É o que diz Glauco Arbix ao comentar os avanços das pesquisas feitas nos EUA e na Europa, experimentos que atingem também a indústria de baterias

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O futuro da indústria automotiva está no carro elétrico e a respeito disso o professor Glauco Arbix não tem a menor dúvida. A indústria veicular se transforma muito rapidamente e abre novos caminhos para a mobilidade urbana. Com a sempre iminente ameaça representada pelas mudanças climáticas, as agências reguladoras apertam os prazos, com isso pressionando as montadoras e toda a indústria em seu conjunto. A Europa já sinaliza que deverá interromper a fabricação de carros movidos a combustíveis fósseis em 2035, devendo ser seguida no mesmo compasso por EUA e Japão. “Além disso”, diz Arbix, “a pesquisa que foi feita nos últimos anos avançou e modificou características dos veículos elétricos: eles têm uma velocidade maior, aceleram mais rapidamente e são mais econômicos na sua manutenção”, além de possuírem baterias mais leves, poderosas e adaptáveis para veículos mais pesados, como os caminhões.

Ao lado disso, a pesquisa científica sobre as baterias não para de se desenvolver, o que significa que a indústria de recarga também está mudando para melhor, com a instalação nos EUA de novas fábricas de baterias, na busca por modelos de maior rentabilidade. É claro que tudo isso está ligado ao meio ambiente e ao desafio representado pelo descarte de baterias, uma questão para a qual também se buscam soluções. “O que é importante é que essa alteração muda o patamar de emissões no mundo”, conclui o colunista.


Observatório da Inovação
A coluna Observatório da Inovação, com o professor Glauco Arbix, vai ao ar toda segunda-feira às 10h50, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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