sábado, outubro 5, 2024
Home Blog Page 1674

Nem de burro, nem de carro elétrico. Greta chegou a Madrid a bordo do Lusitânia Comboio Hotel – Atualidade

0


A ativista sueca Greta Thunberg chegou esta manhã a Madrid onde vai participar na Marcha pelo Clima esta tarde, após uma viagem de 10 horas a bordo do Lusitânia Comboio Hotel, o comboio noturno que liga Lisboa à capital espanhola.

O interesse mediático em Lisboa já tinha sido grande e vai continuar a ser em Madrid onde a ativista tem agendado a participação numa série de eventos.

A ativista rejeita viajar de avião devido às emissões de gases poluentes associados e, depois de afastar a possibilidade de se deslocar num veículo elétrico e receber ofertas inéditas, como a de cobrir os 625 quilómetros que separam as capitais ibéricas por burro, decidiu-se pelo comboio, apesar de a linha não estar eletrificada na totalidade do seu percurso.

Em Madrid, Greta Thunberg vai participar na Marcha pelo Clima convocada para hoje ao fim da tarde, depois de dar uma conferência de imprensa, juntamente com outros membros do movimento das FridaysForFuture e Juventude pelo Clima.

A agenda da ativista também inclui a sua participação, segunda-feira, no evento “Crianças e jovens perante as aAlterações Climáticas”, acompanhada da ministra da Educação espanhola, Isabel Celaá, a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e a diretora executiva da Unicef, Henrietta H. Fore.

Todos estes eventos são realizados à margem da Cimeira das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas conhecida como COP25 que foi transferida de urgência, em 01 de novembro para Madrid, depois de o Chile ter anunciado que renunciava à sua organização, devido à contestação social sem precedentes no país.

Etanol é a aposta enquanto carro elétrico não vem – 02/12/2019

0


Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo.

O País é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.

Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no País ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.

A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.

Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferença

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no País o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”

O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no País em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A indústria de carros nunca mais será a mesma – Economia

0


Uma das maiores empregadoras da Alemanha, com 140 mil postos de trabalho, a Daimler declarou recentemente que %u201Ca indústria automobilística passa pela maior transformação de sua história%u201D (foto: Thomas Kienzle/AFP - 6/2/2019)
Uma das maiores empregadoras da Alemanha, com 140 mil postos de trabalho, a Daimler declarou recentemente que %u201Ca indústria automobilística passa pela maior transformação de sua história%u201D
(foto: Thomas Kienzle/AFP – 6/2/2019)

São Paulo – De tempos em tempos, a inovação tecnológica provoca danos em algum setor específico da economia. A era do streaming devastou a indústria dos CDs, que por sua vez havia destruído o mercado de vinis. Às vezes, são as mudanças de comportamento da sociedade que levam a mudanças. O cerco ao cigarro e a procura por hábitos saudáveis colocaram em xeque a indústria do tabaco. Recentemente, a Philip Morris, dona da marca Marlboro, anunciou que deixará de produzir cigarros. Quando os dois movimentos ocorrem juntos – o avanço tecnológico e o surgimento de novos hábitos sociais –, uma revolução está prestes a acontecer.

Poucos setores estão tão expostos às transformações da nova era quanto a indústria automotiva. De um lado, as empresas tradicionais são ameaçadas pela entrada das gigantes de tecnologia no negócio, como Tesla, Google e Apple. De outro, elas sofrem com as mudanças culturais. Se nos últimos 100 anos o carro foi objeto de desejo para diferentes gerações, agora ele é visto cada vez mais como um serviço e não como um bem privado. Em outras palavras: o jovem de hoje em dia não sonha mais em ter uma máquina que dê orgulho ou desperte o prazer de dirigir, mas sim em usar o veículo apenas como instrumento de locomoção – e usando um aplicativo para ter acesso ao automóvel.

Um estudo recente realizado pela consultoria KPMG mostrou o que está por vir. De acordo com o levantamento, o número de montadoras deve diminuir de maneira acentuada até 2030. Só vai sobreviver quem tiver a capacidade de se reinventar, o que nunca é fácil para companhias acostumadas a ciclos contínuos de crescimento sem precisar inovar muito.

“As montadoras, que implementaram um modelo de negócio consistente por 100 anos, estão atravessando um período de transformações sem precedentes”, disse, na ocasião do lançamento do estudo Ricardo Bacellar, líder do setor automotivo da KPMG. “Como a mobilidade pessoal é mais ampla do que o fornecimento de um veículo, muitas montadoras planejam se tornar prestadoras de serviços. O tempo para criar oportunidades está pressionando os líderes dessas empresas.”

Os líderes das montadoras, de fato, nunca estiveram tão pressionados. Projeções mostram que a indústria automobilística global deverá produzir 88,8 milhões de carros e caminhões leves em 2019. Se o número for confirmado, representará uma queda de quase 6% na comparação com 2018, de acordo com informações da consultoria IHS Markit.

Ao que parece, o declínio será duradouro. No ano que vem, segundo estimativas da IHS, a previsão é de entregas globais de 78,9 milhões de veículos, o nível mais baixo desde 2015. A continuar nesse ritmo, em uma década o setor poderá fabricar menos de 50 milhões de unidades por ano, o que será devastador para a maioria das empresas.

Empregados 

O recuo da produção de veículos já afeta os níveis de emprego. De acordo com um levantamento realizado pela Bloomberg News, as montadoras estão prestes a cortar mais 80 mil postos de trabalho. Os cortes começaram. 

Recentemente, as alemãs Daimler e Audi anunciaram cerca de 20 mil demissões, seguindo os passos das americanas General Motors, Ford e Nissan, que também promoveram demissões nos últimos meses. “A indústria automobilística está passando pela maior transformação de sua história”, declarou a Daimler no comunicado para justificar os cortes. 

A empresa é uma das maiores empregadoras da Alemanha, sendo responsável por 140 mil postos de trabalho.Segundo Bernhard Mattes, presidente da poderosa Associação Alemã da Indústria Automotiva (VDA), uma das entidades de maior peso no país, o ritmo de cortes de empregos deverá ser “mais pronunciado em 2020”. 

Com a produção em queda e vendas menores, as montadoras são obrigadas a reagir. Apenas na Mercedes-Benz, o custo de pessoal chega a 13 bilhões de euros anuais. Em conferência de imprensa em Berlim, Mattes expôs a sua preocupação. “Vivemos uma mudança estrutural com investimentos altos e deterioração da dinâmica de mercado”, declarou. “Muitas empresas sentem a tensão.”

Gillian Davis, analista da Bloomberg Intelligence, aponta os fatores que criaram novas dificuldades para as montadoras. “A persistente desaceleração nos mercados globais continuará impactando as margens e os lucros das montadoras”, disse o especialista. “Os lucros foram afetados pelo aumento dos gastos em pesquisa para o desenvolvimento da tecnologia de direção autônoma. Agora, muitas montadoras estão focadas em planos de corte de custos para evitar a erosão das margens.”

É consenso entre os analistas da indústria automotiva que a onda de cortes no setor deverá se concentrar na Europa e nos Estados Unidos. Em muitos países emergentes, o cenário é oposto. No Brasil, a retomada econômica ancorada no aumento do consumo já começa a trazer sinais positivos.

De acordo com a consultoria Bright Consulting, o mercado brasileiro deverá encerrar 2019 com 2,66 milhões de veículos leves emplacados, um crescimento de 7,7% na comparação com 2018. Em dezembro, a média de vendas diárias está na casa das 12 mil unidades, recorde para o setor. Em 2020, a Bright espera que sejam vendidos 2,85 milhões de automóveis no Brasil, resultado que confirmaria que o país está muito longe de replicar a crise das nações ricas.

“Como a mobilidade pessoal é mais ampla do que o fornecimento de um veículo, muitas 

montadoras planejam se tornar prestadoras de serviços”

Ricardo Bacellar, 

líder do setor automotivo da consultoria KPMG

Volks vai investir R$ 100 milhões em caminhões elétricos

A indústria automotiva está entrando na era dos veículos movidos a eletricidade. Nos últimos dois anos, uma onda de investimentos foi anunciada por praticamente todas as grandes montadoras globais. 

A mais recente deles partiu da Volkswagen Caminhões e Ônibus, que irá desembolsar R$ 110 milhões na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro, para começar a montar caminhões elétricos em 2020. 

Segundo Roberto Cortes, presidente da VWCO, o aporte integra o ciclo atual de investimentos da empresa, estimado em R$ 1,5 bilhão no país até 2021. O executivo afirma que os valores serão utilizados na pesquisa, desenvolvimento e lançamento de veículos.

Em um primeiro momento, a VWCO utilizará a família Delivery para a produção de caminhões elétricos. Além disso, a empresa estuda a produção do ônibus híbrido e-Flex, ainda sem data para estrear no mercado brasileiro. 

“Infelizmente, não é possível fazer tudo ao mesmo tempo”, justificou Cortes sobre a produção no Brasil do ônibus e-Flex da Volks. “A nossa prioridade é lançar caminhões elétricos de 9, 11 e 13 toneladas.” 

 

 

 

Em declínio

88,8 milhões

de carros e caminhões 

leves deve ser o total da 

produção mundial em 2019

6%

será a queda na produção da indústria automobilística global em relação a 2018 caso a estimativa se 

confirme, de acordo 

com informações da 

consultoria IHS Markit

78,9 milhões

de veículos é a previsão 

de entregas globais no 

ano que vem, o nível mais baixo desde 2015

(foto: Malagrine/Divulgação)
(foto: Malagrine/Divulgação)

“A nossa prioridade é lançar caminhões elétricos de 9, 11 e 13 toneladas”

Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus

Etanol é a aposta enquanto carro elétrico não vem

0


Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo.

O País é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.

Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no País ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.

A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.

Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferença

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no País o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”

O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no País em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Todos os carros da Toyota vendidos no Brasil terão motor híbrido até 2025

0


Informação foi dada com em primeira mão a QUATRO RODAS pelo vice-presidente na América Latina, e faz parte do Plano 2050 da marca

Logotipo com detalhe azul identifica a versão com conjunto híbrido

Logotipo com detalhe azul identifica a versão com conjunto híbrido (Fernando Pires/Quatro Rodas)

O vice-presidente da Toyota na América Latina e Caribe, Miguel Fonseca, afirmou nesta semana que toda a gama da marca vendida no Brasil deverá ser equipada com motor híbrido até 2025.

Em entrevista exclusiva a QUATRO RODAS – após o concurso de habilidades técnicas entre concessionários feito pela empresa – o executivo falou sobre o Plano 2050 da marca, que consiste em acabar com as emissões de CO² de seus veículos e também de seu processo produtivo.

Dentro desse plano ele afirma que o motor híbrido ganhará mais espaço em seu catálogo de veículos.

“Aqui no Brasil nós temos a tecnologia híbrida flex no Corolla, que tem emissões muito baixas e nosso sonho é que toda a nossa gama [de automóveis] vire híbrida. Estamos trabalhando para que isso aconteça já num prazo curto de tempo”, disse.

Logotipo do Corolla Altis Hybrid

Logotipo do Corolla Altis Hybrid (Fernando Pires/Quatro Rodas)

Ele ainda completou dizendo que no futuro “ninguém vai ver nenhum Toyota que não seja híbrido”. Questionado sobre quando isso deve acontecer, o vice-presidente afirmou que “até 2025, toda nossa gama [de veículos] deverá ser híbrida”.

Até o momento, no Brasil, a empresa disponibiliza três modelos com esse tipo de motorização: Prius e RAV4, já com 100% da gama, e Corolla, por enquanto apenas na versão de topo Altis.

O Corolla ganhou o mesmo motor do Prius, um 1.8 VVT-i de ciclo atkinson com 98 cv de potência usando gasolina.

Porém, diferentemente do Prius, que é movido apenas a gasolina, o sedã médio também é preparado para ser movido a etanol, chegando a 101 cv com combustível vegetal.

Já o SUV é equipado com um propulsor quatro cilindros de 2,5 litros 16V e 178 cv, com duplo sistema de injeção (direto e indireto) alimentado a gasolina. Além disso, conta com dois motores elétricos de tração, um para cada eixo.

Nossa reportagem já adiantou que o SUV compacto previsto para ser lançado em 2021 no país terá uma versão híbrida flex, virá equipado com o mesmo propulsor híbrido flex do Corolla.

Até 2025, a Toyota precisará hibridizar também a família de compactos Yaris, a picape média Hilux (e seu irmão SW4) e o sedã grande Camry (se este continuar à venda no país). Já a dupla Etios hatch e sedã deve ser descontinuada até lá.

 

Startup chinesa pode ser a 2ª no mundo a testar carros totalmente autônomos

0


As regras para testar veículos autônomos nas ruas mudou nos últimos anos, principalmente por conta de acidentes causados por experiências malsucedidas. Atualmente, a Waymo, subsidiária do Google, é a única autorizada a fazer esses testes. Mas isso pode mudar muito em breve, com a entrada da chinesa AutoX, patrocinada pela gigante Alibaba.

A AutoX entrou com um pedido para realizar testes com carros totalmente autônomos no estado da Califórnia, com a promessa de que terá um motorista reserva, acompanhando tudo via controle remoto. E, caso seja aceita, pode chacoalhar o mercado.

Veículo da Waymo (Imagem: Reprodução/CNet)

Isso porque há nada menos do que 60 companhias desenvolvendo suas próprias soluções de mobilidade autônoma na Califórnia, também com condutores sobressalentes. Ainda não se sabe exatamente quais são os critérios de aprovação, mas parecem ser rígidos, pois fabricantes como General Motors e Ford decidiram adiar seus veículos para esse nicho porque não se sentem prontas para comercializá-los.

A AutoX está confiante, até porque vem realizando ajustes há três anos. O diretor de operações da empresa disse que sua tecnologia “pode ser profunda” e será “segura para o público”, ao confirmar seu pedido de permissão de testes.

Fonte: CNet  

Gostou dessa matéria?

Inscreva seu email no Canaltech para receber atualizações diárias com as últimas notícias do mundo da tecnologia.



Volvo Car Brasil quebra paradigma e é a marca premium que menos desvaloriza no mercado

0


Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país

Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país – Foto: Reprodução/Internet

Manter um veículo premium no Brasil é proibitivo e o problema na hora da revenda é que ele perde muito valor. As marcas que atuam no segmento superior de mercado convivem há tempos com essa mentalidade de parte do consumidor.

Mas na Volvo Car Brasil isso é diferente. Comparados até com modelos produzidos localmente, a fabricante sueca teve toda a sua linha de utilitários esportivos listada entre os três veículos que menos perdem valor após um ano de uso, em estudo divulgado pela agência Autoinforme, que promove o prêmio Selo Maior Valor de Revenda.

Um bom exemplo vem do XC60, carro mais vendido pela empresa no país. Por três anos consecutivos, o veículo foi o vencedor de sua categoria. Este ano, o modelo teve uma desvalorização de apenas 10,4% entre os SUVs médios, sendo o único carro premium da categoria.

“Esse resultado reflete o trabalho intenso que estamos fazendo no departamento de pós-vendas”, afirma Tarcísio Triviño, diretor da área. “Nossa política de serviços é extremamente clara e o consumidor tem previsibilidade de gastos com seu veículo”. Um dos pontos ao que o executivo se refere é a revisão com preço fixo. Toda a gama vendida no país conta com plano tabelado de preços para itens obrigatórios divulgado no site para até 150 mil kms. “O objetivo é proporcionar ao cliente maior controle dos custos de manutenção de seu carro, podendo programar os valores a cada vez que o veículo vai para as oficinas autorizadas”, conclui.

Outro exemplo é do XC90, que também apresentou desvalorização de 10,4% após um ano de uso, único veículo premium na categoria SUV Grande. Ótimo resultado também foi alcançado pelo XC40, um dos utilitários esportivos mais desejados entre os modelos premium. Na categoria SUV Compacto, ele teve 11% de desvalorização.

Com sua estratégia comercial voltada para a eletrificação de seus produtos, até os modelos híbridos da fabricante sueca figuraram no ranking. Na categoria Híbrido / Elétrico, nada menos que dois veículos subiram ao pódio: XC90 T8 (-12,2%) seguido do XC60 T8 (-13,3%).

“Esses resultados são muito importantes para a Volvo, pois ela foi a marca premium que apresentou a menor desvalorização entre suas concorrentes, de acordo com o estudo da agência Autoinforme. Isso ajuda a desmistificar uma ideia recorrente que ainda paira na cabeça de parte do consumidor”, comenta Camila Mateus, diretora de Marketing da Volvo Car Brasil. “Quebrar esse paradigma nos posiciona como referência em mais esse quesito no segmento premim”.

A fabricante sueca também avançou na política de serviços de pós-venda ao oferecer, além da garantia contratual de fábrica por dois anos, garantia estendida para toda gama. O cliente pode adquirir, por exemplo, um plano de cobertura adicional de 12 meses por R$ 2.965 ou 24 meses por R$ 5.645, sem limite de quilometragem. O Volvo on Call está incluso no pacote e o plano é extensivo a veículos com período de garantia vigente.

Para mais informações sobre a revisão com preço fixo, acesse o site.

 

Deixe seu Comentário

Veja Também



Porsche prepara SUV elétrico com quatro motores

0


Porsche prepara SUV elétrico com quatro motores

A Porsche vem trabalhando numa configuração inusitada para seus veículos. A montadora alemã está desenvolvendo um carro com quatro motores: um motor para cada roda.

Até o momento, não há detalhes técnicos sobre o sistema. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os quatro motores estarão num futuro SUV elétrico. A Porsche também revelou que o supercarro terá alto desempenho e contará com inovações tecnológicas.

A própria montadora confirma as complexidades em desenvolver um carro assim e comenta que a inovação é “como combinar um pedal de acelerador para cada roda”. Deixar os quatro motores em sincronia era o desafio que a Porsche encontrou. Em vista disso, os engenheiros tiveram que desenvolver um novo sistema que pudesse ter sinergia e responder às necessidades variadas.

A configuração de quatro motores vai permitir uma distribuição variável da potência de tração. O sistema também é capaz de controlar o torque eletronicamente, por meio de software. Na prática, a cada milissegundo, o software instalado irá distribuir as forças de forma que o carro sempre se comporte de maneira neutra. Isso permitirá que o veículo fique mais estável, explica Martin Rezac, chefe de equipe de desenvolvimento de funções da Porsche Engineering.

Porsche prepara SUV elétrico com quatro motores

A segurança é outra preocupação. Um dos objetivos da Porsche é deixar o futuro SUV elétrico pronto para encarar pistas escorregadias (como gelo e neve) com total segurança.

A marca ainda criou um sistema de monitoramento do condutor, a fim de garantir a segurança. O recurso vai conseguir analisar, por exemplo, como o motorista está usando o acelerador do carro, dentre outras informações. Se o monitor identificar alguma irregularidade, ele mesmo pode “assumir o controle das coisas” freando o veículo ou regulando a potência de cada roda individualmente.

Essa inovação para a segurança está em desenvolvimento desde 2017 e deve entrar em ação já no próximo carro da marca. A Porsche ainda faz suspense sobre qual modelo será lançado com essas configurações.

[Fonte: Estadão]

Este texto lhe foi útil??


detalhes, equipamentos, estilo e motor

0


Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O Peugeot 508 é um sedã de porte médio-grande que foi vendido no Brasil entre 2012 e 2014. O modelo foi o topo de linha da marca após o fim da comercialização do hoje muito raro Peugeot 607 e do menor Peugeot 407.

Vendido aqui apenas como sedã executivo, o 508 utilizou-se da mecânica THP já oferecida nos demais modelos da Peugeot para reduzir o custo de manutenção e compartilhar alguns componentes com produtos menores.

Feito sobre a plataforma PF3, o Peugeot 508 teve ainda uma variante perua, a 508 SW, que não foi vendida aqui. Esta chegou a ter uma versão aventureira com propulsão híbrida e movida por diesel.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O 508 evoluiu para a plataforma modular EMP2, perdendo o desenho de sedã tradicional e adotando um esportivo esportivo, reforçado por sua carroceria fastback na Europa.

Na China, o Peugeot 508 adotou uma configuração de sedã esportivo. A perua chegou também e apostou numa proposta shooting brake. Híbrido plug-in, esse novo carro chamou muita atenção, mesmo no Brasil.

No momento, o 508 não é vendido no Brasil e, por ora, não há planos para traze-lo, apesar da boa recepção que ganhou por aqui, atribuída ao design excelente e proposta diferenciada, se tornando um rival do VW Arteon.

Peugeot 508

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Na gama de produtos da Peugeot, o segmento de sedãs compreendia quatro categorias, sendo que a topo de linha era preenchida pelo 607, enquanto o 301 ficava nos compactos e o 408 no médio.

Então, o Peugeot 508 surgia num degrau acima deste último, usando uma plataforma maior que as PF1 e PF2 dos menores e compartilhando a mesma com o 607.

Nesse segmento, o Peugeot 508 surgiu em 2010 como proposta de novo topo de linha da marca, sendo um modelo menor e mais barato que o anterior 607.

Focado num segmento executivo, o sedã chegou a ganhar uma perua, sendo produzido – além da França – na China, Malásia e Nigéria. Na motorização, focou somente em propulsores de quatro cilindros.

Peugoet 508 – Estilo

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O Peugeot 508 foi vendido no Brasil entre 2012 e 2014. O modelo chegou com visual bem sofisticado e já com a releitura visual da marca, que pode ser notada na grade envolvente com frisos cromados.

O capô era alto e tinha vincos bem pronunciados, levando ainda o logotipo do leão, enquanto os faróis triangulares eram direcionais e com facho de xenônio. Eles tinham ainda lavador.

O para-choque era envolvente e dispunha de três aberturas inferiores, sendo que em duas delas estavam os faróis de neblina e as luzes diurnas em LED. O Peugeot 508 igualmente trazia sensores de estacionamento dianteiros.

Um pequeno spoiler se destacava na parte inferior do protetor. Já nas laterias, o 508 trazia belas rodas de liga leve aro 18 polegadas com pneus 235/45 R18. Havia frisos cromados apenas no entorno das janelas.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Na traseira, o Peugeot 508 tinha lanternas em LED com lentes estilizadas que imitavam as garras do leão. Os retrovisores tinham tamanho mediano e possuíam repetidores de direção em LED, bem como rebatimento elétrico.

As maçanetas eram na cor do carro, tal como os suportes dos retrovisores. Na traseira, a tampa do porta-malas era pequenas e envolvente, tendo friso cromado e o logo do leão com o nome Peugeot ao centro.

O para-choque era bem liso e chamava atenção por deixar a placa num moldura inferior, rente à base da carroceria. Tinha refletores e sensores de estacionamento, assim como câmera de ré.

Com carroceria bem fluida, o elegante Peugeot 508 tinha uma aerodinâmica eficiente e não apostou em detalhes esportivos, como escapes cromados ou algo assim. O teto solar elétrico tinha tamanho padrão.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Por dentro, o Peugeot 508 era um carro bem sóbrio e com alguma sofisticação, tendo ótimo espaço interno e muito conforto. A versão que veio ao Brasil era topo de linha na Europa.

O painel tinha linhas bem funcionais, que apresentavam cluster analógico com mostradores grandes e bem visíveis, inclusive com manômetro de óleo, além de display dos hodômetros e computador de bordo em tela central.

O volante era revestido em couro e tinha aro achatado na base, além de comandos envolventes na parte inferior e giratórios. Na direção, podia-se ajustar computador de bordo, mídia, telefonia e piloto automático com limitador.

A direção tinha múltiplos ajustes e ainda vinha com paddle shifts para trocas manuais sem tirar as mãos do volante. Com ar condicionado quadri zone, o Peugeot 508 tinha multimídia com tela de 7 polegadas e comandos físicos de áudio.

Havia também navegador da Tom Tom, mas não imagem traseira, já que uma das falhas do Peugeot 508 no país era não ter a câmera de ré. Reproduzia também CD e DVD, tendo ainda entradas USB e auxiliar, bem como Bluetooth.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O sistema de som era da Arkamys com dez alto-falantes, um subwoofer de 150 watts no porta-malas e um amplificador de 500 watts. Quem ia atrás, gozava de um luxo que poucos tinham: duas zonas de temperaturas num display próprio.

No console central, acabamento em preto brilhante com alavanca em couro, além de comando para navegação na multimídia, bem como sistema de auxílio em manobra e faróis adaptativos, entre outros.

Porta-luvas e porta-objetos central eram refrigerados. O acabamento geral era em couro preto, com os bancos dianteiros eram dotados de ajustes elétricos, mas sem memória. Não havia aquecimento dos assentos.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

A partida era por botão no lado esquerdo do painel, junto com o freio de estacionamento eletrônico e próximo da abertura elétrica do porta-malas.

O Peugeot 508 oferecia persianas nas janelas traseiras e na vigia traseira, mas esta era manual também. Um HUD colorido vinha de fábrica. O sistema de estacionamento media o tamanho da vaga e dava três níveis de dificuldade ao condutor, que decidia se estacionaria ou não. Faltou de fato um Park Assist.

Bem completo, o Peugeot 508 entrega um pacote de itens generoso, que incluía também sensores de chuva e crepuscular, seis airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, apoio de braço traseiro articulável, entre outros.

Atualização

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Já fora do Brasil, o Peugeot 508 foi atualizado para a linha 2015 na Europa. O sedã francês ficou mais sofisticado visualmente com a adoção de faróis duplos de LED adaptativos.

As lentes ficaram mais retilíneas e adotaram luzes diurnas em LED, além do chanfro na base das lentes, outra marca do design inspirado no felino da Peugeot.

A grade ficou afilada e hexagonal, ganhando um formato mais retangular. O logotipo do leão passou para a grelha entre vincos cromados e com o nome Peugeot em baixo relevo mais acima. O capô recebeu novos vincos.

O para-choque ganhou novo visual, contando a parte inferior em preto e com grade remodelada, bem como molduras laterais com faróis de neblina menores e assinatura visual em LED.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

As rodas de liga leve receberam novos desenhos, enquanto a traseira admitiu lanternas em LED com feixes de luz mais sofisticados e agora com três barras em efeito 3D, mas com a parte branca com piscas e luz de ré comuns.

A tampa do porta-malas ganhou um formato ressaltada na extremidade, enquanto a parte inferior manteve logo e nome da marca. O para-choque recebeu a parte inferior com moldura retangular e novos refletores e acabamentos cromados.

O Peugeot 508 RXH também recebeu alterações no visual, ganhando novas lanternas também. Na Europa, o modelo teve também motores 2.0 aspirado, enquanto na China foram usados propulsores 1.8 e 2.3 litros.

Com diesel, a linha HDi e BlueHDi teve unidades 1.6, 2.0 e 2.2 usadas pelo 508. No caso de transmissão, havia opção manual de cinco marchas e, a partir de 2015, do automático EAT6 de seis marchas, mais moderno.

Peugeot 508 – Motor

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Com 4,792 m de comprimento, 1,853 m de largura, 1,456 m de altura e 2,817 m de entre eixos, o Peugeot 508 pesava 1.410 kg e era um carro bem grande. Para suportar esse peso e ainda entregar uma performance aceitável, ele apostou num 1.6 turbo.

Este era o motor THP que fazia parte da família Prince, desenvolvida em parceria com a BMW. O propulsor de alumínio com cabeçote de 16V, tinha turbocompressor com intercooler e injeção direta de combustível.

Ele já era utilizado aqui em modelos como o Peugeot 3008 e agora no sedã de luxo, tendo ainda compartilhamento com os modelos 308 e 408, por exemplo.

Então, logicamente a Peugeot conseguiu padronizar sua gama superior com um mesmo motor, reduzindo assim os custos logísticos e de manutenção para os clientes.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O THP é usado até hoje, tanto abastecido com gasolina (importados da marca) quanto flexível (nacionais), tendo 1.598 cm3 e trabalhando com taxa de compressão de 10,5:1. Ele tem comando de válvulas variável apenas na admissão.

O Peugeot 508 entregava assim os mesmos 165 cavalos a 6.000 rpm e 24,5 kgfm a partir de 1.400 rpm, trabalhando junto com uma caixa automática de seis velocidades, que era oferecida na época apenas para este motor.

Com conversor de torque, ela tinha opção de modos de inverno e esportivo, além de opção de mudanças manuais na alavanca ou na direção.

Dessa forma, o Peugeot 508 ia de zero a 100 km/h em 9,2 segundos com máxima de 220 km/h. No consumo, o topo de linha do leão fazia 8,4 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada, medidos pelo Inmetro.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Tais números não eram de todo ruins por conta do porte do carro. Na estrada, com seu tanque de 72 litros, o 508 podia rodar teoricamente 820 km, nada mal.

Com plataforma PF3 sendo bastante rígida, o Peugeot 508 tinha uma estrutura bem sólida e segura, tendo direção eletro-hidráulica, suspensão McPherson na frente e multilink atrás, esta montada sob uma cobertura de aço.

Nessa configuração, o Peugeot 508 buscou atrair um público de maior idade e poder aquisitivo, sem qualquer pretensão à esportividade. Era tinha algum refinamento e trouxe coisas boas também, com algumas ausências notáveis.

Peugeot 508 SW

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

O Peugeot 508 foi vendido no Brasil até 2014 e antes de receber o facelift na Europa, quando saiu de cena numa reformulação do portfólio, que passou a focar mais nos utilitários esportivos. Com isso, o modelo ficou pouco tempo por aqui e nem trouxe a perua SW.

Esta perua de carroceria volumosa só existiu na Europa, sendo uma das station wagons mais desejadas por lá. Apesar de existir em versões comuns, a mais famosa é a RXH.

Tratava-se de uma opção híbrida e abastecida por óleo diesel. Lançada no Salão de Paris de 2011, a Peugeot 508 RXH tinha motor 2.0 HDi com filtro de partículas que entregava 163 cavalos e um motor elétrico de 37 cavalos, que ficava montado no eixo traseiro.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Ele provia a força apenas para as rodas traseiras, enquanto as dianteiras eram movidas pelo motor 2.0 Turbo. O câmbio também era automático de seis marchas.

Com potência combinada de 252 cavalos e 45,8 kgfm, a Peugeot 508 RXH fazia 23,8 km/l e emitia somente 109 g/km de CO2, menos que um carro popular na época.

Essa força conjunta só podia ser usada até 120 km/h por causa da limitação do motor elétrico. Sua produção durou até 2018 na Europa e China, continuando ainda na Tailândia.

Nova geração

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Revelado no Salão de Genebra de 2018, o Novo Peugeot 508 chegou bem diferente daquele que foi vendido no Brasil. O sedã de luxo elegante deu lugar a um carro mais esportivo e jovial.

Na Europa, até sua carroceria mudou de segmento, passando de sedã para fastback, inclusive com vidro traseiro integrado à tampa do porta-malas. Ele ainda ganhou a versão perua, igualmente mais atraente.

Com 4,750 m de comprimento, 1,859 m de largura, 1,403 m de altura e 2,795 m de entre eixos, o Novo 508 passou a ser feito sobre a plataforma modular EMP2, abandonando a antiga arquitetura PF3.

Tendo estilo bem expressivo e teto curvado, o Peugeot 508 2019 é um carro que chama muita atenção, tendo frente curvada com capô limitado numeral 508 sobre a moldura frontal.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Os faróis retangulares possuem projetores de LED e as luzes diurnas de mesma tecnologia descem verticalmente até a base do para-choque. Este possui formas vincadas e grade retangular ampla.

As portas traseiras são grandes, enquanto as colunas C se inclinam acentuadamente em direção ao porta-malas, criando assim um perfil mais próximo ao de um cupê. Uma extensão da moldura das janelas identifica a versão.

A tampa do porta-malas é integrada à vigia traseira, embora visualmente pareça um sedã. Esta tem um ressalto na parte superior. Já as lanternas em LED possuem barras triplas verticais e lente única para fundi-las no visual.

No centro do conjunto, o logotipo do leão, enquanto o para-choque possui placa em moldura específica e base com acabamento preto, refletores e escapes integrados.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Por dentro, o ambiente é bem moderno, tendo conceito i-Cockpit 3.0 com cluster digital elevado, volante pequeno em formato hexagonal e console largo com alavanca de câmbio tipo joystick num conjunto com botão de partida.

A multimídia tem tela de 8 polegadas, enquanto a parte inferior vem com teclas cromadas em estilo piano. O Novo Peugeot 508 traz ainda apoio de braço central bipartido, como no 3008.

Na versão perua, a linha do teto cai menos sobre as colunas C, mas seu visual ainda é bem expressivo. As cabine se estreita ligeiramente sobre a base traseira, dando assim um ar mais esportivo ao produto.

Peugeot 508: detalhes, equipamentos, estilo e motor

Na mecânica, ambos são oferecidos com os motores recentes Puretech 1.6 Turbo (ex-THP) com 180 ou 225 cavalos, além de versões diesel 1.5 e 2.0 BlueHDi com 130, 160 e 180 cavalos. O câmbio é manual de seis marchas ou automático com oito velocidades, sempre com tração traseira.

O Novo Peugeot 508 tem ainda suspensão traseira multilink para manter a herança da geração anterior e agora uma versão híbrida com motor 1.6 Turbo de 180 cavalos e motor elétrico no eixo traseiro, tendo baterias de lítio que podem ser recarregadas.

Na China, o 508 recebeu uma variante longa, chamada Peugeot 508L, que é 10,6 cm mais comprida e tem entre eixos 5 cm maior.

Este texto lhe foi útil??


48FansLike
4FollowersFollow

Últimas notícias