O ano de 2019 foi agitado para carros e motos, não apenas com lançamentos, mas também com modelos importantes que saíram de linha no Brasil e no mercado internacional.
Chevrolet Onix Premier III — Foto: Guilherme Fontana/G1
Não somente por estarem no topo dos carros mais vendidos no Brasil, mas os lançamentos dos novos Onix e HB20 mexeram com o noticiário. Primeiro, veio o Onix Plus, versão sedã do carro que acabou entrando no lugar do Prisma.
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Como o segundo carro mais vendido, atrás do Onix, o HB20 também passou por mudanças importantes, apesar de o carro ainda não ser considerado uma nova geração. Também com novidades para o hatch e o sedã, a Hyundai arrumou uma antiga falha na suspensão do modelo, mas também trouxe um visual mais “chocante”.
Toyota Corolla Altis híbrido — Foto: Guilherme Fontana/G1
Nova Lander e PCX renovado
Yamaha lança nova geração da Lander 250 com visual inspirado na XT 660R
Além do Salão Duas Rodas 2019, que mostrou muitas novidades que devem chegar ao Brasil em 2020, o ano foi marcado para lançamentos importantes para as motos.
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BMW Série 2 Active Tourer
BMW Série 2 Active Tourer — Foto: Divulgação
O Série 2 Active Tourer foi o primeiro BMW com tração dianteira do mundo e causou muita polêmica por quebrar as tradições da marca.
Porém, assim como vem acontecendo com as peruas, a minivan foi “engolida” pela onda dos SUVs e deverá sair de linha no mundo todo, sem sucessor. No Brasil chegou em 2015 e seus estoques acabaram em setembro de 2019, de acordo com a fabricante.
Chevrolet Trailblazer — Foto: Divulgação/Chevrolet
A Chevrolet anunciou que “passa a ofertar o Trailblazer Premier exclusivamente na configuração Turbo Diesel, que concentra quase a totalidade das vendas”, retirando assim o modelo com motor V6 a gasolina da linha.
A única versão disponível a partir de agora, a diesel, é também a mais cara e parte de R$ 239.590 — a V6 custava, até sua descontinuação, R$ 196.060.
Chery QQ — Foto: Divulgação
O QQ, até então o carro mais barato do Brasil, deixou de ser produzido na fábrica da Chery em Jacareí, interior de São Paulo. Segundo a fabricante, a descontinuação do subcompacto faz parte da estratégia de focar em SUVs e sedãs.
O modelo era equipado com um motor 1.0 de três cilindros com 75 cavalos de potência e partia de R$ 35.990.
Em nota, a marca disse que “a Citroën passa a priorizar categorias que melhor atendam ao que o consumidor atual procura, como o segmento de utilitários esportivos”. As minivans eram equipadas com motor 1.6 turbo de 165 cavalos.
Ford Fiesta — Foto: Divulgação/Ford
Único carro da Ford produzido em São Bernardo do Campo (SP), o hatch deixou de ser produzido com o fechamento da fábrica e não teve sua linha transferida para Camaçari (BA) o lado de Ka e EcoSport.
O Fiesta deixa o mercado brasileiro após 24 anos, quando chegou importado da Espanha. O modelo passou a ser feito no ABC Paulista no ano seguinte, em 1996.
A versão sedã do modelo, que era importada do México, também saiu de linha em 2019.
Ford Focus — Foto: Divulgação/Ford
A grande queda do segmento de hatches médios e as vendas fracas da versão sedã dentro de sua categoria fizeram com que a Ford decretasse o fim da linha Focus no Brasil. Mais do que isso, os modelos tiveram a produção encerrada na Argentina, de onde vinham as unidades brasileiras.
Antes de sair de linha, o hatch era oferecido com motores 1.6 e 2.0, além de transmissões manual e automatizada de dupla embreagem (Powershift). Para o sedã, apenas o motor 2.0 e a transmissão automatizada estavam disponíveis.
Em nota, a marca disse que “reduziu a complexidade da oferta de catálogos da Ranger focando nas versões mais vendidas, a diesel”. Fabrizzia Borsari, gerente da Ranger na Ford, apontou que o motor flex representava apenas 5% das vendas da picape.
O motor flex era um 2.5 16V com 173/168 cavalos de potência (etanol/gasolina) e vinha sempre acompanhado de um câmbio manual de 5 marchas.
Honda CBR 500R 2016 — Foto: Divulgação
A moto deixou o portfólio da marca no Brasil. Ela era a variante mais esportiva da família 500, que ainda conta com CB 500F e CB 500X, ambos modelos que continuam a ser vendidos e serão atualizadas em 2020. De acordo com a Honda, o objetivo agora é focar nas “sport” de alta cilindrada. No caso, a CBR 1000R e a futura CBR 650R.
Honda CG 125 — Foto: Raul Zito/G1
Lançada em 1976, a CG 125 é um ícone do motociclismo brasileiro e foi por décadas a mais vendida no país. Ela foi a 1ª moto nacional da Honda, e também o 1º modelo do mundo a ser movido com etanol. Depois, acabou perdendo espaço para a CG 150, que mais tarde se tornaria a CG 160, perdendo para sua “irmã” o posto de mais vendida do país.
A moto saiu de linha por uma decisão da marca que não considerou viável inserir CBS ou ABS nela. Desde o início de 2019, todas motos novas do Brasil precisa ter estes tipos de dispositivo.
Peugeot 208 GT — Foto: Divulgação
A versão esportiva do Peugeot 208 conquistou fãs no mercado brasileiro, mas teve vida curta: apenas 3 anos entre seu lançamento e seu encerramento.
Equipado com motor 1.6 turbo flex de até 173 cavalos de potência e câmbio manual de 6 marchas, ele encarava rivais como o Renault Sandero R.S. e o “primo” Citroën DS 3.
Peugeot 308 — Foto: Divulgação/Peugeot
Hatch e sedã deixaram de ser oferecidos no Brasil ao mesmo tempo. A Peugeot confirmou a descontinuação dos modelos médios para “concentrar seus esforços em produtos como 208, 2008, 3008, 5008 e na linha de utilitários”.
As últimas unidades foram vendidas para o público PCD (pessoas com deficiência) com motor 1.6 turbo e câmbio automático de 6 marchas. Não há previsão de substitutos.
Outro ex-recordista de vendas, o Burgman i também deixou de ser vendido no país. O maior sucesso do modelo foi quando ainda era carburado, alcançando o posto de scooter mais vendido do Brasil e ajudando a fazer esse segmento crescer. Atualmente, Honda Elite 125 e Yamaha Neo são opções entre os scooters de entrada.
Suzuki Burgman i — Foto: Divulgação
Último Fusca/Beetle sai da linha de produção da fábrica de Puebla, no México — Foto: Divulgação
De acordo com a marca, não há planos para um substituto do Fusca nos próximos anos pelo foco da marca em modelos familiares nos EUA. Quem vai ocupar o lugar do Fusca na fábrica é o SUV Tarek, que também será produzido na Argentina.
Na época, apenas a versão esportiva GTI permaneceu à venda. Porém, a prática durou pouco. Veja logo mais abaixo.
Volkswagen Golf Variant 2018 — Foto: Divulgação
As peruas sumiram do mercado brasileiro e a Golf Variant foi mais uma vítima. Assim como as versões 1.0 e 1.4 do hatch, ela também deixou de ser vendida no Brasil logo após a reestilização feita em 2018. Era vendida exclusivamente com motor 1.4 turbo e câmbio automático de 6 marchas.
Golf GTI — Foto: Divulgação/Volkswagen
A Volks bem que tentou segurar as vendas e a produção nacional do esportivo Golf GTI, mas não deu certo. As vendas baixas e a chegada de uma nova geração no exterior fizeram com que a marca trabalhasse apenas com as unidades já produzidas em estoque.
Além da Golf Variant, outra perua (também da Volkswagen) saiu de linha em 2019 — esta, porém, declaradamente por causa dos SUVs.
A SpaceFox não teve a mesma sorte de sobrevida do Fox e parou de ser produzida na fábrica da marca na Argentina para dar lugar ao Tarek, SUV médio com lançamento marcado para acontecer até o início de 2021 no Brasil.
Yamaha Ténéré 250 — Foto: Yamaha/Divulgação
A Ténéré 250 não saiu de linha por causa da exigência de freios ABS ou CBS. Na verdade, foi uma decisão da Yamaha que, ao atualizar a Lander 250, resolveu parar de produzir a “Ténérezinha”. A ideia da montadora foi levar algumas características da moto para a Lander. A pequena Ténéré era inspirada em modelos de maior cilindrada, como a Ténéré 660 e a Super Ténére.
Amargando prejuízos bilionários nos últimos anos, a indústria de automóveis no Brasil ainda tenta voltar aos bons tempos de vendas acima das 3 milhões de unidades.
Para isso, não tem outro jeito: é preciso atualizar o catálogo com novos produtos. É o que muitas marcas farão. QUATRO RODAS aponta 24 carros que serão revelados no país em 2020 e devem balançar o mercado. Confira:
GM apressadinho
A nova geração do Tracker chega já no início do ano, com motores inéditos e um desempenho promissor
A nova geração do Tracker chega já no início do ano, com motores inéditos e um desempenho promissor (Divulgação/Chevrolet)
O novo Tracker será um dos primeiros lançamentos de 2020: a produção do SUV em São Caetano do Sul (SP) tem início em janeiro, e as vendas começam três meses depois.
A terceira geração (contando a versão Chevrolet do Vitara) do SUV usará a mesma plataforma dos novos Onix e Onix Plus, e herdará o motor 1.0 turbo de 116 cv da dupla, com opção de câmbio manual ou automático de seis marchas.
A novidade ficará por conta do exclusivo 1.2 três-cilindros, também turbo, com estimados 150 cv. Ele será baseado no 1.3 de 164 cv oferecido na China e virá somente com câmbio automático.
O motor maior equipará quatro das seis versões do Tracker, e só o pacote inicial, batizado de Turbo, terá transmissão manual.
Apesar de o visual transmitir a sensação de um porte avantajado, o novo Tracker ficou só um pouco maior do que a geração atual.
O ganho no comprimento foi de pouco mais de 1 cm, enquanto o entre-eixos subirá dos atuais 2,55 m para 2,57 m. Mas a reformulação na cabine abriu mais espaço para cabeça e joelhos de quem vai atrás e o porta-malas passará de 306 para 390 litros.
O bom desempenho do modelo atual deve ser mantido, já que novos materiais permitiram ao Tracker ficar quase 120 kg mais leve. Segundo a GM, o modelo chinês 1.3 acelera de zero a 100 km/h em 8,9 segundos – então espere um valor somente alguns décimos inferior na versão nacional.
O pacote de equipamentos repetirá o encontrado no Onix, o que quer dizer seis airbags e controle de estabilidade de série em todas as versões – requisitos mínimos para obter a pontuação máxima nos testes do Latin NCAP.
O Wi-Fi, diferencial dos novos GM, ficará restrito às versões mais caras, mas a nova geração do MyLink deve marcar presença em boa parte da gama. Os preços serão espelhados no segmento, com referência no VW T-Cross.
Estreia:
1o quadrimestre de 2020
Preço estimado:
R$ 100.000 a R$ 140.000
Os rivais:
VW T-Cross, Jeep Renegade, Honda HR-V
O que é legal:
O bom pacote de segurança e o Wi-Fi podem, enfim, fazer o SUV decolar
Ford made in china
Territory terá validade curta
Territory terá validade curta (Divulgação/Ford)
O Ford Territory como conhecemos terá um mandato tampão no Brasil. O modelo, que nada mais é do que uma versão Ford do SUV chinês Yusheng S330, irá ficar no mercado por só dois anos.
Após isso virá a nova geração, fabricada na Argentina e mais adaptada ao mercado local. Até lá, o papel do Territory será conquistar consumidores que almejam algo maior que o EcoSport e não tão caro como o Edge.
O motor 1.5 turbo de 145 cv com câmbio CVT não deve ficar entre os atrativos do modelo, mas ganhará força ao virar flex para movimentar os 1.610 kg distribuídos pela longa carroceria de 4,58 metros.
Por outro lado, o Territory apostará no bom espaço interno e na lista de equipamentos, que poderá incluir faróis de led e controlador de velocidade adaptativo.
São grandes as chances de a Ford trazer o SUV em versão única, mas, se houver variações, ficará entre as opções topo de linha Titanium e a já completa SEL.
O preço será pensado para concorrer diretamente com as versões de topo do Compass Flex.
Estreia:
Meados de 2020
Preço estimado:
R$ 130.000
Os rivais:
Jeep Compass
O que é legal:
O Territory será a alternativa para quem busca um SUV da Ford, mas não quer a falta de espaço do EcoSport nem o preço do Edge
De volta porém gringo
Audi Q3 retorna melhor, mas importado
Audi Q3 retorna melhor, mas importado (Divulgação/Audi)
Como o Duster (ao lado), o novo Audi Q3 deveria ter chegado ao Brasil este ano, mas o atraso foi pequeno: seu lançamento será logo em janeiro de 2020.
Como a maior parte dos modelos compactos e médios da marca, ele passou a usar a arquitetura modular MQB e poderá oferecer no Brasil itens como controlador de velocidade adaptativo e faróis full-led.
O visual retilíneo é um dos destaques, mas a maior novidade está debaixo do capô. Apesar de ser da mesma família do 1.4 usado no T-Cross, o novo motor 1.5 de 150 cv é capaz de receber tecnologias inéditas no segmento, como turbo de geometria variável e desligamento de dois cilindros.
O novo Q3 voltará ao Brasil importado, mas com chances de ser produzido de novo em São José dos Pinhais (PR). Antes disso acontecer, porém, a marca também trará o inédito Sportback, com perfil cupê, e o esportivo RSQ3, de 400 cv.
Estreia:
Janeiro
Preço estimado:
R$ 160.000 a R$ 380.000
Os rivais:
Mercedes GLA, BMW X1
O que é legal:
É a chance de a Audi reconquistar a liderança no segmento
Renault atrasado
Duster chega três anos após o europeu
Duster chega três anos após o europeu (Divulgação/Renault)
Os mais atentos vão ter uma sensação de déjà vu quando o novo Renault Duster chegar às lojas, entre março e abril do ano que vem. Faz sentido: a segunda geração do SUV foi lançada na Europa em 2017.
O motor 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes (e já usado no Classe A) chega só no segundo semestre, junto com a versão 4×4. Antes disso, virá na opção de entrada com o mesmo 1.6 16V do atual.
Apesar de manter algumas características antiquadas do primeiro modelo (como os batentes das portas avançando sobre o teto, o que facilita furtos), o novo Duster passou por um banho de tecnologia.
Entre os itens inéditos para os brasileiros estarão ESP, quatro airbags, chave presencial e ar automático. O sistema multimídia MediaNAV será o do Kwid Outsider, com integração a smartphones.
Os preços serão próximos aos do Duster atual, até para evitar canibalização com o Captur.
Estreia:
Entre março e abril
Preço estimado:
R$ 75.000 a R$ 85.000
Os rivais:
Citroën Cactus
O que é legal:
O banho de loja pode ser o fôlego que faltava ao racional Duster
Primeiro SUV cupê
T-Sport herda a base do Polo, partes do T-Cross, mas terá seu estilo próprio
T-Sport herda a base do Polo, partes do T-Cross, mas terá seu estilo próprio (Divulgação/Volkswagen)
Seu nome ainda não é oficial. Na fábrica, ele é tratado pelo código de projeto VW270 CUV ou pelo pomposo “New Urban Coupé”. Mas, segundo fontes, deverá se chamar T-Sport. O primeiro SUV cupê da VW no Brasil vai chegar ao mercado em meados de 2020.
Ele será produzido na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e terá a base do Polo, embora no estilo tenha maior proximidade com o T-Cross.
Sua plataforma MQB A0 é a mesma do hatch, com distância entre-eixos de 2,56 metros e partes como colunas, linha de cintura e caixas de rodas (e talvez também o para-brisas) idênticas. Mas elementos visuais como a grade dianteira e as lanternas traseiras remetem ao SUV.
No conjunto, o T-Sport terá sua própria identidade, no entanto. E a coluna traseira será sua característica mais marcante e exclusiva, embora não se possa dizer que seja totalmente inédita.
Volkswagen T-Cross
Volkswagen T-Cross (Divulgação/Volkswagen)
A coluna C do T-Sport, retilínea e diagonal, parece inspirada no SUV cupê de grande porte Atlas Cross Sport, recém-apresentado ao mercado norte-americano.
Outra peculiaridade do T-Sport está no balanço traseiro esticado, que aumentou a capacidade de seu porta-malas. O volume útil ainda não é conhecido, mas podemos afirmar que ele estará mais para o do T-Cross (420 litros) do que para o do Polo (300).
Assim como outros modelos da linha VW, o T-Sport deverá ter diferentes configurações (básico, Comfortline e Highline, por exemplo), com os padrões de acabamento e equipamentos que costumam acompanhar esses pacotes.
A motorização poderá ter duas ou três opções de motor (1.0 aspirado, de 105 cv; 1.0 Turbo, de 128 cv e 1.6 aspirado de 117 cv), sempre com câmbio automático de seis marchas (pelo que se saiba até agora).
Em relação ao preço, a expectativa é de que ele seja posicionado ligeiramente abaixo do T-Cross, na faixa de R$ 70.000 a R$ 100.000.
Estreia:
Meados de 2020
Preço estimado:
R$ 700.000 a R$ 140.000
Os rivais:
SUVs compactos mais baratos, como Kicks ou EcoSport
O que é legal:
Carroceria de cupê com boa capacidade do porta-malas
Na medida do Jeep Compass
O SUV médio Tarek tem a missão de encarar o líder do segmento
O SUV médio Tarek tem a missão de encarar o líder do segmento (Divulgação/Volkswagen)
Se existe um lançamento com importância estratégica para a VW, esse carro é o Tarek, SUV de porte médio que virá para desafiar o líder do segmento, o Jeep Compass.
Derivado da plataforma modular MQB (no caso, MQB-A1), o Tarek chegará com dimensões muito próximas às do rival (4,47 m de comprimento, 1,84 m de largura, 1,62 cm de altura e 2,68 cm de entre-eixos) e seu motor será o 1.4 TSI, turbo e injeção direta, de 150 cv, que também foi escolhido sob medida.
Não por acaso, no segundo semestre de 2020, o Compass receberá um novo motor 1.3, com as mesmas características construtivas e potência de 150 ou 180 cv, dependendo da versão.
O câmbio do VW será automático de seis marchas, enquanto o Compass ganhará uma caixa automática CVT.
Volkswagen Tharu
Volkswagen Tharu (Divulgação/Volkswagen)
Lançado na China no final de 2018, batizado de Tharu, o estilo do Tarek já é conhecido, embora para o Brasil a VW deva fazer adaptações ao gosto local, como fez com o T-Cross.
Tendo os irmãos como referência (T-Cross, abaixo; Tiguan, acima) é possível concluir também seus padrões de acabamento e conteúdo.
O Tarek terá duas ou três versões e trará equipamentos de segurança, como ESP e frenagem autônoma, e tecnológicos, como central multimídia de última geração e painel digital.
Os preços deverão parear com os do Compass, que hoje custa R$ 160.000, considerando a média das versões.
Produzido na fábrica de General Pacheco, na Argentina, o Tarek é um dos 20 lançamentos que a empresa prometeu até o final de 2020.
E, como promessa é dívida, ele será apresentado até dezembro, embora a comercialização só venha a ocorrer no início de 2021.
Estreia:
Final deste ano
Preço estimado:
R$ 160.000
Os rivais:
Jeep Compass
O que é legal:
Ele tem potencial para virar líder do segmento, devido ao pacote de equipamentos de segurança e à conectividade
A volta da sigla GTS
Versão esportiva estará disponível no hatch Polo e no sedã Virtus
Versão esportiva estará disponível no hatch Polo e no sedã Virtus (Divulgação/Quatro Rodas)
Mostrados no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, Polo e Virtus GTS deverão ser os primeiros lançamentos da VW em 2020. A expectativa é de que eles cheguem no primeiro trimestre.
Nós dirigimos o hatch e conferimos o que muda. Visualmente, o estilo esportivo é marcado por frisos vermelhos nas grades, rodas de liga leve com design exclusivo e aerofólios, por fora.
Por dentro, também há apliques vermelhos, mas não só nos frisos. O grafismo do painel e da central multimídia também tem detalhes nessa cor. O motor é conhecido o 1.4 TSI de 150 cv remapeado para entregar desempenho mais esportivo.
O câmbio é o automático de seis marchas. E direção e suspensão também foram recalibradas, pensando em uma tocada mais nervosa. E entre os equipamentos há faróis full-led e seletor de modos de condução.
A VW ainda não fala em valores, mas os preços das versões GTS deverão superar os das atuais Highline, com o Polo custando ao redor de R$ 80.000 e o Virtus, por volta de R$ 90.000.
Estreia:
1º trimestre
Preço estimado:
R$ 60.000 o Polo e R$ 90.000 o Virtus
Os rivais:
Onix RS, Argo e Cronos HGT
O que é legal:
Não será só um esportivo de fachada: terá nova calibragem de motor, direção e suspensão
Filhote de Leão
Modelo de entrada da Peugeot subirá de nível e terá missão de iniciar uma nova fase da marca
Modelo de entrada da Peugeot subirá de nível e terá missão de iniciar uma nova fase da marca (Divulgação/Peugeot)
O grupo PSA prepara uma ofensiva para voltar a crescer no mercado brasileiro. Se a Citroën ficará responsável pelo volume, com uma família de modelos de baixo custo fabricada em Porto Real (RJ), formada por um hatch substituto do C3, um SUV pequeno e um sedã, à Peugeot caberá o papel de oferecer produtos ao mercado premium.
O primeiro deles será a nova geração do 208, que manterá o nome (em vez de se tornar 209, como mandaria a tradição) e terá como missão alçar a marca a um novo patamar no segmento.
Ele será produzido em El Palomar, Argentina, e terá um ganho de 7 cm no comprimento e 4 cm na largura. Na altura, ficará 3 cm mais baixo, mas curiosamente a distância entre-eixos praticamente não mudará: aumento de mero 0,2 cm.
As versões mais baratas devem manter o atual motor 1.2 três-cilindros naturalmente aspirado flex de 90 cv com etanol, da família PureTech, aliado a câmbio manual de cinco marchas.
A grande novidade estará na possível e (muito) aguardada estreia do propulsor 1.2 turbo flex, também tricilindro, com potência estimada na casa dos 130 cv.
Só que, além do visual para lá de invocado – que deve provocar suspiros entre os transeuntes –, o novo 208 tem tudo para deixar os consumidores boquiabertos com o padrão tecnológico a bordo.
Quer dizer… Esperamos que assim seja, se a PSA não resolver tirar do compacto itens como o painel de instrumentos holográfico. Por dentro, o acabamento seguirá à risca o padrão inaugurado pelo SUV médio 3008, incluindo uma versão mais moderna do volante i-Cockpit.
Estreia:
Entre março e abril de 2020
Preço estimado:
R$ 60.000 a R$ 90.000
Os rivais:
Volkswagen Polo, Fiat Argo, Chevrolet Onix, Hyundai HB20
O que é legal:
Seu visual é hipnótico e deverá ter quadro de instrumentos holográfico
Fite-o se for capaz
Honda Fit trará turbo e visual polêmico
Honda Fit trará turbo e visual polêmico (Divulgação/Honda)
A quarta geração do Honda Fit foi apresentada, por enquanto, apenas do outro lado do mundo, no Salão de Tóquio (Japão), mas já causou controvérsia por seu visual pouco “malvado” para o gosto do público brasileiro.
As boas notícias: o design deve receber pequenas modificações para ficar menos “fofinho”; o motor tem tudo para ser 1.0 turbo flex com injeção direta e potência na casa de 130 cv; há chances de o modelo ganhar também uma versão híbrida.
A não tão boa assim: embora seja estudada sua apresentação no Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro do ano que vem, a chegada efetiva às ruas pode ficar para meados de 2021.
Seja como for, o Fit 4 será ligeiramente mais comprido, largo e baixo, e será produzido em Itirapina (SP).
Estreia:
Esperado no Salão do Automóvel
Preço estimado:
R$ 70.000 a R$ 90.000
Os rivais:
Toyota Yaris
O que é legal:
Modularidade e espaço interno
Acordo Híbrido
Honda enfim se eletrificará no Brasil
Honda enfim se eletrificará no Brasil (Divulgação/Honda)
Detalhes como preço, mês de lançamento e previsão de vendas não foram passados, mas a Honda já confirmou que o sedã grande Accord será o seu primeiro carro híbrido no Brasil.
A chegada deve ocorrer em meados do ano que vem, logo depois de o modelo receber a reestilização de meia-vida nos Estados Unidos, de onde virá importado.
A versão híbrida será a única da gama e brigará com o Ford Fusion Hybrid. Para isso, usará um sistema híbrido diferente, sem caixa de câmbio, que promove a transmissão da força às rodas quase sempre através de um motor elétrico com 184 cv de potência e 32,1 mkgf de torque.
A velocidades de cruzeiro, o propulsor a gasolina, um quatro-cilindros de 2 litros, é acoplado a uma embreagem e rende, numa relação única de marchas, 145 cv e 17,8 mkgf.
Com esse conjunto, o fabricante promete mais que consumo acima de 20 km/l e autonomia perto de 1.000 km.
Estreia:
Meados de 2020
Preço estimado:
Acima de R$ 200.000
Os rivais:
Ford Fusion Hybrid
O que é legal:
Desempenho do motor elétrico é muito superior ao de Prius e Fusion
Ganho de fôlego
Renault Zoe irá mais longe e mais rápido
Renault Zoe irá mais longe e mais rápido (Divulgação/Renault)
O Renault Zoe mal começou a ser oferecido no Brasil e já passou por mudanças importantes no exterior. Mas tudo bem, porque as novidades devem pintar por aqui já no ano que vem. Além de um leve facelift, o hatch elétrico enfim terá opção de recarga rápida.
Além disso, passará a usar uma bateria de 52 kWh, contra 41 kWh da anterior, e um motor elétrico de 136 cv, ante 92 cv do Zoe atual. Com tudo isso, terá um ganho de autonomia de 300 para 390 km.
Boas-novas, visto que em nosso comparativo publicado na edição 724, de agosto de 2019, o Zoe foi o segundo de quatro elétricos testados a ficar sem energia, e o único que não pôde ser recarregado em modo rápido.
Também foi, disparado, o carro com desempenho mais fraco na estrada. Ou seja: mais do que bem-vindas, as mudanças são necessárias.
Estreia:
Meados de 2020
Preço estimado:
Cerca de R$ 150.000
Os rivais:
Chevrolet Bolt, JAC IEV40, Nissan Leaf
O que é legal:
Com porte de hatch compacto, ele traz detector de poluição
Um Versa a mais
Segunda geração virá do México com jeito de “Kicks sedã” para conviver com a primeira
Segunda geração virá do México com jeito de “Kicks sedã” para conviver com a primeira (Divulgação/Nissan)
A segunda geração do Nissan Versa tirará o sedã da condição de “carro de entrada”, atraente apenas por seu espaço interno generoso, para alçá-lo ao patamar de um modelo verdadeiramente premium, capaz de seduzir pelos atributos estéticos, pelo acabamento interno e pelo bom nível de equipamentos.
E se o design conversará muito com a nova geração do Sentra, ainda a ser revelada no Ocidente, tanto a cabine quanto o motor quatro-cilindros 1.6 flex acoplado a câmbio CVT beberão muito da fonte do SUV Kicks.
Com quem, aliás, o novo Versa compartilha plataforma. A Nissan já confirmou sua chegada no segundo trimestre.
Como será mexicano, conviverá com a atual geração, que trocará de nome – passará a se chamar V-Drive – e seguirá sendo oferecida no mercado com forte apelo à relação custo/benefício.
Estreia:
2º trimestre de 2020
Preço estimado:
De R$ 65.000 a R$ 90.000
Os rivais:
VW Virtus, Chevrolet Onix Plus, Toyota Yaris Sedan
O que é legal:
Preencherá o vácuo que há hoje entre March e Kicks
Toro + Amarok
A Tarok terá novas tecnologias e motor turbo para brigar no segmento que a Fiat criou
A Tarok terá novas tecnologias e motor turbo para brigar no segmento que a Fiat criou (Divulgação/Volkswagen)
Impossível falar das picapes médias–compactas sem citar a Fiat Toro. Isso porque, ainda que pareça discurso repetido, foi ela que inaugurou esse segmento no Brasil (e no mundo) em 2016.
E, é claro, ela também servirá de inspiração para os próximos modelos que virão – o que inclui a inédita Volkswagen Tarok.
A mini-Amarok será fabricada em São José dos Pinhais (PR) e deverá chegar às concessionárias da marca no início de 2020.
E não é que a receita será igual à do utilitário criado pela FCA? Isso porque a base será emprestada de SUV, o que inclui a suspensão traseira independente multilink.
No caso da VW, a estrutura virá da futura Tarek (tome cuidado para não confundir os nomes, hein?), modelo médio que será feito na Argentina e também chegará em breve ao Brasil para brigar com Jeep Compass.
E quem visitou o último Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, provavelmente conheceu de perto o conceito que antecipou algumas das principais novidades da futura Tarok: a abertura de acesso entre cabine e caçamba, além dos bancos traseiros rebatíveis, que permite levar cargas mais compridas.
Já o motor deverá ser 1.4 turbo com 150 cv e 25,5 mkgf, câmbio automático de seis marchas e sistema de tração integral 4Motion. Mas não haverá opção a diesel.
Tudo bem, a “veterana” produzida em Goiana (PE) leva vantagem com configurações movidas a óleo.
Por outro lado, a novata da Volkswagen deverá bater de frente com a rival quando o assunto é capacidade de carga: enquanto a Fiat Toro levaapenas 650 kg nas versões flex, a Tarok deverá se garantir com 1 tonelada.
Estreia:
1º semestre de 2020
Preço estimado:
De R$ 100.000 a R$ 150.000
Os rivais:
Fiat Toro
O que é legal:
Tecnologias do Polo e caçamba modular
VW GTI com caçamba
Amarok terá mais potência em 2020
Amarok terá mais potência em 2020 (Divulgação/Volkswagen)
A disputa pelo título de picape mais potente do Brasil é digna de filme: a VW Amarok V6 chegou ao mercado em 2016, quando também estreou por aqui a reestilização que está nas lojas até hoje.
Pouco depois, a Mercedes-Benz revelou a Classe X, que tinha base de Nissan Frontier e motor com 258 cv de potência – ou seja, 33 cv de vantagem frente à antiga recordista. O que os alemães de Wolfsburg fizeram? Anabolizaram a Amarok, é claro!
E eles não só garantiram os mesmos números, como também permitiram chegar aos 272 cv por alguns segundos com o Overboost ativado. Mas muita coisa rolou por aqui desde então.
A Mercedes-Benz desistiu de produzir a picape na América do Sul e colocou fim à esperança dos concessionários brasileiros, enquanto a VW adiou algumas vezes o lançamento da versão mais forte da Amarok por aqui.
Só resta sentir inveja dos argentinos, que têm a picape desde o início deste ano.
Estreia:
1º semestre de 2020
Preço estimado:
De R$ 200.000 a R$ 210.000
Os rivais:
Ram 1500
O que é legal:
Será a picape mais potente do Brasil
Reinventando a roda
Com base de Mobi, nova picape da Fiat se destacará pelas inovações
Com base de Mobi, nova picape da Fiat se destacará pelas inovações (Divulgação/Fiat)
Talvez haja uma fonte de inspiração em Betim (MG) à qual só engenheiros da Fiat têm acesso. Duvida? A Strada chegou em 1996 e, três anos depois, inovou com a cabine estendida (até então inédita entre as compactas).
De lá para cá, ganhou cabine dupla, três portas… Mas só agora chegará a primeira revolução da líder de vendas – que terá base de Mobi, em vez de Argo.
Ela será a primeira do segmento com cabine dupla e quatro portas, enquanto a cabine simples ganhará mais espaço atrás dos bancos.
Cabine simples não terá espaço atrás dos bancos
Cabine simples não terá espaço atrás dos bancos (Divulgação/Fiat)
A novata terá motor 1.4 Fire EVO de 85 cv nas versões mais baratas e 1.3 Firefly de 101 cv nas demais, que também terão opção de câmbio CVT futuramente.
E como fica a Strada atual? A previsão é que sobreviva como modelo de entrada.
Estreia:
1º trimestre de 2020
Preço estimado:
De R$ 70.000 a R$ 85.000
Os rivais:
VW Saveiro
O que é legal:
Opção de cabine dupla e quatro portas
Bruto de verdade
Gladiator será opção raiz entre picapes
Gladiator será opção raiz entre picapes (Divulgação/Jeep)
Há alguns anos as picapes têm se esforçado para se aproximar dos carros de passeio, mas a Jeep seguiu o caminho oposto: escolheu o Wrangler, um dos SUVs mais brutos disponíveis nos dias atuais, para servir de base para a Gladiator.
Bem além do visual, o novato roubou algumas ideias do veterano, como teto e portas removíveis, além de para-brisa rebatível – exclusivos no segmento.
E a picape também tem peculiaridades, como suspensão com braços mais longos para melhorar o controle e a capacidade de reboque, de quase 3.500 kg. Só não espere muito da caçamba, que leva apenas 752 kg, quase igual à pequena Chevrolet Montana.
Por enquanto, a data de chegada ao Brasil ainda é incerta por conta da alta demanda de outros mercados.
Certo é que não haverá motor a diesel. Em vez disso, o modelo virá com o mesmo V6 3.6 a gasolina com 288 cv do Dodge Journey (e do Wrangler dos EUA).
Estreia:
2º semestre de 2020
Preço estimado:
De R$ 280.000 a R$ 310.000
Os rivais:
Não há rivais
O que é legal:
Baseada em um dos SUVs mais robustos à venda nos dias de hoje
Gigante mais acessível
Ram 1500 não usará CNH de caminhão
Ram 1500 não usará CNH de caminhão (Divulgação/Ram)
Você sempre quis uma Ram, mas não está disposto a lidar com as burocracias – como habilitação para veículos de carga, restrições de circulação e limite de velocidade menor que para veículos de passeio?
Assim que a 1500 chegar às concessionárias do Brasil, esse problema estará resolvido.
Isso porque a menor opção do fabricante norte-americano é considerada uma picape convencional pela legislação, ainda que seja bem maior que a Chevrolet S10 High Country, por exemplo: ela tem 51 cm a mais no comprimento, 21 cm na largura e 19 cm na altura.
Além do tamanho, a picape também se destaca pelo motor V8 6.7 sobrealimentado de 395 cv de potência e 56,7 mkgf de torque (movido apenas a gasolina), e pelo V6 3.0 turbodiesel com 264 cv e 66,3 mkgf, que só deverá desembarcar por aqui no fim de 2020.
Quanto à versão escolhida para nosso país, a intermediária Limited é a mais cotada.
Estreia:
Meados de 2020
Preço estimado:
De R$ 200.000 a R$ 250.000
Os rivais:
VW Amarok V6
O que é legal:
Grande, com motorização diesel e sem as burocracias da Ram 2500
Um Kia compacto
KX3 será o menor SUV da marca
KX3 será o menor SUV da marca (Divulgação/Kia)
Faz tempo que a Kia tem o desejo de entrar no segmento de SUVs compactos na tentativa de repetir o relativo sucesso do Sportage, seu carro mais vendido no Brasil.
Isso já tem data para acontecer: será no segundo semestre de 2020, com o lançamento da nova geração do KX3, que nada mais é do que o novo Kia Seltos.
O modelo é fabricado na Índia e na Coreia do Sul, onde tem dois motores que interessam ao Brasil: o 2.0 Atkinson de 150 cv e o 1.6 turbo com injeção direta de 177 cv, ambos com câmbio de dupla embreagem com sete marchas.
O Kia KX3 é 5 cm mais longo que o Hyundai Creta (4,34 m) e tem entre-eixos 4 cm maior (2,63 m), e deverá ser posicionado entre os R$ 80.000 do Soul e os R$ 117.000 do Sportage – que tem motor 2.0 de 167 cv.
Estreia:
2º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 100.000
Os rivais:
Honda HRV e VW T-Cross
O que é legal:
É uma opção mais barata a Sportage
O maior dos Citroën
C5 Aircross tem motor THP de 180 cv
C5 Aircross tem motor THP de 180 cv (Astuce Productions/Reprodução)
A Citroën cancelou a importação dos C4 Picasso e Grand Picasso, mas não desistiu da faixa de preço entre os R$ 120.000 e R$ 170.000.
Em 2020, ocupará essa lacuna com o C5 Aircross, um SUV médio também baseado na plataforma EMP2 – a mesma dos Peugeot 3008 e 5008.
Seu trunfo para se diferenciar dos primos será o motor 1.6 THP atualizado para gerar 180 cv (um ganho de 15 cv) e o câmbio automático de oito marchas, em vez da caixa de seis.
A versão híbrida, que une um motor elétrico ao conjunto para elevar a potência aos 225 cv, também pode ter espaço no Brasil.
Mimos das minivans, como os bancos traseiros independentes que correm em trilhos e porta-objetos refrigerado sob o apoio de braço central, estão mantidos.
Estreia:
2º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 140.000
Os rivais:
VW Tiguan e Peugeot 3008
O que é legal:
Tem cara de SUV e conforto de minivan
Forte como o nome
Novo Defender virá com motor de 300 cv
Novo Defender virá com motor de 300 cv (Divulgação/Land Rover)
Lançado em setembro, no Salão de Frankfurt, o novo Land Rover Defender chegará ao Brasil no segundo trimestre de 2020, inicialmente na versão 110 (com quatro portas e 3,02 m de entre-eixos).
O Defender 90 (duas portas e 2,58 m de entre-eixos) chegará depois. Em um primeiro momento, será equipado apenas com o motor 2.0 turbo Ingenium a gasolina de 300 cv com câmbio automático de nove marchas e tração integral.
A Land Rover já disponibiliza o configurador do modelo com todas as versões, inclusive a básica, com rodas de aço, bancos de tecido e sem quadro de instrumentos digital.
Mas as versões que mais vão vender, SE e HSE, deverão custar cerca de R$ 280.000, se posicionando entre o Discovery Sport e o Discovery – que, por sinal, é menor que ele.
Estreia:
2º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 280.000
Os rivais:
Jeep Wrangler e Toyota SW4
O que é legal:
Um Defender tecnológico e maior que o Discovery
Luxo familiar
Mercedes GLB terá versões de 7 lugares
Mercedes GLB terá versões de 7 lugares (Divulgação/Mercedes-Benz)
Baseado na mesma plataforma do Classe A, o Mercedes GLB será o segundo SUV compacto da marca alemã.
Com interior mais espaçoso e opções de cinco e sete lugares, ele será uma alternativa mais familiar ao GLA (que terá nova geração na Europa em 2020).
Chegará importado do México com preço inicial ao redor dos R$ 230.000 e terá como principal concorrente o Land Rover Discovery Sport, que também tem versões de sete lugares.
O GLB 250 vem com motor 2.0 turbo de 224 cv, mas também está cotado para o Brasil o GLB 35 AMG, com motor 2.0 turbo de 306 cv, câmbio AMG Speedshift de dupla embreagem e oito marchas, mas mantém a tração integral sob demanda, capaz de enviar de 20 a 50% da força do motor para o eixo traseiro, dependendo do modo de condução.
Estreia:
1º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 230.000
Os rivais:
Discovery Sport, Audi Q3
O que é legal:
É o Mercedes mais barato capaz de levar 7 pessoas
Chery Arrizo 6
A resposta chinesa ao Corolla
A resposta chinesa ao Corolla (Caoa Chery/Divulgação)
Por essa Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze não esperavam. A Caoa Chery se prepara para montar o sedã médio Arrizo 6 em Jacareí (SP), junto com o Arrizo 5.
O motor 1.5 turbo flex de 150 cv será compartilhado, mas o câmbio CVT que simula nove marchas é exclusivo. Não será o mais potente do segmento, mas será o maior: tem 4,71 m de comprimento, 1,82 m de largura e entre-eixos de 2,67 m.
O porta-malas de 570 litros vai tirar do Chevrolet Cobalt o título de maior dos sedãs.
Entre os equipamentos esperados para as versões brasileiras, estão quadro de instrumentos com tela de TFT colorida de 8 polegadas, câmeras de visão 360º, partida sem chave, teto solar, seis airbags, saída de ar-condicionado para o banco de trás e rodas aro 17.
Tudo isso por cerca de R$ 90.000 – abaixo das versões de entrada dos rivais.
Estreia:
1º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 90.000
Os rivais:
Honda Civic e Toyota Corolla
O que é legal:
Será o maior e mais barato sedã médio do Brasil
Opulência oriental
Exeed LX lançará marca de luxo da Chery
Exeed LX lançará marca de luxo da Chery (Caoa Chery/Divulgação)
O design da dianteira, cheio de linhas horizontais que flertam com carros-conceito, até disfarça bem, porém o Exeed LX nada mais é do que uma versão de luxo do Caoa Chery Tiggo 7.
Não é por acaso: a Exeed é a marca de luxo da Chery na China. Foi criada em 2018, mas já quer peitar marcas de renome como Mercedes e BMW. O LX é o menor dos Exeed.
Tem o mesmo tamanho do Tiggo 7, porém é mais potente. Seu 1.6 turbo tem injeção direta para gerar 200 cv e 29,5 mkgf, e é combinado à transmissão de dupla embreagem de sete marchas – mais nova que a de seis do Tiggo 7.
Os faróis estreitinhos são full-led e seu interior leva painel revestido de couro costurado e placas que imitam madeira, além de duas telas de 12,3 polegadas alinhadas (como nos Mercedes mais recentes) cumprem a função de quadro de instrumentos e central multimídia.
Estreia:
2º semestre de 2020
Preço estimado:
R$ 140.000 a R$ 160.000
Os rivais:
BMW X1 e Mercedes GLA
O que é legal:
Será uma alternativa mais equipada e potente ao Tiggo 7
Espaço para sete
Tiggo 8 será o maior carro da Caoa
Tiggo 8 será o maior carro da Caoa (Caoa Chery/Divulgação)
A Caoa Chery vai ampliar sua linha de SUVs com o Tiggo 8, seu primeiro modelo com sete lugares.
Ele será montado em Anápolis (GO) junto com os Tiggo 5X e 7 e com os Hyundai ix35 e Tucson, e pretende ser uma alternativa viável aos Volkswagen Tiguan e Peugeot 5008 – algo que os Lifan X80 e JAC T80 não conseguiram.
Além do design marcado pela enorme grade preta, o Tiggo 8 se destaca pelas dimensões. Tem 4,7 metros de comprimento, 1,86 m de largura e 2,71 m de entre-eixos.
Os dois assentos extras podem ser rebatidos para aumentar o espaço do porta-malas de 892 para 1.932 litros.
O motor, por sua vez, será um 2.0 turbo com injeção multiponto que gera 170 cv e 25,5 mkgf combinado com um câmbio do tipo CVT.
Entre os equipamentos, terá ar-condicionado automático bizona, porta-malas com abertura elétrica e central multimídia com tela de 10,25 polegadas.
O mercado dos carros eletrificados — veículos elétricos e híbridos — promete ser ainda mais enérgico a partir de 2020.
Mas como o desconhecimento e a desconfiança sobre esta tecnologia ainda subsistem, reunimos sete dúvidas habituais em redor do tema e lançámos as questões às principais marcas com oferta híbrida ou 100% elétrica.
Consoante o tipo de tecnologia presente em cada modelo, Renault, Nissan, Volkswagen, Audi, Toyota, Lexus, BMW, Kia e Hyundaiaceitaram esclarecer as dúvidas mais frequentes relacionadas com veículos eletrificados, nomeadamente:
Grau de complexidade de substituição da bateria elétrica de um elétrico e de um híbrido
Duração prevista da operação, incluindo o prazo expetável para ter a bateria em Portugal
Número de centros disponíveis em Portugal com condições de realização do trabalho e técnicos com formação para intervir
Comparação entre a troca/reparação profunda de um motor térmico e a troca/reparação de uma mecânica eletrificada
Na manutenção preditiva, além dos consumíveis (filtro habitáculo, calços, pneus, escovas, lâmpadas…), qual o tipo de manutenção a que um carro elétrico é sujeito? No caso de um híbrido, além do inerente ao motor térmico, qual o tipo de manutenção realizada?
Qual a avaria mais habitual num elétrico e num híbrido, incluindo a que possa ser atribuída a má condução, má manutenção, mau estado das condições de carga ou condições ambientais?
Quanto pode custar a troca de bateria de um elétrico e de um híbrido?
Para saberes as respostas de cada marca a cada uma destas perguntas, segue as ligações abaixo que te levarão aos artigos originais publicados pela Fleet Magazine:
Consulta a Fleet Magazine para mais artigos sobre o mercado automóvel.
Os primeiros testes mostram que, em circuito urbano, com o preo de um litro de gasolina o motorista rodaria quase o dobro da distncia se usasse o GNV. [Imagem: RCGI/Divulgao]
Dobrando a eficincia
Engenheiros do Centro de Pesquisas para Inovaes do Gs (RCGI), em So Paulo, comearam a testar gs natural veicular (GNV) em um veculo hbrido movido a gasolina.
No veculo, um Toyota Prius, foram instalados dois tanques de gs, cada um com 7,5 metros cbicos (m3).
Nos testes urbanos, o hbrido modificado fez 22 quilmetros (km) por litro de gasolina. J com o GNV o veculo rodou 28 km com 1 m3 de gs natural.
O preo mdio da gasolina na cidade de So Paulo, no perodo dos testes, ficou em R$ 4,15 por litro, enquanto o preo do GNV no mesmo perodo foi R$ 2,86 por m3. Ou seja: se o carro modificado fosse abastecido com gasolina, ele rodaria 22 quilmetros gastando R$ 4,15. Se ele fosse abastecido com GNV, o motorista poderia chegar a 40 quilmetros rodados com os mesmos R$ 4,15 – quase o dobro da distncia.
“O veculo j tem um consumo muito baixo de gasolina, mas o consumo de GNV foi ainda menor”, disse o professor Jlio Meneghini, diretor cientfico do RCGI.
J Renato Romio, chefe do laboratrio de motores de veculos do Instituto Mau de Tecnologia e um dos responsveis pelo projeto, afirma que, com o uso do GNV, na comparao com a gasolina, ganha-se duplamente. “Primeiro, por conta da eficincia do hbrido; e segundo, porque se emite menos CO2 com o uso do GNV. Isso porque o metano, ao ser queimado, emite 15% menos CO2 do que a gasolina.” O metano o principal componente do gs natural.
Testes na estrada
Os prximos testes envolvero ensaios mais robustos da medio do consumo de combustvel, alm da medio das emisses de CO2 e outros gases estufa e de poluentes. Os integrantes do projeto testaro ainda o uso do biometano nos tanques de gs e de etanol no lugar da gasolina.
E o consumo do veculo tambm dever ser testado em rodovias. “Na estrada ainda no testamos, mas sabemos que se exige muito do motor a combusto nesta condio, e o carro hbrido acaba tendo um rendimento mais parecido com o convencional,” ressalvou Romio.
J Meneghini chama a ateno para a autonomia do veculo hbrido modificado no circuito urbano: “Abastecendo os dois tanques de gs do veculo, mais o tanque de gasolina, que comporta cerca de 40 litros, possvel ter uma autonomia de mais de 1.100 km na cidade.”
O RCGI fruto de uma parceria da FAPESP com a Shell, congregando engenheiros da USP, Instituto Mau de Tecnologia e Instituto Tecnolgico da Aeronutica (ITA).
A Volvo é uma das montadoras mais engajadas na eletrificação de seus veículos atualmente e o Brasil faz parte da estratégia da marca sueca. Parte de sua ação foi posta à prova agora, com a ampliação de sua linha de híbridos plug-in Polestar Engineered com a entrada de dois de seus principais produtos: o sedã esportivo S60 e o SUV XC60.
Eles são equipados com a motorização híbrida T8, capaz de despejar 407 cavalos de potência. Além dos novos S60 e XC60, a Volvo comercializa no Brasil os modelos híbridos S60 T8 R-Design, o XC60iT8 R-Design, XC90 T8 Inscription, R-Desig e Excellence, e o S90 T8 Inscription, totalizando oito veículos híbridos no mercado nacional.
Luxo, dirigibilidade e economia
Tanto o S60 quanto o XC60 combinam o potente motor Drive-E Turbo Supercharger 2.0 e 4 cilindros, conjunto que produz 320 cv, com um motor elétrico de 87 cv, alimentado por uma bateria de íons de lítio de alta capacidade (11,6 Kwh). Juntos, eles geram 407 cv de potência máxima e torque de 64 kgf/m. Com isso, o desempenho salta aos olhos, com o S60 e o XC60 atingindo do 0 a 100 km/h em apenas 4,4 segundos e 5,3 segundos, respectivamente.
Assim como você já viu nos carros híbridos que testamos aqui no Canaltech, os diferentes modos de condução proporcionam sensações distintas ao volante e, claro, influenciam diretamente no consumo de combustível. As novas versões do S60 e do XC60 podem ser guiadas nos seguintes modos:
PURE: condução econômica para uso urbano
Este modo prioriza o motor elétrico. Como resultado, apresenta uma condução silenciosa, sem consumir combustível e com zero emissão de poluentes. Com a bateria totalmente carregada, a autonomia dos veículos pode atingir até 40 km, dependendo das condições de uso, mas ainda assim cobrindo o uso diário da maioria das pessoas;
HYBRID: uso cotidiano
É o modo padrão dos modelos, programados para utilizar ambos os motores e entregar a melhor relação entre performance e consumo de combustível;
POWER: condução esportiva
O foco deste modo de condução é a performance. Novos parâmetros de direção, trocas de marchas, respostas do acelerador e freios são ajustados para obter a melhor resposta para uma condução esportiva;
AWD (All Wheel Drive): para tração permanente conforme demanda específica.
Os veículos vêm equipados com cabo de 4,5 metros para carregamento de uso doméstico. A carga total da bateria é feita em três horas considerando uma tomada aterrada de tensão 220V e 16A. É possível carregar os carros com tomadas de menor amperagem, no entanto, com maior tempo para a recarga.
Combinando com harmonia, eficiência e baixo nível de emissão de poluentes, o S60 é equipado com a transmissão automática Geartronic de oito velocidades, que utiliza a tecnologia Shift by Wire totalmente eletrônica.
A maioria das funções é controlada por meio do volante, exibidas no painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas personalizável. Os carros contam também com Head up Display. Já o sistema de entretenimento e conectividade Sensus Connect é acessível pela tela antirreflexo sensível ao toque de 9 polegadas de LCD no painel central, principal forma de controlar navegação, telefone, mídia e configurações do carro, que podem ser salvas em perfil individual do condutor, de forma natural e intuitiva. O controle de voz é outra maneira de operar essas funcionalidades. Como nos modelos da série 90, a integração do smartphone também está disponível com os aplicativos CarPlay e Android Auto.
Além disso, o sistema Sensus integra o Volvo On Call, um serviço de segurança, proteção e conveniência que oferece assistência 24h, auxílio de emergência e localização, em caso de roubo ou furto. Ele permite que o condutor, por meio de seu aplicativo no smartphone, tenha controle sobre o nível de combustível, trancar e abrir as portas, climatizar a cabine à distância, dar partida remota e enviar destinos para o sistema de navegação, por exemplo.
Suspensão diferenciada
As versões híbridas com o conjunto mecânico T8 Polestar Engineered possuem amortecedores Öhlins, um dos mais avançados do mundo, e apresentam, entre outras características, a exclusiva tecnologia de válvula de fluxo duplo (DFV). O equipamento é ajustado para um desempenho ideal durante a condução e contato máximo com a via, independentemente de solavancos e outras imperfeições do piso. É possível ainda alterar o ajuste de forma manual para diferentes configurações, frontal e traseira.
Esse conjunto é auxiliado por batentes e barras estabilizadoras exclusivas para a suspensão dianteira e traseira, oferecendo melhor resposta às imperfeições do piso, aumentando a rigidez da carroceria e com controle mais preciso e responsivo.
Tecnologia em prol da segurança
Repletos de novas tecnologias, tanto o sedã quanto o SUV chegam ao Brasil equipados com o City Safety, um sistema de frenagem automática para evitar ou mitigar colisões com outros veículos, pedestres, ciclistas e animais de grande porte, tanto de dia quanto a noite.
O City Safety conta também com um assistente de direção para ajudar nos casos em que o motorista comece a esterçar o volante para desviar de uma iminente colisão. Nestes casos, o sistema irá auxiliar neste movimento de desvio tornando a manobra mais eficaz.
Os veículos também disponibilizam como item de série o sistema de alerta de mudança de faixa — que emite um alerta sonoro e esterça o volante automaticamente evitando possível acidente entre 65 km/h até 200 km/h —, sistema de proteção em saída de estrada, sistemas de proteção contra impactos laterais e lesões na coluna cervical, alerta de colisão frontal e sistema de monitoramento de pressão dos pneus.
Além desses equipamentos, o S60 e o XC60 contam com sistema de alerta de ponto cego (BLIS) com Cross Traffic Alert e o recurso de Mitigação de Pista Oposta, que aplica frenagem automática para reduzir o dano de colisão com um veículo que se aproxima na contramão. Seu funcionamento se dá entre 60 km/h e 140 km/h.
A Volvo também oferece como equipamento de série desde a configuração de entrada controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com assistente de direção (Pilot Assist) até 130 km/h para toda linha 60. Assim, o motorista pode realizar uma condução mais relaxada e segura, com controle de distância do veículo à frente e ajuda na manutenção de faixa.
Iluminação
Ambos os modelos são equipados com sistema de iluminação FULL LED, que é programado para evitar o ofuscamento da visão de outros motoristas que vêm em sentido contrário ou que estejam à frente no mesmo sentido ao mudar automaticamente entre um feixe de luz focado ou desfocado dos carros. Há também nivelamento automático do facho do farol de acordo com o número de ocupantes e o carregamento do veículo, além de luz DRL com acendimento automático, que contribui para a visualização do modelo, mesmo em dias muito claros.
Os faróis contam, ainda, com a tecnologia Automatic Bending Lights (ABL), que os direciona automaticamente em até 30º para os lados, facilitando ainda mais a visão nas curvas.
Eletrificando
Hoje, 22% dos carros comercializados pela empresa no país são híbridos plug-in, com esse número chegando a 40% em 2020, ano que terá como destaque a chegada do XC40 híbrido plug-in, confirmado para o primeiro trimestre. A marca também colocou em ação a instalação de 500 eletropostos no Brasil, com um investimento de R$ 5 milhões.
O S60 T8 Polestar Engineered é vendido por R$ 309.950 e o XC60 T8 Polestar Engineered sai por R$ 335.950.
A Volvo Car Brasil dá mais um passo na oferta de veículos híbridos plug-in. A marca sueca apresenta a nova versão T8 Polestar Engineered para o sedan esportivo S60 e o utilitário esportivo XC60 na versão T8 Polestar Engineered. Os preços anunciados para as duas novas versões são de R$ 309.950 e R$ 335.950, respectivamente.
Com os dois lançamentos, a Volvo Car passa a disponibilizar
no mercado nacional oito versões equipadas com a motorização híbrida T8, de 407
hp de potência. Além das duas novas variantes Polestar Engineered, são
ofertados os modelos S60 T8 R-Design, XC60iT8 R-Design, XC90 T8 Inscription, R-Desig
e Excellence, e o S90 T8 Inscription.
Dos veículos pela Volvo Car no País no momento, 22% são híbridos plug-in. Esse número deverá chegar a 40% em 2020, um ano cheio de vendas dos novos modelos eletrificado.Destaque para a chegada do XC40 híbrido plug-in, confirmado para o primeiro trimestre.
Pontos de abastecimento
A marca também colocou em ação a instalação de 500 eletropostos no Brasil, com um investimento de R$ 5 milhões.
A atenção aos detalhes no design do XC60 e S60 híbridos plug-in começa pela dianteira. O emblema da Polestar Engineered destaca a nova grade, que possui uma pastilha preta de alto brilho pintada com um padrão de malha horizontal.
A grade inferior também é pintada de preto brilhante e o para-choque é exclusivo da versão em ambos os veículos.
Outra característica própria da nova configuração está na lateral, com acabamento em preto brilhante das janelas e dos espelhos retrovisores. Um elemento de destaque dos modelos está nas rodas esportivas.
O S60 recebe rodas exclusivas de alumínio de 19 polegadas (pneus 235/40 R19). Já o XC60 chega equipado com um conjunto de 22 polegadas (pneus 265/35 R22).
As pinças dos freios Brembo no S60 e Akebono no XC60 são douradas. Os discos, por sua vez, com parafusos aparentes fixados ao centro, demonstram se tratar de um modelo de alto desempenho.
O dourado aparece também nos cintos de segurança, como um lembrete da singularidade dos modelos.
Na traseira, novos para-choques e escapamentos duplos exclusivos com a inscrição Polestar Engineered. O emblema da versão também estampa a porta do bagageiro.
Reunidos, todos esses elementos garantem ao S60 e ao XC60 T8 Polestar Engineered um visual esportivo, mas que não deixa de ser elegante e refinado, próprio do design escandinavo.
Interior único
Os bancos esportivos são revestidos com couro. A costura diferenciada e o interior na cor carvão aprimoram a aparência dinâmica da cabine. Há ainda outros elementos alinhados com essa proposta, como volante esportivo em couro com aquecimento, paddle shits e pedaleiras em alumínio.
Ambas as versões são equipadas com o exclusivo chassi Polestar. As molas são mais rígidas e podem abaixar ou elevar a carreceria de 10 mm a 15 mm.
Isso garante ao motorista uma condução mais esportiva dos modelos, principalmente em curvas, em função da melhor aderência, menor centro de gravidade e pouca rolagem do veículo.
As versões T8 Polestar Engineered possuem amortecedores
Öhlins, um dos mais avançados do mundo, e apresentam, entre outras características,
a exclusiva tecnologia de válvula de fluxo duplo (DFV). O equipamento é
ajustado para um desempenho ideal durante a condução e contato máximo com a
via.
Isso independentemente de solavancos e outras imperfeições
do piso. É possível ainda alterar o ajuste de forma manual para diferentes
configurações, frontal e traseira. O conjunto é auxiliado por batentes e barras
estabilizadoras exclusivas para a suspensão dianteira e traseira.
O conjunto ótico Full Led com o distintivo formato em T – conhecido como Martelo de Thor – confere ao modelo uma personalidade forte e expressiva. A iluminação de Led é programada para evitar o ofuscamento da visão de outros motoristas que vêm em sentido contrário.
Servem também para os que estejam à frente no mesmo sentido ao mudar automaticamente entre um feixe de luz focado ou desfocado dos carros.
Há também nivelamento automático do facho do farol de acordo com o número de ocupantes e o carregamento do veículo, além de luz DRL com acendimento automático, que contribui para a visualização do modelo, mesmo em dias muito claros.
Os faróis contam, ainda, com a tecnologia Automatic Bending Lights (ABL), que direciona os faróis automaticamente em até 30º para os lados, facilitando ainda mais a visão nas curvas.
Volvo S60 e XC60 T8 Polestar Engineered: motor de 407 hp
Os XC60 e o S60 T8 Polestar Engineered são equipados com motor Drive-E Turbo Supercharger de 2 litros e 4 cilindros, que produz 320 hp, com um motor elétrico de 87 hp. Sua alimentação é feita por uma bateria de íons de lítio de alta capacidade (11,6 Kwh).
Juntos, os dois motores geram 407 hp de potência máxima e torque de 640 Nm. O Volvo S60 vai de 0 a 100 km/h em 5,3 segundos e o Volvo XC60 em apenas 4,4 segundos e 5,3 segundos.
Usando um botão de seleção posicionado entre os bancos
dianteiros, o motorista pode alternar facilmente entre quatro configurações
pré-estabelecidas. Pode ainda personalizar a sua própria, que altera a rotação
para mudança de marcha, resposta do acelerador e peso da direção.
Na configuração Pure, para uso urbano, a condução econômica.
Na Hybrid o foco é o uso cotidiano, enquanto na Power a condução se torna esportiva.
Por sua vez, a AWD (All Wheel Drive) é
para tração permanente conforme demanda específica.
Os veículos vêm equipados com cabo de 4,5 metros para carregamento
de uso doméstico. A carga total da bateria é feita em três horas considerando
uma tomada aterrada de tensão 220V e 16A. É possível carregar os carros com
tomadas de menor amperagem, no entanto, com maior tempo para a recarga.
A maioria das funções é controlada por meio do volante, exibidas no painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas personalizável. Os carros contam também com Head up Display.
O sistema de entretenimento e conectividade Sensus Connect é
acessível pela tela antirreflexo sensível ao toque de 9 polegadas de LCD no
painel central, principal forma de controlar navegação, telefone, mídia e
configurações do carro, que podem ser salvas em perfil individual do condutor,
de forma natural e intuitiva.
O controle de voz é
outra maneira de operar essas funcionalidades. Como nos modelos da série 90, a
integração do smartphone também está disponível com os aplicativos CarPlay e
Android Auto.
Além disso, o sistema Sensus integra o Volvo On Call. É um serviço de segurança, proteção e conveniência que oferece assistência 24h, auxílio de emergência e localização, em caso de roubo ou furto.
Extremamente útil, permite ao condutor, por meio de seu aplicativo no smartphone, controlar o nível de combustível, trancar e abrir as portas. Permite também climatizar a cabine à distância, dar partida remota e enviar destinos para o sistema de navegação, por exemplo.
City Safety
O sedã S60 e o utilitário esportivo XC60 chegam ao Brasil equipados com o inovador City Safety. Trata-se de um sistema de frenagem automática para evitar ou mitigar colisões com outros veículos, pedestres, ciclistas e animais de grande porte, tanto de dia quanto a noite.
O City Safety conta também com um assistente de direção para
ajudar nos casos em que o motorista comece a esterçar o volante para desviar de
uma iminente colisão. Nestes casos, o City Safety irá auxiliar neste movimento
de desvio tornando a manobra mais eficaz.
Os veículos também disponibilizam como item de série sistema de alerta de mudança de faixa – emite um alerta sonoro e esterça o volante automaticamente evitando possível acidente entre 65 km/h até 200 km/h -.
De série também são os sistemas de proteção em saída de estrada, de proteção contra impactos laterais e lesões na coluna cervical. Soman-se aois itens o alerta de colisão frontal e o sistema de monitoramento de pressão dos pneus.
Além desses equipamentos, o S60 e o XC60 contam com sistema
de alerta de ponto cego (BLIS) com Cross Traffic Alert e o recurso de Mitigação
de Pista Oposta, que aplica frenagem automática para reduzir o dano de colisão
com um veículo que se aproxima na contramão. Seu funcionamento se dá entre 60
km/h e 140 km/h.
A Volvo Car também oferece como equipamento de série desde a configuração de entrada controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com assistente de direção (Pilot Assist) até 130 km/h para toda linha 60.
Assim, o motorista pode realizar uma condução mais relaxada e segura, com controle de distância do veículo à frente e ajuda na manutenção de faixa.
A Opel revelou agora o novo Grandland X Plug-in-Hybrid com tração dianteira, que se junta ao de tração integral, Grandland X Hybrid4.
Esta nova versão, mais barata, conta com um motor a gasolina de 1,6 litros turbo e um motor elétrico que produz uma potência combinada de 224 CV e um binário de 360Nm.
Este novo Grandland X Plug-in-Hybrid está dotado de uma bateria de iões de lítio de 13,2 KWh, com uma autonomia de 57 km em modo elétrico e que está instalada sob os bancos traseiros para otimizar o espaço no interior.
Segundo a marca germânica, a autonomia do Grandland X Plug-in-Hybrid permite ao utilizador realizar as viagens de casa para o trabalho sem necessidade de ligar o motor de combustão.
O motor elétrico é acoplado a uma transmissão automática de oito velocidades eletrificada.
O Grandland X Hybrid conta com três modos de condução, ‘Elétrico’, ‘Híbrido’ e ‘Sport’, permitindo assim que os condutores adaptem as características do carro de acordo com a condução desejava. Por exemplo, a escolha do modo ‘Híbrido’ permite que o veículo selecione automaticamente o seu método de propulsão mais eficiente, com a possibilidade de mudar para ‘Elétrico’ ao chegar à cidade.
Já o modo ‘Sport’ combina a potência do motor de combustão e do motor elétrico para um desempenho mais dinâmico. O Grandland X Hybrid pode acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,9 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 225 km/h.
Para melhorar ainda mais a eficiência, o Grandland X Plug-in-Hybrid possui um sofisticado sistema de travagem regenerativa para recuperar a energia produzida através das travagens e das acelerações.
Em matéria de carregamento a Opel revelou que a bateria deste novo Grandland X pode ser carregada em menos de duas horas com um carregador de 7,4kW.
A marca germânica ainda não revelou os preços desta nova versão do Grandland X, nem para quando a sua chegada ao mercado nacional, mas na Alemanha esta versão híbrida com tração dianteira arranca nos 43.440 euros.
O carro mais rico e especial do que pode ser a gama de limusines mais universalmente respeitada e admirada no mundo, o S650 é o moderno porta-estandarte da marca de super luxo Maybach da Daimler .
Para julgar pelas aparências, você diria que era pelo menos a classe S de Maybach, e esse é o resultado da decisão estratégica da Daimler, tomada há alguns anos atrás, de ampliar o alcance da marca Maybach criando Maybach ‘halo’ modelos em algumas de suas gamas de carros Mercedes mais normais. As ultra-raras, Simon Cowell-spec, apenas Maybach 57 e 62 limusines foram ao mesmo tempo consignadas à história.
E, portanto, esse fato de que este carro é ‘apenas’ uma classe S pode ser ao mesmo tempo sua maior força e sua principal vulnerabilidade. Comparado a um Rolls-Royce ou um Bentley, um Classe S pode não cortar muita mostarda por um apelo à beira da estrada que vale a pena babar; mas ser um Classe S também torna este carro o destinatário de todas as avançadas tecnologias ativas de suspensão e assistência ao motorista e ajuda a torná-lo tão brilhantemente refinado, rico e amável.
A gasolina V12 de 621bhp e 737 lb ft do S650 é quase inaudível, e sua dedicação ao conforto e às boas maneiras é notável.
4. Bentley Mulsanne
Uma limusine singularmente aristocrática, cuja presença se anuncia a centenas de metros de distância e cuja agenda tem tudo a ver com servir os interesses do passageiro primeiro e do motorista por um segundo definido, pode parecer atraente em teoria. Mas se você suspeita que a realidade da propriedade de um carro assim não é tão atraente, não se preocupe, porque a classe de super luxo também tem algo para você: o Bentley Mulsanne .
Deliberadamente mais modesto e discreto em sua aparência do que uma certa rival britânica de limusine , o Mulsanne é um luxo de quatro portas de nível superior, grandioso com um pequeno g. Parece menos formal do que o Rolls-Royce Phantom, e seu ambiente interior é mais parecido com o da sala de fumantes com painéis de um antigo clube de cavalheiros do que com o salão de baile lustrado do Phantom. A qualidade do material, o brilho e o apelo natural de suas facetas de madeira e o fascínio tátil de muitos de seus acessórios são inigualáveis.
Uma boa ajuda no apelo do motorista sempre fez parte do caráter motivador desse grande Bentley. E, embora o Mulsanne não seja tão sereno quanto alguns de seus concorrentes mais próximos, ele lida e responde com mais vigor e vigor, graças ao seu V8 a gasolina turbo.
O resultado é um carro que pode não atingir as mesmas notas altas de luxo que os melhores carros da classe, mas que você pode acabar usando com mais frequência: não apenas para ocasiões especiais, mas porque está pronto para enriquecer uma variedade maior gama de viagens.
No front dos motores movidos à bateria, a vitória pode ir para as duas, e não as quatro, rodas. É o que sugere projeção publicada pela agência Deloitte, parte de suas predições para os setores de tecnologia, mídia e telecomunicações em 2020. Segundo o estudo, espera-se que 130 milhões de bicicletas elétricas sejam vendidas nos EUA entre 2020 e 2023 e que “o número de e-bikes nas ruas e estradas superem em muito a de carros elétricos até o fim do ano”.
Mais um número? Neste mesmo período, o volume de bikes comercializadas vai crescer em 40 milhões ano a ano. Uma performance que supera tranquilamente a realidade encarada por veículos de emissão zero. Para se ter uma ideia, fabricantes colocaram em circulação 5,1 milhões de carros elétricos ao final de 2018.
A adoção se relaciona ao desenvolvimento de novas baterias de íon/lítio, mais confiáveis, modelos que pesam menos no bolso e uma série de políticas públicas ao redor do globo que colocam em pauta o assunto das emissões e de alternativas ao modal tradicional de transporte em grandes cidades.
Trata-se, claro, de algo longe de uma batalha de titãs. Mobilidade elétrica ainda é um fenômeno no meio do caminho para se consolidar, afinal. A Deloitte calcula, por exemplo, que, entre 2019 e 2022, a quantidade de funcionários indo ao trabalho de bike vai aumentar em 1%. Revolução singela, mas digna de nota.
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De fato, 2019 foi um ano eletrizante. Tivemos o lançamento de vários carros híbridos – como Corolla, RAV4, Golf e Countryman -, além de alguns modelos elétricos que já haviam sido apresentados no Salão do Automóvel do ano passado – entre eles, Bolt e Leaf. Com tanto Ibope para modelos de marcas “grandes”, o JAC iEV20 acabou ficando meio de lado no entendimento do público. Mas após cinco dias com o crossover 100% elétrico mais barato do Brasil na garagem, descobrimos que talvez ele seja um dos únicos de sua categoria que realmente compense.
Nesse sentido, coloco o iEV20 no mesmo patamar do Jaguar I-Pace. Loucura? Nada disso. Partindo de R$ 452.200, o SUV elétrico da marca britânica custa mais ou menos o mesmo que um modelo térmico de sua categoria, como o próprio Audi Q8 de R$ 471.990. O iEV20 custa R$ 119.990 (sem contar o carregador de R$ 4 mil), ficando muito abaixo dos R$ 147.990 que a Renault pede pelo Zoe – seu rival direto em proporções e equipamentos.
Em um cenário de carros inflacionados, pagar R$ 119 mil por um veículo 100% elétrico é de se pensar. Com 3,66 metros de comprimento, 1,67 m de largura e 2,40 m de entre-eixos, o crossover sustentável da JAC iguala algumas medidas do Renault Kwid. Ou seja, estamos falando de um citycar simples e fácil de estacionar, que deverá ser usado para ir do ponto A ao ponto B no meio urbano.
Antes de comprar um carro elétrico, é preciso ficar atento a alguns detalhes. Primeiro, você precisará de uma tomada de 220 V aterrada na sua garagem para fazer a recarga. Como a voltagem da minha casa é inferior, precisei recorrer à concessionária da JAC nas proximidades da redação para executar o carregamento.
Durante minhas 8 horas de trabalho, a carga da bateria do iEV20 subiu de 49% para 75% – isso com o carregador simples que fica no porta-malas do veículo. Considerando que proprietários de carros elétricos carregam seus veículos durante a noite, o dispositivo simples de R$ 4 mil já dá conta do recado.
Por conta disso, dispensaria a aquisição do wall-box de R$ 8,5 mil fornecido pela EDP, capaz de carregar o iEV20 de 15% para 100% em apenas quatro horas. De qualquer forma, é bom que a JAC Motors ofereça o produto .
O segundo ponto para ficar atento é que a autonomia de um modelo elétrico é sempre menor do que você imagina. A JAC, por exemplo, diz que o iEV20 é capaz de rodar 400 km com apenas uma carga completa – com ciclo NEDC, ar-condicionado desligado e o modo de condução “low” que limita sua velocidade a 63 km/h.
Só de ligar o ar-condicionado, o motorista perderá 30 km de autonomia (marcada no computador de bordo). Passando o modo de condução de “low” para “electric” ou “sport”, mais alguns quilômetros serão perdidos. Na prática, o iEV20 tem algo em torno de 280 e 290 km de autonomia, dependendo do pé do motorista.
Como assim?
Assim como veículos térmicos, a pressão no acelerador interfere diretamente no consumo de energia de um elétrico. O modo “low” do iEV20 propõe uma entrega de potência mais linear, com o intuito de reduzir os esforços e economizar a bateria. Durante os dias que usei o crossover compacto, rodei praticamente 90% do tempo assim.
A grande sacada dos carros elétricos e híbridos é o reaproveitamento da energia térmica que seria perdida nos freios para carregar as baterias durante o percurso. Em uma descida longa, por exemplo, o motorista poderá regenerar alguns quilômetros da autonomia apenas retirando o pé do acelerador.
Também é possível regenerar nas frenagens antes de parar no semáforo. Este recurso se chama iPedal, e de acordo com a JAC, é possível ter pastilhas de freio com vida útil muito acima do esperado com uso adequado.
Agilidade
O iEV20 tem apenas 68 cv de potência, mas seu torque 21,9 kgfm assegura mais força que um SUV compacto (o Renegade 1.8, por exemplo, tem 19,6 kgfm). Pisando fundo sem ligar muito para a economia de eletricidade, o crossover chinês se mostra muito ágil e estável. Coloque isso na conta das baterias, que deixam o carro mais pesado e melhoram o centro de gravidade.
Sua direção tem acerto direto, mas sinto que o iEV20 tem certa tendência a sair de frente em curvas mais rápidas. A suspensão é um pouco mais dura do que os brasileiros estão acostumados em um veículo dessa proporção, causando certa estranheza no começo. Mas com a ausência de vibrações, este JAC também passa a sensação de rodar sobre as nuvens.
Outro ponto que faz o iEV20 se destacar na comparação com os rivais é o nível de requinte. As portas são revestidas com imitação de couro e o painel traz detalhes costurados aparentes. A central multimídia do tipo flutuante lembra os carros antigos da Audi, mas é preciso utilizar um app próprio para espelhamento da tela do celular.
Há espaço para quatro adultos viajarem com conforto, mas quem vai atrás terá uma sensação claustrofóbica. O porta-malas de 121 litros de capacidade é facilmente preenchido por duas mochilas grandes.
O JAC iEV20 reforça a proposta das marcas chinesas de oferecer produtos mais requintados por valor inferior. Na comparação com o Zoe, há um verdadeiro abismo de R$ 28 mil! Ainda que você queira comprar um T50 ou T60, aproveite a oportunidade para fazer um breve test-drive no crossover 100% elétrico. Você ficará surpreso!
Ficha técnica:
JAC iEV20 Preço: R$ 119.990 Motor: elétrico, tração dianteira Potência: 68 cv Torque: 21 kgfm Transmissão: não tem Suspensão: McPherson (dianteira), eixo de torção (traseira) Dimensões: 3,66 metros de comprimento, 1,67 m de largura e 2,40 m de entre-eixos Porta-malas: 121 litros 0 a 100 km/h: 16 segundos (0 a 50 km/h em 4,9) Velocidade máxima: 116 km/h Autonomia: 400 km (sem ar-condicionado, modo “low”)