São José dos Campos adota a partir desta sexta-feira (13) um sistema de compartilhamento de carros elétricos. O sistema vai contar inicialmente com cinco veículos elétricos, que estarão disponíveis na Centro, Vila Ema e Jardim Aquarius.
O serviço vai funcionar basicamente nos mesmos moldes das bikes e patinetes compartilhados. Por um aplicativo, o usuário cadastrado vai localizar o carro mais próximo e vai poder usar mediante o pagamento.
A operação em São José dos Campos não vai ter estações limites. Ou seja, o usuário vai poder circular por onde quiser, mas deve deixar o carro em qualquer local onde seja permitido estacionar desde que esteja na área de abrangência – Centro, Vila Ema e Jardim Aquarius.
A prefeitura anunciou também que vai adotar vagas exclusivas para carros elétricos, demarcadas com sinalização no solo – nas cores azul e amarela – e por placas. Ao todo, serão 10 vagas.
A BeepBeep, empresa cadastrada pela prefeitura, já atua em São Paulo e o serviço será cobrado de maneira similar. No plano livre, uma viagem de 10 minutos vai custar R$ 10,90, por exemplo.
A cobrança será a partir de R$ 4,90, com custo adicional de R$ 0,60 por minuto no plano livre. O valor por minuto diminui com o uso a partir de 6 horas – podendo chegar a R$ 0,18 caso o usuário passe 48 horas com o veículo.
O número de pontos de recarga para carros híbridos e elétricos ainda é pequeno no Brasil. Porém, algumas montadoras arregaçaram as mangas e ampliaram a infraestrutura dedicada a estes tipos de veículos no país.
A Volvo é uma das marcas que mais investem na construção de novos pontos. Desde 2018, a empresa duplicou o número de pontos de 125 para 250 e recentemente ampliou este volume para 500.
“Fizemos pesquisas no final de 2017 para identificar quais seriam os motivos de compra de um carro híbrido e barreiras que poderiam impedir clientes de migrar de uma tecnologia com mais de 100 anos para uma nova inovação. E uma das questões mais recorrentes foi a insegurança relacionada aos locais onde ele poderia carregar seu carro, mesmo sendo um veículo híbrido. Havia baixa expectativa de que a indústria poderia fazer algo para resolver isso”, revelou Rafael Ugo, diretor de inovação da Volvo Car Brasil.
Quem paga a conta?
O começo não foi muito fácil, já que a Volvo encontrou resistência por parte de alguns estabelecimentos.
“As principais questões eram relacionadas ao custo, especialmente sobre quem pagaria a conta e quais seriam as vantagens de ceder o espaço para nós. Por isso é que precisamos mostrar a estes estabelecimentos que conseguiríamos trazer um público diferenciado para esses locais sem um custo alto para fazer o carregamento. Quando conseguimos convencer os primeiros parceiros é que fechamos os 250 pontos de recarga, e hoje apenas 5% deles estão em fase de adaptação final. Mas todos estão entregues”.
A fabricante arca com os custos de instalação de cada estação de recarga, estimados em R$ 10 mil por ponto. Sendo assim, a quantia investida pela Volvo até agora foi de R$ 5 milhões.
“Quando eles (estabelecimentos) perceberam que o custo não era alto e que havia um fluxo de clientes, várias empresas nos procuraram querendo fazer parte desse projeto. Aí acertamos mais 250 pontos, e só não fechamos mais locais por conta da disponibilidade de equipamentos”, contou Rafael.
Carregadores para todos
A boa notícia para donos de carros eletrificados é que os carregadores não são restritos apenas aos modelos da Volvo. Carros de qualquer marca podem usufruir da infraestrutura instalada em shoppings, estacionamentos e supermercados. Mesmo assim, a cúpula da Volvo não parece se importar com isso – muito pelo contrário.
“A gente precisava liderar uma transformação radical (da indústria), até para que daqui a alguns anos a gente consiga fortificar nossa liderança. Claro que foi bom para a imagem da marca, mas desde o começo sabíamos que esse movimento seria bom para a indústria de carros elétricos, sendo (veículos) Volvo ou não. E isso também beneficiaria a sociedade. Pode parecer discurso marqueteiro, mas valores como esse fazem parte do DNA da nossa marca, que sempre teve uma preocupação social. Então foi natural aprovar esse projeto”, concluiu Rafael.
Conheça as marcas e produtos premiados no Top Car TV 2019: Corolla foi o grande vencedor da noite ao ser escolhido “Carro do Ano” e receber outros dois prêmios
Corolla é o carro do ano e leva 3 prêmios: veja os eleitos
Nesta semana o prêmio Top Car TV elegeu o Toyota Corolla como carro do ano. O sedã médio líder em vendas também foi reconhecido como produto com maior inovação tecnológica do ano ao adotar, nas versões mais caras, o sistema híbrido Flex. O carro também foi eleito melhor carro nacional a partir de R$ 60,9 mil. O evento realizado nesta semana em São Paulo reuniu 250 profissionais do setor automotivo.
Além do Toyota Corolla que levou três prêmios, outros vencedores da noite foram Caoa-Chery, Mercedes-Benz Caminhões e Honda Motos.
O prêmio Top Car TV é dirigido pelo jornalista Paulo Brandão e tem 38 jornalistas eleitores como Marcos Camargo Jr, editor do R7 Autos Carros, do site Auto Show e do canal Autos TV no Youtube.
Carro do Ano
O vencedor do prêmio “Carro do Ano” e melhor carro nacional acima de R$ 60,9 mil foi o Corolla que estreou este ano sua 12ª geração. Agora usando a plataforma TNGA o sedã inovou no visual, nas dimensões mais generosas e novos motores: tanto o 2.0 de 177cv quanto motor híbrido que combina propulsão elétrica com o 1.8 de 101cv (122cv de potência combinada), são novos no portfólio.
Conheça os premiados nas principais categorias do Top Car TV 2019. Além das marcas e produtos, a JEEP recebeu o prêmio de destaque pelo programa de responsabilidade social desenvolvido em Pernambuco.
PRÊMIO TOP CAR 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = CAOA Chery
Melhor Executivo de Montadora = Carlos Alberto de Oliveira Andrade
Melhor Comercial de TV Produto = Renault Kwid OutSider, com Caverna do Dragão, Agência DPZ&T
Melhor Inovação Tecnológica Automotiva = Toyota – Sistema Híbrido Flex
Melhor Picape do Ano = Ford Ranger
Melhor Utilitário Esportivo até R$100.999,00 = CAOA Chery Tiggo 5X
Melhor Utilitário Esportivo acima De R$101.000,00 = Audi Q8
Melhor Carro Importado = Mercedes Benz GLC 300
Melhor Carro Nacional até R$60.999,00 = Fiat Argo Trekking
Melhor Carro Nacional acima de R$61.000,00 = Toyota Corolla
Melhor Veículo do Ano Top Car Tv = Toyota Corolla
PRÊMIO TOP MOTO TV 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = Honda da Amazônia.
Melhor Executivo De Montadora = Issao Mizoguchi, Presidente Da Honda
Melhor Moto Street = BMW G310 R
Melhor Scooter = Honda X-ADV
Melhor Moto Trail = Royal Enfield Himalayan
Melhor Moto Custom = Triumph Bobber Black
Melhor Moto Naked = Honda CB 1000 Sports Café
Melhor Moto Esporte = Ducati Panigale V4S
Melhor Moto Sport-Touring = Honda CRF 1000 Africa Twin Sports
A Melhor Moto Do Ano Do Top Moto Tv = Honda GL1800 Gold Wing
PRÊMIO TOP TRUCK 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = Mercedes-Benz
Melhor Executivo De Montadora = Philipp Schiemer da Mercedes-Benz
Melhor Caminhão Semileve = CAOA Hyundai HR 2.5
Melhor Caminhão Leve = VW Delivery 9.170
Melhor Caminhão Médio = Mercedes-Benz Atego 1419
Melhor Caminhão Semi-Pesado = Scania Nova Geração
Melhor Caminhão Pesado = VW Constellation 32360
Melhor Caminhão Extrapesado = Mercedes-Benz Actros 2651
O Melhor Veículo Do Ano Do Top Truck Tv = Mercedes-Benz Actros 2651
Conheça as marcas e produtos premiados no Top Car TV 2019: Corolla foi o grande vencedor da noite ao ser escolhido “Carro do Ano” e receber outros dois prêmios
Corolla é o carro do ano e leva 3 prêmios: veja os eleitos
Nesta semana o prêmio Top Car TV elegeu o Toyota Corolla como carro do ano. O sedã médio líder em vendas também foi reconhecido como produto com maior inovação tecnológica do ano ao adotar, nas versões mais caras, o sistema híbrido Flex. O carro também foi eleito melhor carro nacional a partir de R$ 60,9 mil. O evento realizado nesta semana em São Paulo reuniu 250 profissionais do setor automotivo.
Além do Toyota Corolla que levou três prêmios, outros vencedores da noite foram Caoa-Chery, Mercedes-Benz Caminhões e Honda Motos.
O prêmio Top Car TV é dirigido pelo jornalista Paulo Brandão e tem 38 jornalistas eleitores como Marcos Camargo Jr, editor do R7 Autos Carros, do site Auto Show e do canal Autos TV no Youtube.
Carro do Ano
O vencedor do prêmio “Carro do Ano” e melhor carro nacional acima de R$ 60,9 mil foi o Corolla que estreou este ano sua 12ª geração. Agora usando a plataforma TNGA o sedã inovou no visual, nas dimensões mais generosas e novos motores: tanto o 2.0 de 177cv quanto motor híbrido que combina propulsão elétrica com o 1.8 de 101cv (122cv de potência combinada), são novos no portfólio.
Conheça os premiados nas principais categorias do Top Car TV 2019
PRÊMIO TOP CAR 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = CAOA Chery
Melhor Executivo de Montadora = Carlos Alberto de Oliveira Andrade
Melhor Comercial de TV Produto = Renault Kwid OutSider, com Caverna do Dragão, Agência DPZ&T
Melhor Inovação Tecnológica Automotiva = Toyota – Sistema Híbrido Flex
Melhor Picape do Ano = Ford Ranger
Melhor Utilitário Esportivo até R$100.999,00 = CAOA Chery Tiggo 5X
Melhor Utilitário Esportivo acima De R$101.000,00 = Audi Q8
Melhor Carro Importado = Mercedes Benz GLC 300
Melhor Carro Nacional até R$60.999,00 = Fiat Argo Trekking
Melhor Carro Nacional acima de R$61.000,00 = Toyota Corolla
Melhor Veículo do Ano Top Car Tv = Toyota Corolla
PRÊMIO TOP MOTO TV 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = Honda da Amazônia.
Melhor Executivo De Montadora = Issao Mizoguchi, Presidente Da Honda
Melhor Moto Street = BMW G310 R
Melhor Scooter = Honda X-ADV
Melhor Moto Trail = Royal Enfield Himalayan
Melhor Moto Custom = Triumph Bobber Black
Melhor Moto Naked = Honda CB 1000 Sports Café
Melhor Moto Esporte = Ducati Panigale V4S
Melhor Moto Sport-Touring = Honda CRF 1000 Africa Twin Sports
A Melhor Moto Do Ano Do Top Moto Tv = Honda GL1800 Gold Wing
PRÊMIO TOP TRUCK 2019
Melhor Performance Empresarial (Melhor Montadora) = Mercedes-Benz
Melhor Executivo De Montadora = Philipp Schiemer da Mercedes-Benz
Melhor Caminhão Semileve = CAOA Hyundai HR 2.5
Melhor Caminhão Leve = VW Delivery 9.170
Melhor Caminhão Médio = Mercedes-Benz Atego 1419
Melhor Caminhão Semi-Pesado = Scania Nova Geração
Melhor Caminhão Pesado = VW Constellation 32360
Melhor Caminhão Extrapesado = Mercedes-Benz Actros 2651
O Melhor Veículo Do Ano Do Top Truck Tv = Mercedes-Benz Actros 2651
Carro elétrico ou a gasolina? Considerando apenas a questão ambiental, o consumidor certamente vai escolher o automóvel de propulsão mais limpa. Mas a combinação de uma tecnologia relativamente nova com a necessidade de matérias-primas caras e raras no processo de fabricação faz com que os carros elétricos e híbridos ainda estejam distantes de boa parte dos motoristas brasileiros.
O cenário, porém, está mudando. Com a entrada em vigor, em novembro passado, do Rota 2030 (novo regime tributário para as montadoras de veículos nacionais que estimula investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologias até 2032), nosso país finalmente entrou para o clube daqueles que oferecem benefícios fiscais para os veículos de propulsão mais limpa.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado dos carros híbridos teve a faixa reduzida de 7% a 25% para 7% a 20%, variando de acordo com o porte e o consumo energético de cada automóvel. Já os elétricos, que antes pagavam 25%, agora são taxados em 7%. No estado de São Paulo, elétricos e híbridos têm ainda um desconto de 50% no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
O resultado disso pode ser conferido na relação a seguir, que traz os modelos híbridos e elétricos com preço abaixo de R$ 200 mil oferecidos no Brasil. Boa parte deles deve chegar às ruas ao longo deste ano.
BMW i3
Elétrico – R$ 199.950
O BMW i3 é o único carro elétrico oferecido atualmente no mercado brasileiro. Com potência equivalente a 170 cv, é capaz de rodar até 180 km com uma carga de bateria. Para emergências, traz um pequeno motor a gasolina destinado a recarregar as baterias, prolongando a autonomia em até 150 km.
Toyota Prius
Híbrido – R$ 125.450
Vendido no Brasil desde 2013, o pioneiro Toyota Prius é atualmente um dos híbridos mais populares no mercado nacional. Foram 281 unidades emplacadas no 1º bimestre de 2019. Com um motor elétrico e outro a combustão para desenvolver a potência combinada de 123 cv, o Prius roda na cidade até 18,9 km com um litro de gasolina.
Ford Fusion Hybrid
Híbrido – R$ 182.900
Apesar do porte avantajado, o Ford Fusion Hybrid é um dos modelos mais econômicos vendidos por aqui. Combinando um motor 2.0 a gasolina com um propulsor elétrico, desenvolve 190 cv, mas tem consumo digno de carro popular 1.0: 16,8 km/l (cidade) e 15,1 km/l (estrada).
Lexus UX 250h
Híbrido – R$ 169.990
Mostrado no último Salão do Automóvel de São Paulo, em novembro passado, o SUV híbrido UX 250h chega ainda este ano ao mercado brasileiro. Disponível em pré-venda, o modelo será oferecido por aqui em configuração única, com potência combinada de 178 cv.
JAC iEV 40
Elétrico – R$ 139.990
A marca chinesa promete trazer até julho ao Brasil o SUV elétrico iEV 40. Disponível em pré-venda, ele será o elétrico mais barato disponível por aqui. É necessário plugar o carro por oito horas em uma tomada elétrica comum de 220 V para atingir a autonomia máxima de até 300 km.
Nissan Leaf
Híbrido – R$ 178.400
Um dos elétricos mais populares no planeta, o Nissan Leaf também chega ao Brasil este ano. Em sua segunda geração, revelada no fim de 2017, o carro da marca japonesa pode rodar até 389 km. Usando um ponto de recarga rápida, é possível obter uma carga de 80% em até 40 minutos.
Chevrolet Bolt
Híbrido – R$ 175.000
Quem esteve no último Salão do Automóvel pôde ver e até dirigir esse elétrico da marca da gravata dourada. Capaz de rodar até 520 km com uma carga, o modelo usa freios regenerativos, sistema que utiliza a energia gerada nas frenagens para ajudar a recarregar as baterias. O elétrico também está disponível em pré-venda.
Lexus CT 200h
Híbrido – R$ 135.750
Marca de carros de luxo da Toyota, a Lexus oferece no mercado brasileiro diversos modelos híbridos. O mais acessível da linha é o CT 200h, um hatch com porte semelhante ao do Toyota Prius. Com potência conjunta de 136 cv, o Lexus roda até 15,7 km/l (cidade) e 14,2 km/l (estrada).
Renault Zoe
Híbrido – R$ 149.990
Outro modelo disponível em pré-venda é o Renault Zoe. É parecido com um hatch compacto comum, mas traz sob o capô um motor elétrico capaz de rodar até 300 km com uma carga de baterias. Por dentro, um dos destaques é o sistema de som premium Bose, com seis alto-falantes e um subwoofer
O Porsche Cayenne ganha mais uma configuração para completar sua linha no Brasil, a híbrida plug-in E-Hybrid. O modelo terá sua pré-venda iniciada em agosto com preço inicial de R$ 435 mil.
Posicionado entre a versão de entrada (R$ 423 mil) e a intermediária S (R$ 508 mil), o Cayenne E-Hybrid herda da mais barata o motor V6 3.0 turbo a gasolina de 340 cavalos de potência e 71,4 kgfm de torque. O câmbio é automático de 8 marchas e a tração é integral.
Porém, o propulsor a combustão se combina a um motor elétrico de 136 cavalos de potência, resultando em 462 cavalos totais – 22 a mais do que a versão S, que custa R$ 73 mil a mais.
De acordo com a Porsche, o SUV pode ir de 0 a 100 km/h em 5 segundos e chegar a uma velocidade máxima de 253 km/h. Usando apenas eletricidade, ele pode chegar a até 135 km/h e rodar 44 quilômetros.
A energia do motor elétrico vem da bateria de 14,1 kWh alojada sob o assoalho do porta-malas. Para recarregá-la, são necessárias cerca de 8 horas em uma tomada convencional de 230 volts e 10 amperes. Utilizando o carregador rápido opcional, o processo dura até 3 horas.
Por enquanto, a Porsche oferece 23 estações próprias de recarga pelo Brasil, em 5 estados diferentes: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná. Há, além deles, outros postos públicos.
Entre os itens de série e opcionais, estão disponíveis o sistema de gerenciamento de tração, suspensão ativa, sistema elétrico de estabilização de rolagem, engate para reboque, para-brisa aquecido, piloto automático adaptativo, bancos com massagem, head-up display e rodas de 22 polegadas.
O elétrico Chevrolet EV1 está prestes a se tornar uma lenda urbana, quase uma fábula automotiva que pode ter acontecido ou não. Mas aconteceu.
Vinte e três anos após o início de sua produção (em 1996), eis que uma unidade é encontrada em estado de abandono na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos.
Aqui é a hora de encaixar a pergunta: desde quando um carro abandonado relativamente moderno é digno de virar notícia?
Essa é a parte do “senta que lá vem história”. O EV1 foi lançado como uma experiência de mercado na segunda metade da década de 90. A General Motors queria testar a tecnologia e só produziu 1.117 unidades do compacto 100% elétrico.
À época, a própria GM enfrentou resistência da indústria, de políticos e do setor petroleiro. Em vez de vender os carros, o fabricante ofereceu aos interessados por leasing —uma espécie de financiamento em que o veículo é devolvido ao final do período contratado.
No caso do EV1, havia uma cláusula sujeitando os clientes à devolução do modelo a qualquer tempo, se solicitado pela General Motors, sob pena de aplicação de multa.
Sem dar nenhuma explicação, tanto aos clientes quanto ao mercado, a GM enviou um comunicado aos consumidores requerendo a devolução imediata de todos os EV1. O caso virou notícia, mas a empresa resistiu em oferecer explicações convincentes.
O assunto acabou se tornando um tabu industrial e até rendeu assunto para o documentário Quem Matou o Carro Elétrico? (2006). O filme contou com a participação de celebridades, como Mel Gibson e Tom Hanks, e até o advogado Ralph Nader — famoso por enfrentar a indústria automobilística nos anos 60 por questões de falta de segurança dos automóveis daquela década.
Cerca de 20 unidades remanescentes foram desativadas e inutilizadas, sendo doadas para museus e universidades.
Na década de 90, o EV1 foi oferecido de forma extremamente limitada — apenas na região da Califórnia e algumas cidades do Arizona e Phoenix.Um ano após ser introduzido no mercado, chegou a São Francisco e Sacramento.
O modelo era equipado com um motor elétrico que rendia 138 cavalos.
Esse projeto-piloto era considerado o mais rápido dos elétricos. Chegava a 128 km/h e tinha autonomia de 113 km na primeira versão, 257 km na segunda. Tudo isso graças às baterias desenvolvidas pela Delphi e pela Panasonic, posteriormente.
Ao “comprar” o veículo, que tinha preço sugerido de US$ 34.000 (cerca de aproximadamente R$ 140 mil), o motorista recebia também o carregador. A bateria levava 15 horas para carregar por completo. Além disso, havia também um kit de carga rápida para 220 volts, que diminuia o tempo de recarga para 12 horas.
Apesar de inovador, o EV1 sofreu represálias. A General Motors enfrentou pressões da indústria do petróleo e por estar se inserindo em um nicho de mercado ainda pouco explorado, a montadora encerrou a produção do veículo em 1999.
Os EV1 foram retomados, confiscados e destruídos sob protesto dos entusiastas, até mesmo com episódios de prisão de manifestantes. A GM foi acusada de sabotar o próprio projeto por conta de pressões jamais confirmadas, assim como as acusações à fábrica nunca foram confirmadas.
Um dos grande problemas dos veículos 100% elétricos é sem grandes dúvidas o carregamento lento das suas enormes baterias. O que claro está, é cada vez mais um dos grandes focos das fabricantes de automóveis!
Aliás, até já existem algumas boas soluções que minimizam o tempo de carregamento, mesmo tendo em conta que este é território que ainda necessita de evoluir imenso. Dito tudo isto, a nova fabricante Fisker acabou de revelar a sua implementação! Ora veja.
Fisker Ocean promete 322km de autonomia com carregamentos de apenas 30 minutos!
Para atingir este marco incrível, o futuro SUV vai ser capaz de receber pelo menos 350kW de energia através do carregador super-rápido fornecido pela Electrify America. Tenha em conta, que a maioria dos carregadores atuais (especialmente em Portugal) não conseguem fornecer este tipo de velocidades de carregamento. (Nem de perto nem de longe)
A Fisker pretende vender o SUV Ocean através de um plano de leasing!
Portanto, este é o principal plano de negócios da empresa, que pretende que os seus clientes paguem uma mensalidade no valor de 379$ dólares, após um depósito inicial de 2999$. Dito isto, os entusiastas interessados podem desde já reservar este modelo com um único depósito de 250$ dólares, através da aplicação Fisker.
Ficou interessado nesta oferta?
Então fique a saber que a fabricante já afirmou que apenas será produzido um número extremamente limitado destes veículos para o mercado global.
Curiosamente, a empresa Californiana revelou também que os seus primeiros modelos de produção são maioritariamente constituídos de materiais reciclados.
Fabricante informa que o SUV Ocean vai poder contar com as tão desejadas 5 estrelas de segurança!
A empresa garantiu que este carro irá conseguir alcançar a pontuação ‘máxima’ no que se trata de segurança, com a Fisker a destacar as barras de reforço laterais deste SUV. No entanto, ainda não existem informações sobre se o veículo já foi ou não testado pelas organizações de segurança responsáveis pela classificação.
Temos aqui um veículo super interessante, com um design “cativante” graças à forma como alguns detalhes de super-carros foram implementados na carroçaria
Um fato curioso acerca deste carro, é que o teto deste veículo 100% elétrico é removível de forma a garantir a experiência de um descapotável desportivo… O que em boa verdade é super estranho apesar de interessante! Afinal de contas, alguma vez tinha pensado num SUV descapotável?
Entretanto, este SUV estará apenas disponível com tração às quatro rodas, com um motor elétrico em cada eixo. A nível de autonomia a empresa garante que o veículo vai alcançar uns interessantes 482Km com uma carga completa.
Em suma, o SUV Fisker Ocean é uma excelente primeira aposta de uma empresa que mal começou a testar as águas. No entanto, apesar da Fisker ser pouco conhecido, é preciso ter em conta que a fabricante já se encontra a testar novas baterias que futuramente poderão garantir mais de 800 quilómetros de autonomia nos seus veículos 100% elétricos.
Ademais, o que pensa sobre isto? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
A Volkswagen está de olho no segmento de elétricos e híbridos. A empresa já confirmou que pretende lançar 70 modelos com a tecnologia até 2025 em todo o mundo. Segundo a revista Quatro Rodas, nos próximos quatro anos serão cinco lançamentos para o País. E um deles é o retorno da Kombi.
O primeiro dos cinco já está por aqui: é o híbrido Golf GTE. Ele chegou para ocupar o espaço que ficou vago com a saída de linha do GTI, que era produzido aqui. As vendas oficiais começam no início do ano, em 2020, mas o modelo já tem até o preço: R$ 199.990.
O Golf GTE é um híbrido plug-in que, além de recarregar as baterias por meio das frenagens, pode usar recarga via tomada. Ele mescla o motor 1.4 turbo a gasolina de 150 cv a um elétrico, que combinados entregam 204 cv e 35,7 mkgf.
Em 2021, a VW deve começar a oferecer o Tiguan GTE. Ele vai adotar o mesmo conjunto de motor 1.4 turbo, mas vai ser oferecido com dois elétricos, com algo próximo de 225 cv de potência. Ele seria um rival para o Toyota RAV4, que está vendendo bem e é oferecido unicamente com motorização híbrida. E para o futuro Ford Escape híbrido.
No mesmo ano há o planejamento para desembarcar por aqui a nova geração do Touareg, SUV de luxo da companhia. Ele viria na versão híbrida plug-in também (PHEV), que está disponível na China. O conjunto, no caso, é formado por um 2.0 turbo a gasolina e um elétrico que rendem 368 cv e 71,4 mkgf.
Primeiro elétrico chega em 2022
O primeiro 100% elétrico chega em 2022, o ID Crozz, SUV elétrico mostrado como conceito no Salão de Frankfurt. A versão de produção será lançada na Europa no ano que vem. O trem de força terá um motor elétrico com cerca de 300 cv e uma autonomia na casa dos 500 km.
Kombi elétrica chega em 2023
O retorno da Kombi às ruas do Brasil se dará na figura do ID Buzz, versão moderna e elétrica da Kombi. O modelo foi um dos primeiros conceitos que surgiram da família de carros elétricos da Volkswagen.
Com propulsão elétrica, terá 370 cv de potência, motores elétricos nos dois eixos, o que garante tração integral e autonomia de até 600 km no ciclo EPA, que é o ciclo de medição americano.
No Brasil, a Kombi viveu entre 1950 e 2013. A produção foi sempre baseada nas primeiras e segunda gerações. Na Europa ela evoluiu e teve outras gerações, mais quatro, batizadas de Transporter.