domingo, outubro 6, 2024
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Rivian mostrou uma inversão de marcha completa de um veículo elétrico – Avalanche Notícias

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A Rivian, uma startup americana de carros, fez um pequeno presente de Natal para os entusiastas de carros, postando um vídeo demonstrando uma característica interessante de seus próximos veículos elétricos R1T e R1S chamados “turno do tanque”, permitindo que eles se vissem literalmente.

Jeff johnson / rivian

Estamos falando de modelos com quatro motores elétricos, nos quais cada roda pode ser controlada independentemente das outras. Isso oferece grandes vantagens para tração em condições off-road. No entanto, na estrada também.

O carro elétrico Rivian pode fazer uma inversão de marcha no lugar, como um tanque. Como os quatro motores podem operar independentemente, o Rivian liga os motores de um lado do eixo para avançar e do outro na direção oposta.
A empresa relatou anteriormente esse recurso, mas decidiu lançar um vídeo oficial agora. .



Fiat Argo HGT surpreende e traz tecnologia e refinamento aos compactos

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Fiat Argo HGT surpreende e traz tecnologia e refinamento aos compactos


O mercado de carros compactos nunca foi tão concorrido como atualmente. O padrão estabelecido pelas montadoras tem feito com que vejamos modelos cada vez mais equipados e tecnológicos, algo que era impensável tempos atrás. A FIAT, desde o lançamento do Uno Mille, em 1984, sempre estabeleceu os rumos do mercado de carros de entrada, tendo perdido a liderança apenas com o lançamento do Chevrolet Onix, que, por sua vez, trouxe avanços para o segmento e determinou quais caminhos seguir desde então.

Em 2017, a montadora italiana anunciou o FIAT Argo, que, segundo ela, lançaria um novo segmento dentro do mercado automotivo brasileiro: o dos compactos premium. O Argo foi responsável não apenas pelo início desta “nova” categoria, mas também por, de uma vez só, aposentar três modelos da empresa de uma só vez: o Palio, o Punto e o Bravo, sendo que estes dois últimos eram projetos globais da marca.

Lançado com três opções de motor e com itens antes vistos apenas em carros superiores, o Argo é um produto de destaque dentro do mercado brasileiro — e não apenas dentro do seu segmento. Com muitos itens tecnológicos e acabamento dos mais refinados em sua categoria, dá para dizer que ele tem um belo futuro pela frente.

O design do Argo lembra muito o do Tipo, vendido apenas na Europa (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

O Canaltech passou um tempo com o Argo HGT, o modelo topo de linha da gama, e contará para você o que achou desse carro. Andiamo!

Tudo tem um propósito

Argo, na mitologia grega, foi uma embarcação construída com a ajuda da deusa Athena com o objetivo de levar Jasão e os argonautas de Iolcos até Cólquida para recuperar o Velocino de Ouro. E, assim como na mitologia, o FIAT Argo foi projetado com um propósito: entrar na briga com Onix, HB20 e Ka e, de uma só vez, eliminar três modelos da montadora italiana para reposicioná-la no mercado.

Design é ponto forte do Argo/ Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

Logo de cara, podemos ver que o carro chama muito a atenção, sobretudo em sua versão HGT. Com visual esportivo e imponente, com linhas passionais e agressivas, o Argo é um colírio para os olhos e não fez com que sentíssemos saudades do Palio, do Punto nem do Bravo.

Mas não é apenas no design que o Argo HGT chamou a atenção. Seu pacote tecnológico impressiona, principalmente se levarmos em conta que ele é um projeto de 2017. Para começar, sequer precisamos apertar qualquer botão para entrar no veículo, uma vez que ele está equipado com sensor presencial, algo que vimos em poucos carros dos que testamos aqui no Canaltech.

Cabine do Argo impressiona pela beleza e qualidade dentro do segmento (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

Ao entrar na cabine, o Argo ganha o condutor logo de cara com um conforto absurdo, acabamento muito refinado para seu segmento e muitos itens que deixam sua estada dentro do veículo muito mais agradável. A começar pela central multimídia uConnect, de 7 polegadas, uma das mais completas do mercado. Além das funções padrão de entretenimento, ela possui informações sobre a condução do carro, climatização, bússola e, claro, o espelhamento com Android Auto e Apple Car Play.

Os materiais utilizados no acabamento do FIAT Argo, mesmo em versões mais baratas, impressionam pela qualidade. Sim, o plástico está presente, mas ele possui um toque diferenciado, muito mais agradável, com encaixes de muito bom gosto.

Foto: Matheus Argentoni/Canaltech

Quando olhamos para frente, temos à disposição um cluster dos mais legais da categoria, com uma enorme tela TFT de 5 polegadas que reúne todas as informações necessárias para o motorista, com um computador de bordo completo. Ele mostra, além do consumo, detalhes de mídia, velocímetro digital, limitador de velocidade, autonomia, medidor de pressão dos pneus, entre outros itens.

Cluster do FIAT Argo é outro dos destaques do veículo (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

O volante, por sua vez, tem excelente empunhadura e, apesar de ter apenas ajuste de altura, é favorecido pela coluna de direção do Argo, que é bem equilibrada e proporciona ao motorista total conforto ao guiar. Outro ponto interessante no volante é o controle da mídia, que fica localizado na parte de traz da peça, o que, certamente, ajuda o condutor a não se distrair.

Completam os itens de conforto e design o ar digital de uma zona, rebatimento automático dos retrovisores (outro item que não foi visto nem em carros de R$ 200 mil), luz diurna, espelho eletrocrômico, rodas de liga leve aro 17, farol de neblina, sensor crepuscular, sensor de chuva, câmera de ré, park alert, partida por botão, sistema start-stop e follow me home.

Interior da versão HGT é escurecido, o que lhe confere ainda mais requinte/ Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

Uma menção honrosa também deve ser dada ao isolamento acústico da cabine. Viajar no Argo é uma delícia também por conta do pouco barulho. Nem mesmo no trânsito intenso da Marginal Tietê e com chuva forte o ruído chegou a atrapalhar uma conversa.

Pelo menos na aparência e nos equipamentos, o Argo faz jus à estratégia da FIAT. Mas quanto ao resto, vamos ver?

Impõe respeito, mas gosta de beber

Como o Argo HGT anda? Bem, primeiro temos de explicar que essa versão está equipada com um motor 1.8 eTorq de 139cv e 19,3 kgf/m de torque, que foi completamente remodelado para ser usado no Argo, no Cronos e no Jeep Renegade. Os números crus são dignos de um hatchback médio, mas algo em seu comportamento merece ressalvas que citaremos mais adiante.

Em momento algum o Argo HGT nos deixou na mão — pelo contrário. Sua potência e torque são dos melhores da categoria e o câmbio automático de seis velocidades deixa a condução muito divertida e segura, além, é claro, dos paddle shifts, que podem ser usados caso o condutor queira fazer reduções mais imediatas. Segundo a montadora, o Argo 1.8 vai de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos.

Desempenho do Argo lembra o do seu irmão mais velho, o Bravo (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

O problema aqui fica na chegada do torque. O arranque do Argo é mais do tipo linear, bem comum aos carros com motor aspirado, mas o torque chega a 3.250 RPM, o que pode irritar em dados momentos. Para efeito de comparação, o torque do Chevrolet Onix Plus, que testamos aqui no Canaltech, chega logo depois dos 1.000 RPM graças ao seu 1.0 turbo. A vantagem do Argo, neste caso, vai para o comportamento na estrada, com retomadas muito mais agressivas devido ao tamanho de seu motor. Para quem leu nossa análise do Onix vai se lembrar que, na estrada, o Chevrolet deixou a desejar — o que é normal para o tipo de motor.

Outro ponto que faz a diferença no desempenho — e também no consumo — é o peso do automóvel: 1.243 kg. Para um carro desse tamanho, o Argo HGT é bem pesado, mas, com o bom acabamento e o motor grande, esse peso pode ser explicado. E como citamos o consumo, é melhor você se preparar: o Argo HGT bebe demais. Nos nossos testes, ele teve consumo médio de 7km/l na cidade e 9km/l na estrada com etanol e 9km/l na cidade e 11,5 km/l na estrada com gasolina.

Imagem: Matheus Argentoni/Canaltech

A FIAT sabe disso e promete mudanças para os próximos anos. A expectativa é que a nova geração de motores FireFly, os modernos propulsores de três cilindros da montadora que equipam as versões mais baratas do Argo, a 1.0 e 1.3, também equipem as versões mais avançadas do Argo (incluindo a Trekking) e do Cronos, o sedã derivado deste modelo. Os SUVs da Jeep também serão equipados com esses novos motores a partir de 2020.

Quem sabe não podemos esperar as versões T-Jet do Argo e Cronos? Vale lembrar que a FIAT lançou edições turbinadas do Punto e Bravo anteriormente, com muito boa aceitação do mercado. Esses carros, inclusive, são muito procurados entre os seminovos.

Seguro e preparado para nossas ruas

O Argo também impôs novos padrões dentro da FIAT quando o assunto é segurança. O carro foi o primeiro compacto da empresa a ter controle de estabilidade e tração em suas versões mais caras — HGT e Precision (1.8) e GSR (1.3). Além disso, ele possui controle eletrônico de frenagem, controle de torque em curvas e direção elétrica progressiva — esta última, a melhor dentro do segmento.

E por falar em direção elétrica, outra coisa que merece ser destacada no Argo, não apenas em sua versão HGT, é sua dirigibilidade. A visibilidade é das melhores do mercado nacional e sua suspensão possui um ajuste muito gostoso, equivalente a carros de segmentos superiores. Ao contrário de modelos concorrentes, o compacto da FIAT não passa todo o impacto das nossas ruas esburacadas para seus ocupantes.

A cabine do FIAT Argo é das mais silenciosas e confortáveis da categoria (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

Nas curvas, a suspensão se comporta um pouquinho diferente no modelo HGT se compararmos com o Precision e, até mesmo, o Drive. Ela fica um pouco mais rígida, o que confere um bom controle ao condutor.

Quanto aos airbags, o Argo HGT é equipado com quatro. Concorrentes como o Polo e o Onix possuem seis e sete, respectivamente. Algo que deve ser atualizado já em 2020.

Objetivo alcançado

Se a FIAT queria fazer um produto que fosse capaz de substituir bem o Palio, Punto e Bravo (e, por que não, o Idea) e fazer frente aos rivais, ela conseguiu. O FIAT Argo, principalmente em sua versão topo de linha, é um automóvel completo e que nos faz sentir em um modelo de segmento superior.

Seu padrão de conforto e acabamento o coloca, com facilidade, como o melhor dentro do segmento compacto, mesmo que, para isso, tenhamos que gastar um pouco mais. Mesmo concorrentes mais modernos como os novos Onix e HB20 possuem tamanho refinamento dentro de sua cabine, mesmo que eles estejam equipados com itens até mais avançados, o que é normal, já que são projetos mais recentes.

Imagem: Matheus Argentoni

Apesar de seu consumo ser ruim, o desempenho é muito bom e é capaz de preencher bem a necessidade dos usuários que não abrem mão da passionalidade e do estilo da montadora italiana.

A FIAT, aliás, prepara mudanças não apenas na motorização, mas também no design do Argo, que deve ganhar um facelift em breve. Outro ponto que deve evoluir no produto é sua conectividade, já que a montadora italiana já planeja incluir internet a bordo do veículo e uma parceria para pagamentos over the air, algo que deve aparecer em 2021.

O FIAT Argo HGT te ganha nos detalhes e, apesar de alguns pormenores, é um carro que vale a pena ter. Ter um automóvel desperta vários sentimentos, e o Argo é capaz de te deixar, no mínimo, satisfeito.

Este modelo utilizado na análise possuía todos os itens opcionais instalados, mas o Argo HGT pode ser comprado a partir de R$ 69.990 em sua versão manual.

O FIAT Argo HGT utilizado nesta análise foi gentilmente cedido ao Canaltech pelo Grupo FCA do Brasil.



história, gerações, detalhes e motores

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Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

O Mercedes GLE surgiu originalmente em 1997, mas com outro nome. Nos anos 90, o SUV era conhecido como Mercedes Classe M ou ML e assim permaneceu até 2015.

Mesmo depois de 23 anos, o utilitário esportivo continua em destaque na categoria. As atualizações que o carro foi conquistando ao longo do tempo fez com que ele não ficasse para trás diante da concorrência.

O Mercedes GLE recebeu críticas no começo de sua história e hoje se consolida como um dos principais SUVs da Mercedes-Benz. Entre as novidades, chegou a ganhar uma versão Coupé para concorrer diretamente com o BMW X6.

Embora tenha sofrido mudanças no nome ao longo tempo, pode-se considerar que o Mercedes GLE, Classe M e W163 é o mesmo veículo. Conheça a seguir a breve história do modelo do GLE.

Mercedes GLE – Primeira geração (W163 / ML 320)

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

A primeira geração do Mercedes GLE surgiu em 1997 e durou até o ano 2005. Sob o guarda-chuva Classe M, o utilitário esportivo passou a ser conhecido como ML 320 nos Estados Unidos, mas também foi batizado como W163.

O trabalho de design do ML 320 começou a ser projetado entre os anos de 1992 e 1994. Em 93, um estúdio na cidade Sindelfingen, na Alemanha, foi escolhido para criar o modelo. Um ano depois, o desenho veio a ser aprovado pelo conselho executivo da empresa.

As patentes de design foram registradas em julho de 1994 na Alemanha e em janeiro de 1995 nos Estados Unidos, país no qual o primeiro Mercedes GLE tinha como principal mercado.

Antes de iniciar a produção piloto e a oficial, a Mercedes-Benz realizou vários testes do carro. O ML 320 foi submetido a testes de colisão e também passou por outras regiões de clima diversos.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

No ano de 1997, finalmente o primeiro GLE veio ao mundo. O carro foi apresentado durante o Salão do Automóvel de Detroit. Até então, ele deveria ser comercializado como Classe M. No entanto, a BMW também tem em seu portfólio “modelos M”. Em virtude disso, a montadora da Daimler teve que alterar o nome do SUV de “Classe M” para oficializar “ML” / “ML 320”.

O ML 320 estreou junto da fábrica da marca em Tuscaloosa, no estado do Alabama, nos Estados Unidos.

Antes de chegar no modelo final ML 320, a montadora alemã havia apresentado um protótipo com desenho nitidamente redondo. Chamado de AAVision, ele estrelou no filme Jurassic Park: O Mundo Perdido, de 1996.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Tendo a terra do Tio Sam como principal mercado, o SUV chegou às lojas americanas em 1997 como modelo 98. Por lá, recebeu motorização V6 com 3.2 l a gasolina e tração nas quatro rodas permanente 4Matic.

Com capacidade para cinco ou sete pessoas, o Classe M passou a ser o primeiro utilitário esportivo de luxo a contar com controle eletrônico de estabilidade. Ainda trazia airbags dianteiros e laterais, ajudando o veículo a obter excelentes notas nos testes de colisão.

O mercado europeu só teve a chance de receber o LM em 1998. Diferentemente dos Estados Unidos, a região recebeu mais opções de motores: um de quatro cilindros 2.3 a gasolina (ML230), a diesel de 163 cavalos de potência (ML270 CDI) e uma versão esportiva com motorização V8 de 367 cv de potência (ML55 AMG).

Entre os anos de 2001 e 2002 o ML 320 passou por um facelift. As atualizações envolviam novos para-choques dianteiro e traseiro, novas rodas de liga leve, lente dos faróis dianteiros, modificações foram feitas no acabamento interno, dentre outros.

Ainda em 2002, a Mercedes-Benz apresentou o ML 350, para substituir o ML 320 em alguns países. O ML 350 era equipado com motor V6 de 3,7 litros.

O acesso ao interior do veículo e os assentos que não eram adequados para adultos grandes faziam parte das críticas ao carro. Por isso, o Classe ML de sete lugares foi descontinuado.

Anos atrás, o Papamóvel era um W163 ML 430. A Volkswagen ainda ofereceu ao Papa Bento XVI a troca do W163 por uma Touareg. Entretanto, Bento XVI preferiu ficar com o Mercedes de seu antecessor.

Mercedes GLE – Segunda geração (W164)

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

A segunda geração do Classe M / Mercedes GLE foi lançada em 2005, com identificação W164 e sua produção permaneceu até 2011. Se o GLE de 1997 recebia muitas críticas, o W164 foi um pouco diferente, já que o modelo alcançou melhorias significativas.

O novo Mercedes GLE (W164) chegou às lojas em abril 2005 como modelo 2006, após ser apresentado em janeiro no North American International Auto Show (NAIAS).

Utilizando a mesma plataforma monobloco do Classe GL da época (hoje, conhecido como GLS), o Mercedes GLE (W164) era um carro completamente novo. O SUV de luxo passou a ter aparência aerodinâmica, bem como mais esportiva. Ele ficou 71 mm maior, 150 mm mais longo.

Entre os novos recursos, ele trazia: transmissão automática de sete velocidades 7G-Tronic, suspensão pneumática de altura ajustável e faróis bi-xênon opcionais. A transmissão manual foi encerrada e o veículo continuou com a tração nas quatro rodas permanente 4Matic.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Em segurança, o Classe M / Mercedes GLE entregava sistema Pre Safe com cintos que são tensionados automaticamente, os vidros, incluindo o teto solar são fechados automaticamente para evitar ou minimizar a colisão iminente, entre outros.

Já em conforto, há o Command APS que permite o controle do sistema de ar-condicionado digital, som, telefone e navegação.

Debaixo do capô, a segunda geração recebeu motor V6 a gasolina de 3.5 litros. Na versão apimentada AMG, o Classe M / Mercedes GLE ganhou motor V8 de 510 cavalos de potência. Aqui, ele recebia o nome de ML63 AMG.

Os modelos equipados com turbodiesel passaram a contar com V6 2.8 na versão ML280 CDI e 3.2 na ML320 CDI.

A partir desta geração, a Mercedes-Benz também lançou a versão híbrida do Classe M. Batizado de ML450 Hybrid, a versão combinada um V6 a gasolina e dois motores elétricos. Com esse conjunto, o veículo gerava 340 cavalos de potência.

O Classe M / Mercedes GLE híbrido foi apresentado em 8 de abril de 2009 no Salão Internacional do Automóvel de Nova York. O SUV foi desenvolvido exclusivamente para o mercado norte-americano, novamente.

Antes da versão Hybrid, o modelo chegou a ganhar um facelift, em 2007, que foi apresentado depois, em 2008, no Salão do Automóvel de Nova York.

O facelift incluiu novos para-choques dianteiro e traseiro redesenhados, novos faróis dianteiros e os retrovisores foram alterados. O carro recebeu grade frontal maior, novas opções de aro das rodas e o interior foi todo renovado.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

No portfólio, também havia uma nova opção de motor: a ML 420 CDI.

Antes de fazer a estreia da terceira geração, a Mercedes revelou mais uma edição especial do Classe M / Mercedes GLE.

O Mercedes-Benz M BlueTec Grand Edition foi apresentado em 2011. Como diferencial, ele foi anunciado com três opções de cores: Midnight Blue, Black e Ivory White.

O BlueTec Grand Edition trazia: novas rodas, faróis e lanternas coloridas e grade preta. No interior, havia couro preto com costuras branca e volante AMG.

Lembra das reclamações que o primeiro Mercedes GLE recebia? Pois bem, aqui a coisa já foi diferente. Relatórios da imprensa mostraram que o carro de 2006 obteve melhorias na qualidade. O mesmo foi nomeado para o “Melhor Novo Veículo Utilitário Esportivo” em 2006 no prêmio Carro Canadense do Ano.

Mercedes GLE – Terceira geração (W166)

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

A terceira geração do Classe M (Mercedes GLE / W166 / ML 350) fez sua estreia em junho de 2011. Baseado no Mercedes Classe E, o novo SUV ganhou mudanças significativas em seu design.

Assim como na geração anterior, o utilitário esportivo manteve as linhas que dão um ar esportividade. Ele seguiu com o conceito Shooting Break e passou a ter a nova identidade visual da Mercedes.

Na frente, os SUV ganhou linhas mais suaves. No para-choque, que ficou mais robusto, a Mercedes incluiu fileiras de LEDs diurnas – formato bem diferente da geração anterior. Nas laterais, o carro seguiu com linhas suavizadas e, no geral, ele ficou mais arrojado.

Já atrás, a Mercedes alterou bastante. Começando pelas lanternas, elas foram redesenhadas. Enquanto na W164 elas tinham formato quadrado, no W166 o carro ganhou lanternas mais horizontais, pegando as laterais do veículo.

Outra mudança nítida está na tampa do porta-malas. Enquanto na segunda geração ela ficou mais acentuada para fora, na terceira, a porta está mais “reta”. Houve alterações também no para-choque traseiro.

No interior, chama atenção o acabamento premium e o espaço (que foi melhorado). O painel mais luxuoso passou a ter materiais de madeira e couro legítimo.

Outro destaque é a central multimídia colorida LCD que permite acesso à internet com conexão 3G.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Teto solar panorâmico também estava incluso nessa geração.

Fora do Brasil, o Mercedes GLE / W166 / ML 350 estava à venda em três versões: a ML 250 Bluetec era a de entrada e trazia motor 2.1 turbodiesel de 204 cv de potência e 51 kgfm de torque.

A ML 350 BlueTec era a intermediária e estava disponível com motor 3.0 V6 turbodiesel capaz de gerar 258 cv de potência e torque máximo de 63 kgfm.

Já a topo de linha era a ML 350 BlueEfficiency, com motor 3.5 V6 com injeção direta e 360 cv de potência e torque de 37,9 kgfm. Com esse conjunto, o SUV pode fazer de zero a 100 km/h em 7,6 segundos. A velocidade máxima é de 235 km/h.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Em todas as versões, o Mercedes GLE / W166 saía de fábrica com transmissão automática sequencial de sete velocidades 7G Tronic Plus.

No Brasil, a terceira geração do Classe M / Mercedes GLE tinha como concorrentes o BMW X5 xDrive35i, Audi Q7 e Porsche Cayenne. Entretanto, o rival direto era o X5, afirmava a Mercedes. Por aqui, foi vendido, primeiramente, apenas na versão BlueEfficiency. Mas também foi disponibilizado, mais tarde, a opção apimentada AMG que, por sua vez, veio com motor 5.5 V8.

Em 2013, a Mercedes trouxe ao Brasil a versão ML 350 BlueTec por R$ 279.900 e a ML 350 BlueTec Sport por R$ 326.500.

Mais tarde, em uma atualização, a montadora revelou os novos Mercedes GLE: SUV (W166) e Cupê (C292). A mudança no visual veio junto da nova nomenclatura. O Classe M / ML recebeu, oficialmente, o nome de Mercedes GLE. O “E” é oriundo do Classe E, ao qual o GLE é baseado. Surgiram também outras modificações e os veículos Mercedes ficaram conhecidos como: GLA, GLC e GLC Coupé e GLS.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Um facelift do Mercedes GLE tinha sido revelado durante o Salão do Automóvel de Nova York. O modelo chegou ao Brasil no fim de 2015.

A versão coupé também foi apresentada pela primeira vez. Concorrente direto do BMW X6, ele compartilha da mesma plataforma do irmão W166. O Mercedes GLE atualizado foi apresentado ao público durante o North American International Auto Show (NAIAS), também em 2015.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

O SUV veio ao Brasil em duas versões: Mercedes GLE 350d por R$ 312.900 e 350d Family por R$ 369.900. Já o Coupé desembarcou por aqui em 2016 e foi comercializado também em duas configurações: GLE Coupé 400 4Matic (R$ 415.900) e GLE Coupé 400 4Matic Night (R$ 425.900).

Quarta geração (V167)

A quarta geração do Mercedes GLE (também batizada de V167) foi apresentada em 2018, no Salão do Automóvel de Paris. Pode-se considerar que essa é a segunda geração do Mercedes GLE ou também a quarta do “extinto” Classe ML.

Nessa fase, o veículo se destaca pelo design ainda mais marcante e pela tecnologia à disposição do comprador.
O SUV adicionou novos faróis com linhas um pouco mais arredondadas, novos para-choques e grade. Em comparação com as gerações anteriores (Classe M / ML), o novo Mercedes GLE ficou com visual mais “limpo”.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Por dentro, o condutor pode esperar muito, pois o carro não decepciona. A cabine ficou mais espaçosa, houve ampliação para na segunda fileira e eles ainda contam com ajuste elétrico. O porta-malas possui 825 litros e, com o rebatimento da segunda fila, essa capacidade aumenta para 2.055 litros.

Ainda no interior, o Mercedes GLE V167 tem tela de 12,3 polegadas MBUX, que está presente em outros modelos da marca. A tela reúne o quadro de instrumentos, bem como o sistema de entretenimento. O formato não é o único diferencial, pois ela conta com Inteligência Artificial (AI) e atua com diversos comandos de voz.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Na segurança, o novo GLE possui sensores, câmeras e radares. O veículo foi equipado com sistema inteligente que consegue identificar congestionamentos, reduz a velocidade de forma automática e faz a leitura de placas e faixas.

O modelo estreou com motor 3.0 a gasolina, seis cilindros em linha, gerando 367 cavalos de potência e 51 kgfm. O câmbio é automático de nove velocidades. Uma variante híbrida com gerador de 48 volts também foi apresentada.

Lembrando sempre há a configuração esportiva AMG.

Mercedes GLE: história, gerações, detalhes e motores

Recentemente, a montadora alemã também deu mais detalhes do poderoso coupé que fará nova estreia para brigar com o BMW X6 e Porsche Cayenne Coupé. O modelo deve chegar às ruas em 2020 e terá versão híbrida. As versões são: híbrida plug-in GLE 350 4Matic e a apimentada AMG GLE 53 4Matic+ Coupé.

O Mercedes GLE SUV está à venda nos Estados Unidos e na Europa.

E, claro, essa história continua.

Chery registra patente de SUV elétrico na China

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Chery registra patente de SUV elétrico na China - Será que vem?

A Chery registrou a patente de um novo SUV na China, porém, esse carro não será equipado com motores a combustão, mas será totalmente elétrico. O projeto é chamado S61 e deverá ser o segundo modelo da marca projetado inteiramente para funcionar com energia.

Atualmente, apenas o minicarro eQ1 – que foi mostrado ao público brasileiro no último Salão do Automóvel – foi construído para funcionar apenas com energia elétrica, ficando as demais opções da Chery com carros comuns que foram convertidos em elétricos.

Chery registra patente de SUV elétrico na China - Será que vem?

O Chery S61, segundo fontes chinesas, terá uma plataforma inteiramente nova e desenvolvida apenas para utilizar motores elétricos e baterias de lítio, sendo que essa estrutura poderia ser feita em alumínio. Não há detalhes técnicos sobre o SUV, mas a julgar pelas imagens, parece um modelo de porte médio.

Com design diferente do atual portfólio da Chery, o S61 chama atenção pelo conjunto ótico dividido em três partes, com luzes diurnas e repetidores de direção (algo que parece…) ficam sobre o capô, num estilo semelhante ao da Porsche e Kia. Mais abaixo, surgem os faróis principais e faróis de neblina em molduras no para-choque.

Chery registra patente de SUV elétrico na China - Será que vem?

Tendo linha de cintura bem alta, o Chery S61 tem colunas C largas, que possuem vigias laterais. Um friso, aparentemente metalizado, marcará o arco do teto. Na traseira, as lanternas em LED serão integradas. Chama atenção uma extensão superior do para-choque que, assim como na frente, apresenta elementos triangulares que marcam o design do produto.

O desenho do interior não foi exibido. No mais, sabe-se que o Chery S61 já está envolvendo diversos fornecedores chineses e terá tecnologias avançadas, tais como conexão 5G, sistema V2I (integração com infraestrutura viária), reconhecimento de voz e facial, comércio e navegação online, serviços remotos, entre outros.

Chery registra patente de SUV elétrico na China - Será que vem?

Ainda é cedo para saber quando ele chegará ao mercado chinês, mas como por lá as coisas andam rápido, provavelmente a versão de produção deve ser exibida até o final do próximo ano. Brasil? Seria uma possibilidade interessante para a Caoa Chery, obviamente sem algumas das tecnologias, ainda incompatíveis com o mercado nacional.

Corvette elétrico atingiu os 340.85 km/h (vídeo)

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Corvette elétrico bate o recorde da velocidade ao atingir 340.85 km/h


Se gosta de velocidade, então tem de conhecer o Corvette elétrico, Genovation GXE. Este carro elétrico, que é uma versão eletrificada do Corvette C6, bateu novamente o (seu) recorde de velocidade.

O Genovation GXE tem 800 cv e um binário a rondar os 950 Nm. Recentemente este veículo conseguir chegar aos 340.85 km/h! É muito power!

Corvette elétrico bate o recorde da velocidade ao atingir 340.85 km/h

Para quem não conhece, a Genovation é uma empresa que se tem dedicado à construção de carros desportivos. Em 2017, com o Genovation GXE conseguiu alcançar 336,3 km/h.

Em setembro, no Centro Espacial Kennedy que se localiza nos Estados Unidos da América, o Genovation GXE chegou aos 338,28 km/h.

Corvette elétrico bate o recorde da velocidade ao atingir 340.85 km/h

Em dezembro, o Genovation GXE voltou a bater o seu próprio recorde! 340.85 km/h, foi a marca alcançada! Andrew Saul, CEO of Genovation Cars, referiu que…

Durante o teste de dezembro, quebramos o recorde anterior de velocidade, que foi estabelecido em setembro deste mesmo ano. Essa corrida recorde anterior foi prejudicada por fortes ventos laterais, por isso estávamos confiantes de que, em melhores condições climáticas, poderíamos melhorar esse resultado.

Estamos entusiasmados por ser o único fabricante de carros elétricos a testar não apenas as capacidades recordes de nosso veículo, mas também a validar e atingir esse marco não uma, nem duas, mas três vezes. Com base na análise inicial dos dados gerados a partir do novo registo, estamos confiantes de que podemos obter eficiências que resultarão em maiores velocidades de ponta.

https://pplware.sapo.pt/

Vejam o Genovation GXE a 340.85 km/h

Genovation GXE: Poder e muita velocidade…

Este veículo está equipado com uma transmissão manual de sete velocidades. Tal característica pode definitivamente ajudar a atingir velocidades mais elevadas. Este carro elétrico tem mais de 800 cv e o binário é na ordem dos 950 Nm. A autonomia ronda apenas os 280 km. O GXE está equipado com um conjunto de baterias de 60 kWh. 

A empresa revelou que o preço deste carro é de  US $ 750.000. Apenas está disponível uma edição limitada de 75 unidades. A título de comparação, o Bugatti Chiron, com motor a combustão, atingiu os 490 km/h.

 



Fusca ‘Final Edition’ chega ao Brasil por R$ 329 mil

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fusca


Em julho deste ano a Volkswagen encerrou a produção da última geração do Fusca. O modelo, que provavelmente não voltará a ser produzido mais, terminou sua gloriosa vida na fábrica de Puebla, no México. Foram 81 anos de fabricação.

Para marcar o fim da produção, a Volkswagen lançou em setembro de 2018, a série especial ‘Final Edition’. E agora, uma das unidades produzidas, na versão conversível, chega ao Brasil por importação independente pela empresa Direct Imports.

fusca
DIRECT IMPORTS/DIVULGAÇÃO

Na versão de topo, SEL, o Fusca Final Edition, veio já sob encomenda de um cliente, que é colecionador de Fuscas. O exemplar chegou por aqui pela “bagatela” de R$ 329 mil. Ele tem motor 2.0 turbo de 175 cv e 25,4 mkgf. O câmbio é automático de seis marchas.

Segundo a Direct Imports, entre os itens da série da unidade estão ar-condicionado automático, central multimídia com GPS, sensores de obstáculos, sistema de som Fender, faróis de xenônio, entre outros. A unidade ‘brasileira’ tem teto de lona marrom e carroceria cinza.

Diga não ao fusca, compre um Mustang

Caso você não tenha interesse em importar um Fusca, mas tenha o mesmo valor que foi aplicado, ele é suficiente para comprar o Porsche Macan do vídeo acima que custa os mesmos R$ 329 mil. Se quiser esportividade pode optar pelo Ford Mustang zero-km por R$ 315.900 com 466 cv e guardar um trocado.

Outra opção, não tão esportiva, é o Mercedes-Benz Classe C 300 conversível de 258 cv por R$ 324.900. Ou com uma pequena diferença, o BMW Série 5 530e Hybrid por R$ 332.950, que ainda te dá a vantagem de não ter rodízio no município de SP por ser híbrido.

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2020 vai ser o ‘ano do carro eltrico’, diz indstria

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2020 vai ser o 'ano do carro eltrico', diz indstria


Novas regras da Unio Europeia entram em vigor a partir de 1 de janeiro e prometem acelerar a produo e vendas dos modelos eltricos; confirma cinco lanamentos previstos para 2020

A promessa vem das principais montadoras da Europa. Segundo analistas automotivos, 2020 tem tudo para se tornar o “ano do carro eltrico”. A afirmao acompanha uma onda de lanamentos previstos das maiores fabricantes do mundo.

Enquanto, at hoje, a maioria dos eltricos foi direcionada principalmente para alguns setores especficos do mercado, em 2020, promete ser o ano que os modelos movidos a bateria vo finalmente ganhar as ruas e as graas do consumidor europeu. A expectativa que o nmero de veculos eltricos disponveis na regio salte de menos de 100 para 175 at o final do prximo ano. At 2025, j sero mais de 330.

A nova vai atender a um mercado em rpida expanso, ao mesmo tempo que a demanda por veculos a combusto diminui gradativamente. No Reino Unido, as vendas de eltricos devem crescer de 3,4% de todos os veculos vendidos em 2019 para 5,5% em 2020 – ou de 80 mil unidades neste ano para 131 mil em 2020, segundo previses da Bloomberg New Energy Finance. At 2026, as vendas de veculos eltricos j devem representar 20% das vendas no Reino Unido. Previses semelhantes da LMC Automotive sugerem que 540 mil carros eltricos sero vendidos em toda a Unio Europeia em 2020; em 2019, foram vendidos 319 mil.

A partir de 1 de janeiro, comeam a valer as novas regras da UE que vo penalizar fortemente as montadoras se as emisses mdias de dixido de carbono dos carros que venderem ficarem acima dos 95 gramas por quilmetro. A montadora que ultrapassar este limite ser multada em 95 euros (quase 500 reais) por grama acima da meta, multiplicada pelo nmero total de carros que vendem.

As vendas dos eltricos puros ainda so tmidas frente aos carros com motores convencionais de combustveis fsseis – isso sem contar os hbridos, que combinam um motor eltrico com outro a combusto. Mas o aumento da oferta dos eltricos puros promete contribuir com uma queda significativa nos preos dos eltricos. Consultores da Deloitte estimam que o mercado chegar a um ponto de inflexo em 2022, quando o custo de propriedade de um carro eltrico deve se equiparar aos modelos com motores de combusto interna.

De qualquer forma, vrios novos modelos de carros eltricos sero colocados venda a tempo de se qualificar para os regulamentos da UE. Confira abaixo cinco eltricos que devem chamar ateno do mercado em 2020.

Volkswagen ID.3

Reprodu

Vauxhall Corsa-e

Reprodu

Tesla Model Y

Reprodu

Ford Mustang Mach-E

Reprodu

Fiat 500 Electric

Reprodu

Fonte: The Guardian

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JAC iEV20, o elétrico mais barato do Brasil, chega em janeiro – Jornal do Carro

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JAC iEV20


A partir de janeiro, o Renault Zoe vai perder o posto de veículo elétrico mais barato do País. O hatch francês, que tem preço inicial de R$ 149.990, vai ceder o lugar para o chinês JAC iEV20, que deverá chegar por R$ 124.900. O modelo foi avaliado em seu ambiente natural, a cidade de São Paulo, e a impressão variou entre a aprovação e a ressalva. Como todo carro elétrico, o iEV20 agrada pelo desempenho satisfatório aliado à ausência de ruído e ao baixo custo de recarga. Como todo chinês, o compacto ainda precisa melhorar no que diz respeito à dirigibilidade e aos detalhes.

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+ Veja como anda o JAC iEV40

O iEV20 foi desenvolvido sobre a base do JAC J2, daí a semelhança com o hatch que não é mais importado. O estilo agrada pela simpatia e pelas pequenas dimensões (3,77 metros de comprimento, ou 8 cm a mais que o VW Up!).

A dianteira com pequenos furos no lugar onde normalmente haveria uma ampla grade revela que ali há um motor elétrico, que não necessita de refrigeração. A lateral tem linha de cintura ascendente. A traseira é o ponto que destoa. Ela tem um falso estepe na tampa, desproporcional ao tamanho do carro. Felizmente, a JAC informa que o item não equipará o modelo vendido no País. Como curiosidade, atrás da capa não há estepe nenhum, apenas um enchimento.

A aceleração não chega a empolgar, mas também não decepciona. Na prática, o iEV20 acompanha o ritmo do trânsito urbano, sem fazer alarde, a não ser pelo “bipe-bipe” que funciona abaixo de 25 km/h, para alertar pedestres. O dispositivo, no entanto, pode ser desativado na central multimídia, que tem tela de 7″.

Ali, é possível acompanhar o fluxo de energia. Dá para ver se a bateria está enviando força para o motor (acelerações) ou se as rodas estão regenerando tensão para carregá-la (nas desacelerações e frenagens). Os gráficos são didáticos, com setas e cores, como é comum em veículos elétricos e híbridos. Mas a tela é pouco sensível ao toque. É preciso pressionar o dedo, para o sistema entender o comando.

JAC iEV20 é também o elétrico menos potente

Embora chegue como o elétrico mais barato do País, o modelo chinês é também o menos potente. São 68 cv e torque de 21,9 mkgf. Como comparação, o Renault Zoe tem 92 cv e 22,4 mkgf, respectivamente. Com ele, de acordo com a JAC, o iEV20 pode chegar a 113 km/h de máxima, desde que o carro esteja no modo “esportivo”.

Caso o motorista opte pela condução mais econômica (“low”), a máxima fica limitada a 63 km/h. A opção é feita por meio de um comando no console central. No primeiro caso, a autonomia declarada é de 300 km. No segundo, salta para 400 km, desde que não se use o ar-condicionado e se acelere moderadamente. Há ainda um terceiro modo de condução, o “eco”, que é o normal.



Um ponto negativo é que o modelo não vem com cabo de carregamento. O item custa R$ 3.990. A empresa vende também separadamente um carregador de parede (wallbox), por um preço estimado entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. Com ele, a JAC informa que são necessárias “menos de quatro horas” para obter 80% de carga.

À frente, o motorista dispõe de um quadro de instrumentos digital colorido, que informa nível de carga e temperatura da bateria. Há também computador de bordo. O comando de câmbio é um seletor giratório que alterna entre ré, neutro e drive. Há apenas uma marcha, como na maioria dos veículos elétricos.

Hatch também tem falhas

Se parece moderno em seu lado elétrico, o iEV20 ainda lembra os antigos carros chineses em alguns aspectos. É o caso, por exemplo, da suspensão muito mole, que faz a carroceria oscilar demais, especialmente em frenagens. Da mesma forma, a direção indireta exige que o motorista esterce muito para as manobras. E o raio de giro é grande.

Ainda no campo das falhas, ao menos na unidade avaliada o ar-condicionado estava demorando para esfriar, e o desembaçador também levou muito tempo para limpar o para-brisa.

Outro problema é a acomodação no banco traseiro. Como as baterias ficam na parte traseira, o assoalho elevado faz com que as pernas de quem vai atrás não encontrem bom apoio no assento. Ainda por ali, os encostos de cabeça só têm duas posições: ou totalmente elevados ou recolhidos. Da mesma forma, os cintos de segurança dianteiros não são reguláveis. Para finalizar, o porta-malas acomoda apenas cerca de 121 litros.

Prós e contras

Prós: Silêncio e economia

Como todo elétrico, hatch anda sem emitir praticamente nenhum ruído e sem precisar de parar no posto.

Contras: Dirigibilidade

Suspensão é muito mole e direção tem respostas lentas. Além disso, o raio de giro é grande, para o tamanho do carro.

Ficha técnica

Potência (cv): 68

Torque (mkgf): 21,9

Câmbio: automático, 1 marcha

Comprimento: 3,77 m

Largura: 1,68 m

Altura: 1,57 m

Entre-eixos: 2,39 m

Peso: 1.340 kg

Velocidade máxima: 113 km/h

0 a 100 km/h: 16 s

Autonomia: até 400 km (modo “low”)

Fonte: JAC

 

Retrospectiva: os carros que decepcionaram no lançamento em 2019

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Retrospectiva: os carros que decepcionaram no lançamento em 2019


Tudo ia bem com o Onix Plus, até o recall por incêndio

Tudo ia bem com o Onix Plus, até o recall por incêndio (Divulgação/Chevrolet)

Eles tinham (quase) tudo para fazer o maior sucesso, mas não tiveram a estreia dos sonhos por conta de alguns empecilhos – fosse por preço elevado, visual controverso, falta de equipamentos de segurança e até risco de pegar fogo. Confira os lançamentos que derraparam em 2019:

Honda HR-V Touring

Touring 1.5 Turbo se tornou nova versão de topo do HR-V

Touring 1.5 Turbo se tornou nova versão de topo do HR-V (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A versão topo de linha do Honda HR-V foi ressuscitada em maio, na linha 2020, com o aguardado motor 1.5 turbo a gasolina de 173 cv – já usado na configuração mais cara do Civic.

A lista de equipamentos tem itens exclusivos, como teto solar panorâmico, retrovisor do lado direito com câmera para visualização do ponto cego e faróis de led com acendimento automático.

HR-V Touring: logotipo Turbo, escape duplo e antena shark

HR-V Touring: logotipo Turbo, escape duplo e antena shark (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O HR-V melhorou consideravelmente em desempenho e dirigibilidade com o novo propulsor turbinado – que vai de 0 a 100 km/h na casa dos 8 segundos –, mas não a ponto de custar R$ 28 mil mais que a versão EXL com motor 1.8 flex aspirado.

Pelos R$ 139.900 que a Honda pede pelo HR-V Touring é possível comprar carros de segmentos superiores ou até pagar boa parte do valor cobrado pelas versões menos equipadas de modelos de marcas premium.

QUATRO RODAS testou a nova versão topo de linha do SUV. Assista ao vídeo: 

Chevrolet Onix Plus

Na nova geração, Onix também granhou um ponto H mais baixo

Na nova geração, Onix também granhou um ponto H mais baixo (Fernando Pires e Fabio Gonzalez/Quatro Rodas)

O sedã compacto estreou bem, deixando boa impressão no primeiro contato e merecendo elogios da imprensa especializada.

O lançamento, que caminhava para atingir ou até mesmo superar as expectativas da GM, foi ofuscado pelos relatos divulgados na internet de incêndio no motor de alguns carros.

Sedã entrou para a nossa frota do Longa Duração

Sedã entrou para a nossa frota do Longa Duração (Fernando Pires/Quatro Rodas)

A fabricante amenizou as críticas ao agir rápido e anunciar um recall logo após detectar um defeito no software de gerenciamento do motor 1.0 turbo.

Apesar dos dois casos conhecidos de carros que pegaram fogo espontaneamente, parece que a reputação do sedã não foi totalmente abalada: o Onix Plus foi o quarto carro mais vendido em novembro com pouco mais de 8 mil unidades, acumulando quase 16.900 emplacamentos.

 Confira todos os detalhes do Chevrolet Onix Plus no vídeo abaixo:

Hyundai HB20

Grade larga, faróis espichados para as laterais e para-choque vincado deixam visual do HB20 mais agressivo

Grade larga, faróis espichados para as laterais e para-choque vincado deixam visual do HB20 mais agressivo (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O segundo carro mais vendido do Brasil sempre se destacou, entre outras qualidades, pelo desenho marcante. A confirmação de que o HB20 seria renovado deixou os fãs do modelo alvoroçados, na expectativa de um carro com visual ainda mais expressivo.

Mas essa empolgação deu lugar à decepção. As primeiras imagens divulgadas pela Hyundai receberam uma enxurrada de críticas em relação à perda de personalidade do design do novo HB20 – sem contar que a antiga plataforma fora mantida, apesar de a marca dizer que se trata de uma nova geração.

Novo design recebeu uma enxurrada de críticas

Novo design recebeu uma enxurrada de críticas (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Nem os equipamentos inéditos e o bom motor 1.0 turbo com injeção direta foram suficientes para amenizar as reclamações e os comentários maldosos sobre a grade frontal avantajada e o novo formato das lanternas.

Volkswagen Golf GTE

 (Divulgação/Volkswagen)

O Golf saiu de linha no primeiro semestre devido as vendas fracas registradas nos últimos anos e para liberar espaço ao SUV T-Cross na linha de produção da fábrica da Volks em São José dos Pinhais (PR), mas isso não impediu a marca de apostar no modelo para iniciar a sua ofensiva de veículos eletrificados no Brasil.

Hatch combina motor 1.4 TSI com um elétrico que pode trabalhar sozinho

Hatch combina motor 1.4 TSI com um elétrico que pode trabalhar sozinho (Rodrigo Pinto Ribeiro/Quatro Rodas)

Porém, o híbrido Golf GTE chegou importado da Alemanha desatualizado, uma vez que o hatch médio acabou de ganhar uma nova geração (oitava) na Europa.

 (Divulgação/Volkswagen)

Sem contar que a novidade desembarcou por aqui custando caro (R$ 199.990) em um lote limitado a 100 unidades, vendidas e atendidas por apenas três concessionárias em Brasília (DF), Curitiba (PR) e São Paulo. 

Chevrolet Bolt

Elétrico da GM chega por R$ 175.000

Elétrico da GM chega por R$ 175.000 (Divulgação/Chevrolet)

Apresentado ao público brasileiro no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, o Chevrolet Bolt teve o lançamento anunciado para outubro deste ano, mas só começou a ser vendido em novembro.

Modelo será o elétrico com maior rede de concessionárias

Modelo será o elétrico com maior rede de concessionárias (Divulgação/Chevrolet)

No entanto, os clientes dispostos a desembolsar R$ 175 mil pelo elétrico terão de aguardar mais um pouco, pois as primeiras unidades chegarão ao Brasil somente em fevereiro.

Segundo a GM, Bolt gasta menos de R$ 100 por mês com recarga

Segundo a GM, Bolt gasta menos de R$ 100 por mês com recarga (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

Pelo menos o Bolt tem uma rede de atendimento mais ampla que a dos outros elétricos comercializados no país: 25 concessionárias, distribuídas em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Joinville (SC), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Troller TX4

Versão inédita será oferecida em três cores

Versão inédita será oferecida em três cores (Divulgação/Troller)

A Ford atendeu os pedidos de clientes do parrudo Troller T4 e anunciou uma versão automática do jipe, prevista para chegar às concessionárias em janeiro.

Batizado de TX4, o modelo – inspirado no conceito mostrado na última edição do Salão do Automóvel de São Paulo – herda da picape Ranger a caixa automática de seis marchas e o diferencial traseiro com bloqueio eletrônico.

Troller TX4 Versão automática chega em janeiro de 2020

Versão automática chega em janeiro de 2020 (Divulgação/Troller)

O motor é o mesmo 3.2 turbodiesel de cinco cilindros de 200 cv de potência e 47,9 mkgf de torque.

No entanto, a fabricante vacilou em não aproveitar alguns itens da farta lista de equipamentos de segurança da picape, como os airbags frontais e os controles de estabilidade e tração. Por ser denominado como um fora de estrada, o utilitário sai de fábrica equipado apenas com os freios com ABS, obrigatórios por lei.

Corolla: veículo do ano – Auto

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Corolla: veículo do ano - Auto


Carro do Ano no prêmio Auto Esporte, Carro do Ano Top Car 2019. O Toyota Corolla levou os principais prêmios no Brasil em 2019. Motivos para esse sucesso não faltaram. São cinco versões disponíveis: três com motores 2.0 Flex (GLI | XEI | Altis Premium) e duas com a configuração Hybrid e Hybrid Premium (a mais completa topo de linha com o Toyota Safety Sense).

O Novo Corolla 2020 tem ainda acabamento refinado como o do SUV RAV4, além de nova tela multimídia com compatibilidade Apple Car Play e Android Auto. O carro está mais largo e mais esportivo. Bem robusto. O capô e o teto estão mais baixos. Um carro mais jovem sem perder a característica do Corolla. O sistema de câmbio é o CVT (simulando 10 velocidades), com o novo propulsor Flex 1.8 de 101 cv de potência, que acoplado ao híbrido de 72 cv, poderá ter uma potência combinada de 122 cv.

O Novo Corolla 2020 tem ainda acabamento refinado como o do SUV RAV4, além de nova tela multimídia com compatibilidade Apple Car Play e Android Auto.

Espera-se que os números de consumo sejam parecidos com os do Prius, capaz de superar os 17 km/l com gasolina na cidade. Detalhes: garantia de 5 anos no motor flex e Sistema Hybrid com garantia de 8 anos. O resultado é que as vendas estão bombando em todo o Brasil. A versão híbrida está com fila de espera em alguns estados. No Ceará, a procura continua intensa em todas as versões. Pelo visto, o carro mais vendido do mundo vai prosseguir no coração e namente dos consumidores.

Ficha Técnica
Motor: 2.0 Dyname Force Dual
VVTI/IE Flex
Potência: 177cv Torque: 21,4 Classificação A do Inmetro;

Consumo

Etanol: 8 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada
Gasolina: 11,6 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada.

Sistema Hybrid
Motor 1.8 Flex + Elétrico com 72 cv
Potência combinada de 122 cv
Torque de 14,5 kgfm no motor a combustão e 16,66 kgfm no elétrico.
Força total na aceleração graças ao torque instantaneo do motor elétrico.

Consumo do Corolla Hybrid
Etanol: 10,9 km/l na cidade e 9,9
km/l na estrada.
Gasolina: 16,3 km/l na cidade e
14,5 km/l na estrada



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