quinta-feira, outubro 3, 2024
Home Blog Page 1679

Brasil criou seu primeiro carro elétrico 34 antes do Tesla nascer

0


https://www.portaltvcariri.com.br/

Engana-se quem pensa que os carros elétricos são novidade, ou mesmo invenção da norte-americana Tesla. Os primeiros modelos foram apresentados por volta de 1830 na Escócia, e no final do século XIX os motores elétricos eram a forma preferida de propulsão automotiva, já que eram mais fáceis de operar e proporcionavam uma viagem mais confortável do que os veículos à combustão na época.

E muito antes de Elon Musk aprender a andar de bicicleta os brasileiros já experimentavam a tecnologia. Em 1974 João Conrado do Amaral Gurgel, fundador da montadora nacional Gurgel Motores S/A, apresentou o Ipanema, o primeiro carro elétrico da América Latina.

Com um formato trapezoidal, que, aliás lembra o Cybertruck, o veículo era movido por um motor elétrico de 3,2 kW, equivalente a 4,2 cv e alimentado por 10 baterias: três na frente, duas atrás dos bancos e mais cinco na traseira. A autonomia era de 60 a 80 km a uma velocidade máxima de 50 km/h, e a recarga completa levava 10 horas. Havia espaço para apenas motorista e passageiro, além de alguma bagagem em um vão atrás dos bancos.

A ideia de Gurgel era fazer um teste em junho de 1975 com 20 unidades do Ipanema nas ruas de Rio Claro, onde ficava a fábrica da empresa. Além dos carros, seriam instalados também pontos de recarga. Infelizmente, pela pouca autonomia e longo tempo de recarga, o Ipanema nunca passou de um protótipo e o plano nunca se concretizou.

Reprodução

Gurgel Itaipu E-400, furgão elétrico da década de 80. Crédito: Revista Quatro Rodas

Gurgel não desistiu da ideia de um carro elétrico e entre 1981 e 1982 sua montadora produziu em pequenas quantidades o Itaipu E-400, um furgão elétrico alimentado por oito baterias, velocidade máxima de 70 km/h e autonomia de até 100 km no “modo econômico”, que limita a velocidade a 45 km/h.

A Gurgel pediu concordata em 1993, após o rompimento de acordos com os governos de SP e Ceará que previam a construção de uma nova fábrica, e da abertura do mercado automotivo promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello.



Carro de Elon Musk mostra que a cara do futuro é velha e paradoxal – 28/11/2019

0


Elon Musk gosta de se colocar como típico empresário visionário que quebras as regras e faz o futuro acontecer. Marketing ou não, o dono da Tesla roubou todos os holofotes do mercado automobilístico para o Tesla Cybertruck, sua picape elétrica, que deve começar a ser produzida em 2021.

O automóvel chamou a atenção principalmente por conta de seu design, cheio de linhas pontiagudas, que parece fruto de filmes de ficção científica como “Blade Runner” ou “Mad Max”. Nas redes sociais, o debate girava em torno de memes que colocavam o automóvel como se fosse desenhado por uma criança e de pessoas que elogiavam a ousadia da proposta.

“Ele realmente quebra todas as regras que nós ensinamos a nossos alunos. É tudo o que dizemos para eles não fazerem”, disse Raphael Zammit, professor do departamento de design de transporte na Faculdade de Estudos Criativos em Detroit, conhecida como capital mundial dos carros, à revista Wired.

“É tudo uma grande jogada de marketing e que funcionou. O mundo automobilístico inteiro parou para discutir o carro. Estão todos estarrecidos, e Musk é especialista em provocar”, diz Luiz Alberto Veiga, ex-executivo de design da Volkswagen, que desenhou carros por mais de quarenta anos.

Para Veiga, é natural o barulho.”A moda se reinventa, mas tem um momento que se esgotam as possibilidades e você precisa de um choque. Hoje, os carros têm tanto trique trique, que cansa. É muita bagunça”, diz.

Mas, mais do que tudo, o Cybertruck chama a atenção por remeter a uma ideia de futuro apresentada no passado, em especial na década de 1980. As formas retas, a imponência do automóvel, sua proposta remetem diretamente a carros de filmes como “Blade Runner” e de “Volta para o Futuro”, filmes clássicos do final do século 20.

O próprio nome “Cybertruck” e toda a estética da divulgação apontam para o cyberpunk, um movimento de ficção científica contracultural, que apontava futuros distópicos marcados pelo caos de empresas. “Musk capitaliza esse imaginário futurista dos anos 1980, marcado pela paranoia coletiva. O carro é um coquetel molotov de referências de futuro apresentados no passado”, diz Giselle Beiguelman, professora da FAU-USP com pesquisas que relacionam tecnologia e arte.

Um futuro paradoxal

O veículo tem três modelos, com um, dois e três motores elétricos e autonomia de 400, 480 e 800 quilômetros que são vendidos por US$ 39,9 mil, US$ 49,9 mil e US$ 69,9 mil respectivamente. Apesar da controvérsia, Musk sugeriu que já foram feitas 250 mil reservas do automóvel. Para fazer uma, é necessário depositar US$ 100 — o que já garantiria US$ 25 milhões para a companhia.

Na apresentação do automóvel, a Tesla escolheu, como de costume, apelar para manifestações de masculinidade: em uma mentalidade “maior que o seu”, apresentou o vídeo do Cybertruck arrastando o Ford F-150 (a série F de picapes da Ford é a mais vendida dos EUA); mostrou que o carro aguentava marretadas e? ao tentar provar a resistência do vidro, jogou uma bola de metal que quebrou a janela. A surpreendente gafe fez com que, apesar do burburinho e das pré-vendas, as ações da empresa caíssem.

Embora o veículo seja elétrico, com painel solar bem ao gosto da sustentabilidade ambiental, ele também remonta a um mundo hostil. O veículo é blindado e feito de aço. Veiga o comparou a “tanque de guerra elétrico”, enquanto Beiguelman diz que o automóvel é fruto de uma visão na qual “o mundo é um espaço assustador, que vai te pegar. Você fica em uma caverna nômade”. Nesse sentido, o carro ressoa muito com outra distopia: “Mad Max”.

Do ponto de vista de inovação, há outros paradoxos no automóvel. Por ter formas retas e simples, ele não exige uma estrutura de montagem muito complexa.

“É quase um origami de aço. São recortes e soldas mais simples. Com isso,o desenvolvimento da linha de montagem fica muito mais barata — economizando bilhões”, diz Veiga. Apesar do barateamento do projeto, o veículo é pesado por ser blindado e de aço — o que, provavelmente, encarece o custo de produção. No entanto, Veiga ressalta que o valor do automóvel é relativamente alto.

Outra questão paradoxal é que, além de pesado, o veículo é pouco aerodinâmico, já que linhas pontiagudas não favorecem a aerodinâmica. Apesar disso, os motores elétricos são potentes e têm torque o suficiente para que Musk sequer se preocupe com a aerodinâmica. “Superfícies planas não são aerodinâmicas. São como caixas de sapato. Você não pode mudar leis da Física, mas a Tesla está usando poder bruto para vencer essa questão”, diz Veiga.

Saudades do que não vivi

O maior paradoxo, no entanto, é Musk vender como futuro uma estética que, na verdade, pertence a um futuro imaginado há décadas, mas que nunca se realizou. Um futuro do pretérito. Blade Runner, o filme com carros que inspiraram Elon Musk, inclusive, se passa em novembro de 2019.

A futuróloga Lidia Zuin associa esse fenômeno ao“hauntology”. Como ela explica em sua coluna no TAB, é uma espécie de “nostalgia por futuros perdidos”. “É como lidar com fantasmas. Vemos essas projeções [de futuro], mas não podemos tocá-las”, conta.

Para Beiguelman, a necessidade de recorrer a um futuro imaginado no passado, mostra que somos incapazes de propor novos futuros. “Essa ausência de futuro, mesmo que imaginado, é um dos fatos mais perturbadores do momento em que vivemos”, diz. Para ela, isso explica pelo constante temor de catástrofes de um lado e supressão da noção de tempo (graças às tecnologias digitais) de outro.

“Vivemos em um mundo cheio de carcaças de dispositivos eletrônicos, celulares quebrados, baterias que morrem, sites que não funcionam. Interagimos com um mundo em pedaços. Nesse contexto, as mudanças climáticas soam como alarme de que algo não está funcionando”, diz Beiguelman.

No entanto, o cyberpunk que inspira o design do do cybertruck da Tesla não é uma projeção qualquer de futuro. É a ideia de um futuro que não deu certo. “É uma contracultura que usava os elementos de contestação do punk para criticar o neoliberalismo. É o contraponto ao design da Apple, com tudo limpo, minimalista e redondo. No cyberpunk o design é mais defensivo, o mundo é um lugar dolorido”, diz Beiguelman. Nesse contexto, é irônico que uma empresa use o conceito de um futuro pessimista para vender. “Quando essas críticas do cyberpunk são embaladas como pastiche para viagem, as ideias são neutralizadas”, diz a arquiteta.

Para Zuin, no entanto, nossa incapacidade de imaginar futuros não necessariamente está relacionado ao temor de catástrofes iminentes, mas sim de uma confusão frente às tantas possibilidades de futuro. “Estamos o tempo todo falando de futuros que, na verdade, já acontecem”, diz. Ela cita William Gibson, autor de Neuromancer, o livro que cunhou a expressão cyberpunk e inspirou o filme “Matrix”: “O futuro chegou, só não está igualmente distribuído”.

Blindado, feito para ser produzido de forma mais barata mas com materiais caros, com linhas agressivas, movido a eletricidade, com painéis fotovoltaicos, criado por um empresário que acredita que precisaremos fugir para Marte, o Cybertruck da Tesla é a síntese das angústias e paradoxos que vivemos. Ou, ainda, do mote principal do movimento punk, que também permeia o cyberpunk: não há futuro.



Carros elétricos são um desafio para supermercados e postos de gasolina

0


Carros elétricos são um desafio para supermercados e postos de gasolina

Um veículo elétrico conectado para uma carga nas estações de carregamento em um estacionamento do Walmart em Duarte, Califórnia, em 14 de setembro de 2018 – AFP/Arquivos

A ascensão dos carros elétricos está se mostrando um desafio não apenas para as montadoras, mas também para os postos de gasolina, supermercados e shoppings obrigados a se adaptar à medida que cada vez mais veículos desse tipo entram em circulação, dizem os especialistas.

“Trabalho com o negócio de varejo de combustível há 20 anos, e há três anos não havia nenhum interesse em carregar veículos elétricos”, disse John Eichberger, diretor executivo do Fuels Institute, um ‘think tank’ orientado para a pesquisa.

“Eles pensavam que isso era a maior ameaça ao seu modelo de negócios. Mas agora eles perceberam que são seus clientes”, acrescentou Eichberger durante um painel de discussão esta semana no Los Angeles Auto Show.

Um grande problema para os postos de gasolina tradicionais é o mínimo de 20 a 30 minutos necessários para carregar um veículo elétrico, em oposição à média de três minutos e meio que os clientes normalmente gastam enchendo o tanque de seus carros com gasolina. Esse tempo inclui as compras que com frequência são feitas na loja de conveniência, observou Eichberger.

Ele disse que embora a maioria das pessoas hoje carregue seus veículos elétricos em casa ou no trabalho, os postos de gasolina tradicionais – cerca de 145.000 nos EUA – poderiam instalar carregadores elétricos rápidos para atender ao crescente número de proprietários de veículos elétricos.

“Junto com as ofertas de serviços de alimentação e o Wi-Fi gratuito, isso poderia dar a oportunidade de desenvolver um modelo de negócios em torno dessa base de clientes que pode ser adicionado ao modo de negócios existente”, disse. “Estamos vendo muitos deles começarem a fazer isso e descobrir o que faz sentido para seus clientes”.

O mesmo desafio aparece nos supermercados que estão oferecendo cada vez mais estações de carregamento.

“Os dados que vejo sugerem que, em 20 anos, mais de 30% dos veículos em circulação serão algum tipo de carro elétrico que requer alguma forma de carregamento”, disse Ed Hudson, diretor sênior de pesquisa corporativa da Kroger, uma das maiores redes de supermercados dos EUA.

– Mudança nos estacionamentos –

“Isso vai mudar os estacionamentos”, disse Hudson.

“Onde colocaremos todos esses carregadores de veículos elétricos? Quantas empresas diferentes tentam criar seu próprio sistema proprietário, como a Tesla? Isso vai tornar tudo muito complicado”, acrescentou, apontando o alto custo da instalação de estações de carregamento em estacionamentos.

Um desafio, dizem os especialistas, é o fato de que a maioria das vendas de veículos elétricos nos Estados Unidos – o segundo maior mercado depois da China – está concentrada na costa oeste e na costa leste, onde as redes de supermercados estão em pequenos terrenos e onde os imóveis são muito caros.

O mesmo se aplica aos shopping centers, que muitas vezes precisam obedecer a regulamentos estritos.

“Existem inúmeras restrições nos contratos de aluguel que restringem nossa capacidade de trabalhar em determinados locais”, disse Daniel Segal, vice-presidente de desenvolvimento de negócios do Simon Property Group, líder global na propriedade de shopping centers.

“Não somos limitados apenas pelo que fazemos com o carregamento de veículos elétricos”, disse Segal. “Ainda temos essa coisa chamada compras e construção de lojas de varejo (…) pressionando ainda mais nossas próprias estruturas de estacionamento”.

De acordo com o Edison Electric Institute, havia quase 1,2 milhão de veículos elétricos nas estradas dos EUA no final de março, e as vendas aumentaram 81% em 2018 em relação ao ano anterior.

Esse número de veículos elétricos nos EUA deve atingir 18,7 milhões em 2030.

Cem moradores de Noronha ganham licença ecológica e direito de comprar carro elétrico | Viver Noronha

0


A Administração de Fernando de Noronha divulgou, nesta segunda-feira (2), a relação dos moradores contemplados com a licença ecológica. As 100 pessoas beneficiadas terão direito de comprar um carro elétrico, sem a necessidade de fazer permuta.

“Ao todo, 311 pessoas se inscreveram. Os 100 primeiros classificados têm até 180 dias para adquirir um carro elétrico. Estão habilitados 234 moradores e 77 inscritos foram desclassificados”, informou o assessor jurídico da Administração da Ilha, Felipe Campos.

De acordo com os critérios estabelecidos pela administração, os contemplados não podem ter possuído veículo em Noronha. Quem não seguiu essa regra foi desclassificado.

Os moradores que se sentiram prejudicado podem entrar com um recurso até o dia 10 de dezembro, no setor de veículos, no Palácio São Miguel.

Um projeto de lei do governo do estado, que tramita na Assembleia Legislativa, prevê a proibição da entrada de carros a combustão em Fernando de Noronha, a partir de 2022. O projeto também prevê que até 2030 todos os carros movidos a gasolina, diesel ou álcool devem ser retirados na ilha.

Veja relação dos 100 primeiros classificados com as licenças ecológicas

  1. Valdo José da Silva
  2. Maria das Dores da Costa
  3. Otacílio Batista Flor
  4. Jussara Cordeiro Barbosa
  5. Ernane José de Souza
  6. Carmoniza Félix de Souza
  7. Luís José da Silva
  8. Francisco Pedro da Silva
  9. Maria Eni dos Santos
  10. Maria Concebida Pedro de Oliveira
  11. Rozilda Fernandes de Medeiros
  12. Jaciane Maria Flor
  13. Manoel Airton Dino
  14. Suenildo Martins da Costa
  15. Jonas Félix de Oliveira
  16. Artur Cândido da Silva
  17. Wellington Alves Cordeiro
  18. Josinaldo Soares da Silva
  19. Nair Pereira Costa
  20. Joana D Arc Barbosa
  21. Alânio José de Medeiros
  22. Maria Auxiliadora da Costa
  23. Ivanilda Maria da Silva
  24. Maria Betânia de Souza
  25. Josemar Ferreira da Silva
  26. Maria José Laurentino dos Santos
  27. Ieda Maria Ferreira Campos
  28. Eliete Gomes da Silva
  29. Márcia Elena Santos Almeida
  30. Robson Pereira de Sena
  31. Carlos Alberto Ximenes da Silva
  32. Rui Ernesto Bandeira da Silva
  33. Ana Litshy Arantes da Costa
  34. Líbia Fernanda Santos Guedes
  35. Glaykelly Cavalcante da Silva
  36. Alessandra de Morais Queiroz
  37. Veronaide Lucas de Lima =
  38. Ana Paula Ulisses Pereira
  39. Otávio Minervino da Silva Filho
  40. Mamaria da Conceição Ribeiro de Moraes
  41. Maria dos Remédios Laurentino dos Santos
  42. Áurea Alexandrina Ferreira Gomes
  43. Gentil Paulo da Silva
  44. Genilson Nilo da Silva
  45. Levi Vital Nenes
  46. Sandra Helena da Silva
  47. Divaldo Paulo da Silva
  48. Maria Eunice Ferreira de Melo
  49. Emerson Ricardo Silva Sousa
  50. Eufrásio Pereira de Assis
  51. Hércules Alves de Oliveira
  52. Gilvan José MARTINS Sobrinho
  53. Grazielle Rodrigues do Nascimento
  54. Cátia Silene Ulisses de Pereira Santana
  55. Maria do Carmo M. Falcão
  56. Francisca das Chagas Ramos da Silva
  57. José Roberto F. de Oliveira
  58. Raquel Patrícia da Silva
  59. Leonardo Rodrigues do Nascimento
  60. Aline Luciana José de Medeiros
  61. João Luiz do Nascimento da Rocha
  62. Lidiane Roberta do Nascimento
  63. Dayse Santana Alves F. Barbosa
  64. Reginaldo Bandeira da Silva
  65. Monize Ulisses de Morais Dantas
  66. Dayvisson Lima Valença Cruz
  67. Leandra da Silva Teixeira
  68. Ugo Rodrigo Santos da Silva
  69. Rodrigo Morais Jesus dos Santos
  70. Edinalda Souza Araújo
  71. Kenya Michelle de SOUZA Ribeiro
  72. Ione do Nascimento Leão
  73. Valdenira dos Santos Pereira
  74. Mônica Manuela Morais Magevski
  75. Aristóteles C.M. Correia
  76. José Nunes de Lima
  77. Priscilla Vanessa Mando de Lira
  78. Ailton Cleyton Flor
  79. Gabriel Veríssimo da Costa
  80. Diego Leonardo Soares Rabelo
  81. Aline Tibúrcio de Lima Barbosa
  82. Andreia Nadja S Ximenes
  83. Rosália Maria Nunes
  84. Cristiano Ribeiro Luna da Silva
  85. Flávio Domingos Luna Dias
  86. Natália Veríssimo da Costa
  87. Antônio Ulisses de Morais
  88. Tereza Cristina Rangel da Silva
  89. Alan Rangel da Silva
  90. Ademir Rogério Ventura de Freiras
  91. Francine Canindé de Santana
  92. Esdras Messias Santana Cerveira
  93. Fernanda Kelly Ferreira Campos
  94. Renê Jerônimo Araújo
  95. Fátima Neder
  96. Edilma do Nascimento Silva
  97. Severina Eládio de Souza
  98. José Edson Cavalcante da Silva
  99. Maria Aparecida Teixeira Melo
  100. Kevele Tavares da Silva Lima

Etanol é a aposta enquanto carro elétrico não vem

0
Toyota Mira idosos com 1º carro 100% elétrico


Está em curso mais uma investida por parte da indústria automobilística para manter o etanol no foco como combustível alternativo até que veículos elétricos se tornem viáveis economicamente no Brasil, o que só deve ocorrer no longo prazo.

O País é o único fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustível, apostam na ampliação do seu uso e até mesmo que o produto terá papel importante nos automóveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia inédita para motores só a etanol, mais eficiente que o antigo carro a álcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustível da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veículos movidos à célula de combustível.

Já a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla híbrido flex, que tem como opção o uso do álcool para o motor a combustão operar em conjunto com a bateria elétrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de três meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento às metas de melhora da eficiência energética dos veículos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automóveis produzidos no País ou importados terão de consumir 11% menos combustível que os atuais, o que diminuirá também as emissões de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigência de melhora de 12% em relação aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os próximos dois anos.

A corrida é acirrada, pois quem não cumprir a meta terá de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernização do setor de autopeças.

Já quem superar o limite estabelecido de 11% terá desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefício similar ao do programa anterior. Conseguiram o bônus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferença

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – é reduzir a diferença de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo é um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lançar no País o carro a álcool no início dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante está em estudo pela fabricante de autopeças Bosch. “Cabe a nós (setor automotivo) continuar trabalhando na evolução do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch América Latina.

O diretor de Assuntos Regulatórios e Compliance da FCA, João Irineu Medeiros, explica que o etanol é um combustível altamente renovável quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana até o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzirá substancialmente a diferença entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia é patente nossa e não existe no mercado hoje.”

O grupo também vai começar a produzir na fábrica de Betim (MG), no fim do próximo ano, uma nova família de motores turbo que vai equipar utilitários-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitirão ganho significativo de eficiência que, somados a novos sistemas eletrônicos, pneus e aerodinâmica vão nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentação veicular da Toyota, prevê que o Corolla híbrido flex deve ultrapassar o mínimo de redução de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai até 2025), e usufruir do crédito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “até 2025 teremos globalmente pelo menos uma versão híbrida de cada produto da marca e a tendência é de que também cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veículos movidos a célula de combustível. Em teste pela empresa desde 2016, a solução substituirá o hidrogênio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrogênio e até mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto químico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitirá uma autonomia de mais de 600 km ao veículo com apenas 30 litros de etanol, além de não emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela está prevista para ser testada em automóveis em até cinco anos e dará à Nissan vantagem extra na medição da eficiência energética de seus veículos. Até lá, a montadora pretende ampliar as vendas do elétrico Leaf, lançado oficialmente no País em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro elétrico tem o fator da medição de eficiência multiplicado por quatro e, o híbrido, por três. “Também estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas à combustão para aumentar a eficiência dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhões e ônibus também precisam atender metas de redução de consumo e emissões e trabalham em várias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminhão sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e câmaras de alta definição são instaladas dentro do veículo e permitem um campo de alcance de até 200 metros. O sistema também tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustível em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinâmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil há 30 anos, a Pósitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposição a partir de 2020. “Inicialmente será importada da Europa, mas, como temos fábrica em Manaus, a tendência é de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operações da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro Cadillac elétrico estreia daqui a cerca de um ano na forma de SUV

0


O vice-presidente da divisão de carros elétricos e autônomos da GM, Rick Spina, afirmou que o primeiro veículo elétrico da Cadillac deverá ser exibido em “pouco mais de um ano” durante uma entrevista ao jornal norte-americano “The Detroit Bureau”.

O executivo não falou muito sobre o veículo, mas um SUV elétrico já havia sido anunciado no Salão de Detroit. O carro deve ser montado sobre uma nova plataforma desenvolvida pela GM especificamente para veículos elétricos. A plataforma poderá ser utilizada por veículos de todos os tamanhos e trações.

Spina sugeriu que o Cadillac elétrico pode ser só o primeiro de vários carros da marca movidos a baterias. “Um pedaço bastante grande de nossos produtos nos próximos três a sete anos serão veículos elétricos”, falou.

Segundo ele, a GM terá 20 carros elétricos até 2023 para competir em todas as categorias, não apenas na de carros de luxo.

Primeiro modelo totalmente elétrico da marca norte-americana será um utilitário esportivo; outras carrocerias virão - Divulgação

Primeiro modelo totalmente elétrico da marca norte-americana será um utilitário esportivo; outras carrocerias virão

Imagem: Divulgação

Mesmo com muitas pessoas ainda desconfiando de carros elétricos, Spina atenta para o fato de que um futuro com motorização elétrica faria ser menos custoso para o consumidor ir de um motor básico para um mais potente, algo que com motores a combustão é muito mais caro.

Mary Barra, CEO da GM, confirmou recentemente que uma picape elétrica será lançada no final de 2021. Segundo rumores, pode ser um Hummer. Outros relatos sugerem que um Hummer SUV pode ser lançado em 2023, assim como uma picape elétrica da GMC.

Quer ler mais sobre o mundo automotivo e conversar com a gente a respeito? Participe do nosso grupo no Facebook! Um lugar para discussão, informação e troca de experiências entre os amantes de carros. Você também pode acompanhar a nossa cobertura no Instagram de UOL Carros.



Para atender Rota 2030, indústria desenvolve novas tecnologias – 02/12/2019

0


Montadoras também desenvolvem tecnologias de aperfeiçoamento dos motores atuais e dos próprios veículos para cumprirem o novo limite de eficiência energética. Além disso, estão trazendo ao País carros híbridos e elétricos que ajudarão no cumprimento das metas. Eles têm pontuação maior que os modelos a combustão, embora seja necessário volume significativo de venda para obter bons resultados.

O diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen, Antonio Megale, diz que a empresa avalia qual a melhor tecnologia vai se encaixar em cada um dos modelos da marca. Uma delas é o sistema de indicação de troca de marcha. Outra é um equipamento que mede automaticamente a pressão dos pneus, alertando sobre a necessidade de calibrar. “Quando o carro roda com pneu vazio ou com a marcha errada consome mais combustível”, justifica.

Na opinião de Henry Joseph Junior, diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as montadoras já tiveram “trabalho puxado” para atender às normas do Inovar-Auto, que exigia redução de 12% no consumo de combustíveis. O novo corte de 11% vai vigorar de 2022 a 2025. A partir daí, as regras serão ainda mais rígidas em razão de normas sobre limite de poluentes determinadas pelo Proconve.

Joseph cita exemplos de medidas a serem adotadas, a maioria delas extensão do que já foi aplicado para o Inovar-Auto, como motores mais eficientes. Várias fabricantes passaram a equipar veículos com propulsores de 3 cilindros e agora vão estender o equipamento para toda a gama de produtos.

Outras ações que estão em curso são a retirada de linha de modelos obsoletos, redução do peso dos veículos, mudança na aerodinâmica, uso de plataforma (base) de produção mais moderna, instalação de start-stop e ter um mix balanceado, com modelos de maior porte (mais pesados) e pequenos (mais leves). A injeção direta, que hoje equipa entre 10% e 15% dos carros, deve estar em 40% deles em 2025, prevê Botelho.

A medição da eficiência leva em conta o desempenho médio de todos os veículos vendidos pela marca, mas o corte do IPI só vai valer para o modelo que ultrapassar a meta. “As empresas terão de ser rápidas nas decisões pois, se dormir, não vai dar tempo de reagir”, diz Joseph.

Megale ressalta que a estratégia da Volkswagen inclui a venda do Golf GTE híbrido plug in. O modelo tem um motor a combustão e outro elétrico que pode ser carregado na tomada e custa R$ 200 mil. “Essa é a primeira de uma grande ofensiva que faremos para a eletrificação de nossos produtos.”

Segundo ele, por enquanto não há plano de produção local de veículos híbridos. “À medida que as vendas aumentarem e os custos de produção baixarem fará sentido produzir inicialmente CKDs (kits desmontados) e depois o carro completo.”

A Volkswagen superou a meta do Inovar-Auto e obteve redução de 1 ponto porcentual no IPI. O objetivo agora é superar também as exigências do Rota 2030 em eficiência e segurança e obter 2 pp de desconto.

A Honda trará ao Brasil no próximo ano o Accord, primeiro de três híbridos prometidos até 2023. Para carros a combustão, a marca tem adotado soluções como turbo e injeção direta de maior performance, transmissão do tipo CVT – que reduz o consumo e melhora o desempenho – e carrocerias mais leves com aços de alta resistência.

A BMW já oferece cinco modelos elétricos e híbridos que, juntos, venderam 300 unidades entre 2014 e 2018. Neste ano, deve superar esse volume “e a tendência é de crescer cada vez mais pois seremos muito agressivos em 2020”, diz a diretora de Relações Governamentais, Gleide Souza. Segundo ela, no momento não há plano de produção local, mas ressalta que a fábrica de Araquari (SC) é flexível – ou seja, poderá produzir no futuro.

Nos cinco carros a combustão fabricados no País, a BMW colocou motores mais eficientes, novas tecnologias e materiais mais leves para atender normas do Inovar-Auto. Parte das inovações será estendida para contemplar o Rota. “Com o mix de produtos que temos não vislumbro nenhum problema para atender às metas”, diz Gleide.

Apenas Ford e General Motors conseguiram 2 pp de corte no IPI por superarem a meta do Inovar-Auto, mas as duas marcas não comentaram o que estão desenvolvendo para cumprir o Rota alegando tratar-se de “questão estratégica”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Etanol a aposta enquanto carro eltrico no vem

0


 (Foto: Carlos Silva / Presid
Foto: Carlos Silva / Presidncia da Repblica

Est em curso mais uma investida por parte da indstria automobilstica para manter o etanol no foco como combustvel alternativo at que veculos eltricos se tornem viveis economicamente no Brasil, o que s deve ocorrer no longo prazo.

O Pas o nico fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustvel, apostam na ampliao do seu uso e at mesmo que o produto ter papel importante nos automveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia indita para motores s a etanol, mais eficiente que o antigo carro a lcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustvel da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veculos movidos clula de combustvel.

J a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla hbrido flex, que tem como opo o uso do lcool para o motor a combusto operar em conjunto com a bateria eltrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de trs meses.

Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento s metas de melhora da eficincia energtica dos veculos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automveis produzidos no Pas ou importados tero de consumir 11% menos combustvel que os atuais o que diminuir tambm as emisses de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigncia de melhora de 12% em relao aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os prximos dois anos.

A corrida acirrada, pois quem no cumprir a meta ter de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernizao do setor de autopeas.

J quem superar o limite estabelecido de 11% ter desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefcio similar ao do programa anterior. Conseguiram o bnus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferena

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – reduzir a diferena de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lanar no Pas o carro a lcool no incio dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante est em estudo pela fabricante de autopeas Bosch. “Cabe a ns (setor automotivo) continuar trabalhando na evoluo do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch Amrica Latina.

O diretor de Assuntos Regulatrios e Compliance da FCA, Joo Irineu Medeiros, explica que o etanol um combustvel altamente renovvel quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana at o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzir substancialmente a diferena entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia patente nossa e no existe no mercado hoje.”

O grupo tambm vai comear a produzir na fbrica de Betim (MG), no fim do prximo ano, uma nova famlia de motores turbo que vai equipar utilitrios-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitiro ganho significativo de eficincia que, somados a novos sistemas eletrnicos, pneus e aerodinmica vo nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentao veicular da Toyota, prev que o Corolla hbrido flex deve ultrapassar o mnimo de reduo de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai at 2025), e usufruir do crdito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “at 2025 teremos globalmente pelo menos uma verso hbrida de cada produto da marca e a tendncia de que tambm cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veculos movidos a clula de combustvel. Em teste pela empresa desde 2016, a soluo substituir o hidrognio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrognio e at mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto qumico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitir uma autonomia de mais de 600 km ao veculo com apenas 30 litros de etanol, alm de no emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela est prevista para ser testada em automveis em at cinco anos e dar Nissan vantagem extra na medio da eficincia energtica de seus veculos. At l, a montadora pretende ampliar as vendas do eltrico Leaf, lanado oficialmente no Pas em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.

Cada carro eltrico tem o fator da medio de eficincia multiplicado por quatro e, o hbrido, por trs. “Tambm estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas combusto para aumentar a eficincia dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhes e nibus tambm precisam atender metas de reduo de consumo e emisses e trabalham em vrias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminho sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e cmaras de alta definio so instaladas dentro do veculo e permitem um campo de alcance de at 200 metros. O sistema tambm tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustvel em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil h 30 anos, a Psitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposio a partir de 2020. “Inicialmente ser importada da Europa, mas, como temos fbrica em Manaus, a tendncia de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operaes da empresa. As informaes so do jornal O Estado de S. Paulo.



Etanol a aposta enquanto carro eltrico no vem – Economia

0
Carro eltrico 'estrela' em Frankfurt - Economia


Est em curso mais uma investida por parte da indstria automobilstica para manter o etanol no foco como combustvel alternativo at que veculos eltricos se tornem viveis economicamente no Brasil, o que s deve ocorrer no longo prazo.

O Pas o nico fabricante de carros que rodam com etanol e as montadoras, junto com produtores do combustvel, apostam na ampliao do seu uso e at mesmo que o produto ter papel importante nos automveis do futuro.

O grupo FCA (dono da Fiat e da Jeep) trabalha no desenvolvimento de tecnologia indita para motores s a etanol, mais eficiente que o antigo carro a lcool – que tinha como base motores a gasolina -, e do que os atuais flex quando abastecidos com o combustvel da cana. Para o futuro um pouco mais distante, a Nissan desenvolve tecnologia para usar bioetanol em veculos movidos clula de combustvel.

J a Toyota colocou nas ruas em setembro o Corolla hbrido flex, que tem como opo o uso do lcool para o motor a combusto operar em conjunto com a bateria eltrica. O modelo produzido em Indaiatuba (SP) custa a partir de R$ 125 mil e atualmente tem fila de espera de cerca de trs meses.
Parte desses projetos tem no horizonte o atendimento s metas de melhora da eficincia energtica dos veculos estabelecida pelo programa automotivo Rota 2030.

A partir de 2022, os novos automveis produzidos no Pas ou importados tero de consumir 11% menos combustvel que os atuais, o que diminuir tambm as emisses de poluentes na atmosfera.

No programa anterior, o Inovar-Auto, as empresas cumpriram exigncia de melhora de 12% em relao aos carros que circulavam no mercado em 2012. Essa norma ainda vai valer para os prximos dois anos.

A corrida acirrada, pois quem no cumprir a meta ter de pagar multa a ser depositada em um fundo governamental para programas de modernizao do setor de autopeas.

J quem superar o limite estabelecido de 11% ter desconto de 1 a 2 pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), benefcio similar ao do programa anterior. Conseguiram o bnus extra para ser aplicado neste ano pelo Inovar-Auto a Ford e a General Motors (2 pp), Audi, Honda, Mercedes-Benz, Nissan, PSA, Renault, Toyota e Volkswagen (1 pp).

Diferena

Com o novo motor, o plano da FCA – que atendeu a meta dos 12% do Inovar-Auto – reduzir a diferena de consumo do etanol, hoje 30% maior que o da gasolina. Chamado de E4, o motor turbo um projeto da engenharia brasileira e deve ficar pronto em dois anos. A Fiat foi a primeira marca a lanar no Pas o carro a lcool no incio dos anos 1980, um Fiat 147.

Trabalho semelhante est em estudo pela fabricante de autopeas Bosch. “Cabe a ns (setor automotivo) continuar trabalhando na evoluo do etanol”, diz Besaliel Botelho, presidente da Bosch Amrica Latina.

O diretor de Assuntos Regulatrios e Compliance da FCA, Joo Irineu Medeiros, explica que o etanol um combustvel altamente renovvel quando se considera o ciclo desde o cultivo da cana at o que sai do escapamento do carro.

“Trabalhamos num modelo conceitual que reduzir substancialmente a diferena entre o uso do etanol e o da gasolina”, diz Medeiros. “Essa tecnologia patente nossa e no existe no mercado hoje.”

O grupo tambm vai comear a produzir na fbrica de Betim (MG), no fim do prximo ano, uma nova famlia de motores turbo que vai equipar utilitrios-esportivos e picapes produzidos pela Jeep na unidade de Goiana (PE). “Esses motores permitiro ganho significativo de eficincia que, somados a novos sistemas eletrnicos, pneus e aerodinmica vo nos ajudar a atender as normas do Rota 2030”, informa Medeiros.

Edson Orikassa, gerente de assuntos governamentais e regulamentao veicular da Toyota, prev que o Corolla hbrido flex deve ultrapassar o mnimo de reduo de consumo exigido na primeira fase do Rota (que vai at 2025), e usufruir do crdito de 2 pp de IPI. No Inovar-Auto a empresa obteve desconto de 1 pp.

Segundo Orikassa, “at 2025 teremos globalmente pelo menos uma verso hbrida de cada produto da marca e a tendncia de que tambm cheguem ao Brasil em algum momento”.

Parceria

Na semana passada, a Nissan assinou acordo de parceria com o Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares (Ipen), da USP, para acelerar o projeto que usa bioetanol em veculos movidos a clula de combustvel. Em teste pela empresa desde 2016, a soluo substituir o hidrognio pelo etanol, eliminando a necessidade de infraestrutura de abastecimento de hidrognio e at mesmo os riscos de se transportarem cilindros com o composto qumico. De acordo com a Nissan, a tecnologia permitir uma autonomia de mais de 600 km ao veculo com apenas 30 litros de etanol, alm de no emitir nenhum poluente na atmosfera.

Ela est prevista para ser testada em automveis em at cinco anos e dar Nissan vantagem extra na medio da eficincia energtica de seus veculos. At l, a montadora pretende ampliar as vendas do eltrico Leaf, lanado oficialmente no Pas em julho e hoje comercializado a R$ 195 mil.
Cada carro eltrico tem o fator da medio de eficincia multiplicado por quatro e, o hbrido, por trs. “Tambm estamos trabalhando no desenvolvimento de novas tecnologias relacionadas combusto para aumentar a eficincia dos carros”, informa a Nissan.

Nova tecnologia

Fabricantes de caminhes e nibus tambm precisam atender metas de reduo de consumo e emisses e trabalham em vrias frentes. Uma das novidades apresentadas recentemente foi o caminho sem retrovisor da Mercedes-Benz.

No lugar dos espelhos, duas telas de LCD e cmaras de alta definio so instaladas dentro do veculo e permitem um campo de alcance de at 200 metros. O sistema tambm tem alerta de pedestre e reduz o consumo de combustvel em 0,5% a 1% por melhorar a aerodinmica ao eliminar os grandes espelhos das laterais.

No Brasil h 30 anos, a Psitron vai oferecer essa tecnologia, chamada de Mirror Eye, para montadoras e o mercado de reposio a partir de 2020. “Inicialmente ser importada da Europa, mas, como temos fbrica em Manaus, a tendncia de que seja produzida localmente”, diz Obson Cardoso, diretor de operaes da empresa. As informaes so do jornal O Estado de S. Paulo.

48FansLike
4FollowersFollow

Últimas notícias