domingo, outubro 6, 2024
Home Blog Page 1640

CEO da Honda desdenha eléctricos. Futuro é híbrido – Observador

0


Numa altura em que a Honda se prepara para lançar o seu primeiro modelo exclusivamente a bateria, o Honda “e”, o CEO do construtor nipónico disse que não vê a tecnologia eléctrica como determinante num futuro próximo. Em declarações à Automotive News, Takahiro Hachigo mostrou mesmo ter sérias dúvidas em relação ao facto de os consumidores estarem interessados em comprar carros eléctricos:

Os clientes querem mesmo carros eléctricos? Não estou muito certo disso, porque ainda há muitos problemas a nível de infra-estruturas e de hardware.”

Estas afirmações, em si, não seriam surpreendentes, mas dá-se o caso de não irem ao encontro da estratégia de comunicação delineada pela marca, para preparar a introdução do Honda “e” no mercado.

Desvendado aos olhos do público na última edição do Salão de Frankfurt, o primeiro carro a bateria do construtor japonês foi sendo antecedido por informações acerca do número de potenciais clientes. Pouco depois de ter sido apresentado, ainda como protótipo, no Salão de Genebra, a Honda veio a público anunciar que o “e” já tinha mais de 25 mil interessados. E quando foi revelada a sua versão de produção, no certame alemão, a marca informou ter mais 40 mil registos de interesse.

Ao que parece, estes números não impressionam Hachigo. Segundo ele, a prioridade é cumprir as diferentes regulamentações em termos de emissões, que são mais apertadas na Europa, objectivo que se propõe atingir por via da hibridização e não através da plena electrificação. “Não vejo um incremento significativo na procura de veículos eléctricos e essa é uma realidade transversal a todos os mercados. Há normas [em termos de emissões] distintas em diferentes países e temos de cumpri-las. Mas não acredito que os carros eléctricos se tornem muito populares a curto prazo”, defende o CEO da Honda, marca que produz o Honda Clarity, um eléctrico alimentado não por bateria mas por fuel cells, desde 2008, sempre com produções extremamente reduzidas.

Depois de ter anunciado que acabava com o diesel, a marca nipónica fez saber que até 2022 pretende que a sua gama seja composta apenas por modelos com uma componente de electrificação. Tudo para que, até 2030, dois terços das suas vendas globais sejam de unidades electrificadas.

Para Takahiro, “o objectivo não é a electrificação, só por si, mas sim a melhoria da eficiência de combustível”. O que, no caso concreto da gama da Honda, tem de momento benefícios discutíveis. Por exemplo, comparando o CR-V com 173 cv a gasolina com o CR-V de 184 cv híbrido a gasolina (apesar do motor de combustão apenas assegurar 145 cv), o SUV híbrido reivindica um ganho de 5,5% no consumo e de 6% nas emissões, exigindo em troca 15% a mais no preço.

Para além disso, no caso dos híbridos plug-in (PHEV), não é evidente que haja efectivamente poupança de combustível e emissões mais reduzidas. Só se os condutores recarregarem realmente as baterias dos seus veículos e tirarem partido da locomoção em modo eléctrico é que os consumos e as emissões baixam. Se não o fizerem, mal se acabe a carga da bateria, adeus “eficiência de combustível”, porque aí o veículo passa a funcionar como um híbrido e as despesas da locomoção passam a ser asseguradas maioritariamente pelo motor de combustão, com as equivalentes emissões. Porém, no actual protocolo europeu de medição de consumos e de emissões, os resultados dos PHEV em WLTP são apurados partindo do princípio que o veículo arranca sempre para os primeiros 100 km com a bateria carregada, o que permite homologar valores pouco condizentes com a utilização real.

Volkswagen terá 12 SUVs inéditos e 8 carros elétricos em 2020

0
Volkswagen terá 12 SUVs inéditos e 8 carros elétricos em 2020


Lambretta arrow-options
Acervo Pessoal / Gabriel Marazzi

Lambretta LD 1958, à esquerda, e Lambretta LI 1960, à direita

A história da lambretta começou na Itália arrasada pela Segunda Guerra. Ferdinando Innocenti, um industrial europeu, teve a ideia de criar um veículo barato para resolver o problema de transporte individual naquele país. Surgia assim, em 1947, a primeira Lambretta, motoneta de rodas pequenas e motor escondido que se pilotava sentado.

LEIA MAIS: Já andamos no Yamaha Neo 2020,que chega às lojas sem grandes alterações

No Brasil, a Lambretta iniciou a produção de seus modelos em 1955, com a versão LD. A Lambretta 150LD das fotos, a laranja, é de 1958, de uma época em que se vendiam mais de 50.000 Lambrettas por ano. Seu motor de 150 cm3 tinha potência de apenas 6,0 cv e o câmbio de 3 marchas ficava no punho esquerdo do guidão da motoneta .

As marchas eram trocadas puxando-se a embreagem e torcendo o conjunto para cima e para baixo. As pequenas rodas de 8 polegadas de diâmetro não ofereciam muito equilíbrio ao veículo, apesar de a Lambretta 150LD não passar dos 75 km/h. A característica mais interessante e nostálgica da Lambretta LD é o guidão aparente, igual ao de uma motocicleta.

Já a Lambretta amarela e verde é um modelo LI de 1960, que havia recebido muitas inovações estéticas e mecânicas. A principal delas foi a adoção das rodas de 10 polegadas de diâmetro, o que melhorou muito a estabilidade da motoneta. O para-lama dianteiro, que antes virava juntamente com o guidão, passou a ser fixo na estrutura do veículo. O farol, antes fixo no anteparo frontal, passou para o centro do guidão.

LEIA MAIS: Honda Biz 110i 2020, praticidade com simplicidade

O câmbio ganhou 4 marchas, sendo que a transmissão passou de eixo-cardã para corrente interna. O motor 2 tempos refrigerado a ar por ventoinha passa a ter potência de 6,5 cv, fazendo a Lambretta LI chegar a 80 km/h.

Lambretta no Brasil

Lambretta arrow-options
Acervo Pessoal / Gabriel Marazzi

A Lambretta LI tinha rodas de 10 polegadas de diâmetro

Em 1964, a Lambretta do Brasil passou a chamar Cia. Industrial Pasco Lambretta, lançando uma versão com motor de 175 cm3 de 8,6 cv e velocidade de 103 km/h. Em 1970, houve outra alteração na razão social da empresa, que se tornou Brumana e Pugliese SA. Foi quando surgiram tentativas de sobreviver ao mercado já dominado pelas marcas japonesas, com a Xispa, de 1971, o ciclomotor Ponei, a última evolução da Lambretta LI, a Cynthia, e a MS 150. Em 1979, o último modelo a ser lançado foi a Lambretta Tork, três anos antes de a empresa fechar suas portas definitivamente.

LEIA MAIS:  Honda X-ADV, moto ou scooter?

Tem Lambretta demais rodando pelo mundo, graças à sua simplicidade e à grande robustez e, atualmente, devido ao saudosismo que tomou conta dos mercados de veículos de duas rodas, vemos cada vez mais modelos antigos sendo restaurados, ao mesmo tempo em que as marcas atuais lançam versões modernas de scooteres com grande apelo nostálgico.

Montadoras instaladas no Brasil – Retrospectiva 2019

0
Volkswagen T-Cross



Volkswagen T-Cross
Volkswagen T-Cross

Crédito: Divulgação

Ponto máximo de uma fabricante, o lançamento de um modelo totalmente novo ou de uma versão importante ditam o ritmo do que as marcas têm para oferecer ao mercado. A apresentação dos novos automóveis é um momento marcante e sempre muito aguardado. Entre as fabricantes mais tradicionais instaladas no Brasil, todas mostraram novidades em 2019, a começar pela Volkswagen. A marca alemã finalmente lançou, em fevereiro, seu primeiro SUV nacional, o T-Cross, depois de assistir a todas as outras tendo modelos em seus respectivos portfólios há muito tempo no segmento mais emergente do mundo. Outras inovações importantes deste ano entre os SUVs foram a versão Touring do Honda HR-V e a Sierra do Suzuki Jimny. Em outro segmento também bastante disputado, o das picapes, a principal novidade ficou por conta da linha 2020 da Ford Ranger, que incorporou assistentes semiautônomos na versão “top” Limited.

Em expansão no mundo inteiro, os automóveis híbridos e 100% elétricos também marcaram presença no mercado brasileiro este ano. A Nissan apresentou aos brasileiros o Leaf, a segunda geração do carro elétrico mais vendido do planeta. Dois dos mais importantes lançamentos do ano vieram com a segunda geração de dois campeões nacionais de emplacamentos: o Chevrolet Onix – o carro mais vendido do país há cinco anos – e o HB20, o projeto brasileiro da Hyundai. Atenta à concorrência, a Fiat contra-atacou com a versão aventureira do Argo, a Trekking, que ajudou a embalar as vendas da linha. Ainda no segmento de compactos, de forma mais discreta, a Renault veio com um “facelift” e introduziu um câmbio CVT na linha Sandero. Já entre os sedãs médios, o maior destaque foi o Toyota Corolla 2020, que chegou com um visual renovado e uma inédita versão híbrida.

OS 10 LANÇAMENTOS AUTOMOTIVOS MAIS MARCANTES NO BRASIL EM 2019

Volkswagen T-Cross
O primeiro SUV da Volkswagen produzido no Brasil chegou às concessionárias em março em quatro configurações, com preços de R$ 84.990 a R$ 109.990. Enquanto digeria a ideia de seu primeiro utilitário nacional, a marca alemã assistiu ao sucesso de mais de uma década e meia dos concorrentes do T-Cross. O utilitário esportivo da Volkswagen tem exclusivamente motores TSI, que combinam injeção direta de combustível e turbocompressor. As versões 200 TSI têm propulsor 1.0 com 128 cavalos de potência a 5.500 rpm e torque de 20,4 kgfm de 2 mil a 3.500 rpm, associado ao câmbio manual ou à transmissão automática (ambos com 6 marchas). A versão topo de linha Highline 250 TSI é equipada com motor 1.4 de 150 cavalos acoplado à mesma transmissão automática.

Honda HR-V Touring 2020
O SUV da Honda foi apresentado mundialmente em 2014 e chegou ao Brasil em março de 2015. Tornou-se um sucesso de vendas e conquistou a liderança entre os utilitários esportivos, só perdida no final de 2016 para o Jeep Compass. Para tentar voltar ao topo, a linha 2020 do HR-V trouxe como principal novidade a versão Touring. Sob o capô está o motor 1.5 turbo de 173 cavalos a gasolina. O aumento de quase 25% na potência em relação ao 1.8 16V FlexOne de 140 cavalos que equipa as demais versões do HR-V foi acompanhado pelo preço. Oferecido por R$ 139.900, o HR-V Touring passou a disputar com os SUVs médios.

Ford Ranger 2020
Entre as picapes, quem mais ganhou mercado nos últimos anos foi a Ranger. Para tentar uma recuperação maior e até brigar pela liderança, a Ford apresentou em junho o modelo 2020. A picape recebeu discretos retoques estilísticos e incorporou equipamentos. Dentro da estratégia de reforçar a competitividade, a Ford fez tais aprimoramentos sem aumentar os preços, que permaneceram os mesmos da linha 2019. A Ranger manteve os dois motores a diesel da família Duratorq, o 3.2 de cinco cilindros, com 200 cavalos, e o 2.2, de 160 cavalos. Os preços partem de R$ 128.250 na versão XLS 2.2 4×2 automática e chegam a R$ 188.990 da Limited 3.2 4×4 automática, que incorpora assistentes semiautônomos de direção – uma tendência na indústria automotiva mundial, porém, ainda inéditos entre as picapes vendidas no Brasil.

Nissan Leaf
O carro 100% elétrico mais vendido do planeta é o Nissan Leaf, lançado em 2010 e com a segunda geração apresentada em 2017 – no total, mais de 400 mil unidades já foram comercializadas. A segunda geração chegou ao mercado brasileiro em junho. Importado da Inglaterra, o novo elétrico é vendido em versão única, com preço de R$ 195 mil. A nova geração oferece maior eficiência energética e maiores torque e potência em relação à anterior. O conjunto de baterias de íons de lítio oferece autonomia de 240 quilômetros no ciclo americano e proporciona desempenho linear ao entregar potência equivalente a 149 cavalos e torque de 32,6 kgfm.

Renault Sandero 2020
Com o hatch compacto Sandero defasado em relação a rivais mais modernos, a Renault se decidiu por aplicar uma reestilização específica para o mercado brasileiro, em agosto, reforçando a segurança e o conforto dos passageiros e abandonando o câmbio automatizado em favor de um legítimo automático do tipo CVT. Os motores permaneceram os mesmos: 1.0 SCe 12V de três cilindros e 1.6 16V de quatro cilindros, além do 2.0 16V de quatro cilindros com 150 cavalos exclusivo da versão esportiva R.S.. O mix de versões também mudou, entrando as novas Life, Zen, Intense e a topo de linha Iconic.

Toyota Corolla 2020}
Líder do segmento de sedãs médios no Brasil há cinco anos, o Toyota Corolla, no lançamento de sua décima segunda geração, em setembro, passou por um “upgrade” de verdade, apostando no desenvolvimento de duas motorizações: uma flex 2.0 Dynamic Force e outra híbrida, que combina dois motores elétricos e um 1.8 bicombustível. A nova geração do Corolla chegou ao mercado brasileiro em três versões. O motor flex 2.0 Dynamic Force estará disponível nas configurações GLi, XEi e Altis, todas com transmissão CVT Direct Shift de 10 marchas simuladas. O híbrido ficou apenas na versão topo de gama Altis. O motor 2.0 Dynamic Force Dual VVT-iE 16V DOHC Flex rende 177 cavalos de potência a 6.600 giros. No híbrido, o bicombustível é um 1.8 VVT-i 16V derivado do propulsor a gasolina do Prius, com 101 cavalos de potência e 14,5 kgfm de torque. Funciona em conjunto com dois motores elétricos que produzem 72 cavalos de potência e 16,6 kgfm de torque.

Fiat Argo Trekking
A Fiat investe nos chamados “aventureiros” há mais de duas décadas. O mais novo representante dessa “linhagem” é o Argo Trekking, lançado em junho com o motor 1.3 e câmbio manual. Além do design inspirado nos utilitários esportivos, a nova versão do hatch trouxe diferenciais que habilitam o modelo para trilhas leves. Em dezembro, uma nova versão Trekking passou a ser oferecida com motor 1.8 E.torQ de 139 cavalos de potência e torque de 19 kgfm, transmissão automática de 6 marchas e rodas de liga leve de 15 polegadas de série. Como opcionais, a configuração tem câmera de ré e novos kits que trazem para a versão Trekking conteúdos tecnológicos de topo de gama.

Chevrolet Onix e Onix Plus 2020
A Chevrolet apresentou em setembro a segunda geração do Onix, lançado em 2012 e o carro mais vendido do país há cinco anos, e a nova versão sedã Prisma, rebatizada de Onix Plus. No entanto, o novo Onix só chegou às lojas em novembro. Foi mantida no catálogo a configuração antiga Joy em ambos os tipos de carroceria. A segunda geração do hatch e do sedã chegou com a oferta de dois motores novos da família Ecotec. Um 1.0 flex de três cilindros passa a equipar os modelos de entrada, com até 82 cavalos de potência e 10,6 kgfm de torque, associado ao câmbio manual de 5 marchas. As configurações mais sofisticadas têm um propulsor 1.0 turbo com 116 cavalos e 16,8 kgfm de torque alinhado à caixa automática de 6 velocidades. O Onix Plus sofreu um recall um mês após a estreia, em virtude de um problema que resultou em quebra de motores e em dois incêndios, um deles ocorrido no pátio do Complexo de Gravataí (RS), onde o carro é produzido. 

Hyundai HB20 2020
O HB20 e o Onix nasceram praticamente no mesmo momento, em 2012. Curiosamente, as segundas gerações dos dois rivais de mercado foram apresentadas com apenas três dias de diferença, em setembro. Entre o HB20, o HB20S (sedã) e o HB20X (aventureiro), a linha compacta da Hyundai engloba vinte e duas configurações. Os preços partem de R$ 46.690 na versão de entrada do hatch 1.0 12V Flex Sense com câmbio manual de 5 marchas. Em termos de motorizações, os flex 1.0 e 1.6, ambos aspirados, oferecem 80 cavalos e 130 cavalos de potência, respectivamente. O inédito três cilindros 1.0 turbo GDI entrega 120 cavalos de potência. No 1.0 aspirado, o câmbio é o manual de 5 marchas, enquanto o turbo é associado ao automático de 6 velocidades.

Suzuki Jimny Sierra
Apresentada ao Brasil em outubro, a quarta geração do Jimny, chamada de Sierra no mercado brasileiro, chegou importada do Japão com preços de R$ 103.990 a R$ 122.990. A geração anterior, produzida na cidade goiana de Catalão, continua à venda, por preços de R$ 74.990 a R$ 92.990. O motor 1,5 litro a gasolina do Sierra com 108 cavalos e 14,1 kgfm de torque é totalmente novo e apresenta a inédita opção de transmissão automática de 4 marchas – antes, havia apenas o câmbio manual de 5 velocidades, que continua a ser oferecido. O baixo peso do Sierra – de 1.090 e 1.135 quilos, dependendo da versão – é outra característica que ajuda a ultrapassar terrenos arenosos e lamacentos.



VW irá lançar 34 novos modelos em 2020 sendo 12 SUVs e oito elétricos

0
elétricos


A Volkswagen está pronta para 2020. A empresa virá para o mercado global com 34 lançamentos confirmados. Dos 34 lançamentos, 12 serão SUVs e oito serão da linha eletrificada, podendo ser elétricos ou híbridos.

Entre os lançamentos estão confirmados a chegada do hatch elétrico ID3 às lojas e o ID Next, um SUV compacto elétrico, que deve adotar o nome de ID4 oficialmente. Apenas nos carros “verdes”, a VW estará investindo 19 bilhões de euros, cerca de R$ 85 bilhões. Essa cifra é para um ciclo que vai até 2024.

Além dos puramente elétricos, a gama inclui vários híbridos plug-in, que são os que podem ser carregados na tomada e nesse caso virão associados a um motor 1.4 turbo, e dependendo do tamanho da bateria e de quantos motores elétricos, terão potências diferentes.

Corte de custos também está no foco da empresa

“Nós vamos tornar híbrido nosso portfólio, desde o Golf, passando pelo Tiguan até chegar ao Touareg”, disse o chefe de operações da VW, Ralf Brandstetter. Além dos novos lançamentos, a empresa pretende cortar custos na ordem de 3 bilhões de euros, cerca de R$ 14 bi até 2020.



além da poeria – O Liberal

0
além da poeria – O Liberal


Não é difícil definir o novo Audi A6 Allroad Quattro. Trata-se carro com muitas habilidades, uma vez que é extremamente versátil e está pronto para tudo. Ele se mostra apto tanto para longas viagens no asfalto quanto para situações em que tem de “sujar as mãos”, graças a uma altura do solo que pode chegar a 18,4 cm.

Foto: Divulgação
Audi A6 Allroad Quattro

O crossover da marca das argolas dispõe de motores potentes e, como são todos híbridos, não enfrentam qualquer restrição para frequentar os centros urbanos. O Allroad é uma solução alternativa para a ditadura dos SUVs, uma vez que é capaz de cobrir basicamente qualquer tipo de necessidade.

Do ponto de vista estético, esta quarta geração – a primeira é 1999 – não difere muito do passado. De alguma forma, manteve o mesmo estilo, fazendo apenas uma reinterpretação da carroceria com um tom mais contemporâneo. Sóbrio, elegante, austero, solene, robusto, imponente, clássico e moderno ao mesmo tempo: há muitos adjetivos que se aplicam a este novo Audi A6 Allroad Quattro.

Foto: Divulgação
Audi A6 Allroad Quattro

Entre os elementos que o caracterizam está a grande grade “single frame”, muito semelhante à encontrada no SUV Q8, e os esquis em alumínio na frente, na traseira e ainda nas saias laterais.
Dada a sua predisposição para lidar com qualquer tipo de terreno, os arcos das rodas e as saias laterais recebem protetores em plásticos, para fazer um escudo contra pedras. A novidade é representada pelos aros das rodas, que começam de 18 e podem alcançar até 21 polegadas.

Sob o capô, o modelo dispõe na Europa somente de três motorizações diesel de 3.0 litros V6, com 231 cv, 286 cv e 349 cv todos híbridos suaves, gerenciados por um câmbio automático de oito velocidades aptos para emissões do nível Euro 6D. Em termos de performance, são bem convincentes. O zero a 100 km/h é cumprido, respectivamente, em 6,7 segundos, 5,9 s e 5,2 s, com uma máxima limitada a 250 km/h.

Foto: Divulgação
Audi A6 Allroad Quattro

Nos Estados Unidos, ao contrário, o A6 Allroad Quattro dispõem somente de um motor TFSI V6 3.0 a gasolina, sem sistema híbrido, que rende 335 cv. Ele é gerenciado por um câmbio de dupla embreagem S-Tronic de sete velocidades e é capaz de cumprir o zero a 100 km/h em 5,1 segundos e tem máxima limitada a 210 km/h.

No sistema híbrido usado na Europa, embora seja um “híbrido suave”, é bastante eficiente para a economia de combustível. A principal contribuição é mesmo apoiar o sistema Start/Stop, que permite que o motor seja desligado automaticamente abaixo de 22 km/h, quando o motorista alivia o acelerador. O sistema permite estender esta condição por até 40 segundos, usando energia elétrica de bateria. Essa solução pode economizar 4% de combustível.

Foto: Divulgação
Audi A6 Allroad Quattro

TECNOLOGIA

Quanto ao interior, há uma busca objetiva pela segurança e o conforto com um uso abundante da tecnologia. A cena é dominada por dois grandes monitores, um de 8,6 polegadas e outro de 10,1 polegadas, além do novo Cockpit Virtual de 12,3 polegadas, que é opcional mesmo nas versões de topo.

O espaço interno é bastante generoso, situação que se repete em relação à capacidade de carga. O crossover é capaz de acomodar 565 litros de carga, capacidade que pode ser ampliada para até 1.680 litros com o rebatimento do encosto traseiro, que é dividido em três partes, 40/20/40.

A capacidade de reboque de até 2.500 kg também é grande. O novo Audi A6 Allroad Quattro se mostra uma solução e é realmente interessante para todos aqueles que estão procurando algo mais do que um SUV sem graça.



DeLorean DMC-12 elétrico faz drift sozinho; confira o vídeo

0
DeLorean DMC-12 elétrico faz drift sozinho; confira o vídeo


DeLorean DMC-12
DeLorean DMC-12 (Foto: Universidade de Stanford)

Já não é novidade falar de direção autônoma. Mesmo assim, a Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, criou uma maneira (muito) interessante de “andar de lado”. O DeLorean DMC-12, o carro do filme “De Volta para o Futuro”, batizado de Marty, recebeu dois motores elétricos, que oferecem 71,38 kgfm de toque, além de alguns softwares de controle impressionantes para deslizar esbanjando muita precisão e sem qualquer intervenção humana.

Foram instaladas duas antenas de GPS para rastrear a localização e calcular a rota, além do exemplar 1981 também ganhar uma nova suspensão, freios maiores, uma gaiola de proteção e um conjunto de computadores instalados atrás dos bancos dianteiros.

O experimento foi realizado em velocidade de 50 km/h e “Marty” consegue fazer curvas de lado em torno de 40 graus. Segundo o engenheiro mecânico Chris Gerdes, o objetivo é de aprimorar como os carros autônomos lidam em situações perigosas, como superfícies escorregadias ou manobras de emergência.



Carro elétrico passa pelo etanol – Revista Globo Rural

0
Carro elétrico passa pelo etanol - Revista Globo Rural



Evandro Gussi, presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) (Foto: Rogerio Albuquerque)

O presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), entidade que representa as usinas do centro-sul do Brasil, Evandro Gussi, que assumiu o cargo no início deste ano, acredita que o caminho para a eletrificação dos automóveis será a partir de um combustível como o etanol, por causa de sua contribuição para a redução das emissões de gás carbônico.

Ex-deputado federal (PV-SP), Evandro foi o autor do projeto de lei que institui o RenovaBio, programa de incentivo aos biocombustíveis no Brasil, que está em fase final de regulamentação.

“As usinas estão correndo atrás de certificação.” Em entrevista à Globo Rural, Evandro fala também sobre as discussões relacionadas à questão dos subsídios ao açúcar proibidos pela OMC, à guerra comercial entre Estados Unidos e China e ao futuro do etanol.

Globo Rural  Como o senhor vê o futuro do etanol no contexto de eletrificação dos veículos?
Gussi 
O melhor caminho para a eletrificação, que vai acontecer, será a partir de um combustível como o etanol. O caminho para a eletrificação sugerido na Europa e sobretudo na China não é o melhor. Por quê? Quando eu falo de eletrificação, estou basicamente buscando redução de emissões. Vou eletrificar o veículo. De onde virá a eletricidade? Se vem de uma usina a carvão a alguns quilômetros, não estou fazendo um processo efetivo de descarbonização. Tenho de analisar todo o ciclo de vida do combustível.  Hoje, sob a perspectiva do ciclo de vida, um veículo a etanol tem menos emissões que o mais eficiente carro elétrico que circula no mundo.

GR  E o que a Unica espera da agenda para a bioeletricidade gerada pelas usinas?
Gussi 
A Unica não propõe subsídios nem renúncias fiscais. Entendemos apenas que devem ser captadas na sua integralidade as externalidades positivas da eletricidade gerada pelas usinas. Primeiro, é uma fonte limpa. Segundo, é renovável. Terceiro que, embora sazonal – não se produz, em geral, na entressafra–, ela não tem um caráter intermitente. Quando começa a gerar, ela gera sem parar. Respeitados esses processos e a identificação e a precificação dessas externalidades, a gente pode precificar de uma maneira justa e adequada a bioeletricidade gerada pelas usinas.

GR  O senhor assume a Unica em um momento de mudança política. Qual é o papel da entidade e do setor?
Gussi 
A Unica já é uma referência em termos de dados técnicos e de números sobre o setor sucroenergético brasileiro. O novo governo significa um recomeço das relações que sempre precisam ser construídas a partir da técnica e de bons projetos. E a Unica é muito importante porque apresenta soluções para os problemas de alimentação, mobilidade e eletricidade no Brasil. E essa agenda liberal, da eficiência econômica, nos atrai. A Unica é otimista. Temos grande esperança de que isso vai acontecer, sentimos que o Brasil caminha para isso e, de verdade, nos somamos a esse processo.

GR  O que o senhor entende que deve continuar e o que deve mudar na atuação da entidade?
Gussi 
A Unica, como todo setor produtivo brasileiro, precisa se posicionar frente às questões macroeconômicas. Entidades como um todo devem ser parceiras não do governo do dia, mas dos projetos que levam à retomada do crescimento no Brasil. A reforma da Previdência, ou Nova Previdência, como se tem dito, é fundamental para o setor produtivo.   


GR Qual a expectativa da Unica para a safra 2019/2020?
Gussi 
Vem um pouco mais de açúcar, mas ainda deve ser uma safra mais alcooleira, sobretudo pelos danos à competitividade realizados pela China e pela Índia. Ainda temos preços bastante reprimidos para o açúcar e uma remuneração melhor no etanol. Então o mix deve pender: calcula-se algo em torno de 65% a 35% para o etanol. Agora, o mais importante é que essa safra vai ser a primeira com o RenovaBio, que está em vias finais de regulamentação. Temos muitas usinas atrás de certificação, outras tantas já estão fazendo os estudos necessários para isso.

GR  O que o RenovaBio agregará para o setor?
Gussi 
É a primeira vez que teremos uma avaliação completa do ciclo de vida, desde o preparo do solo até seu processo agrícola, industrial e de distribuição. Ter esses dados tratados é o primeiro caminho para o diagnóstico e a busca pela eficiência. Como ele vai privilegiar a eficiência energética, se eu consigo fazer etanol com uma pegada de carbono mais baixa e custo menor, vou ser privilegiado, minha nota de eficiência energética é alta. Tem todo um redesenho de modelos. Não vai ser só da usinas, também quer atingir os produtores de cana independentes.

GR  O senhor mencionou China e Índia. Como estão as discussões sobre o açúcar na OMC? Espera-se uma solução já na safra 2019/2020?
Gussi 
Sem dúvida. Esperamos que os painéis sejam resolvidos. O governo brasileiro identificou que a salvaguarda chinesa ofende as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Não temos dúvida disso. Entendemos que deva ser levado até as últimas consequências, abrindo espaço para o diálogo, caso as condutas tenham uma outra perspectiva. Em relação à China, estamos pedindo uma cota imediata de 3 milhões de toneladas, para que possamos ter a recomposição das exportações, e a não renovação das salvaguardas.

GR  E a Índia?
Gussi
  Eles têm subsídios que também são proibidos pela Organização Mundial do Comércio. A fase de consultas à parte questionada já foi encerrada em abril. A questão deve ser encaminhada para abertura de painel em conjunto com a Austrália e a Guatemala.

GR  E de que forma isso pode influenciar o mercado de açúcar?
Gussi 
No primeiro momento, talvez não tenha reflexos imediatos, salvo se esses países tiverem uma mudança nas suas condutas. Uma esperança que temos é que eles percebam os danos que isso causará à imagem deles. A China é um dos maiores players, se não for o maior player do mundo. A Índia é um player cada vez mais relevante. Certamente querem se manter dentro de processos e de um drive mais concorrencial no mundo.


GR  Mas ao mesmo tempo que a Unica questionou a salvaguarda chinesa, defendeu a taxação do etanol de milho norte-americano.
Gussi
  A diferença é gritante. Primeiro que estamos falando da tarifa comum do Mercosul, de 20%. E há um consenso no direito internacional de que as tarifas podem chegar a 35% sem gerar ofensa nenhuma à concorrência. Mas a Unica capitaneou um movimento no setor buscando zerar essa tarifa sem cota nenhuma, porque esperávamos que os norte-americanos cumprissem aquilo que colocavam como horizonte, o aumento do blend (mistura) de 10% para 15% sobre a gasolina; e também para que pudéssemos avançar sobre mercados asiáticos e europeus. Mas não aumentaram seu blend, sofreram uma tarifa anti-dumping para o etanol: a tarifa chinesa para o etanol americano era de 5%, passou para 30% e agora, sob os auspícios da trade war, 60%. Isso gerou nos Estados Unidos um excedente estrutural de quase 5 bilhões de litros. Nada da parte dos americanos aconteceu. A gente gostaria de avançar na pauta de livre-comercio. Nós damos uma cota isenta de 600 milhões de litros para os americanos. Isso significa seis vezes a cota que os americanos oferecem de açúcar. Só 17% do mercado de açúcar é aberto. Vamos fazer livre mercado. Só se for livre mercado de verdade.

GR  Que efeito a guerra comercial EUA versus China pode ter no mercado?
Gussi 
Em nosso caso, parece que o efeito mais importante é justamente esse excedente estrutural de etanol dos Estados Unidos. A perda do mercado chinês para eles. Porque, no fundo, a queda da importação chinesa no açúcar não se deveu à guerra comercial, mas à salvaguarda do produto deles. Então, para o setor sucroenergético, os efeitos não foram tão graves assim.

GR  O que esperar do mercado de etanol nesta safra?
Gussi 
  Com a garantia dos preços livres da gasolina, regulados pelo petróleo e pelo câmbio, o etanol tem uma competitividade natural sobretudo em ciclos de petróleo mais altos como o que estamos observando agora. A gente prevê que vai continuar a ter uma demanda mais aquecida por etanol. E, a partir desse ano, a venda de etanol pelas distribuidoras já passou a vigorar para as metas do RenovaBio no ano que vem.

Gostou da nossa matéria? Clique aqui para assinar a nossa newsletter e receba mais conteúdos.



Cinco carros mais legais que testamos em 2019 – Primeiro Plano

0
Cinco carros mais legais que testamos em 2019 - Primeiro Plano


O ano de 2019 foi significativo para o mercado de automóveis. Modelos líderes de vendas passaram por reformulações completas, como Onix, Corolla e HB20. Outros chegaram para ocupar espaço no concorrido segmento de utilitários-esportivos, como T-Cross e Tiggo 7. Também marcou a expansão do nicho de elétricos com Nissan Leaf e Renault Zoe. Ou seja, foram dezenas de novos produtos e a gente conferiu a maioria deles ao volante.

De populares a carros de alto luxo, testamos de tudo com o mesmo critério, independentemente do preço, segmento ou prestígio do emblema colado na grade do radiador. Mas precisamos admitir que alguns carros são mais divertidos que os outros. Seja pela performance, seja pela tecnologia ou apenas pela história. 

Selecionamos seis carros que foram os mais legais testados pelo HD Auto. Então vamos lá!

Em bom lugar
O fim da produção do Golf GTI aconteceu há pouco tempo, mas nem por isso ele deixou de ser um dos carros mais legais feitos por aqui. Desde que a sétima geração chegou ao Brasil, testamos o GTI pelo menos e três ocasiões. 

 

O último teste foi em janeiro, e mesmo com o peso da idade, o GTI se mostrou um carro ímpar. Abarrotado de tecnologia, como estacionamento automático e controle de cruzeiro adaptativo, a cereja do bolo é o motor turbo 2.0 de 230 cv e 35 mkgf de torque. Combinado com um suspensão esportiva que fez dele um dos melhores carros para se guiar, mesmo após sua aposentadoria. Vai deixar saudades.

O diabo
Um dos carros mais viscerais que já testamos foi o Audi RS3 Sedan. E olha que ele está longe de ser o mais potente. No entanto, esse carro combina carroceria compacta com o famoso sistema de tração Quattro e um motor cinco cilindros 2.5 turbo de 400 cv, que faz dele a verdadeira viatura do Belzebu. 

 

Como se não bastasse, ele tem um sistema de escapamento que soa como as trombetas do apocalipse e uma suspensão tão firme que desafia as leis da física. Certamente foi um dos carros mais legais que já testei em toda minha vida. 

Mafioso
Mas não escondo que o melhor carro que já dirigi na vida foi um BMW M2. Muito mais legal que o M4, M6, C63 AMG e até mesmo um R8 V10. Mas o 330i M Sport é um carro capaz de unir a esportividade peculiar da “Casa de Motores da Bavária” com o conforto que se espera de um sedã. Esse Série 3 é equipado com motor 2.0 turbo que despeja 258 cv e 40 mkgf de torque nas rodas traseiras. E ele ainda conta com o modo Sport Plus, que desabilita a eletrônica. O resultado é uma arrancada insana e uma vocação única para sair de traseira nas curvas.

 

Sucessor
Se o GTI nos deixou, a VW escalou para a vaga o Jetta GLI. O sedã esportivo tem o mesmo motor 2.0 de 230 cv e grande parte de seus conteúdos, com exceção do estacionamento automático. Com visual agressivo, o GLI acelera rápido e tem ótima estabilidade, mesmo com um conjunto mais macio que o do GTI. O melhor de tudo é que ele anda como um modelo premium, mas custa menos de R$ 150 mil.

 

Viking elétrico
O vigor do RS3, a dirigibilidade do Série 3, assim como a precisão dos irmãos GTI e GLI fazem deles carros sensacionais de guiar, mas o Volvo S60 T8 R-Design mistura tudo isso com um sistema híbrido que faz dele um dos carros mais legais do mercado. A versão topo de linha do sedã sueco combina motor 2.0 de 320 cv e 40,8 mkgf de torque a uma unidade elétrica de 87 cv e 24,5 mkgf. Juntos entregam 407 cv e 65,3 mkgf que garantem performance e alto nível de eficiência. 

 

Ele acelera como o RS3, tem a firmeza do BMW, mas bebe como se fosse carro popular. No modo híbrido, registrou média na casa de 20 km/l na cidade e pode rodar até 40 km/h só usando eletricidade. Simplesmente genial.

O clássico
Numa seleção de carros de alta performance é até estranho colocar um simpático Fiat 147 nesse clube. Mas ele tem seu lugar na história. Fomos até à fábrica da FCA para guiar uma unidade totalmente restaurada. O carrinho com seu motor 1050 de apenas 55 cv precisa de mais de uma dezena de segundos para seu velocímetro bater nos 100 km/h. Mas o negócio dele é ir devagarinho, bombando a embreagem antes de engatar a marcha. 

 



Os principais lançamentos de carros 0 km em 2020

0
Os principais lançamentos de carros 0 km em 2020


Apesar de ter menos lançamentos do que em 2019, o ano de 2020 promete ser bem mais animado

28/12/2019 – 00:00:00.

Considerando a estatística sobre o número de leitores que acompanharam o Sobre Rodas no site do Jornal da Manhã em 2019, a Nova Fiat Strada e o Chevrolet Tracker 2020 são os lançamentos mais esperados pelos uberabenses para o ano que vem. Em volta da picapinha mais amada do Brasil, reina muitos mistérios que só serão revelados nos primeiros meses de 2020. Já em relação ao jipinho da GM, muita coisa já foi mostrada. O Sobre Rodas vai acompanhar tudo, bem de pertinho. 

Apesar de ter menos lançamentos do que em 2019, o ano de 2020 promete ser bem mais animado. A despeito das dificuldades pelas quais o Brasil vem passando nos últimos três anos, a retomada da economia já é uma realidade neste final de 2019. Com a queda dos juros Selic, a reforma da Previdência consolidada e a reforma tributária em andamento, o otimismo é a palavra de ordem no setor porque nos últimos meses pôde se observar que os bancos estão com apetite de financiar mais, reduzindo as taxas de juros. Assim sendo, a economia desgarra da política e começamos o ano de 2020 embalados, cuja principal tarefa é acabar com a demanda reprimida existente há mais de 3 anos no setor de automóveis no Brasil. Existem muitos carros confirmados para o ano que vem: alguns deles com a promessa de mexer muito com o mercado. Os SUVs, hatchs e utilitários populares estão entre os destaques de carros para 2020. O Sobre Rodas selecionou os principais lançamentos que os nossos leitores devem prestar atenção porque alguns são inéditos e outros chegam com o mesmo nome, mas são veículos totalmente novos e muito diferentes do modelo anterior. São carros de uma nova geração.

NOVA FIAT STRADA 2020

A picape que estamos vendo é uma projeção do designer Kléber Silva; o modelo original, a Fiat guarda debaixo de sete chaves. A nova picape ainda é um grande mistério. Ela deve estrear e desembarcar por aqui em março do ano que vem. Ela terá uma cabine dupla de verdade abrigando 4 pessoas confortavelmente. Outra novidade é a de que o novo utilitário terá controles eletrônicos de estabilidade e tração do Uno e Argo. O nome ainda não foi revelado, embora a Fiat trata como se ela fosse uma nova geração da Strada. Sites especializados informam que a picape pode receber um novo nome, uma vez que a antiga geração ainda fica em linha por um tempo. Se Kléber Silva estiver mesmo com a razão, dá para perceber que a frente é muito parecida com o Fiat Mobi.

CHEVROLET TRACKER 2020

O SUV Chevrolet Tracker é outro lançamento muito aguardado para 2020. A foto que mostramos acima é do Tracker chinês. Ele deverá substituir a geração atual do SUV, importada do México. O Tracker é um jipinho que vai concorrer diretamente com Nissan Kicks, Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta e outros rivais. O lançamento acontecerá no 1º trimestre de 2020 e possivelmente terá um preço muito mais competitivo do que o atual. Por conta disso, podemos esperar preços numa faixa entre R$ 95 mil e R$ 120 mil. Como o Onix, ele apostará em itens como carregador de celular por indução, internet 4G a bordo, seis airbags e partida por botão desde versões mais simples. O novo Tracker 2020 será fabricado no Brasil e terá um design mais robusto e agressivo.

KIA RIO 2020 

Finalmente o Kia Rio deve chegar em 2020. Segundo o importador oficial, Grupo Gandini, o hatchback deve desembarcar na segunda quinzena do mês que vem. Ele terá duas versões, ambas equipadas com motor 1.6 flex aspirado de 130 cv e câmbio de seis marchas, o mesmo do HB20 nacional. O preço da novidade deve ficar na casa dos R$ 70 mil. Ele deve competir com Chevrolet Onix, VW Polo, Toyota Yaris já que oferecem motores turbo nesta faixa de preço.

CAOA CHERY ARRIZO 6 

O Caoa Chery Arrizo 6 é outra promessa da Caoa para o Brasil. Enquanto o Arrizo 5 entra no segmento de Honda City e Volkswagen Virtus, o novo sedã competirá com Toyota Corolla e Honda Civic. Nos bastidores, a informação que circula é que ele será fabricado em Jacareí (SP). Em seu país de origem ele é vendido com o 1.5 turbo de 150 cv e 21,4 kgfm, o mesmo que equipa o Tiggo 8, mas com um câmbio CVT que simula 9 marchas.

NOVO PEUGEOT 208 

O Novo Peugeot 208 é um hatchback compacto popular concorrente direto do Chevrolet Onix, Hyundai HB20, VW Polo entre outros. A geração 2020 já roda em testes no Brasil com placas da Argentina onde será fabricado. Notícias dão conta que ele estreia em abril do ano que vem. O Peugeot 208, ano 2020, é outro carro. Do antigo ficaram somente os logotipos da Peugeot. Ele ficou mais tecnológico, mais ousado com um design que agrada todos os gostos. Mesmo com a chegada da versão 2020, o atual Peugeot 208 ainda será mantido somente na versão de entrada.

CITROËN C-5 AIRCROSS 

O Citroën C-5 Aircross será o primeiro híbrido plug-in (precisa ser recarregado em uma tomada normal) da marca francesa. Ele chega com dois motores. O primeiro será um 1.6 turbo a gasolina de 180 cv e outro elétrico de 110 cv e o câmbio automático e-EAT8. Ele deveria chegar no final de 2019, mas a Citroën adiou para 2020. O esperado é que tenha preços na mesma faixa do Peugeot 3008, seu companheiro de plataforma.

RENAULT DUSTER 2021 

No ano que vem, o Renault Duster irá chegar à sua segunda geração. Pelas notícias que rodam pela internet, o carro será muito parecido com o modelo europeu (foto). A plataforma será a mesma e as mudanças vão ocorrer no para-brisa que ficará mais avançado. O SUV terá poucas mudanças em um primeiro momento. Os recortes das portas irão permanecer e a motorização inicialmente será um 1.3 turbo TCe. Ele será lançado entre março e abril e chegará como modelo 2021.

MITSUBISH L200 TRITON 2020 

Muita tecnologia embarcada para provocar a Chevrolet S10 e Ford Ranger, é o que promete a Mitsubishi L200 Triton 2020. E ela vem mesmo muito tecnológica. A picape recebeu novos itens de condução semiautônoma, há detector de pedestres e de tráfego à frente, capaz de parar a picape automaticamente se necessário. Além disso, foram incorporados alerta de ponto cego e de tráfego cruzado, caso carros estejam passando na hora que você acionar a ré. A Triton traz ainda câmera de 360 graus.

Leia mais

Hyundai Kauai 1.6 Hybrid – Um honesto sul-coreano

0
Hyundai Kauai 1.6 Hybrid – Um honesto sul-coreano


Hyundai Kauai 1.6 Hybrid –
Um honesto sul-coreano

O Hyundai Kauai proposto a
concurso no Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal é um justo
concorrente na classe Híbrido do ano. Honesto na qualidade, no que propõe ao
cliente, e no preço.

Exterior:

Desde logo destaca-se a
grelha de grandes dimensões, de rede aberta, e os indicadores de direcção e
luzes de presença, muito estreitos, junto ao capot.

Os plásticos negros
revestem toda a superfície inferior do Kauai hybrid, das cavas das rodas ao pára-choques
e traseira, o que lhe dá um ar mais robusto.

Interior:

Predominam os plásticos
duros, mesmo os que estão mais à mão. No quadrante a opção foi substituir o
conta-rotações por um indicador redondo, no qual o condutor percebe com muita
facilidade se está a conduzir em modo eléctrico, ou se é o motor a combustão
que está a funcionar.

O ecrã central não sendo
gigante é de dimensões adequadas e reparte no mesmo espaço várias informações
se assim o condutor pretender.

Os bancos são cómodos, e o
de trás, acolhe bem dois passageiros adultos e uma criança no lugar do meio.

A bagageira tem 361 litros
de capacidade.

Motor:

O motor é o grande trunfo
deste Hyundai Kauia 1.6 Hybrid. O motor a combustão debita 105 cavalos, mas a
potência combinada com o motor eléctrico eleva a potência para os 140 cv. Não é
um carro rápido, mas serve muito bem numa condução mais animada, não se negando
ás sucessivas passagens de caixa no modo manual, que aqui é transportado também
para o modo Sport.

No modo totalmente
automático, as passagens de caixa são praticamente impercetíveis, o que torna
as viagens mais agradáveis. A transição do modo eléctrico para o modo combustão
é muito silencioso.

O Hyundai Kauai 1.6 gdi
Premium que testámos, vai do zero aos cem em 11,6 segundos, e tem uma velocidade
máxima de 160 km/h. Herdámos este Kauai com uma média de 9,5 litros aos cem,
que descemos facilmente para os 6.4. Com a certeza de qua havia amplitude para
fazer muito melhor.

O preço da versão testada
é de 27.470 euros, ou seja, um preço muito honesto para o que é oferecido ao
cliente.

48FansLike
4FollowersFollow

Últimas notícias