A fabricação dos carros elétricos é complexa, envolve o setor automobilístico e elétrico. Soma-se isso o alto custo das baterias íon-lítio, principais componentes desses veículos e que, apesar de terem ficado mais acessíveis nos últimos anos, ainda encarecem os elétricos em relação aos automóveis convencionais. 

A frota brasileira é composta por carros médios e populares, segmentos em que os automóveis elétricos têm pouca representatividade. Apesar de a economia com combustível justificar o investimento em longo prazo, em geral, a maioria da população brasileira não consegue adquirir um veículo, cujo custo gira em torno de R$ 200 mil, dependendo do modelo. 

A esperança é que as montadoras consigam reduzir o custo com a fabricação e repasse a economia aos consumidores, tornando os carros elétricos mais acessíveis ao público brasileiro. 

Baixo valor de revenda 

Ainda falando do custo-benefício para o consumidor, quem opta por comprar um carro elétrico e pretende vendê-lo anos depois, pode ter o valor inicial mais depreciado do que a revenda de um carro médio ou popular. Isso também é um impeditivo para a aquisição desses automóveis, o que prejudica a eletrificação dos transportes no País. 

Falta de investimento em infraestrutura de recarga 

A infraestrutura para comportar os carros elétricos ainda engatinha no Brasil, principalmente em relação ao carregamento. Os proprietários podem recarregar os carros em casa, mas quando estiverem na rua, dependendo do local, terão dificuldade para encontrar um posto de recarga. 

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