sexta-feira, outubro 4, 2024
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Retrospectiva 2019: carros e motos que saíram de linha e os principais lançamentos do ano | Retrospectiva 2019

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Retrospectiva 2019: carros e motos que saíram de linha e os principais lançamentos do ano | Retrospectiva 2019


O ano de 2019 foi agitado para carros e motos, não apenas com lançamentos, mas também com modelos importantes que saíram de linha no Brasil e no mercado internacional.

Veja os principais destaques:

Chevrolet Onix Premier III — Foto: Guilherme Fontana/G1Chevrolet Onix Premier III — Foto: Guilherme Fontana/G1

Chevrolet Onix Premier III — Foto: Guilherme Fontana/G1

Não somente por estarem no topo dos carros mais vendidos no Brasil, mas os lançamentos dos novos Onix e HB20 mexeram com o noticiário. Primeiro, veio o Onix Plus, versão sedã do carro que acabou entrando no lugar do Prisma.

O Onix Plus agradou pelo novo motor de 3 cilindros turbo e 6 airbags de série, mas teve um problema logo após o seu lançamento. A montadora suspendeu as entregas do carro por risco de incêndio, informação que foi antecipada pelo G1; depois, um recall foi anunciado e as vendas voltaram normalmente.

Chevrolet Onix Plus — Foto: Divulgação/ChevroletChevrolet Onix Plus — Foto: Divulgação/Chevrolet

Chevrolet Onix Plus — Foto: Divulgação/Chevrolet

Apesar do defeito, o Onix Plux, e também o Onix hatch, ficaram com com nota máxima em segurança nos testes de colisão feitos pelo Latin NCap. O Onix, inclusive, em sua opção hatch, chegou às lojas apenas em novembro.

Chevrolet Onix Plus recebe 5 estrelas em teste de colisão do Latin NCAP

Chevrolet Onix Plus recebe 5 estrelas em teste de colisão do Latin NCAP

Como o segundo carro mais vendido, atrás do Onix, o HB20 também passou por mudanças importantes, apesar de o carro ainda não ser considerado uma nova geração. Também com novidades para o hatch e o sedã, a Hyundai arrumou uma antiga falha na suspensão do modelo, mas também trouxe um visual mais “chocante”.

Hyundai HB20 2020: G1 avalia lançamento

Hyundai HB20 2020: G1 avalia lançamento

Depois de anunciados no Salão do Automóvel 2018, os carros elétricos com valores abaixo dos R$ 200 chegaram de vez em 2019. Chevrolet Bolt, Renault Zoe, Nissan Leaf e Jac iEV40 já estão disponíveis em algumas lojas do Brasil.

Carros elétricos: quanto rodam, onde recarregar, custo

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Para ver como é ter um carro elétrico na prática, o G1 andou com os modelos no dia a dia e tirou dúvidas de autonomia , onde recarregar e gasto.

Novo Corolla no Brasil; rivais se mexeram

A aguardada 12ª geração do Corolla chegou ao Brasil em 2019. Pela primeira vez, o carro traz a motorização híbrida ao país. Com as novidades da Toyota, os concorrentes Volkswagen Jetta, Chevrolet Cruze e Honda Civic também foram renovados.

Toyota Corolla Altis híbrido — Foto: Guilherme Fontana/G1Toyota Corolla Altis híbrido — Foto: Guilherme Fontana/G1

Toyota Corolla Altis híbrido — Foto: Guilherme Fontana/G1

Nova Lander e PCX renovado

Yamaha lança nova geração da Lander 250 com visual inspirado na XT 660R

Yamaha lança nova geração da Lander 250 com visual inspirado na XT 660R

Além do Salão Duas Rodas 2019, que mostrou muitas novidades que devem chegar ao Brasil em 2020, o ano foi marcado para lançamentos importantes para as motos.

VÍDEO: novo scooter Honda PCX é avaliado

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Harley-Davidson e Porsche viram elétricos

Conhecidas por seus emblemáticos motores à combustão, Harley-Davidson e Posche entraram no segmento dos veículos elétricos em 2019. Nos Estados Unidos, a marca de motos lançou seu primeiro modelo elétrico, a LiveWire, que o G1 avaliou antes da chegada do modelo ao Brasil, que está prevista para 2020.

Harley-Davidson LiveWire elétrica: G1 avalia o modelo

Harley-Davidson LiveWire elétrica: G1 avalia o modelo

Nossa equipe também foi à Alemanha andar no inédito Taycan Turbo S. O modelo chega a 200 km/h em menos de 10 segundos.

Primeiro elétrico da Porsche é um sedã de 4 portas que acelera como uma Ferrari; G1 andou

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Tesla Cybertuck: do fiasco ao sucesso

O que era para ser um grande marco de seu lançamento, acabou em fiasco. O teste de resistência promovido por Elon Musk não deu certo, e o Cybertruck acabou com os vidros quebrados em sua primeira aparição. Mas passado esse primeiro momento, as encomendas da picape parecem estar bombando, segundo relatou o presidente da Tesla.

Tesla Cybertruck promete robustez, mas falha em teste ao vivo

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BMW Série 2 Active Tourer

BMW Série 2 Active Tourer — Foto: DivulgaçãoBMW Série 2 Active Tourer — Foto: Divulgação

BMW Série 2 Active Tourer — Foto: Divulgação

O Série 2 Active Tourer foi o primeiro BMW com tração dianteira do mundo e causou muita polêmica por quebrar as tradições da marca.

Porém, assim como vem acontecendo com as peruas, a minivan foi “engolida” pela onda dos SUVs e deverá sair de linha no mundo todo, sem sucessor. No Brasil chegou em 2015 e seus estoques acabaram em setembro de 2019, de acordo com a fabricante.

Chevrolet Trailblazer — Foto: Divulgação/ChevroletChevrolet Trailblazer — Foto: Divulgação/Chevrolet

Chevrolet Trailblazer — Foto: Divulgação/Chevrolet

A Chevrolet anunciou que “passa a ofertar o Trailblazer Premier exclusivamente na configuração Turbo Diesel, que concentra quase a totalidade das vendas”, retirando assim o modelo com motor V6 a gasolina da linha.

A única versão disponível a partir de agora, a diesel, é também a mais cara e parte de R$ 239.590 — a V6 custava, até sua descontinuação, R$ 196.060.

Chery QQ — Foto: DivulgaçãoChery QQ — Foto: Divulgação

Chery QQ — Foto: Divulgação

O QQ, até então o carro mais barato do Brasil, deixou de ser produzido na fábrica da Chery em Jacareí, interior de São Paulo. Segundo a fabricante, a descontinuação do subcompacto faz parte da estratégia de focar em SUVs e sedãs.

O modelo era equipado com um motor 1.0 de três cilindros com 75 cavalos de potência e partia de R$ 35.990.

Citroën C4 Picasso — Foto: Divulgação/CitroënCitroën C4 Picasso — Foto: Divulgação/Citroën

Citroën C4 Picasso — Foto: Divulgação/Citroën

A Citroën anunciou no mês de maio a descontinuação da linha C4 Picasso — incluindo a versão de 7 lugares, Grand C4 Picasso. A saída dos modelos pode ter relação com a chegada do C5 Aircross, que deve ser apresentado ao Brasil no início de 2020.

Em nota, a marca disse que “a Citroën passa a priorizar categorias que melhor atendam ao que o consumidor atual procura, como o segmento de utilitários esportivos”. As minivans eram equipadas com motor 1.6 turbo de 165 cavalos.

Ford Fiesta — Foto: Divulgação/FordFord Fiesta — Foto: Divulgação/Ford

Ford Fiesta — Foto: Divulgação/Ford

Único carro da Ford produzido em São Bernardo do Campo (SP), o hatch deixou de ser produzido com o fechamento da fábrica e não teve sua linha transferida para Camaçari (BA) o lado de Ka e EcoSport.

O Fiesta deixa o mercado brasileiro após 24 anos, quando chegou importado da Espanha. O modelo passou a ser feito no ABC Paulista no ano seguinte, em 1996.

A versão sedã do modelo, que era importada do México, também saiu de linha em 2019.

Ford Focus — Foto: Divulgação/FordFord Focus — Foto: Divulgação/Ford

Ford Focus — Foto: Divulgação/Ford

A grande queda do segmento de hatches médios e as vendas fracas da versão sedã dentro de sua categoria fizeram com que a Ford decretasse o fim da linha Focus no Brasil. Mais do que isso, os modelos tiveram a produção encerrada na Argentina, de onde vinham as unidades brasileiras.

Antes de sair de linha, o hatch era oferecido com motores 1.6 e 2.0, além de transmissões manual e automatizada de dupla embreagem (Powershift). Para o sedã, apenas o motor 2.0 e a transmissão automatizada estavam disponíveis.

Ford Ranger  — Foto: DivulgaçãoFord Ranger  — Foto: Divulgação

Ford Ranger — Foto: Divulgação

Em nota, a marca disse que “reduziu a complexidade da oferta de catálogos da Ranger focando nas versões mais vendidas, a diesel”. Fabrizzia Borsari, gerente da Ranger na Ford, apontou que o motor flex representava apenas 5% das vendas da picape.

O motor flex era um 2.5 16V com 173/168 cavalos de potência (etanol/gasolina) e vinha sempre acompanhado de um câmbio manual de 5 marchas.

Honda CBR 500R 2016 — Foto: DivulgaçãoHonda CBR 500R 2016 — Foto: Divulgação

Honda CBR 500R 2016 — Foto: Divulgação

A moto deixou o portfólio da marca no Brasil. Ela era a variante mais esportiva da família 500, que ainda conta com CB 500F e CB 500X, ambos modelos que continuam a ser vendidos e serão atualizadas em 2020. De acordo com a Honda, o objetivo agora é focar nas “sport” de alta cilindrada. No caso, a CBR 1000R e a futura CBR 650R.

Honda CG 125  — Foto: Raul Zito/G1Honda CG 125  — Foto: Raul Zito/G1

Honda CG 125 — Foto: Raul Zito/G1

Lançada em 1976, a CG 125 é um ícone do motociclismo brasileiro e foi por décadas a mais vendida no país. Ela foi a 1ª moto nacional da Honda, e também o 1º modelo do mundo a ser movido com etanol. Depois, acabou perdendo espaço para a CG 150, que mais tarde se tornaria a CG 160, perdendo para sua “irmã” o posto de mais vendida do país.

A moto saiu de linha por uma decisão da marca que não considerou viável inserir CBS ou ABS nela. Desde o início de 2019, todas motos novas do Brasil precisa ter estes tipos de dispositivo.

Peugeot 208 GT — Foto: DivulgaçãoPeugeot 208 GT — Foto: Divulgação

Peugeot 208 GT — Foto: Divulgação

A versão esportiva do Peugeot 208 conquistou fãs no mercado brasileiro, mas teve vida curta: apenas 3 anos entre seu lançamento e seu encerramento.

Equipado com motor 1.6 turbo flex de até 173 cavalos de potência e câmbio manual de 6 marchas, ele encarava rivais como o Renault Sandero R.S. e o “primo” Citroën DS 3.

Peugeot 308 — Foto: Divulgação/PeugeotPeugeot 308 — Foto: Divulgação/Peugeot

Peugeot 308 — Foto: Divulgação/Peugeot

Hatch e sedã deixaram de ser oferecidos no Brasil ao mesmo tempo. A Peugeot confirmou a descontinuação dos modelos médios para “concentrar seus esforços em produtos como 208, 2008, 3008, 5008 e na linha de utilitários”.

As últimas unidades foram vendidas para o público PCD (pessoas com deficiência) com motor 1.6 turbo e câmbio automático de 6 marchas. Não há previsão de substitutos.

Outro ex-recordista de vendas, o Burgman i também deixou de ser vendido no país. O maior sucesso do modelo foi quando ainda era carburado, alcançando o posto de scooter mais vendido do Brasil e ajudando a fazer esse segmento crescer. Atualmente, Honda Elite 125 e Yamaha Neo são opções entre os scooters de entrada.

Suzuki Burgman i — Foto: DivulgaçãoSuzuki Burgman i — Foto: Divulgação

Suzuki Burgman i — Foto: Divulgação

Último Fusca/Beetle sai da linha de produção da fábrica de Puebla, no México — Foto: DivulgaçãoÚltimo Fusca/Beetle sai da linha de produção da fábrica de Puebla, no México — Foto: Divulgação

Último Fusca/Beetle sai da linha de produção da fábrica de Puebla, no México — Foto: Divulgação

A Volkswagen anunciou em julho deste ano o encerramento mundial da produção do Fusca após 8 décadas — desde 1935. A última unidade foi produzida no México, no dia 10 de julho.

De acordo com a marca, não há planos para um substituto do Fusca nos próximos anos pelo foco da marca em modelos familiares nos EUA. Quem vai ocupar o lugar do Fusca na fábrica é o SUV Tarek, que também será produzido na Argentina.

Volkswagen Golf 1.0 e 1.4

Volkswagen Golf — Foto: DivulgaçãoVolkswagen Golf — Foto: Divulgação

Volkswagen Golf — Foto: Divulgação

No início de 2019, logo após toda a linha Golf passar por mudanças visuais, a Volkswagen encerrou a produção das versões equipadas com motor 1.0 turbo e 1.4 turbo. A marca apontou para o foco nas linhas Polo, Virtus e T-Cross, além da simplificação da gama.

Na época, apenas a versão esportiva GTI permaneceu à venda. Porém, a prática durou pouco. Veja logo mais abaixo.

Volkswagen Golf Variant 2018 — Foto: DivulgaçãoVolkswagen Golf Variant 2018 — Foto: Divulgação

Volkswagen Golf Variant 2018 — Foto: Divulgação

As peruas sumiram do mercado brasileiro e a Golf Variant foi mais uma vítima. Assim como as versões 1.0 e 1.4 do hatch, ela também deixou de ser vendida no Brasil logo após a reestilização feita em 2018. Era vendida exclusivamente com motor 1.4 turbo e câmbio automático de 6 marchas.

Golf GTI — Foto: Divulgação/VolkswagenGolf GTI — Foto: Divulgação/Volkswagen

Golf GTI — Foto: Divulgação/Volkswagen

A Volks bem que tentou segurar as vendas e a produção nacional do esportivo Golf GTI, mas não deu certo. As vendas baixas e a chegada de uma nova geração no exterior fizeram com que a marca trabalhasse apenas com as unidades já produzidas em estoque.

Ele saiu de cena com motor 2.0 turbo de 230 cavalos para dar espaço ao esportivo híbrido GTE, que promete desempenho semelhante, mas prometendo autonomia de até 939 km.

Volkswagen SpaceFox — Foto: DivulgaçãoVolkswagen SpaceFox — Foto: Divulgação

Volkswagen SpaceFox — Foto: Divulgação

Além da Golf Variant, outra perua (também da Volkswagen) saiu de linha em 2019 — esta, porém, declaradamente por causa dos SUVs.

A SpaceFox não teve a mesma sorte de sobrevida do Fox e parou de ser produzida na fábrica da marca na Argentina para dar lugar ao Tarek, SUV médio com lançamento marcado para acontecer até o início de 2021 no Brasil.

Yamaha Ténéré 250 — Foto: Yamaha/DivulgaçãoYamaha Ténéré 250 — Foto: Yamaha/Divulgação

Yamaha Ténéré 250 — Foto: Yamaha/Divulgação

A Ténéré 250 não saiu de linha por causa da exigência de freios ABS ou CBS. Na verdade, foi uma decisão da Yamaha que, ao atualizar a Lander 250, resolveu parar de produzir a “Ténérezinha”. A ideia da montadora foi levar algumas características da moto para a Lander. A pequena Ténéré era inspirada em modelos de maior cilindrada, como a Ténéré 660 e a Super Ténére.

Dossiê: 24 carros que chegarão para balançar o mercado brasileiro em 2020

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Dossiê: 24 carros que chegarão para balançar o mercado brasileiro em 2020


Amargando prejuízos bilionários nos últimos anos, a indústria de automóveis no Brasil ainda tenta voltar aos bons tempos de vendas acima das 3 milhões de unidades.

Para isso, não tem outro jeito: é preciso atualizar o catálogo com novos produtos. É o que muitas marcas farão. QUATRO RODAS aponta 24 carros que serão revelados no país em 2020 e devem balançar o mercado. Confira:

GM apressadinho

A nova geração do Tracker chega já no início do ano, com motores inéditos e um desempenho promissor

A nova geração do Tracker chega já no início do ano, com motores inéditos e um desempenho promissor (Divulgação/Chevrolet)

O novo Tracker será um dos primeiros lançamentos de 2020: a produção do SUV em São Caetano do Sul (SP) tem início em janeiro, e as vendas começam três meses depois.

A terceira geração (contando a versão Chevrolet do Vitara) do SUV usará a mesma plataforma dos novos Onix e Onix Plus, e herdará o motor 1.0 turbo de 116 cv da dupla, com opção de câmbio manual ou automático de seis marchas.

A novidade ficará por conta do exclusivo 1.2 três-cilindros, também turbo, com estimados 150 cv. Ele será baseado no 1.3 de 164 cv oferecido na China e virá somente com câmbio automático.

O motor maior equipará quatro das seis versões do Tracker, e só o pacote inicial, batizado de Turbo, terá transmissão manual.

Apesar de o visual transmitir a sensação de um porte avantajado, o novo Tracker ficou só um pouco maior do que a geração atual.

O ganho no comprimento foi de pouco mais de 1 cm, enquanto o entre-eixos subirá dos atuais 2,55 m para 2,57 m. Mas a reformulação na cabine abriu mais espaço para cabeça e joelhos de quem vai atrás e o porta-malas passará de 306 para 390 litros.

O bom desempenho do modelo atual deve ser mantido, já que novos materiais permitiram ao Tracker ficar quase 120 kg mais leve. Segundo a GM, o modelo chinês 1.3 acelera de zero a 100 km/h em 8,9 segundos – então espere um valor somente alguns décimos inferior na versão nacional.

O pacote de equipamentos repetirá o encontrado no Onix, o que quer dizer seis airbags e controle de estabilidade de série em todas as versões – requisitos mínimos para obter a pontuação máxima nos testes do Latin NCAP.

O Wi-Fi, diferencial dos novos GM, ficará restrito às versões mais caras, mas a nova geração do MyLink deve marcar presença em boa parte da gama. Os preços serão espelhados no segmento, com referência no VW T-Cross.

Estreia: 1o quadrimestre de 2020
Preço estimado: R$ 100.000 a R$ 140.000
Os rivais: VW T-Cross, Jeep Renegade, Honda HR-V
O que é legal: O bom pacote de segurança e o Wi-Fi podem, enfim, fazer o SUV decolar

Ford made in china

Territory terá validade curta

Territory terá validade curta (Divulgação/Ford)

O Ford Territory como conhecemos terá um mandato tampão no Brasil. O modelo, que nada mais é do que uma versão Ford do SUV chinês Yusheng S330, irá ficar no mercado por só dois anos.

Após isso virá a nova geração, fabricada na Argentina e mais adaptada ao mercado local. Até lá, o papel do Territory será conquistar consumidores que almejam algo maior que o EcoSport e não tão caro como o Edge.

O motor 1.5 turbo de 145 cv com câmbio CVT não deve ficar entre os atrativos do modelo, mas ganhará força ao virar flex para movimentar os 1.610 kg distribuídos pela longa carroceria de 4,58 metros.

Por outro lado, o Territory apostará no bom espaço interno e na lista de equipamentos, que poderá incluir faróis de led e controlador de velocidade adaptativo.

São grandes as chances de a Ford trazer o SUV em versão única, mas, se houver variações, ficará entre as opções topo de linha Titanium e a já completa SEL.

O preço será pensado para concorrer diretamente com as versões de topo do Compass Flex.

Estreia: Meados de 2020
Preço estimado: R$ 130.000
Os rivais: Jeep Compass
O que é legal: O Territory será a alternativa para quem busca um SUV da Ford, mas não quer a falta de espaço do EcoSport nem o preço do Edge 

De volta porém gringo

Audi Q3 retorna melhor, mas importado

Audi Q3 retorna melhor, mas importado (Divulgação/Audi)

Como o Duster (ao lado), o novo Audi Q3 deveria ter chegado ao Brasil este ano, mas o atraso foi pequeno: seu lançamento será logo em janeiro de 2020.

Como a maior parte dos modelos compactos e médios da marca, ele passou a usar a arquitetura modular MQB e poderá oferecer no Brasil itens como controlador de velocidade adaptativo e faróis full-led.

O visual retilíneo é um dos destaques, mas a maior novidade está debaixo do capô. Apesar de ser da mesma família do 1.4 usado no T-Cross, o novo motor 1.5 de 150 cv é capaz de receber tecnologias inéditas no segmento, como turbo de geometria variável e desligamento de dois cilindros.

O novo Q3 voltará ao Brasil importado, mas com chances de ser produzido de novo em São José dos Pinhais (PR). Antes disso acontecer, porém, a marca também trará o inédito Sportback, com perfil cupê, e o esportivo RSQ3, de 400 cv.

Estreia: Janeiro
Preço estimado: R$ 160.000 a R$ 380.000
Os rivais: Mercedes GLA, BMW X1
O que é legal: É a chance de a Audi reconquistar a liderança no segmento

Renault atrasado

Duster chega três anos após o europeu

Duster chega três anos após o europeu (Divulgação/Renault)

Os mais atentos vão ter uma sensação de déjà vu quando o novo Renault Duster chegar às lojas, entre março e abril do ano que vem. Faz sentido: a segunda geração do SUV foi lançada na Europa em 2017.

O motor 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes (e já usado no Classe A) chega só no segundo semestre, junto com a versão 4×4. Antes disso, virá na opção de entrada com o mesmo 1.6 16V do atual.

Apesar de manter algumas características antiquadas do primeiro modelo (como os batentes das portas avançando sobre o teto, o que facilita furtos), o novo Duster passou por um banho de tecnologia.

Entre os itens inéditos para os brasileiros estarão ESP, quatro airbags, chave presencial e ar automático. O sistema multimídia MediaNAV será o do Kwid Outsider, com integração a smartphones.

Os preços serão próximos aos do Duster atual, até para evitar canibalização com o Captur.

Estreia: Entre março e abril
Preço estimado: R$ 75.000 a R$ 85.000
Os rivais: Citroën Cactus
O que é legal: O banho de loja pode ser o fôlego que faltava ao racional Duster

Primeiro SUV cupê

T-Sport herda a base do Polo, partes do T-Cross, mas terá seu estilo próprio

T-Sport herda a base do Polo, partes do T-Cross, mas terá seu estilo próprio (Divulgação/Volkswagen)

Seu nome ainda não é oficial. Na fábrica, ele é tratado pelo código de projeto VW270 CUV ou pelo pomposo “New Urban Coupé”. Mas, segundo fontes, deverá se chamar T-Sport. O primeiro SUV cupê da VW no Brasil vai chegar ao mercado em meados de 2020.

Ele será produzido na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e terá a base do Polo, embora no estilo tenha maior proximidade com o T-Cross.

Sua plataforma MQB A0 é a mesma do hatch, com distância entre-eixos de 2,56 metros e partes como colunas, linha de cintura e caixas de rodas (e talvez também o para-brisas) idênticas. Mas elementos visuais como a grade dianteira e as lanternas traseiras remetem ao SUV.

No conjunto, o T-Sport terá sua própria identidade, no entanto. E a coluna traseira será sua característica mais marcante e exclusiva, embora não se possa dizer que seja totalmente inédita.

Volkswagen T-Cross

Volkswagen T-Cross (Divulgação/Volkswagen)

A coluna C do T-Sport, retilínea e diagonal, parece inspirada no SUV cupê de grande porte Atlas Cross Sport, recém-apresentado ao mercado norte-americano.

Outra peculiaridade do T-Sport está no balanço traseiro esticado, que aumentou a capacidade de seu porta-malas. O volume útil ainda não é conhecido, mas podemos afirmar que ele estará mais para o do T-Cross (420 litros) do que para o do Polo (300).

Assim como outros modelos da linha VW, o T-Sport deverá ter diferentes configurações (básico, Comfortline e Highline, por exemplo), com os padrões de acabamento e equipamentos que costumam acompanhar esses pacotes.

A motorização poderá ter duas ou três opções de motor (1.0 aspirado, de 105 cv; 1.0 Turbo, de 128 cv e 1.6 aspirado de 117 cv), sempre com câmbio automático de seis marchas (pelo que se saiba até agora).

Em relação ao preço, a expectativa é de que ele seja posicionado ligeiramente abaixo do T-Cross, na faixa de R$ 70.000 a R$ 100.000.

Estreia: Meados de 2020
Preço estimado: R$ 700.000 a R$ 140.000
Os rivais: SUVs compactos mais baratos, como Kicks ou EcoSport
O que é legal: Carroceria de cupê com boa capacidade do porta-malas

Na medida do Jeep Compass

O SUV médio Tarek tem a missão de encarar o líder do segmento

O SUV médio Tarek tem a missão de encarar o líder do segmento (Divulgação/Volkswagen)

Se existe um lançamento com importância estratégica para a VW, esse carro é o Tarek, SUV de porte médio que virá para desafiar o líder do segmento, o Jeep Compass.

Derivado da plataforma modular MQB (no caso, MQB-A1), o Tarek chegará com dimensões muito próximas às do rival (4,47 m de comprimento, 1,84 m de largura, 1,62 cm de altura e 2,68 cm de entre-eixos) e seu motor será o 1.4 TSI, turbo e injeção direta, de 150 cv, que também foi escolhido sob medida.

Não por acaso, no segundo semestre de 2020, o Compass receberá um novo motor 1.3, com as mesmas características construtivas e potência de 150 ou 180 cv, dependendo da versão.

O câmbio do VW será automático de seis marchas, enquanto o Compass ganhará uma caixa automática CVT.

Volkswagen Tharu

Volkswagen Tharu (Divulgação/Volkswagen)

Lançado na China no final de 2018, batizado de Tharu, o estilo do Tarek já é conhecido, embora para o Brasil a VW deva fazer adaptações ao gosto local, como fez com o T-Cross.

Tendo os irmãos como referência (T-Cross, abaixo; Tiguan, acima) é possível concluir também seus padrões de acabamento e conteúdo.

O Tarek terá duas ou três versões e trará equipamentos de segurança, como ESP e frenagem autônoma, e tecnológicos, como central multimídia de última geração e painel digital.

Os preços deverão parear com os do Compass, que hoje custa R$ 160.000, considerando a média das versões.

Produzido na fábrica de General Pacheco, na Argentina, o Tarek é um dos 20 lançamentos que a empresa prometeu até o final de 2020.

E, como promessa é dívida, ele será apresentado até dezembro, embora a comercialização só venha a ocorrer no início de 2021.

Estreia: Final deste ano
Preço estimado: R$ 160.000
Os rivais: Jeep Compass
O que é legal: Ele tem potencial para virar líder do segmento, devido ao pacote de equipamentos de segurança e à conectividade

A volta da sigla GTS

Versão esportiva estará disponível no hatch Polo e no sedã Virtus

Versão esportiva estará disponível no hatch Polo e no sedã Virtus (Divulgação/Quatro Rodas)

Mostrados no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, Polo e Virtus GTS deverão ser os primeiros lançamentos da VW em 2020. A expectativa é de que eles cheguem no primeiro trimestre.

Nós dirigimos o hatch e conferimos o que muda. Visualmente, o estilo esportivo é marcado por frisos vermelhos nas grades, rodas de liga leve com design exclusivo e aerofólios, por fora.

Por dentro, também há apliques vermelhos, mas não só nos frisos. O grafismo do painel e da central multimídia também tem detalhes nessa cor. O motor é conhecido o 1.4 TSI de 150 cv remapeado para entregar desempenho mais esportivo.

O câmbio é o automático de seis marchas. E direção e suspensão também foram recalibradas, pensando em uma tocada mais nervosa. E entre os equipamentos há faróis full-led e seletor de modos de condução.

A VW ainda não fala em valores, mas os preços das versões GTS deverão superar os das atuais Highline, com o Polo custando ao redor de R$ 80.000 e o Virtus, por volta de R$ 90.000. 

Estreia: 1º trimestre
Preço estimado: R$ 60.000 o Polo e R$ 90.000 o Virtus
Os rivais: Onix RS, Argo e Cronos HGT
O que é legal: Não será só um esportivo de fachada: terá nova calibragem de motor, direção e suspensão

Filhote de Leão

Modelo de entrada da Peugeot subirá de nível e terá missão de iniciar uma nova fase da marca

Modelo de entrada da Peugeot subirá de nível e terá missão de iniciar uma nova fase da marca (Divulgação/Peugeot)

O grupo PSA prepara uma ofensiva para voltar a crescer no mercado brasileiro. Se a Citroën ficará responsável pelo volume, com uma família de modelos de baixo custo fabricada em Porto Real (RJ), formada por um hatch substituto do C3, um SUV pequeno e um sedã, à Peugeot caberá o papel de oferecer produtos ao mercado premium.

O primeiro deles será a nova geração do 208, que manterá o nome (em vez de se tornar 209, como mandaria a tradição) e terá como missão alçar a marca a um novo patamar no segmento.

Ele será produzido em El Palomar, Argentina, e terá um ganho de 7 cm no comprimento e 4 cm na largura. Na altura, ficará 3 cm mais baixo, mas curiosamente a distância entre-eixos praticamente não mudará: aumento de mero 0,2 cm.

As versões mais baratas devem manter o atual motor 1.2 três-cilindros naturalmente aspirado flex de 90 cv com etanol, da família PureTech, aliado a câmbio manual de cinco marchas.

A grande novidade estará na possível e (muito) aguardada estreia do propulsor 1.2 turbo flex, também tricilindro, com potência estimada na casa dos 130 cv.

Só que, além do visual para lá de invocado – que deve provocar suspiros entre os transeuntes –, o novo 208 tem tudo para deixar os consumidores boquiabertos com o padrão tecnológico a bordo.

Quer dizer… Esperamos que assim seja, se a PSA não resolver tirar do compacto itens como o painel de instrumentos holográfico. Por dentro, o acabamento seguirá à risca o padrão inaugurado pelo SUV médio 3008, incluindo uma versão mais moderna do volante i-Cockpit.

Estreia: Entre março e abril de 2020
Preço estimado: R$ 60.000 a R$ 90.000
Os rivais: Volkswagen Polo, Fiat Argo, Chevrolet Onix, Hyundai HB20
O que é legal: Seu visual é hipnótico e deverá ter quadro de instrumentos holográfico

Fite-o se for capaz

Honda Fit trará turbo e visual polêmico

Honda Fit trará turbo e visual polêmico (Divulgação/Honda)

A quarta geração do Honda Fit foi apresentada, por enquanto, apenas do outro lado do mundo, no Salão de Tóquio (Japão), mas já causou controvérsia por seu visual pouco “malvado” para o gosto do público brasileiro.

As boas notícias: o design deve receber pequenas modificações para ficar menos “fofinho”; o motor tem tudo para ser 1.0 turbo flex com injeção direta e potência na casa de 130 cv; há chances de o modelo ganhar também uma versão híbrida.

A não tão boa assim: embora seja estudada sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano que vem, a chegada efetiva às ruas pode ficar para meados de 2021.

Seja como for, o Fit 4 será ligeiramente mais comprido, largo e baixo, e será produzido em Itirapina (SP).

Estreia: Esperado no Salão do Automóvel
Preço estimado: R$ 70.000 a R$ 90.000
Os rivais: Toyota Yaris
O que é legal: Modularidade e espaço interno

Acordo Híbrido

Honda enfim se eletrificará no Brasil

Honda enfim se eletrificará no Brasil (Divulgação/Honda)

Detalhes como preço, mês de lançamento e previsão de vendas não foram passados, mas a Honda já confirmou que o sedã grande Accord será o seu primeiro carro híbrido no Brasil.

A chegada deve ocorrer em meados do ano que vem, logo depois de o modelo receber a reestilização de meia-vida nos Estados Unidos, de onde virá importado.

A versão híbrida será a única da gama e brigará com o Ford Fusion Hybrid. Para isso, usará um sistema híbrido diferente, sem caixa de câmbio, que promove a transmissão da força às rodas quase sempre através de um motor elétrico com 184 cv de potência e 32,1 mkgf de torque.

A velocidades de cruzeiro, o propulsor a gasolina, um quatro-cilindros de 2 litros, é acoplado a uma embreagem e rende, numa relação única de marchas, 145 cv e 17,8 mkgf.

Com esse conjunto, o fabricante promete mais que consumo acima de 20 km/l e autonomia perto de 1.000 km.

Estreia: Meados de 2020
Preço estimado: Acima de R$ 200.000
Os rivais: Ford Fusion Hybrid
O que é legal: Desempenho do motor elétrico é muito superior ao de Prius e Fusion

Ganho de fôlego

Renault Zoe irá mais longe e mais rápido

Renault Zoe irá mais longe e mais rápido (Divulgação/Renault)

O Renault Zoe mal começou a ser oferecido no Brasil e já passou por mudanças importantes no exterior. Mas tudo bem, porque as novidades devem pintar por aqui já no ano que vem. Além de um leve facelift, o hatch elétrico enfim terá opção de recarga rápida.

Além disso, passará a usar uma bateria de 52 kWh, contra 41 kWh da anterior, e um motor elétrico de 136 cv, ante 92 cv do Zoe atual. Com tudo isso, terá um ganho de autonomia de 300 para 390 km.

Boas-novas, visto que em nosso comparativo publicado na edição 724, de agosto de 2019, o Zoe foi o segundo de quatro elétricos testados a ficar sem energia, e o único que não pôde ser recarregado em modo rápido.

Também foi, disparado, o carro com desempenho mais fraco na estrada. Ou seja: mais do que bem-vindas, as mudanças são necessárias.

Estreia: Meados de 2020
Preço estimado: Cerca de R$ 150.000
Os rivais: Chevrolet Bolt, JAC IEV40, Nissan Leaf
O que é legal: Com porte de hatch compacto, ele traz detector de poluição

Um Versa a mais

Segunda geração virá do México com jeito de “Kicks sedã” para conviver com a primeira

Segunda geração virá do México com jeito de “Kicks sedã” para conviver com a primeira (Divulgação/Nissan)

A segunda geração do Nissan Versa tirará o sedã da condição de “carro de entrada”, atraente apenas por seu espaço interno generoso, para alçá-lo ao patamar de um modelo verdadeiramente premium, capaz de seduzir pelos atributos estéticos, pelo acabamento interno e pelo bom nível de equipamentos.

E se o design conversará muito com a nova geração do Sentra, ainda a ser revelada no Ocidente, tanto a cabine quanto o motor quatro-cilindros 1.6 flex acoplado a câmbio CVT beberão muito da fonte do SUV Kicks.

Com quem, aliás, o novo Versa compartilha plataforma. A Nissan já confirmou sua chegada no segundo trimestre.

Como será mexicano, conviverá com a atual geração, que trocará de nome – passará a se chamar V-Drive – e seguirá sendo oferecida no mercado com forte apelo à relação custo/benefício.

Estreia: 2º trimestre de 2020
Preço estimado: De R$ 65.000 a R$ 90.000
Os rivais: VW Virtus, Chevrolet Onix Plus, Toyota Yaris Sedan
O que é legal: Preencherá o vácuo que há hoje entre March e Kicks

Toro + Amarok

A Tarok terá novas tecnologias e motor turbo para brigar no segmento que a Fiat criou

A Tarok terá novas tecnologias e motor turbo para brigar no segmento que a Fiat criou (Divulgação/Volkswagen)

Impossível falar das picapes médias–compactas sem citar a Fiat Toro. Isso porque, ainda que pareça discurso repetido, foi ela que inaugurou esse segmento no Brasil (e no mundo) em 2016.

E, é claro, ela também servirá de inspiração para os próximos modelos que virão – o que inclui a inédita Volkswagen Tarok.

A mini-Amarok será fabricada em São José dos Pinhais (PR) e deverá chegar às concessionárias da marca no início de 2020.

E não é que a receita será igual à do utilitário criado pela FCA? Isso porque a base será emprestada de SUV, o que inclui a suspensão traseira independente multilink.

No caso da VW, a estrutura virá da futura Tarek (tome cuidado para não confundir os nomes, hein?), modelo médio que será feito na Argentina e também chegará em breve ao Brasil para brigar com Jeep Compass.

E quem visitou o último Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, provavelmente conheceu de perto o conceito que antecipou algumas das principais novidades da futura Tarok: a abertura de acesso entre cabine e caçamba, além dos bancos traseiros rebatíveis, que permite levar cargas mais compridas.

Já o motor deverá ser 1.4 turbo com 150 cv e 25,5 mkgf, câmbio automático de seis marchas e sistema de tração integral 4Motion. Mas não haverá opção a diesel.

Tudo bem, a “veterana” produzida em Goiana (PE) leva vantagem com configurações movidas a óleo.

Por outro lado, a novata da Volkswagen deverá bater de frente com a rival quando o assunto é capacidade de carga: enquanto a Fiat Toro leva  apenas 650 kg nas versões flex, a Tarok deverá se garantir com 1 tonelada.

Estreia: 1º semestre de 2020
Preço estimado: De R$ 100.000 a R$ 150.000
Os rivais: Fiat Toro
O que é legal: Tecnologias do Polo e caçamba modular

VW GTI com caçamba

Amarok terá mais potência em 2020

Amarok terá mais potência em 2020 (Divulgação/Volkswagen)

A disputa pelo título de picape mais potente do Brasil é digna de filme: a VW Amarok V6 chegou ao mercado em 2016, quando também estreou por aqui a reestilização que está nas lojas até hoje.

Pouco depois, a Mercedes-Benz revelou a Classe X, que tinha base de Nissan Frontier e motor com 258 cv de potência – ou seja, 33 cv de vantagem frente à antiga recordista. O que os alemães de Wolfsburg fizeram? Anabolizaram a Amarok, é claro!

E eles não só garantiram os mesmos números, como também permitiram chegar aos 272 cv por alguns segundos com o Overboost ativado. Mas muita coisa rolou por aqui desde então.

A Mercedes-Benz desistiu de produzir a picape na América do Sul e colocou fim à esperança dos concessionários brasileiros, enquanto a VW adiou algumas vezes o lançamento da versão mais forte da Amarok por aqui.

Só resta sentir inveja dos argentinos, que têm a picape desde o início deste ano.

Estreia: 1º semestre de 2020
Preço estimado: De R$ 200.000 a R$ 210.000
Os rivais: Ram 1500
O que é legal: Será a picape mais potente do Brasil

Reinventando a roda

Com base de Mobi, nova picape da Fiat se destacará pelas inovações

Com base de Mobi, nova picape da Fiat se destacará pelas inovações (Divulgação/Fiat)

Talvez haja uma fonte de inspiração em Betim (MG) à qual só engenheiros da Fiat têm acesso. Duvida? A Strada chegou em 1996 e, três anos depois, inovou com a cabine estendida (até então inédita entre as compactas).

De lá para cá, ganhou cabine dupla, três portas… Mas só agora chegará a primeira revolução da líder de vendas – que terá base de Mobi, em vez de Argo.

Ela será a primeira do segmento com cabine dupla e quatro portas, enquanto a cabine simples ganhará mais espaço atrás dos bancos.

Cabine simples não terá espaço atrás dos bancos

Cabine simples não terá espaço atrás dos bancos (Divulgação/Fiat)

A novata terá motor 1.4 Fire EVO de 85 cv nas versões mais baratas e 1.3 Firefly de 101 cv nas demais, que também terão opção de câmbio CVT futuramente.

E como fica a Strada atual? A previsão é que sobreviva como modelo de entrada.

Estreia: 1º trimestre de 2020
Preço estimado: De R$ 70.000 a R$ 85.000
Os rivais: VW Saveiro
O que é legal: Opção de cabine dupla e quatro portas

Bruto de verdade

Gladiator será opção raiz entre picapes

Gladiator será opção raiz entre picapes (Divulgação/Jeep)

Há alguns anos as picapes têm se esforçado para se aproximar dos carros de passeio, mas a Jeep seguiu o caminho oposto: escolheu o Wrangler, um dos SUVs mais brutos disponíveis nos dias atuais, para servir de base para a Gladiator.

Bem além do visual, o novato roubou algumas ideias do veterano, como teto e portas removíveis, além de para-brisa rebatível – exclusivos no segmento.

E a picape também tem peculiaridades, como suspensão com braços mais longos para melhorar o controle e a capacidade de reboque, de quase 3.500 kg. Só não espere muito da caçamba, que leva apenas 752 kg, quase igual à pequena Chevrolet Montana.

Por enquanto, a data de chegada ao Brasil ainda é incerta por conta da alta demanda de outros mercados.

Certo é que não haverá motor a diesel. Em vez disso, o modelo virá com o mesmo V6 3.6 a gasolina com 288 cv do Dodge Journey (e do Wrangler dos EUA).

Estreia: 2º semestre de 2020
Preço estimado: De R$ 280.000 a R$ 310.000
Os rivais: Não há rivais
O que é legal: Baseada em um dos SUVs mais robustos à venda nos dias de hoje

Gigante mais acessível

Ram 1500 não usará CNH de caminhão

Ram 1500 não usará CNH de caminhão (Divulgação/Ram)

Você sempre quis uma Ram, mas não está disposto a lidar com as burocracias – como habilitação para veículos de carga, restrições de circulação e limite de velocidade menor que para veículos de passeio?

Assim que a 1500 chegar às concessionárias do Brasil, esse problema estará resolvido.

Isso porque a menor opção do fabricante norte-americano é considerada uma picape convencional pela legislação, ainda que seja bem maior que a Chevrolet S10 High Country, por exemplo: ela tem 51 cm a mais no comprimento, 21 cm na largura e 19 cm na altura.

Além do tamanho, a picape também se destaca pelo motor V8 6.7 sobrealimentado de 395 cv de potência e 56,7 mkgf de torque (movido apenas a gasolina), e pelo V6 3.0 turbodiesel com 264 cv e 66,3 mkgf, que só deverá desembarcar por aqui no fim de 2020.

Quanto à versão escolhida para nosso país, a intermediária Limited é a mais cotada.

Estreia: Meados de 2020
Preço estimado: De R$ 200.000 a R$ 250.000
Os rivais: VW Amarok V6
O que é legal: Grande, com motorização diesel e sem as burocracias da Ram 2500

Um Kia compacto

KX3 será o menor SUV da marca

KX3 será o menor SUV da marca (Divulgação/Kia)

Faz tempo que a Kia tem o desejo de entrar no segmento de SUVs compactos na tentativa de repetir o relativo sucesso do Sportage, seu carro mais vendido no Brasil.

Isso já tem data para acontecer: será no segundo semestre de 2020, com o lançamento da nova geração do KX3, que nada mais é do que o novo Kia Seltos.

O modelo é fabricado na Índia e na Coreia do Sul, onde tem dois motores que interessam ao Brasil: o 2.0 Atkinson de 150 cv e o 1.6 turbo com injeção direta de 177 cv, ambos com câmbio de dupla embreagem com sete marchas.

O Kia KX3 é 5 cm mais longo que o Hyundai Creta (4,34 m) e tem entre-eixos 4 cm maior (2,63 m), e deverá ser posicionado entre os R$ 80.000 do Soul e os R$ 117.000 do Sportage – que tem motor 2.0 de 167 cv.

Estreia: 2º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 100.000
Os rivais: Honda HRV e VW T-Cross
O que é legal: É uma opção mais barata a Sportage

O maior dos Citroën

C5 Aircross tem motor THP de 180 cv

C5 Aircross tem motor THP de 180 cv (Astuce Productions/Reprodução)

A Citroën cancelou a importação dos C4 Picasso e Grand Picasso, mas não desistiu da faixa de preço entre os R$ 120.000 e R$ 170.000.

Em 2020, ocupará essa lacuna com o C5 Aircross, um SUV médio também baseado na plataforma EMP2 – a mesma dos Peugeot 3008 e 5008.

Seu trunfo para se diferenciar dos primos será o motor 1.6 THP atualizado para gerar 180 cv (um ganho de 15 cv) e o câmbio automático de oito marchas, em vez da caixa de seis.

A versão híbrida, que une um motor elétrico ao conjunto para elevar a potência aos 225 cv, também pode ter espaço no Brasil.

Mimos das minivans, como os bancos traseiros independentes que correm em trilhos e porta-objetos refrigerado sob o apoio de braço central, estão mantidos.

Estreia: 2º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 140.000
Os rivais: VW Tiguan e Peugeot 3008
O que é legal: Tem cara de SUV e conforto de minivan

Forte como o nome

Novo Defender virá com motor de 300 cv

Novo Defender virá com motor de 300 cv (Divulgação/Land Rover)

Lançado em setembro, no Salão de Frankfurt, o novo Land Rover Defender chegará ao Brasil no segundo trimestre de 2020, inicialmente na versão 110 (com quatro portas e 3,02 m de entre-eixos).

O Defender 90 (duas portas e 2,58 m de entre-eixos) chegará depois. Em um primeiro momento, será equipado apenas com o motor 2.0 turbo Ingenium a gasolina de 300 cv com câmbio automático de nove marchas e tração integral.

A Land Rover já disponibiliza o configurador do modelo com todas as versões, inclusive a básica, com rodas de aço, bancos de tecido e sem quadro de instrumentos digital.

Mas as versões que mais vão vender, SE e HSE, deverão custar cerca de R$ 280.000, se posicionando entre o Discovery Sport e o Discovery – que, por sinal, é menor que ele.

Estreia: 2º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 280.000
Os rivais: Jeep Wrangler e Toyota SW4
O que é legal: Um Defender tecnológico e maior que o Discovery

Luxo familiar

Mercedes GLB terá versões de 7 lugares

Mercedes GLB terá versões de 7 lugares (Divulgação/Mercedes-Benz)

Baseado na mesma plataforma do Classe A, o Mercedes GLB será o segundo SUV compacto da marca alemã.

Com interior mais espaçoso e opções de cinco e sete lugares, ele será uma alternativa mais familiar ao GLA (que terá nova geração na Europa em 2020).

Chegará importado do México com preço inicial ao redor dos R$ 230.000 e terá como principal concorrente o Land Rover Discovery Sport, que também tem versões de sete lugares.

O GLB 250 vem com motor 2.0 turbo de 224 cv, mas também está cotado para o Brasil o GLB 35 AMG, com motor 2.0 turbo de 306 cv, câmbio AMG Speedshift de dupla embreagem e oito marchas, mas mantém a tração integral sob demanda, capaz de enviar de 20 a 50% da força do motor para o eixo traseiro, dependendo do modo de condução.

Estreia: 1º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 230.000
Os rivais: Discovery Sport, Audi Q3
O que é legal: É o Mercedes mais barato capaz de levar 7 pessoas

Chery Arrizo 6

A resposta chinesa ao Corolla

A resposta chinesa ao Corolla (Caoa Chery/Divulgação)

Por essa Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze não esperavam. A Caoa Chery se prepara para montar o sedã médio Arrizo 6 em Jacareí (SP), junto com o Arrizo 5.

O motor 1.5 turbo flex de 150 cv será compartilhado, mas o câmbio CVT que simula nove marchas é exclusivo. Não será o mais potente do segmento, mas será o maior: tem 4,71 m de comprimento, 1,82 m de largura e entre-eixos de 2,67 m.

O porta-malas de 570 litros vai tirar do Chevrolet Cobalt o título de maior dos sedãs.

Entre os equipamentos esperados para as versões brasileiras, estão quadro de instrumentos com tela de TFT colorida de 8 polegadas, câmeras de visão 360º, partida sem chave, teto solar, seis airbags, saída de ar-condicionado para o banco de trás e rodas aro 17.

Tudo isso por cerca de R$ 90.000 – abaixo das versões de entrada dos rivais.

Estreia: 1º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 90.000
Os rivais: Honda Civic e Toyota Corolla
O que é legal: Será o maior e mais barato sedã médio do Brasil

Opulência oriental

Exeed LX lançará marca de luxo da Chery

Exeed LX lançará marca de luxo da Chery (Caoa Chery/Divulgação)

O design da dianteira, cheio de linhas horizontais que flertam com carros-conceito, até disfarça bem, porém o Exeed LX nada mais é do que uma versão de luxo do Caoa Chery Tiggo 7.

Não é por acaso: a Exeed é a marca de luxo da Chery na China. Foi criada em 2018, mas já quer peitar marcas de renome como Mercedes e BMW. O LX é o menor dos Exeed.

Tem o mesmo tamanho do Tiggo 7, porém é mais potente. Seu 1.6 turbo tem injeção direta para gerar 200 cv e 29,5 mkgf, e é combinado à transmissão de dupla embreagem de sete marchas – mais nova que a de seis do Tiggo 7.

Os faróis estreitinhos são full-led e seu interior leva painel revestido de couro costurado e placas que imitam madeira, além de duas telas de 12,3 polegadas alinhadas (como nos Mercedes mais recentes) cumprem a função de quadro de instrumentos e central multimídia.

Estreia: 2º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 140.000 a R$ 160.000
Os rivais: BMW X1 e Mercedes GLA
O que é legal: Será uma alternativa mais equipada e potente ao Tiggo 7

Espaço para sete

Tiggo 8 será o maior carro da Caoa

Tiggo 8 será o maior carro da Caoa (Caoa Chery/Divulgação)

A Caoa Chery vai ampliar sua linha de SUVs com o Tiggo 8, seu primeiro modelo com sete lugares.

Ele será montado em Anápolis (GO) junto com os Tiggo 5X e 7 e com os Hyundai ix35 e Tucson, e pretende ser uma alternativa viável aos Volkswagen Tiguan e Peugeot 5008 – algo que os Lifan X80 e JAC T80 não conseguiram.

Além do design marcado pela enorme grade preta, o Tiggo 8 se destaca pelas dimensões. Tem 4,7 metros de comprimento, 1,86 m de largura e 2,71 m de entre-eixos.

Os dois assentos extras podem ser rebatidos para aumentar o espaço do porta-malas de 892 para 1.932 litros.

O motor, por sua vez, será um 2.0 turbo com injeção multiponto que gera 170 cv e 25,5 mkgf combinado com um câmbio do tipo CVT.

Entre os equipamentos, terá ar-condicionado automático bizona, porta-malas com abertura elétrica e central multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Estreia: 1º semestre de 2020
Preço estimado: R$ 140.000
Os rivais: VW Tiguan e Peugeot 5008
O que é legal: Um Tiggo de 7 lugares e com motor mais potente

 



Elétricos e Híbridos. Fica a saber quanto pode custar substituir a bateria

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Elétricos e Híbridos. Fica a saber quanto pode custar substituir a bateria


O mercado dos carros eletrificados — veículos elétricos e híbridos — promete ser ainda mais enérgico a partir de 2020.

Mas como o desconhecimento e a desconfiança sobre esta tecnologia ainda subsistem, reunimos sete dúvidas habituais em redor do tema e lançámos as questões às principais marcas com oferta híbrida ou 100% elétrica.

Consoante o tipo de tecnologia presente em cada modelo, Renault, Nissan, Volkswagen, Audi, Toyota, Lexus, BMW, Kia e Hyundai aceitaram esclarecer as dúvidas mais frequentes relacionadas com veículos eletrificados, nomeadamente:

  1. Grau de complexidade de substituição da bateria elétrica de um elétrico e de um híbrido
  2. Duração prevista da operação, incluindo o prazo expetável para ter a bateria em Portugal
  3. Número de centros disponíveis em Portugal com condições de realização do trabalho e técnicos com formação para intervir
  4. Comparação entre a troca/reparação profunda de um motor térmico e a troca/reparação de uma mecânica eletrificada
  5. Na manutenção preditiva, além dos consumíveis (filtro habitáculo, calços, pneus, escovas, lâmpadas…), qual o tipo de manutenção a que um carro elétrico é sujeito? No caso de um híbrido, além do inerente ao motor térmico, qual o tipo de manutenção realizada?
  6. Qual a avaria mais habitual num elétrico e num híbrido, incluindo a que possa ser atribuída a má condução, má manutenção, mau estado das condições de carga ou condições ambientais?
  7. Quanto pode custar a troca de bateria de um elétrico e de um híbrido?


VÊ TAMBÉM: Testámos o Mazda MX-30. O elétrico que não parece… elétrico