Talvez alguns não conheçam, mas para quem sabe, o nome Oppo no mercado de smartphones é um dos mais destacados e não é por menos.
Da mesma forma que se compreende que os chineses evoluíram o mundo nesse segmento, também essa marca revela que eles aprenderam a cobrar (muito) por isso.
Pertencente ao grupo BBK Electronics, a Oppo é um player de peso no cenário eletrônico e também quer seu quinhão entre os automóveis, assim como Xiaomi , por exemplo.
O fabricante das linhas Realme (que tem preço até acessível aqui) e Oneplus (que custa tanto quanto o mais caro dos iPhones) planeja seu primeiro carro elétrico e autônomo em 2023. Chinesa, no entanto, a Oppo pode não estrear em casa.
Fontes sugerem que a Oppo pretende estrear seu primeiro automóvel na Índia daqui a dois anos. Esse é um movimento incomum, quando se fala em um fabricante de origem chinesa.
Comenta-se que as duas marcas de celulares e tablets, citadas acima, estariam envolvidas.
O projeto é tido como real e em estágio avançado de desenvolvimento, com a programação envolvendo ainda o desenvolvimento de scooters elétricas, especialmente de olho no mercado indiano.
Esperado para o fim de 2023 ou início de 2024, o carro autônomo da Oppo coincidirá com os modelos propostos pela Xiaomi. Não se sabe quantos modelos serão lançados e nem em que segmentos atuará.
Contudo, se a Oppo seguir a lógica de sua atuação no mercado de smartphone, poderia mesmo dispor até de duas linhas de produtos. Uma mais popular com a marca Realme e outra premium com a Oneplus.
Se nivelarmos pelos preços cobrados nos produtos dela por aqui, realmente seria de se esperar carros da Realme custando abaixo de 200.000 yuans para receber incentivos.
Na Oneplus, os produtos começariam abaixo de 300.000 yuans com benefícios fiscais, para pegar players como Xpeng P7 e IM L7, por exemplo.
Por ora, o que os chineses poderão ver nos carros é o Oppo Carlink, uma plataforma de projeção de smartphone para rivalizar com Android Auto e CarPlay a partir de 2022.
Smartwatch e chaves digitais serão integradas a 15 milhões de carros na China, por meio de 70 parcerias locais.
Parece que um dos celulares mais caros que existem poderá em breve transportar também pessoas e sem essas precisarem assumir o volante o tempo todo…
[Fonte: Tecmundo]
