domingo, outubro 6, 2024
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Pressionadas pelo carro elétrico, montadoras cortam 80 mil empregos

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Este está se tornando um dos piores anos de todos os tempos para os trabalhadores da indústria automobilística em todo o mundo, em meio à demanda cada vez menor e uma mudança tectônica na tecnologia de veículos, com Daimler e Audi anunciando quase 20 mil cortes de empregos na semana passada. No total, as montadoras vão eliminar mais de 80 mil empregos nos próximos anos, segundo dados compilados pela Bloomberg News. Embora os cortes estejam concentrados na Alemanha, nos EUA e no Reino Unido, as economias de crescimento mais rápido não estão imunes e também veem montadoras reduzirem suas operações.

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As empresas alemãs se juntaram à General Motors, Ford e Nissan em demissões em massa durante o ano passado. O setor está em frangalhos quando as tensões e tarifas comerciais aumentam os custos e sufocam investimentos, e os fabricantes reavaliam sua força de trabalho em uma era voltada ao elétrico, à direção autônoma e a serviços sob demanda.

A indústria automobilística global produzirá 88,8 milhões de carros e caminhões leves em 2019, uma queda de quase 6% em relação a ano anterior, segundo a IHS Markit. A VDA, associação da indústria automobilística alemã, anunciou na última quarta-feira (4) que prevê a continuidade desse declínio no próximo ano, com entregas globais de 78,9 milhões de veículos, o nível mais baixo desde 2015.

O ritmo de cortes de empregos na casa da Mercedes-Benz, Porsche e BMW deve ser “mais pronunciado em 2020”, disse o presidente da VDA, Bernhard Mattes, em uma entrevista coletiva em Berlim. Sozinha, a mudança tecnológica deve colocar 70 mil empregos em risco na próxima década. “É uma mudança estrutural fundamental, com investimentos enormemente altos, em um momento de deterioração da dinâmica do mercado: a tensão está sendo sentida em muitas empresas”, disse Mattes.

Também estão sendo realizados cortes na China, que emprega o maior número de pessoas no setor e está atolada em uma queda nas vendas. A startup de veículos elétricos NIO Inc., que perdeu bilhões de dólares e assistiu a queda de suas ações listadas em Nova York, demitiu cerca de 20% de sua força de trabalho até o final de setembro, perdendo mais de 2 mil empregos.

“A desaceleração persistente nos mercados globais continuará afetando as margens e os ganhos das montadoras, que já foram prejudicados pelo aumento dos gastos em P&D para a tecnologia de direção autônoma”, disse Gillian Davis, analista da Bloomberg Intelligence. “Agora, muitas montadoras estão focadas em economia de custos para evitar a erosão de suas margens”.

Reação

Os operários do chão de fábrica estão se levantando contra os cortes. Os mais de 46 mil trabalhadores horistas da GM nos EUA realizaram recentemente uma greve de 40 dias – a mais longa contra a empresa em quase meio século -, mas só conseguiram convencer a montadora a manter aberta uma das quatro plantas americanas que a companhia planejava fechar um ano atrás.

Em 22 de novembro, cerca de 15 mil pessoas marcharam nas ruas para protestar contra demissões e fechamento de fábricas em Stuttgart, cidade alemã que abriga a sede global de Daimler, Porsche e o principal fornecedor de peças Robert Bosch. As principais autoridades sindicais – que representam trabalhadores da Mercedes-Benz, Audi e muitos fabricantes de peças – afirmam que as empresas estão usando a mudança para veículos elétricos como uma desculpa para promover cortes mais profundos e aumentar os lucros.

As preocupações com o trabalho se provaram justificadas. A Audi anunciou uma semana depois que eliminará até 9.500 posições na Alemanha até 2025, enquanto a controladora Volkswagen se prepara para uma transição onerosa para veículos elétricos. A Daimler anunciou planos para demitir mais de 10 mil empregados em todo o mundo.

Se fosse um país, a indústria automobilística seria a sexta maior economia do mundo, de acordo com a Fircroft, empresa especializada em colocação profissional de técnicos. Apenas na Alemanha, incluindo operações locais de fabricantes estrangeiros, cerca de 150 mil empregos podem estar em risco nos próximos anos, segundo estimativas do Centro de Gerência Automotiva do país.

Cenário nebuloso

As nuvens começaram a se formar para as montadoras americanas no ano passado, quando a Ford revelou planos para uma reestruturação de US$ 11 bilhões. A empresa fez uma série de anúncios desde então, cortando cerca de 10% de suas fileiras assalariadas globais e fechando seis fábricas: três na Rússia e as outras três divididas entre Estados Unidos, Reino Unido e França. Dos cerca de 17 mil empregos que a Ford está eliminando, 12 mil estarão na Europa.

O estado dos empregos nas fábricas de automóveis nos EUA é menos claro, principalmente graças a novos contratos que as montadoras de Detroit negociam para os próximos quatro anos.

As perspectivas pareciam um tanto sombrias para o sindicato United Auto Workers quando as negociações começaram há alguns meses. Com a desaceleração da demanda por veículos, as mudanças de produção estavam sendo reduzidas em todo o país – pela Nissan em sua fábrica de caminhões e vans no Mississippi, a Fiat Chrysler em sua fábrica da Jeep Cherokee em Illinois e a Honda em uma fábrica de Ohio que produz sedans. Os trabalhadores temem que carros plug-in, que tenham menos peças e exijam menos mão de obra para a construção acabem com os trabalhos de automóveis.

No final, o UAW anunciou compromissos da GM, Ford e Fiat Chrysler de investir quase US$ 23 bilhões em instalações nos EUA ao longo dos próximos quatro anos e de adicionar ou reter mais de 25 mil empregos. Embora isso pareça muito, resta saber se os gastos realmente aumentarão a produção, uma vez que a conversão ou a alteração de equipamentos para adaptar as plantas à produção de carros elétricos e powertrains custam bilhões às companhias.

Volvo S60 T8 R-Design tem potência de BMW e consumo de popular – Primeiro Plano

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Quando a Volvo foi comprada pela chinesa Geely, muita gente torceu o nariz, afirmando que a marca venderia carros “xing ling” com emblema de grife. Mas é preciso reconhecer que depois que os chineses assumiram o controle da marca a Volvo deu um salto de qualidade que apagou qualquer resquício de preconceito.

E a melhor prova da evolução do sueco pode ser comprovada no S60 T8 R-Design, que assume o topo da cadeia alimentar na linha do sedã. A combinação do motor turbo 2.0 quatro cilindros com um módulo elétrico, que juntos entregam 407 cv e 65,3 mkgf de torque. Trata-se de uma faixa de potência que é vista em modelos de alto desempenho, como Audi RS3 Sedan, Mercedes CLA 45 AMG, BMW M2 Competition e Porsche 718 Cayman GT4.

Ao mesmo tempo, é um sedã espaçoso que privilegia o conforto e com um nível de eficiência que é ficção para todos os exemplos citados acima. A combinação dos dois motores permite que S60 tenha médias de consumo acima dos 20 km/l e pode até rodar 40 quilômetros apenas na eletricidade. E mesmo quando as baterias se esgotam e ele se desloca apenas com o 2.0 de 320 cv e 40,8 mkgf de torque, seu consumo gira na ordem dos 9,5 km/l, quando se utiliza no modo econômico.

Ao mesmo tempo, também pode ser um esportivo indócil, que acelera com brutalidade, graças 24,5 mkgf de torque permanentes do motor elétrico, que garante arrancada bruta, quando combinada com a unidade a gasolina. A aceleração de 0 a 100 km/l declarada pela fábrica é de 4,4 segundos. Número de superesportivo.

O mais legal é ouvir o ruído do motor elétrico montado no eixo traseiro, o que faz desse Volvo um sedã com tração integral, quando necessário.
E como é que se faz para carregar a bateria? A bateria do S60 T8 pode ser recarregada em postos de recarga rápida Wallbox, que pode ser comprada na rede de concessionárias, assim como nas revendas ou em eletropostos.

Mas como se trata de um híbrido, é possível recarregar as baterias (montadas no centro do carro, entre os bancos dianteiros) usando o motor a gasolina. Basta dar um comando na central multimídia. Ele também utiliza a energia das frenagens e também do freio motor para gerar carga. A dica é: descer carregando para depois subir usando a eletricidade!

O que é?
Sedã executivo, quatro portas e cinco lugares.

Onde é fabricado?
Na fábrica da Carolina do Sul (EUA).

Quanto custa?
R$ 269.950

Com quem concorre?
O S10 se posiciona no segmento onde figuram modelos premium como Audi A4, BMW Série 3, Jaguar XF e Mercedes-Benz Classe C.

No dia a dia
O S60 T8 é um carro de diferentes personalidades e aplicações. Trata-se de um automóvel que oferece muito conforto e tecnologia à bordo, que inclui direção elétrica, ar-condicionado de duas zonas, multimídia vertical (com GPS, conexão para smartphone, câmera de manobra e sistema de gerenciamento total do veículo), sistema de áudio Harman Kardon, teto solar, bancos dianteiros elétricos (com duas posições de memória para o motorista) condução semiautônoma (com controle de cruzeiro ativo, frenagem automática, detecção de pedestre, monitor de faixa, monitor de tráfego cruzado e monitor de ponto cego).

Além disso, é um automóvel com amplo espaço interno, que leva quatro adultos com muito conforto. Devido ao elevado túnel central, no meio vai apenas uma criança. O porta-malas leva 442 litros, poderia ser maior caso não tivesse o motor elétrico acomodado sob ele.

No dia a dia ele oferece tudo você precisa enfrentar o caos urbano. O isolamento acústico é impecável e os assistentes de condução tomam conta da situação nos engarrafamentos.

Motor e Transmissão
A cereja do bolo é o motor T8 2.0 de 320 cv e 40,8 mkgf de torque, associado a uma unidade elétrica de 87 cv e 24,5 mkgf. Combinados, entregam 407 cv e 65,3 mkgf que garantem performance excepcional e alto nível de eficiência. O modelo oferece diferentes modos de condução para necessidades específicas, como economia, modo apenas elétrico, opção apenas de motor a combustível, tração integral e alta performance. De modo combinado, os motores fazem um balé para entregar o máximo de eficiência.

Como bebe?
O consumo varia. No modo elétrico ele roda 40 quilômetros sem uma gota de gasolina. No modo eficiente, os motores trabalham para o menor consumo de combustível até as baterias descarregarem. Nesse modo ele registrou 20 km/l, na cidade. Rodando apenas com o motor térmico, ele anotou 9,5 km/l em trajeto urbano.

Suspensão e freios
O S60 conta com suspensão independente nas quatro rodas, com acerto bem firme. Afinal o T8 R-Design é a versão esportiva do sedã, mas sem ser tão duro como um BMW 330i M Sport ou Audi RS3. O gerenciamento eletrônico garante uma estabilidade ímpar ao sueco, que aceita curvas fechadas sem aliviar o pé, graças ao auxílio do motor elétrico nas rodas traseiras.

Já os freios utilizam discos ventilados nas quatro rodas, e contam com sistema de frenagem automática, Auto Hold (que mantém freio acionado quando parado, sem pisar no pedal) e assistente de partida em rampa (Hill Hold). Ele oferece controles de estabilidade (ESP) e tração.

Palavra final
O S60 T8 R-Design é um carro surpreendente esportivo e econômico, seguro e inteligente. Trata-se de um carro que indica que a eletrificação é um caminho sem volta, assim como as tecnologias de condução, que assumiram o volante no futuro. Um senhor automóvel!
 

Confira outras imagens do veículo: 



Equinox ganha motor 1.5 e preço reduzido para combater Compass – Prisma

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A Chevrolet lançou hoje a linha 2020 do Chevrolet Equinox. Sem mudanças em termos de design, o SUV médio ganha motor 1.5 turbo de 172cv e 27,8kgfm de torque em suas 3 principais versões, deixando o 2.0 turbo apenas para o modelo Premier como opcional. Também estreia a versão Midnight já disponível na S10 e Tracker com visual escurecido nos emblemas e rodas.

Ao “emagrecer” com um motor mais enxuto o SUV ganhou preço agressivo de R$ 129,9 mil (versão LT), que tende a acelerar as vendas do modelo que compete principalmente com o líder Jeep Compass e também com o Volkswagen Tiguan, Caoa-Chery Tiggo 5X, Mitsubishi Eclipse Cross e Peugeot 3008.

Para chegar a este preço a versão LT perde itens dos modelos mais caros. Ainda assim vem bem equipada com sistema MyLink de 8 polegadas e OnStar; banco elétrico para o motorista, airbags frontais, laterais e de cortina Abrindo mão de itens como assistente de permanência em faixa, sensor de fluxo cruzado entre outros. Em todas as versões a GM ficou devendo a internet Wi-Fi para o modelo, item já disponível no compacto onyx e no setor médio Cruze.

A versão completa, Premier, tanto 2.0 quanto 1.5, traz itens como frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego e fluxo cruzado. Também há farol LED com ajuste automático de altura, rodas e pneus aro 19, teto solar panorâmico elétrico, som premium, entre outros itens.

A Midnight baseada no modelo LT passa a ser oferecida como modelo intermediário. Além das rodas aro 19 e emblemas na cor preta, tem sistema MyLink de 8 polegadas, ar condicionado dual zone, sensor crepuscular, Farol xenônio com lanterna em LED, freio de estacionamento eletrico entre outros itens de série.

Como anda o novo motor

Da família Ecotec o 1.5 turbo de 172cv tem 27,8kgfm de torque e bebe apenas gasolina, trabalhando com a transmissão automática de seis marchas. Com turbocompressor e injeção direta, o Equinox tem ainda tração integral (AWD), suspensão independente na dianteira e traseira (sistema 4Link), controle de estabilidade e tração.

Aceleramos a novidade dentro do campo de provas da Chevrolet em Indaiatuba, interior paulista. A calibração do novo motor privilegia a economia mas não abre mão de um bom desempenho apesar do ruído mais alto nas retomadas, algo que o 2.0 turbo de 272cv não sabe o que é.

A GM informa um consumo urbano de 9,5km/l por litro na cidade e 11,7 na estrada. Apesar disso eventualmente falta fôlego nas retomadas devido ao peso do carro. O câmbio de nove marchas usado na versão 2.0 dá lugar a um convencional de seis marchas. Assim é possível sentir as trocas de com maior frequência, mas isso não incomoda. É possível fazer trocas manuais na alavanca mas o Equinox 1.5 ficou devendo os esperados shift paddles.

Ainda assim, a opção de um motor menor e mais eficiente deverá dar fôlego extra nas vendas ao Equinox. O ajuste de suspensão preciso e confortável continua presente bem como o espaço interno, sobretudo traseiro. O acabamento, aliás, não perdeu qualidade e continua agradável.

O sistema MyLink oferece boa conexão com smartphones tornando a vida a bordo mais confortável mas ficou devendo a internet 4G com wi-fi a bordo, tecnologia que o compacto Onix e também o Cruze trazem de série.

Na faixa dos R$ 130 mil o Equinox quer entrar de vez no segmento dos médios renovando um produto já bem conhecido e agora ajustado aos novos tempos.

O canal Autos Carros preparou uma matéria em vídeo sobre o Equinox: veja

Preços e versões do Equinox 2020

LT 1.5T R$ 129.990
Midnight 1.5T R$ 131.990
Premier 1.5T R$ 154.990
Premier 2.0T R$ 162,9 mil

Novo SUV nacional da Toyota seguirá Corolla e terá motor híbrido flex

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Vice-presidente da marca “confirma sem confirmar” que o utilitário compacto, previsto para estrear em 2021, terá versão híbrida

 (Net Car Show/Reprodução)

O vice-presidente da Toyota na América Latina e Caribe, Miguel Fonseca, deu a entender nesta quarta-feira (4), que o futuro SUV compacto nacional da marca terá motor híbrido flex.

Durante um concurso de habilidades técnicas promovido pela marca japonesa com concessionários, o executivo confirmou em entrevista exclusiva a QUATRO RODAS que haverá a produção nacional de mais veículos com motorização híbrida além do Corolla.

Quando questionado se o futuro SUV que começará a ser produzido em 2021 em Socoraba (SP) estará nessa lista, Fonseca respondeu:

“Isso ainda não foi divulgado e não posso comentar oficialmente, mas você pode somar dois e dois por aquilo que disse antes”, disse, referindo-se ao plano de tornar todos os veículos da marca híbridos em um espaço curto de tempo.

Com isso, pode-se afirmar que o veículo muito provavelmente carregará o mesmo motor híbrido 1.8 flex que equipa o novo Corolla. Vale lembrar que o sedã híbrido tem feito mais sucesso do que a fabricante esperava em vendas.

No Corolla, motorização híbrida flex caiu como uma luva

No Corolla, motorização híbrida flex caiu como uma luva (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Com ciclo Atkinson, ele rende 101 cv de potência com etanol e 14,5 mkgf (motor a combustão) ou 16,6 mkgf (motor elétrico).

Em setembro, QUATRO RODAS já havia noticiado que a empresa faria um investimento de R$ 1 bilhão na planta de Sorocaba (SP) para a produção do novo utilitário.

Internamente conhecido como 740B, o projeto ainda mantém o mistério sobre o seu visual.

Apesar dos rumores, não está certo se ele será o modelo Raize apresentado na Ásia este ano. QUATRO RODAS conheceu a versão Daihatsu desse SUV, chamada Rush, e constatou que ele é pequeno e simples demais para nossos padrões.

Mas é certo que ele chega em 2021 ao mercado nacional para brigar com Honda H-RV, Hyundai Creta, Jeep Renegade, Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker, Nissan Kicks e companhia.

Mercedes-Benz GLA e Classe C têm condições especiais em dezembro

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A Mercedes-Benz está oferecendo condições especiais com taxa zero de juros durante o mês de dezembro na compra de qualquer versão da linha GLA ou linha Classe C (exceto o C 300 Sport). São duas opções de pagamento: entrada de 50% com saldo em 12 vezes ou entrada de 60% e restante em 18 parcelas.

Para outros modelos da marca, a Mercedes-Benz está oferecendo financiamento com taxas de 0,77% para as versões ano e modelo 2019. Essa condição não é válida apenas para os modelos esportivos AMG e o carro de topo da companhia, o Classe S.

mercedes-benz
MERCEDES-BENZ/DIVULGAÇÃO

Preços e versões

O GLA é oferecido em cinco versões: GLA 200 Style, Advance, Night, Enduro ou a 250 Sport. O motor é sempre o 1.6 turbo, flexível, que no GLA 200 rende 156 cv, enquanto no GLA 250 entrega 211 cv. A transmissão é sempre a automatizada de sete velocidades e duas embreagens. Os preços são de R$ 167.900, R$ 184.900, R$ 189.900, R$ 214.900 e R$ 246.900, respectivamente.

Já o Classe C tem as opções C 180 Avantgarde, C 180 Exclusive e C 200 EQ Boost que se encaixam na condição especial. Para as C 180, a motorização é o mesmo 1.6 turbo do GLA com 156 cv. A diferença fica para o câmbio automático de nove marchas.

O C 200 EQ Boost tem motor 1.5 turbo, a gasolina, que rende 183 cv. Ele vem associado a um sistema elétrico híbrido leve de 48V que entrega mais 14 cv. Combinados, entregam potência de 197 cv. O câmbio também é o automático de nove velocidades.



Peugeot já testa motor 1.2 THP no Brasil

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Parte integrante importante da nova geração do Peugeot 208 é o motor 1.2 THP (ou PureTech turbo como é chamado na Europa). O propulsor equipará as versões topo de linha do hatch compacto, que será produzido na Argentina e exportado para o Brasil já em 2020. Para disfarçar, a Peugeot testa o novo motor em um carro velho.

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Para disfarçar a novidade, a Peugeot usou um Partner Escapade, vendido pela última vez no Brasil em 2013. O modelo era testado com cerca de uma tonelada de carga, simulando uma situação extrema de uso. Fontes ligadas à marca afirmam que o motor é bem mais potente que o 1.6 anteriormente usado pelo Partner.

Veja aqui ofertas de carros da Peugeot na sua cidade

Na Europa, o motor 1.2 THP tem duas versões, PureTech 110 e PureTech 130. No primeiro, o 1.2 turbinado oferece 110 cavalos e 20,8 kgfm a 1.500 rpm. A outra versão eleva a brincadeira a 130 cavalos e 23,4 kgfm a 1.750 rpm.

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É possível que no Brasil a versão mais potente do motor 1.2 THP da Peugeot seja oferecida, criando assim um diferencial grande em relação ao Volkswagen Polo, Chevrolet Onix e Hyundai HB20. O câmbio será sempre automático, podendo adotar seis marchas como já existe nos modelos atuais ou oito marchas como é feito na Europa.

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XC90 híbrido anda muito e gasta pouco

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Andando 100%  no modo elétrico PURE, é possível rodar sem gastar combustível

Andando 100% no modo elétrico PURE, é possível rodar sem gastar combustível – Foto: Divulgação

Fazem quatro anos que a nova geração do Volvo XC90 foi lançada no Brasil, mas nem sinal de que ela esteja desatualizada. Pelo contrário, ela está tão em dia que ganhou uma versão com motor híbrido e visual um pouco mais esportivo para competir com o Land Rover Velar. A versão se chama R-Design e o principal diferencial dela, em comparação às demais versões, é o visual com alguns detalhes que deixam o modelo um pouco mais esportivo. Mas são só detalhes, porque o XC90 R-Design é bem mais sóbrio do que o Land Rover Velar. 

Na dianteira os principais destaques ficam para a grade que tem um desenho específico da versão avaliada (T8 Inscription híbrido) e as rodas de 22 polegadas, que são os maiores que a Volvo oferece de série nos carros aqui no Brasil. 

Mas isso pode ser um ponto negativo, elas são muito grandes e são montadas com pneus de perfil muito baixo. É preciso tomar muito cuidado quando estiver trafegando em ruas mais esburacadas. Se passar muito rápido, é possível sentir o tranco. A solução é passar mais devagar para não ter problemas com os pneus ou então, trocá-los por um modelo de perfil mais alto.

Por dentro da cabine, é possível notar a modernidade. Com um excelente acabamento, o que chama mais a atenção é que são poucos botões para operar tanta tecnologia, alguns perto do câmbio e embaixo da tela de 9 polegadas da central multimídia, que é sensível ao toque. Através dela, é possível comandar quase todas as funções do carro, por exemplo os ajustes do ar condicionado e configurar cada detalhe do veículo. A tela tem ótima sensibilidade ao toque e gráficos muito bons também. Se todos os recursos não forem suficientes para lhe agradar, você ainda tem também os sistemas de espelhamento do seu Smartphone (Android Auto e CarPlay).  Mas tem um botão extra que surpreende para quem não está acostumado com tanta tecnologia, ao apertar um botão no painel central que o porta-luvas abre automaticamente, sem precisar fazer força nenhuma. É um mimo do XC90.

Um outro destaque é o sistema de áudio da marca Bowers & Wilkins, com 19 alto-falantes e 1.400 watts de potência. Existem em três modos diferentes de configuração de som: tem o modo estúdio, o modo palco e um modo muito curioso, que simula a acústica da  sala de concerto da Orquestra Sinfônica de Gotemburgo (Suécia).

A cereja do bolo dentro da cabine fica por conta da alavanca de câmbio feita de cristal sueco da Orrefors (uma das joalherias mais famosas da Europa), que controla todas as funções do câmbio automático de oito marchas. Ele trabalha em conjunto com dois motores: um à gasolina 2.0 turbo de 324 cv e um elétrico que gera até 88 cv, podendo utilizado sozinho ou combinado ao motor a combustão. Juntos, os dois motores entregam 412 cv de potência nas quatro rodas — a tração é integral.

Andando 100%  no modo elétrico PURE, é possível rodar sem gastar combustível, mas para isso as baterias tem que estar bem carregada. Como ele é um carro plug-in, basta abrir a tampa onde fica o conector e plugar carregador na tomada para abastecer as baterias. Um cabo de 4,5 metros permite a carga total em duas horas e meia, em tomadas de 220V e 16A.

Tecnologia que salva vidas

Para garantir aquele padrão de segurança, que a Volvo sempre gostou de ostentar, o XC90 é o único de sua categoria no Brasil com sistema de condução semiautônoma, no qual sensores e câmeras monitoram as faixas, permitindo o comando automático de aceleração, frenagem e do movimento do volante a até 130 km/h. Quando possível, o sistema auxilia na correção da direção, até mesmo ao contornar curvas abertas em rodovias.

Outro destaque em segurança passiva é a última geração do City Safety, sistema de frenagem automática com funcionamento diurno e noturno. O recurso auxilia o motorista nos casos com risco de colisão com o veículo da frente, pedestres, ciclistas e animais de grande porte.

Todos os itens de segurança são de série, como o sistema que aplica força no volante se o carro estiver saindo da faixa ou o recurso que detecta e avisa motoristas desatentos ou cansados por meio de sinais visuais e sonoros. 

Andando como carro

Depois de citar tantas tecnologias, não podemos esquecer de citar o desempenho do XC90, especialmente por ele ter diferentes modos de condução, que mudam bem o comportamento do carro. O modo PURE, 100% elétrico, que deixa o carro bem mais tranqüilo para o dia a dia, mas também faz você economizar combustível.  É possível rodar sem gastar gasolina, mas para isso as baterias tem que estar bem carregadas. Como ele é um carro plug-in, basta abrir a tampa onde fica o conector e plugar o carregador na tomada para abastecer as baterias. Um cabo de 4,5 metros permite a carga total em duas horas e meia, em tomadas de 220V e 16A. Com o modo HYBRID, é possível variar o motor elétrico com o motor a combustão. Já o modo POWER, que prioriza o desempenho do motor a combustão. E é nesse modo que conseguimos extrair a melhor performance. Segundo a Volvo, o carro alcança a velocidade de 100 km por hora em apenas 5,6 segundos, estando nessa configuração. Isso significa que ele é 0,1 segundo mais rápido do que  o Land Rover Velar que é equipado com motor 3.0 V6. 

O conforto fica por conta do sistema de suspensão à Ar. Isso significa que quando você muda os modos de condução, a suspensão se adapta também para melhorar o desempenho. Por exemplo, se você colocar no modo mais esportivo, a suspensão vai rebaixar o carro para melhorar o desempenho, se você optar pelo modo off-road, que é uma das opções desse modelo, a suspensão vai erguer o carro e aumentar mais distância em relação ao solo. E quando desliga o automóvel, o sistema rebaixa o veículo para os ocupantes saírem e entrarem no carro com muito mais conforto.

Com certeza o  XC90 está longe de ser um carro barato, tendo versões entre 300 e 500 mil (confira a tabela de preços). A versão avaliada custa 409 mil. Em resumo, o XC90 tem ótimo desempenho, bom espaço interno e tecnologias de ponta. E ele é a opção mais perto de um carro autônomo que podemos comprar hoje em dia aqui no Brasil.

Preços do Volvo XC90:
Volvo XC90 T6 Momentum gasolina: R$ 305.950,00
Volvo XC90 D5 Momentum diesel: R$ 355.950,00
Volvo XC90 T8 R-Design híbrido: R$ 409.950,00
Volvo XC90 T8 Inscription híbrido: R$ 409.950,00
Volvo XC90 D5 Inscription diesel: R$  404.950,00
Volvo XC90 T8 Excellence híbrido: R$ 516.950,00

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Tudo que sabemos sobre a nova geração do Volkswagen Golf europeu; confira

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Oitava geração do hatch estreia na Alemanha a partir de R$ 92 mil; no Brasil, sobrou apenas uma versão do modelo, a GTE, que sai por quase R$ 200 mil

A Volkswagen apresentou nesta sexta-feira (6) os detalhes da nova geração do Golf, que chega às lojas da Alemanha em 2020. O hatch médio estreará no mercado com quatro opções de motor e uma inédita versão intermediária Life com preço sugerido em 27,5 mil euros (cerca de R$ 127 mil). Acima dela ficarão as versões Style e a esportiva R-Line, cujo os preços não foram antecipados.

A versão de entrada, chamada apenas de Golf, partirá de 20 mil euros (R$ 92 mil) e sairá de fábrica equipada com itens como assistente de permanência em faixa, sistema de frenagem de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, painel de instrumentos digital, além de ar condicionado digital automático e faróis de LED, entre outros.

Conjunto mecânico do novo Golf

A oitava geração do Golf será movida por duas opções de motor a gasolina e duas a diesel. Nas versões a gasolina, o motor será 1.5 turbo com 130 cv ou 150 cv. Na opção a diesel,a unidade de força será um 2.0 turbo, com 115 cv ou 150 cv.

Nas versões a gasolina e na diesel menos potente, o câmbio será manual de seis marchas. Apenas na versão 2.0 TDI (diesel) de 150 cv, ele será automático de sete velocidades. A nova linha também deve ganhar uma versão híbrida plug-in com motor de 245 cv.

Carro de nicho no Brasil

Produzido no Brasil até início deste ano, o Golf hoje é oferecido no país apenas na versão GTE. O modelo híbrido com motor de 204 cv chega importado da Alemanha por R$ 199.990, e ainda por cima com a carroceria da geração antiga do carro.

O hatch perdeu espaço no nosso mercado não só com chegada do Polo, mas também pela atual ofensiva de mercado da Volkswagen no segmento dos SUVs. Primeiro veio o T-Cross, e no ano que vem chega o inédito Nivus, o SUV do Polo. Para os próximos anos, outros dois utilitários devem chegar ao país, um deles fabricado na Argentina, o Tarek.

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