sexta-feira, outubro 4, 2024
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Trocando marchas com a mão, na Indian Chief 1948

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Trocando marchas com a mão, na Indian Chief 1948


Toyota Corolla e VW Golf arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Toyota Corolla Hybrid e VW Golf GTE tiveram que se adaptar às novas tendências do mercado e viraram híbridos

Já estamos no início da nova era da mobilidade. E um dos sinais dos novos tempos é que até modelos que sempre tiveram tradição no mercado estão sendo eletrificados. Exemplo disso fica por conta da dupla Toyota Corolla Hybrid (R$ 124.990)  e VW Golf, GTE (R$ 199.990), dois médios que ganharam versões híbridas e chegaram recentemente ao Brasil.

 LEIA MAIS:  Toyota Corolla híbrido faz 16,3 km/l na cidade. Confira as primeiras impressões

Tudo bem, existe uma boa diferença de preço entre ambos (R$ 75 mil). Mas ainda há poucas opções de híbridos no Brasil e levando em conta as principais e mais recomendáveis temos esses dois veteranos que se adaptaram à nova ordem do dia. Portanto, vamos aos prós e contras de cada um.

O Toyota Corolla Hybrid é nacional, montado em Indaiatuba (SP) e se tornou o primeiro modelo híbrido flex do mundo. Como sedã médio sem pretensões esportivas, conta com motor 1.8, de ciclo Atkinson (feito para ser mais econômico por exigir menos força do movimento acendente dos pistões), que rende 101 cv e razoáveis 14,5 kgfm de torque a 3.600 rpm.

Para ajudar na eficiência enérgética, existe o motor elétrico, de 72 cv e 16 kgfm de torque, carregado apenas nas frenagens e com o movimento das rodas, sem poder ser plugado na tomada, como o Golf. Porém, notamos que o Toyota consegue reciclar melhor e energia e enviá-la às baterias que o VW.

Outra vantagem do Corolla é que o motor a combustão pode ser abastecido com etanol, ao contrário do Golf. Isso acaba reduzindo o custo por quilômetro rodado no dia a dia. Por outro lado, levando em conta apenas o uso de gasolina, o VW consegue ser mais econômico, de acordo com os números do Inmetro (22 km/l na cidade e 19 km/l na estrada, ante 16,3 km/l e 14,5 km/l, do Toyota, respectivamente).

Então, se for usar apenas gasolina, o Golf também acaba tendo uma autonomia teórica maior, ainda conforme o Inmetro, com 880 km na cidade e 760 km na estrada, contra 700, 9 km e 623 km, do Corolla. Some-se a isso a possibilidade e poder carregar as baterias na tomada e terá no VW um carro capaz de rodar mais sem precisar abastecer. Mas, lembre-se:  o VW custa R$ 75 mil a mais que o Toyota.

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Além de gastar menos e ser plug-in, o Golf anda (bem) mais que o Corolla, já que, ao contrário do sedã, tem algum apelo esportivo. Para acelerar de 0 a 100 km/h o VW precisa de apenas 7,6 segundos, conta 12s do Toyota. A máxima do modelo da marca alemã também é mais favorável (222 km/h ante 180 km/h).

Trocando em miúdos, o Golf gasta menos e anda mais, entretanto, custa bem mais caro que o Corolla, cujo motor a combustão, até pela própria concepção, deveria ser econômico do que mostra na prática do dia a dia, o que reduziria essa diferençå de consumo O fato de ser plug-in também favorece o VW, contudo, não é tão fácil encontrar um ponto para recarga, ainda mais fora do eixo Rio-SP.

Toyota Corolla Hybrid é compra mais racional

Um ponto importante a ser considerado se você ainda está em dúvida entre esses dois híbridos é o tamanho do porta-malas e o espaço interno, quesitos em que o Corolla se sai melhor que o Golf. São 430 litros do Toyota contra 272 litros do VW, que conta com 2,63 de entre-eixos, ante 2,70 m do rival. Logo, ainda mais se a questão do desempenho não for tão importante como critério de escolha, fique com o Corolla.

 O Golf vem importado da Alemanha, como parte de um lote de 99 unidades. Trata-se da sétima geração do hatch médio, que já deixou de ser fabricada. Mesmo assim, ainda é um carro bem moderno, eficiente e seguro,  porém, mais recomendado para quem quer um híbrido com apelo esportivo. Quer saber do novo Golf GTE? A VW ainda não fala nada a respeito. Mas é bem provável que a oitava geração chegue apenas nas versões GTI e GTE, no segundo semestre do ano que vem, mostrada no Salão de Automóvel, em novembro de 2020.

Andando no GTE, um detalhe que chama atenção é que a questão da esportividade fica  bem abaixo do GTI. Portanto, não se empolgue com os bancos quadriculados (Clark). E nem com o volante de três raios, como no GTI. A sensação é apenas de estar ao volante de um Golf 1.4 TSI com algum impulso do motor elétrico, mas nada muito convincente. Também precisam usar uma interface no cluster um pouco menos complicada. São muitos ponteiro digitais subindo e descendo ao mesmo tempo, o que fica bastante confuso. 

Por dentro, as centrais multimídia ficam como o ponto mais contrastante entre as versões híbridas de Corolla e Golf. No VW o sistema funciona melhor, com mais rapidez, resolução da tela mais alta e mais recursos, o que inclui GPS embutido. Ambos os carros têm ar-condicionado bizone, volante multifuncional revestido de couro, retrovisor eletrocrômico, frenagem automática de emergência, faróis de LED, câmera de ré, entre outros equipamentos.

Mas o Golf vem com alguns itens extras quando o assunto é sofisticação, como freio de estacionamento elétrico e indicador de fadiga ao volante, hastes atrás para trocas de marcha sequenciais, mas nada que pareça justificar a grande diferença de preço em relação do Corolla, que se mostra uma compra mais racional, ao contrário do rival, mais levado pelo apelo emocional de ser uma versão esportiva.

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Conclusão

As versões híbridas de Corolla e Golf são as mais interessantes do mercado hoje em dia, pelo menos até agora. Se estiver atrás de um modelo eletrificado e fizer questão de bom espaço e apenas mais eficiência do que a encontrada em modelos a combustão, o Corolla é uma boa pedida por um preço bem mais em conta que o Golf, que apesar de andar mais e gastar menos é voltado para um público específico, que aprecida uma pegada um pouco mais esportiva.

Ficha técnica

Toyota Corolla Hybrid

Preço: a partir de 124.990

Motor:  1.8, quatro cilindros, flex (Atkinson)

Potência:  101 cv (E) / 98 cv (G) a 5.200 rpm

Torque:  14,5 kgfm a 3.600 rpm

Transmissão:  Automático, CVT , tração dianteira

Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / braços sobrepostos (traseira)

Freios: Discos ventilados (dianteiros) / discos sólidos (traseiros)

Pneus:  225/45 R17

Dimensões: 4,63 m (comprimento) / 1,78 m (largura) / 1,46 m (altura), 2,70 m (entre-eixos)

Tanque: 43 litros

Porta-malas: 470 litros 

Consumo etanol: 10,9 km/l (cidade) / 9,9 km/l (estrada)

Consumo gasolina: 16,3 km/l (cidade) / 14,5 km/l (estrada)

0 a 100 km/h: 12 segundos 

Velocidade máxima: 180 km/h

Ficha técnica

VW Golf GTE 1.4 TSI

Preço: R$ 199.990

Motor:  1.4, quatro cilindros, turbo, a gasolina

Potência:  150 cv  a 4.500 rpm

Torque:  25,5 kgfm (G) a 1.500 rpm

Transmissão:  Automático, seis marchas , tração dianteira

Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados (dianteiros) / discos sólidos (traseiros)

Pneus:  205/55 R16

Dimensões: 4,26 m (comprimento) / 1,80 m (largura) / 1,47 m (altura), 2,63 m (entre-eixos)

Tanque: 40 litros

Porta-malas: 272 litros 

Consumo gasolina: 22 km/l (cidade) / 19 km/l (estrada)

0 a 100 km/h: 7,6 segundos 

Velocidade máxima: 222 km/h

São José adota sistema de compartilhamento de carros elétricos a partir desta sexta | Vale do Paraíba e Região

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São José adota sistema de compartilhamento de carros elétricos a partir desta sexta | Vale do Paraíba e Região


São José dos Campos adota a partir desta sexta-feira (13) um sistema de compartilhamento de carros elétricos. O sistema vai contar inicialmente com cinco veículos elétricos, que estarão disponíveis na Centro, Vila Ema e Jardim Aquarius.

O serviço vai funcionar basicamente nos mesmos moldes das bikes e patinetes compartilhados. Por um aplicativo, o usuário cadastrado vai localizar o carro mais próximo e vai poder usar mediante o pagamento.

A operação em São José dos Campos não vai ter estações limites. Ou seja, o usuário vai poder circular por onde quiser, mas deve deixar o carro em qualquer local onde seja permitido estacionar desde que esteja na área de abrangência – Centro, Vila Ema e Jardim Aquarius.

A prefeitura anunciou também que vai adotar vagas exclusivas para carros elétricos, demarcadas com sinalização no solo – nas cores azul e amarela – e por placas. Ao todo, serão 10 vagas.

A BeepBeep, empresa cadastrada pela prefeitura, já atua em São Paulo e o serviço será cobrado de maneira similar. No plano livre, uma viagem de 10 minutos vai custar R$ 10,90, por exemplo.

A cobrança será a partir de R$ 4,90, com custo adicional de R$ 0,60 por minuto no plano livre. O valor por minuto diminui com o uso a partir de 6 horas – podendo chegar a R$ 0,18 caso o usuário passe 48 horas com o veículo.

Volvo gasta R$ 5 mi e lança 500 postos de recargas para veículos elétricos

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Volvo gasta R$ 5 mi e lança 500 postos de recargas para veículos elétricos


O número de pontos de recarga para carros híbridos e elétricos ainda é pequeno no Brasil. Porém, algumas montadoras arregaçaram as mangas e ampliaram a infraestrutura dedicada a estes tipos de veículos no país.

A Volvo é uma das marcas que mais investem na construção de novos pontos. Desde 2018, a empresa duplicou o número de pontos de 125 para 250 e recentemente ampliou este volume para 500.

“Fizemos pesquisas no final de 2017 para identificar quais seriam os motivos de compra de um carro híbrido e barreiras que poderiam impedir clientes de migrar de uma tecnologia com mais de 100 anos para uma nova inovação. E uma das questões mais recorrentes foi a insegurança relacionada aos locais onde ele poderia carregar seu carro, mesmo sendo um veículo híbrido. Havia baixa expectativa de que a indústria poderia fazer algo para resolver isso”, revelou Rafael Ugo, diretor de inovação da Volvo Car Brasil.

Quem paga a conta?

O começo não foi muito fácil, já que a Volvo encontrou resistência por parte de alguns estabelecimentos.

“As principais questões eram relacionadas ao custo, especialmente sobre quem pagaria a conta e quais seriam as vantagens de ceder o espaço para nós. Por isso é que precisamos mostrar a estes estabelecimentos que conseguiríamos trazer um público diferenciado para esses locais sem um custo alto para fazer o carregamento. Quando conseguimos convencer os primeiros parceiros é que fechamos os 250 pontos de recarga, e hoje apenas 5% deles estão em fase de adaptação final. Mas todos estão entregues”.

Carregadores estão em estabelecimentos comerciais de vários tipos - Rogério Markiewicz/Hotel Mercure

Carregadores estão em estabelecimentos comerciais de vários tipos

Imagem: Rogério Markiewicz/Hotel Mercure

A fabricante arca com os custos de instalação de cada estação de recarga, estimados em R$ 10 mil por ponto. Sendo assim, a quantia investida pela Volvo até agora foi de R$ 5 milhões.

“Quando eles (estabelecimentos) perceberam que o custo não era alto e que havia um fluxo de clientes, várias empresas nos procuraram querendo fazer parte desse projeto. Aí acertamos mais 250 pontos, e só não fechamos mais locais por conta da disponibilidade de equipamentos”, contou Rafael.

Carregadores para todos

Volvo é uma das marcas que mais investem em veículos eletrificados - Divulgação

Volvo é uma das marcas que mais investem em veículos eletrificados

Imagem: Divulgação

A boa notícia para donos de carros eletrificados é que os carregadores não são restritos apenas aos modelos da Volvo. Carros de qualquer marca podem usufruir da infraestrutura instalada em shoppings, estacionamentos e supermercados. Mesmo assim, a cúpula da Volvo não parece se importar com isso – muito pelo contrário.

“A gente precisava liderar uma transformação radical (da indústria), até para que daqui a alguns anos a gente consiga fortificar nossa liderança. Claro que foi bom para a imagem da marca, mas desde o começo sabíamos que esse movimento seria bom para a indústria de carros elétricos, sendo (veículos) Volvo ou não. E isso também beneficiaria a sociedade. Pode parecer discurso marqueteiro, mas valores como esse fazem parte do DNA da nossa marca, que sempre teve uma preocupação social. Então foi natural aprovar esse projeto”, concluiu Rafael.

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