domingo, outubro 6, 2024
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Hyundai Kauai 1.6 Hybrid – Um honesto norte-coreano

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Hyundai Kauai 1.6 Hybrid – Um honesto norte-coreano


Hyundai Kauai 1.6 Hybrid –
Um honesto norte-coreano

O Hyundai Kauai proposto a
concurso no Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal é um justo
concorrente na classe Híbrido do ano. Honesto na qualidade, no que propõe ao
cliente, e no preço.

Exterior:

Desde logo destaca-se a
grelha de grandes dimensões, de rede aberta, e os indicadores de direcção e
luzes de presença, muito estreitos, junto ao capot.

Os plásticos negros
revestem toda a superfície inferior do Kauai hybrid, das cavas das rodas ao pára-choques
e traseira, o que lhe dá um ar mais robusto.

Interior:

Predominam os plásticos
duros, mesmo os que estão mais à mão. No quadrante a opção foi substituir o
conta-rotações por um indicador redondo, no qual o condutor percebe com muita
facilidade se está a conduzir em modo eléctrico, ou se é o motor a combustão
que está a funcionar.

O ecrã central não sendo
gigante é de dimensões adequadas e reparte no mesmo espaço várias informações
se assim o condutor pretender.

Os bancos são cómodos, e o
de trás, acolhe bem dois passageiros adultos e uma criança no lugar do meio.

A bagageira tem 361 litros
de capacidade.

Motor:

O motor é o grande trunfo
deste Hyundai Kauia 1.6 Hybrid. O motor a combustão debita 105 cavalos, mas a
potência combinada com o motor eléctrico eleva a potência para os 140 cv. Não é
um carro rápido, mas serve muito bem numa condução mais animada, não se negando
ás sucessivas passagens de caixa no modo manual, que aqui é transportado também
para o modo Sport.

No modo totalmente
automático, as passagens de caixa são praticamente impercetíveis, o que torna
as viagens mais agradáveis. A transição do modo eléctrico para o modo combustão
é muito silencioso.

O Hyundai Kauai 1.6 gdi
Premium que testámos, vai do zero aos cem em 11,6 segundos, e tem uma velocidade
máxima de 160 km/h. Herdámos este Kauai com uma média de 9,5 litros aos cem,
que descemos facilmente para os 6.4. Com a certeza de qua havia amplitude para
fazer muito melhor.

O preço da versão testada
é de 27.470 euros, ou seja, um preço muito honesto para o que é oferecido ao
cliente.

Longe do Brasil, Ford Focus terá versão híbrida de 400 cv

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Longe do Brasil, Ford Focus terá versão híbrida de 400 cv


Segundo site britânico, nova geração chega em 2021 e terá motor 2.3 turbo Ecoboost com a adição de um sistema híbrido leve

Revista inglesa “Car Magazine” publicou a projeção de como deverá ser a traseira do Focus RS

Revista inglesa “Car Magazine” publicou a projeção de como deverá ser a traseira do Focus RS (Car Magazines/Reprodução)

O Ford Focus já saiu de linha aqui no Brasil, mas segue em alta no mercado internacional – principalmente por conta da sua versão mais esportiva: RS.

O hot hatch está próximo de ganhar uma nova geração que deve chegar em 2021, segundo o site da revista britânica, Car Magazine.

Versão lançada em 2016 do Focus RS que é conservada sem alterações até o momento

Versão lançada em 2016 do Focus RS que é conservada sem alterações até o momento (Car Magazines/Reprodução)

Pelo que tudo indica, o Focus já está em processo final de desenvolvimento e foi adiantado que o carro deverá ganhar um sistema híbrido leve para melhorar seu desempenho.

O veículo deve seguir com o motor EcoBoost 2.3 turbo de 350 cv, mas terá a adição de um motor elétrico para chegar aos 400 cv.

Sistema de propulsão elétrica do hatch

Sistema de propulsão elétrica do hatch (Car Magazines/Reprodução)

Assim como na geração atual, a tração será nas quatro rodas, porém com uma pequena diferença: o motor a combustão será responsável por tracionar exclusivamente o eixo dianteiro, enquanto o elétrico move o traseiro.

Mais simples, o sistema de tração não necessita mais de eixo cardã e diferencial. O modo Drift será mantido.

O veículo será destinado ao mercado norte-americano e ao europeu. Por aqui, nem sinal.




Volkswagen Nivus será o primeiro carro com o novo logotipo da marca no Brasil – AUTO ESPORTE

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Logotipo Volkswagen (Foto: Divulgação)




McLaren Speedtail supera os 400 km/h em pista da Nasa

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speedtail


A McLaren continua os testes para o lançamento do Speedtail. Seu hiperesportivo será o carro de topo da companhia e sucessor do P1. O modelo foi levado ao limite pelo chefe dos pilotos de testes, Kenny Brack, em uma pista da Nasa, nos Estados Unidos.

Por mais de 30 vezes, Brack acelerou o esportivo para atingir a velocidade máxima de 403 km/h na pista de lançamento do centro especial Kennedy, na Flórida. O teste fazia parte do exercício de alta velocidade para concluir a homologação do modelo.

speedtail
MCLAREN

A produção do Speedtail, que terá apenas 106 unidades, teve início na fábrica da McLaren, em Woking, no Reino Unido. A primeira unidade está programada para ser entregue em fevereiro de 2020. Todas as unidades já foram vendidas.

Obviamente, usar uma pista de lançamento de ônibus espaciais e espaço que também atende a foguetes, tem uma jogada de marketing para colocar o carro no mesmo patamar de inovação e tecnologia das naves que vão ao espaço.

speedtail
MCLAREN

O que é o Speedtail?

O modelo produzido de fibra de carbono, tanto o chassi quanto a carroceria, usa mais uma vez trem de força híbrido para entregar números absurdos de 1.050 cv e 117,2 mkgf. Apesar de divulgar os números de potência e torque, a empresa não deu a especificação da motorização. Apesar disso, como já ocorreu com os outros modelos, a base deve ser o V8 4.0 biturbo utilizado em projetos como o P1 e o Senna.

O esportivo é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 12,8 segundos. O rival direto, Bugatti Chiron, faz o mesmo percurso em 13,1 segundos. A McLaren apostou em uma aerodinâmica refinada para o modelo e traz de volta a configuração de três lugares, vista primeiro no F1, da década de 1990.

Há duas pequenas câmeras retráteis, que substituem os retrovisores. As rodas dianteiras têm coberturas fixas, também com o objetivo de reduzir as turbulências. O modelo tem 5,14 metros de comprimento, ou 55 cm a mais que o superesportivo McLaren P1 e 60 cm a mais que o Chiron.

A McLaren patenteou um aerofólio automático, que é feito por uma elevação da própria carroceria, e não por uma peça destacada. Isso assegurou a continuidade do design, e eliminou a necessidade de um componente complementar.

speedtail
MCLAREN


Seis híbridos e elétricos que serão lançados em 2020 – AUTO ESPORTE

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O XC40 T5 Twin Engine é o próximo lançamento com motor híbrido da marca.  (Foto: Divulgação)


O XC40 T5 Twin Engine é o próximo lançamento com motor híbrido da marca.  (Foto: Divulgação)

Embora não representem uma fatia expressiva do mercado brasileiro, os modelos híbridos e elétricos têm uma boa quantidade de lançamentos para 2020.

Os fabricantes apostam no nicho em peso e, mesmo que não tenham volume expressivo, a promessa é que tais carros se tornem presença constante nas ruas. Confira os principais lançamentos.

O Ford Territory será lançado até meados de 2020. Mas a marca tem outros dois utilitários programados para o Brasil. O Adventurer (nome provisório) será trazido até 2021, mas o Escape híbrido plug-in deve chegar até o final do ano que vem.

O modelo tem dois motores: um 1.5 turbo e um outro elétrico. Juntos, geram 200 cv.

Ford Escape tem visual mais parecido com o de carros de passeio (Foto: Divulgação)

E o melhor é a autonomia: como o SUV tem motor elétrico mais forte do que em um híbrido convencional e, de quebra, pode ser recarregado, a autonomia na eletricidade chega a 50 km. Já testamos o Escape nos Estados Unidos, veja como ele se saiu.

Ford Escape (Foto: Divulgação)

O primeiro elétrico de produção da Audi desembarca aqui até maio de 2020 e já está em pré-venda. O valor de R$ 460 mil fica próximo dos R$ 452.200 pedidos pelo seu principal concorrente, o Jaguar I-Pace.

E o crossover alemão tem bons argumentos de vendas para concorrer de igual para igual com o britânico. A começar pelas tecnologias incomuns, a maior delas a ausência de retrovisores, substituídos por câmeras — não há impedimentos legais para a adoção do recurso no Brasil.

Audi e-tron 2020 (Foto: Divulgação)

São dois motores elétricos, um na dianteira e outro na traseira, o que garante tração integral ao Audi. A potência combinada é de 355 cv e 57,1 kgfm, mas pode chegar a 402 cv e 67,7 kgfm no modo Boost.

Com ele, o e-tron vai de zero a 100 km/h em 5,7 segundos. E a autonomia chega a 400 km. Leia a primeira avaliação que Autoesporte fez do modelo.

Audi e-tron (Foto: Divulgação)

Outro concorrente do e-tron será o Mercedes-Benz EQC. Tal como o I-Pace e o e-tron, o crossover tem um motor para cada eixo. Juntos, produzem 408 cv e uma patada de 76 kgfm a qualquer cravada no acelerador.

Mercedes-Benz EQC 400 4MATIC, (BR N293) / designo Diamantweiß bright / Exterior: AMG Line  / Interior: AMG Line / Der neue Mercedes-Benz EQC - der erste Mercedes-Benz der Produkt- und Technologiemarke EQ. Mit seinem nahtlosen klaren Design ist der EQC ein (Foto:  )

A arrancada da imobilidade aos 100 km/h leva 5,1 s, de acordo com dados oficiais. E a autonomia é extensa: 450 km totais. São dois motivos que agradaram no teste do SUV

O primeiro Porsche elétrico é um dos lançamentos mais aguardados de 2020. O carro começará a ser vendido nos seis primeiros meses do ano e chegará no segundo semestre e promete colocar uma pimenta verde no que se espera de um elétrico.

A arrancada de zero a 100 km/h é vencida em 2,8 segundos – desempenho de Porsche 911 Turbo S.

Porsche Taycan é mais esportivo do que os puristas pensam (Foto: Divulgação)

Não é para menos: são 761 cv na versão Turbo e 107,7 kgfm, torque de caminhão. O modelo menos forte também não decepciona e oferece 680 cv e 86,7 kgfm. O estilo cupê de quatro portas será outro argumento forte.

O preço, contudo, promete ser parelho com o Panamera e Cayenne mais caros. Algo para R$ 1 milhão.

Silencioso em baixa velocidade, Taycan emite um som de alerta nas cidades (Foto: Divulgação)

A versão elétrica do SUV está prometida para 2021, mas o híbrido plug-in chegará no ano que vem. Batizado como XC40 T5 Twin Engine, o Volvo conta com motor 1.5 turbo de três cilindros, capaz de gerar 180 cv, mas o grande barato é o auxílio do propulsor elétrico.

A performance fica entre o T4 e o T5. São 7,3 segundos no zero a 100 km/h e a velocidade máxima chega a 210 km/h. Mas os números de economia são imbatíveis. Com quase 50 km de autonomia na eletricidade, o utilitário promete ultrapassar os 20 km/l com muita facilidade. O preço será inferior a R$ 240 mil.

À maneira do iEV20, o JAC T60 também vai gerar uma versão elétrica: o iEV60. O SUV médio tem 150 cv e 33,6 kgfm de torque. A autonomia promete chegar a 380 km. Confirmado para maio, o modelo já teve seu preço anunciado: R$ 209.900.

JAC iEV60 (Foto: Divulgação)

Há algumas diferenças de estilo em relação ao JAC convencional. A maior delas é a ausência de grade do motor. Outro ponto: a tecnologia i-Pedal tem funcionamento semelhante aos dos recursos oferecidos pelo Chevrolet Bolt e Nissan Leaf.

Basta tirar o pé do acelerador para o freio-motor agir com muita intensidade. Com isso, nem é necessário usar muitos os freios. Uma boa maneira de estender a autonomia.



Volkswagen cria protótipo de robô que localiza e carrega seu carro elétrico

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Volkswagen cria protótipo de robô que localiza e carrega seu carro elétrico


Enquanto ainda discutimos se os carros elétricos vão mesmo se popularizar e se teremos infraestrutura suficiente para isso, algumas empresas já estão pensando bem lá na frente quando o assunto é mobilidade eletrificada. A Volkswagen criou um protótipo de robô de carregamento que localiza seu carro em qualquer garagem, poupando o trabalho de procurar um cobiçado (e provavelmente raro) ponto de carregamento para veículos desse tipo.

O auxiliar autônomo se acoplaria a um “vagão de bateria” em uma estação base e forneceria 50kW combinados ao seu carro elétrico, mediante solicitação, seja por meio de um aplicativo ou de uma rede inteligente. Embora isso não seja suficiente para recarregar completamente a maioria dos veículos elétricos, ele deve oferecer muito alcance para sua volta para casa.

A navegação desses robôs pelos estacionamentos teria o auxílio de câmeras, scanners a laser e sensores ultrassônicos que, inclusive, ajudariam o aparelho a localizar a porta de carregamento do veículo. A ideia, segundo consta no projeto, é de que vários desses robôs trabalhariam em um único estacionamento.

Imagem: Volkswagen

A Volkswagen disse que ainda não decidiu uma possível data de lançamento para o robô de carregamento. Uma implementação provavelmente dependeria de vários fatores, incluindo a capacidade de reconhecer e usar várias portas de carregamento. Esses robôs não seriam muito úteis se, no final das contas, eles apenas suportassem carros fabricados pela montadora alemã.

Hoje em dia, principalmente se falarmos de Brasil, não existem tantos postos de carregamento para carros elétricos. Alguns shoppings centers de São Paulo, por exemplo, disponibilizam apenas uma vaga capaz de alocar um veículo elétrico ou híbrido plugin. Sendo assim, caso cheguemos a um ponto em que, de fato, tenhamos muita oferta de eletrificados, um robô desses não seria nada ruim. Pelo menos a volta para casa estaria garantida.

Fonte: Engadget, Volkswagen



Kawasaki revela patente de moto esportiva com três rodas

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Kawasaki revela patente de moto esportiva com três rodas


Kawasaki arrow-options
Divulgação

Kawasaki de três rodas promete entregar doses de esportividade e iniciar novas tendências motociclísticas

A Kawasaki registrou a primeira patente do novo modelo de três rodas. Com design futurista, os desenhos mostram que as duas rodas dianteiras podem girar e se inclinar, graças aos braços horizontais que substituem os garfos, estes usados nas motocicletas comuns. E, diferentemente das outras motos de três rodas, essa é uma das mais esportivas. Ainda não se sabe, entretanto, se e quando irá efetivamente iniciar a sua produção já no modelo final.

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Kawasaki arrow-options
Divulgação

O projeto deve ser, definitivamente, um dos mais complexos já registrados

Outro destaque em sua construção é justamente o sistema de apenas um par de molas e amortecedor para cada um dos eixos. Isso, junto a uma haste da direção deslocadas na frente das rodas e a ausência dos garfos, faz com que ela seja guiada para os lados com fluidez em velocidades baixas, ajudando em muito as capacidade de manobra. Por outro lado, apesar de seu comprimento alongado, o seu quadro de treliça se assemelha ao das esportivas carenadas da Kawasaki . Com isso, o garupa não terá muito espaço para se acomodar.

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Moto de três rodas do Salão Duas Rodas 2019

Yamaha arrow-options
Divulgação

Yamaha Niken Concept: Três rodas da Yamaha também tem proposta esportiva, mas desta vez, é baseada em uma naked

Os que puderam participar do Salão Duas Rodas 2019 tiveram a oportunidade de testemunhar a moto de três rodas mais próxima de um modelo de produção. No estande da Yamaha, o centro das atenções era a Niken GT, uma MT-09 — e seus 115 cv e 8,92 kgfm — com duas rodas dianteiras.

Sem chegar a ser um triciclo , a Niken traz o sistema Leaning Multi Wheel, que permite as duas rodas dianteiras inclinarem, exatamente como em uma motocicleta. Essa roda adicional na dianteira aumenta a estabilidade do conceito, uma vez que reforçam a sua aderência, de acordo com a fabricante.

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Com visual que remete um par de esquis, ao contrário do modelo da Kawasaki , conta com garfos invertidos, que articulam as rodas e mantêm a estabilidade em curvas, frenagens e acelerações, além de proporcionar bastante conforto. Isso ocorre devido a capacidade de amortecer impactos e desníveis, que chega ser maior do que nas motos convencionais.

Teste: Volkswagen Golf GTE – AUTOO

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Volkswagen Golf GTE


Lançado há cerca de um mês no Brasil, o Volkswagen Golf GTE pode parecer uma estreia um tanto quanto anacrônica por parte da marca, em razão, é claro, da oitava geração do hatch médio chegar ao mercado europeu em breve. Mas o Golf GTE deve ser encarado muito mais como um modelo que tem a missão de introduzir a eletrificação na gama VW por aqui do que marcar uma sobrevida para o hatch. Prova disso é que o Golf GTE custa caro (R$ 199.990) e será comercializado apenas nas cidades de Brasília, São Paulo e Curitiba, locais considerados “estratégicos” pela marca. Com o Golf em processo de transição de gerações nos países onde segue produzido, a VW nem teria condições de promover a importação de lotes muito maiores do hatch ao Brasil, até porque o volume simbólico de vendas certamente não justificaria o investimento.

Em um contato mais prolongado com o Golf GTE, contudo, a proposta de eletrificação da VW agrada bastante quando convivemos com o modelo.

Vale a pena salientar que o Golf GTE é um dos raros híbridos plug-in que encontramos no mercado nacional, ou seja, modelos que contam com um sistema de propulsão mais robusto e que permitem o carregamento da bateria em uma fonte externa. No caso do hatch, se você sair de casa com ela carregada é possível rodar por cerca de 50 km consumindo apenas eletricidade e sem emitir nenhum gás poluente para a atmosfera. Segundo estimativas da VW, essa autonomia do Golf GTE em modo elétrico é capaz de atender às necessidades de deslocamento de sete em cada dez moradores de um grande centro urbano.

Somente com o motor elétrico em ação, o Golf GTE tem 102 cv e 33,6 kgfm de torque em seu “e-mode”, alcançando até 130 km/h de velocidade máxima. No uso cotidiano pela cidade, graças ao ótimo nível de força sempre disponível, o Golf GTE é um carro muito agradável de ser conduzido e ainda temos a vantagem do nível de ruído praticamente inexistente graças a não atuação do motor térmico. Como ocorre em um automóvel elétrico, é possível ouvir apenas o contato dos pneus com o solo em velocidades mais baixas e o alcance do modelo é mais do que suficiente para ir de casa até o trabalho e retornar sem a necessidade de recarregar o modelo.

O que é interessante no caso do Golf GTE – em especial no Brasil, onde ainda não temos uma infra-estrutura preparada para o universo de carros puramente elétricos – é a presença do motor 1.4 TSI, que pode entrar em ação para ampliar a autonomia do hatch ou oferecer um nível de desempenho bastante animador. Com seus motores atuando de forma combinada, o Golf entrega até 204 cv e 35,7 kgfm de torque no modo esportivo GTE, acelerando o hatch médio de 0 a 100 km/h em rápidos 7,6 segundos e seguindo até 222 km/h de velocidade máxima. Todo o sistema pode oferecer uma autonomia na casa de 900 km para o Golf GTE, número equivalente ao de muitos veículos a diesel com a vantagem da agressão muito menor ao meio-ambiente.

Quem acha que pode se “perder” no comando do Golf GTE, a operação do modelo, como é esperado, é amplamente controlada pelos sistemas eletrônicos e pode ser determinada pelo motorista por meio de quatro modos pré-configurados. Como já citamos, o “e-mode” torna o Golf GTE um carro elétrico, desde que a bateria conte com carga suficiente. Para realizar o carregamento, é possível utilizar uma tomada convencional de 220V ou aparelhos do tipo Wallbox.

Há também o “modo híbrido”, em que o sistema se encarrega de balancear o uso dos motores elétrico ou a combustão de acordo com o uso do carro, priorizando aquele que é mais eficiente para impulsionar o hatch no momento. Podemos esperar aqui médias que gravitam na casa de 22 km/l na cidade e 19 km/l na estrada.

O “modo recarga”, por sua vez, faz com que apenas o 1.4 TSI a gasolina movimente o Golf GTE, nesse caso dispondo de até 150 cv e 25,5 kgfm de torque, carregando também a bateria durante os deslocamentos.

A máxima esportividade é obtida na configuação GTE, que conta com uma tecla dedicada no console central, em que o Golf esbanja toda sua esportividade sem deixar de lado a consciência ambiental.

O Golf GTE também é uma prova de toda a sofisticação e, sobretudo, a versatilidade que a plataforma MQB é capaz de entregar, tanto que ela foi apenas atualizada para a oitava geração do hatch. Concebida já em uma era onde a eletrificação se faz cada vez mais relevante, o Golf GTE acomoda seus motores elétrico e a combustão, bem como a bateria do sistema híbrido, sem retirar nenhum espaço dos ocupantes ou do porta-malas. Se você sair de um Golf VII até então fabricado no Brasil e entrar no híbrido GTE sem olhar o logotipo de lado de fora, sequer iria notar a diferença entre o habitáculos dos dois exemplares.

Falando da parte interna, uma brincadeira muito interessante da Volkswagen por dentro do Golf GTE é a remissão ao tradicional tecido xadrez com detalhes vermelhos Golf GTI, sendo que ele ganha elementos na cor azul para a versão eletrificada. O Golf GTE destinado ao Brasil chega em versão única e pelo valor pedido a Volkswagen traz um bom nível de equipamentos, com destaque para itens mais avançados como o painel de instrumentos digital, a central multimídia completa com tela de 9,2” e que também aceita comandos por gestos, além do piloto automático adaptativo.

Se olharmos para a balança, é claro que o sistema híbrido mais robusto do Golf GTE cobra a conta ao registrar um peso em ordem de marcha de 1.524 kg, enquanto um Golf GTI até então fabricado no Brasil contava com 1.317 kg, mas vale a pena destacar que a gordurinha extra do GTE não comprometeu em nada o comportamento dinâmico do hatch. Como já dissemos, a plataforma MQB sempre teve um olho na eletrificação e a engenharia da VW soube distribuir muito bem as massas na estrutura do Golf GTE para que ele mantivesse as respostas ao volante exemplares que esperamos encontrar em um Golf de apelo esportivo.

Voltando para o começo do texto, a Volkswagen promete uma “estratégia robusta” para a eletrificação de sua gama na América Latina, que deverá contemplar o lançamento de ao menos seis modelos, entre elétricos e híbridos, por aqui até 2023. Coube ao Golf GTE abrir as portas para essa estratégia em grande estilo aqui no Brasil, uma vez que seu conjunto, apesar de ainda caro, ser capaz de demonstrar como um automóvel eletrificado pode ser extremamente inteligente no uso. Se você tem R$ 200 mil para gastar em um automóvel, pode ser uma das melhores compras que você fará no momento, em especial se leva em conta a questão ambiental e não quer abrir mão de conforto, bom nível de equipamentos e prazer ao dirigir.

Interessante destacar, antes de terminarmos, que o Grupo Volkswagen aqui no Brasil, portanto em conjunto com suas marcas Audi e Porsche, firmou um parceria com a empresa de distribuição de energia elétrica EDP para instalar novas estações de recarga para carros elétricos no país.

“Serão 29 postos de 150 kW e um posto de 350 kW – capazes de reabastecer a bateria de um carro elétrico rapidamente – e mais 30 equipamentos de 22 kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt. Esta rede será interligada a outras já existentes no País, conectando um total de 64 pontos de carregamento, formando um corredor de 2.500 km de extensão, ligando os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina (de Vitória a Florianópolis)”, destaca a VW.

Logo, tudo isso vai permitir que os futuros modelos de propulsão alternativa do conglomerado alemão rodem com mais tranquilidade no Brasil, posicionando o país de vez na rota da eletrificação.



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