O mundo automóvel tem mudado a uma velocidade “alucinante” nos últimos anos. Fruto destas alterações, até ícones como o MX-5 são obrigados a adotar novas soluções e por isso a Mazda já está a planear a próxima geração do seu roadster.
Curiosamente, também a Toyota parece estar a ponderar eletrificar um roadster, neste caso num possível regresso do MR2. No entanto, neste momento o regresso do modelo da Toyota ainda carece de confirmação oficial da marca.
Nos últimos anos, tornou-se quase impossível falar acerca da Toyota sem falar acerca de híbridos. Face à forte aposta que a marca nipónica tem feito nesta tecnologia, não surpreende que as versões mais económicas do Toyota Corolla sejam… híbridas.
Mas será que esta tecnologia consegue oferecer ao Corolla consumos tão baixos como, por exemplo, um motor Diesel (do qual o modelo abdicou)? Para saber, pusemos à prova o Corolla 1.8 Hybrid numa série de situações que foram desde uma (muito) longa viagem até ao típico pára-arranca citadino.
Mais largo e baixo, na minha opinião, o Corolla conta com uma presença mais impactante que o seu antecessor (o Auris), contando com um visual até algo desportivo.
Uma vez no interior do Corolla, é notório o cuidado colocado pela Toyota na montagem e na escolha dos materiais, com o modelo nipónico a apresentar-se bastante robusto e com um refinamento geral bem conseguido.
Ao nível estético, a evolução face ao Auris é notória. O tablier apresenta um desenho mais moderno e a tender para o minimalista, que se revelou bem conseguido em termos ergonómicos, algo a que não será alheio o facto de a Toyota se ter recusado a “reformar” os comandos físicos da climatização.
A qualidade de construção apresenta-se em bom plano. tal como a ergonomia.
Quanto ao sistema de infotainment, este revelou-se fácil e intuitivo de usar (obrigado Toyota por teres mantido as teclas de atalho), sendo apenas de lamentar um grafismo que acusa um pouco o passar dos anos.
O sistema de infotainment é fácil de usar. Já o grafismo apresenta-se algo desatualizado.
Por fim, no que ao espaço diz respeito, as cotas de habitabilidade do Corolla permitem transportar com conforto quatro adultos. Quanto à bagageira, esta disponibiliza 361 litros de capacidade, um valor que apesar de não ser referencial, chega para a maioria das ocasiões.
Apesar de em termos de habitabilidade o Corolla não ser uma referência, espaço não lhe falta.
Ao volante do Toyota Corolla
Uma vez sentados ao volante do Corolla, a ergonomia que já tínhamos elogiado mostra-se uma aliada na hora de encontrar uma boa posição de condução. Para além disso, os bancos de desenho desportivo não só são confortáveis como oferecem um bom apoio lateral.
Os bancos dianteiros com visual desportivo não só são confortáveis como oferecem um bom apoio lateral.
Já em andamento, o que mais sobressai é a suavidade de funcionamento do sistema híbrido. De forma praticamente impercetível, este vai gerindo a entrada e saída de cena do motor elétrico, dando até ideia de que o conjunto geral conta com mais do que os 122 cv de potência combinada.
Quanto à muitas vezes criticada caixa CVT, a verdade é que esta apenas se faz notar quando adotamos um ritmo mais acelerado, sendo notável o trabalho feito pela Toyota no campo do refinamento que permitiu reduzir bastante a perceção de que contamos com uma caixa CVT.
Em termos dinâmicos, a plataforma GA-C não deixa créditos por mãos alheias. Tal como temos constatado noutros modelos do construtor assentes na nova arquitetura global da Toyota, também no Corolla somos brindados com uma comportamento dinâmico eficaz e convincente.
Comunicativo e competente, o modelo nipónico conta ainda com uma direção precisa e direta, e com uma suspensão que se vê que foi afinada com os gostos dos europeus em mente, conjugando eficácia e conforto.
Se o comportamento dinâmico do Corolla merece elogios, a verdade é que todo o destaque está mesmo nos consumos que permite fazer.
Como que a provar as mais valias dos sistemas híbridos, o Corolla foi-nos presenteando com médias na casa dos 5 l/100 km. Em cidade, uma zona tradicional de conforto para os híbridos, estes não foram muito além dos 5,6 l/100 km.
Já quando acionamos o modo “Eco” — o nosso e também o do carro — é possível, a velocidades estabilizadas moderadas em estrada nacional, consumos de 4,1 l/100 km, um valor que quase nos leva a perguntar: Diesel para quê?
De série, o Corolla neste nível Exclusive, vem com rodas 225/45 R17
É o carro certo para mim?
Se procuras um carro económico nas mais variadas situações de circulação (inclusive em cidade), confortável, bem equipado e com um comportamento dinâmico que não só é competente como chega até a ser divertido, então o Toyota Corolla HB 1.8 Hybrid Exclusive pode muito bem ser a escolha certa.
Aqui está um logótipo cada vez mais omnipresente nos Toyota.
A uma qualidade de construção que honra os pergaminhos da Toyota, o Corolla associou um visual mais interessante (tanto no exterior como no interior) e um sistema híbrido cuja eficácia torna difícil de argumentar contra a Toyota, quando esta insiste que os híbridos são uma solução do futuro já disponível no presente.
O Conselho Mundial da FIA confirmou oficialmente para o Mundial de Ralis o que já se sabia desde junho e aprovou a introdução de uma nova geração de World Rally Cars em 2022, com um ciclo de homologação de cinco anos, portanto, até 2026. Foram aprovados os princípios do Regulamento Técnico 2022 para a classe Rally1 (‘antigo’ WRC), sendo a intenção da FIA finalizar os detalhes durante o primeiro trimestre de 2020.
Estes incluirão tecnologia híbrida e a opção de utilizar uma carroçaria de produção, ou uma estrutura tubular, em ambos os casos mantendo as atuais diretrizes de tamanho, com um sistema de dimensionamento que permite aos fabricantes adaptar o seu carro de ralis a partir de diferentes modelos da sua gama total, e não como sucede atualmente, baseado num só segmento.
Será utilizada uma carroçaria normalizada, definida pela FIA, decidida anteriormente em estreita colaboração com os fabricantes, graças a testes exaustivos dos atuais WRC, e que segundo a federação internacional visará melhorar as normas de segurança e simplificar o processo de desenvolvimento das equipas.
A performance virá de um motor de combustão interna, baseado nas especificações atuais, mas com custos de desenvolvimento controlados e suportado por um motor híbrido de 100 kw. Esta unidade será a mesma para todas as equipas, sendo utilizadas estratégias comuns de hardware e software, tornando os carros capazes de rodar em cidades apenas em modo elétrico, dando-lhes ainda um “aumento de potência” elétrica que poderá ser utilizado em super especiais, como Lousada, por exemplo. Uma espécie de ‘Power Boost’. Nos troços ‘normais’ rodarão como sempre os conhecemos: Motor de combustão.
A estética agressiva dos atuais WRC (a partir de 2022, passam a denominar-se Rally1), será transferida para veículos da nova geração.
Para oferecer mais oportunidades às equipas WRC no contexto da sua participação, os fabricantes podem agora participar nas provas com um carro adicional, com uma identidade de concorrente separada, não lhes sendo permitido marcar pontos para a equipa principal do WRC. Ou seja, podem aproveitar a estrutura para alugar carros adicionais, mas só os pilotos de fábrica podem pontuar para o Campeonato de Construtores. A ideia é que com a saída dos dois Citroën a lista de World Rally Cars não seja menor em 2020.
Ser líder de mercado há quase sete anos não é para qualquer um, não importa qual seja o segmento. Quando falamos em sucesso no setor automotivo brasileiro, o produto precisa atender não apenas ao gosto do consumidor local, mas também ao mercado, aos mecânicos e, principalmente, ao bolso da galera.
Lançado em 2012, o Onix quebrou paradigmas dentro da indústria automotiva nacional, inserindo itens que, naquele momento, só eram vistos em carros de gamas superiores, como direção hidráulica de série, airbags, freios ABS e, o que talvez fez com que ele decolasse de vez: uma central multimídia completa.
Para se manter no topo de vendas por mais um ano, a Chevrolet teve de refazer completamente o seu produto mais bem-sucedido em décadas. Para começar, mudou totalmente sua estrutura, o tornando mais seguro. Depois, trocou o motor, tornando-o um dos mais eficientes do mercado. O design precisou ser refrescado para os dias de hoje e, por falar em “dias de hoje”, ser contemporâneo exige conectividade, e o novo Onix 2020 é totalmente conectado, oferecendo uma central multimídia das melhores do mercado e com um aditivo muito importante: o Wi-Fi nativo.
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O Onix Plus não tem (quase) nada do Prisma/ Imagem: Matheus Argentoni/ Canaltech
O Canaltech teve a chance de testar por completo a versão Premier do Onix Plus, a mais cara dentro da linha, e vai contar tudo para vocês agora.
Olha como ele anda
Conforme mencionamos acima, o Onix 2020 é um projeto completamente novo da Chevrolet. O automóvel passou por muitas transformações para chegar no patamar em que está sendo vendido atualmente. A mudança mais latente, no nosso entendimento, vai para o motor: o Ecotec 1.0 Turbo de 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque. Ao turbinar seu motor de um litro, a GM deixou o Onix muito mais ligeiro e com arrancadas divertidas e eficientes para o uso urbano, já que o torque entrega a potência do motor em baixas rotações. Para quem está acostumado com o trânsito de São Paulo e outras metrópoles, um veículo ligeiro para curtas distâncias é fundamental.
Ainda no campo da eficiência, o Ecotec 1.0 Turbo é muito econômico. Em nossos testes ele marcou média de 9.6 km/l no etanol no circuito urbano e 12 km/l na estrada.
O Onix Plus tem porte de sedã médio (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)
O ponto negativo, porém, fica para as retomadas, algo que já é conhecido de outros motores que fazem uso do downsizing, ou seja, a técnica de diminuir o motor e turbiná-lo. Quando já estamos com o carro em movimento e com o propulsor “cheio”, a combinação com o câmbio automático de seis marchas reage lentamente quando queremos acelerar no meio do percurso. Por vezes, chegamos a pisar fundo e sentir como se o pedal fosse em falso, até que o carro respondesse por completo. Para solucionar isso, a Chevrolet poderia colocar paddle shifts no volante para que diminuíssemos a marcha se necessário.
Vale lembrar, contudo, que há uma versão do Onix 2020 com este powertrain acoplado a um câmbio manual, o que, a princípio, deve resolver essa questão.
Pode chamar de Mini-Cruze? Pode
Ao olhar para o Onix 2020, vem à mente, quase que de maneira imediata, a lembrança do Cruze, o sedã/hatch médio da Chevrolet, principalmente na versão que testamos, o Onix Plus (sedã). Mas não é só na aparência que o compacto se assemelha ao seu irmão maior.
O Onix 2020 vem recheado de tecnologia, quebrando, mais uma vez, paradigmas dentro de sua categoria e trazendo itens vistos somente em carros mais caros. Logo de cara, podemos ver que a nova versão do My Link, o sistema multimídia da Chevrolet, está mais responsivo, com melhor resolução e mais completo. O espelhamento com os celulares iOS e Android continua perfeito e mais informações foram adicionadas ao sistema, como o pacote de serviços OnStar, exclusivo da GM, e também o controle da climatização do carro. Além disso, é possível parear dois celulares ao mesmo tempo com a nova central e carregar mais um aparelho por meio do carregamento sem fio que fica em um compartimento no painel.
A nova geração do My Link a coloca como a central multimídia mais completa do mercado (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)
E por falar em OnStar, o serviço funciona de maneira impecável. Para que o leitor entenda, o OnStar é, basicamente, um anjo da guarda dentro do carro. Ao conectar com a central, é possível obter informações de rota, chamar resgate em caso de acidente ou, em casos mais curiosos, apenas bater um papo com a/o atendente para não pegar no sono em viagens.
Outra novidade que estreia com o Onix 2020 é o myChevrolet App. Ele permite maior interação entre o usuário e o veículo. Pelo aplicativo é possível consultar informações do computador de bordo, entre elas o nível de combustível, a vida útil do óleo, o hodômetro e a pressão individualizada dos pneus. Dá para consultar até se há informações de recall.
Pelo myChevrolet App o usuário tem acesso a diversas funcionalidades, como a que proporciona relatórios por viagem, por dia, semana ou mês quanto a forma de condução para quem deseja se aprimorar ao volante e dirigir de forma mais eficiente. Funções do veículo também podem ser comandados por smart watch.
O sistema OnStar é o anjo da guarda dos donos do Onix (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)
Isso tudo, porém, pode ser, de certa maneira, ofuscado pelo principal avanço dentro do pacote tecnológico deste carro: o Wi-Fi nativo. O serviço, que é oferecido em parceria com a Claro, foi lançado inicialmente na versão Premier do Cruze e agora faz sua estreia no segmento inferior com o Onix.
O Wi-Fi do Onix 2020 é capaz de suportar até seis smartphones com velocidade de conexão muito boa. Em nossos testes, foi possível assistir a filmes da Netflix ou vídeos grandes do YouTube sem o menor problema, tanto na cidade quanto na estrada. Essa conexão também permite que a GM atualize o carro over the air, ou seja, sem a necessidade de uma conexão externa ou com cabeamento.
Pode parecer perfumaria, mas não é
Ainda tem mais. A versão Premier do Onix 2020 traz mais itens tecnológicos que estão estreando no seu segmento. A começar pelo mais importante deles: o alerta de ponto cego. Graças aos sensores traseiros e a uma antena, o carro detecta ultrapassagens por trás emitindo um som e um alerta luminoso no retrovisor. Durante os testes, essa feature nos ajudou um bocado, sobretudo em trajetos de vias expressas.
O carregamento por indução é uma das novidades do painel do Onix 2020 (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)
Outro item muito interessante inserido no pacote Premier foi o Park Assist. Isso mesmo, o Onix estaciona praticamente sozinho. Muitas pessoas não consideram este sistema imprescindível, mas é de se elogiar que um carro de R$ 75 mil tenha este mimo, mesmo não sendo dos mais precisos do mercado. O Park Assist do Onix 2020 pode estacionar em vagas paralelas e perpendiculares com um simples apertar de botão. A única coisa que o motorista tem que fazer, é engatar as marchas solicitadas pelo sistema.
Completam a “perfumaria” o sensor crepuscular, luzes diurnas, ar-condicionado digital, partida acionada por botão e sensores dianteiros e traseiros de estacionamento.
Nem tudo é perfeito
Se há algo no campo tecnológico do Onix 2020 que desagrada é o seu cluster principal. A tela que exibe informações importantes como consumo, autonomia e velocidade é muito pequena e com resolução simplória demais, remetendo aos minigames dos anos 90. Para um veículo com tantos equipamentos de ponta, falhas como essa precisam ser ressaltadas, pois usuários mais exigentes certamente vão reclamar.
Segurança 5 estrelas
Um dos pecados do primeiro Onix foi a segurança. A nota zero nos testes de impacto da LatiNCap não impactaram em suas vendas, mas certamente deixaram os consumidores mais alertas. Isso, porém, foi resolvido no novo Onix, desde sua versão de entrada. Isso porque o automóvel vem, de série, com seis airbags e controles de estabilidade e tração.
O novo Onix é mais seguro, mas falta um certo requinte (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)
Assistente de partida em rampa, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, sistemas Isofix e Top Tether para ancoramento de cadeirinhas infantis e alerta de não afivelamento dos cintos incrementam a lista de itens de série.
Ainda é um Onix
Apesar de todas as melhorias fazerem com que ele se aproximasse do Cruze, este carro ainda é um Onix. Seu requinte limitado, isolamento acústico deficitário e o acabamento simples demais entregam que o carro é mesmo um compacto. Apesar de ter ganhado sete centímetros de entre-eixos e 22 centímetros de comprimento, o conforto para o motorista e passageiros deixa um pouco a desejar, principalmente se levarmos em conta o acerto da suspensão, que parece ter piorado com relação ao anterior.
A traseira do Onix Plus lembra mais o Cruze do que o Cobalt/ Imagem: Matheus Argentoni/ Canaltech
A explicação para termos um carro mais “firme” se deve à tentativa – válida, por sinal – da Chevrolet em dar mais esportividade ao veículo, mas isso cobrou o seu preço, tornando o Onix um pouco duro e não sendo capaz de levar de vencida as combalidas ruas de São Paulo.
Em contrapartida, a dirigibilidade do automóvel está impecável, com uma direção elétrica das mais bem calibradas do mercado e um raio de ataque que lhe proporciona curvas precisas e agressivas.
Evoluir para liderar
O desafio da Chevrolet com a nova geração do Onix é enorme. Como modificar seu principal produto para fazer com que ele se mantenha na liderança do mercado? Instalar um motor moderno, recheá-lo de itens tecnológicos de última geração e fazer com que seu design seja mais atraente foi a receita encontrada pela montadora para tentar manter o Onix no topo.
Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)Onix Plus (Matheus Argentoni/ Canaltech)
Durante nossos testes, foi possível notar que todas as decisões que a Chevrolet tomou com relação a este veículo foram acertadas. Apesar das ressalvas, que são perfeitamente compreensíveis – afinal, o projeto é completamente novo -, o Onix 2020, tanto em sua versão sedã quanto em sua versão hatch, tendem a dominar o mercado por muito tempo ainda.
Esta análise foi feita com um Onix Plus Premier gentilmente cedido pela General Motors do Brasil ao Canaltech.
Est em curso mais uma investida por parte da indstria automobilstica para manter o etanol no foco como combustvel alternativo at que veculos eltricos se tornem viveis economicamente no Brasil, o que s deve ocorrer no longo prazo.
O Pas o nico fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustvel, apostam na ampliao do seu uso e at mesmo que o produto ter papel importante nos automveis do futuro.
O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia indita para motores s a etanol, mais eficiente que o antigo carro a lcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustvel da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veculos movidos clula de combustvel.
J a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla hbrido flex, que tem como opo o uso do lcool para o motor a combusto operar em conjunto com a bateria eltrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de trs meses.
Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento s metas de melhora da eficincia energtica dos veculos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.
A partir de 2022, os novos automveis produzidos no Pas ou importados tero de consumir 11% menos combustvel que os atuais o que diminuir tambm as emisses de poluentes na atmosfera.
No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigncia de melhora de 12% em relao aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os prximos dois anos.
A corrida acirrada, pois quem no cumprir a meta ter de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernizao do setor de autopeas.
J quem superar o limite estabelecido de 11% ter desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefcio similar ao do programa anterior. Conseguiram o bnus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).
Diferena
Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – reduzir a diferena de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lanar no Pas o carro a lcool no incio dos anos 1980, um Fiat 147.
Trabalho semelhante est em estudo pela fabricante de autopeas Bosch. “Cabe a ns (setor automotivo) continuar trabalhando na evoluo do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch Amrica Latina.
O diretor de Assuntos Regulatrios e Compliance da FCA, Joo Irineu Medeiros, explica que o etanol um combustvel altamente renovvel quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana at o que sai do escapamento do carro.
“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzir substancialmente a diferena entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia patente nossa e no existe no mercado hoje.”
O grupo tambm vai comear a produzir na fbrica de Betim (MG), no fim do prximo ano, uma nova famlia de motores turbo que vai equipar utilitrios-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitiro ganho significativo de eficincia que, somados a novos sistemas eletrnicos, pneus e aerodinmica vo nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.
Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentao veicular da Toyota, prev que o Corolla hbrido flex deve ultrapassar o mnimo de reduo de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai at 2025), e usufruir do crdito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.
Segundo Orikassa, “at 2025 teremos globalmente pelo menos uma verso hbrida de cada produto da marca e a tendncia de que tambm cheguem ao Brasil em algum momento”.
Parceria
Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veculos movidos a clula de combustvel. Em teste pela empresa desde 2016, a soluo substituir o hidrognio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrognio e at mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto qumico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitir uma autonomia de mais de 600 km ao veculo com apenas 30 litros de etanol, alm de no emitir nenhum poluente na atmosfera.
Ela est prevista para ser testada em automveis em at cinco anos e dar Nissan vantagem extra na medio da eficincia energtica de seus veculos. At l, a montadora pretende ampliar as vendas do eltrico Leaf, lanado oficialmente no Pas em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.
Cada carro eltrico tem o fator da medio de eficincia multiplicado por quatro e, o hbrido, por trs. “Tambm estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas combusto para aumentar a eficincia dos carros”, informa a Nissan.
Nova tecnologia
Fabricantes de caminhes e nibus tambm precisam atender metas de reduo de consumo e emisses e trabalham em vrias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminho sem retrovisor da Mercedes-Benz.
No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e cmaras de alta definio so instaladas dentro do veculo e permitem um campo de alcance de at 200 metros. O sistema tambm tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustvel em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.
No Brasil h 30 anos, a Psitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposio a partir de 2020. “Inicialmente ser importada da Europa, mas, como temos fbrica em Manaus, a tendncia de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operaes da empresa. As informaes so do jornal O Estado de S. Paulo.
Após descontinuar as versões 1.0 e 1.4 da sétima geração do Golf no Brasil, a configuração esportiva GTI, última com carroceria fabricada em São José dos Pinhais (PR), não aparece mais no site oficial da Volkswagen. A informação já havia sido adiantada pelo Autoo em setembro.
Desde o lançamento do SUV T-Cross, também produzido na fábrica paranaense, a marca afirmou que as alterações na linha do hatch médio visavam priorizar a aceleração da produção do utilitário esportivo. O T-Cross foi o décimo carro mais emplacado do país em novembro.
O GTI sobreviveu aos primeiros cortes do Golf, que perdeu primeiramente as versões de entrada 1.0 e, posteriormente, a intermediária 1.4. De acordo com a VW, o esportivo continuaria em oferta com o estoques das lojas, podendo voltar a ser produzido novamente no futuro, o que não aconteceu.
Nesse momento, o único Volkswagen Golf de sétima geração disponível no Brasil é o GTE, híbrido que foi lançado recentemente combinando um motor 1.4 turbo e um elétrico, oferecendo 50 km de autonomia sem acionar o motor a combustão. No entanto, custando R$ 199.990, ele será vendido apenas em lojas selecionadas, três no total, sendo uma em São Paulo (SP) e as demais em Brasília (DF) e Curitiba (PR).
Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo. O país é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.
O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.
Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.
Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no país ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.
No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.
A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.
Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).
Diferença Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no país o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.
Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina. O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.
“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”
O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.
Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.
Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.
Parceria Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.
Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no país em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.
Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.
Nova tecnologia Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.
No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.
No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa.
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Montadoras também desenvolvem tecnologias de aperfeiçoamento dos motores atuais e dos próprios veículos para cumprirem o novo limite de eficiência energética. Além disso, estão trazendo ao País carros híbridos e elétricos que ajudarão no cumprimento das metas. Eles têm pontuação maior que os modelos a combustão, embora seja necessário volume significativo de venda para obter bons resultados.
O diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen, Antonio Megale, diz que a empresa avalia qual a melhor tecnologia que vai se encaixar em cada um dos modelos da marca. Uma delas é o sistema de indicação de troca de marcha. Outra é um equipamento que mede automaticamente a pressão dos pneus, alertando sobre a necessidade de calibrar. “Quando o carro roda com pneu vazio ou com a marcha errada consome mais combustível”, justifica.
Na opinião de Henry Joseph Junior, diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as montadoras já tiveram “trabalho puxado” para atender às normas do Inovar-Auto, que exigia redução de 12% no consumo de combustíveis. O novo corte de 11% vai vigorar de 2022 a 2025. A partir daí, as regras serão ainda mais rígidas em razão de normas sobre limite de poluentes determinadas pelo Proconve.
Joseph cita exemplos de medidas a serem adotadas, a maioria delas extensão do que já foi aplicado para o Inovar-Auto, como motores mais eficientes. Várias fabricantes passaram a equipar veículos com propulsores de 3 cilindros e agora vão estender o equipamento para toda a gama de produtos.
Outras ações que estão em curso são a retirada de linha de modelos obsoletos, redução do peso dos veículos, mudança na aerodinâmica, uso de plataforma (base) de produção mais moderna, instalação de start-stop e ter um mix balanceado, com modelos de maior porte (mais pesados) e pequenos (mais leves). A injeção direta, que hoje equipa entre 10% e 15% dos carros, deve estar em 40% deles em 2025, prevê Botelho.
A medição da eficiência leva em conta o desempenho médio de todos os veículos vendidos pela marca, mas o corte do IPI só vai valer para o modelo que ultrapassar a meta. “As empresas terão de ser rápidas nas decisões pois, se dormir, não vai dar tempo de reagir”, diz Joseph.
Ofensiva
Megale ressalta que a estratégia da Volkswagen inclui a venda do Golf GTE híbrido plug in. O modelo tem um motor a combustão e outro elétrico que pode ser carregado na tomada e custa R$ 200 mil. “Essa é a primeira de uma grande ofensiva que faremos para a eletrificação de nossos produtos.”
Segundo ele, por enquanto não há plano de produção local de veículos híbridos. “À medida que as vendas aumentarem e os custos de produção baixarem fará sentido produzir inicialmente CKDs (kits desmontados) e depois o carro completo.”
A Volkswagen superou a meta do Inovar-Auto e obteve redução de 1 ponto porcentual no IPI. O objetivo agora é superar também as exigências do Rota 2030 em eficiência e segurança e obter 2 pp de desconto.
A Honda trará ao Brasil no próximo ano o Accord, primeiro de três híbridos prometidos até 2023. Para carros a combustão, a marca tem adotado soluções como turbo e injeção direta de maior performance, transmissão do tipo CVT — que reduz o consumo e melhora o desempenho — e carrocerias mais leves com aços de alta resistência.
Agressivos
A BMW já oferece cinco modelos elétricos e híbridos que, juntos, venderam 300 unidades entre 2014 e 2018. Neste ano, deve superar esse volume “e a tendência é de crescer cada vez mais pois seremos muito agressivos em 2020”, diz a diretora de Relações Governamentais, Gleide Souza. Segundo ela, no momento não há plano de produção local, mas ressalta que a fábrica de Araquari (SC) é flexível — ou seja, poderá produzir no futuro.
Nos cinco carros a combustão fabricados no País, a BMW colocou motores mais eficientes, novas tecnologias e materiais mais leves para atender normas do Inovar-Auto. Parte das inovações será estendida para contemplar o Rota. “Com o mix de produtos que temos não vislumbro nenhum problema para atender as metas”, diz Gleide.
Apenas Ford e General Motors conseguiram 2 pp de corte no IPI por superarem a meta do Inovar-Auto, mas as duas marcas não comentaram o que estão desenvolvendo para cumprir o Rota alegando tratar-se de “questão estratégica”.
Apesar dos carros 100% elétricos oferecem muitas poupanças e vantagens… A verdade é que para a grande maioria dos consumidores, a oferta mais viável continua a ser um híbrido. Dito isto, parece que a Nissan já percebeu isto mesmo, e por isso, vai lançar um novo Qashqai híbrido.
Portanto, apesar de ser super excitante ver como o mercado elétrico está a evoluir. Ter um carro destes como veículo principal ainda não é a melhor escolha atual para as grandes massas.
Afinal de contas, estamos a assistir a uma ainda tremenda falta de carregadores, bem como desatualização constante dos terminais de carregamento existentes.
Aliás, um aumento exponencial de carros elétricos facilmente sobrecarregaria a oferta atual de carregadores nas nossas ruas. Um espaço que claramente precisa de um forte investimento em Portugal, e ademais países Europeus. Muito resumidamente, se querem carros elétricos, é preciso uma rede que os consiga manter a andar.
Mas voltemos ao novo Nissan Qashqai…
O novo Nissan Qashqai vai receber uma nova plataforma!
A 3ª Geração deste modelo vai mesmo receber uma versão atualizada das bases CMF do carro anterior. Algo com o intuito de oferecer uma melhor condução, mais conforto e preparar o veiculo para a ajuda elétrica.
Afinal, o vice-presidente da Nissan na Europa, Ponz Pandikuthira, afirmou que: “Uma nova plataforma é o melhor para acomodar tecnologias eletrificadas”.
Curiosamente, a empresa está mesmo a considerar abandonar totalmente os motores a diesel no Qashqai. Algo, que segundo a fabricante é necessário para reduzir as emissões deste SUV. (As fabricantes automóveis estão a fazer o tudo por tudo para reduzir as emissões de CO2, o que muito provavelmente vai meter o motor a diesel em ‘xeque’.)
Entretanto, a Nissan também informou que não irá existir nenhuma versão 100% elétrica deste modelo, pelo menos por enquanto. A tecnologia elétrica será anunciada futuramente mas primeiramente em outros SUV e numa nova plataforma totalmente dedicada para o efeito.
Fabricante está a estudar o lançamento da tecnologia híbrida ‘e-Power’ para a Europa!
O sistema híbrido é facilmente considerado por muitos, como a melhor escolha atual para um automóvel. Ao fim ao cabo, podemos encontrar este mesmo sistema no Mitsubishi Outlander PHEV. Garantido ao mesmo produzir números abaixo das 50g/km de CO2, mesmo no teste mais rigoroso da WLTP.
O sistema e-Power é considerado (no Japão) como o melhor de todos! Por isso, a mesma tecnologia é esperada no novo Nissan Qashqai.
Assim sendo, tenha em conta que este sistema funciona nas melhores condições se manter o carro sempre entre os 80-110km/h. No entanto, se utilizar este sistema regularmente acima dessa velocidade irá esgotar as baterias facilmente e assim perder toda a eficiência do sistema híbrido.
Em suma, o design do novo modelo parece ser apenas um refresh do modelo anterior. Contudo, tudo o resto vai obter atualizações desde a nova assistência híbrida ao sistema inteligente do carro.
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O vídeo da semana é com o “novo” Volkswagen Golf GTE. Quer saber a razão das aspas? O motivo é que ele é novo só no Brasil. O modelo que a Volkswagen está lançando agora no País está saindo de linha este mês na Alemanha. Por isso, é um lançamento em tom de despedida.
A marca alemã já apresentou na Europa o Golf de oitava geração. No Brasil, a partir de agora, o GTE passa a ser o único representante da linha Golf. Ele chega custando R$ 199.990, e vem em um lote de cem unidades.
O GTE é uma espécie de aperitivo da eletrificação da Volkswagen no Brasil. A marca pretende lançar mais cinco modelos elétricos no País até 2023. Uma das possibilidades é a nova linha I.D, representada por modelos puramente elétricos.
Golf GTE tem desempenho de esportivo
O Golf GTE combina um motor 1.4 TSI (turbo) a gasolina de 150 cv e um elétrico de 102 cv. Juntos, geram 204 cv de potência e um torque de 35,7 mkgf. De acordo com a fabricante alemã, o hatch é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. A máxima é de 222 km/h. O câmbio automatizado tem seis marchas.
O modelo está sendo importado apenas na cor azul, tonalidade que também aparece no friso que atravessa a grade frontal, nas costuras do volante e na padronagem de tecido que reveste os bancos.
O Golf GTE vem com teto solar, rodas de liga leve aro 16, luzes diurnas de LEDs, escape duplo, sensores de obstáculos na frente e atrás, etc. Há também quadro de instrumentos virtual de 12,3″ e central multimídia com tela de 9,2″. O ar-condicionado é de dupla zona.
É possível selecionar diversos modos de condução. O GTE conjuga os dois motores e privilegia o desempenho. Pode-se selecionar também o modo puramente elétrico e o híbrido.
Ficha técnica
Preço R$ 199.990 Motor a combustão 1.4, 4 cil., 16V, turbo, gasolina Potência (cv) / torque (mkgf) 150 / 25,5 Motor elétrico Potência (cv) / torque (mkgf) 102 / 33,6 Potência e torque combinados 204 / 35,7 mkgf