Quando a Fórmula 1 alterou drasticamente o regulamento técnico, em 2014, a Mercedes foi quem acertou em cheio. E o conjunto carro e motor híbrido deu a Lewis Hamilton a chance de conquistar o segundo título na carreira
A temporada de 2014 foi, em termos técnicos, a mais importante da década. Afinal, representou a introdução de uma drástica mudança no regulamento dos motores. Saíam os V8 aspirados e entravam os V6 híbridos, que são o padrão da Fórmula 1 até hoje. E a Mercedes foi quem melhor acertou a mão, o que deu a Lewis Hamilton a chance de voltar aos holofotes.
O grande pulo do gato da equipe alemã foi se debruçar sobre essa mudança antes dos outros. Enquanto a Ferrari e Renault – por meio da Red Bull – se digladiavam na luta por títulos, a fabricante prateada se empenhou desde cedo para desenvolver uma unidade de potência eficiente e potente.
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O resultado disso foi o Mercedes-Benz PU106A Hybrid, que, como o regulamento previa, unia o motor turbo ao MGU-K, responsável por reutilizar a energia cinética produzida durante as frenagens (sucessor do KERS); e o MGU-H, que reutiliza a energia do calor produzido pelo motor. Por ser uma tecnologia extremamente complexa, a vantagem conquistada pela Mercedes perdura até os dias atuais.
Em termos aerodinâmicos, o W05 era também uma grande evolução em relação ao seu antecessor. Com linhas belas, sem os excessos dos adversários, e seu bico curto, era certamente o melhor carro do grid, seja em velocidade ou em termos estéticos.
Venceu 16 das 19 corridas daquele ano, sendo amplamente dominante. Conquistou 701 pontos entre os Construtores, garantindo um primeiro título fácil para a equipe.
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