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Híbrido CH-R traz diversas novidades para 2020 – O Liberal

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Depois de quatro anos de mercado, nada mais esperado que uma marca promover pequenas alterações em um modelo para reanimar as vendas. No caso do SUV compacto C-HR, a Toyota mexeu um pouco mais que o normal. Principalmente no trem-de-força, que passa a ser sempre híbrido com duas opções de motorização.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

Além do motor 1.8, que já equipava a versão híbrida original de 122 cv, o C-HR tem agora um conjunto mais forte, de 184 cv, usando um motor térmico de 2.0 litros de 154 cv – ligeiramente diferente do usado no Corolla brasileiro, que é flex e rende 177 cv. A Toyota aproveitou sua condição de líder na produção de modelos híbridos para concentrar seus esforços no conceito de eletrificação.

Para a linha 2020, a marca trabalhou em três frentes: estética, desempenho e conectividade. Na parte visual, o C-HR já havia superado, desde seu lançamento em 2016, a tradicional desvantagem dos modelos da marca, de apresentar estilo não muito ocidental. Esta característica manteve as vendas da Toyota em níveis modestos, pois atraía apenas os apaixonados pela marca.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

Isso mudou com a apresentação do C-HR, o que permitiu que um público mais amplo se aproximasse do fabricante japonês. Tanto que o C-HR foi um sucesso de vendas imediato. A nova estética convence, especialmente porque é muito semelhante ao modelo anterior.

Importante é o conjunto ótico, que agora integra as setas e adota leds tanto na frente quanto na traseira. No interior, elementos que costumavam ser de plástico duro tornam-se mais suaves e a qualidade percebida a bordo do carro é maior. O C-HR manteve a fórmula de juntar bom custo, confiabilidade, tamanho bem adaptado ao uso urbano e estilo atraente.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

No Brasil, a marca fez alguns estudos com o modelo, mas chegou à conclusão que ele tem pouco espaço na parte traseira, tanto para os passageiros quanto para a bagagem. A ideia agora é fazer algo semelhante ao que a Renault fez com o Captur, que adotou a plataforma do Duster e ficou 21 cm maior que o original francês.

No caso da Toyota, o C-HR manteria a mesma plataforma TNGA – usada também no Corolla , mas mudaria um pouco as proporções da coluna central para trás. A motorização seria a mesma usada no Corolla híbrido 1.8, semelhante ao usado no modelo básico do C-HR na Europa.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

Além de resolver a equação da motorização, o mundo dos SUVs mudou em outros aspectos ao longo dos anos. As necessidades dos clientes mudaram e agora, com a nova versão 2020 do C-HR, a
Toyota finalmente deu importância à conectividade. O crossover agora integra ao sistema de infoentretenimento os módulos Android Auto e Apple CarPlay.

MOTORIZAÇÃO

O novo motor combinado de 2.0 litros e 184 cv promete um desempenho impressionante. Em relação à capacidade térmica (percentual da energia gasta que efetivamente se transforma em movimento), ele tem um índice de eficiência de 41%, bem acima dos 30, 35% dos motores tradicionais. Segundo a marca, o consumo em ambiente urbano pode chegar a 25 km/l.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Os altos e baixos e as curvas em torno da cidade de Cascais, em Portugal, colocaram uma boa pressão sobre a plataforma TNGA que sustenta o Toyota C-HR. É uma arquitetura com um centro de gravidade reduzido, o que ajuda na estabilidade. As promessas em relação ao bom desempenho do motor são confirmadas quilômetro após quilômetro.

Também cúmplice neste dinamismo, o sistema de suspensão foi recalibrado para suportar um estilo de condução potencialmente mais agressivo, inspirado pela motorização híbrida 2.0. Não há escassez de recursos no Toyota Safety Sense, um pacote inteiro de ferramentas de segurança, presente até mesmo as versões mais simples.

Foto: Divulgação
Toyota C-HR

Claro que há de se lidar com o câmbio e-CVT e seu inescapável “efeito scooter”, mas é algo intrínseco a este tipo de transmissão. O motor de ciclo de Atkinson combinado com elétrico tem reações progressivas, mas não apresenta a disposição esperada para um mundo que olha aos turbo. De qualquer forma, os 184 cv estão presentes.



Chevrolet Onix hatch 2020 desembarca por R$ 48.490 – Jornal da Manhã

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A montadora destacou que a versão hatch básica é a única que traz motor aspirado e câmbio manual

30/11/2019 – 00:00:00.

Depois de muito suspense, a General Motors lançou a segunda geração da versão hatch do Onix. A montadora já tinha mostrado o compacto há dois meses e uma das principais novidades é o acerto de suspensão mais esportivo em relação ao sedã. Além de amortecedores mais rígidos, a GM diz que o ajuste da assistência elétrica deixou a direção 5% mais direta.

Diferentemente dos outros lançamentos, a Chevrolet explicou em nota que os preços partem de R$48.490 e chegam a R$72.990. Esses valores são válidos apenas para as cores preta e laranja e não incluem opcionais. Nas demais tonalidades, há acréscimo no preço.


Depois da estreia do Onix Plus no Brasil e dos conturbados casos de incêndio, a Chevrolet lança a nova geração do hatch. O novo Chevrolet Onix muda tudo em relação ao seu antecessor, mantendo apenas o nome.


O novo Chevrolet Onix ganhou 230mm no comprimento e 41mm na largura. A traseira ficou limpa, bonita e mais elegante que a geração anterior


Com multimídia MyLink atualizada, o compacto dispõe ainda do app MyChevrolet, com acionamento de várias funções de forma remota


A nova geração estreia o motor 1.0 três cilindros aspirado com 82 cv e 10,6 kgfm de torque. Segundo a Chevrolet, esse novo motor garante ao Onix 1.0 o título de carro mais econômico do Brasil

NOVIDADES A BORDO

A montadora destacou que a versão hatch básica é a única que traz motor aspirado e câmbio manual, sendo que as demais já saem de fábrica com internet 4G dedicada que cobra à parte um plano de dados da operadora Claro, após um período de degustação de três meses ou 3 GB, o que vencer primeiro. Também há compartilhamento da conexão à internet via roteador Wi-Fi com dispositivos móveis. O serviço de concierge e atendimento remoto OnStar também conta com 90 dias gratuitos. Após esse prazo, é cobrada mensalidade de R$89.

APLICATIVOS

Com a chegada da segunda geração do Onix Hatch, chega também o aplicativo myChevrolet, que traz muitas informações a bordo, entre elas dicas de condução e histórico de viagens. O aplicativo vai estar disponível para os modelos equipados com OnStar e Wi-Fi e possibilita, também, acionar o ar-condicionado a distância. Todas as versões do Onix Hatch poderão ser personalizadas com três kits de acessórios na concessionária: Adventure, Sport e Elegance.

O MAIS ECONÔMICO

Segundo a GM, o conjunto do motor 1.0 flex aspirado com o câmbio manual de seis marchas traz a melhor marca para um motor a combustão no país. Com o propulsor a gasolina, o hatch faz 16,7 km/l na estrada e 13,9 km/l na cidade. Abastecido com álcool, os números são de 11,7 km/l e 9,9 km/l. A montadora diz ainda que o Onix Hatch com o motor aspirado será o modelo mais econômico de sua categoria. O compacto será vendido também nas configurações mais caras com a versão turbo do mesmo motor de um litro, capaz de render 116 cv e 16,8 kgfm, acompanhado da transmissão automática ou manual de seis velocidades. O consumo da motorização turbo do hatch é de, respectivamente, 15,1 km/l e 11,9 km/l com gasolina e de 10,7 km/l e 8,3 km/l com etanol.

PREÇOS E VERSÕES

R$ 48.490 – Onix Hatch 1.0 manual
Principais itens de série: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sistema de som e entradas USB dianteira e traseira.
R$ 51.590 – Onix Hatch LT 1.0 manual
Acrescenta central multimídia MyLink
R$ 53.790 – Onix Hatch LT I 1.0 manual
Acrescenta abertura de porta e partida do motor sem chave, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e carregador de celular sem fio
R$ 54.625 – Onix Hatch LT II 1.0 manual
Acrescenta OnStar e Wi-Fi
R$ 55.590 – Onix Hatch LT III 1.0 manual
Acrescenta faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas
R$ 55.590 – Onix Hatch Turbo automático
Principais itens de série: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, entradas USB dianteira e traseira, sistema de som, motor turbo e transmissão automática de seis velocidades
R$ 57.590 – Onix Hatch LT Turbo manual
Acrescenta faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, OnStar e Wi-Fi
R$ 62.890 – Onix Hatch LT Turbo automático
Acrescenta controle de velocidade de cruzeiro, volante com revestimento premium e transmissão automática de seis velocidades
R$ 60.990 – Onix Hatch LTZ Turbo manual
Acrescenta abertura de portas e partida do motor sem chave, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e carregamento de celulares sem fio
R$ 66.290 – Onix Hatch LTZ Turbo automático
Acrescenta controle de velocidade de cruzeiro, volante com revestimento premium e transmissão automática de seis velocidades
R$ 69.990 – Onix Hatch Premier I Turbo automático
Acrescenta rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis do tipo projetor, luz de posição e lanternas de LED e bancos com revestimento híbrido de material imitando couro e tecido
R$ 72.990 – Onix Hatch Premier II Turbo automático
Acrescenta alerta de ponto cego, ar-condicionado digital, assistente de estacionamento automático, bancos com revestimento imitando couro e interior nas tonalidades preta e caramelo
R$ 72.990 – Onix Hatch Premier III Turbo automático
Troca o interior nas tonalidades preta e caramelo pela combinação de preto e cinza

Leia mais

Citroën C4 Cactus terá nova geração (e motor elétrico) em 2020

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Modelo será o primeiro elétrico de grande escala da Citroën, que planeja ter versões eletrificadas para todos seus carros até 2025

Novo C4 Cactus chega a Europa ano que vem com motorização elétrica

Novo C4 Cactus chega a Europa ano que vem com motorização elétrica (Christian Castanho/Quatro Rodas)

A CEO da Citroën, Linda Jackson, disse em entrevista ao AutoNews Europa que a nova geração do C4 Cactus chega à Europa ano que vem. Ainda caberá a ele a responsabilidade de ser o primeiro carro elétrico de grande volume da marca.

Segundo Jackson, a ideia é que 100% da gama de produtos da marca tenha opções elétricas ou híbridas até 2025.

O novo C4 Cactus será desenvolvido sobre uma versão maior da plataforma modular CMP – mesma do Peugeot 208. Com ela é possível acomodar tanto o motor combustão, quanto um conjunto elétrico ou mesmo híbrido.

C5 Aircross chega ao Brasil ano que vem; ainda não se sabe se virá com motor híbrido

C5 Aircross chega ao Brasil ano que vem; ainda não se sabe se virá com motor híbrido (Astuce Productions/Reprodução)

Atualmente, a PSA (grupo formado por Citroën, Peugeot, DS e Opel ) tem em seu catálogo versões eletrificadas do Peugeot 208, DS 3 e Opel Corsa. Todos voltados para o mercado europeu.

A eletrificação da Citroën terá início ano que vem com o lançamento da versão híbrida plug-in do C5 Aircross, SUV da marca que chega ao Brasil em 2020.




Os Melhores 2020 Jornal do Carro – Infográficos

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Os Melhores 2020 Jornal do Carro

O prêmio Os Melhores Jornal do Carro 2020 contempla vencedores em 32 categorias: 16 foram escolhidos pela equipe da redação do Jornal do Carro (abaixo) e 16 foram eleitos por meio de voto popular a partir de pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. A eleição de Os Melhores Jornal do Carro é feita há 14 anos consecutivos e em 2016 se transformou em prêmio.



Cybertruck da Tesla aparece em vídeo pela primeira vez nas ruas da Califórnia

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Se depois do anúncio do Cybertruck, o mais novo veículo da Tesla, você ficou curioso para ver como o carro ficaria nas ruas, o seu momento chegou! No último dia 26 de novembro, terça-feira, o usuário do Instagram @chicago_roy publicou em sua conta um vídeo do que pode ser o flagra da caminhonete de Elon Musk.

De acordo com a publicação do usuário, que neste fim de semana já se gaba de ter sido o primeiro a ver o carro nas ruas, o flagra foi feito perto das instalações da SpaceX, empresa que também pertence a Musk. No vídeo, é possível ouvir o choque do rapaz ao ver a caminhonete em ação quando ele diz “what the heck?”, que no bom português ficaria algo do tipo “que p**** é essa?”.

Veja:

Segundo as imagens, claramente, ainda falta muito para que o projeto do Cybertruck seja concluído, principalmente em relação ao seu acabamento fosco. O veículo aparece um pouco diferente das fotos, com uma “lataria” com aparência bem precária.

Em menos de uma semana após o anúncio do novo veículo, a Tesla recebeu mais de 250 mil pedidos em pré-venda, que exige apenas um depósito reembolsável de US$ 100.

A “caminhonete oficial de Marte”, como definiu a empresa, foi criada com o propósito de ser blindada e indestrutível. No entanto, no primeiro teste público a missão falhou e fez com que os vidros do carro rachassem.

Imagem: Reprodução

Em explicação sobre o ocorrido, Musk disse que a porta havia sido danificada antes dos testes no vidro, e que isso prejudicou o andamento do experimento. “Acredito que teremos que fazer alguns aprimoramentos antes da produção, haha”, tweetou o bilionário.

A produção do Cybertruck está prevista para começar no final de 2021.

Fonte: BGR



Toyota Yaris, o carro com melhor valor de revenda do País – AutoIndústria

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O hatch compacto Toyota Yaris foi o campeão geral da 6ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Autos, da Autoinforme em parceria com a Textofinal de Comunicação. O modelo teve depreciação de apenas 7,1% em um ano de uso, constatada em pesquisa que comparou dados de agosto deste ano com os preços praticados na venda do mesmo veículo 0 km em idêntico mês do ano passado.

No total foram contempladas 17 categorias, uma a menos do que a edição anterior. Foi extinta a de sedã grande por causa dos baixos volumes dos veículos desse segmento. A pesquisa abrangeu os 107 modelos 0 km mais vendidos no País, de 24 marcas. Além das marcas/modelos vencedores desta 6ª edição, foram analisados veículos da Audi, BMW, Caoa Chery, Citroën, Ford, JAC, Kia Motors, Land Rover, Lexus, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Suzuki e Volvo.

Os vencedores e suas respectivas categorias, com os devidos índices de depreciação no período, foram Volkswagen uP! (Entrada – 8,1%), Volkswagen Golf (Hatch Médio – 12,1%), Mini Cooper (Hatch Premium – 11,2%), Toyota Prius (Híbrido/Elétrico – 11,2%), Chevrolet Spin (Monovolume/Minivan – 11,8%), Volkswagen Spacefox (Perua – 16%), Volkswagen Saveiro (Picape Pequena – 9,6%), Fiat Toro (Picape Compacta – 12,2%), Toyota Hilux (Picape Média – 9,1%), Chevrolet Prisma (Sedã Entrada – 7,7%), Honda City (Sedã Compacto – 8,6%), Toyota Corolla (Sedã Médio – 9%), Hyundai Creta (SUV Entrada – 9,5%), Jeep Compass (SUV Compacto – 9,1%), Volkswagen Tiguan (SUV Médio – 9,4%) e Toyota SW4 (SUV Grande – 9%), além do próprio Toyota Yaris na categoria Hatch Compacto, com 7,1%
de depreciação.

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Fiat inverte a curva, aumenta vendas e prepara novo crescimento

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Toyota investirá R$ 1 bilhão para produzir novo carro em Sorocaba

Seis modelos vencedores desta edição, segundo dados divulgados pelos organizadores, melhoram suas posições em relação à quinta edição do estudo, com índices de depreciação menores. São eles o Prius, Saveiro, Hilux, Prisma, Corolla e SW4. Essa variação positiva reflete o bom trabalho feito por seus fabricantes no no pós-vendas”.

Segundo Luiz Cipolli Junior, do departamento de pesquisa da Agência Autoinforme, a depreciação depende de vários fatores, dentre os quais o tamanho do carro, da marca e “da própria rede de revendedores, além do cuidado em relação ao pós-vendas e do volume de venda do modelo. “Daí a importância do selo”, destaca Cipolli Jr..

Os modelos hexacampeões do Selo Maior Valor de Revenda – Autos são o Toyota Hilux e o Toyota Corolla. O estudo, de acordo com os organizadores, considera as diversidades ocorridas no mercado na época da cotação – como a disponibilidade do produto e os bônus concedidos pelas fábricas, dentre outros fatores – eliminando eventuais distorções de preços provocadas por essas ações.

Foram eliminados os carros que tiveram modificações consideráveis nos últimos doze meses e também não atingiram 1.000 unidades comercializadas no período, para que a comparação não comprometesse o resultado do estudo.


Foto: Divulgação/Toyota

Entrevista: Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford para América do Sul

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Com exclusividade para o Super Motor, executivo revelou os planos da marca no Brasil e falou da expectativa para o mercado em 2020

O Super Motor passou a última semana na cidade de Los Angeles, na Califórnia, a convite da Ford América do Sul, onde participamos de um intenso ciclo de atividades – entre elas a apresentação do Mustang Mach-E –, primeiro SUV derivado do modelo esportivo que surpreendeu o mundo do automóvel ao adotar motorização 100% elétrica. Da programação. Também fez parte da programação um test drive com os Mustangs GT350 e GT500, que será pauta de nossas próximas edições.

Além disso, ainda participamos da cobertura do Los Angeles Auto Show. Na ocasião, entrevistamos o principal executivo brasileiro da Ford América do Sul, o engenheiro Rogelio Golfarb, vice-presidente da companhia, que nos contou sobre o impacto mundial do lançamento do Mach-E, dos planos para a Ford no Brasil, além do encerramento das atividades da fábrica de caminhões, em São Bernardo do Campo (SP) e a expectativa para o mercado em 2020.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Qual a importância do lançamento do Mach-E, um SUV derivado do Mustang e com propulsão 100% elétrica?

Rogelio: Este evento em Los Angeles foi muito importante para a Ford, trazendo em primeira mão o Mach-E, que é um SUV, na linha do Mustang. Destaco três pontos que eu diria serem revolucionários: depois de 55 anos de seu lançamento, esse é o segundo produto com a chancela Mustang; outra é o fato dele ter uma carroceria SUV, e, por fim, a cereja do bolo: ser um carro com motor 100% elétrico com muita tecnologia, alto nível de conectividade e inteligência artificial embarcada. Vai surpreender sem dúvida todos os nossos consumidores, tanto no Brasil como no mundo. A repercussão foi enorme!

A escolha da Ford em apostar suas fichas em um produto tão revolucionário como um SUV, ainda por cima 100% elétrico, com o DNA de esportividade do Mustang, mostra que a companhia entra com os dois pés no mundo da eletrificação. Como você enxerga o futuro da Ford no mundo em relação aos carros elétricos?

Rogelio: É importante ressaltar que colocamos, sim, os dois pés na eletrificação, mas com um detalhe importante: com emoção, com veículos que privilegiam aqueles que também gostam de dirigir. Acredito que, daqui para frente, teremos um período de transição em que as propulsões serão mais diversificadas. O (carro) elétrico, sem dúvida, vai gradualmente crescer, mas a utilização do híbrido, principalmente o com sistema “plug-in”, aquele que você ainda tem um motor a combustão para auxiliar o motor elétrico e carregado na tomada, e o convencional, vão conviver em praticamente todos os mercados por um bom tempo. Nossa visão é que precisamos manter-nos atualizados com todos esses tipos de propulsão. Mas o que será comum em todos eles é a conectividade e a interação do ser humano com a máquina.

O fato de o Mach-E ser produzido em uma das fábricas que a Ford possui no México o aproxima mais do Brasil? A chance de ele ser vendido em nosso país é grande?

Rogelio: inda não temos planos para trazer o Mach-E para o Brasil, mas temos uma vontade enorme disso. O fato de ele ser feito no México é obviamente um facilitador, e como outro bom adicional o Brasil praticamente eliminou as tarifas de importação para carros elétricos, e a distância logística não é tão grande. Contudo, o volume de pedidos para esse carro em outros mercados será muito alto. Por isso, talvez tenhamos que esperar um pouco mais. Nos EUA, o Mach-E será lançado no fim do próximo ano.

Voltando para o nosso mercado, como está a Ford do Brasil? Como andam os planos da renovação de produtos, passando pelo EcoSport, a chegada do Territory, da importação do Escape com motor híbrido? Vamos ter muitos encontros nos próximos meses?

Rogelio: Sim, vamos ter e em breve. O ano ainda não terminou, mas vamos ter muitos encontros. Passamos por um período de reestruturação, de transformação muito grande, porque acreditamos que, no Brasil, o mercado automotivo será muito diferente do que temos hoje. É dessa forma que preparamos a companhia para este novo momento e para termos um modelo de negocio robusto e sustentável daqui pra frente. A alma e o coração do setor automobilístico são seus produtos. A Ford tem hoje uma gama muito interessante de produtos que estão vindo por aí, globalmente e localmente. Vale lembrar que a marca investirá mais de US$ 11 bilhões, até 2022, em novos produtos eletrificados, sejam eles híbridos, plug-in ou elétricos.

É possível nos adiantar alguma coisa sobre essa renovação do EcoSport, que foi um pioneiro no segmento dos SUVs e que praticamente criou esse segmento no Brasil?

Rogelio: Sobre novidades é difícil falar porque não podemos mostrar à concorrência nossos passos devido à alta competição em nosso mercado, mas posso dizer que os SUVs são muito importantes para a Ford. O EcoSport é um ícone e tem coisa boa vindo por aí. No próximo ano chega o Territory, um produto de excelência e que vem com uma base de custo chinês, com projeto e qualidade Ford, importado a princípio. É um SUV que chega com uma conectividade bem diferenciada que vai surpreender os consumidores.

A fábrica de caminhões da Ford, em São Bernardo do Campo (SP), seguiu o cronograma para encerramento de sua produção. Como se deu o fechamento de uma planta tão tradicional para a Ford?

Rogelio: Seguimos exatamente o que havíamos comunicado ao mercado no começo de ano, com toda transparência e estamos ainda explorando a possibilidade de termos um comprador. Esse assunto ainda continua em negociação. Em relação à fábrica, nós encerramos a produção e fizemos gradualmente o desligamento dos funcionários ao longo do ano. O último grupo foi desligado no fim do mês passado dentro de um programa muito bem estruturado com o sindicato, com um nível de recompensa para os trabalhadores, sendo uma das maiores que já foram feitas. O clima, claro, é de tristeza, mas com muita responsabilidade. Produzimos caminhões até o último dia aprazado, com segurança e qualidade, e não tivemos nenhum incidente na fábrica. Foi uma situação triste, mas necessária.

Falando em números de mercado, os resultados que apontam para o fim de 2019 estão dentro do previsto? Se você fosse conjecturar um percentual de crescimento para o ano que vem, qual seria?

Rogelio: Este ano devemos fechar com cerca de 9% de crescimento, mas a grande reflexão e o dever de casa a ser feito é que, desse percentual, 78% deve-se à venda para grandes frotistas. Essa grande dependência ainda deve acontecer em 2020 porque temos ainda uma capacidade ociosa grande, algo em torno de 43%. Com a crise argentina, esta questão se agravou ainda mais porque parte da capacidade que era usada naquela fábrica, não será mais por causa da queda do mercado em nosso país vizinho. Isso representa cerca de 200 mil veículos por ano de queda na produção. Para 2020, portanto, devemos manter o patamar de 9% e ainda seguir com expressiva venda a frotistas, mas há uma incógnita. Apesar dos bons sinais em relação ao real crescimento do PIB para 2020 – inflação baixa e queda da taxa de juros – nós não vimos neste ano a taxa de juros acompanhando a queda da Selic para o consumidor. Esperamos que 2020 seja o ano realmente de uma aceleração maior do PIB (de 2%), que é o que o mercado vem apontando.

Desta forma, se concretizarem esses percentuais de crescimento do PIB, a taxa de juros cairá e o crédito ao consumidor poderá ser facilitado. O que falta para fomentar o mercado automotivo?

Rogelio: Sem dúvida nenhuma, acho que o crescimento do mercado no ano que vem depende de crédito. Não só a oferta dele, mas o custo desse crédito para o cliente. Hoje, está muito alto ainda. Para você financiar um carro, paga-se de 20 a 22% ao ano, quando se tem uma Selic que vai ficar abaixo de 5%. Isso nos preocupa.

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Novo Chevrolet Corvette ZR1 pode humilhar a Ferrari com seus 900 cv – AUTO ESPORTE

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Chevrolet Corvette C8.R pode servir de inspiração para o estilo do ZR1 (Foto: Divulgação)

O Chevrolet Corvette sempre foi uma opção mais barata que superesportivos da Ferrari. A última geração se aproximou dos concorrentes europeus ao se tornar um carro de motor central-traseiro. Mas a coisa vai ficar ainda mais séria com a introdução da versão ZR1 do Vette.

Tradicionalmente, o ZR1 é o Corvette mais endiabrado, mas o novo promete extrapolar os resultados do antigo. Segundo a revista norte-americana Motor Trend, o Chevrolet terá mais de 900 cv. Um novo V8 supercomprimido está nos planos e pode ter litragem entre 4.2 e 5.5 litros. 

Só não sabemos ainda se será derivado da motorização 5.5 aspirada do Corvette C8.R (fotos da matéria), versão de corrida da nova geração. Como o oito cilindros de pista é pouco suave, talvez ele seja muito cruel para o dia a dia. E o objetivo é que o ZR1 não seja um monstro que só é capaz de andar nos autódromos.

Um enorme aerofólio como do C8.R também será usado no ZR1 (Foto: Divulgação)

Voltando ao motor, os 900 cv não chegam a ser o dobro de cavalaria da oferecida pelo Stingray 6.2 V8 tradicional e seus 490 cv, mas pode chegar bem perto. O torque de 65 kgfm pode ser ampliado para algo além dos 100 kgfm. Não parece ser uma sandice, pois o ZR1 atual já tem 750 cv e 98,9 kgfm. A patada é extraída de um 6.2 supercharged. 

Certamente o desempenho sobrará para enfrentar a Ferrari 488 GTB e sua sucessora. A máquina italiana tem motor V8 3.9 turbinado de 670 cv e vai de zero a 100 km/h em 3 segundos e alcança a velocidade máxima de 330 km/h. Vale lembrar que o ZR1 de sétima encarnação chega aos 340 km/h!

A mágica está no uso de um sistema híbrido auxiliar. À maneira de alguns rivais, o ZR1 terá um motor elétrico entre o motor e a transmissão. Ele será responsável por suprir boa parte dessa potência e, de quebra, dar uma bela incrementada no torque.

Para fazer toda essa fúria chegar às rodas sem enlouquecer o controle de tração, o ZR1 também terá outros dois motores elétricos na parte frontal. Ou seja, será o primeiro Vette de tração integral.

Além disso, cada um desses propulsores vai acionar umas das rodas dianteiras. Isso dá a possibilidade de vetorar a força entre elas. Na hora de abordar uma curva, por exemplo, a roda interna da frente pode ser refreada para deixar a externa fechar melhor a trajetória.

Chevrolet revela novo Corvette ZR1 (Foto: Divulgação)

A saída das curvas será igualmente insana, uma vez que a tração integral permite uma aceleração bem mais segura. É basicamente o que a Porsche fez com o 918 Spyder, seu último hipercarro (confira o teste do modelo de 987 cv).

Claro que a aerodinâmica será uma das grandes responsáveis por pregar o ZR1 no chão. Spoilers serão exclusivos e um enorme aerofólio vai pressionar o supercarro contra a pista.

Z06 continua como versão intermediária

Como de costume, o Corvette também terá uma versão entre o Stingray e o ZR1, chamada de Z06. A Motor Trend afirma que o carro será equipado com um V8 de virabrequim plano, o que permite uma escalada de giros muito mais rápida do que um oito cilindros convencional. A cavalaria vai superar os 659 cv do carro de sétima geração.

Chevrolet Corvette Z06 2015 (Foto: Divulgação)

O motor será a base do desenvolvimento do ZR1. Ou seja, nenhum dos dois utilizará o 6.2 aspirado do Stingray de entrada. Vale tudo para alcançar e ultrapassar os rivais europeus. E por um preço que será pelo menos duas vezes menor do que o de uma Ferrari.



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