Fomos à Suiça dar uma volta com o SUV da Opel que utiliza a tecnologia híbrida do DS7 Crossback E-Tense 4×4 e que chega a Portugal já em março, com o preço de 57 670 euros.

Não é barato, porque falamos de um carro com três motores,
um 1.6 Turbo de injeção direta a gasolina com 200 cv e dois elétricos, um em
cada eixo.

O Grandland mX Hybrid 4 também só está disponível numa única versão de equipamento de topo Ultimate, com navegação 5.0 Intellilink e ecrã tátil de oito polegadas, sistema de alerta de colisão ativo com reconhecimento de peões, programador de velocidade ativo, alerta de cansaço, reconhecimento de sinais de trânsito e muitos outros elementos tecnológicos de topo, mas sem a suspensão pilotada do “primo” da DS.

O motor elétrico dianteiro está acoplado à caixa automática de oito velocidades e debita 110 cv de potência. O motor elétrico traseiro debita 113 cv e assegura a tração integral elétrica sempre que necessário ou quando o condutor assim o definir, selecionando para isso o modo de condução All-Wheel Drive.

Há mais três modos de condução: o Electric, no qual apenas são utilizados os motores elétricos  e se anunciam 59 km de autonomia com a bateria de 13,2 kWh totalmente carregada; o Hybrid, que faz a gestão automática dos três motores de acordo com as condições e estilo de condução, e ainda o modo Sport, que aproveita todos os 300 cv de potência combinada que o carro consegue, para acelerações de zero a 100 km/h em 6,1 segundos e uma velocidade máxima de 235 km/h (135 km/h no modo elétrico).

Durante este primeiro contacto confirmámos a suavidade e
silêncio de funcionamento do grupo propulsor híbrido, que connosco conseguiu
assegurar cerca de 36 km no modo elétrico puro, com temperaturas exteriores
negativas e por isso com aquecimento (elétrico) ligado e bancos aquecidos.

Ultrapassada a autonomia elétrica o motor a gasolina entra
em funcionamento, realizando ele próprio médias que rondam os 7,5 litros aos
cem.

O Grandland X Hybrid 4 tem a bateria de iões de lítio alojada debaixo do banco traseiro, ao lado do depósito de combustível de 43 litros. O facto de ter um motor elétrico no eixo traseiro e um diferencial rouba-lhe a parte inferior da bagageira, que assim fica com 390 litros disponíveis com os bancos na sua posição normal.

Para os primeiros cem quilómetros nos quais conta com 59 km de zero consumo de gasolina, a marca anuncia uma média de 1,4 litros aos cem (32 g/km de CO2).

O carro tem um carregador de bordo monofásico de 3,7 kW, existindo em opção um de 7,4 kW, com o qual se consegue uma recarga total em cerca de duas horas. Com o carregador incluído de série a recarga demora quatro horas. Se for ligado a uma tomada doméstica de 1,8 kW a bateria exige um pouco mais de sete horas para recarregar por completo.

Também é possível, durante a condução, guardar a carga da
bateria para usar mais tarde, selecionando a função e-Save.

O Grandland X também terá disponível uma versão híbrida de tração apenas dianteira, que chega ao mercado nacional em abril. Debita 224 cv e vai custar cerca de 10 mil euros menos que este 4×4.

A Opel está neste momento a definir se a versão 4×2 vai ou
não conseguir encaixar-se na Classe 1 das portagens nacionais.

Saiba mais em https://www.opel.pt/carros/grandland-x/hibrido.html

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