segunda-feira, outubro 7, 2024
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Correio Técnico: por que os carros elétricos não têm grade do radiador?

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Correio Técnico: por que os carros elétricos não têm grade do radiador?


Apesar de não parecer, esses modelos possuem sistema de arrefecimento. Mas não é para o motor

No ID.3 só a entrada de ar inferior já basta

No ID.3 só a entrada de ar inferior já basta (Divulgação/Volkswagen)

Por que os carros elétricos não têm necessidade de grade na dianteira, já que também contam com reservatório de líquido de arrefecimento? – Marcio Maximilian, Sorocaba (SP)

Porque os poucos elementos que esquentam não demandam uma tomada de ar tão grande.

O fluido de arrefecimento que eles possuem é usado para refrigerar o inversor de corrente (que transforma a eletricidade de alternada para contínua, e vice-versa) e, em alguns modelos, o conjunto de baterias.

Já o motor elétrico, na maioria das vezes, conta apenas com refrigeração a ar, por gerar menos calor.

Outro trocador de calor que é mantido nos elétricos é o usado no sistema de ar-condicionado, que é basicamente o mesmo de carros convencionais, mas com compressor elétrico, em vez de mecânico.

Retirar as grades melhora a eficiência, pois isso reduz o arrasto aerodinâmico.

Por esse motivo, aliás, diversos carros, incluindo o nacional Chevrolet Spin, possuem aletas móveis à frente do radiador que se fecham quando o motor está frio ou há grande fluxo de ar para melhorar a eficiência energética.

Troca-troca

Jaguar I-Pace O calor das baterias e inversores do I-Pace é reaproveitado para climatizar o interior do veículo

O calor das baterias e inversores do I-Pace é reaproveitado para climatizar o interior do veículo (Divulgação/Jaguar)

A forma menos eficaz de gastar eletricidade é para gerar calor. Por isso, em um elétrico, o ar-condicionado gasta mais energia no modo de aquecimento do que refrigeração.

Para contornar isso, muitos modelos elétricos usam o calor que as baterias geram durante o processo de descarga e carga (durante as frenagens regenerativas). Isso é possível com um circuito de arrefecimento próprio e exclusivo dos acumuladores.

O processo também pode ser inverso: se necessário, o carro pode usar o calor da cabine ou do motor para esquentar as baterias, cujo ápice de eficiência acontece em um delta (variação) de temperatura muito restrito.

Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para [email protected]!

Romi-Isetta elétrico do século 21 vai ser lançado no fim do mês

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Romi-Isetta elétrico do século 21 vai ser lançado no fim do mês


Honda Civic EX-L prata arrow-options
Guilherme Menezes/iG

Honda Civic EX-L e VW Jetta Comfortline: sedãs médios intermediários e com bom custo benefício hoje em dia

Há pais de família que não abrem mão do conforto e do prazer de dirigir um sedã médio, resistindo ao apelo dos SUVs. E dois exemplos para quem procura um carro espaçoso, bem equipado, seguro e bom de guiar estão reunidos na imagem acima: Honda Civic EX-L (R$ 114.100) e VW Jetta Comfortline (109.990).  Qual leva a melhor nessa briga? É o que veremos a seguir.

LEIA MAIS:  Novo Corolla enfrenta os rivais Civic e Cruze. Qual dos três sedãs leva?

O Honda Civic EX-L chegou com poucas novidades na linha 2020. No caso da versão avaliada, houve apenas o acrescimo de ar-condicionado de duas zonas com saídas de ar para os ocupantes do banco traseiro, sensor de chuva e partida por botão. De qualquer forma, o Civic continua sendo um modelo com aspecto mais arrojado e moderno que o Jetta.

Por sua vez, o Volkswagen ficou maior e moderno na nova geração. Entretanto, bem que podiam ter caprichado mais no acabamento e não incluíram a saída de ar para o banco traseiro, algo que coincidentemente foi acrescentado no rival na linha 2020. Em contrapartida, o sedã vindo do México tem uma das melhores centrais multimídia do segmento e supera a do Civic.

Na questão do espaço interno, ambos se equivalem, com entre-eixos generosos de 2,70 m e com cavernosos portas-malas. O do Civic leva 519 litros e, no Jetta, são 510 litros, volumes mais do que suficiente para levar a bagagem de cinco ocupantes. Porém, afora a central multimídia, o interior do Honda é mais moderno e refinado, com botão de freio elétrico, bancos confortáveis e cluster digital.

Por fora, o desenho do Civic se mantém como o mais ousado e que transmite esportividade como nenhum outro no terreno nos sedãs médios. A rigor, trata-se de um notchback, o que acentua ainda mais esse aspecto. O VW Jetta ficou muito parecido com o irmão menor, o Virtus, na nova geração.

Isso acabou tirando um pouco do seu carisma. Mesmo assim, o resultado final agrada, embora nem tanto quanto o concorrente da marca japonesa. Ambos têm rodas de aro 17, mas os pneus do Civic são um pouco mais largos e baixos (215/50R 17 ante 205/55R 17 do rival).

LEIA MAIS: VW Jetta GLi:  nova versão esportiva está (quase) sozinha no Brasil

VW Jetta arrow-options
Divulgação

Volkswagen Jetta se destaca pela central multimídia no interior, com luz ambiente personalizada no painel

Na hora de acelerar, o Honda Civic mostra um conjunto mais bem acertado, principalmente na questão da rigidez torcional e do acerto tanto da direção quanto da suspensão.  Vem com  motor 2.0, aspirado, de 155 cv e 19,5 kgfm a altos 4.800 rpm. Para extrair bom desempenho, porem, é preciso manter o contagiros acima dos 3.500 rpm, o que é conseguido selecionando o modo manual do câmbio CVT, que simula 7 marchas. 

O VW Jetta tem o característico “lag” nas primeiras marcações do contagiros. Trata-se de um certo atraso nas respostas ao acelerar. Isso acontece pela combinação da baixa cilindrada com o sistema de sobrealimentação e do cabeçote de quatro válvulas por cilindro. 

Apesar disso, o motor 1.4 turbo flex se mostra eficiente acima dos 1.400 rpm, regime em que aparecem os 25,5 kgfm de torque máximo. Abaixo disso, falta fôlego. E logo que atinge esse patamar, toda força vem de uma vez. O ideal seria aparecer de maneira mais progressiva. Tem máxima e aceleração um pouco melhores que o Civic, mas perde em estabilidade.

Honda Civic arrow-options
Divulgação

Honda Civic tem interior mais moderno, com cluster digital e freio de estacionamento eletrônico entre os principais itens

Além de terem bom desempenho, os dois sedãs também não exageram no consumo. Conforme o Inmetro, o Honda Civic EX-L faz 7,2 km/l de etanol na cidade e 8,9 km/l na estrada, ante 7,4 km/l e 9,9 km/l do Jetta, respectivamente. 

Portanto, o VW Jetta é um pouco mais econômico que o Civic e tem autonomia maior, que chega a 700 km, contra 588 km do Honda, teoricamente, com apenas gasolina no tanque, na estrada, ainda conforme os dados do Inmetro.

LEIA MAIS: Kia Cerato SX 2.0: no rastro do Stinger contra os rivais Corolla e Civic

Conclusão

 Vale a pena pagar um pouco mais pelo Honda Civic EX-L . O carro tem interior mais caprichado e consegue se sair melhor numa tocada mais esportiva. Mas ambos esbanjam espaço e conforto. No caso do Jetta, o consumo ligeiramente menor é uma das únicas vantagens. Ao Honda, falta uma central multimídia mais moderna.

Ficha Técnica

Honda Civic EX-L 2.0

Preço: a partir de 114.100

Motor: 2.0, quatro cilindros, flex
Potência: 155 cv (E) / 150 cv (G)  a 6.500 rpm 
Torque: 19,5 (E) / 19,3 (G) kgfm a 4.800 rpm  
Transmissão: automática do tipo CVT, simula sete marchas  
Suspensão: independente (dianteira), multilink (traseira)  
Freios: discos ventilados (dianteira), discos sólidos (traseira)  
Dimensões: 4,64 m (comprimento), 1,80 m (largura), 1,43 m (altura), 2,70 m (entre-eixos)  
Porta-malas: 517 litros  
Tanque: 56 litros  
Consumo: 10,5 km/l (cidade) km/l e 13 km/l (estrada) com gasolina

 0 a 100 km/l: 9,5 s

Vel. Max: 195 km/h

VW Jetta 1.4 TSI Comfortline

Preço:  a partir de 109.990

Motor: 1.4, quatro cilindros, flex  

Potência: 150 cv a 5.000 rpm  
Torque: 25,5 kgfm a 1.400 rpm  
Transmissão: automático,  6 marchas , tração dianteira  
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) /eixo de torção(traseira)  
Freios: Discos ventilados (dianteiros) / discos sólidos (traseiros)  
Pneus: 225/545 R17  
Dimensões: 4,70 m (comprimento) / 1,79 m (largura) / 1,47 m (altura), 2,70 m (entre-eixos)  
Tanque: 50 litros  
Porta-malas: 510 litros  
Consumo etanol: 8 km/l (cidade) / 9,7 km/l (estrada)  
Consumo gasolina: 11,6 km/l (cidade) / 13,9 km/l (estrada)  
0 a 100 km/h: 9,6 s
Velocidade máxima: 199 km/h

Novo Jeep Renegade e Compass 2020 Híbrido • Carro Bonito

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Novo Jeep Renegade e Compass 2020 Híbrido • Carro Bonito


Modelos híbridos devem chegar ao Brasil em 2020.

Para quem é apaixonado pelos modelos de carros da Jeep, uma boa notícia está chegando em 2020. A marca que é um grande sucesso no Brasil, traz algumas novidades que vai deixar os consumidores ainda mais animados.

Nesta terça-feira, 7 de janeiro de 2020, a Jeep anunciou que irá lançar os modelos Renegade e Compass em outra versão. Para quem estava aguardando, a versão híbrida plug-in virá para o país neste ano. Ainda não há datas previstas para a chegada dos novos automóveis e nada foi revelado sobre os valores.

Atualmente, os modelos Renegade e Compass nas versões híbridas estão presentes na exposição da CES, uma das maiores feiras tecnológicas do mundo. A primeira apresentação dos modelos aconteceu no último salão de Genebra, na Suíça.

Prepare-se para novas novidades

Além desses novos modelos, a marca também decidiu trazer para o Brasil o seu modelo mais paradigmático, o Wrangler. Também em versão híbrida, o carro pode ser carregado na tomada. Isso é tudo que estava faltando para que o consumo de automóveis se tornasse ainda mais consciente!

Com redução de IPI, os três novos modelos da Jeep terão incentivos especiais para veículos na versão híbrida, o que permite a isenção dos impostos de importação. Além disso, os dois principais modelos (Renegade e Compass) estão vindo com o novo motor turbo 1.3, pertencente à Firefly, empresa brasileira.

Detalhes sobre o novo Renegade e Compass da Jeep

Em relação à tração dos veículos, elas funcionam de duas maneiras distintas: A gasolina possibilita a tração das rodas dianteiras. Enquanto isso, a parte elétrica é responsável por gerar a tração nas rodas traseiras. Aliás, devido à essa inovação, as versões híbridas serão conhecidas por 4xe, deixando o famoso 4×4 para trás.

O modelo Renegade na versão híbrida possui 130 ou 180 cavalos. No caso do Compass, é possível encontrá-lo apenas com 180 cavalos. Ainda há a mesclagem com um elétrico para os dois tipos de veículo, que possui cerca de 60 cavalos. Essa mistura toda é capaz de elevar a potência dos novos modelos, deixando-os entre 190 e 240 cavalos.

Outro ponto que faz palpitar os corações dos amantes da Jeep é a velocidade que os modelos podem atingir. Nessa nova versão, apenas fazendo o uso do motor elétrico, os veículos são capazes de chegar em até 130km/h. E para quem ficou curioso sobre o Wrangler, infelizmente, ainda não há informações sobre o novo modelo.

Este é o início de uma nova jornada para a dona da Jeep, a FCA. O intuito é começar as criações de modelos elétricos para todas as versões existentes, com prazo de até 2022.

Por que investir em um carro como este

Os tempos estão mudando e as ideias sustentáveis estão surgindo a todo vapor. Com os carros elétricos, o mundo possui grandes chances de alavancar no ramo sustentável. Ajudar a manter a saúde ambiental de todo o planeta, deve ser um dos principais objetivos de todos os tipos de mercado.

Investir em um veículo com versão híbrida agora ajudará o mercado a estudar cada vez mais nesse formato de inovação. Em breve, quem sabe, todos os carros utilizados em nossas ruas sejam nessa versão? Desta forma, o consumo de gasolina será menor e a quantidade de emissão de gás na atmosfera também!

Aguarde a chegada das novidades da Jeep no Brasil e confira de perto todos os detalhes. Se não houver alguma outra marca com planos de entrar no mercado brasileiro com a inovação da versão híbrida, a Jeep será a inovadora no país. Para quem deseja dar uma verificada nos modelos, no site da CES você pode encontrar alguns detalhes sobre os veículos que em breve chegarão ao mercado.

Juliana Almeida

Retrospectiva 2019: o que rolou de importante no setor automotivo no Brasil

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Retrospectiva 2019: o que rolou de importante no setor automotivo no Brasil


(foto: Fotos: Toyota/Chevrolet/Porsche/VW/Hyundai/Ford/BMW/Divulga
(foto: Fotos: Toyota/Chevrolet/Porsche/VW/Hyundai/Ford/BMW/Divulgao)

 

Apesar de todas as incertezas polticas e econmicas no pas, 2019 est terminando com nmeros positivos no mercado automotivo. Com crescimento pouco superior a 10% nos emplacamentos em relao ao ano passado, o bom desempenho est diretamente relacionado com a reestilizao de alguns modelos e a chegada de outros novos, que ajudaram a aquecer as vendas. O lanamento mais importante do ano, devido ao volume de vendas, foi dos novos Chevrolet Onix e Onix Plus, hatch e sed, que j chegaram com falhas no projeto e recall convocado pela montadora. Mas tivemos ainda o renovado Hyundai HB20, que teve o design criticado, e a nova gerao do Toyota Corolla, que trouxe a primeira verso hbrida flex do mundo. Os hbridos e eltricos tambm marcaram presena, principalmente das marcas chinesas.

CHEVROLET ONIX O principal e mais esperado lanamento de 2019 foi o da segunda gerao do Chevrolet Onix. O modelo lder de vendas foi apresentado em setembro nas carrocerias hatch e sed, esta denominada Onix Plus (o nome Prisma deixou de ser usado). Porm, as vendas do hatch s foram iniciadas em novembro. Os modelos chegaram com linhas mais modernas, novo motor 1.0 turbo e preos a partir de R$ 48.490.

O novo Chevrolet Onix foi lan
O novo Chevrolet Onix foi lanado e pouco depois passou por campanha de recall por causa de incndio (foto: Chevrolet/Divulgao )

 

Mas logo aps o lanamento, um caso de incndio no sed fez a GM suspender as vendas do modelo e convocar recall para atualizar o software de gerenciamento do motor. Este ms, surgiram novos problemas de vazamento na linha de combustvel e no chicote da iluminao em LED, mas a montadora fez apenas uma campanha de verificao e no se manifestou publicamente.

Inc
Incndio destruiu uma unidade do Chevrolet Onix Plus na cidade de Mirador, no Maranho (foto: Reproduo da Internet)

A Hyundai fez modifica
A Hyundai fez modificaes no visual do HB20, mas o resultado no agradou muito os admiradores do modelo (foto: Hyundai/Divulgao)

HYUNDAI HB20 Outro lanamento que mexeu muito com o segmento de compactos foi o do Hyundai HB20 (hatch e sed). Embora a montadora tenha insistido em dizer que se tratava de uma nova gerao, o modelo teve a mesma plataforma modificada, ganhando dimenses mais amplas e um novo visual que gerou muita polmica, desagradando os fs do HB20. O conjunto mecnico tambm foi modificado e o motor 1.0 turbo passou a contar com injeo direta de combustvel. Mas um dos principais atrativos foi o preo inicial do hatch de R$ 46.490.

Toyota Corolla chegou modernizado e com vers
Toyota Corolla chegou modernizado e com verso hbrida flex: levou o prmio “Carro do Ano 2019” (foto: Toyota/Divulgao)

TOYOTA COROLLA O campeo de vendas do segmento de seds mdios chegou ao mercado em setembro em sua 12ª gerao, trazendo um visual com mudanas profundas, deixando de lado o aspecto de tiozo. A principal novidade do novo Toyota Corolla a motorizao hbrida flex, a primeira do mundo. Com um motor 1.8 flex e outros dois eltricos, o conjunto gera potncia combinada de 123cv e promete nmeros de consumo questionveis. O modelo tem ainda a opo de conjunto mecnico que combina um motor 2.0 e o novo cmbio CVT.

O VW T-Cross fez barulho no segmento de SUVs compactos com bom conjunto mec
O VW T-Cross fez barulho no segmento de SUVs compactos com bom conjunto mecnico e tecnologia (foto: Pedro Danthas/VW/Divulgao)

VOLKSWAGEN T-CROSS No segmento de SUVs compactos o lanamento mais esperado ocorreu em maro, quando a Volkswagen colocou venda o T-Cross, modelo que usa a mesma plataforma do Polo/Virtus. O “suvinho” de linhas retas tem duas opes de motorizao: o 1.0 TSI com potncia mxima de 128cv (com etanol) e o 1.4 TSI, com injeo direta de combustvel e 150cv. Ambos so turbo, sendo que o primeiro pode ser combinado ao cmbio manual de seis marchas ou automtico de seis velocidades. O 1.4 TSI s oferecido com o cmbio automtico.

Entre os modelos 100% el
Entre os modelos 100% eltricos que desembarcaram no Brasil, destaque para o Nissan Leaf, que levou o prmio “Carro Verde do Ano 2019” (foto: Enio Greco/EM/D.A Press)

ELTRICOS Para quem esperava modelos eltricos, no faltaram opes. Em julho, a Nissan lanou a segunda gerao do Leaf, modelo 100% eltrico que gera cerca de 149cv de potncia e autonomia de 389 quilmetros, com preo sugerido de R$ 195 mil. Outro que chegou ao mercado foi o Renault Zoe, vendido por R$ 149.990. O Chevrolet Bolt (R$ 175 mil) ficou para 2020. A chinesa JAC lanou no Brasil cinco modelos eltricos, porm com preos elevados. A Caoa Chery trouxe o Arrizo 5e, eltrico com autonomia de 322 quilmetros e preo de R$ 159.900.

Ford encerrou a produ
Ford encerrou a produo do Fiesta em So Bernardo do Campo/SP (foto: Ford/Divulgao)

SUBIRAM NO TELHADO A Peugeot deixou de vender no Brasil os modelos 308 e 408, que eram produzidos na Argentina. A Ford anunciou o fim da comercializao do Focus a partir de maio, mas j tinha interrompido a produo do Fiesta e de caminhes na fbrica de So Bernardo do Campo (SP), que fechou as portas. A VW anunciou o fim das vendas da perua Golf Variant, importada do Mxico. Em maro, a Renault anunciou o fim do cmbio automatizado Easy’R.

A oitava gera
A oitava gerao do Porsche 911 trouxe modificaes discretas no visual e motor de 450cv, mas ficou com o prmio “Carro Superpremium do Ano 2019” (foto: Porsche/Divulgao)

ESPORTIVOS A Porsche lanou no Brasil a oitava gerao do 911, com discretas mudanas no visual , motor de 450cv e cmbio automatizado de oito marchas. A Mercedes-Benz lanou trs verses do C63, dois seds e um cup, com motor V8 4.0 litros de 510cv. A BMW lanou a terceira gerao do Z4, com motor quatro cilindros de 258cv. A Ford iniciou a importao do SUV Edge ST com motor 2.7 Ecoboost de 335cv.

Entre as v
Entre as vrias verses lanadas no ano, na Fiat um dos destaques foi o Argo Trekking (foto: Fiat/Divulgao)

VERSES A Fiat lanou o aventureiro Argo Trekking, inicialmente com motor 1.3 FireFly e cmbio manual de cinco marchas. Posteriormente, o modelo ganhou a verso 1.8. A Renault tambm invadiu o segmento dos pretensos aventureiros com o Kwid Outsider, com penduricalhos e sistema multimdia. O Ford Ka ganhou a verso FreeStyle com preo salgado. A Volkswagen lanou o Jetta GLI equipado com motor 2.0 turbo de 230cv. A Fiat lanou a Toro Ultra, com tampa rgida na capota. Fiat Cronos ganha a verso HGT com motor 1.8 de 139cv de potncia mxima. Outra novidade da VW foi a verso GTS para o Polo e Virtus, com motor 1.4 de 150cv.

ELEITOS DO ANO O juri da revista Auto Esporte elegeu o Toyota Corolla como “carro do ano”; o BMW Srie 3 como “Carro premium do ano”; o Porsche 911 como “Carro superpremium do ano” e o Nissan Leaf como “Carro verde do ano”.

OUTROS FATOS DE 2019

Uma das novidades da Ford no ano foi o EcoSport sem o estepe pendurado na tampa traseira(foto: Ford/Divulga
Uma das novidades da Ford no ano foi o EcoSport sem o estepe pendurado na tampa traseira (foto: Ford/Divulgao)

– Ford lanou o EcoSport sem o estepe na traseira na verso Titanium
– JAC lana o T80, um SUV de sete lugares e motor 2.0 turbo
– Fiat lana o Grand Siena com preparao para o uso de GNV
– BMW traz para o Srie 8 Coup com motor V8 por R$ 800 mil

O SUV BMW X5 come
O SUV BMW X5 comeou a ser montado na fbrica de Araquari, em Santa Catarina (foto: BMW/Divulgao)

BMW X5 passa a ser montada na fbrica de Araquari (SC)
– Fiat anunciou a construo da nova fbrica de motores em Betim, de onde sairo os GSE 1.0 e GSE 1.3, ambos turbo
– A Citron completou 100 anos com edies comemorativas de quatro modelos
-Sexta gerao do Hyundai Azera chega ao mercado com preo de R$ 269.900
– Morre Lee Iacocca, um dos principais executivos da indstria automotiva

– FCA inaugura o Centro de Segurana em Betim

Entre as novidades da FCA no ano, destaque para o Centro de Seguran
Entre as novidades da FCA no ano, destaque para o Centro de Segurana em Betim (foto: FCA/Divulgao)

– Renault apresenta os reestilizados Sandero e Logan, com quatro airbags e cmbio CVT
– Porsche lana o Cayenne Plug in Hybrid a partir de R$ 435 mil
– Chevrolet Cruze ganha mudanas no visual e passa a vir com roteador de Wi-Fi
– Audi lana o Q8 com motor V6 de 340cv, por R$ 472 mil
– Volvo apresenta novo S60 um pouco maior e com verso hbrida plug in de 407cv
– Morre o designer Ansio Campos, pai do Puma GT, Carcar e Dacon

O setor automotivo perdeu An
O setor automotivo perdeu Ansio Campos, designer pai de histricos projetos (foto: Homem Carro/Reproduo da internet)

– Fiat comemora os 35 anos do Uno no Brasil
– 50 anos do Dodge Darte no Brasil
– VW traz para o Brasil o Golf GTE, verso hbrida plug in por R$ 199.990
– Novo Audi Q3 chegou com visual modificado, motor 1.4 turbo e cmbio de dupla embreagem
Peugeot confirmou a produo do novo 208 na fbrica de El Palomar, na Argentina, com vendas no Brasil em 2020

Peugeot confirma a produ
Peugeot confirma a produo do novo 208 na Argentina, com vendas no Brasil (foto: Peugeot/Divulgao)

– Chevrolet Equinox ganhou motor 1.5 turbo em verso mais barata, R$ 129.990
– JAC lanou o SUV T60 1.5 turbo de 168cv
– Volvo iniciou as vendas do S60 e XC60 Polestar, com sistema hbrido de 412cv

Mundo Positivo » Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019

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Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 1


Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 1

O carro é, sem dúvida, uma das paixões do brasileiro. E apesar da crise recente, o mercado tem buscado retomada e não para de investir em tecnologia para se aperfeiçoar e cada vez mais entregar produtos de qualidade e completamente conectados aos motoristas.

E como atualmente carros e tecnologia andam de mãos dadas, o Canaltech resolveu listar os melhores itens tecnológicos que viu nos carros que testou durante todo este ano de 2019, independentemente de preço, estilo, potência e tamanho.

Veja quais são os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019.


Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.

5. 1º motor híbrido flex do mundo (Toyota Corolla)

Lançado em setembro, o Toyota Corolla Hybrid é o primeiro carro híbrido flex do mundo. Desenvolvida pela Toyota do Brasil, essa motorização equipa (por enquanto) a versão topo de linha do sedã mais vendido do mundo e deve aparecer em outras praças em 2020.

Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 2

Com potência de 122cv e consumo médio na casa dos 14 km/l no álcool, o Corolla tem desempenho digno da sua categoria de automóvel, mas com consumo equivalente a uma moto. Na gasolina, ele chega a fazer 20km/l.

4. Direção elétrica progressiva (Fiat Argo HGT)

Tecnologia na direção de um carro? Tem, sim senhor. Todos os automóveis testados pelo Canaltech em 2019 possuem direção elétrica progressiva, mas cada montadora tem a sua calibragem e cada veículo tem sua necessidade de dirigibilidade.

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Neste quesito, o carro que mais se destacou na proporcionalidade e na execução foi o Fiat Argo HGT, a versão topo de linha do hatchback compacto da montadora italiana. Tanto nas manobras quanto na condução em alta velocidade, a direção do Argo se mostrou a mais bem calibrada, dando ao motorista o conforto necessário em todas as situações.

Nas curvas, mesmo em baixa velocidade, o controle da direção a deixava mais “firme”, passando ao condutor uma sensação de segurança maior. Já em manobras de estacionamento, ficava leve como uma pluma.

3. Sistema anticolisão (Ford Ranger)

A picape média Ford Ranger ganhou sua versão 2020, que foi muito recheada de itens tecnológicos. A montadora americana, para diferenciar ainda mais seu produto da concorrência, trouxe um sistema chamado de Advance Trac. Ele engloba uma série de itens de segurança altamente tecnológicos que são vistos somente em modelos superiores da marca e em outros carros de segmentos de alto padrão. Esse kit contém, além do controle de estabilidade e piloto automático adaptativo, um sistema de permanência em faixa, reconhecimento de sinais de trânsito, sistema anticapotamento, monitoramento da pressão dos pneus, controle de carga e reboque e o grande destaque: o assistente de frenagem autônoma.

Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 4

O recurso ativa todos os freios da picape eletronicamente caso o sistema identifique qualquer automóvel ou pedestre no caminho, parando o veículo totalmente caso esteja com velocidade de até 60km/h. Caso o motorista esteja mais rápido, o sistema também atuará, mas com menos eficácia. Ele pode ser desativado caso o software detecte que o condutor está sob total comando da direção e da frenagem. Durantes os testes, tivemos a oportunidade de vê-lo em ação e foi, digamos, interessante. O ideal é não precisar, claro, mas que ele funciona, funciona.

2. Motor elétrico (BMW i3)

Evidente que quando falamos de qualquer automóvel, o mais importante é como ele se comporta. Mas algo que as pessoas precisarão se acostumar no segmento dos elétricos é que eles são carros que focam na eficiência e economia energética, porém sem deixar de lado o desempenho. E isso o BMW i3 entrega demais.

Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 5

No teste feito pelo Canaltech em uma pequena pista anexa ao Autódromo de Interlagos, pudemos sentir não apenas o rodar suave e preciso do veículo, mas também sua potência. O motor elétrico do i3 é capaz de gerar 170cv e 25kgf/m de torque imediato. Ou seja, diferente de um carro à combustão, esse modelo elétrico leva a potência para as rodas assim que pisamos no acelerador. A sensação imediata é de estar em um carro com mais de 250cv.

Entre os elétricos que tivemos a chance de provar, o BMW i3 foi o que mais agradou em termos de motor.

1. Internet a bordo (Chevrolet Onix Plus)

As centrais multimídia estão cada vez melhores, mais completas e com mimos tecnológicos que tornam a vida do motorista e dos passageiros muito melhor. Mas a Chevrolet foi além e resolveu dar aos seus clientes a opção de ter uma internet nativa em seus carros; primeiro no Cruze e, depois, no Onix Plus, grande lançamento da montadora americana em 2019 aqui no Brasil e na América do Sul.

Os 5 melhores itens tecnológicos automotivos de 2019 - 6

O serviço, que é oferecido em parceria com a Claro é capaz de suportar até seis smartphones com velocidade de conexão muito boa. Em nossos testes, foi possível assistir a filmes da Netflix ou vídeos grandes do YouTube sem o menor problema, tanto na cidade quanto na estrada. Essa conexão também permite que a GM atualize o carro over the air, ou seja, sem a necessidade de uma conexão externa ou com cabeamento.

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Fonte: Canaltech

Tesla atinge valor de mercado maior do que a GM e a Ford, juntas, pela 1ª vez

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Tesla atinge valor de mercado maior do que a GM e a Ford, juntas, pela 1ª vez


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A Tesla é vista por muitos investidores como o transporte do futuro e, pela primeira vez, o valor de mercado da companhia é maior do que a da General Motors (GM) e da Ford…juntas.

Nesta quarta-feira (8), a companhia de Elon Musk viu seus papeis em alta de 5%, com o recorde de US$ 492,14 por ação — o que foi o suficiente para elevar seu valor de mercado para quase US$ 89 bilhões. As General Motors e a Ford são atualmente avaliadas em US$ 50 bilhões e US$ 37 bilhões, respectivamente. Ou seja, mesmo somadas, ainda ficam US$ 2 bilhões atrás da Tesla.

As maiores razões para esse otimismo são a agilidade na instalação de uma nova fábrica em um ponto estratégico, na China; os surpreendentes resultados do terceiro trimestre de 2019 e as entregas de carros melhores nos últimos três meses do ano. A combinação disso tudo dobrou as ações da Tesla.

Imagem: Divulgação/Refinitiv

Essa promessa de maior velocidade na construção dissipou, em parte, a desconfiança em Wall Street. A Tesla acumula um histórico de atrasos na entrega dos veículos e muitos especialistas do setor projetavam que companhias mais tradicionais, a exemplo da GM, Ford, Volkswagen e Daimler, pudessem ultrapassar a meta de Musk.

A GM e a Ford entregaram mais de 2 milhões de veículos nos Estados Unidos no ano passado, enquanto a Tesla produziu 367.500 carros elétricos em 2019. Mas rivais como Audi, Jaguar e Porsche ainda não conseguiram chegar ao patamar de desempenho geral de Musk que oferece uma combinação de estilo, tecnologia e performance.

Desconfiança em Wall Street, porém, continua

Mesmo com essa alta, a Tesla ainda não é vista como uma fabricante consolidada o suficiente para dominar o mercado na Bolsa de Valores. David Kudla, estrategista-chefe de investimentos da firma de consultoria financeira MainStay Capital Management, acredita que o momento é de cautela. “Ainda existem algumas questões problemáticas por aí, a principal delas é como será sua lucratividade sustentada e quando começará a ser avaliada como uma empresa automobilística, e não uma empresa de tecnologia”, comenta.

Imagem: Divulgação/Refinitiv

A maioria dos analistas, por enquanto, coloca a Tesla na lista de “venda”, em vez de “compra” de ações. Onze deles recomendam obter os papeis, enquanto 13 sugerem negociarem as cotas e outros nove são neutros, segundo dados da Refinitiv.

Fonte: Reuters  

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Lei na Califórnia obriga Uber a cobrar corridas de modo semelhante aos taxis

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Lei na Califórnia obriga Uber a cobrar corridas de modo semelhante aos taxis


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Uma das coisas que mais ajudam os passageiros a calcular os serviços e o quanto vale a pena chamar um app de transporte atualmente é fato do preço final da corrida já estar fixado desde o início do trajeto. Mas isso mudou na Uber, pelo menos na Califórnia. Tudo por causa de uma nova lei, que classifica os condutores como funcionários da empresa.

A nova legislação do Estado norte-americano prevê que, no modelo atual, os motoristas atuem como empregados de companhias de transporte, e não de tecnologia. Assim, Uber, Lyft, DoorDash e Postmates teriam que arcar com pagamentos mais altos e benefícios, como planos de saúde.

Imagem: Divulgação/Uber

E como fica o valor? Então, o Uber confirmou a mudança em email e adiantou que o preço fixo, que antes era exibido em todas as outras localidades, agora será mostrado como uma estimativa. Por exemplo, ao chamar o carro, o painel vai apresentar algo entre US$ 10 e US$ 20. Tudo vai depender da previsão da distância e do tempo gasto, que servirá como uma referência, enquanto o pagamento será cobrado de forma semelhante aos táxis, de acordo com a quilometragem e os minutos.

Mudança não afeta corridas compartilhadas

A alteração se aplica a todos os passeios particulares, enquanto os preços fixos continuarão sendo fornecidos para passeios compartilhados ou em conjunto. Segundo a companhia, essa resolução vem como consequência de uma atualização da estrutura tarifária, com os motoristas ainda sendo pagos por quilômetro e minuto e a empresa recebendo agora uma parcela pré-determinada de 25% — anteriormente, essa taxa era flutuante.

O Uber também destacou que interrompeu alguns de seus benefícios de recompensa para passageiros frequentes. Isso tudo faz parte de uma manobra legal, justamente para que a companhia continue sendo visto juridicamente como uma representante do setor de tecnologia, e não de transporte.

É bom ficar de olho, porque isso abre uma prerrogativa para que a legislação de outras praças também encarem o serviço dessa maneira.

Fonte: Reuters  

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Toyota lançará SUV derivado do Yaris até o fim deste ano na Europa

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Toyota lançará SUV derivado do Yaris até o fim deste ano na Europa


Modelo terá o porte do Renault Captur europeu e deve receber apenas motorização híbrida

Nova geração do Yaris foi apresentada no Japão no último mês de outubro; traços do novo SUV devem ser parecidos

Nova geração do Yaris foi apresentada no Japão no último mês de outubro; traços do novo SUV devem ser parecidos (Divulgação/Toyota)

Segundo o site britânico Auto Express, a Toyota estaria preparando para o segundo semestre deste ano o lançamento de um novo SUV compacto, derivado do Yaris europeu.

O modelo, ainda sem nome, deve chegar primeiro à Europa, onde será posicionado abaixo do CH-R, atual SUV de entrada da marca no continente europeu.

O esperado é que o novo carro tenha aproximadamente 4 metros de comprimento e seja 4 cm mais alto em relação ao Yaris.

Yaris vendido na Europa tem opção de conjunto híbrido, o que deve se repetir no novo SUV

Yaris vendido na Europa tem opção de conjunto híbrido, o que deve se repetir no novo SUV (Divulgação/Toyota)

A ideia da fabricante japonesa é ter um modelo para competir com Renault Captur e Nissan Juke.

O interior deverá ser parecido com o do hatch europeu, com tela de 10″ sensível ao toque e sistema de entretenimento compatível com Apple CarPlay e Android Auto.

Modelo será posicionado abaixo do Toyota CH-R (foto)

Modelo será posicionado abaixo do Toyota CH-R (foto) (Divulgação/Toyota)

O carro deve adotar o mesmo conjunto híbrido do Yaris estrangeiro, capaz de gerar 115 cv de potência. Ainda, será o segundo compacto da Toyota a utilizar o conceito modular TNGA, com suspensão dianteira McPherson e eixo de torção na traseira.

É difícil especular que será este o SUV preparado pela Toyota para ser fabricado no Brasil a partir de março de 2021, conforme antecipado por QUATRO RODAS.

Primeiro, porque o nosso modelo deve ter dimensões maiores. Além disso, o nosso modelo deve ter uma versão simplificada da matriz TNGA e motorização híbrida flex.

Na Europa, no entanto, é esperado que o SUV apareça até o final deste ano, com o início das vendas previstas para o primeiro semestre de 2021.

Avaliação: Toyota Corolla híbrido ou flex? Como andam e qual é o melhor para você

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Corolla híbrido ou flex?


Toyota Corolla híbrido ou flex? A nova geração do sedã chegou como linha 2020 em dose dupla. Parte de R$ 101.990, mas, por R$ 128.990, ele pode vir com o novo motor 2.0 flex ou, então, na inédita versão híbrida. Se esta vale a pena, veremos adiante. Antes, vamos falar do que mudou na 12a geração do carro mais vendido da história – e modelo mais vendido de sua categoria hoje no Brasil e no mundo.

Há três versões a combustão – GLi, XEi e Altis –, além da Altis Hybrid. Os primeiros têm o novo 2.0 “Dynamic Force” e um câmbio CVT também inédito. Mas a maior novidade está no mais moderno dos Corolla, o primeiro carro híbrido flex do mundo, com um motor 1.8 bicombustível combinado a dois motores elétricos e um sistema de recuperação de energia que alimenta a sua bateria.

Por fora, mais moderno; por dentro, mais refinado

O design externo é bem moderno e harmonioso, fala por si só. Questão de gosto, mas na redação o achamos bastante bonito. Já em relação à cabine, muitos torciam o nariz para a atual. Alguns a consideravam ultrapassada, em parte por causa do “clássico” relógio analógico no painel – enfim aposentado –, em parte pelas linhas “quadradas”. Outros diziam ser simplesmente sem graça.

Agora, a cabine do Toyota Corolla continua conservadora, mas aposta em superfícies limpas, clean, vazios e linhas suavizadas. O acabamento é caprichado, com materiais emborrachados, exceto em parte da porta. Com couro bicolor, que no Altis Hybrid faz parte do pacote Premium (R$ 7.000) e no Altis 2.0 vem de série, essas duas versões se diferenciam bem das demais.

O Toyota Corolla GLi já tem todos os airbags e os retrovisores com rebatimento elétrico, mas falta o regulador de velocidade e o ar-condicionado manual não é digno (a partir do XEi é automático). Já os topo de linha – Altis ou Altis Hybrid com pacote Premium – têm ar-condicionado digital bizone e mais, mas fazem falta freio de mão elétrico, sensor de estacionamento, saídas de ar traseiras e módulo pra subir os vidros ao travar as portas na chave. Painel digital, porém, só o Corolla Hybrid tem.

Enfim conectado

O sistema multimídia touchscreen tem práticos atalhos por botões. A tela de 8” mostra informações de consumo (e/ou sistema híbrido), e enfim o Toyota conecta Android Auto/Apple CarPlay. Os comandos no volante são diretos e fáceis, parecidos com os da Volkswagen na sua lógica de operação, que é muito boa. Quanto ao espaço interno, fica “no padrão” do segmento, com medidas externas que quase não mudaram. O banco traseiro é ideal para dois, mas leva três sem problemas – em um banco bem macio, como os dianteiros. O porta-malas segue com 470 litros, mínimo aceitável para a categoria, e falta um puxador para fechá-lo.

Mais tecnologia

Outra novidade são os sistemas de auxílio ao motorista. Há frenagem automática de emergência, controlador de velocidade adaptativo (ACC), luz alta automática e assistente de manutenção em faixa ativo, mas faltam monitor de ponto cego e sistema de estacionamento automático. Mimos de utilidade relativa e que nem sempre funcionam bem: em uma rua estreita, na curva o Corolla “viu” o carro estacionado e me alertou para frear; levei um susto. Já o ACC só funciona acima de 30 km/h, não ajudando no trânsito pesado. E fique atento: se está o usando a 50 km/h e o carro da frente reduz, aos 30 km/h ele desliga e você precisa assumir.

A plataforma GA-C também investiu em tecnologia, e isso baixou o centro de gravidade, deixou a carroceria 60% mais rígida e permitiu adotar uma suspensão traseira independente, que mudou bem a dinâmica do sedã, melhorando o comportamento em curvas sem sacrificar a robustez – e ele continua superando buracos com valentia (o conforto impressiona). A direção, porém, é imprecisa ao centro e meio leve em alta velocidade. De qualquer forma, a evolução dinâmica será melhor apreciada no Corolla 2.0, pela maior esportividade. No híbrido, o negócio é economia e conforto.

Um novo mundo

O Corolla Hybrid marca a “verdadeira” estreia dos híbridos no Brasil: a tecnologia aparece pela primeira vez em um líder de vendas, com potencial de “popularizá-la”. Poder usar etanol é um extra em termos econômicos/ambientais, mas o grande lance é o trabalho conjunto e inteligente do motor a combustão com os elétricos.

Afinal, o Hybrid não é um carro “normal” e tampouco elétrico puro: equilibra perfeitamente as mecânicas (e não precisa ser recarregado na tomada). A bateria está quase sempre na metade: você desce uma ladeira, enche; você pega uma subida ou acelera forte, esvazia. Na cidade, basicamente, o motor a gasolina é ligado ao se acelerar e desligado ao tirar o pé – aí o carro segue por inércia ou apenas movido pela eletricidade, em absoluto silêncio.

Mesmo no modo Eco, as saídas são ágeis, pois sempre têm a ajuda dos motores elétricos (com torque máximo totalmente disponível a qualquer hora). O sedã fica um pouco mais amarrado para recuperar mais energia nas desacelerações (surpreendeu a frenagem sem “degrau” entre regeneração de energia e a frenagem real).

Já no “normal”, o Corolla Hybrid fica bem mais gostoso de dirigir, com o sistema elétrico entrando forte e a reação ao pedal direito sempre imediata. Em baixas velocidades, as retomadas surpreendem pela agilidade, mesmo que o som do motor flex não combine com as respostas. Sem acelerar muito, ele aproveita o que “sobra” do 2.0 em funcionamento para carregar a bateria. Mais um degrau acima, no modo Power, o sedã fica até malcriado, muito arisco – mas o CVT, que não simula marchas, dá umas “patinadas” em aceleradas fortes (o modo B aumenta o freio-motor-gerador, bom para descidas e aproximação de pedágios, por exemplo).

Andando com o motor a gasolina desligado

Mesmo que ao volante a impressão seja de que o motor a combustão trabalha demais, e mesmo não rodando mais do que 3 km no modo EV (100% elétrico), o motor 2.0 passa 50 a 60% do tempo desligado no uso urbano. Deste modo, com etanol marcamos 13,5 km/l em trânsito pesado, onde sedã “tradicionais” fazem 5 ou 6 km/l, e incríveis 18 km/l com trânsito normal (já com gasolina, marcamos mais de 21,5 km/l de média urbana no Eco).

O calcanhar de Aquiles do Corolla Hybrid, como ocorre com todo híbrido, está na estrada. Neste cenário, falta potência, pois os três motores entregam juntos no máximo 123 cv, pouco para seu porte e peso. São mais de 11 segundos no 0-100 km/h e as retomadas são bastante lentas (e ruidosas). Com etanol, fizemos 12 km/l, e, com gasolina, 17 km/l – nada muito diferente do que fazem as versões a combustão do Corolla e outros sedãs.

Afinal, Toyota Corolla híbrido ou flex?

Então, Toyota Corolla híbrido ou flex? Em um uso rodoviário, o Corolla “tradicional” agrada mais, principalmente pela potência extra do seu novo motor 2.0 flex com ciclo Atkinson e injeção direta ou indireta, conforme melhor para a situação. Mesmo sem turbo, a potência é de ótimos 169/177 cv (g/e), ante 143/154 cv do antigo. A aceleração de 0-100 km/h fica em 9,8 segundos, e o novo câmbio CVT simula dez marchas e evita que o motor suba demais de giros em retomadas (no modo manual, por alavanca ou aletas, dá para “travar” na desejada). A 120 km/h, são 1.900 rpm, e nossas médias chegaram a 11,5 km/l com etanol e 16 km/l com gasolina (similares às do híbrido).

Na cidade, a primeira “de verdade” (com engrenagem), deixa as saídas agradáveis, sem aquela patinação típica dos CVTs – curioso é que, a qualquer hora em que você opta por trocas manuais, seja a 50 ou 120 km/h, ele “engata” a quinta (a relação é virtual). Em D, você mal nota as trocas; a caixa privilegia o consumo. No trânsito pesado, porém, marcamos 6 km/l com etanol – de metade a um terço do rendimento obtido pelo Corolla Hybrid.

Estabelecidas as diferenças, e sendo ambos os Corolla tão bons, fica a dúvida: “normal” ou Hybrid? O último representa o melhor do sedã para quem procura conforto e economia. É a melhor opção de R$ 129 mil, principalmente para um uso mais urbano. Na maior parte dos casos, vale a pena abrir mão do pacote Premium ou pagar R$ 7 mil a mais por ele. Mas, se o seu uso é principalmente rodoviário ou você quer um desempenho apimentado, prefira o 2.0 (ou algum dos rivais renovados – leia a seguir).

PS: Para recuperar R$ 7 mil de diferença no consumo (a preços de SP) são precisos dois anos e meio (gasolina) ou três (etanol) para quem roda 15.000 km/ano, 75% na cidade (consumo de nosso teste; pelo PBEV seriam seis). Já quem roda 55% na cidade e 45% na estrada levará três a quatro anos (MS), ou sete a oito anos (Inmetro). Muitos trocarão de carro antes, mas lembre-se que os preços dos combustíveis variam muito, e ainda há benefícios para os híbridos como a isenção do rodízio de veículos em São Paulo e desconto no IPVA (varia segundo o Estado).


Fichas técnicas:

Toyota Corolla Altis Hybrid

Preço básico: R$ 128.990 (Hybrid)
Carro avaliado: R$ 128.990
Motor: quatro cilindros em linha 1.8, 16V, duplo comando variável, injeção direta, ciclo Atkinson
Cilindrada: 1797 cm³
Combustível: flex
Potência: 98/101 cv (g/e) a 5.200 rpm + 72 cv = 123 cv
Torque: 14,5 kgfm + 16,6 kgfm
Câmbio: automático CVT, modo B
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t)
Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a)
Entre-eixos: 2,700 m
Pneus: 225/45 R17
Porta-malas: 470 litros
Tanque: 50 litros
Peso: 1.445 kg
0-100 km/h: 11s3 – MOTOR SHOW
Vel. máxima: n/d
Consumo cidade: 16,3 km/l (g) e 10,9 km/l (e)
Consumo estrada: 14,5 km/l (g) e 9,9 km/l (e)
Emissão de CO²: 29 g/km
Nota do Inmetro: A
Classificação na categoria: A (Grande)

 

Toyota Corolla Altis Dynamic Force)

Preço básico: R$ 101.990
Carros avaliados: R$ 128.990
Motor: quatro cilindros em linha 2.0, 16V, duplo comando variável, injeção direta e indireta, ciclo Atkinson
Cilindrada: 1987 cm³
Combustível: flex
Potência: 169/177 cv a 6.600 rpm
Torque: 21,4 a 4.400 rpm
Câmbio: CVT dez marchas simuladas
Direção: elétrica
Suspensões: MacPherson (d) e duplo triângulo (t)
Freios: disco ventilado (d) e disco sólido (t)
Tração: dianteira
Dimensões: 4,630 m (c), 1,780 m (l), 1,405 m (a)
Entre-eixos: 2,700 m
Pneus: 225/45 R17
Porta-malas: 470 litros
Tanque: 50 litros
Peso: 1.405 kg
0-100 km/h: 9s9 – MOTOR SHOW
Vel. máxima: n/d
Consumo cidade: 11,6 km/l (g) e 8 km/l (e)
Consumo estrada: 13,9 km/l (g) e 9,7 km/l (e)
Nota do Inmetro: B
Classificação na categoria: B (Grande)



Tesla Cybertruck: a empresa de Elon Musk desenvolve carro do futuro

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Tesla Cybertruck: a empresa de Elon Musk desenvolve carro do futuro


A Tesla, empresa do visionário Elon Musk, acaba de desenvolver o primeiro carro elétrico blindado e futurista com desempenho de até 800 km de autonomia.

O automóvel, nomeado de Tesla Cybertruck, é uma pick-up que foi desenvolvida em três versões, que custará a partir U$ 39.999. A pick-up da Tesla alimenta o imaginário dos fãs do design. O carro é digno de um blindado militar futurista, como havia sido anunciado por Musk há algumas semanas, informa o site francês PhonAndroid.

O idealizador, que adora correr riscos, diz que a pick-up surpreende não apenas no visual, mas também por suas características, que nos dão a sensação de estar em um filme dos anos 80, tipo “De volta para o futuro”. E é exatamente essa a inspiração de Elon Musk, que apresentou a pick-up como “uma versão de DeLorean de “De volta para o futuro”.

A comparação com um veículo militar se justifica devido à resistência da pick-up. O designer-chefe da Tesla, durante a conferência de apresentação do Tesla Cybertruck, deu diferentes demonstrações da resistência do automóvel, como marteladas nas portas do veículo, que sequer mostraram sinais de sequela. Outra demonstração consistiu em atirar bolas de aço nas janelas, deixando traços visíveis sem permitir que os objetos as cruzassem.

O próprio Elon Musk mostrou as capacidades de aceleração do Cybertruck em um vídeo no qual o vemos ultrapassar um Porsche 911. A versão “trimotor” é capaz de ir de 0 a 96 km/h em menos de 2,9 segundos. A versão com motor único é mais lenta, com uma aceleração de 6,5 segundos.

A empresa pretende começar a comercializar a caminhonete em 2021.

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