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Como os carros elétricos contribuíram para o Prêmio Nobel de Química de 2019 – AUTO ESPORTE

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Tesla Roadster  (Foto: Divulgação)

Na 24ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2018, foi revelado que 25% das emissões de poluentes globais vêm dos automóveis. Mas esses dados alarmantes mudarão em breve graças aos três cientistas criadores da bateria de íons de lítio, que levou o Prêmio Nobel de Química de 2019.

Essas baterias são compactas, leves e tem alta capacidade de armazenamento de energia, resultando em menor tempo de recarga, longa durabilidade, podendo ser utilizadas em diferentes aplicações e posteriormente recicladas.

Elas estão maciçamente presentes no dia a dia, em celulares e notebooks.

Prêmio Nobel de Química 2019 (Foto: Reprodução/Internet )

O fenômeno mais recente envolvendo as baterias de íons de lítio são os automóveis, que tiveram um papel fundamental na premiação: os veículos mostraram que as baterias têm capacidade para suportar altas potências e, com isso, podem ser aplicadas em automóveis, revolucionando um mercado dominado por combustíveis fósseis.

A presença do petróleo na humanidade tem registros milenares, mas foi nos últimos dois séculos que a sociedade tornou-se totalmente dependente da exploração do recurso natural, que virou alvo dos grandes países e corporações, para controlar a economia mundial.

A utilização em larga escala começou justamente com produção dos motores a combustão interna, lá nos primórdios dos automóveis.

Madri já limita a 70 km/h a velocidade de algumas rodovias por causa da poluição (Foto: Denis Doyle/Getty Images News)

O uso do petróleo traz graves riscos ao meio ambiente, tanto no processo de extração, quanto no refino e no transporte até chegar ao consumidor. Depois, há ainda a emissão de diversos gases poluentes na atmosfera, fora as emissões industriais.

Foi na primeira grande crise do petróleo, ne década de 1970, quando descobriram que o recurso natural não era renovável, que os cientistas John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino começaram os estudos sobre as baterias de íons de lítio.

 “Eles lançaram as bases de uma sociedade sem fio e livre de combustíveis fósseis, e são de grande benefício para a humanidade”, escreveu o comitê do Prêmio Nobel deste ano.

O primeiro produto a entrar no mercado foi um telefone da Sony, em 1991. Nos automóveis, a tecnologia chegou somente em 2008, com o Tesla Roadster, um esportivo de luxo movido por baterias de lítio com capacidade de 53 kWh e autonomia para 350 km.

Conjunto de baterias de ion-lítio  representam 23% (435 kg) do peso do Bolt (Foto: Divulgação)

As baterias de íons de lítio carregam dobro de energia em comparação a uma de hidreto metálico de níquel (NiMH), e três vezes mais que uma de níquel cádmio (ou NiCd).

Além das baterias permitirem armazenamento de energia de fontes renováveis, como a solar e a eólica, elas suportam até 2.0000 ciclos de carga/descarga. Dessa forma, a sua vida útil pode ultrapassar um milhão de quilômetros rodados.

“A principal contribuição dos veículos elétricos para o Nobel foi que as baterias de íon lítio se mostraram competitivas para o mercado de carros, e isto foi o motivo da procura dos fabricantes por esta tecnologia. Isso fez com que as montadoras acelerassem o aprimoramento das baterias para chegar ao estágio atual”, explica Roberto Torresi, Professor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.

Tesla Roadster  (Foto: Divulgação)

Esse aprimoramento foi capaz de trazer diversas melhorias em termos de qualidade e durabilidade nas baterias. O Tesla Model S 100D, por exemplo, tem baterias de 100 kWh, o que rende mais de 600 km de autonomia com uma carga completa.

Um dos pivôs do reconhecimento das baterias é a reciclagem, o que é algo extremamente positivo por um lado e negativo por outro. A infraestrutura para o processo ainda é limitada, sobretudo para os veículos, que necessitam de baterias maiores e robustas.

“O conteúdo das baterias de íons de lítio é menos tóxico do que o de outros tipos, o que facilita a reciclagem. Porém, o lítio é um elemento altamente reativo. A alta demanda vai ter de vir acompanhada por políticas de reciclagem que vão desde os componentes das baterias até o grande consumo de água que requer a produção de lítio”, aponta Torresi.

De toda maneira, o reconhecimento do Prêmio Nobel colocou os carros elétricos equipados com baterias de íons de lítio em outro patamar.

A questão é o custo para a produção dessas baterias, que eleva o preço dos carros e torna inacessível para grande parte da população mundial. A expectativa é que, após o prêmio e o reconhecimento, este custo diminua para popularizar a motorização elétrica e reduzir cada vez mais o consumo de combustíveis fósseis e a consequente poluição do ar. 



JAC iEV40 já é o carro elétrico mais vendido do Brasil

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Em seu primeiro mês de vendas, o JAC iEV40 assumiu a liderança entre os carros elétricos no Brasil. O SUV chinês teve 23 unidades emplacadas contra 13 do segundo colocado, o Jaguar I-Pace. O volume de vendas ainda é muito baixo, mas mostra que há potencial para a categoria no Brasil.

Veja aqui a avaliação do JAC iEV40

Liderado pelo JAC iEV40, o segmento ainda teve Renault Zoe com seis unidades emplacadas e Nissan Leaf com cinco modelos vendidos. O BMW i3, que está presente no Brasil há um bom empo, encontrou quatro novos compradores.

Confira ofertas de carros da JAC na sua cidade

O ranking dos carros elétricos mais vendidos do Brasil ainda traz Chevrolet Bolt com quatro emplacamentos, JAC iEV20 com três, a picape iEV330P com três emplacamentos. Porém esses modelos ainda não são vendidos oficialmente e tratam-se apenas de unidades destinadas aos fabricantes.

Simule as parcelas do seu carro novo

Em importação independente, o Tesla Model 3 teve uma unidade comercializada no Brasil em novembro.  

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Conheça 10 “mitos” sobre este tipo de carros

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Com o aparecimento do segmento dos carros elétricos apareceram também vários mitos. Hoje em dia é natural lermos e ouvirmos algumas informações e refletirmos profundamente sobre o assunto.

Será que um carro elétrico também tem assistência em viagem? Comparativamente aos carros a gasolina e gasóleo, os carros elétricos são caros? Conheçam os mitos mais comuns quando se fala em carros elétricos.

Carros elétricos: Conheça 10

Carros elétricos… sim ou não?

O estudo foi realizado pela Hyundai que realizou um inquérito a 2 000 condutores nos Estados Unidos. De acordo com o estudo, a marca automóvel concluiu que existem 36 750 formas diferentes de conduzir.

Quase um quinto dos proprietários de veículos a diesel e gasolina adiam a transição para os elétricos, por se sentirem preocupados com o facto de terem de conduzir em condições climatéricas adversas como, por exemplo, uma tempestade de relâmpagos.

Condutores de viaturas a combustão revelou que 22% destas pessoas não se sentiriam seguras a carregar um veículo elétrico. No entanto, 18% assumem que se sentiriam inseguros ao conduzir durante uma tempestade de relâmpagos e 12% não se sentiriam confortáveis em carregar o telemóvel numa viatura elétrica.

Carros elétricos: Conheça 10

Quais os principais 10 mitos sobre carros elétricos?

#1 – A autonomia de uma viatura elétrica perturba-o?
Não entre em pânico! Um veículo elétrico percorre entre 150 a 300 quilómetros com um único carregamento e alguns dos modelos vão ainda mais longe. A marca dá como exemplo o Hyundai Kauai Electric que consegue chegar aos 482 km.

#2 – Está preocupado em não encontrar locais para carregamento?
Não esteja! Atualmente já é possível encontrar postos de carregamento em estações de serviço, centros comerciais, hotéis, parques de estacionamento públicos, estacionamento municipal e a rede está em constante evolução.

#3 – Considera as viaturas elétricas muito caras?
Pense novamente. Com opções cada vez mais acessíveis e competitivas e ainda a vantagem de ter menos peças para reparar ou substituir, os custos de utilização dos veículos elétricos são significativamente mais baixos que aqueles dos veículos a diesel ou gasolina.

#4 – Preocupado com a lentidão dos veículos elétricos?
Não é verdade! Os veículos elétricos podem acelerar com a mesma rapidez, se não com mais, que os veículos a diesel ou gasolina. Há carros elétricos que demoram menos de 5 segundos dos 0 aos 100.

#5 – Acha que não pode conduzir um veículo elétrico durante a lavagem ou durante uma tempestade de relâmpagos?
É claro que não se deve conjugar eletricidade e água. Contudo, quando se trata de uma viatura elétrica, é seguro fazer a lavagem normal da viatura, assim como não há nenhum risco extra ao conduzir durante uma tempestade de relâmpagos.

#6 – Não há soluções suficientes no mercado?
O mercado de viaturas elétricas tem vindo a expandir.A oferta dos fabricantes é variada e para todos os bolsos. A Hyundai possui a maior gama de mobilidade elétrica do mundo, incluindo as mais recentes viaturas elétricas, híbridas e de hidrogénio do mercado.

#7 – Preocupa-o que as baterias das viaturas elétricas estejam a aumentar a crise dos aterros?
De facto, as baterias podem ser recicladas, assim como as baterias das viaturas a diesel ou gasolina. As células de viaturas elétricas podem ser utilizadas para armazenar a energia solar e eólica, ou podem ainda ser desmanteladas para serem reutilizados os seus elementos mais valiosos.

#8 – Tem dúvidas em relação à segurança das viaturas elétricas?
Pode ter a certeza de que as viaturas elétricas passam pelos mesmos testes e atendem aos mesmos padrões de segurança exigidos às viaturas a diesel ou gasolina.

#9 – Preocupado com a assistência em viagem?
Não há razão para isso! Agora a maioria destes prestadores de serviços também estão preparados para assistir viaturas elétricas.

#10 – Acha que uma viatura elétrica não será tão responsiva como uma viatura a diesel ou gasolina?
Não vai ficar desapontado. Mal pressione o acelerador, a transição entre parado e em aceleração é instantânea

Autonomia dos carros é o principal “receio”

Este inquérito prossegue outro estudo realizado pela marca onde 46% dos condutores apresentaram a ansiedade provocada pela autonomia da viatura como uma das principais preocupações na compra de viaturas elétricas. Apesar dos britânicos conduzirem em média 32 quilómetros por dia e do Reino Unido afirmar orgulhosamente que tem mais postos de carregamento elétrico do que estações de serviço.

Os mitos podem estar relacionados com a falta de informação acerca das viaturas elétricas, já que 28% dos inquiridos revelou que não sabe o suficiente acerca dos EV.

Leia também…



Nem de burro, nem de carro elétrico. Greta chegou a Madrid a bordo do Lusitânia Comboio Hotel – Atualidade

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A ativista sueca Greta Thunberg chegou esta manhã a Madrid onde vai participar na Marcha pelo Clima esta tarde, após uma viagem de 10 horas a bordo do Lusitânia Comboio Hotel, o comboio noturno que liga Lisboa à capital espanhola.

O interesse mediático em Lisboa já tinha sido grande e vai continuar a ser em Madrid onde a ativista tem agendado a participação numa série de eventos.

A ativista rejeita viajar de avião devido às emissões de gases poluentes associados e, depois de afastar a possibilidade de se deslocar num veículo elétrico e receber ofertas inéditas, como a de cobrir os 625 quilómetros que separam as capitais ibéricas por burro, decidiu-se pelo comboio, apesar de a linha não estar eletrificada na totalidade do seu percurso.

Em Madrid, Greta Thunberg vai participar na Marcha pelo Clima convocada para hoje ao fim da tarde, depois de dar uma conferência de imprensa, juntamente com outros membros do movimento das FridaysForFuture e Juventude pelo Clima.

A agenda da ativista também inclui a sua participação, segunda-feira, no evento “Crianças e jovens perante as aAlterações Climáticas”, acompanhada da ministra da Educação espanhola, Isabel Celaá, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e a diretora executiva da Unicef, Henrietta H. Fore.

Todos estes eventos são realizados à margem da Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas conhecida como COP25 que foi transferida de urgência, em 01 de novembro para Madrid, depois de o Chile ter anunciado que renunciava à sua organização, devido à contestação social sem precedentes no país.

Etanol é a aposta enquanto carro elétrico não vem – 02/12/2019

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Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo.

O País é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.

Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no País ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.

A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.

Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferença

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no País o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”

O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no País em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A indústria de carros nunca mais será a mesma – Economia

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Uma das maiores empregadoras da Alemanha, com 140 mil postos de trabalho, a Daimler declarou recentemente que %u201Ca indústria automobilística passa pela maior transformação de sua história%u201D (foto: Thomas Kienzle/AFP - 6/2/2019)
Uma das maiores empregadoras da Alemanha, com 140 mil postos de trabalho, a Daimler declarou recentemente que %u201Ca indústria automobilística passa pela maior transformação de sua história%u201D
(foto: Thomas Kienzle/AFP – 6/2/2019)

São Paulo – De tempos em tempos, a inovação tecnológica provoca danos em algum setor específico da economia. A era do streaming devastou a indústria dos CDs, que por sua vez havia destruído o mercado de vinis. Às vezes, são as mudanças de comportamento da sociedade que levam a mudanças. O cerco ao cigarro e a procura por hábitos saudáveis colocaram em xeque a indústria do tabaco. Recentemente, a Philip Morris, dona da marca Marlboro, anunciou que deixará de produzir cigarros. Quando os dois movimentos ocorrem juntos – o avanço tecnológico e o surgimento de novos hábitos sociais –, uma revolução está prestes a acontecer.

Poucos setores estão tão expostos às transformações da nova era quanto a indústria automotiva. De um lado, as empresas tradicionais são ameaçadas pela entrada das gigantes de tecnologia no negócio, como Tesla, Google e Apple. De outro, elas sofrem com as mudanças culturais. Se nos últimos 100 anos o carro foi objeto de desejo para diferentes gerações, agora ele é visto cada vez mais como um serviço e não como um bem privado. Em outras palavras: o jovem de hoje em dia não sonha mais em ter uma máquina que dê orgulho ou desperte o prazer de dirigir, mas sim em usar o veículo apenas como instrumento de locomoção – e usando um aplicativo para ter acesso ao automóvel.

Um estudo recente realizado pela consultoria KPMG mostrou o que está por vir. De acordo com o levantamento, o número de montadoras deve diminuir de maneira acentuada até 2030. Só vai sobreviver quem tiver a capacidade de se reinventar, o que nunca é fácil para companhias acostumadas a ciclos contínuos de crescimento sem precisar inovar muito.

“As montadoras, que implementaram um modelo de negócio consistente por 100 anos, estão atravessando um período de transformações sem precedentes”, disse, na ocasião do lançamento do estudo Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG. “Como a mobilidade pessoal é mais ampla do que o fornecimento de um veículo, muitas montadoras planejam se tornar prestadoras de serviços. O tempo para criar oportunidades está pressionando os líderes dessas empresas.”

Os líderes das montadoras, de fato, nunca estiveram tão pressionados. Projeções mostram que a indústria automobilística global deverá produzir 88,8 milhões de carros e caminhões leves em 2019. Se o número for confirmado, representará uma queda de quase 6% na comparação com 2018, de acordo com informações da consultoria IHS Markit.

Ao que parece, o declínio será duradouro. No ano que vem, segundo estimativas da IHS, a previsão é de entregas globais de 78,9 milhões de veículos, o nível mais baixo desde 2015. A continuar nesse ritmo, em uma década o setor poderá fabricar menos de 50 milhões de unidades por ano, o que será devastador para a maioria das empresas.

Empregados 

O recuo da produção de veículos já afeta os níveis de emprego. De acordo com um levantamento realizado pela Bloomberg News, as montadoras estão prestes a cortar mais 80 mil postos de trabalho. Os cortes começaram. 

Recentemente, as alemãs Daimler e Audi anunciaram cerca de 20 mil demissões, seguindo os passos das americanas General Motors, Ford e Nissan, que também promoveram demissões nos últimos meses. “A indústria automobilística está passando pela maior transformação de sua história”, declarou a Daimler no comunicado para justificar os cortes. 

A empresa é uma das maiores empregadoras da Alemanha, sendo responsável por 140 mil postos de trabalho.Segundo Bernhard Mattes, presidente da poderosa Associação Alemã da Indústria Automotiva (VDA), uma das entidades de maior peso no país, o ritmo de cortes de empregos deverá ser “mais pronunciado em 2020”. 

Com a produção em queda e vendas menores, as montadoras são obrigadas a reagir. Apenas na Mercedes-Benz, o custo de pessoal chega a 13 bilhões de euros anuais. Em conferência de imprensa em Berlim, Mattes expôs a sua preocupação. “Vivemos uma mudança estrutural com investimentos altos e deterioração da dinâmica de mercado”, declarou. “Muitas empresas sentem a tensão.”

Gillian Davis, analista da Bloomberg Intelligence, aponta os fatores que criaram novas dificuldades para as montadoras. “A persistente desaceleração nos mercados globais continuará impactando as margens e os lucros das montadoras”, disse o especialista. “Os lucros foram afetados pelo aumento dos gastos em pesquisa para o desenvolvimento da tecnologia de direção autônoma. Agora, muitas montadoras estão focadas em planos de corte de custos para evitar a erosão das margens.”

É consenso entre os analistas da indústria automotiva que a onda de cortes no setor deverá se concentrar na Europa e nos Estados Unidos. Em muitos países emergentes, o cenário é oposto. No Brasil, a retomada econômica ancorada no aumento do consumo já começa a trazer sinais positivos.

De acordo com a consultoria Bright Consulting, o mercado brasileiro deverá encerrar 2019 com 2,66 milhões de veículos leves emplacados, um crescimento de 7,7% na comparação com 2018. Em dezembro, a média de vendas diárias está na casa das 12 mil unidades, recorde para o setor. Em 2020, a Bright espera que sejam vendidos 2,85 milhões de automóveis no Brasil, resultado que confirmaria que o país está muito longe de replicar a crise das nações ricas.

“Como a mobilidade pessoal é mais ampla do que o fornecimento de um veículo, muitas 

montadoras planejam se tornar prestadoras de serviços”

Ricardo Bacellar, 

líder do setor automotivo da consultoria KPMG

Volks vai investir R$ 100 milhões em caminhões elétricos

A indústria automotiva está entrando na era dos veículos movidos a eletricidade. Nos últimos dois anos, uma onda de investimentos foi anunciada por praticamente todas as grandes montadoras globais. 

A mais recente deles partiu da Volkswagen Caminhões e Ônibus, que irá desembolsar R$ 110 milhões na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro, para começar a montar caminhões elétricos em 2020. 

Segundo Roberto Cortes, presidente da VWCO, o aporte integra o ciclo atual de investimentos da empresa, estimado em R$ 1,5 bilhão no país até 2021. O executivo afirma que os valores serão utilizados na pesquisa, desenvolvimento e lançamento de veículos.

Em um primeiro momento, a VWCO utilizará a família Delivery para a produção de caminhões elétricos. Além disso, a empresa estuda a produção do ônibus híbrido e-Flex, ainda sem data para estrear no mercado brasileiro. 

“Infelizmente, não é possível fazer tudo ao mesmo tempo”, justificou Cortes sobre a produção no Brasil do ônibus e-Flex da Volks. “A nossa prioridade é lançar caminhões elétricos de 9, 11 e 13 toneladas.” 

 

 

 

Em declínio

88,8 milhões

de carros e caminhões 

leves deve ser o total da 

produção mundial em 2019

6%

será a queda na produção da indústria automobilística global em relação a 2018 caso a estimativa se 

confirme, de acordo 

com informações da 

consultoria IHS Markit

78,9 milhões

de veículos é a previsão 

de entregas globais no 

ano que vem, o nível mais baixo desde 2015

(foto: Malagrine/Divulgação)
(foto: Malagrine/Divulgação)

“A nossa prioridade é lançar caminhões elétricos de 9, 11 e 13 toneladas”

Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus

Etanol é a aposta enquanto carro elétrico não vem

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Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo.

O País é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.

Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no País ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.

A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.

Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferença

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no País o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”

O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no País em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Todos os carros da Toyota vendidos no Brasil terão motor híbrido até 2025

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Informação foi dada com em primeira mão a QUATRO RODAS pelo vice-presidente na América Latina, e faz parte do Plano 2050 da marca

Logotipo com detalhe azul identifica a versão com conjunto híbrido

Logotipo com detalhe azul identifica a versão com conjunto híbrido (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O vice-presidente da Toyota na América Latina e Caribe, Miguel Fonseca, afirmou nesta semana que toda a gama da marca vendida no Brasil deverá ser equipada com motor híbrido até 2025.

Em entrevista exclusiva a QUATRO RODAS – após o concurso de habilidades técnicas entre concessionários feito pela empresa – o executivo falou sobre o Plano 2050 da marca, que consiste em acabar com as emissões de CO² de seus veículos e também de seu processo produtivo.

Dentro desse plano ele afirma que o motor híbrido ganhará mais espaço em seu catálogo de veículos.

“Aqui no Brasil nós temos a tecnologia híbrida flex no Corolla, que tem emissões muito baixas e nosso sonho é que toda a nossa gama [de automóveis] vire híbrida. Estamos trabalhando para que isso aconteça já num prazo curto de tempo”, disse.

Logotipo do Corolla Altis Hybrid

Logotipo do Corolla Altis Hybrid (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ele ainda completou dizendo que no futuro “ninguém vai ver nenhum Toyota que não seja híbrido”. Questionado sobre quando isso deve acontecer, o vice-presidente afirmou que “até 2025, toda nossa gama [de veículos] deverá ser híbrida”.

Até o momento, no Brasil, a empresa disponibiliza três modelos com esse tipo de motorização: Prius e RAV4, já com 100% da gama, e Corolla, por enquanto apenas na versão de topo Altis.

O Corolla ganhou o mesmo motor do Prius, um 1.8 VVT-i de ciclo atkinson com 98 cv de potência usando gasolina.

Porém, diferentemente do Prius, que é movido apenas a gasolina, o sedã médio também é preparado para ser movido a etanol, chegando a 101 cv com combustível vegetal.

Já o SUV é equipado com um propulsor quatro cilindros de 2,5 litros 16V e 178 cv, com duplo sistema de injeção (direto e indireto) alimentado a gasolina. Além disso, conta com dois motores elétricos de tração, um para cada eixo.

Nossa reportagem já adiantou que o SUV compacto previsto para ser lançado em 2021 no país terá uma versão híbrida flex, virá equipado com o mesmo propulsor híbrido flex do Corolla.

Até 2025, a Toyota precisará hibridizar também a família de compactos Yaris, a picape média Hilux (e seu irmão SW4) e o sedã grande Camry (se este continuar à venda no país). Já a dupla Etios hatch e sedã deve ser descontinuada até lá.

 

Startup chinesa pode ser a 2ª no mundo a testar carros totalmente autônomos

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As regras para testar veículos autônomos nas ruas mudou nos últimos anos, principalmente por conta de acidentes causados por experiências malsucedidas. Atualmente, a Waymo, subsidiária do Google, é a única autorizada a fazer esses testes. Mas isso pode mudar muito em breve, com a entrada da chinesa AutoX, patrocinada pela gigante Alibaba.

A AutoX entrou com um pedido para realizar testes com carros totalmente autônomos no estado da Califórnia, com a promessa de que terá um motorista reserva, acompanhando tudo via controle remoto. E, caso seja aceita, pode chacoalhar o mercado.

Veículo da Waymo (Imagem: Reprodução/CNet)

Isso porque há nada menos do que 60 companhias desenvolvendo suas próprias soluções de mobilidade autônoma na Califórnia, também com condutores sobressalentes. Ainda não se sabe exatamente quais são os critérios de aprovação, mas parecem ser rígidos, pois fabricantes como General Motors e Ford decidiram adiar seus veículos para esse nicho porque não se sentem prontas para comercializá-los.

A AutoX está confiante, até porque vem realizando ajustes há três anos. O diretor de operações da empresa disse que sua tecnologia “pode ser profunda” e será “segura para o público”, ao confirmar seu pedido de permissão de testes.

Fonte: CNet  

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Volvo Car Brasil quebra paradigma e é a marca premium que menos desvaloriza no mercado

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Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país

Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país – Foto: Reprodução/Internet

Manter um veículo premium no Brasil é proibitivo e o problema na hora da revenda é que ele perde muito valor. As marcas que atuam no segmento superior de mercado convivem há tempos com essa mentalidade de parte do consumidor.

Mas na Volvo Car Brasil isso é diferente. Comparados até com modelos produzidos localmente, a fabricante sueca teve toda a sua linha de utilitários esportivos listada entre os três veículos que menos perdem valor após um ano de uso, em estudo divulgado pela agência Autoinforme, que promove o prêmio Selo Maior Valor de Revenda.

Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país. Por três anos consecutivos, o veículo foi o vencedor de sua categoria. Este ano, o modelo teve uma desvalorização de apenas 10,4% entre os SUVs médios, sendo o único carro premium da categoria.

“Esse resultado reflete o trabalho intenso que estamos fazendo no departamento de pós-vendas”, afirma Tarcísio Triviño, diretor da área. “Nossa política de serviços é extremamente clara e o consumidor tem previsibilidade de gastos com seu veículo”. Um dos pontos ao que o executivo se refere é a revisão com preço fixo. Toda a gama vendida no país conta com plano tabelado de preços para itens obrigatórios divulgado no site para até 150 mil kms. “O objetivo é proporcionar ao cliente maior controle dos custos de manutenção de seu carro, podendo programar os valores a cada vez que o veículo vai para as oficinas autorizadas”, conclui.

Outro exemplo é do XC90, que também apresentou desvalorização de 10,4% após um ano de uso, único veículo premium na categoria SUV Grande. Ótimo resultado também foi alcançado pelo XC40, um dos utilitários esportivos mais desejados entre os modelos premium. Na categoria SUV Compacto, ele teve 11% de desvalorização.

Com sua estratégia comercial voltada para a eletrificação de seus produtos, até os modelos híbridos da fabricante sueca figuraram no ranking. Na categoria Híbrido / Elétrico, nada menos que dois veículos subiram ao pódio: XC90 T8 (-12,2%) seguido do XC60 T8 (-13,3%).

“Esses resultados são muito importantes para a Volvo, pois ela foi a marca premium que apresentou a menor desvalorização entre suas concorrentes, de acordo com o estudo da agência Autoinforme. Isso ajuda a desmistificar uma ideia recorrente que ainda paira na cabeça de parte do consumidor”, comenta Camila Mateus, diretora de Marketing da Volvo Car Brasil. “Quebrar esse paradigma nos posiciona como referência em mais esse quesito no segmento premim”.

A fabricante sueca também avançou na política de serviços de pós-venda ao oferecer, além da garantia contratual de fábrica por dois anos, garantia estendida para toda gama. O cliente pode adquirir, por exemplo, um plano de cobertura adicional de 12 meses por R$ 2.965 ou 24 meses por R$ 5.645, sem limite de quilometragem. O Volvo on Call está incluso no pacote e o plano é extensivo a veículos com período de garantia vigente.

Para mais informações sobre a revisão com preço fixo, acesse o site.

 

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