sábado, outubro 5, 2024
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Carros elétricos vão carregar baterias em 10 minutos

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Carregar baterias de carros elétricos

Os carros elétricos ainda demandam um certo tempo para carregarem, mas agora em 10 minutos, eles podem rodar entre 321 a 482 quilómetros.

Parece mentira, mas é a mais pura verdade, pois investigadores publicaram na revista Joule sobre uma técnica que funciona no período de 2,500 ciclos de carga da Bateria, ou mais ou menos 804,672 quilómetros rodados.

Como funciona a técnica de carregamento em 10 minutos?

O problema em carregar uma bateria de iões de lítio em velocidade é que se degradam muito rápido devido a baixa temperatura ambiente, que costumam ser abaixo de 10 ºC.

Isso ocorre por que os iões de lítio começam a atingir os ânodos de carbono ao invés de se inserirem suavemente.

A técnica consiste em aquecer a bateria para reduzir esses picos, os investigadores recriaram uma bateria que poderia carregar em 15 minutos, com ela em 10ºC. No processo descobriram que se elevasse a temperatura para 60ºC, pode carregar em 10 minutos.

A equipe usou uma fina folha de níquel com a extremidade conectada em um terminal negativo e a outra em um terceiro terminal fora da célula. Os elétrons que fluem ao aquecimento da película, causam resistência ao aquecimento, fazendo com que a bateria aqueça. A bateria evita a degradação do calor, através do arrefecimento rápido após conclusão da carga.

Mas quais os problemas em fazer isso?

O Carregamento rápido é a chave para permitir a introdução generalizada de veículos elétricos” disse Chao-Yang Wang, professor de engenharia química e de engenharia de materiais de da Penn State, em Comunicado.

Sabendo disso, é óbvio que a indústria vai se aproveitar da recém descoberta para incentivar as vendas de Carros Elétricos, mas existem os poréns deste processo, que é os riscos que podem ocorrer ao elevar uma bateria a 60 ºC. O próprio Wang disse “Levar uma bateria ao extremo de 60 ºC é proibido, e complementa, “É muito alto e considerado um perigo para os materiais, e reduziria drasticamente a vida útil da bateria.”

Podemos arriscar?

Digamos que sim, a própria Tesla desenvolveu um sistema parecido há pouco tempo, que aqueceria a bateria para acelerar o tempo de carga, aumentando a velocidade de carregamento em 50%, fazendo com que levasse apenas 15 minutos. Com uma estação nova de 250 quilowatts.

Então é válido dizer que em breve será cogitável para a grande maioria das pessoas ter um carro elétrico, mas ainda temos os preços a serem tratados de forma melhor e tornando o mais acessível a grande maioria também.

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Teste: Volkswagen Gol GTE elétrico tem autonomia e preço de picape diesel – AUTO ESPORTE

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Volkswagen Golf GTE já está sendo substituído pelo novo lá fora (Foto: André Schaun/Autoesporte)

A missão do novo Volkswagen Golf GTE é provar que o primeiro modelo híbrido plug-in da marca no Brasil pode ser tão esportivo quanto o Golf GTI, mas com apelo econômico. Outro desafio é justificar o preço de R$ 199.990, bem mais do que os R$ 151.530 pedidos pelo falecido esportivo. 

Ainda mais se levarmos em consideração que, na Europa, o modelo foi lançado em 2014 e já está uma geração atrás da brasileira. O GTE tem o motor 1.4 TSI a combustão de 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, aliado a outro elétrico de 102 cv e 35,7 kgfm — o mesmo torque do 2.0 TSI do GTI, que entrega potência de 230 cv, contra 204 cv do híbrido.

As aerodinâmicas rodas aro 16 são bem diferentes das usadas pelo GTI (Foto: André Schaun/Autoesporte)

A diferença visual entre os dois é simples: sai o vermelho do GTI e entra o azul do GTE no friso da grade dianteira que se estende até os faróis, no freio, nas costuras, no xadrez dos bancos e em alguns detalhes internos. No caso do eletrificado, há faróis em LED e DRL no contorno das entradas de ar laterais.

O híbrido não tem itens opcionais, e traz de série sete airbags, volante com base achatada revestida de couro com a assinatura GTE, teto solar panorâmico, detector de fadiga, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência, alerta de colisão frontal e controles de tração e estabilidade.

Bancos com ajustes elétricos, bancos de couro, chave presencial e faróis de neblina não são oferecidos, inexplicavelmente. As rodas têm aro 16, com pneus 205/55 R16, enquanto o GTI conta com aro 17 e rodas 225/45 R17. 

Emblemas com o nome da versão estão por toda a parte (Foto: André Schaun/Autoesporte)

O espaço interno é basicamente o mesmo do hatch original. O entre-eixos, largura e altura ajudam a acomodar bem passageiros de até 1,80 m atrás. E o porta-malas não foi alterado, embora seja pequeno (um Renault Sandero tem até 347 litros no teste da Autoesporte).

Girando a chave, o silêncio é tanto que aqueles que não conhecem um carro elétrico podem demorar a perceber que está ligado. Certo que o GTE é híbrido, porém, sempre que a ignição é ativada, ele está no modo e-mode, de condução 100% elétrica.

O interior do GTE tem estofamento xadrez azulado e não vermelho como no GTI (Foto: André Schaun/Autoesporte)

Apenas com o motor elétrico, o GTE roda até 50 km e atinge velocidade máxima de 130 km/h. E, como todo plug-in, pode ser recarregado na tomada. Há mais três opções de condução no seletor do console: Hybrid, que utiliza as duas motorizações; Battery Hold, em que só o motor a combustão é usado, preservando a autonomia do elétrico; e Battery Charge, que prioriza o carregamento da bateria e deixa o desempenho manso, mas altamente eficiente para a recarga.

A melhor forma de andar na cidade é mesclar o modo Battery Charge com o e-mode na maior parte do tempo, pois o consumo de combustível é muito pequeno.

Dá para acompanhar o modo de condução, recarga e consumo pela central (Foto: André Schaun/Autoesporte)

O quinto modo de condução é o GTE, com performance máxima dos dois motores. O zero a 100 km/h levou 7,6 segundos, 1,2 s a mais que o GTI, no que colaborou o peso de 1.524 kg — 207 kg extras em razão das baterias.

A despeito disso, os demais testes tiveram resultados bem próximos do esportivo e há até um ronquinho grave no modo GTE. As retomadas são muito rápidas e até as frenagens são curtas, uma boa coisa em se tratando de um hatch médio muito pesado.

Botão GTE aciona os dois motores para ter toda a potência e torque (Foto: André Schaun/Autoesporte)

Mas existe um ponto em que o GTE é muito superior ao antigo esportivo: o consumo. O VW híbrido plug-in faz 21 km/l de gasolina, enquanto o GTI alcança 11,8 km/l. A autonomia dele chega a 880 km na estrada, número que o aproxima do alcance de uma picape turbodiesel, a despeito do tanque do hatch ter apenas 40 litros, 11 l a menos que um GTI e 10 l inferior ao oferecido por um pequeno up! TSI.

É uma bela economia de combustível, mas, por ser um carro mais antigo que o modelo oferecido na Europa, bem que o VW poderia ser econômico também no preço. Afinal, o novo Golf 8 plug-in já é oferecido no exterior e tem chances de vir como importado no futuro. 

Aceleração
0 – 100 km/h: 7,6 s
0 – 400 m: 14,8 s
0 – 1.000 m: 26,9 s
Vel. a 1.000 m: 196,4 km/h
Vel. real a 100 km/h: 97 km/h

Retomada
40 – 80 km/h (Drive): 2,7s
60 – 100 km/h (D): 3,4 s
80 – 120 km/h (D): 4,1 s

Frenagem
100 – 0 km/h: 40,3 metros
80 – 0 km/h: 25,8 m
60 – 0 km/h: 15 m

Consumo
Urbano: 20 km/l
Rodoviário: 22 km/l
Média: 21 km/l
Aut. em estrada: 880 km

Motor
Dianteiro, transversal, 4 cil. em linha, 1.4, 16V, comando duplo no cabeçote, turbo, injeção direta de gasolina + motor elétrico

Potência
150 cv a 4.500 rpm /102 cv (elétrico)

Torque
25,5 kgfm a 1.500 rpm /35,7 kgfm (elétrico)

Câmbio
Automático de 6 marchas e dupla embreagem, tração dianteira

Direção
Elétrica

Suspensão
Indep. McPherson (diant.) e multilink (tras.)

Freios
Discos ventilados (diant.) e sólidos (tras.)

Pneus
225/45 R17

Dimensões
Compr.: 4,25 metros
Largura: 1,80 m
Altura: 1,46 m
Entre-eixos: 2,63 m

Tanque
40 litros

Porta-malas
272 litros (fabricante)

Peso
1.524 kg

Central multimídia
9,2 pol., sensível ao toque

Garantia
3 anos

Seguro
R$ 6 mil

Revisões
10 mil km: Grátis
20 mil km: Grátis
30 mil km: Grátis



Bentley iniciou entregas do Bentayga Hybrid

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No seguimento da necessidade de cumprir metas de emissões de CO2 restritas, a Bentley irá eletrificar toda a gama até 2023. O Bentayga Hybrid é o primeiro.

O Bentayga Hybrid é, reclama a Bentley, o primeiro SUV de luxo do mundo a receber uma variante híbrida “Plug In”. Graça a esse sistema, o SUV da casa de Crewe tem uma autonomia em modo puramente elétrico de 30 km (segundo protocolo WLTP) e emissões combinadas de CO2 de 79 gr/km de CO2. Ou seja, uma importante contribuição para a redução da média de CO2 da marca britânica.

O carro já está em comercialização e a ser entregue aos clientes em vários países. Em Portugal, o SUV híbrido da Bentley só chegará em 2020 com um preço de 185.164 euros. Destaque para a mecânica do primeiro carro híbrido da centenária marca britânica, composta pelo motor V6 a gasolina turbo com 3.0 litros associado a um motor elétrico de 94 kW e um binário de 400 Nm, Contas feitas, o conjunto debita 449 CV e um binário de 700 Nm, resultando daqui uma velocidade máxima de 254 km/h e uma aceleração 0-100 km/h em 5,5 segundos. DO lado da eficiência, um consumo de 3,5 l/100 km e emissões de 79 gr/km de CO2, tudo debaixo do protocolo WLTP. A autonomia total é de 747 km. O Bentayga Hybrid tem três modos de condução: EV Drive (apenas elétrico), Hybrid Mode (recorre aos dados da navegação para otimizar a utilização dos dois motores) e Hold Mode (equilibra o uso dos motores para poupar a carga da bateria). O carro regenera energia na desaceleração.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)

Fichas Auto+: consulte as informações técnicas de todos os modelos à venda em Portugal (Clique AQUI)

Pesquisa: procure todos os modelos que pretende através do motor de Pesquisa Auto+ (Clique AQUI)



Preço ainda limita venda de carros elétricos no Brasil – Notícias

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Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, 13, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho

Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos, com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil. Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.

Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira. Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultor também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva

“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.

A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Carro elétrico Chinês Aiways U5 entra no mercado Europeu

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Carro Elétrico Chinês - Aiways SUV U5

Dá para confiar no Aiways U5, carro elétrico Chinês?

O primeiro veículo 100% elétrico “made in China” chega brevemente à União Europeia. Apesar de ter causado sensação ao ter aparecido no salão automóvel de Frankfurt em setembro, muitos olham para este carro elétrico chinês de lado… assim, será que dá para confiar neste carro elétrico Made In China?

Tudo indica que sim! Pois se assim não fosse, estaríamos a questionar a competência das entidades responsáveis que validaram a comercialização do U5 na Europa, bem como das demais marcas de veículos elétricos.

A Aiways é assim a primeira startup a lançar para o mercado um veículo 100% elétrico, ao contrário de outras que tiveram uma vida curta, esta promete ficar por alguns anos e vai dar nas vistas. Até porque a empresa já investiu mais de 1,2 milhões de euros na instalação de uma fábrica de componentes no sudeste da China em Shangrao!

Outro ponto a favor desta startup é o facto de ter planeado um portefólio de produtos abrangente, só a bateria. Prevê-se que a sua gama venha a ser composta por SUV mais pequenos, um coupé de 5 portas e mesmo um desportivo… mas primeiro implementar a marca com este SUV U5.

Carro Elétrico Chinês - Aiways SUV U5
Carro Elétrico Chinês – Aiways SUV U5 – Exterior

Quanto ao super desportivo, existe mesmo um protótipo, mas será uma produção de baixo volume. Em que a construção recorre a um chassis tubular em aço e um interior com uma gaiola de proteção para aumentar a rigidez e deixa-lo mais seguro em altas velocidade, indo dos 0 aos 100 km/h em 2,5 segundos!

História da Aiways

A parte mais importante nestes argumentos são as pessoas e empresas envolvidas no projeto.

Assim a Aiways foi fundada em 2016 pelo antigo CFO da SAIC, Gu Feng. Roland Gumpert, é um nome bem conhecido dos fabricantes automóveis, tendo estado à frente da Audi Sport; tendo formado a Apollo Automobil, para dar continuidade à sua Paixão por desportivos. Daí que estejam constantemente a lembrar a ligação que têm à Alemanha. Pois além da Audi, também possuem nomes que estiveram ligados à Volkswagen, ou mesmo da General Motors (Ken Okuyama, designer).

Fu Qiang surpreendeu com a declaração “Ainda que a maioria dos nossos engenheiros seja chinesa, podemos afirmar que somos uma empresa baseada em tecnologia alemã”, e até é verdadeira! Pois a Aiways recorre a um chassis de aço e alumínio desenvolvido pela Bosch, mas além dela tem ainda ligações à americana Lear na construção do U5.

Carro Elétrico Chinês - Aiways SUV U5
Carro Elétrico Chinês – Aiways SUV U5 – Interior Frente

Na China o SUV Aiways U5 É comercializado por valores a rondar os 200 mil a 300 mil yuans, entre 25000 € e 38000 €.

Na europa, os alvos prioritários são a Noruega, Alemanha e a Holanda, sendo que também pretendem os restantes países europeus, os valores serão mais baixos do que os veículos elétricos atualmente em comercialização.

Carro Elétrico Chinês - Aiways SUV U5
Carro Elétrico Chinês – Aiways SUV U5 – Interior Geral

Para abranger esses países e os restantes, serão estabelecidas parcerias locais e esquema de vendas online, com a marca a preferir garantir uma assistência na estrada ou manutenção local acordada com o cliente, em vez de estar a depender de oficinas ou concessionários próprios! Tal como a Tesla já faz (se bem que os preços da americana têm vindo a subir).

Aiways não será caso único

Fu Qiang antevê as vantagens em ser a primeira chinesa de veículos elétricos a entrar na europa, mas também as desvantagens! É que para já terá uma vantagem competitiva de ser a única no velho continente a comercializar, mas depois da Aiways outras marcas de veículos elétricos se seguirão!

Até agora os automóveis chineses têm sido alvo de “chacota”, mas isso vai mudar. Fu Qiang reconhece que essa má imagem, pouca qualidade nos materiais e acabamento, bem como estética nada adequada aos padrões europeus e mesmo testes de segurança com resultado dramáticos, trazem dificuldades acrescidas em conquistar os europeus.

Fu diz entender que no caso dos veículos elétricos estes tendem a seguir o mesmo caminho que os telemóveis, mercado que os chineses conquistaram a confiança dos europeus progressivamente!

O passado e o futuro dos elétricos chineses

Antes quando uma marca de carros chinesa lançava um carro novo, a industria convencional nem se dava ao trabalho de perceber tal novidade seria ou não uma ameaça. Agora com os novos veículos elétricos isso já não é bem assim.

E para ajudar à festa veio a aprovação das entidades reguladoras para a Aiways passar a comercializar o seu U5 em solo europeu, depois de ter passado todos os testes!

Quando fabricantes como a Aiways, Wey, Hongqi, Byton marcam presença em salões da especialidade, as marcas convencionais já lhes dão mais atenção! As próximas marcas a surgir no mercado europeu e já na calha são a Geeloy e a Byton!

Estas são boas notícias para o comprador, pois o preço dos elétricos propostos pelas marcas convencionais tem que começar a descer, pois a qualidade dos elétricos chineses tem vindo a subir e os europeus começam a ficar convencidos!

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Por que a revolução do carro elétrico pode demorar mais do que o previsto? – Época Negócios

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Por que a revolução do carro elétrico pode demorar mais do que o previsto?  (Foto: Westend61 via Getty Images)

Um relatório divulgado pelo MIT diz que os veículos elétricos podem demorar mais de uma década — ou nunca atingir o mesmo preço do que os movidos a gasolina, se tiverem baterias de íon-lítio (a tecnologia de armazenamento de energia que alimenta parte dos produtos eletrônicos de consumo atuais). Elas são caras e representam cerca de um terço do custo total da fabricação do carro. 

O resultado contradiz outros grupos de pesquisa, que concluíram que os veículos elétricos poderiam alcançar paridade de preço com os movidos a gasolina nos próximos cinco anos.

No entanto, a diferença de preço prevista no relatório do MIT pode impedir que as pessoas façam a migração para veículos de menor emissão — exigindo que os governos aumentem subsídios ou adotem medidas mais rigorosas para aumentar a compra de veículos elétricos. 

A estimativa mais difundida no mercado diz que o custo das baterias de íon-lítio deverá cair dos atuais US$ 300 por quilowatt-hora para US$ 100, em 2025 — ou até antes. Mas o estudo “Insights in Future Mobility”, do MIT, diz que essa previsão depende da estabilidade do custo dos insumos.

Segundo a pesquisa, os custos deverão cair apenas para US$ 124, por volta de 2030. A essa valor, o “custo total de propriedade” do carro elétrico seria comparável ao movido a gasolina. 

A boa notícia é que um número crescente de fabricantes em todo o mundo está migrando para veículos elétricos, lançando modelos e preços diferentes. A Ford, por exemplo, apresentou um SUV elétrico que chegará às salas de exposições no próximo ano, apelidado de Mustang Mach E. Audi, Jaguar, Mercedes-Benz e Tesla também introduziram SUVs movidos a bateria, atendendo ao gosto dos consumidores por veículos maiores. O crescente interesse dos fabricantes aumenta a demanda, mas, mais do que isso, dá escala de produção e aumenta o interesse econômico na pesquisa por baterias mais eficientes e baratas. 

+ Mustang Mach-E: o esportivo mais famoso da Ford vira um SUV elétrico para desafiar a Tesla

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Bolívia ganha carro elétrico nacional para conter poluição do ar – Notícias

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Projetados para uso urbano, os carros elétricos da Quantum Motors têm alcance de 60 km por recarga e podem ajudar a resolver o problema da poluição em cidades como Cochabamba, a mais poluída da América do Sul.

Trata-se do veículo da Quantum Motors montando no país com algumas peças chinesas, como as baterias de lítio, pois, apesar ter as maiores reservas de tal elemento, a Bolívia ainda não fabrica tais baterias

“O que tem nos ajudado a sermos tão populares é que não é necessária uma infraestrutura urbana de carregamento de automóveis. Não precisamos de uma linha elétrica ou pontos de recarga. Por quê? Porque se conecta este carro como se fosse um laptop, como se fosse um celular. É só plugá-lo em qualquer tomada de 220 volts e o carro começa a carregar”, diz Carlos Soruco, fundador da montadora.

O carro tem autonomia de 60 km por recarga. As primeiras unidades foram vendidas na semana do lançamento. O Chile é um dos primeiros clientes no exterior e há interessados também no Equador, além de Argentina e Uruguai.

Brasil criou seu primeiro carro elétrico 34 antes do Tesla nascer

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https://www.portaltvcariri.com.br/

Engana-se quem pensa que os carros elétricos são novidade, ou mesmo invenção da norte-americana Tesla. Os primeiros modelos foram apresentados por volta de 1830 na Escócia, e no final do século XIX os motores elétricos eram a forma preferida de propulsão automotiva, já que eram mais fáceis de operar e proporcionavam uma viagem mais confortável do que os veículos à combustão na época.

E muito antes de Elon Musk aprender a andar de bicicleta os brasileiros já experimentavam a tecnologia. Em 1974 João Conrado do Amaral Gurgel, fundador da montadora nacional Gurgel Motores S/A, apresentou o Ipanema, o primeiro carro elétrico da América Latina.

Com um formato trapezoidal, que, aliás lembra o Cybertruck, o veículo era movido por um motor elétrico de 3,2 kW, equivalente a 4,2 cv e alimentado por 10 baterias: três na frente, duas atrás dos bancos e mais cinco na traseira. A autonomia era de 60 a 80 km a uma velocidade máxima de 50 km/h, e a recarga completa levava 10 horas. Havia espaço para apenas motorista e passageiro, além de alguma bagagem em um vão atrás dos bancos.

A ideia de Gurgel era fazer um teste em junho de 1975 com 20 unidades do Ipanema nas ruas de Rio Claro, onde ficava a fábrica da empresa. Além dos carros, seriam instalados também pontos de recarga. Infelizmente, pela pouca autonomia e longo tempo de recarga, o Ipanema nunca passou de um protótipo e o plano nunca se concretizou.

Reprodução

Gurgel Itaipu E-400, furgão elétrico da década de 80. Crédito: Revista Quatro Rodas

Gurgel não desistiu da ideia de um carro elétrico e entre 1981 e 1982 sua montadora produziu em pequenas quantidades o Itaipu E-400, um furgão elétrico alimentado por oito baterias, velocidade máxima de 70 km/h e autonomia de até 100 km no “modo econômico”, que limita a velocidade a 45 km/h.

A Gurgel pediu concordata em 1993, após o rompimento de acordos com os governos de SP e Ceará que previam a construção de uma nova fábrica, e da abertura do mercado automotivo promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello.



Carro de Elon Musk mostra que a cara do futuro é velha e paradoxal – 28/11/2019

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Elon Musk gosta de se colocar como típico empresário visionário que quebras as regras e faz o futuro acontecer. Marketing ou não, o dono da Tesla roubou todos os holofotes do mercado automobilístico para o Tesla Cybertruck, sua picape elétrica, que deve começar a ser produzida em 2021.

O automóvel chamou a atenção principalmente por conta de seu design, cheio de linhas pontiagudas, que parece fruto de filmes de ficção científica como “Blade Runner” ou “Mad Max”. Nas redes sociais, o debate girava em torno de memes que colocavam o automóvel como se fosse desenhado por uma criança e de pessoas que elogiavam a ousadia da proposta.

“Ele realmente quebra todas as regras que nós ensinamos a nossos alunos. É tudo o que dizemos para eles não fazerem”, disse Raphael Zammit, professor do departamento de design de transporte na Faculdade de Estudos Criativos em Detroit, conhecida como capital mundial dos carros, à revista Wired.

“É tudo uma grande jogada de marketing e que funcionou. O mundo automobilístico inteiro parou para discutir o carro. Estão todos estarrecidos, e Musk é especialista em provocar”, diz Luiz Alberto Veiga, ex-executivo de design da Volkswagen, que desenhou carros por mais de quarenta anos.

Para Veiga, é natural o barulho.”A moda se reinventa, mas tem um momento que se esgotam as possibilidades e você precisa de um choque. Hoje, os carros têm tanto trique trique, que cansa. É muita bagunça”, diz.

Mas, mais do que tudo, o Cybertruck chama a atenção por remeter a uma ideia de futuro apresentada no passado, em especial na década de 1980. As formas retas, a imponência do automóvel, sua proposta remetem diretamente a carros de filmes como “Blade Runner” e de “Volta para o Futuro”, filmes clássicos do final do século 20.

O próprio nome “Cybertruck” e toda a estética da divulgação apontam para o cyberpunk, um movimento de ficção científica contracultural, que apontava futuros distópicos marcados pelo caos de empresas. “Musk capitaliza esse imaginário futurista dos anos 1980, marcado pela paranoia coletiva. O carro é um coquetel molotov de referências de futuro apresentados no passado”, diz Giselle Beiguelman, professora da FAU-USP com pesquisas que relacionam tecnologia e arte.

Um futuro paradoxal

O veículo tem três modelos, com um, dois e três motores elétricos e autonomia de 400, 480 e 800 quilômetros que são vendidos por US$ 39,9 mil, US$ 49,9 mil e US$ 69,9 mil respectivamente. Apesar da controvérsia, Musk sugeriu que já foram feitas 250 mil reservas do automóvel. Para fazer uma, é necessário depositar US$ 100 — o que já garantiria US$ 25 milhões para a companhia.

Na apresentação do automóvel, a Tesla escolheu, como de costume, apelar para manifestações de masculinidade: em uma mentalidade “maior que o seu”, apresentou o vídeo do Cybertruck arrastando o Ford F-150 (a série F de picapes da Ford é a mais vendida dos EUA); mostrou que o carro aguentava marretadas e? ao tentar provar a resistência do vidro, jogou uma bola de metal que quebrou a janela. A surpreendente gafe fez com que, apesar do burburinho e das pré-vendas, as ações da empresa caíssem.

Embora o veículo seja elétrico, com painel solar bem ao gosto da sustentabilidade ambiental, ele também remonta a um mundo hostil. O veículo é blindado e feito de aço. Veiga o comparou a “tanque de guerra elétrico”, enquanto Beiguelman diz que o automóvel é fruto de uma visão na qual “o mundo é um espaço assustador, que vai te pegar. Você fica em uma caverna nômade”. Nesse sentido, o carro ressoa muito com outra distopia: “Mad Max”.

Do ponto de vista de inovação, há outros paradoxos no automóvel. Por ter formas retas e simples, ele não exige uma estrutura de montagem muito complexa.

“É quase um origami de aço. São recortes e soldas mais simples. Com isso,o desenvolvimento da linha de montagem fica muito mais barata — economizando bilhões”, diz Veiga. Apesar do barateamento do projeto, o veículo é pesado por ser blindado e de aço — o que, provavelmente, encarece o custo de produção. No entanto, Veiga ressalta que o valor do automóvel é relativamente alto.

Outra questão paradoxal é que, além de pesado, o veículo é pouco aerodinâmico, já que linhas pontiagudas não favorecem a aerodinâmica. Apesar disso, os motores elétricos são potentes e têm torque o suficiente para que Musk sequer se preocupe com a aerodinâmica. “Superfícies planas não são aerodinâmicas. São como caixas de sapato. Você não pode mudar leis da Física, mas a Tesla está usando poder bruto para vencer essa questão”, diz Veiga.

Saudades do que não vivi

O maior paradoxo, no entanto, é Musk vender como futuro uma estética que, na verdade, pertence a um futuro imaginado há décadas, mas que nunca se realizou. Um futuro do pretérito. Blade Runner, o filme com carros que inspiraram Elon Musk, inclusive, se passa em novembro de 2019.

A futuróloga Lidia Zuin associa esse fenômeno ao“hauntology”. Como ela explica em sua coluna no TAB, é uma espécie de “nostalgia por futuros perdidos”. “É como lidar com fantasmas. Vemos essas projeções [de futuro], mas não podemos tocá-las”, conta.

Para Beiguelman, a necessidade de recorrer a um futuro imaginado no passado, mostra que somos incapazes de propor novos futuros. “Essa ausência de futuro, mesmo que imaginado, é um dos fatos mais perturbadores do momento em que vivemos”, diz. Para ela, isso explica pelo constante temor de catástrofes de um lado e supressão da noção de tempo (graças às tecnologias digitais) de outro.

“Vivemos em um mundo cheio de carcaças de dispositivos eletrônicos, celulares quebrados, baterias que morrem, sites que não funcionam. Interagimos com um mundo em pedaços. Nesse contexto, as mudanças climáticas soam como alarme de que algo não está funcionando”, diz Beiguelman.

No entanto, o cyberpunk que inspira o design do do cybertruck da Tesla não é uma projeção qualquer de futuro. É a ideia de um futuro que não deu certo. “É uma contracultura que usava os elementos de contestação do punk para criticar o neoliberalismo. É o contraponto ao design da Apple, com tudo limpo, minimalista e redondo. No cyberpunk o design é mais defensivo, o mundo é um lugar dolorido”, diz Beiguelman. Nesse contexto, é irônico que uma empresa use o conceito de um futuro pessimista para vender. “Quando essas críticas do cyberpunk são embaladas como pastiche para viagem, as ideias são neutralizadas”, diz a arquiteta.

Para Zuin, no entanto, nossa incapacidade de imaginar futuros não necessariamente está relacionado ao temor de catástrofes iminentes, mas sim de uma confusão frente às tantas possibilidades de futuro. “Estamos o tempo todo falando de futuros que, na verdade, já acontecem”, diz. Ela cita William Gibson, autor de Neuromancer, o livro que cunhou a expressão cyberpunk e inspirou o filme “Matrix”: “O futuro chegou, só não está igualmente distribuído”.

Blindado, feito para ser produzido de forma mais barata mas com materiais caros, com linhas agressivas, movido a eletricidade, com painéis fotovoltaicos, criado por um empresário que acredita que precisaremos fugir para Marte, o Cybertruck da Tesla é a síntese das angústias e paradoxos que vivemos. Ou, ainda, do mote principal do movimento punk, que também permeia o cyberpunk: não há futuro.



Carros elétricos são um desafio para supermercados e postos de gasolina

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Carros elétricos são um desafio para supermercados e postos de gasolina

Um veículo elétrico conectado para uma carga nas estações de carregamento em um estacionamento do Walmart em Duarte, Califórnia, em 14 de setembro de 2018 – AFP/Arquivos

A ascensão dos carros elétricos está se mostrando um desafio não apenas para as montadoras, mas também para os postos de gasolina, supermercados e shoppings obrigados a se adaptar à medida que cada vez mais veículos desse tipo entram em circulação, dizem os especialistas.

“Trabalho com o negócio de varejo de combustível há 20 anos, e há três anos não havia nenhum interesse em carregar veículos elétricos”, disse John Eichberger, diretor executivo do Fuels Institute, um ‘think tank’ orientado para a pesquisa.

“Eles pensavam que isso era a maior ameaça ao seu modelo de negócios. Mas agora eles perceberam que são seus clientes”, acrescentou Eichberger durante um painel de discussão esta semana no Los Angeles Auto Show.

Um grande problema para os postos de gasolina tradicionais é o mínimo de 20 a 30 minutos necessários para carregar um veículo elétrico, em oposição à média de três minutos e meio que os clientes normalmente gastam enchendo o tanque de seus carros com gasolina. Esse tempo inclui as compras que com frequência são feitas na loja de conveniência, observou Eichberger.

Ele disse que embora a maioria das pessoas hoje carregue seus veículos elétricos em casa ou no trabalho, os postos de gasolina tradicionais – cerca de 145.000 nos EUA – poderiam instalar carregadores elétricos rápidos para atender ao crescente número de proprietários de veículos elétricos.

“Junto com as ofertas de serviços de alimentação e o Wi-Fi gratuito, isso poderia dar a oportunidade de desenvolver um modelo de negócios em torno dessa base de clientes que pode ser adicionado ao modo de negócios existente”, disse. “Estamos vendo muitos deles começarem a fazer isso e descobrir o que faz sentido para seus clientes”.

O mesmo desafio aparece nos supermercados que estão oferecendo cada vez mais estações de carregamento.

“Os dados que vejo sugerem que, em 20 anos, mais de 30% dos veículos em circulação serão algum tipo de carro elétrico que requer alguma forma de carregamento”, disse Ed Hudson, diretor sênior de pesquisa corporativa da Kroger, uma das maiores redes de supermercados dos EUA.

– Mudança nos estacionamentos –

“Isso vai mudar os estacionamentos”, disse Hudson.

“Onde colocaremos todos esses carregadores de veículos elétricos? Quantas empresas diferentes tentam criar seu próprio sistema proprietário, como a Tesla? Isso vai tornar tudo muito complicado”, acrescentou, apontando o alto custo da instalação de estações de carregamento em estacionamentos.

Um desafio, dizem os especialistas, é o fato de que a maioria das vendas de veículos elétricos nos Estados Unidos – o segundo maior mercado depois da China – está concentrada na costa oeste e na costa leste, onde as redes de supermercados estão em pequenos terrenos e onde os imóveis são muito caros.

O mesmo se aplica aos shopping centers, que muitas vezes precisam obedecer a regulamentos estritos.

“Existem inúmeras restrições nos contratos de aluguel que restringem nossa capacidade de trabalhar em determinados locais”, disse Daniel Segal, vice-presidente de desenvolvimento de negócios do Simon Property Group, líder global na propriedade de shopping centers.

“Não somos limitados apenas pelo que fazemos com o carregamento de veículos elétricos”, disse Segal. “Ainda temos essa coisa chamada compras e construção de lojas de varejo (…) pressionando ainda mais nossas próprias estruturas de estacionamento”.

De acordo com o Edison Electric Institute, havia quase 1,2 milhão de veículos elétricos nas estradas dos EUA no final de março, e as vendas aumentaram 81% em 2018 em relação ao ano anterior.

Esse número de veículos elétricos nos EUA deve atingir 18,7 milhões em 2030.

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