BMW mostra Série 7 híbrido com pintura customizada – Divulgação
Durante todo o mês de janeiro, os visitantes da Pop-Up Store da BMW, no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo (SP), vão poder ver de perto o BMW Série 745 Le M Sport customizado pelo fotógrafo paulistano Gabriel Wickbold.
Além da novidade, será possível encontrar outras obras assinadas por Wickbold no espaço. Em novembro do ano passado, como parte da parceria recente com a BMW, o trabalho do fotógrafo também ilustrou a loja conceito da marca na avenida Georges V, em Paris, na França.
O BMW 745Le M Sport combina motores elétrico e a combustão, tração traseira, sistemas assistentes de condução semiautônoma e potência combinada de 394 cavalos. A nova versão híbrida plug-in do sedã de alto luxo é oferecida no Brasil ao preço de R$ 499.950, incluindo o Wall Box, que permite carregar o modelo para que ele funcione no modo 100% elétrico.
Tornou-se comum ver carros pintados em cores mais sóbrias nas ruas. Basta dar uma olhada no trânsito para ver a quantidade de modelos pintados em preto, prata ou branco. Quando há algum vermelho, ele até se destaca na multidão. Porém, às vezes as montadoras tentam emplacar tonalidades mais exóticas, principalmente durante o lançamento de alguns automóveis. Tudo para se destacar na multidão e chamar a atenção de possíveis compradores.
Com design controverso, o Chevrolet Agile estreou com um tom de amarelo chamativo em 2009 – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Com design controverso, o Chevrolet Agile estreou com um tom de amarelo chamativo em 2009 – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
A linha 2019 do Chevrolet Camaro surgiu em um tom nada discreto de laranja – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
A linha 2019 do Chevrolet Camaro surgiu em um tom nada discreto de laranja – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Nos anos 90, o Chevrolet Corsa Piquet foi uma série especial com a carroceria pintada em amarelo – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
A versão Sport da Chevrolet Montana atual foi apresentada em um verde chamativo durante o lançamento do modelo – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
A versão Sport da Chevrolet Montana atual foi apresentada em um verde chamativo durante o lançamento do modelo – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Modelo aventureiro, o Chevrolet Onix Activ apostava em um tom laranja para se diferenciar das demais versões – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Modelo aventureiro, o Chevrolet Onix Activ apostava em um tom laranja para se diferenciar das demais versões – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Quando a Chevrolet Spin foi reestilizada, em 2018, a marca aproveitou para pintar a versão aventureira Activ na tonalidade Amarelo Stone – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Quando a Chevrolet Spin foi reestilizada em 2018, a marca aproveitou para pintar a versão aventureira Activ na tonalidade Amarelo Stone – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
O Vectra GT não teve muito sucesso, mas recebeu uma pintura laranja durante seu lançamento, em 2007 – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Dois anos depois, em 2009, a leve mudança visual foi apresentada em um modelo pintado de azul – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
A cor Plum Crazy se tornou um símbolo da Dodge desde os anos 1970. Atualmente, o Challenger e o Charger podem ser pintados neste tom – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Além do roxo Plum Crazy, a Dodge tem outras cores chamativas em seu catálogo, como este verde do Challenger Hellcat – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Já o Dodge Charger Daytona pode receber uma pintura amarela – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Nos anos 90, o Fiat Uno Turbo podia ser comprado em um tom amarelo – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Em 2001, a reestilização do Palio foi lançada junto com o tom Amarelo Ímola – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Anos mais tarde, em 2007, o Palio recebia um novo desenho e um tom amarelo para a versão 1.8R – Foto: Divulgação – Foto: Divulgação/Garagem 360/ND
Corolla híbrido ou Corolla 2.0? Essa foi a dúvida que a Toyota colocou na cabeça dos consumidores brasileiros quando lançou a nova geração do carro. Até o preço sugerido é igual: R$ 124.990 na versão Altis, tanto a Hybrid 1.8 quanto a Dynamic Force 2.0. Mas eles não são absolutamente iguais. E uma das diferenças está exatamente no preço. Por esse valor, o Corolla híbrido vem sem o pacote premium, que inclui: sensor de chuva, teto solar elétrico, banco do motorista com ajuste elétrico e alguns detalhes de acabamento.
Com esses itens, o Corolla híbrido passa a custar R$ 130.990, ou seja, R$ 6.000 a mais. Mas não se decida por isso. Afinal, essa diferença pode ser facilmente descontada no valor do IPVA (R$ 5.000 para o 2.0 e R$ 2.500 para o híbrido) e pelo menor consumo de combustível. Portanto, se for escolher o Corolla híbrido, escolha o completo. Outra diferença importante é que o carro híbrido é liberado do rodízio em São Paulo, por exemplo. Quanto ao temor de ficar sem carga na bateria do Corolla híbrido, não se preocupe: ele é um híbrido convencional, que recarrega sozinho, portanto não precisa ser ligado na tomada (híbrido plug-in).
Agora vamos às verdadeiras diferenças. Elas podem ser divididas em dois itens: desempenho e consumo. Quando falamos em desempenho, estamos tratando basicamente de motor, câmbio e peso. O Corolla híbrido usa um motor 1.8 a combustão acoplado a dois motores elétricos, enquanto o Corolla convencional utiliza apenas um motor 2.0 a combustão. Ambos são flex, portanto podem rodar com gasolina ou etanol. Para quem tem um Corolla 2.0 da geração anterior, a compra do novo Corolla híbrido significará um perda de potência de 31 cavalos com etanol e de 21 com gasolina. Já a compra do novo Corolla 2.0 resultará num ganho de 24 cv quando abastecido com etanol e de 26 quando abastecido com gasolina. Veja os números do Corolla híbrido e do Corolla com motor a combustão.
Item
HYB
COM
Motor
1.8 flex
2.0 flex
Motor extra
2 elétricos
–
Câmbio
CVT 1
CVT 10
Potência
122 cv
177 cv
Torque
142 Nm
210 Nm
Peso/potência
14,3 kg/cv
7,9 kg/cv
0-100 km/h
12s0
9s2
Vel. máxima
180 km/h
208 km/h
Os números acima mostram que o Corolla híbrido não é indicado para quem gosta de altas velocidades. Ele roda melhor na cidade, onde os baixos regimes do motor reduzem a grande diferença de torque e potência. Para quem viaja com frequência e tem necessidade de bastante potência para ultrapassagens, o Corolla flex é um carro muito mais seguro, devido às rápidas respostas do motor 2.0. O Corolla híbrido fica distante na aceleração até mesmo da antiga geração do Corolla 2.0, que era apenas 0,4 segundo mais lento do que o novo. Um carro acelera mais rápido ou mais lentamente de acordo com a sua relação peso/potência. Quanto menos quilos o motor tiver que empurrar, mais rápido ele será. E o Corolla híbrido tem quase o dobro da relação peso/potência do novo Corolla flex. Tudo isso, entretanto, também influencia no consumo. Veja abaixo os números do Corolla híbrido e do Corolla com motor a combustão.
Item
HYB
COM
Tanque
43 litros
50 litros
Autonomia Mauá
20,8 km/l
n/d
Autonomia cid.
16,3 km/l
11,6 km/l
Autonomia est.
14,5 km/l
13,9 km/l
Alcance cid.
701 km
580 km
Alcance est.
624 km
695 km
Consumo médio
6,5 litros/
100 km
7,8 litros/
100 km
Os dados de consumo do Corolla híbrido são muito melhores do que os do Corolla 2.0, principalmente na cidade. Explica-se: como o carro roda em velocidades mais baixas, o sistema híbrido funciona automaticamente e passa a usar os motores elétricos em muitas situações. No teste realizado pelo Instituto Mauá, que reflete com mais exatidão a realidade dos carros híbridos modernos, o Corolla híbrido fez média de 20,8 km/l na cidade. Na estrada, as velocidades maiores prejudicam o híbrido devido ao sistema utilizado pela Toyota, que aciona o motor a combustão quando sente que o motorista precisa de potência. Esse último ítem apenas reforça as melhores características do Corolla híbrido para a cidade e do Corolla 2.0 para a estrada.
Vale dizer ainda que o Corolla híbrido é 35 kg mais pesado do que o 2.0, mas tem menor capacidade de reboque (leva apenas 400 kg, contra 700 kg do flex). Quanto ao mercado, o Corolla híbrido já é o mais vendido do Brasil e significa o futuro do automóvel, enquanto o Corolla convencional ainda tem o paradigma na queima de combustível, que em breve ficará no passado. Depende agora do seu perfil.
Quer potência? Compre o 2.0. Quer economia? Compre o híbrido. Roda mais na estrada? Compre o 2.0. Roda mais na cidade? Compre o híbrido. Gosta de velocidade? Compre o 2.0. Prefere rodar mais devagar? Compre o híbrido. Agora, se você não quiser o novo Corolla topo de linha, aí a única opção é o 2.0 flex, nas versões mais baratas.
Joaquin Phoenix e Brad Pitt são duas das principais estrelas da temporada de premiações do cinema. Respectivamente como ator e ator coadjuvante, eles foram contemplados com o Globo de Ouro, há pouco mais de uma semana, e com o Critics Choice Awards, no último domingo (13). Nesta segunda-feira (14), ambos foram indicados ao Oscar nas mesmas categorias.
Mas o que os astros têm, ou já tiveram, na garagem? Vamos começar por Brad Pitt, que é mais fã do mundo dos motores. E não só de carros. O ator coadjuvante premiado por “Era uma vez… em Hollywood”, filme de Quentin de Tarantino, é um grande apreciador de motocicletas.
Pitt é um colecionador de modelos da marca italiana Ducati. Entre os que já estiveram e os que ainda estão na garagem do astro, há quase todas as motos feitas pela fabricante nos últimos tempos.
Das Ducati, a mais impressionante da garagem de Pitt é a Desmosedici. A motocicleta é praticamente uma versão homologada para rodar nas ruas do modelo que a marca italiana usa na MotoGP.
A Desmosedici é uma moto de colecionadores e chegou às mãos de poucos felizardos. Brad Pitt é um deles. Outros destaques da garagem de duas rodas do astro são uma MV Agusta Brutale e uma Husqvarna Nuda 900R.
Os carros de Brad Pitt
Já quando o assunto é quatro rodas, a coleção de Brad Pitt impressiona menos. Ecologicamente engajado – ao menos quando o assunto é carro -, ele é dono de dois exemplares do Tesla Model S, um preto e um cinza.
Em 2018, aliás, Pitt causou um acidente que envolveu outros dois carros com um de seus Model S. O carro é um sedã elétrico de alto desempenho. De acordo com informações da Tesla, acelera de 0 a 100 km/h em apenas 2,6 segundos e pode rodar 610 km a cada recarga das baterias.
Já a solução de Brad Pitt para levar a família é um SUV. Trata-se de um Audi Q7, comprado há pouco mais de um ano e meio. O modelo, que tem sete lugares (opcionalmente), divide plataforma com outros utilitários-esportivos do Grupo Volkswagen – como o celebrado Lamborghini Urus.
No Brasil, o Q7 tem preço inicial de R$ 419.990. O SUV topo de linha da Audi pode trazer vários opcionais – entre eles, os dois lugares da terceira fileira, que têm rebatimento automático.
E quanto aos esportivos? Em 2015, Pitt ganhou um presente e tanto de sua então esposa Angelina Jolie um exemplar do Aston Martin Vanquish da série Carbon Edition.
Esse modelo se diferencia dos demais Vanquish pelo amplo uso de fibra de carbono, que reduz seu peso e ajuda a melhorar o desempenho. O carro tem motor 6.0 V12 de 573 cv.
Embora nunca tenha vencido um Oscar por sua atuação, Brad Pitt agora soma dois Globo de Ouro como ator coadjuvante. Em 1996, ele foi contemplado por sua participação em “Os Doze Macacos”.
Além disso, como produtor, recebeu o Oscar de melhor filme em 2014, com “12 Anos de Escravidão”, e o Emmy no mesmo ano, por “The Normal Heart”, filme da HBO.
Garagem de Phoenix também tem Tesla
Phoenix venceu o Globo de Ouro em 2006 por “Johnny e June”. No Oscar, no entanto, viu sua companheira de cena Reese Whitherspoon levar o prêmio de melhor atriz. Já o ator foi apenas indicado por sua brilhante atuação como Johnny Cash.
Agora, Phoenix está mais próximo do prêmio graças ao aclamado filme “Coringa”. A crítica especializada o considera uma aposta certa para ficar com a estatueta de melhor ator.
Quando o assunto é automóvel, Joaquin Phoenix é discreto. Porém, em outubro do ano passado, veio a tona que o ator dirige um modelo da Tesla. Isso porque, de acordo com o site norte-americano TMZ, ele colidiu seu carro contra um caminhão de bombeiros, em Los Angeles (EUA).
Ainda conforme o site, Phoenix assumiu a culpa e prestou socorro aos bombeiros que estavam no caminhão. O ator teve ferimentos leves. O TMZ não informou qual modelo da Tesla Phoenix possui.
A Tesla, aliás, é hoje para as celebridades do cinema de Hollywood o que o Toyota Prius foi na década passada. Quase todo astro tem um modelo da marca – principalmente aqueles que querem comunicar uma imagem ecologicamente engajada.
O Estado da Califórnia, onde a maioria vive, é um dos locais com mais subsídios e infraestrutura para modelos elétricos no mundo.
Dois motores, um turbo de 150 cv e outro elétrico de 102 cv. Mais do que a potência combinada, a Volks aposta na versatilidade. Veja o vídeo
O Golf GTE tem dois motores. O motor convencional é turbo de 1,4 litro e entrega 150 cv de potência. O motor elétrico tem mais 102 cv. A potência combinada é de 204 cv, porque nos carros híbridos não é possível simplesmente somá-las. Mas o resultado é extraordinário. Porém, mais do que a potência, o que mais chama atenção no Golf GTE é sua versatilidade. Confira no vídeo se vale a pena comprar um.
Vale a pena comprar o GTE, primeiro híbrido da Volkswagen?
O que nós gostamos
Possibilidade de rodar até 130 km/h só no modo elétrico. Desempenho no modo GTE. Entrega de torque que permite boas arrancadas no trânsito. Custo por quilômetro rodado. Comportamento dinâmico impecável. Prazer ao dirigir.
O que pode melhorar
O carro é da geração VII, que já saiu de linha na Europa. As baterias roubam espaço do porta-malas, por ser um projeto adaptado. Preço muito alto para um carro que saiu de linha.
Toyota Corolla híbrido ou flex? A nova geração do sedã chegou como linha 2020 em dose dupla. Parte de R$ 101.990, mas, por R$ 128.990, ele pode vir com o novo motor 2.0 flex ou, então, na inédita versão híbrida. Se esta vale a pena, veremos adiante. Antes, vamos falar do que mudou na 12a geração do carro mais vendido da história – e modelo mais vendido de sua categoria hoje no Brasil e no mundo.
Há três versões a combustão – GLi, XEi e Altis –, além da Altis Hybrid . Os primeiros têm o novo 2.0 “Dynamic Force” e um câmbio CVT também inédito. Mas a maior novidade está no mais moderno dos Corolla , o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor 1.8 bicombustível combinado a dois motores elétricos e um sistema de recuperação de energia que alimenta a sua bateria.
Por fora, mais moderno; por dentro, mais refinado
O design externo é bem moderno e harmonioso, fala por si só. Questão de gosto, mas na redação o achamos bastante bonito. Já em relação à cabine, muitos torciam o nariz para a atual. Alguns a consideravam ultrapassada, em parte por causa do “clássico” relógio analógico no painel – enfim aposentado –, em parte pelas linhas “quadradas”. Outros diziam ser simplesmente sem graça.
Agora, a cabine do Toyota Corolla continua conservadora, mas aposta em superfícies limpas, clean, vazios e linhas suavizadas. O acabamento é caprichado, com materiais emborrachados, exceto em parte da porta. Com couro bicolor, que no Altis Hybrid faz parte do pacote Premium (R$ 7.000) e no Altis 2.0 vem de série, essas duas versões se diferenciam bem das demais.
O Toyota Corolla GLi já tem todos os airbags e os retrovisores com rebatimento elétrico, mas falta o regulador de velocidade e o ar-condicionado manual não é digno (a partir do XEi é automático). Já os topo de linha – Altis ou Altis Hybrid com pacote Premium – têm ar-condicionado digital bizone e mais, mas fazem falta freio de mão elétrico, sensor de estacionamento, saídas de ar traseiras e módulo pra subir os vidros ao travar as portas na chave. Painel digital, porém, só o Corolla Hybrid tem.
Enfim conectado
O sistema multimídia touchscreen tem práticos atalhos por botões. A tela de 8” mostra informações de consumo (e/ou sistema híbrido), e enfim o Toyota conecta Android Auto/Apple CarPlay. Os comandos no volante são diretos e fáceis, parecidos com os da Volkswagen na sua lógica de operação, que é muito boa. Quanto ao espaço interno, fica “no padrão” do segmento, com medidas externas que quase não mudaram. O banco traseiro é ideal para dois, mas leva três sem problemas – em um banco bem macio, como os dianteiros. O porta-malas segue com 470 litros, mínimo aceitável para a categoria, e falta um puxador para fechá-lo.
Mais tecnologia
Outra novidade são os sistemas de auxílio ao motorista. Há frenagem automática de emergência, controlador de velocidade adaptativo (ACC), luz alta automática e assistente de manutenção em faixa ativo, mas faltam monitor de ponto cego e sistema de estacionamento automático. Mimos de utilidade relativa e que nem sempre funcionam bem: em uma rua estreita, na curva o Corolla “viu” o carro estacionado e me alertou para frear; levei um susto. Já o ACC só funciona acima de 30 km/h, não ajudando no trânsito pesado. E fique atento: se está o usando a 50 km/h e o carro da frente reduz, aos 30 km/h ele desliga e você precisa assumir.
A plataforma GA-C também investiu em tecnologia, e isso baixou o centro de gravidade, deixou a carroceria 60% mais rígida e permitiu adotar uma suspensão traseira independente, que mudou bem a dinâmica do sedã, melhorando o comportamento em curvas sem sacrificar a robustez – e ele continua superando buracos com valentia (o conforto impressiona). A direção, porém, é imprecisa ao centro e meio leve em alta velocidade. De qualquer forma, a evolução dinâmica será melhor apreciada no Corolla 2.0, pela maior esportividade. No híbrido, o negócio é economia e conforto.
Um novo mundo
O Corolla Hybrid marca a “verdadeira” estreia dos híbridos no Brasil: a tecnologia aparece pela primeira vez em um líder de vendas, com potencial de “popularizá-la”. Poder usar etanol é um extra em termos econômicos/ambientais, mas o grande lance é o trabalho conjunto e inteligente do motor a combustão com os elétricos.
Afinal, o Hybrid não é um carro “normal” e tampouco elétrico puro: equilibra perfeitamente as mecânicas (e não precisa ser recarregado na tomada). A bateria está quase sempre na metade: você desce uma ladeira, enche; você pega uma subida ou acelera forte, esvazia. Na cidade, basicamente, o motor a gasolina é ligado ao se acelerar e desligado ao tirar o pé – aí o carro segue por inércia ou apenas movido pela eletricidade, em absoluto silêncio.
Mesmo no modo Eco, as saídas são ágeis, pois sempre têm a ajuda dos motores elétricos (com torque máximo totalmente disponível a qualquer hora). O sedã fica um pouco mais amarrado para recuperar mais energia nas desacelerações (surpreendeu a frenagem sem “degrau” entre regeneração de energia e a frenagem real).
Já no “normal”, o Corolla Hybrid fica bem mais gostoso de dirigir, com o sistema elétrico entrando forte e a reação ao pedal direito sempre imediata. Em baixas velocidades, as retomadas surpreendem pela agilidade, mesmo que o som do motor flex não combine com as respostas. Sem acelerar muito, ele aproveita o que “sobra” do 2.0 em funcionamento para carregar a bateria. Mais um degrau acima, no modo Power, o sedã fica até malcriado, muito arisco – mas o CVT, que não simula marchas, dá umas “patinadas” em aceleradas fortes (o modo B aumenta o freio-motor-gerador, bom para descidas e aproximação de pedágios, por exemplo).
Andando com o motor a gasolina desligado
Mesmo que ao volante a impressão seja de que o motor a combustão trabalha demais, e mesmo não rodando mais do que 3 km no modo EV (100% elétrico), o motor 2.0 passa 50 a 60% do tempo desligado no uso urbano. Deste modo, com etanol marcamos 13,5 km/l em trânsito pesado, onde sedã “tradicionais” fazem 5 ou 6 km/l, e incríveis 18 km/l com trânsito normal (já com gasolina, marcamos mais de 21,5 km/l de média urbana no Eco).
O calcanhar de Aquiles do Corolla Hybrid, como ocorre com todo híbrido, está na estrada. Neste cenário, falta potência, pois os três motores entregam juntos no máximo 123 cv, pouco para seu porte e peso. São mais de 11 segundos no 0-100 km/h e as retomadas são bastante lentas (e ruidosas). Com etanol, fizemos 12 km/l, e, com gasolina, 17 km/l – nada muito diferente do que fazem as versões a combustão do Corolla e outros sedãs.
Afinal, Toyota Corolla híbrido ou flex?
Então, Toyota Corolla híbrido ou flex? Em um uso rodoviário, o Corolla “tradicional” agrada mais, principalmente pela potência extra do seu novo motor 2.0 flex com ciclo Atkinson e injeção direta ou indireta, conforme melhor para a situação. Mesmo sem turbo, a potência é de ótimos 169/177 cv (g/e), ante 143/154 cv do antigo. A aceleração de 0-100 km/h fica em 9,8 segundos, e o novo câmbio CVT simula dez marchas e evita que o motor suba demais de giros em retomadas (no modo manual, por alavanca ou aletas, dá para “travar” na desejada). A 120 km/h, são 1.900 rpm, e nossas médias chegaram a 11,5 km/l com etanol e 16 km/l com gasolina (similares às do híbrido).
Na cidade, a primeira “de verdade” (com engrenagem), deixa as saídas agradáveis, sem aquela patinação típica dos CVTs – curioso é que, a qualquer hora em que você opta por trocas manuais, seja a 50 ou 120 km/h, ele “engata” a quinta (a relação é virtual). Em D, você mal nota as trocas; a caixa privilegia o consumo. No trânsito pesado, porém, marcamos 6 km/l com etanol – de metade a um terço do rendimento obtido pelo Corolla Hybrid.
Estabelecidas as diferenças, e sendo ambos os Corolla tão bons, fica a dúvida: “normal” ou Hybrid? O último representa o melhor do sedã para quem procura conforto e economia. É a melhor opção de R$ 129 mil, principalmente para um uso mais urbano. Na maior parte dos casos, vale a pena abrir mão do pacote Premium ou pagar R$ 7 mil a mais por ele. Mas, se o seu uso é principalmente rodoviário ou você quer um desempenho apimentado, prefira o 2.0 (ou algum dos rivais renovados – leia a seguir).
PS: Para recuperar R$ 7 mil de diferença no consumo (a preços de SP) são precisos dois anos e meio (gasolina) ou três (etanol) para quem roda 15.000 km/ano, 75% na cidade (consumo de nosso teste; pelo PBEV seriam seis). Já quem roda 55% na cidade e 45% na estrada levará três a quatro anos (MS), ou sete a oito anos (Inmetro). Muitos trocarão de carro antes, mas lembre-se que os preços dos combustíveis variam muito, e ainda há benefícios para os híbridos como a isenção do rodízio de veículos em São Paulo e desconto no IPVA (varia segundo o Estado).
Fichas técnicas:
Toyota Corolla Altis Hybrid
Preço básico: R$ 128.990 (Hybrid) Carro avaliado: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 1.8, 16V, duplo comando variável, injeção direta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1797 cm³ Combustível: flex Potência: 98/101 cv (g/e) a 5.200 rpm + 72 cv = 123 cv Torque: 14,5 kgfm + 16,6 kgfm Câmbio: automático CVT, modo B Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.445 kg 0-100 km/h: 11s3 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 16,3 km/l (g) e 10,9 km/l (e) Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 9,9 km/l (e) Emissão de CO²: 29 g/km Nota do Inmetro: A Classificação na categoria: A (Grande)
Toyota Corolla Altis Dynamic Force)
Preço básico: R$ 101.990 Carros avaliados: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando variável, injeção direta e indireta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1987 cm³ Combustível: flex Potência: 169/177 cv a 6.600 rpm Torque: 21,4 a 4.400 rpm Câmbio: CVT dez marchas simuladas Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.405 kg 0-100 km/h: 9s9 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 11,6 km/l (g) e 8 km/l (e) Consumo estrada: 13,9 km/l (g) e 9,7 km/l (e) Nota do Inmetro: B Classificação na categoria: B (Grande)
Toyota Corolla híbrido ou flex? A nova geração do sedã chegou como linha 2020 em dose dupla. Parte de R$ 101.990, mas, por R$ 128.990, ele pode vir com o novo motor 2.0 flex ou, então, na inédita versão híbrida. Se esta vale a pena, veremos adiante. Antes, vamos falar do que mudou na 12a geração do carro mais vendido da história – e modelo mais vendido de sua categoria hoje no Brasil e no mundo.
Há três versões a combustão – GLi, XEi e Altis –, além da Altis Hybrid . Os primeiros têm o novo 2.0 “Dynamic Force” e um câmbio CVT também inédito. Mas a maior novidade está no mais moderno dos Corolla , o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor 1.8 bicombustível combinado a dois motores elétricos e um sistema de recuperação de energia que alimenta a sua bateria.
Por fora, mais moderno; por dentro, mais refinado
O design externo é bem moderno e harmonioso, fala por si só. Questão de gosto, mas na redação o achamos bastante bonito. Já em relação à cabine, muitos torciam o nariz para a atual. Alguns a consideravam ultrapassada, em parte por causa do “clássico” relógio analógico no painel – enfim aposentado –, em parte pelas linhas “quadradas”. Outros diziam ser simplesmente sem graça.
Agora, a cabine do Toyota Corolla continua conservadora, mas aposta em superfícies limpas, clean, vazios e linhas suavizadas. O acabamento é caprichado, com materiais emborrachados, exceto em parte da porta. Com couro bicolor, que no Altis Hybrid faz parte do pacote Premium (R$ 7.000) e no Altis 2.0 vem de série, essas duas versões se diferenciam bem das demais.
O Toyota Corolla GLi já tem todos os airbags e os retrovisores com rebatimento elétrico, mas falta o regulador de velocidade e o ar-condicionado manual não é digno (a partir do XEi é automático). Já os topo de linha – Altis ou Altis Hybrid com pacote Premium – têm ar-condicionado digital bizone e mais, mas fazem falta freio de mão elétrico, sensor de estacionamento, saídas de ar traseiras e módulo pra subir os vidros ao travar as portas na chave. Painel digital, porém, só o Corolla Hybrid tem.
Enfim conectado
O sistema multimídia touchscreen tem práticos atalhos por botões. A tela de 8” mostra informações de consumo (e/ou sistema híbrido), e enfim o Toyota conecta Android Auto/Apple CarPlay. Os comandos no volante são diretos e fáceis, parecidos com os da Volkswagen na sua lógica de operação, que é muito boa. Quanto ao espaço interno, fica “no padrão” do segmento, com medidas externas que quase não mudaram. O banco traseiro é ideal para dois, mas leva três sem problemas – em um banco bem macio, como os dianteiros. O porta-malas segue com 470 litros, mínimo aceitável para a categoria, e falta um puxador para fechá-lo.
Mais tecnologia
Outra novidade são os sistemas de auxílio ao motorista. Há frenagem automática de emergência, controlador de velocidade adaptativo (ACC), luz alta automática e assistente de manutenção em faixa ativo, mas faltam monitor de ponto cego e sistema de estacionamento automático. Mimos de utilidade relativa e que nem sempre funcionam bem: em uma rua estreita, na curva o Corolla “viu” o carro estacionado e me alertou para frear; levei um susto. Já o ACC só funciona acima de 30 km/h, não ajudando no trânsito pesado. E fique atento: se está o usando a 50 km/h e o carro da frente reduz, aos 30 km/h ele desliga e você precisa assumir.
A plataforma GA-C também investiu em tecnologia, e isso baixou o centro de gravidade, deixou a carroceria 60% mais rígida e permitiu adotar uma suspensão traseira independente, que mudou bem a dinâmica do sedã, melhorando o comportamento em curvas sem sacrificar a robustez – e ele continua superando buracos com valentia (o conforto impressiona). A direção, porém, é imprecisa ao centro e meio leve em alta velocidade. De qualquer forma, a evolução dinâmica será melhor apreciada no Corolla 2.0, pela maior esportividade. No híbrido, o negócio é economia e conforto.
Um novo mundo
O Corolla Hybrid marca a “verdadeira” estreia dos híbridos no Brasil: a tecnologia aparece pela primeira vez em um líder de vendas, com potencial de “popularizá-la”. Poder usar etanol é um extra em termos econômicos/ambientais, mas o grande lance é o trabalho conjunto e inteligente do motor a combustão com os elétricos.
Afinal, o Hybrid não é um carro “normal” e tampouco elétrico puro: equilibra perfeitamente as mecânicas (e não precisa ser recarregado na tomada). A bateria está quase sempre na metade: você desce uma ladeira, enche; você pega uma subida ou acelera forte, esvazia. Na cidade, basicamente, o motor a gasolina é ligado ao se acelerar e desligado ao tirar o pé – aí o carro segue por inércia ou apenas movido pela eletricidade, em absoluto silêncio.
Mesmo no modo Eco, as saídas são ágeis, pois sempre têm a ajuda dos motores elétricos (com torque máximo totalmente disponível a qualquer hora). O sedã fica um pouco mais amarrado para recuperar mais energia nas desacelerações (surpreendeu a frenagem sem “degrau” entre regeneração de energia e a frenagem real).
Já no “normal”, o Corolla Hybrid fica bem mais gostoso de dirigir, com o sistema elétrico entrando forte e a reação ao pedal direito sempre imediata. Em baixas velocidades, as retomadas surpreendem pela agilidade, mesmo que o som do motor flex não combine com as respostas. Sem acelerar muito, ele aproveita o que “sobra” do 2.0 em funcionamento para carregar a bateria. Mais um degrau acima, no modo Power, o sedã fica até malcriado, muito arisco – mas o CVT, que não simula marchas, dá umas “patinadas” em aceleradas fortes (o modo B aumenta o freio-motor-gerador, bom para descidas e aproximação de pedágios, por exemplo).
Andando com o motor a gasolina desligado
Mesmo que ao volante a impressão seja de que o motor a combustão trabalha demais, e mesmo não rodando mais do que 3 km no modo EV (100% elétrico), o motor 2.0 passa 50 a 60% do tempo desligado no uso urbano. Deste modo, com etanol marcamos 13,5 km/l em trânsito pesado, onde sedã “tradicionais” fazem 5 ou 6 km/l, e incríveis 18 km/l com trânsito normal (já com gasolina, marcamos mais de 21,5 km/l de média urbana no Eco).
O calcanhar de Aquiles do Corolla Hybrid, como ocorre com todo híbrido, está na estrada. Neste cenário, falta potência, pois os três motores entregam juntos no máximo 123 cv, pouco para seu porte e peso. São mais de 11 segundos no 0-100 km/h e as retomadas são bastante lentas (e ruidosas). Com etanol, fizemos 12 km/l, e, com gasolina, 17 km/l – nada muito diferente do que fazem as versões a combustão do Corolla e outros sedãs.
Afinal, Toyota Corolla híbrido ou flex?
Então, Toyota Corolla híbrido ou flex? Em um uso rodoviário, o Corolla “tradicional” agrada mais, principalmente pela potência extra do seu novo motor 2.0 flex com ciclo Atkinson e injeção direta ou indireta, conforme melhor para a situação. Mesmo sem turbo, a potência é de ótimos 169/177 cv (g/e), ante 143/154 cv do antigo. A aceleração de 0-100 km/h fica em 9,8 segundos, e o novo câmbio CVT simula dez marchas e evita que o motor suba demais de giros em retomadas (no modo manual, por alavanca ou aletas, dá para “travar” na desejada). A 120 km/h, são 1.900 rpm, e nossas médias chegaram a 11,5 km/l com etanol e 16 km/l com gasolina (similares às do híbrido).
Na cidade, a primeira “de verdade” (com engrenagem), deixa as saídas agradáveis, sem aquela patinação típica dos CVTs – curioso é que, a qualquer hora em que você opta por trocas manuais, seja a 50 ou 120 km/h, ele “engata” a quinta (a relação é virtual). Em D, você mal nota as trocas; a caixa privilegia o consumo. No trânsito pesado, porém, marcamos 6 km/l com etanol – de metade a um terço do rendimento obtido pelo Corolla Hybrid.
Estabelecidas as diferenças, e sendo ambos os Corolla tão bons, fica a dúvida: “normal” ou Hybrid? O último representa o melhor do sedã para quem procura conforto e economia. É a melhor opção de R$ 129 mil, principalmente para um uso mais urbano. Na maior parte dos casos, vale a pena abrir mão do pacote Premium ou pagar R$ 7 mil a mais por ele. Mas, se o seu uso é principalmente rodoviário ou você quer um desempenho apimentado, prefira o 2.0 (ou algum dos rivais renovados – leia a seguir).
PS: Para recuperar R$ 7 mil de diferença no consumo (a preços de SP) são precisos dois anos e meio (gasolina) ou três (etanol) para quem roda 15.000 km/ano, 75% na cidade (consumo de nosso teste; pelo PBEV seriam seis). Já quem roda 55% na cidade e 45% na estrada levará três a quatro anos (MS), ou sete a oito anos (Inmetro). Muitos trocarão de carro antes, mas lembre-se que os preços dos combustíveis variam muito, e ainda há benefícios para os híbridos como a isenção do rodízio de veículos em São Paulo e desconto no IPVA (varia segundo o Estado).
Fichas técnicas:
Toyota Corolla Altis Hybrid
Preço básico: R$ 128.990 (Hybrid) Carro avaliado: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 1.8, 16V, duplo comando variável, injeção direta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1797 cm³ Combustível: flex Potência: 98/101 cv (g/e) a 5.200 rpm + 72 cv = 123 cv Torque: 14,5 kgfm + 16,6 kgfm Câmbio: automático CVT, modo B Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.445 kg 0-100 km/h: 11s3 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 16,3 km/l (g) e 10,9 km/l (e) Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 9,9 km/l (e) Emissão de CO²: 29 g/km Nota do Inmetro: A Classificação na categoria: A (Grande)
Toyota Corolla Altis Dynamic Force)
Preço básico: R$ 101.990 Carros avaliados: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando variável, injeção direta e indireta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1987 cm³ Combustível: flex Potência: 169/177 cv a 6.600 rpm Torque: 21,4 a 4.400 rpm Câmbio: CVT dez marchas simuladas Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.405 kg 0-100 km/h: 9s9 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 11,6 km/l (g) e 8 km/l (e) Consumo estrada: 13,9 km/l (g) e 9,7 km/l (e) Nota do Inmetro: B Classificação na categoria: B (Grande)
Se tem um produto que está bombando na CES 2020 são os automóveis. A diferença de aparições em comparação com a edição do ano passado do evento é brutal e mostra que o mercado de tecnologia vai, de fato, levar o setor automotivo muito mais a sério de agora em diante.
São modelos elétricos, híbridos, futuristas e conceituais. Tem de tudo. Mas, separamos alguns destaques que estão expostos nos estandes com suas respectivas características. Tem jipe, tem SUV, tem esportivo e até carro da Sony (!).
Vejam abaixo:
Fisker Ocean
Os SUVs elétricos ainda são bem poucos, então, toda marca que se atreve a lançar algo neste sub-segmento precisa pensar bem antes de fazê-lo. Foi o caso da Fisker, que mostrou o Ocean durante a CES 2020. Ele traz elementos importantes para quem quer futurismo, como a possibilidade de abrir suas nove janelas com apenas um botão, além de ter um teto panorâmico dos mais interessantes já vistos. Mas, SUVs são carros pensados para famílias, utilidades em geral, e isso ele parece atender bem.
O Ocean tem 483 quilômetros de autonomia e pode ser carregado tanto na tomada, quanto pela energia cinética. Além disso, seu teto solar, que como citamos é bem interessante, pode fornecer até 1.600 quilômetros de autonomia por ano captando a energia solar e convertendo-a em força para a bateria.
Uma parceria com a Electrify America disponibilizará recargas gratuitas em 370 estações pelos Estados Unidos. A Fisker também está buscando a acessibilidade com um preço inicial razoável de US$ 37.500, com planos de financiamento e leasing (sim, isso ainda existe) bem diferenciados.
Faraday Future FF-91
A Faraday é uma startup controlada por chineses que apareceu há algum tempo na CES. Ela até tentou mostrar um carro anteriormente, mas nada que chegasse a empolgar o público ou o mercado. Mas, em 2020, a empresa não veio para brincar e trouxe o Faraday Future FF-91.
Além de ser todo equipado e tecnológico, o FF-91 tem um motor elétrico com incríveis 1.050 cavalos, podendo fazer um 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos. Além disso sua autonomia é de 400 quilômetros, o que pode ser considerado muita coisa em se tratando de um esportivo. Outra coisa que chama muito a atenção é o seu banco traseiro, que mais parece uma sala de estar, podendo ser totalmente reclinado e que é capaz de atender a comandos de voz para executar certas tarefas.
Mas, não espere ver esta belezinha no mercado tão cedo. A Faraday não deu qualquer pista de que isso possa acontecer.
Byton M-Byte
Com uma tela de 48 polegadas em volta do painel, o Byton M-Byte é um carro elétrico que possui um interior tão futurista que é capaz de fazer os Teslas parecerem antiquados. Não foram dados muitos detalhes sobre autonomia, potência e afins, mas, segundo a Byton, o M-Byte terá um sistema que pode te ajudar a localizar estações de recarga e a obter informações meteorológicas em tempo real.
O carro também terá sistema de infotenimento com conteúdo fornecido pela ViacomCBS.
Ele deve ser lançado primeiro na China e, depois, em outros mercados.
Jeep Wrangler 4XE Plug-in híbrido
O Jeep Wrangler, um dos mais icônicos utilitários esportivos da história da indústria automotiva, finalmente foi eletrificado. Aliás, a FCA (comandada pela FIAT) já prometeu que vai lançar não apenas o Wrangler, mas também o Compass, Renegade e Cherokee em versões híbridas – e logo.
No caso do Wrangler, é uma versão híbrida plug-in. Não se sabe qual será a potência, torque autonomia e itens de tecnologia e segurança, mas a FCA já dá mostras de que vai entrar com tudo na onda dos eletrificados.
Sony Vision-S Sedan
Sim, a Sony anunciou durante a CES 2020 seu primeiro automóvel, o elétrico Vision-S Sedan. De acordo com a gigante japonesa, este produto foi pensado em parceria com outras empresas de diversas áreas, como Bosch, Continental, Genetex, Nvidia e Magna.
A entrada da Sony no setor automotivo só escancara a estratégia que a companhia tem adotado nos últimos anos, que é de desenvolver produtos para outras áreas, como câmeras e demais itens de uso diário e sair um pouco daqueles produtos nas quais ela já está competindo há algum tempo.
Dados como autonomia, potência e até mesmo previsão de lançamento são desconhecidos.
A atual geração do Toyota RAV4 tem feito sucesso em vários países. Só nos Estados Unidos, vendeu 480 mil unidades em 2019. Por aqui, dada a proporção do nosso mercado, sua presença foi tímida mas é fato que esse produto aponta para o futuro da marca japonesa. O R7 Autos Carros avaliou por uma semana o RAV4 SV Hybrid, modelo mais caro da gama que sai por R$ 195,9 mil, diferença relevante da versão S que custa R$ 176,9 mil.
Em destaque
A imponência do estilo inspirado em formas octogonais deixa a RAV4 em destaque onde quer que ela vá. Mesmo seis meses após seu lançamento, há poucas unidades rodando por aí e o utilitário esportivo chama a atenção. As rodas, a grade proeminente e as formas com fortes vincos dão a esperada robustez no conjunto.
O interior caramelo revela-se espaçoso com porta malas de 580 litros, entre-eixos de 2,69m e comprimento de 4,60m. O banco do motorista traz regulagem elétrica com memória de posição e o acabamento se destaca pela qualidade e mescla de materiais.
3 em 1
O título da matéria se justifica aqui. A RAV4 Hybrid tem motor 2.5 a gasolina com injeção direta e indireta de gasolina e 178cv e 22,5kgfm de torque associado a um conjunto de três motores elétricos com 120cv e 20,6kgfm de torque trabalhando com transmissão do tipo CVT. Com 2,2 toneladas de peso, a RAV4 sempre arranca no modo elétrico (EV), e evoluiu com calma no modo “Eco”. Ao superar os 40km/h aciona o motor a combustão com suavidade priorizando a economia. No modo normal, selecionável desde um botão central no painel, o carro fica um pouco mais esperto enquanto na posição “Sport” une os dois propulsores que resultam em 222cv de potência combinada. A direção endurece e as respostas ficam mais precisas, mostrando bom ajuste e uma certa dose de diversão.
A suspensão é do tipo McPherson na dianteira e multibraço na traseira que priorizam o conforto e a tração é permanentemente integral. Apesar disso, em valetas e buracos, a RAV4 parece ter curso reduzido e a atuação do controle de tração é forte quando necessária.
No dia a dia o sistema Toyota Safety Sense deixaram o SUV mais interessante e o deixam alinhado aos concorrentes. Há assistente de permanência em faixa, sensores dianteiros e traseiros com câmera de ré, sistema pré-colisão e controle de cruzeiro adaptativo que mantém distância do veículo que está à frente. Faltou só um sensor de fluxo cruzado, útil nas manobras, especialmente em um veículo de grande porte.
Seu uso diário se mostra surpreendente, com médias de consumo que foram de 14km/litro na cidade a 18km na estrada. A pior média foi de 12,6km e a melhor 19,7km/litro rodando a velocidade constante de 80km/h em via expressa.
Tecnologia com deslizes
Sofisticado, o interior da RAV4 mostra atualização e conectividade. A multimídia tem 7 polegadas e une som com bluetooth, AM/FM a um antiquado CD player. Não oferece Android Auto e Apple Car PLay, motivo de reclamação de alguns compradores do veículo. Também não traz navegação por GPS. Apesar disso o som tem qualidade premium, boa resolução e um sistema de monitoramento de energia que mostra qual motor é utilizado pelo carro, nível da bateria e médias de consumo.
Há entrada USB no console central e também na parte traseira bem como saídas de ar condicionado que é digital com modo automático. Na RAV4 são sete airbags onde ela obteve cinco estrelas no Latin NCAP. A garantia é de três anos.
Concorrentes: nada é fácil no mundo e apesar de ser o único híbrido da categoria o Toyota enfrenta modelos médios bem equipados como o Jeep Compass (a versão mais cara, 4X4 e a diesel, sai por R$ 195,9 mil), Chevrolet Equinox (a versão Premier turbo 2.0 sai por R$ 162,9 mil), Peugeot 3008 (a Griffe Pack sai por R$ 179,9 mil), Volkswagen Tiguan (R$ 187,9 mil na versão R-Line com motor 2.0 turbo). Nivelado aos modelos mais caros, o Toyota vem bem equipado mesmo com alguns detalhes em termos de tecnologia.
Toyota Corolla híbrido ou flex? A nova geração do sedã chegou como linha 2020 em dose dupla. Parte de R$ 101.990, mas, por R$ 128.990, ele pode vir com o novo motor 2.0 flex ou, então, na inédita versão híbrida. Se esta vale a pena, veremos adiante. Antes, vamos falar do que mudou na 12a geração do carro mais vendido da história – e modelo mais vendido de sua categoria hoje no Brasil e no mundo.
Há três versões a combustão – GLi, XEi e Altis –, além da Altis Hybrid . Os primeiros têm o novo 2.0 “Dynamic Force” e um câmbio CVT também inédito. Mas a maior novidade está no mais moderno dos Corolla , o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor 1.8 bicombustível combinado a dois motores elétricos e um sistema de recuperação de energia que alimenta a sua bateria.
Por fora, mais moderno; por dentro, mais refinado
O design externo é bem moderno e harmonioso, fala por si só. Questão de gosto, mas na redação o achamos bastante bonito. Já em relação à cabine, muitos torciam o nariz para a atual. Alguns a consideravam ultrapassada, em parte por causa do “clássico” relógio analógico no painel – enfim aposentado –, em parte pelas linhas “quadradas”. Outros diziam ser simplesmente sem graça.
Agora, a cabine do Toyota Corolla continua conservadora, mas aposta em superfícies limpas, clean, vazios e linhas suavizadas. O acabamento é caprichado, com materiais emborrachados, exceto em parte da porta. Com couro bicolor, que no Altis Hybrid faz parte do pacote Premium (R$ 7.000) e no Altis 2.0 vem de série, essas duas versões se diferenciam bem das demais.
O Toyota Corolla GLi já tem todos os airbags e os retrovisores com rebatimento elétrico, mas falta o regulador de velocidade e o ar-condicionado manual não é digno (a partir do XEi é automático). Já os topo de linha – Altis ou Altis Hybrid com pacote Premium – têm ar-condicionado digital bizone e mais, mas fazem falta freio de mão elétrico, sensor de estacionamento, saídas de ar traseiras e módulo pra subir os vidros ao travar as portas na chave. Painel digital, porém, só o Corolla Hybrid tem.
Enfim conectado
O sistema multimídia touchscreen tem práticos atalhos por botões. A tela de 8” mostra informações de consumo (e/ou sistema híbrido), e enfim o Toyota conecta Android Auto/Apple CarPlay. Os comandos no volante são diretos e fáceis, parecidos com os da Volkswagen na sua lógica de operação, que é muito boa. Quanto ao espaço interno, fica “no padrão” do segmento, com medidas externas que quase não mudaram. O banco traseiro é ideal para dois, mas leva três sem problemas – em um banco bem macio, como os dianteiros. O porta-malas segue com 470 litros, mínimo aceitável para a categoria, e falta um puxador para fechá-lo.
Mais tecnologia
Outra novidade são os sistemas de auxílio ao motorista. Há frenagem automática de emergência, controlador de velocidade adaptativo (ACC), luz alta automática e assistente de manutenção em faixa ativo, mas faltam monitor de ponto cego e sistema de estacionamento automático. Mimos de utilidade relativa e que nem sempre funcionam bem: em uma rua estreita, na curva o Corolla “viu” o carro estacionado e me alertou para frear; levei um susto. Já o ACC só funciona acima de 30 km/h, não ajudando no trânsito pesado. E fique atento: se está o usando a 50 km/h e o carro da frente reduz, aos 30 km/h ele desliga e você precisa assumir.
A plataforma GA-C também investiu em tecnologia, e isso baixou o centro de gravidade, deixou a carroceria 60% mais rígida e permitiu adotar uma suspensão traseira independente, que mudou bem a dinâmica do sedã, melhorando o comportamento em curvas sem sacrificar a robustez – e ele continua superando buracos com valentia (o conforto impressiona). A direção, porém, é imprecisa ao centro e meio leve em alta velocidade. De qualquer forma, a evolução dinâmica será melhor apreciada no Corolla 2.0, pela maior esportividade. No híbrido, o negócio é economia e conforto.
Um novo mundo
O Corolla Hybrid marca a “verdadeira” estreia dos híbridos no Brasil: a tecnologia aparece pela primeira vez em um líder de vendas, com potencial de “popularizá-la”. Poder usar etanol é um extra em termos econômicos/ambientais, mas o grande lance é o trabalho conjunto e inteligente do motor a combustão com os elétricos.
Afinal, o Hybrid não é um carro “normal” e tampouco elétrico puro: equilibra perfeitamente as mecânicas (e não precisa ser recarregado na tomada). A bateria está quase sempre na metade: você desce uma ladeira, enche; você pega uma subida ou acelera forte, esvazia. Na cidade, basicamente, o motor a gasolina é ligado ao se acelerar e desligado ao tirar o pé – aí o carro segue por inércia ou apenas movido pela eletricidade, em absoluto silêncio.
Mesmo no modo Eco, as saídas são ágeis, pois sempre têm a ajuda dos motores elétricos (com torque máximo totalmente disponível a qualquer hora). O sedã fica um pouco mais amarrado para recuperar mais energia nas desacelerações (surpreendeu a frenagem sem “degrau” entre regeneração de energia e a frenagem real).
Já no “normal”, o Corolla Hybrid fica bem mais gostoso de dirigir, com o sistema elétrico entrando forte e a reação ao pedal direito sempre imediata. Em baixas velocidades, as retomadas surpreendem pela agilidade, mesmo que o som do motor flex não combine com as respostas. Sem acelerar muito, ele aproveita o que “sobra” do 2.0 em funcionamento para carregar a bateria. Mais um degrau acima, no modo Power, o sedã fica até malcriado, muito arisco – mas o CVT, que não simula marchas, dá umas “patinadas” em aceleradas fortes (o modo B aumenta o freio-motor-gerador, bom para descidas e aproximação de pedágios, por exemplo).
Andando com o motor a gasolina desligado
Mesmo que ao volante a impressão seja de que o motor a combustão trabalha demais, e mesmo não rodando mais do que 3 km no modo EV (100% elétrico), o motor 2.0 passa 50 a 60% do tempo desligado no uso urbano. Deste modo, com etanol marcamos 13,5 km/l em trânsito pesado, onde sedã “tradicionais” fazem 5 ou 6 km/l, e incríveis 18 km/l com trânsito normal (já com gasolina, marcamos mais de 21,5 km/l de média urbana no Eco).
O calcanhar de Aquiles do Corolla Hybrid, como ocorre com todo híbrido, está na estrada. Neste cenário, falta potência, pois os três motores entregam juntos no máximo 123 cv, pouco para seu porte e peso. São mais de 11 segundos no 0-100 km/h e as retomadas são bastante lentas (e ruidosas). Com etanol, fizemos 12 km/l, e, com gasolina, 17 km/l – nada muito diferente do que fazem as versões a combustão do Corolla e outros sedãs.
Afinal, Toyota Corolla híbrido ou flex?
Então, Toyota Corolla híbrido ou flex? Em um uso rodoviário, o Corolla “tradicional” agrada mais, principalmente pela potência extra do seu novo motor 2.0 flex com ciclo Atkinson e injeção direta ou indireta, conforme melhor para a situação. Mesmo sem turbo, a potência é de ótimos 169/177 cv (g/e), ante 143/154 cv do antigo. A aceleração de 0-100 km/h fica em 9,8 segundos, e o novo câmbio CVT simula dez marchas e evita que o motor suba demais de giros em retomadas (no modo manual, por alavanca ou aletas, dá para “travar” na desejada). A 120 km/h, são 1.900 rpm, e nossas médias chegaram a 11,5 km/l com etanol e 16 km/l com gasolina (similares às do híbrido).
Na cidade, a primeira “de verdade” (com engrenagem), deixa as saídas agradáveis, sem aquela patinação típica dos CVTs – curioso é que, a qualquer hora em que você opta por trocas manuais, seja a 50 ou 120 km/h, ele “engata” a quinta (a relação é virtual). Em D, você mal nota as trocas; a caixa privilegia o consumo. No trânsito pesado, porém, marcamos 6 km/l com etanol – de metade a um terço do rendimento obtido pelo Corolla Hybrid.
Estabelecidas as diferenças, e sendo ambos os Corolla tão bons, fica a dúvida: “normal” ou Hybrid? O último representa o melhor do sedã para quem procura conforto e economia. É a melhor opção de R$ 129 mil, principalmente para um uso mais urbano. Na maior parte dos casos, vale a pena abrir mão do pacote Premium ou pagar R$ 7 mil a mais por ele. Mas, se o seu uso é principalmente rodoviário ou você quer um desempenho apimentado, prefira o 2.0 (ou algum dos rivais renovados – leia a seguir).
PS: Para recuperar R$ 7 mil de diferença no consumo (a preços de SP) são precisos dois anos e meio (gasolina) ou três (etanol) para quem roda 15.000 km/ano, 75% na cidade (consumo de nosso teste; pelo PBEV seriam seis). Já quem roda 55% na cidade e 45% na estrada levará três a quatro anos (MS), ou sete a oito anos (Inmetro). Muitos trocarão de carro antes, mas lembre-se que os preços dos combustíveis variam muito, e ainda há benefícios para os híbridos como a isenção do rodízio de veículos em São Paulo e desconto no IPVA (varia segundo o Estado).
Fichas técnicas:
Toyota Corolla Altis Hybrid
Preço básico: R$ 128.990 (Hybrid) Carro avaliado: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 1.8, 16V, duplo comando variável, injeção direta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1797 cm³ Combustível: flex Potência: 98/101 cv (g/e) a 5.200 rpm + 72 cv = 123 cv Torque: 14,5 kgfm + 16,6 kgfm Câmbio: automático CVT, modo B Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.445 kg 0-100 km/h: 11s3 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 16,3 km/l (g) e 10,9 km/l (e) Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 9,9 km/l (e) Emissão de CO²: 29 g/km Nota do Inmetro: A Classificação na categoria: A (Grande)
Toyota Corolla Altis Dynamic Force)
Preço básico: R$ 101.990 Carros avaliados: R$ 128.990 Motor: quatro cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando variável, injeção direta e indireta, ciclo Atkinson Cilindrada: 1987 cm³ Combustível: flex Potência: 169/177 cv a 6.600 rpm Torque: 21,4 a 4.400 rpm Câmbio: CVT dez marchas simuladas Direção: elétrica Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t) Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t) Tração: dianteira Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a) Entre-eixos: 2,700 m Pneus: 225/45 R17 Porta-malas: 470 litros Tanque: 50 litros Peso: 1.405 kg 0-100 km/h: 9s9 – MOTOR SHOW Vel. máxima: n/d Consumo cidade: 11,6 km/l (g) e 8 km/l (e) Consumo estrada: 13,9 km/l (g) e 9,7 km/l (e) Nota do Inmetro: B Classificação na categoria: B (Grande)