O Speedtail é o mais novo carro da linha Ultimate Series da marca
O Speedtail é o mais novo carro da linha Ultimate Series da marca (Divulgação/McLaren)
A McLaren apresentou o mais novo modelo da linha Ultimate Series atende pelo nome de Speedtail, termo que poderia ser traduzido como velocidade de cauda, expressão comumente usada pelos pilotos de avião.
Para entender o porquê desse nome basta olhar a silhueta do carro que lembra protótipos usados nas provas de quebra de recorde de velocidade.
Silhueta aerodinâmica remete aos carros feitos para baterem recordes de velocidade
Silhueta aerodinâmica remete aos carros feitos para baterem recordes de velocidade (Divulgação/McLaren)
A traseira parece mesmo com uma cauda. A velocidade, por usa vez, é um conceito que vem naturalmente: um carro com esse perfil só pode andar muito.
Essa conclusão imediata, porém, não diminui a surpresa quando se sabe qual é a velocidade máxima desse Mclaren.
O Speedtail é capaz de atingir 403 km/h de velocidade, segundo a fábrica. Ele é o Mclaren de rua mais veloz da história.
Hiperesportivo tem dois motores: um V8 biturbo a gasolina e outro elétrico
Hiperesportivo tem dois motores: um V8 biturbo a gasolina e outro elétrico (Divulgação/McLaren)
A fábrica divulga poucos números do Speedtail. Não há números oficiais para a aceleração de 0 a 100 km/h, por exemplo.
Mas se você quiser saber quanto tempo o carro precisa para acelerar de 0 a 300 Km/h, aí sim: 12,8 segundos.
Não dá nem para imaginar qual é a sensação de acelerar um carro assim, da inércia até os 300 km/h.
Painel inteiramente digital reúne todas as informações e todos os comandos do carro
Painel inteiramente digital reúne todas as informações e todos os comandos do carro (Divulgação/McLaren)
E, segundo a McLaren, bem poucos poderão ter essa experiência, uma vez que serão produzidas apenas 106 unidades do modelo – todas já com reserva, diga-se de passagem.
O preço? 1,75 milhão de libras, sem taxas. Algo ao redor de 9,24 milhões de reais.
Posição de dirigir central remete ao lendário McLaren F1
Posição de dirigir central remete ao lendário McLaren F1 (Divulgação/McLaren)
O Speedtail é híbrido. Ele tem um motor V8 biturbo de 746 cv e um elétrico de 308 cv. A potência máxima combinada declarada pela McLaren é de 1.050 cv.
Mas o desempenho hiperesportivo do Speedtail não se deve apenas aos motores.
Para obter essa performance o carro tem uma construção leve, que emprega fibra de carbono no chassi e na carroceria, alumínio nas suspensões e cerâmica nos freios.
Passageiros viajam em bancos traseiros deslocados para as laterias da cabine
Passageiros viajam em bancos traseiros deslocados para as laterias da cabine (Divulgação/McLaren)
Segundo a fábrica, o Speedtail pesa apenas 1.430 kg, o que resulta em uma relação peso/potência de 1,38 kg/cv.
A aerodinâmica que já é das melhores graças ao perfil da carroceria e ao tratamento em túnel de vento que trabalhou até a parte inferior do carro, ainda conta com elementos ativos, como os aerofólios traseiros.
E para atingir a velocidade máxima, o motorista precisa selecionar um modo de condução específico que ajusta não só motor e transmissão mas também outros sistemas do carro.
A suspensão ativa fica mais firme e fechada, rebaixando a altura do carro em 35 milímetros. E até as câmeras que substituem os espelhos retrovisores, para diminuir a área do carro, são totalmente recolhidas.
A posição de dirigir é um caso à parte. Remete ao lendário McLaren F1, de 1993, com três lugares. O motorista viaja bem no centro da cabine, equidistante das quatro rodas do veículo, enquanto os passageiros ficam deslocados cada um para um dos vértices de um triângulo imaginário.
O painel é formado por três telas que reúnem todas as informações do veículo e também são a interface de todos os sistemas de bordo, acessíveis por meio de dois botões.
Lanternas com leds se integram perfeitamente ao design aerodinâmico
Lanternas com leds se integram perfeitamente ao design aerodinâmico (Divulgação/McLaren)
Acima do painel há ainda duas telas adicionais que exibem as imagens das câmeras que substituem os retrovisores.
Outro diferencial do Speedtail é o fato de que seus compradores terão total liberdade para escolher cores de carroceria e revestimento interno, materiais e equipamentos, de modo que não existam dois exemplares iguais entre os 106 produzidos.
O Speedtail faz parte do plano de produto da Mclaren, que prevê o investimento de 2,1 bilhões de dólares até 2024, na fábrica de empresa, em Woking, na Inglaterra e em 18 modelos (inteiramente novos ou versões).
Cybertruck: carro da Tesla atingiu os 200 mil pedidos (Tesla/Divulgação)
O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, indicou no Twitter no domingo que a montadora recebeu 200 mil pedidos de sua picape elétrica três dias após o seu lançamento.
Musk, que costuma tuítar regularmente sobre os recursos do Cybertruck desde o seu anúncio na quinta-feira, também atualiza seus seguidores com o número de pedidos que a empresa recebeu.
Em um tuíte anterior, Musk disse que a empresa havia recebido 146 mil pedidos do Cybertruck e postou novamente no domingo a mensagem “200K” – uma referência aparente ao número de pedidos.
O site da empresa mostra que é necessário um pagamento imediato de 100 dólares para reservar o Cybertruck, que tem um preço inicial de 39.900 dólares.
O lançamento de sua picape futurista na quinta-feira sofreu um revés e pagou um mico quando as janelas de “vidro blindado” do veículo elétrico quebraram em seu anúncio. A aparência geral do veículo elétrico preocupou Wall Street na sexta-feira, levando as ações da montadora a caírem 6,1%.
Musk disse que o Cybertruck é o último produto da Tesla a ser anunciado por um tempo.
A Tesla planeja começar a fabricar o Cybertruck por volta do final de 2021.
A startup de veículos elétricos Rivian recebeu um investimento de US$ 1,3 bilhão liderado por T. Rowe Price, anunciou a Rivian nesta segunda-feira (23/12). Amazon, Ford e Blackrock também contribuíram para a rodada de financiamento.
Outrora um dos maiores acionistas da Tesla, a T. Rowe Price vendeu grande parte de sua participação na fabricante de carros elétricos no início deste ano.
Fundada em 2009, a Rivian já levantou mais de US$ 3 bilhões, de acordo com o Pitchbook (que ainda não lista o acordo com T. Rowe Price). No início deste ano, Rivian recebeu um investimento de US$ 500 milhões da Ford, um investimento de US$ 700 milhões liderado pela Amazon e um investimento de US$ 350 milhões da Cox Automotive. A Ford usará a plataforma de veículo elétrico da Rivian em um novo carro, assim como a Amazon, que encomendou 100.000 vans elétricas para entregas da Rivian.
A Rivian planeja lançar um SUV elétrico, o R1S, e uma pickup elétrica, o R1T, no próximo ano. Os veículos serão comercializados por cerca de US$ 60.000 até US$ 65.000, e cada um terá um alcance que poderá ultrapassar 640km e a capacidade de acelerar de 0 a 100 km/h em três segundos, de acordo com a empresa.
Além da Tesla, muitas startups de veículos elétricos têm lutado para permanecer no mercado por tempo suficiente para vender seus veículos em números significativos.
O nicho mais aquecido do mercado é também o que mais terá lançamentos. Conheça os dez principais e saiba por que vale a pena esperar mais um pouco por eles antes de tomar uma decisão de compra.
Chevrolet Tracker
Chevrolet Tracker vai começar a ser produzido por volta de fevereiro do ano que vem. Tudo o que sabemos sobre o modelo está aqui.Entretanto, o lançamento comercial será no início do segundo trimestre, possivelmente em abril, conforme indica uma fonte.
Produzida em São Caetano do Sul (SP), a nova geração do SUV substitui com vantagem a atual, trazida do México. O Tracker novo é um pouco maior: 4,27 m de comprimento e 2,57 m de entre-eixos, contra 4,25 m e 2,55 m de antes. Porém, o espaço para passageiros é mais bem aproveitado e o porta-malas passou de 306 l para 360 litros.
Outro grande ponto de mudança diz respeito aos motores.O 1.0 turbo de 116 cv do Onix está confirmado, mas há um inédito propulsor mais forte, um 1.2 turbo, que será o primeiro a ser testado pelos jornalistas. O preço vai variar na faixa de R$ 90 mil a R$ 120 mil, valores estimados.
O lado bom de ser lançado depois é que o modelo da GM já veio com a atualização de software para combater o risco de quebra do motor 1.0 turbo e também do incêndio subsequente, um problema do Onix Plus que gerou recall e ampla cobertura jornalística.
O Tracker é feito sobre a mesma base GEM do hatch e do sedã. Deles vêm o design interior e o padrão de acabamento.
No segmento dos compactos, o novo Chevrolet vai encantar pela conectividade, com conexão 4G de série (há mensalidade e pacotes diferentes de dados). E também pelo OnStar, sistema com vários serviços disponíveis ao toque de um botão, de concierge a rastreamento em caso de roubo.
Além do conhecido motor 1.6 aspirado, o novo Duster terá o 1.3 TCe turbo de injeção direta, que vai render mais de 130 cv no país e terá amplo torque em baixa. Mas, segundo fonte da Renault, o turbo virá apenas em 2021.
Entre os itens, há ar-condicionado digital, chave presencial tipo cartão (a mesma do Captur), câmera de 360 graus e alerta de ponto cego. Ponto fraco do anterior, a ergonomia avançou graças ao ajuste de altura e de profundidade do volante.
O entre-eixos de 2,67 m é um dos maiores entre os SUVs compactos e ajuda a levar cinco adultos. O porta-malas de 478 l também é dos bons.
Citroën C5 Aircross
A Citroën afirmou que trará o C5 Aircross em 2020. O SUV médio é parente próximo do Peugeot 3008, com o qual divide plataforma. Ainda não temos confirmação sobre a motorização, mas o mais provável é que o novo utilitário adote o conhecido motor 1.6 THP e câmbio automático de seis marchas, no lugar do ajuste de 180 cv e da caixa de oito velocidades usados na Europa.
De qualquer forma, o C5 Aircross impressionará pelo conjunto. O design entrega o parentesco com o Cactus, embora o visual seja mais sofisticado em pontos como as lanternas.
O espaço interno é bom graças ao entre–eixos de 2,73 metros, ótimo para o porte de 4,50 m. Há três bancos individuais na traseira, à maneira das minivans. Instalados sobre trilhos, eles podem ser deslocados em até 15 centímetros para a frente ou para trás. O porta-malas é enorme: comporta 580 litros.
A tecnologia será de alta qualidade como é no SUV da Peugeot, com painel digital de 12,3 polegadas, controle de cruzeiro adaptativo (capaz de seguir o trânsito sozinho) e assistente de permanência em faixa.
Audi Q3
A segunda geração do Audi Q3 chegará ao Brasil importada em março de 2020. Mas o SUV médio, em um segundo momento, será feito na fábrica de São José dos Pinhais (PR), como era o anterior.
A marca alemã já promoveu um teste do carro no Brasil (confira a avaliação).
Em construção, a antiga plataforma PQ35 deu lugar à base MQB. A mudança permitiu ampliar bem o espaço. O entre-eixos de 2,68 m é 7,7 cm maior do que o do antecessor.
Os bancos traseiros são deslizantes, recurso que torna possível o reposicionamento em 15 cm. Isso ajuda a dar mais vão para os passageiros ou para o bagageiro, que varia de 530 litros a 675 l.
Os modelos importados podem ter o 2.0 turbo em duas faixas de rendimento: 190 cv ou 245 cv, este último capaz de levar o SUV de zero a 100 km/h em 6,5 segundos.
Provavelmente, o ajuste menos potente deverá vir apenas com tração dianteira, já o mais forte será sempre quattro.
Entre suas tecnologias, o Q3 recebeu o pacote de segurança semiautônomo devido pelo original. O painel digital pode ter até 12,3 polegadas e faz dupla com a moderna central multimídia de 10,25 polegadas.
Land Rover Defender
Só há um SUV mais tradicional que o Defender: o Jeep. O antepassado histórico do Land Rover inaugurou a linhagem da marca em 1948, apenas sete anos depois do utilitário norte-americano.
Para os brasileiros, o Defender desperta outra nostalgia, pois o modelo foi montado em São Bernardo do Campo (SP) entre 1998 e 2005.
A ansiedade é grande: o carro deixou de ser feito em 2016 e voltou na nova geração, apresentada em setembro no Salão de Frankfurt. O britânico será lançado no Brasil até o primeiro semestre do ano que vem.
Embora as motorizações diesel sejam a grande paixão dos jipeiros, o único motor disponível no configurador é o P300, um 2.0 turbo a gasolina de 300 cv (como indica o nome). Ele leva o Land Rover de zero a 100 km/h em bons 8,1 s.
Calma, o jipão ainda vai demorar um pouco para ser lançado por aqui, então os diesel 2.0 turbo de 200 cv e 240 cv devem ser oferecidos no Brasil.
O estilo retrô modernizado é um dos destaques do Land Rover. Há duas opções de tamanho: o Defender 90 é para cinco pessoas e o 110, para sete. E o interior é high tech.
Mercedes-Benz GLB
Mercedes-Benz GLB tem a mesma plataforma do GLA, mas uma missão bem diferente: transportar sete pessoas. O SUV deve encantar ainda pelo preço, abaixo do GLC. Você pode esperar por algo próximo dos R$ 200 mil, o que deixará o modelo em vantagem diante do Land Rover Discovery Sport, um dos raros rivais com três fileiras de bancos.
Bem parecido com o carro-conceito, o GLB tem formas quadradinhas. Isso o ajuda a exibir aquele ar robusto esperado de qualquer SUV.
Com 4,62 m de comprimento, o Mercedes é um médio na prática. A cabine é ampla, no que ajudam os 2,83 metros de entre-eixos. O porta-malas segue o mesmo caminho e carrega até 560 litros.
Batizada como GLB 200, a versão básica tem o mesmo motor 1.3 turbo presente no novo Classe A. Desenvolvido em conjunto com a Renault, o quatro cilindros gera 150 cv e vem casado sempre com o câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas, um conjunto capaz de levar o SUV aos 100 km/h em 9,1 s.
Na outra ponta estará o Mercedes-AMG GLB 35, cujo 2.0 turbo gera 306 cv e o faz disparar até os 100 km/h em 5,2 s. Aqueles que têm menos pressa podem ficar com o GLB 250 2.0 turbo de 224 cv, capaz de fazer o mesmo em 6,9 s.
A configuração virá com tração integral 4Matic, que reparte a força eletronicamente entre os dois eixos e pode dividir a proporção em 50% para a dianteira e 50% para a traseira como um bloqueio. Ou seja, o SUV será fora de estrada. Até nisso ele é diferente do GLA.
O utilitário é derivado do chinês S330, feito pela parceira Yusheng. O motor será o 1.5 Dragon turbo.
Um flagra publicado pelo site Auto Realidade deixa à vista o símbolo com o número 145 cv, potência gerada pelo tricilíndrico. O torque de 22,9 kgfm chega a apenas 1.500 rpm.
Com preços de entrada entre R$ 120 mil e R$ 130 mil, o Territory terá versões mais equipadas em uma fatia superior. Entre os itens oferecidos está o controle de cruzeiro adaptativo, tecnologia presente nas versões do Jeep Compass mais próximas dos R$ 200 mil.
Além do preço competitivo, outro argumento de vendas será o bom espaço. O Territory tem 4,58 metros de comprimento e 2,71 m de entre-eixos, distância bem superior aos 2,63 m do Compass. O porta-malas é razoável, com 425 litros, 15 l a mais que o do Compass.
Caoa Chery Tiggo 8
Tiggo 8 é o último membro da linha de SUVs da Caoa Chery e será lançado no Brasil em maio. A fabricação será em Anápolis, Goiás. O preço inicial pode ficar mais próximo dos R$ 150 mil, uma fatia desatendida de utilitários para sete pessoas.
O SUV é bem maior que o Tiggo 7. São 4,70 m de comprimento e 2,71 m de largura, comparados aos 4,50 m e 2,67 m do parente menor, o que permitiu abrir espaço para três fileiras de assentos.
Para levar numa boa o porte e peso extras, o Tiggo 8 também vai ter motorização diferente dos Tiggo 5 e 7: um 1.6 turbo que gerará mais potência e torque do que os 150 cv e 21,4 kgfm gerados pelo 1.5 turbinado dos demais.
Lá fora, são 197 cv e 29,6 kgfm, números que podem ser um pouco melhores no Brasil após a adoção do sistema flex de alimentação.
Esperamos que o carro venha na versão reestilizada, dotada de faróis de LED mais finos e detalhes como novos para-choques e luzes de neblina. O bom custo-benefício será fortalecido pelo pacote de itens.
No exterior, há até ajuste com memória para bancos, retrovisores, sistema de som e ar-condicionado.
Até aí, nada de mais. Mas o Chery aciona esses parâmetros individuais por meio de uma câmera com reconhecimento facial.
Teto solar panorâmico, ar-condicionado de duas zonas e som premium fazem parte dos itens da versão mais completa — serão duas versões. Além disso, o carro terá 5 anos de garantia.
Como Autoesporte não conseguiria esperar tanto, publicamos uma avaliação exclusiva do modelo feita na China. O SUV agradou em pontos como o espaço interno parecido com o do Tiguan.
Porém, o porte está mais para Jeep: são 4,45 m de comprimento e 2,68 m de entre-eixos.
Em um primeiro momento, o VW será vendido apenas com motor 1.4 TSI de 150 cv e câmbio automático de seis marchas. Ele chegará a tempo de pegar o Compass com propulsor 1.3 turbo. Até nisso eles são parecidos.
Volkswagen já tem dois SUVs em sua gama, mas a linha de utilitários ganhará tantos modelos que resolvemos fazer uma matéria especial sobre isso. O Nivus será o crossover derivado do Polo e ficará abaixo do T-Cross.
O VW já está nos últimos testes e as unidades de Verifica Processo (iguais aos carros de produção) rodam nas ruas. A fábrica de Taubaté, interior de São Paulo, está em fase de adaptação. O lançamento comercial será em abril do próximo ano.
Do hatch vem a distância entre-eixos de 2,56 m, bem menor do que os 2,65 m do T-Cross, cuja medida é compartilhada com o Virtus.
Isso deve limitar o espaço a quatro ocupantes. Por sua vez, o porta-malas pode ter volume um pouco maior do que 300 litros, tamanho suficiente para o porte compacto.
Embora seja semelhante ao Polo em muita coisa, o estilo é bem diferente e adota um jeito cupê na queda de teto em arco — mas não chega a ser um. Além disso, tem lanternas que invadem mais as laterais, parecidas com as adotadas pelo Virtus.
Por ora, foi revelado apenas a imagem acima, que deixa claro que o VW será mais do que um Honda WR-V, crossover que manteve a estrutura do Fit em quase tudo, com exceção da suspensão, do capô elevado, dos para-choques e de detalhes como rodas e acabamento dos bancos.
Contudo, a motorização dos Nivus mais baratos será um pouco mais fraca que a do Polo, cujo 1.0 TSI desenvolve 128 cv e 20,4 kgfm (com etanol), reservado apenas para os automáticos.
Segundo o jornalista Douglas Mendonça, colaborador de Autoesporte, o T-Sport manual terá 116 cv e 17,3 kgfm, ainda um pouco distante do ajuste do up! (105 cv e 16,8 kgfm).
Será o suficiente para se destacar em uma faixa de preço dominada ainda pelos aventureiros. Com mais personalidade, o Nivus não terá preço acima dos concorrentes top de linha. Podemos esperar por valores de partida na casa dos R$ 70 mil.
Apesar de todos holofotes estarem voltados à nova picape Cybertruck da Tesla, a montadora americana apresentou outro veículo elétrico para sua linha: seu primeiro quadriciclo elétrico, o Cyberquad, como está sendo chamado.
Apesar de ainda não ter detalhes técnicos revelados, o Cyberquad poderá levar duas pessoas e será vendido juntamente com o Cybertruck.
“O ATV (All-Terrain Vehicle) elétrico para duas pessoas da Tesla vira primeiro como um opcional do Cybertruck”, disse Elon Musk, presidente da Tesla, no Twitter.
Com a afirmação, o chefe da empresa deixou em aberto a futura possibilidade de vender o quadriciclo elétrico também separadamente.
Cyberquad sobe na caçamba do Cybertruck, da Tesla — Foto: Divulgação
Detalhes técnicos da Cybertruck
Os detalhes divulgados sobre o Cybertruck ainda são poucos. O modelo tem autonomia de até 805 km e vai de 0 a 100 km/h em cerca de 3 segundos. A suspensão é adaptativa.
Um detalhe importante sobre o modelo seria a sua resistência a impactos, mas essa capacidade não foi confirmada durante a apresentação da picape, que acabou com os vidros quebrados.
Tesla Cybertruck promete robustez, mas falha em teste ao vivo
Com muita criatividade, a Nissan aproveitou os sons dos alertas de segurança para pedestres emitidos pelo hatch elétrico Leaf (que já pode ser encomendado no Brasil) para compor uma canção de Natal.
A marca mixou os sons que o carro produz em marcha a ré e andando até 30 km/h com as músicas Jingle Bells e Angels We Have Heard on High. E não é que o resultado ficou bom? Confira no vídeo!
Se o mercado para os concorrentes do Corolla sempre foi difícil aqui no Brasil, agora, com a versão híbrida e o preço competitivo, vai ficar mais difícil ainda. No teste dessa semana, avaliamos o carro mais vendido do mundo. Além dessa tecnologia, o carro vem com nova suspensão, novos bancos, nova central multimídia, novo acabamento. Realmente, tudo novo, inclusive a plataforma.
O conjunto mecânico foi herdado do Prius, mas, claro, aprimorado e modernizado, gerando 101 cv com 14,5 kgfm torque. Já o conjunto elétrico gera mais 72 cv com torque imediato que, combinados, geram 123 cavalos, com muita economia. Ao acelerar, sentimos a força, mas, calma, não colamos no banco, pois com o carro híbrido o lema é: menor consumo de combustível, com a maior eficiência possível.
O design inovador lembra muito o “pai da família”, o Camry. Os faróis full LED e o emblema do veículo têm contorno azul, indiFotos: LEANDRO GAMEIRO Os destaques da parceria da Yamaha com a Marvel na CCXP Pág. 4 leandro gameiro cando a “sustentabilidade”. Como já afirmamos, o Corolla está totalmente novo, com mais esportividade no visual, com mais ergonomia e com isolamento acústico muito bom. A direção elétrica é progressiva, ou seja, ela endurece com o aumento da velocidade e fica bem leve no rodar do dia a dia. O novo carro vem com todas aquelas letras da famosa “sopa de letrinhas”: ABS, EBD, HHA.
Além disso, tem todos os itens básicos de segurança, controle de tração e estabilidade, leitor de faixa lateral, que emite um alerta caso você mude sem dar seta. Luz alta automática, chave presencial e espelho retrovisor eletrocrômico fazem parte do pacote. Notamos que o banco não tem regulagem elétrica e, para quem vai no banco traseiro, não há saídas de ar-condicionado e mais saídas USB – itens já encontrados em modelos de entrada no mercado. O primeiro híbrido flex do mundo é muito econômico. O modelo avaliado chegou a fazer 27 km/l com um rodar suave, mas com o trânsito mais intenso caiu para 17 km/l. Mesmo assim, pode ser considerado excelente por ser um sedã de luxo aqui no Brasil. Com certeza, vale a pena fazer uma conta mais detalhada, como, por exemplo, quantos quilômetros você roda por ano, se roda mais em trechos urbanos ou rodoviários, para ver se vale a pena pagar o preço pela economia ou adquirir a versão Altis – ela vem um pouco mais recheada, com motor flex de 177 cv.
Pelos cálculos, seria necessário ficar pelo menos seis anos com o carro para valer a pena. Então, no meu caso, a conta não fecha. Vale lembrar que o Corolla híbrido tem a garantia igual a dos outros modelos – 5 anos de garantia total e mais 3 anos da bateria que alimenta os motores elétricos, totalizando 8 anos. Segundo a Toyota, nunca houve necessidade de dar uma garantia e nem de trocar nenhuma bateria desde a chegada do Prius no mercado, em 2006. Ficou interessado? Os valores do novo Corolla começam em R$ 99.990 e podem ultrapassar os R$ 124.990.
O ano que vem promete ser agitado para SUVs, mas hatches e sedãs também terão seu lugar ao sol nos mais variados segmentos
O ano que vem promete ser agitado para SUVs, mas hatches e sedãs também terão seu lugar ao sol. Os fabricantes preparam lançamentos em diferentes segmentos e com propostas distintas. Veja o que vem por aí.
Nissan Versa 2020
Com jeitão do novo Sentra, a segunda geração do Versa vem para brigar no chamado segmento de compactos premium, com VW Virtus, Fiat Cronos etc.
O Niissan Versa 2020 chegará do México no segundo trimestre com motor 1.6 16V e câmbio CVT – um motor turbo três cilindros com potência acima de 110 cv também é esperado. Mais equipado e melhor acabado, será negociado com preços iniciais de R$ 60 mil.
O Versa atual seguirá em produção em Resende (RJ), só que com o novo nome global: V-Drive. Este brigará na base do mercado com motor 1.0 aspirado e preços entre R$ 45 mil e R$ 55 mil.
Novo Peugeot 208
A marca francesa confirmou a produção do novo Peugeot 208 em El Palomar, na Argentina. Será lançado entre abril e maio com o conhecido motor 1.2 PureTech de até 90 cv e uma variante turbinada deste propulsor é aguardada – com potência estimada acima dos 120 cv.
O desenho segue o europeu, com uma frente moderna e agressiva – destaque para as luzes de condução diurnas verticais que lembram as presas de um tigre de sabre. O novo 208 será outro a conviver com a geração antiga, que seguirá em produção em Porto Real (RJ) apenas em versões aspiradas e mais básicas.
Honda Accord híbrido
O sedã médio-grande da marca japonesa finalmente estreará seu conjunto híbrido em terras brasileiras. O Accord híbrido vai ostentar potência combinada de 184 cv e virá no início do segundo semestre, já com a reestilização de meia-vida que receberá nos EUA.
A ideia é bater de frente diretamente com o Ford Fusion Hybrid e alguns modelos da Lexus. O problema deverá ser o preço, já que o Accord híbrido não deve vir por menos de R$ 200 mil.
VW Polo GTS e Virtus GTS
O trato esportivo na dupla compacta já poderá ser conferida antes do Carnaval. Mostrados no Salão de São Paulo 2018, o Polo GTS e o Virtus GTS vão além do desenho esportivo cheio de apliques vermelhos por dentro e por fora.
Direção, suspensão e freios, além do câmbio automático de seis marchas, receberam um trato para fazer jus ao motor 1.4 TSI de 150 cv. Por isso, espere respostas mais rápidas, mudanças de marcha mais ágeis e acerto mais firme no Polo GTS e no Virtus GTS.
Caoa Chery Arrizo 6
A Caoa Chery confirmou que vai lançar seis novos modelos em 2020. Entre eles, o Arrizo 6 quer dar trabalho a Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze. O sedã médio será produzido em Jacareí (SP) e será lançado no segundo trimestre do ano que vem.
O motor deve ser o 1.5 turbo de 150 cv, mas o carro virá com preço inicial de R$ 90 mil e bastante recheado para atrair pelo custo/benefício.
Novo Sentra
O novo Sentra ficou maior, bem mais bonita e bastante tecnológica. A grade frontal em V dá origem à moldura dos novos faróis horizontais e finos. No porte, o modelo está 5 cm mais comprido e 5 cm mais baixo, o que lhe confere uma pegada mais esportiva.
O novo Sentra adota nova suspensão independente na traseira, câmera 360º, controle de cruzeiro adaptativo com frenagem automática de emergência, entre outros itens.
O sedã da Nissan mostrado no último Salão de Los Angeles e será produzido no México, mas sua vinda para cá está em estudos. Isso porque a marca sabe como é dura a vida de um modelo para brigar com Toyota Corolla e Honda Civic. Se vier, chega no segundo trimestre de 2020.
Honda Fit
O novo Fit foi revelado no Salão de Tóquio com um desenho bastante controverso – parece um bichinho de pelúcia. Por isso mesmo, será mostrado aqui no Salão de São Paulo, em novembro, com mudanças pontuais no desenho para agradar ao público brasileiro.
A quarta geração do Honda Fit deve trazer a reboque a estreia do novo motor 1.0 de três cilindros turbo de 130 cv e também um pacote de equipamentos de assistência semi-autônoma, como alerta de faixa e frenagem automática.
A produção em Itirapina (SP) começa no fim do ano e as vendas devem ficar para início de 2021.
Nissan March
O Nissan March ganhará nova geração, só que uma específica para o Brasil. No Salão de Tóquio a própria marca disse que o hatch está em desenvolvimento por aqui. Porém, será diferente do Micra europeu e deverá beber na fonte do modelo asiático.
O novo Nissan March Ficará maior, mais tecnológico e conectado – pode receber o novo motor três canecos turbo. A fabricação será em Resende (RJ) e o modelo será exportado para o México e para mercados sul-americanos.
Startup israelense StoreDot promete trazer novidade ao mercado no segundo semestre de 2020; além disso, tecnologia pode beneficiar indústria de motos e carros elétricos.
Startup israelense StoreDot promete trazer novidade ao mercado no segundo semestre de 2020; além disso, tecnologia pode beneficiar indústria de motos e carros elétricos.
O ano de 2020 já promete trazer novidades que podem facilitar — e muito — o uso de tecnologia móvel, como celulares.
Uma startup israelense, a StoreDot, do empresário Doron Myersdorf, planeja desenvolver baterias capazes de recarregar um smartphone em 60 segundos ou um veículo elétrico em 5 minutos. No caso do carro, a carga seria suficiente para uma viagem de aproximadamente 500 km.
Para isso, a empresa obteve um financiamento no valor de US$ 130 milhões (cerca de R$ 531 milhões) e o apoio de uma das maiores empresas de petróleo do mundo, a BP. Não à toa, o canal Bloomberg colocou a StoreDot em uma lista de startups a se prestar atenção no ano que começa.
A previsão é de que os carregadores capazes de carregar totalmente a bateria de um celular em cinco minutos cheguem ao mercado no segundo semestre de 2020.
Sua tecnologia é baseada em uma combinação de nanotecnologias e uma nova geração de compostos orgânicos que armazenam energia com mais eficiência e segurança do que os sistemas atuais.
As baterias StoreDot usam lítio, mas substituem o grafite usado pelos fabricantes de baterias por uma mistura de metaloides, ou seja, substâncias com propriedades intermediárias entre metais e não metais.
Esses metaloides incluem silício e compostos orgânicos sintetizados em seus laboratórios.
Nos últimos anos, a empresa registrou 31 patentes.
Mas não apenas os smartphones se beneficiarão dessa inovação. Também a indústria de veículos elétricos.
As principais barreiras na compra de um carro com baterias elétricas são que seu alcance em quilômetros ainda é limitado e, dependendo do modelo, o reabastecimento pode levar entre 45 minutos e 4 horas.
De acordo com a Bloomberg, os veículos elétricos serão responsáveis por mais da metade de todas as vendas de carros novos em 2040, à medida que os preços começarem a cair e a vida útil da bateria seja estendida.
Os fabricantes têm tentado aumentar a “densidade” química da bateria para que um carro elétrico possa viajar ainda mais com uma única carga.
Os mais recentes veículos elétricos de ponta da Tesla, Chevrolet e outros fabricantes, por exemplo, permitem viagens de quase 500 quilômetros em ótimas condições. Mas recarregar ainda é um processo lento.
É nesse ponto que a StoreDot está concentrando seus esforços.
Antes de se lançar no complexo mundo dos veículos elétricos, no entanto, a empresa StoreDot começará a vender baterias para motocicletas. A companhia já fez inúmeros testes: o novo equipamento oferece um alcance de 70 quilômetros.
A razão para o foco inicial em motos ocorreu porque a bateria do carro precisará de 10 vezes mais células de energia do que a bateria de uma moto tipo scooter. Além disso, a StoreDot ainda precisa encontrar uma maneira ainda mais eficiente de resfriar o equipamento enquanto ele estiver em uso, disse Myersdorf.
O aquecimento de baterias elétricas, que levou à explosão de dispositivos Samsung Galaxy ou de motores Tesla, é outro problema que a indústria deve resolver.
Por enquanto, a Meyersdorf também garantiu ao site da ISRAEL21c que suas baterias “usam metade do cobalto” em comparação com outras ferramentas disponíveis no momento.
Isso é importante, disse o CEO, porque 60% do cobalto vêm de minas localizadas na República Democrática do Congo. Esses locais estão na mira de organizações internacionais que combatem a exploração do trabalho infantil.
“Essa tecnologia exclusiva tem o potencial de se tornar o mais recente padrão de carregamento rápido em setores como dispositivos móveis ou veículos elétricos, mas também ferramentas elétricas, brinquedos elétricos, eletrodomésticos e outros”, diz a empresa em seu site.
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Fazem quatro anos que a nova geração do Volvo XC90 foi lançada no Brasil, mas nem sinal de que ela esteja desatualizada. Pelo contrário, ela está tão em dia que ganhou uma versão com motor híbrido e visual um pouco mais esportivo para competir com o Land Rover Velar. A versão se chama R-Design e o principal diferencial dela, em comparação às demais versões, é o visual com alguns detalhes que deixam o modelo um pouco mais esportivo. Mas são só detalhes, porque o XC90 R-Design é bem mais sóbrio do que o Land Rover Velar.
Na dianteira os principais destaques ficam para a grade que tem um desenho específico da versão avaliada (T8 Inscription híbrido) e as rodas de 22 polegadas, que são os maiores que a Volvo oferece de série nos carros aqui no Brasil.
Mas isso pode ser um ponto negativo, elas são muito grandes e são montadas com pneus de perfil muito baixo. É preciso tomar muito cuidado quando estiver trafegando em ruas mais esburacadas. Se passar muito rápido, é possível sentir o tranco. A solução é passar mais devagar para não ter problemas com os pneus ou então, trocá-los por um modelo de perfil mais alto.
Por dentro da cabine, é possível notar a modernidade. Com um excelente acabamento, o que chama mais a atenção é que são poucos botões para operar tanta tecnologia, alguns perto do câmbio e embaixo da tela de 9 polegadas da central multimídia, que é sensível ao toque. Através dela, é possível comandar quase todas as funções do carro, por exemplo os ajustes do ar condicionado e configurar cada detalhe do veículo. A tela tem ótima sensibilidade ao toque e gráficos muito bons também. Se todos os recursos não forem suficientes para lhe agradar, você ainda tem também os sistemas de espelhamento do seu Smartphone (Android Auto e CarPlay). Mas tem um botão extra que surpreende para quem não está acostumado com tanta tecnologia, ao apertar um botão no painel central que o porta-luvas abre automaticamente, sem precisar fazer força nenhuma. É um mimo do XC90.
O Volvo XC90 T8 R-Design é a versão “esportivada” da família – com direito a visual exclusivo e grandes rodas aro 22.
Um outro destaque é o sistema de áudio da marca Bowers & Wilkins, com 19 alto-falantes e 1.400 watts de potência. Existem em três modos diferentes de configuração de som: tem o modo estúdio, o modo palco e um modo muito curioso, que simula a acústica da sala de concerto da Orquestra Sinfônica de Gotemburgo (Suécia).
A cereja do bolo dentro da cabine fica por conta da alavanca de câmbio feita de cristal sueco da Orrefors (uma das joalherias mais famosas da Europa), que controla todas as funções do câmbio automático de oito marchas. Ele trabalha em conjunto com dois motores: um à gasolina 2.0 turbo de 324 cv e um elétrico que gera até 88 cv, podendo utilizado sozinho ou combinado ao motor a combustão. Juntos, os dois motores entregam 412 cv de potência nas quatro rodas — a tração é integral.
A alavanca do câmbio é de cristal, exclusividade dos Volvo XC90 T8.
Andando 100% no modo elétrico PURE, é possível rodar sem gastar combustível, mas para isso as baterias tem que estar bem carregada. Como ele é um carro plug-in, basta abrir a tampa onde fica o conector e plugar carregador na tomada para abastecer as baterias. Um cabo de 4,5 metros permite a carga total em duas horas e meia, em tomadas de 220V e 16A.
Tecnologia que salva vidas
Para garantir aquele padrão de segurança, que a Volvo sempre gostou de ostentar, o XC90 é o único de sua categoria no Brasil com sistema de condução semiautônoma, no qual sensores e câmeras monitoram as faixas, permitindo o comando automático de aceleração, frenagem e do movimento do volante a até 130 km/h. Quando possível, o sistema auxilia na correção da direção, até mesmo ao contornar curvas abertas em rodovias.
Outro destaque em segurança passiva é a última geração do City Safety, sistema de frenagem automática com funcionamento diurno e noturno. O recurso auxilia o motorista nos casos com risco de colisão com o veículo da frente, pedestres, ciclistas e animais de grande porte.
Todos os itens de segurança são de série, como o sistema que aplica força no volante se o carro estiver saindo da faixa ou o recurso que detecta e avisa motoristas desatentos ou cansados por meio de sinais visuais e sonoros.
Andando como carro
Depois de citar tantas tecnologias, não podemos esquecer de citar o desempenho do XC90, especialmente por ele ter diferentes modos de condução, que mudam bem o comportamento do carro. O modo PURE, 100% elétrico, que deixa o carro bem mais tranqüilo para o dia a dia, mas também faz você economizar combustível. É possível rodar sem gastar gasolina, mas para isso as baterias têm que estar bem carregadas. Como ele é um carro plug-in, basta abrir a tampa onde fica o conector e plugar o carregador na tomada para abastecer as baterias. Um cabo de 4,5 metros permite a carga total em duas horas e meia, em tomadas de 220V e 16A. Com o modo HYBRID, é possível variar o motor elétrico com o motor a combustão. Já o modo POWER, que prioriza o desempenho do motor a combustão. E é nesse modo que conseguimos extrair a melhor performance. Segundo a Volvo, o carro alcança a velocidade de 100 km por hora em apenas 5,6 segundos, estando nessa configuração. Isso significa que ele é 0,1 segundo mais rápido do que o Land Rover Velar que é equipado com motor 3.0 V6.
Os principais destaques ficam para a grade que tem um desenho específico da versão avaliada e as rodas de 22 polegadas.
O conforto fica por conta do sistema de suspensão à Ar. Isso significa que quando você muda os modos de condução, a suspensão se adapta também para melhorar o desempenho. Por exemplo, se você colocar no modo mais esportivo, a suspensão vai rebaixar o carro para melhorar o desempenho, se você optar pelo modo off-road, que é uma das opções desse modelo, a suspensão vai erguer o carro e aumentar mais distância em relação ao solo. E quando desliga o automóvel, o sistema rebaixa o veículo para os ocupantes saírem e entrarem no carro com muito mais conforto.
Interior do Volvo XC90 T8 R-Design.
Com certeza o XC90 está longe de ser um carro barato, tendo versões entre 300 e 500 mil (confira a tabela de preços). A versão avaliada custa 409 mil. Em resumo, o XC90 tem ótimo desempenho, bom espaço interno e tecnologias de ponta. E ele é a opção mais perto de um carro autônomo que podemos comprar hoje em dia aqui no Brasil.