domingo, outubro 13, 2024
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Carros Elétricos ou Híbridos: Pesquisa revela preferência dos brasileiros por tecnologias sustentáveis

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Carros autônomos e elétricos não são tão populares no Brasil, de acordo com uma pesquisa realizada pela Data OLX Autos. Os resultados da pesquisa, intitulada “Tendências do Consumidor – Mobilidade Urbana 2023”, foram divulgados recentemente e revelaram que apenas 28% dos entrevistados consideram os carros autônomos algo inovador ou bom. Além disso, duas em cada dez pessoas afirmaram desconfiar da tecnologia e acreditam que ela precisa passar por mais testes antes de ser disponibilizada em carros de passeio.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre os itens mais importantes em um carro. Os resultados mostraram que boa visibilidade noturna, assistente de estacionamento, atualizações de manutenção e saúde do carro, chamada de emergência em caso de acidente e baixa emissão de CO₂ foram considerados mais relevantes do que recursos tecnológicos como 5G, WiFi, retrovisores virtuais e central multimídia com recursos de entretenimento. O item considerado menos importante pelos entrevistados foi a autonomia com projeção robotizada.

Uma possível explicação para essa preferência é que muitos brasileiros entrevistados consideram essas tecnologias fora de sua realidade, pois a infraestrutura necessária para sua implementação ainda não está disponível em muitas regiões do país, além de a população não se sentir preparada para esses avanços tecnológicos.

No que diz respeito aos carros elétricos e híbridos, a maioria dos entrevistados (34%) afirmou não ter interesse em adquirir um modelo desse tipo. Apenas 5% dos potenciais compradores mostraram interesse em carros elétricos, enquanto 20% preferem os modelos híbridos. No entanto, quando se trata de GNV (Gás Natural Veicular), cerca de três em cada dez pessoas considerariam instalar um kit para economizar combustível. Os principais interessados são pessoas que não possuem carros, mulheres e indivíduos das classes D e E.

Apesar da falta de interesse em carros elétricos e híbridos, a BYD ainda lidera o mercado de carros elétricos no Brasil, com seu modelo Dolphin sendo o mais vendido no segmento dos carros totalmente elétricos.

É importante ressaltar que as preferências e interesses dos consumidores podem mudar ao longo do tempo, à medida que a tecnologia evolui e se torna mais acessível. O mercado brasileiro ainda está se adaptando a essas novas opções de mobilidade e, com o tempo, é possível que a demanda por carros autônomos e elétricos aumente.

E você, compraria um carro elétrico ou híbrido? Deixe sua opinião nos comentários.

Fonte: Eltrico ou hbrido? Pesquisa mostra quais as tecnologias mais visadas em carros pelos brasileiros

Sugira 1 titulo de artigo sobre Stellantis anuncia parceria com chinesa para lançar carro elétrico mais barato do mundo.otimizado para SEO

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A Stellantis, gigante do setor automotivo, está planejando lançar o carro elétrico mais barato da Europa em 2024 em parceria com a empresa chinesa Leapmotor. A Stellantis é conhecida por suas 16 marcas, incluindo Fiat, Jeep e Dodge, e agora busca tornar os carros elétricos mais acessíveis e disponíveis para um número maior de pessoas.

Após um investimento de US$ 1,6 bilhão, a Stellantis terá uma participação acionária de 20% na empresa controladora da Leapmotor. As duas empresas criarão uma joint venture para exportar os carros elétricos da fabricante chinesa para outras partes do mundo. A nova empresa, chamada Leapmotor International, será incorporada na Holanda e o primeiro mercado a receber os veículos elétricos chineses será a Europa. Outros mercados também estão programados para receber os carros no futuro.

Os Estados Unidos, que estão ansiosos por carros elétricos baratos e avançados em termos tecnológicos, poderão finalmente ter essa opção graças ao investimento bilionário da Stellantis. Entretanto, é preciso esperar para ver como os carros da Leapmotor se sairão no Velho Continente, onde já existem modelos elétricos de baixo custo disponíveis por menos de US$ 25 mil.

A Citroën, marca pertencente à Stellantis, recentemente revelou o novo e-C3 produzido na Europa, que tem um preço inicial de US$ 24.500. Além disso, o Dacia Spring, produzido na China pela rival Renault, também é um carro elétrico barato, com preço a partir de US$ 24 mil. Portanto, será interessante ver como a Stellantis definirá o preço de seu carro elétrico popular importado para a Europa.

O modelo mais barato produzido pela Leapmotor, chamado de T03, tem um preço inicial de aproximadamente R$ 54.500 na China. A empresa chinesa também produz outros modelos mais caros, como o sedan C01 e o SUV C11, além de versões de autonomia estendida. Ainda não está claro como a Stellantis irá comercializar esses carros chineses na Europa, considerando que a Leapmotor tem focado no mercado de médio a alto padrão em seu país de origem.

O primeiro lote de carros elétricos exportados pela joint venture chegará aos mercados europeus em 2024. A meta da empresa é alcançar 500 mil vendas nos mercados externos até 2030, o que inclui o Brasil, além de 1 milhão de carros adicionais anuais na China a longo prazo.

Natalie Knight, CFO da Stellantis, afirmou que a nova marca tem como foco os consumidores preocupados com os custos, mas que desejam a melhor tecnologia em seus veículos. Os carros da Leapmotor possuem capacidade de receber atualizações over-the-air (OTA) e contam com uma arquitetura elétrica e eletrônica de propriedade da empresa.

Embora a Leapmotor esteja atualmente concentrada nos carros elétricos de médio a alto padrão, a empresa planeja cobrir os setores A e E nos próximos três anos. Isso indica que a parceria com a Stellantis pode contribuir para a entrada da Leapmotor no mercado de carros elétricos populares.

Em resumo, a parceria entre Stellantis e Leapmotor busca lançar o carro elétrico mais barato da Europa em 2024. Com um investimento bilionário, a Stellantis terá uma participação acionária na controladora da Leapmotor e as duas empresas criarão uma joint venture para exportar os veículos elétricos chineses para outros mercados. A entrada desses carros elétricos populares pode trazer mais opções acessíveis para os consumidores europeus e norte-americanos interessados em veículos elétricos.

Fonte: Stellantis anuncia parceria com chinesa para lançar carro elétrico mais barato do mundo

“SUVs Híbridos: Conheça as Vantagens Econômicas e Sustentáveis dessa Tecnologia” – Jornal do Carro – Estadão

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SUVs híbridos: economia e sustentabilidade ao seu alcance

Nos últimos anos, temos visto uma crescente preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade. Os problemas relacionados à poluição e ao aquecimento global têm levado as pessoas a buscar soluções mais eco-friendly em diversos setores, inclusive na indústria automotiva. É nesse contexto que surgem os SUVs híbridos, uma alternativa prática, econômica e sustentável para os amantes dos utilitários esportivos.

Os SUVs híbridos são veículos que combinam um motor de combustão interna tradicional com um motor elétrico. Esse sistema híbrido permite que o veículo funcione tanto utilizando o motor a combustão quanto o motor elétrico, proporcionando uma maior eficiência energética e reduzindo as emissões de gases poluentes.

Uma das principais vantagens dos SUVs híbridos é a economia de combustível. Por utilizarem a energia elétrica nos momentos de menor demanda de potência, esses veículos consomem menos combustível em relação aos modelos convencionais. Além disso, o sistema de regeneração de energia, presente nos SUVs híbridos, permite que a energia cinética gerada durante a frenagem seja convertida em eletricidade e armazenada na bateria, reduzindo ainda mais o consumo de combustível.

Outra vantagem dos SUVs híbridos é a redução das emissões de gases do efeito estufa. Ao utilizar o motor elétrico, que não emite gases poluentes, durante determinadas situações de condução, como em velocidades constantes ou em trânsito urbano, os SUVs híbridos contribuem para a redução da poluição atmosférica e dos gases responsáveis pelo aquecimento global. Essa redução na emissão de gases poluentes é especialmente importante nos grandes centros urbanos, onde a poluição é um problema grave para a saúde da população.

Além dos benefícios ambientais, os SUVs híbridos também oferecem vantagens econômicas. Com o aumento dos preços dos combustíveis, ter um veículo que consome menos e tem uma maior autonomia é uma vantagem significativa. Além disso, muitos países e cidades ao redor do mundo oferecem incentivos fiscais e benefícios, como isenção de impostos e descontos na compra, para quem adquire veículos híbridos, o que contribui para a redução dos custos de propriedade desses veículos.

Um dos modelos mais conhecidos de SUV híbrido no mercado é o Toyota RAV4 Hybrid. Esse veículo tem se destacado não só pela economia de combustível e redução na emissão de gases poluentes, mas também pelo seu desempenho e conforto. Com um motor 2.5 litros a gasolina e um motor elétrico, o RAV4 Hybrid entrega uma potência de 219 cavalos e conta com tração nas quatro rodas. Além disso, o veículo possui uma bateria de íons de lítio, que garante uma alta durabilidade e uma maior autonomia em modo elétrico.

Os SUVs híbridos representam uma alternativa viável e sustentável para aqueles que desejam ter um veículo espaçoso, confortável e seguro, sem abrir mão da economia e da preocupação com o meio ambiente. Com sua tecnologia avançada e cada vez mais acessível, esses veículos estão se tornando uma opção cada vez mais popular entre os consumidores.

É importante ressaltar que os SUVs híbridos ainda são mais caros do que os modelos convencionais, devido aos custos de produção e à tecnologia embarcada. No entanto, com o avanço da tecnologia e a popularização desses veículos, espera-se que os preços se tornem mais competitivos nos próximos anos.

Em um momento em que a preservação do meio ambiente é uma preocupação global, os SUVs híbridos se destacam como uma opção sustentável e econômica para o transporte individual. Com a combinação de um motor de combustão interna e um motor elétrico, esses veículos oferecem uma maior eficiência energética, redução das emissões de poluentes e economia de combustível. Se você está pensando em adquirir um SUV, considere os modelos híbridos e faça a sua parte para um futuro mais sustentável.

Fonte: SUVs híbridos: economia e sustentabilidade ao seu alcance – Jornal do Carro – Estadão

“Acidente no São Simão: Feridos em colisão deixam Criciúma em alerta em matéria de segurança”

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Acidente com carros em Criciúma deixa uma pessoa gravemente ferida

Infelizmente, acidentes de trânsito são eventos corriqueiros em todo o mundo. Mesmo com toda a tecnologia e medidas de segurança, colisões entre veículos ainda acontecem com frequência, deixando muitas vezes pessoas feridas ou até mesmo mortas.

Nesta quarta-feira (14), uma colisão frontal entre dois carros foi registrada no bairro São Simão, em Criciúma. De acordo com informações, o acidente envolveu um Toyota Corolla e um Renault Clio, ocorrendo por volta das 8h na Rodovia Maximiliano Gaidzinski.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, uma pessoa ficou gravemente ferida e outras duas tiveram ferimentos leves. O motorista do Corolla, um homem, foi atendido consciente e orientado, porém apresentando dores generalizadas no tórax. Já a passageira do mesmo veículo, com 36 anos de idade, apresentou dores na região abdominal e na cintura. Ambos foram encaminhados para o Hospital São José.

O motorista do Renault Clio, que estava preso pelo cinto de segurança e apresentava maior gravidade, foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e posteriormente pelo Serviço Aeromédico do Sul (Sarasul).

A via chegou a ser interditada para a realização do atendimento às vítimas, mas logo em seguida foi liberada para o trânsito. Durante o acidente, a guarnição dos bombeiros também realizou a desconexão da bateria do carro, e a retirada do fusível das baterias do sistema híbrido.

Após a retirada dos veículos, foi realizada a limpeza e colocação de cimento nos locais onde havia óleo na pista para evitar novos acidentes. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) também foi acionada.

Infelizmente, acidentes como esse são bastante comuns em rodovias, e costumam deixar marcas profundas tanto nas vítimas quanto nas famílias envolvidas. A segurança no trânsito é imprescindível, e deve ser sempre uma prioridade para todos. É importante que os motoristas estejam sempre atentos às regras de trânsito, respeitem a sinalização e, principalmente, dirijam sempre com prudência e responsabilidade.

Fonte: Criciúma: três pessoas ficam feridas após colisão no bairro São Simão – Segurança

“Fiat 500e: O charmoso carro elétrico em estilo vintage por apenas R$50 mil”

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Fiat Topolino: o clássico italiano volta à cena em versão elétrica

A Fiat está de volta com um clássico da marca, o Topolino. Nesta nova versão, a marca aposta na eletrificação e em um visual repaginado para um dos seus modelos mais icônicos. O lançamento, no entanto, está disponível apenas no mercado europeu, ainda sem confirmação de chegar ao Brasil.

O Topolino é considerado um dos modelos mais charmosos da Fiat, com um design retrô que remete aos anos 50. A nova versão mantém essa característica, com faróis redondos, rodas pequenas e uma carroceria suavemente contornada. Para reforçar o visual nostálgico, o teto é revestido de lona, assim como nos modelos antigos.

O modelo não possui portas, e sua cabine comporta confortavelmente duas pessoas. Para entrar no carro, o motorista e o passageiro precisam passar pela abertura lateral, envolta por cordas, substitutas das tradicionais maçanetas.

Apesar de não haver informações oficiais sobre o motor da nova versão, alguns especialistas apontam que o Topolino elétrico pode ter a mesma potência de 8 cv do Citroën Ami, modelo francês que serviu de inspiração para a Fiat. A bateria utilizada no Topolino tem capacidade de apenas 5,5 kW, e sua autonomia é estimada em 70 km. A velocidade máxima atinge cerca de 45 km/h.

O preço do Topolino na Europa é de até 8,9 mil €, o que equivale a cerca de R$ 49 mil na conversão para a moeda brasileira.

A releitura da Fiat promete ser uma opção inovadora no segmento de carros elétricos, especialmente por sua estética retrô e sua versatilidade, que permite que pessoas a partir dos 14 anos possam conduzir o veículo.

No Brasil, a Fiat tem investido em outros modelos eletrificados, como o Fiat 500e e o Fiat Mobi elétrico, ainda em fase de testes em algumas cidades do país. A empresa tem se mostrado atenta às novas tendências do mercado, com foco em mobilidade elétrica e sustentabilidade.

A eletrificação é uma aposta de muitas montadoras, que buscam oferecer soluções mais eficientes e menos poluentes para seus consumidores. Com o Topolino, a Fiat reforça seu compromisso com a inovação e com a preservação do meio ambiente. Resta agora esperar para ver se o modelo será lançado no Brasil, para os amantes de carros clássicos e elétricos.

Fonte: Um charme! Fiat lança carro elétrico em design vintage por R$ 50 mil

“Chery Tiggo 8 Pro: O novo SUV híbrido que une economia e sustentabilidade com até 100 km/l”

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A montadora chinesa Chery Automobile acaba de anunciar seu novo modelo de carro híbrido, o Jetour Traveler. Com a proposta de baixo consumo de gasolina, chegando a fazer 100 km/l, e inspirado no visual quadrado do clássico Land Rover Defender, o novo SUV da marca promete conquistar o mercado.

Apresentando uma carroceria em formato de “caixote”, o Jetour Traveler tem medidas que ainda não foram reveladas oficialmente, mas especula-se que sejam parecidas com as do Toyota SW4, com cerca de 4,80 m de comprimento e 2,80 m de entre-eixos. Na China, ele será comercializado em versões de cinco e sete lugares e deverá apresentar um grande espaço interno para os ocupantes.

Na parte interna, a cabine traz um design refinado, com destaque para o volante octogonal e uma série de tecnologias, como painéis e multimídias de alta definição, carregador de celular por indução e alavanca de câmbio do tipo joystick.

Quanto ao motor, o modelo será comercializado nas opções de 2.0, 1.6 e 1.5 turbo, sendo que o último será híbrido plug-in, com o auxílio de um ou dois motores elétricos, com capacidade de 150 cv e 200 cv, respectivamente.

A Chery Automobile é uma das referências na venda de carros elétricos no Brasil e a chegada do Jetour Traveler promete aumentar a presença da marca no mercado nacional. Ainda não há uma previsão de quando o carro será lançado por aqui, mas, estima-se que os valores variem entre R$100.000,00 e R$150.000,00 reais.

Apesar de ainda não ter sido lançado no Brasil, o Jetour Traveler já chama a atenção por seu design e tecnologia. Com um visual inovador, é um carro que promete aliar eficiência energética e conforto para os ocupantes. Fique atento para saber mais informações sobre o lançamento do carro no país.

Fonte: Chery apresenta novo SUV híbrido que faz até 100 km/l

“Como a GWM está revolucionando o mercado automotivo em Criciúma com investimento milionário”

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A Great Wall Motors (GWM), fabricante de carros chinesa, está prestes a inaugurar uma das primeiras concessionárias do estado de Santa Catarina, localizada na avenida Centenário em Criciúma. O investimento para a construção da loja alcança os R$ 50 milhões e irá gerar cinco vagas de emprego, além de colaboradores terceirizados.

O objetivo da GWM é ter uma cobertura de 100% no país, com 28 grupos de concessionárias que cobrem todos os estados da federação. Oswaldo Ramos, CEO da GWM no Brasil, destacou que em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a empresa deve iniciar a produção nacional a partir do próximo ano.

Os primeiros veículos híbridos que chegaram ao Brasil tinham como foco apenas a redução do consumo de combustível, o que não era suficiente para atender à demanda do mercado. Mas, conforme Ramos, os veículos híbridos da GWM têm alto desempenho e reduzem o consumo de combustível em até 50%.

Além disso, a empresa está investindo na produção de uma SUV no país para reduzir os custos de importação. Já sobre os carros totalmente elétricos, a GWM entende que ainda será necessário aguardar pela infraestrutura necessária para a recarga dos veículos, mas a empresa está monitorando o mercado para se adaptar a essa tendência no futuro.

Há três motivos para trocar um carro convencional por um híbrido, segundo Ramos. O primeiro é a redução de consumo de combustível na base de 50%, o que consequentemente reduz a emissão de poluentes. Em segundo lugar, o motor elétrico apresenta uma vantagem enorme em relação à gasolina, que é a disponibilidade de torque imediato. E por fim, os veículos híbridos têm alto desempenho e podem ser uma opção economicamente viável para os consumidores.

A chegada da GWM ao mercado brasileiro traz uma opção a mais de compra de veículos híbridos, fomentando a concorrência e trazendo mais opções de qualidade para os consumidores. Com a produção nacional, a expectativa é que haja uma redução nos custos dos veículos, tornando os carros híbridos cada vez mais acessíveis.

Fonte: Com investimento milionário, GWM chega a Criciúma

“Carro híbrido flex: a opção mais limpa do mercado automotivo”

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Os biocombustíveis são uma alternativa sustentável viável aos carros elétricos, de acordo com uma pesquisa recente liderada pelo pesquisador Marcelo Gauto e publicada na revista científica Energy for Sustainable Development. A pesquisa levou em conta a matriz energética brasileira e as emissões de diferentes tipos de energia, desde a fabricação dos veículos até a produção, distribuição e queima de combustíveis como gasolina pura, etanol, biometano ou eletricidade.

Embora os carros elétricos sejam frequentemente considerados a solução mais ecológica para a indústria automotiva, a pesquisa aponta que eles ainda têm questões de sustentabilidade a responder a longo prazo, como a disponibilidade suficiente de lítio, cobalto, níquel, terras raras, cobre e outros metais para a produção de baterias, cabos e motores elétricos. Além disso, a eletricidade para abastecer esses veículos ainda pode vir de usinas térmicas que queimam combustíveis fósseis como carvão, diesel ou gás.

Por outro lado, os biocombustíveis já provaram suas vantagens ambientais sustentáveis hoje e no futuro em diversos estudos. Os carros híbridos flex, produzidos no Brasil pela Toyota, combinam um sistema de propulsão híbrido convencional ou pleno com bateria pequena recarregável só pela rotação do motor flexível etanol-gasolina. Eles já demonstraram benefícios na redução de emissões, como mostra a pesquisa liderada por Gauto.

De acordo com os números da pesquisa, levando em conta todo o ciclo de vida da produção do veículo ao seu uso, um carro rodando com gasolina pura emite 269,3 gramas de CO2 equivalente por quilômetro (gCO2e/km), enquanto o mesmo veículo a combustão com etanol E100 emite menos da metade, 120,9 gCO2e/km, ou três vezes menos, 73,6 gCO2e/km, com gás biometano. Um híbrido HEV, que se autocarrega só com o motor a combustão, é a combinação mais sustentável e emite ainda menos quando usa só biocombustíveis: 77,5 gCO2e/km com E100 e 59,5 gCO2e/km com biometano – este foi o melhor resultado do estudo.

Os híbridos plug-in, recarregáveis na tomada, perdem parte da vantagem porque usam mais a propulsão elétrica e precisam de baterias maiores, que emitem mais CO2 na produção: com E100, um PHEV emite 91,4 gCO2e/km e com biometano 85,8 gCO2e/km. Ainda assim, esses são números melhores do que um carro a combustão com etanol, mas piores do que motores alimentados por biometano. Já um BEV, 100% elétrico a bateria, emite 104,8 gCO2e/km quando alimentado pela matriz energética brasileira, mais de 80% dela renovável. Ainda assim, o resultado é pior do que qualquer híbrido combinado com etanol ou biometano, ou mesmo um veículo a combustão abastecido só com biometano.

A pesquisa realizada na Unicamp mostra que os biocombustíveis são uma opção mais sustentável e viável para a indústria automotiva, ao contrário do que se acreditava anteriormente. Embora os carros elétricos possam ser eficazes em alguns países, a disponibilidade de biocombustíveis é um elemento importante a ser considerado para a transição para uma economia sustentável em outros países.

Fonte: Carro híbrido flex ganha por muito do elétrico em emissões de poluentes

“Novo Fusca elétrico: Conheça o modelo icônico que entrou na era da sustentabilidade”

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A Volkswagen (VW) acaba de anunciar uma parceria com o estúdio de animação responsável pela produção da série infantil Miraculous, que tem grande sucesso entre as crianças brasileiras. Em uma ação de marketing, os modelos elétricos da VW serão os carros de cada um dos personagens principais do filme, que deve ser lançado ainda em 2021.

Entre os modelos que aparecem na animação está um Fusca elétrico conceitual, que será o veículo da protagonista, a Ladybug. Já o modelo ID.4 customizado será conduzido pelo personagem Cat Noir, enquanto o estilista Gabriel Agreste dirigirá um VW ID.Vizzon, um modelo elétrico de luxo. A icônica Kombi elétrica, o ID.Buzz, também estará presente, sendo usado como carro de entrega do personagem Tom.

O Fusca elétrico conceitual se junta ao ID.Buzz como um possível modelo que pode ser lançado pela montadora alemã no futuro. Embora não haja informações oficiais sobre o lançamento de um novo Fusca, a VW já confirmou que lançará 10 carros elétricos até 2026, então seria uma surpresa agradável se esse carro finalmente se tornasse uma realidade.

Além disso, a VW tem trabalhado em uma estratégia de marketing agressiva nos últimos anos, fazendo parcerias com grandes marcas, como a Marvel e agora a animação Miraculous. A empresa espera assim alcançar um público mais jovem e moderno, aumentando seu alcance para além do segmento mais tradicional de compradores de carros.

Embora a inclusão de modelos elétricos na animação possa parecer uma jogada de marketing, é importante lembrar que a indústria automotiva está se movendo rapidamente em direção aos carros elétricos e à mobilidade sustentável. Todos os modelos apresentados na animação são elétricos, o que reflete a tendência global de uma maior adoção de veículos com tecnologia limpa.

Assim, a VW mostra-se como uma marca que está levando a sério as mudanças em curso no setor automotivo global e está investindo em tecnologia avançada e estratégias agressivas de marketing para manter-se relevante e competitiva em um mercado cada vez mais diversificado e exigente. Resta agora esperar que a empresa cumpra suas promessas e traga para o mercado modelos elétricos de sucesso, como o Fusca elétrico conceitual apresentado na animação.

Fonte: Novo Fusca elétrico surge em pôster de animação da Netflix

“Ferrari quebra jejum de 58 anos e volta a vencer em Le Mans: Saiba como a equipe conseguiu alcançar o topo novamente”

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Escreva um artigo baseado no deu certo  a mudança no regulamento que inventou os hypercars no endurance atingiu seu objetivo neste ultimo final de semana  durante a 24 horas de le mans  e claro que nao estou dizendo que o objetivo do regulamento era fazer a ferrari ganhar alguma coisa  mas trazer competitividade a principal categoria de le mans  desde 2017  quando somente porsche e toyota sobraram no grid da antiga lmp1  os resultados começaram a ficar previsiveis e a competitividade despencou  naquele primeiro ano  por exemplo  houve a possibilidade real de um carro da lmp2 vencer a prova — o oreca gibson da jackie chan dc racing  que terminou a apenas uma volta do porsche 919 da lmp1  le mans ficou a um incidente simples de ser vencida por um carro de categoria inferior  depois disso  quando a porsche abandonou a categoria  restou apenas a toda poderosa toyota contra equipes menores  independentes  sempre correndo com carros da lmp2 modificados para lmp1  com desempenho superior  a toyota so precisou ser cautelosa para garantir uma sequencia de cinco vitorias entre 2018 e 2022    mas    a chegada dos novos hypercars e a unificaçao com o regulamento da imsa trouxe uma onda de fabricantes para o grid de 2023 — e teremos ainda mais em 2024  com a entrada da bmw  da lamborghini e da alpine na categoria  a pandemia — sempre ela — atrapalhou o cronograma das equipes e  por isso  2023 foi a primeira ediçao com todas as  novatas   caso da ferrari  cadillac  porsche e peugeot   apesar das novidades  a toyota  claro  era a favorita  afinal  ela venceu as cinco ediçoes anteriores  correndo contra rivais mais fracos  e verdade  mas ela tambem havia vencido as tres primeiras etapas do mundial contra ferrari  cadillac  porsche e peugeot  e embora todas estas ja tenham vencido provas de 24 horas relevantes  a toyota era a unica a ter feito isso ha menos de cinco anos e com um hipercarro de le mans  lmh    alem da toyota  a porsche tambem era a favorita  mesmo depois de cinco anos  foi assim em 2014 — eles voltaram depois de mais de 10 anos fora de le mans e venceram de cara  se existe uma fabricante que sabe como ganhar le mans  esta fabricante e a porsche   a peugeot  apesar das piadas do publico brasileiro sobre a confiabilidade dos carros  nao ficava muito atras no favoritismo  eles foram a primeira equipe a quebrar a hegemonia da audi em le mans  a outra foi a propria porsche  e aquela altura ja haviam vencido em 1992 e 1993 com o lendario 905   a cadillac e a ferrari  por outro lado  eram imprevisiveis  a cadillac dominou daytona entre 2017 e 2020  mas desde entao perdeu o reinado para a honda/acura  alem disso  ela nunca teve sorte nas poucas vezes em que foi a le mans  ja a ferrari    bem     o que dizer   ela nao vencia uma ediçao de le mans desde 1965  no ano anterior a sequencia de quatro vitorias que colocaram a ford no topo do mundo na epoca — um feito tao impressionante que se tornou o melhor filme de automobilismo de todos os tempos  especialmente se voce interpreta lo do jeito certo  como se nao bastasse  a a scuderia vai mal na formula 1  com erros em serie que ja tiraram do serio ate o introvertido e paciente charles leclerc  qual a possibilidade de eles  de repente  vencerem le mans logo de cara   [caption id= attachment_343435  align= aligncenter  width= 695 ] a ultima ferrari que havia vencido as 24 horas de le mans antes da 499p[/caption]  bem    e importante observar melhor o contexto do negocio  primeiro  a investida em le mans nao foi executada pela scuderia ferrari como conhecemos  e sim por seu braço do endurance af corse  a equipe representante da ferrari  nao pense que isso diminui o feito — em 1965 tambem nao foi a scuderia ferrari quem venceu  mas a north american racing team  a lendaria nart de luigi chinetti  a af corse ja conquistou quatro vitorias de classe em le mans na gte pro e uma outra vez na gte am  considerando o know how da turma de amato ferrari  o af da equipe  sem relaçao com enzo e sua familia  e o momento da scuderia na f1  evidentemente foi a melhor decisao colocar a 499p sob seus cuidados     como mencionei anteriormente  a toyota venceu as tres primeiras etapas do mundial  mas adivinhe quem estava ao lado deles no podio em todas estas tres etapas  sim  a ferrari/af corse  na estreia da temporada  em sebring  a toyota fez uma dobradinha  mas a ferrari pegou o ultimo degrau  depois  em portimao  a ferrari terminou em segundo  a frente da porsche  em spa vimos outra dobradinha da toyota  mas a ferrari  novamente  se meteu na beirada do podio e beliscou seus pontos   em le mans os italianos começaram na frente  fizeram os dois melhores tempos na classificaçao e largaram na frente  mas    como dizem por ai  para terminar em primeiro  primeiro voce tem que terminar     a corrida o desempenho equilibrado dos lmh somado as chuvas durante a corrida tornaram esta uma das ediçoes mais agitadas e imprevisiveis dos ultimos tempos  toyota  ferrari  peugeot e porsche lideraram a prova e todos os competidores da classe tiveram incidentes durante a corrida   as duas ferrari mantiveram a liderança apos a largada  enquanto o porsche 75 de felipe nasr se envolveu em um acidente com o toyota 8 de sebastien buemi  apesar da pancada  o frances conseguiu recuperar o tempo e passou a perseguir as ferrari  chegando a ultrapassar a segunda colocada  51  para disputar a liderança com nicklas nielsen na ferrari 50  foi quando o safety car entrou em cena para se limpar a bagunça causada por um acidente da cadillac na chicane daytona  ah    a ironia      na relargada o clima continuou intensamente quente entre as duas ferrari e o toyota 7 que permitiu que o restante dos lmh se aproximassem dos ponteiros  as ferrari acabaram passando o toyota  que tambem acabou ultrapassado pelo porsche 75 de nasr  por volta da terceira hora  dois acidentes com carros da lmp2 bagunçaram a pista novamente e  apesar da bandeira amarela  quando a começou a cair sobre o circuito  o safety car foi acionado mais uma vez  a medida em que a chuva abrandou  as equipes entraram para trocar os pneus e o peugeot 9×8 94 de gustavo menezes assumiu a ponta  apresentando melhor desempenho sob o frio do inicio da noite francesa ja na quarta hora da prova     pouco depois da relargada  o porsche 38 passou menezes para assumir a liderança e    bater nas curvas porsche  ah    a ironia mais uma vez   depoiscom o circuito todo sob bandeira amarela  a chuva voltou a cair em le mans e os carros entraram novamente para trocar os pneus  o peugeot 94 acabou ultrapassado pela ferrari 51  que recuperou a dianteira depois de quase cinco horas de prova  em terceiro  vinha o toyota 7  ainda no inicio da noite  o porsche 75 teve problemas mecanicos na tertre rouge e abandonou a corrida     parecia haver alguma maldiçao sobre os lideres parciais durante a prova  pier guidi  ao volante da ferrari 51 tambem rodou na liderança e  apesar de nao ter danificado o carro  ele acabou perdendo a posiçao para o toyota 7 que vinha logo atras  ao assumir a ponta  o toyota 7 — adivinhem so    — entrou de gaiato em um engavetamento  uma ferrari 488 da gte am tocou o toyota 7  que tocou o graff de giedo van der garde  lmp2      nessa bagunça  o alpine 35 acabou batendo no toyota 7 que foi extensamente danificado  abandonando a prova  com o acidente  o peugeot 94 assumiu a dianteira de novo  e o safety car foi acionado pela terceira vez  na relargada  o toyota 8 deu o bote no peugeot 94  que tambem acabou ultrapassado pela ferrari 51   pouco depois  menezes perdeu o controle do peugeot e bateu nas barreiras de proteçao  apesar de conseguir levar o carro ate os boxes  nao havia mais chance de brigar pela vitoria — ele terminou a prova 30 voltas atras dos lideres   a medida em que a madrugada avançava  estava claro que a briga pela vitoria ficaria entre a ferrari 51 e o toyota 8  uma vez que a ferrari 50 e o porsche 5 perderam tempo demais em reparos nos boxes  o toyota mantinha a liderança  mas com a ferrari em sua cola  ao entrar para troca de pneus  o toyota perdeu a liderança para a ferrari  que amanheceu na dianteira     por volta da 18ª hora de corrida e que o negocio ficou quente de verdade  ferrari e toyota entraram juntos nos boxes  mas a ferrari  pra variar     teve problemas ao parar o carro e o toyota com buemi saiu na frente para recuperar a posiçao  pier guidi  na ferrari conseguiu alcança lo e  na entrada da chicane michelin  passou o frances  enquanto isso  o cadillac numero 2 se mantinha em uma surpreendente terceira posiçao     ja durante a manha buemi entregou a direçao a ryo hirakawa  enquanto pier guidi entregou o carro a antonio giovinazzi  precisando manter se proximo a ferrari  hirakawa apertou o ritmo e  sob pressao  acabou rodando e saindo da pista  danificando o carro  os reparos fizeram o toyota ficar tres minutos atras da ferrari  mas    a corrida so acaba quando termina  como ja diz a sabedoria popular     tanto que  na ultima troca de pilotos  o pessoal da af corse novamente se atrapalhou e assustou a torcida  apesar da demora  a ferrari 51 conseguiu voltar na dianteira para receber a bandeira quadriculada pela primeira vez em 58 anos  a toyota acabou diminuindo a diferença de tres minutos para 1 21 8  enquanto o cadillac numero 2 cruzou a linha de chegada com uma volta de diferença  ao lado do cadillac numero 3  +2 voltas  e do 311  +18 voltas           o carro para as 24 horas de le mans  o automobile club de l ouest adicionou lastros aos lmh  uma medida que surpreendeu as equipes pois havia um compromisso publico de nao se mexer no balanço de performance  bop  nas quatro primeiras corridas do mundial de endurance  wec   com isso  as ferrari usaram lastros de 27 kg  enquanto os toyota tiveram o peso aumentado em 37 kg  os porsche em 11 kg e os cadillac em 3 kg a fim de equilibrar o desempenho dos carros     a toyota foi a equipe que se mostrou mais incomodada durante os treinos e a classificaçao  nas entrevistas  os pilotos declararam que precisaram  trabalhar muito para alcançar ferrari e porsche  e que as duas equipes tinham  muita velocidade   o desempenho dos toyota durante a prova e a troca de lideres  contudo  mostrou que o bop foi acertado pois trouxe o desejado equilibrio proposto pelo nome  sabe se la por que  balance of performance  foi traduzido como  balanço de performance  e nao  equilibrio de desempenho       quanto aos aspectos tecnicos dos carros  a ferrari 499p usa um motor v6 surpreendentemente mundano  como o regulamento dos hypercars visa reduzir o orçamento para tornar a categoria mais atraente as fabricantes  a potencia e limitada a 500 kw  670 cv   a ferrari usou como base para o powertrain hibrido do seu prototipo  o motor f163  que e o v6 de 120 graus e tres litros usado na ferrari 296 gtb/gts — sim  um motor de rua     a diferença aqui e que ele foi modificado para o uso em le mans  claro  e tambem para se tornar um componente estrutural do carro  em vez de ser instalado em um subchassi  como nas 296  o sistema eletrico  contudo  e completamente diferente  pois a 499p e o primeiro carro de corrida da ferrari a usar traçao nas quatro rodas  visto que as rodas dianteiras sao movidas tambem por um motor eletrico que  nas frenagens  atua como gerador/recuperador de energia  e e capaz de fornecer ate 272 cv acima de 120 km/h— seguindo o regulamento dos lmh Deu certo. A mudança no regulamento que inventou os Hypercars no endurance atingiu seu objetivo neste último final de semana, durante a 24 Horas de Le Mans. É claro que não estou dizendo que o objetivo do regulamento era fazer a Ferrari ganhar alguma coisa, mas trazer competitividade à principal categoria de Le Mans. Desde 2017, quando somente Porsche e Toyota sobraram no grid da antiga LMP1, os resultados começaram a ficar previsíveis e a competitividade despencou. Naquele primeiro ano, por exemplo, houve a possibilidade real de um carro da LMP2 vencer a prova — o Oreca-Gibson da Jackie Chan DC Racing, que terminou a apenas uma volta do Porsche 919 da LMP1. Le Mans ficou a um incidente simples de ser vencida por um carro de categoria inferior. Depois disso, quando a Porsche abandonou a categoria, restou apenas a toda-poderosa Toyota contra equipes menores, independentes, sempre correndo com carros da LMP2 modificados para LMP1. Com desempenho superior, a Toyota só precisou ser cautelosa para garantir uma sequência de cinco vitórias entre 2018 e 2022. Mas… a chegada dos novos Hypercars e a unificação com o regulamento da IMSA trouxe uma onda de fabricantes para o grid de 2023 — e teremos ainda mais em 2024, com a entrada da BMW, da Lamborghini e da Alpine na categoria. A pandemia — sempre ela — atrapalhou o cronograma das equipes e, por isso, 2023 foi a primeira edição com todas as “novatas”, caso da Ferrari, Cadillac, Porsche e Peugeot. Apesar das novidades, a Toyota, claro, era a favorita. Afinal, ela venceu as cinco edições anteriores, correndo contra rivais mais fracos, é verdade, mas ela também havia vencido as três primeiras etapas do Mundial contra Ferrari, Cadillac, Porsche e Peugeot. E embora todas estas já tenham vencido provas de 24 Horas relevantes, a Toyota era a única a ter feito isso há menos de cinco anos e com um hipercarro de Le Mans (LMh). Além da Toyota, a Porsche também era a favorita. Mesmo depois de cinco anos. Foi assim em 2014 — eles voltaram depois de mais de 10 anos fora de Le Mans e venceram de cara. Se existe uma fabricante que sabe como ganhar Le Mans, esta fabricante é a Porsche. A Peugeot, apesar das piadas do público brasileiro sobre a confiabilidade dos carros, não ficava muito atrás no favoritismo. Eles foram a primeira equipe a quebrar a hegemonia da Audi em Le Mans (a outra foi a própria Porsche) e àquela altura já haviam vencido em 1992 e 1993 com o lendário 905. A Cadillac e a Ferrari, por outro lado, eram imprevisíveis. A Cadillac dominou Daytona entre 2017 e 2020, mas desde então perdeu o reinado para a Honda/Acura. Além disso, ela nunca teve sorte nas poucas vezes em que foi a Le Mans. Já a Ferrari… bem…. o que dizer? Ela não vencia uma edição de Le Mans desde 1965, no ano anterior à sequência de quatro vitórias que colocaram a Ford no topo do mundo na época — um feito tão impressionante que se tornou o melhor filme de automobilismo de todos os tempos, especialmente se você interpretá-lo do jeito certo. Como se não bastasse, a a Scuderia vai mal na Fórmula 1, com erros em série que já tiraram do sério até o introvertido e paciente Charles Leclerc. Qual a possibilidade de eles, de repente, vencerem Le Mans logo de cara? A última Ferrari que havia vencido as 24 Horas de Le Mans antes da 499P Bem… é importante observar melhor o contexto do negócio. Primeiro, a investida em Le Mans não foi executada pela Scuderia Ferrari como conhecemos, e sim por seu braço do endurance AF Corse, a equipe representante da Ferrari. Não pense que isso diminui o feito — em 1965 também não foi a Scuderia Ferrari quem venceu, mas a North American Racing Team, a lendária NART de Luigi Chinetti. A AF Corse já conquistou quatro vitórias de classe em Le Mans na GTE Pro e uma outra vez na GTE Am. Considerando o know how da turma de Amato Ferrari (o AF da equipe, sem relação com Enzo e sua família) e o momento da Scuderia na F1, evidentemente foi a melhor decisão colocar a 499P sob seus cuidados. Como mencionei anteriormente, a Toyota venceu as três primeiras etapas do Mundial, mas adivinhe quem estava ao lado deles no pódio em todas estas três etapas? Sim, a Ferrari/AF Corse. Na estreia da temporada, em Sebring, a Toyota fez uma dobradinha, mas a Ferrari pegou o último degrau. Depois, em Portimão, a Ferrari terminou em segundo, à frente da Porsche. Em Spa vimos outra dobradinha da Toyota, mas a Ferrari, novamente, se meteu na beirada do pódio e beliscou seus pontos. Em Le Mans os italianos começaram na frente: fizeram os dois melhores tempos na classificação e largaram na frente. Mas… como dizem por aí, para terminar em primeiro, primeiro você tem que terminar.   A corrida O desempenho equilibrado dos LMh somado às chuvas durante a corrida tornaram esta uma das edições mais agitadas e imprevisíveis dos últimos tempos. Toyota, Ferrari, Peugeot e Porsche lideraram a prova e todos os competidores da classe tiveram incidentes durante a corrida. As duas Ferrari mantiveram a liderança após a largada, enquanto o Porsche 75 de Felipe Nasr se envolveu em um acidente com o Toyota 8 de Sébastien Buemi. Apesar da pancada, o francês conseguiu recuperar o tempo e passou a perseguir as Ferrari, chegando a ultrapassar a segunda colocada (51) para disputar a liderança com Nicklas Nielsen na Ferrari 50. Foi quando o safety car entrou em cena para se limpar a bagunça causada por um acidente da Cadillac na chicane Daytona (ah… a ironia). Na relargada o clima continuou intensamente quente entre as duas Ferrari e o Toyota 7 que permitiu que o restante dos LMh se aproximassem dos ponteiros. As Ferrari acabaram passando o Toyota, que também acabou ultrapassado pelo Porsche 75 de Nasr. Por volta da terceira hora, dois acidentes com carros da LMP2 bagunçaram a pista novamente e, apesar da bandeira amarela, quando a começou a cair sobre o circuito, o safety car foi acionado mais uma vez. À medida em que a chuva abrandou, as equipes entraram para trocar os pneus e o Peugeot 9×8 94 de Gustavo Menezes assumiu a ponta, apresentando melhor desempenho sob o frio do início da noite francesa já na quarta hora da prova. Pouco depois da relargada, o Porsche 38 passou Menezes para assumir a liderança e… bater nas curvas Porsche (ah… a ironia mais uma vez). DepoisCom o circuito todo sob bandeira amarela, a chuva voltou a cair em Le Mans e os carros entraram novamente para trocar os pneus. O Peugeot 94 acabou ultrapassado pela Ferrari 51, que recuperou a dianteira depois de quase cinco horas de prova. Em terceiro, vinha o Toyota 7. Ainda no início da noite, o Porsche 75 teve problemas mecânicos na Tertre Rouge e abandonou a corrida. Parecia haver alguma maldição sobre os líderes parciais durante a prova. Pier Guidi, ao volante da Ferrari 51 também rodou na liderança e, apesar de não ter danificado o carro, ele acabou perdendo a posição para o Toyota 7 que vinha logo atrás. Ao assumir a ponta, o Toyota 7 — adivinhem só… — entrou de gaiato em um engavetamento: uma Ferrari 488 da GTE Am tocou o Toyota 7, que tocou o Graff de Giedo van der Garde (LMP2). Nessa bagunça, o Alpine 35 acabou batendo no Toyota 7 que foi extensamente danificado, abandonando a prova. Com o acidente, o Peugeot 94 assumiu a dianteira de novo, e o safety car foi acionado pela terceira vez. Na relargada, o Toyota 8 deu o bote no Peugeot 94, que também acabou ultrapassado pela Ferrari 51. Pouco depois, Menezes perdeu o controle do Peugeot e bateu nas barreiras de proteção. Apesar de conseguir levar o carro até os boxes, não havia mais chance de brigar pela vitória — ele terminou a prova 30 voltas atrás dos líderes. À medida em que a madrugada avançava, estava claro que a briga pela vitória ficaria entre a Ferrari 51 e o Toyota 8, uma vez que a Ferrari 50 e o Porsche 5 perderam tempo demais em reparos nos boxes. O Toyota mantinha a liderança, mas com a Ferrari em sua cola. Ao entrar para troca de pneus, o…

Fonte: Como a Ferrari voltou a vencer em Le Mans depois de 58 anos

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