sábado, outubro 5, 2024
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Impressões: VW Golf está mais ecológico, mas ainda é o velho Golf. Ufa!

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 (Divulgação/Volkswagen)

Da Volkswagen é difícil esperar uma revolução do design exterior de qualquer nova geração de um modelo conhecido e muito menos no Golf, mesmo estreando um novo logotipo.

Após 45 anos de vida e 35 milhões de unidades vendidas, o hatch médio chega à oitava geração com linhas modernizadas,  frente mais baixa e algumas formas abauladas, mas tanto o conceito estético geral quanto as dimensões variaram muito pouco.

 (Divulgação/Volkswagen)

São 4,28 metros de comprimento (+1,2 cm) e 1,79 m de largura (-1 cm), mas tanto a altura (1,45 m) quanto o entre-eixos (2,63 m) seguem os mesmos. Ainda assim, houve melhora de 0,3 para 0,275 no coeficiente aerodinâmico.

Mas o novo Golf representa alguns sinais importantes de mudanças nos tempos. Começando logo pela oferta de motores, com nada menos do que cinco variantes híbridas, entre híbridos leves (eTSI) e plug-in (eHybrid).

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Tudo começa com o novo motor 1.0 de três cilindros, em calibrações de 90 ou 110 cv, existindo depois os 1.5 de quatro cilindros, com capacidade de desligar metade dos cilindros em baixas cargas de acelerador, com 130 e 150 cv.

Este último traz consigo a tecnologia de 48V com caixa automática e capacidade regenerativa, que ajuda nos arranques e desliga por completo o motor quando o carro se desloca embalado apenas pela sua própria inércia.

 (Divulgação/Volkswagen)

Por último, há os plug-in híbridos com variantes de 204 e 245 cv, ambas com o bloco 1.4 litros TSI a gasolina. O mais potente  recebe a sigla GTE e tem uma nova bateria de 13 kWh, que ocupa o mesmo espaço da anterior de 8,8, o que significa que tem densidade energética superior.

Os motores a gasolina abaixo de 130 cv funcionam em ciclo Miller, mais eficiente (e menos potente), e usam um turbo de geometria variável. Posteriormente, devem chegar ao mercado europeu versões GTI, GTD, 4×4 e R.

 (Divulgação/Volkswagen)

É claro que o Brasil receberá uma gama muito menor, com apenas uma ou duas dessas versões – a 1.5 TSI e a GTE, única sobrevivente da sétima geração, são as mais cotadas.

Isto é: se a VW realmente resolver importar a oitava geração, cujo futuro em nosso país ainda é nebuloso.

 (Divulgação/Volkswagen)

Mas voltemos a falar dos sinais de novos tempos. Como os do interior do novo Golf, onde botões físicos foram substituídos por comandos táteis digitais. Assim foi possível libertar muito espaço em toda a zona à volta do condutor.

Isso vale especialmente nas versões que usam câmbio automático de dupla embreagem, que passa a dispor de um seletor “by-wire” (opera as passagens de caixa eletronicamente) muito pequeno, igualzinho ao da Porsche.

 (Divulgação/Volkswagen)

“A eliminação dos comandos físicos não será problema, porque o comando de voz dá acesso direto a muitas funções e, além disso, é possível personalizar por completo o que está imediatamente disponível na central multimídia”, explica Hendrik Muth, do marketing da VW.

A teoria até que é boa, mas será que funciona na prática? Nem tanto, porque na prática, apesar da melhoria da capacidade para entender/responder à linguagem humana, a verdade é que o motorista/passageiro ainda precisa tentar acertar as palavras que o carro entende.

 (Divulgação/Volkswagen)

Acreditar que o sistema responderá a uma expressão como “sinto frio” aumentando prontamente a temperatura do ar-condicionado ainda é, de certa forma, ilusão.

E olha que já estávamos usando a versão em português do sistema, tanto o de Camões quanto o (ou pelo menos uma réplica razoável) o de Machado de Assis. Neste último caso, a propósito, o entendimento só piorou, gerando frustração e irritação.

 (Divulgação/Volkswagen)

A boa notícia é que as telas multimídia, que variam entre 8,25 e 10 polegadas, continuam facilmente configuráveis, assim como o quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas (uma evolução do componente que já conhecemos dos nossos Polo, Virtus e T-Cross).

Aliás, esse sistema de entretenimento, chamado MIB3, permite ligar todos os sistemas a uma unidade de conectividade online com um chip de dados, permitindo o acesso a uma série de serviços conectados pela plataforma VW We.

 (Divulgação/Volkswagen)

Agora, um dos aspectos em que o Golf mais progrediu foi nas assistências ao motorista: manutenção de faixa, frenagem autônoma emergencial, incluindo em tráfego cruzado, controle de cruzeiro adaptativo…

Mas o sistema mais interessante é a detecção de engarrafamento por veículo acidentado, que promove a comunicação com outros automóveis e a própria infraestrutura viária num raio de 800 metros.

 (Divulgação/Volkswagen)

Também há, desde as versões mais básicas, faróis de led, ar automático, volante multifunções e luzes de leitura em led com 32 cores-ambiente diferentes.

Onde não se observa melhoria é no espaço interior, com altura e largura razoáveis na fileira traseira. Ali, o passageiro central segue sendo incomodado pelo alto túnel do piso. Nem a presença de saídas de ventilação ou aquecimento dos bancos atenuam o incômodo.

 (Divulgação/Volkswagen)

Com a manutenção da plataforma MQB, chassis, suspensões e bitolas transitam da anterior geração, apenas com reforços de rigidez e adoção de um novo subchassi de alumínio e amortecedores com gerenciamento eletrônico em algumas versões.

Tal qual na sétima geração, o eixo traseiro do Golf 8 usa eixo de torção nas motorizações até 130 cv e tração dianteira, ou independente multibraços a partir de 150 cv, com opção de tração integral.

 (Divulgação/Volkswagen)

Em nosso teste exclusivo, o hatch demonstrou que chegará conciliando estabilidade, agilidade e conforto em patamar levemente superior ao de seu antecessor, mas sem revolucionar.

Tudo começa pela direção, com respostas mais precisas e apenas 2,1 voltas no volante de ponta a ponta. E passa pelo excelente nível de isolamento acústico mesmo sobre pisos mais irregulares.

 (Divulgação/Volkswagen)

Nota-se, ainda, que o novo Golf possui um leque de reações muito mais amplo de acordo com a qualidade do piso, graças às 15 posições pré-determinadas dos amortecedores eletrônicos.

Quando a sinuosidade da estrada convida a explorar mais o lado esportivo do novo Golf, tudo se torna mais divertido ao acionar o modo Sport, que proporciona reações mais diretas de direção, trem de força, suspensões e pedais.

 (Divulgação/Volkswagen)

De maneira muito detalhista, é possível sentir a intervenção suave, mas precisa, do bloqueio eletrônico de diferencial, que ajuda a conter a tendência para alargar trajetórias.

A configuração 1.5 TSI de 150 cv, uma das candidatas a chegar ao Brasil, funciona com respostas muito rápidas da caixa automatizada de dupla embreagem e sete marchas.

Muito disso se deve ao sistema híbrido leve, que usa corrente de 48V e uma bateria adicional para várias funções, entre as quais uma de aceleração que se faz sentir de maneira bastante imediata nas retomas de velocidade.

 (Divulgação/Volkswagen)

Nesta versão, a suspensão traseira multibraços se mostra mais sofisticada do que o eixo de torção das configurações menos potentes para para assimilar maus pisos.

Ainda não há dados oficiais de consumo nem preços do novo Golf, algo que só deve ser conhecido com o início das vendas do modelo na Alemanha, em dezembro.

Mas já se sabe que a versão de entrada ficará abaixo de 20.000 euros. A versão avaliada tem valor estimado em 24.000 euros. No Brasil, a oitava geração, se vier, dificilmente custará menos de R$ 120.000.

Veredicto

O novo Golf representa uma evolução grande em termos de tecnologia e, provavelmente, eficiência, mas a “casca” e a dinâmica ainda são muito parecidos com o que se via na geração anterior. O que não é uma má notícia, pelo contrário.

Ficha técnica – VW Golf 1.5 eTSI

  • Preço: 24.000 euros (estimado)
  • Motor: gasolina, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, turbo, injeção direta, 1.499 cm³; 16V, 74,5 x 85,9 mm, 12,5:1, sistema híbrido auxiliar de 48V, 150 cv entre 5.000 e 6.000 rpm, 25,5 mkgf entre 1.500 e 3.500 rpm
  • Câmbio: automatizado, dupla embreagem, sete marchas, tração dianteira
  • Suspensão: McPherson (dianteiro), independente multibraços (traseiro)
  • Freios: disco ventilado (dianteiro), disco sólido (traseiro)
  • Direção: elétrica, 2,1 voltas; diâmetro de giro: 11 m
  • Rodas e pneus: liga leve, 225/40 R18
  • Dimensões: comp., 428,4 cm; larg. 178,9 cm; alt., 145,6 cm; entre-eixos, 263,6 cm; peso, n/d; tanque, 51 l; porta-malas, 380 litros

vale a pena pagar R$ 120 mil pelo ‘elétrico mais barato do Brasil’?

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O iEV20 não é um exemplo de potência. São apenas 68 cv, muito pouco perto de outros carros elétricos.

O Zoe, por exemplo, tem 92 cv e está longe de ser um dos mais potentes. Mesmo assim, o subcompacto consegue ser divertido no dia-a-dia, graças ao torque instantâneo de 21,9 kgfm. Basta pisar no acelerador que o pequeno JAC arranca com vigor, fazendo a alegria do motorista nas saídas de semáforos e ultrapassagens.

São três modos de condução, sendo que um deles limita a velocidade do carro a 70 km/h para preservar a autonomia do carro. Os demais “liberam” o iEV20 para andar mais rápido, mas a duração da bateria cai de acordo com o modo escolhido.

Bom lembrar que a velocidade máxima é limitada a 110 km/h, o que faz o modelo ser um pouco perigoso para dirigir nas estradas e até em vias expressas.

Se o desempenho não é de encher os olhos, por outro lado ele entrega algo que todo carro elétrico traz: baixo custo de rodagem. Segundo a JAC, o proprietário gasta R$ 25 para carregar as baterias, muito menos do que pagaria se precisasse encher o tanque de um carro a combustão. A autonomia informada pela fabricante é de até 400 quilômetros, mas, na prática, espere algo em torno de 250 quilômetros – o que é muito bom mesmo assim.

descontos de R$ 7 mil, R$ 11 mil e até R$ 15.000,00! Aproveite –

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Onix 2020 tem evolução absurda para se manter no topo

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Ser líder de mercado há quase sete anos não é para qualquer um, não importa qual seja o segmento. Quando falamos em sucesso no setor automotivo brasileiro, o produto precisa atender não apenas ao gosto do consumidor local, mas também ao mercado, aos mecânicos e, principalmente, ao bolso da galera.

Lançado em 2012, o Onix quebrou paradigmas dentro da indústria automotiva nacional, inserindo itens que, naquele momento, só eram vistos em carros de gamas superiores, como direção hidráulica de série, airbags, freios ABS e, o que talvez fez com que ele decolasse de vez: uma central multimídia completa.

Para se manter no topo de vendas por mais um ano, a Chevrolet teve de refazer completamente o seu produto mais bem-sucedido em décadas. Para começar, mudou totalmente sua estrutura, o tornando mais seguro. Depois, trocou o motor, tornando-o um dos mais eficientes do mercado. O design precisou ser refrescado para os dias de hoje e, por falar em “dias de hoje”, ser contemporâneo exige conectividade, e o novo Onix 2020 é totalmente conectado, oferecendo uma central multimídia das melhores do mercado e com um aditivo muito importante: o Wi-Fi nativo.

O Onix Plus não tem (quase) nada do Prisma/ Imagem: Matheus Argentoni/ Canaltech

O Canaltech teve a chance de testar por completo a versão Premier do Onix Plus, a mais cara dentro da linha, e vai contar tudo para vocês agora.

Olha como ele anda

Conforme mencionamos acima, o Onix 2020 é um projeto completamente novo da Chevrolet. O automóvel passou por muitas transformações para chegar no patamar em que está sendo vendido atualmente. A mudança mais latente, no nosso entendimento, vai para o motor: o Ecotec 1.0 Turbo de 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque. Ao turbinar seu motor de um litro, a GM deixou o Onix muito mais ligeiro e com arrancadas divertidas e eficientes para o uso urbano, já que o torque entrega a potência do motor em baixas rotações. Para quem está acostumado com o trânsito de São Paulo e outras metrópoles, um veículo ligeiro para curtas distâncias é fundamental.

Ainda no campo da eficiência, o Ecotec 1.0 Turbo é muito econômico. Em nossos testes ele marcou média de 9.6 km/l no etanol no circuito urbano e 12 km/l na estrada.

O Onix Plus tem porte de sedã médio (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

O ponto negativo, porém, fica para as retomadas, algo que já é conhecido de outros motores que fazem uso do downsizing, ou seja, a técnica de diminuir o motor e turbiná-lo. Quando já estamos com o carro em movimento e com o propulsor “cheio”, a combinação com o câmbio automático de seis marchas reage lentamente quando queremos acelerar no meio do percurso. Por vezes, chegamos a pisar fundo e sentir como se o pedal fosse em falso, até que o carro respondesse por completo. Para solucionar isso, a Chevrolet poderia colocar paddle shifts no volante para que diminuíssemos a marcha se necessário.

Vale lembrar, contudo, que há uma versão do Onix 2020 com este powertrain acoplado a um câmbio manual, o que, a princípio, deve resolver essa questão.

Pode chamar de Mini-Cruze? Pode

Ao olhar para o Onix 2020, vem à mente, quase que de maneira imediata, a lembrança do Cruze, o sedã/hatch médio da Chevrolet, principalmente na versão que testamos, o Onix Plus (sedã). Mas não é só na aparência que o compacto se assemelha ao seu irmão maior.

O Onix 2020 vem recheado de tecnologia, quebrando, mais uma vez, paradigmas dentro de sua categoria e trazendo itens vistos somente em carros mais caros. Logo de cara, podemos ver que a nova versão do My Link, o sistema multimídia da Chevrolet, está mais responsivo, com melhor resolução e mais completo. O espelhamento com os celulares iOS e Android continua perfeito e mais informações foram adicionadas ao sistema, como o pacote de serviços OnStar, exclusivo da GM, e também o controle da climatização do carro. Além disso, é possível parear dois celulares ao mesmo tempo com a nova central e carregar mais um aparelho por meio do carregamento sem fio que fica em um compartimento no painel.

A nova geração do My Link a coloca como a central multimídia mais completa do mercado (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

E por falar em OnStar, o serviço funciona de maneira impecável. Para que o leitor entenda, o OnStar é, basicamente, um anjo da guarda dentro do carro. Ao conectar com a central, é possível obter informações de rota, chamar resgate em caso de acidente ou, em casos mais curiosos, apenas bater um papo com a/o atendente para não pegar no sono em viagens.

Outra novidade que estreia com o Onix 2020 é o myChevrolet App. Ele permite maior interação entre o usuário e o veículo. Pelo aplicativo é possível consultar informações do computador de bordo, entre elas o nível de combustível, a vida útil do óleo, o hodômetro e a pressão individualizada dos pneus. Dá para consultar até se há informações de recall.

Pelo myChevrolet App o usuário tem acesso a diversas funcionalidades, como a que proporciona relatórios por viagem, por dia, semana ou mês quanto a forma de condução para quem deseja se aprimorar ao volante e dirigir de forma mais eficiente. Funções do veículo também podem ser comandados por smart watch.

O sistema OnStar é o anjo da guarda dos donos do Onix (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

Isso tudo, porém, pode ser, de certa maneira, ofuscado pelo principal avanço dentro do pacote tecnológico deste carro: o Wi-Fi nativo. O serviço, que é oferecido em parceria com a Claro, foi lançado inicialmente na versão Premier do Cruze e agora faz sua estreia no segmento inferior com o Onix.

O Wi-Fi do Onix 2020 é capaz de suportar até seis smartphones com velocidade de conexão muito boa. Em nossos testes, foi possível assistir a filmes da Netflix ou vídeos grandes do YouTube sem o menor problema, tanto na cidade quanto na estrada. Essa conexão também permite que a GM atualize o carro over the air, ou seja, sem a necessidade de uma conexão externa ou com cabeamento.

Pode parecer perfumaria, mas não é

Ainda tem mais. A versão Premier do Onix 2020 traz mais itens tecnológicos que estão estreando no seu segmento. A começar pelo mais importante deles: o alerta de ponto cego. Graças aos sensores traseiros e a uma antena, o carro detecta ultrapassagens por trás emitindo um som e um alerta luminoso no retrovisor. Durante os testes, essa feature nos ajudou um bocado, sobretudo em trajetos de vias expressas.

O carregamento por indução é uma das novidades do painel do Onix 2020 (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

Outro item muito interessante inserido no pacote Premier foi o Park Assist. Isso mesmo, o Onix estaciona praticamente sozinho. Muitas pessoas não consideram este sistema imprescindível, mas é de se elogiar que um carro de R$ 75 mil tenha este mimo, mesmo não sendo dos mais precisos do mercado. O Park Assist do Onix 2020 pode estacionar em vagas paralelas e perpendiculares com um simples apertar de botão. A única coisa que o motorista tem que fazer, é engatar as marchas solicitadas pelo sistema.

Completam a “perfumaria” o sensor crepuscular, luzes diurnas, ar-condicionado digital, partida acionada por botão e sensores dianteiros e traseiros de estacionamento.

Nem tudo é perfeito

Se há algo no campo tecnológico do Onix 2020 que desagrada é o seu cluster principal. A tela que exibe informações importantes como consumo, autonomia e velocidade é muito pequena e com resolução simplória demais, remetendo aos minigames dos anos 90. Para um veículo com tantos equipamentos de ponta, falhas como essa precisam ser ressaltadas, pois usuários mais exigentes certamente vão reclamar.

Segurança 5 estrelas

Um dos pecados do primeiro Onix foi a segurança. A nota zero nos testes de impacto da LatiNCap não impactaram em suas vendas, mas certamente deixaram os consumidores mais alertas. Isso, porém, foi resolvido no novo Onix, desde sua versão de entrada. Isso porque o automóvel vem, de série, com seis airbags e controles de estabilidade e tração.

O novo Onix é mais seguro, mas falta um certo requinte (Foto: Matheus Argentoni/Canaltech)

Assistente de partida em rampa, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, sistemas Isofix e Top Tether para ancoramento de cadeirinhas infantis e alerta de não afivelamento dos cintos incrementam a lista de itens de série.

Ainda é um Onix

Apesar de todas as melhorias fazerem com que ele se aproximasse do Cruze, este carro ainda é um Onix. Seu requinte limitado, isolamento acústico deficitário e o acabamento simples demais entregam que o carro é mesmo um compacto. Apesar de ter ganhado sete centímetros de entre-eixos e 22 centímetros de comprimento, o conforto para o motorista e passageiros deixa um pouco a desejar, principalmente se levarmos em conta o acerto da suspensão, que parece ter piorado com relação ao anterior.

A traseira do Onix Plus lembra mais o Cruze do que o Cobalt/ Imagem: Matheus Argentoni/ Canaltech

A explicação para termos um carro mais “firme” se deve à tentativa – válida, por sinal – da Chevrolet em dar mais esportividade ao veículo, mas isso cobrou o seu preço, tornando o Onix um pouco duro e não sendo capaz de levar de vencida as combalidas ruas de São Paulo.

Em contrapartida, a dirigibilidade do automóvel está impecável, com uma direção elétrica das mais bem calibradas do mercado e um raio de ataque que lhe proporciona curvas precisas e agressivas.

Evoluir para liderar

O desafio da Chevrolet com a nova geração do Onix é enorme. Como modificar seu principal produto para fazer com que ele se mantenha na liderança do mercado? Instalar um motor moderno, recheá-lo de itens tecnológicos de última geração e fazer com que seu design seja mais atraente foi a receita encontrada pela montadora para tentar manter o Onix no topo.

Durante nossos testes, foi possível notar que todas as decisões que a Chevrolet tomou com relação a este veículo foram acertadas. Apesar das ressalvas, que são perfeitamente compreensíveis – afinal, o projeto é completamente novo -, o Onix 2020, tanto em sua versão sedã quanto em sua versão hatch, tendem a dominar o mercado por muito tempo ainda.

Esta análise foi feita com um Onix Plus Premier gentilmente cedido pela General Motors do Brasil ao Canaltech.



Mundo Positivo » Vidro “inquebrável” de caminhonete da Tesla quebra em apresentação do veículo

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Vidro “inquebrável” de caminhonete da Tesla quebra em apresentação do veículo - 1

Se existe uma palavra alemã que nós brasileiros aprendemos rapidamente, essa palavra é “schadenfreude”. É um termo designado pelo país bávaro para definir o que nós conhecemos em terras tupiniquins como “vergonha alheia”, ou seja, aquela pequena alegria diabólica que sentimos ao ver a situação de outra pessoa ir comicamente contra o que ela havia originalmente planejado.

O mais recente exemplo “schadenfreudezado” da tecnologia, porém, é Elon Musk: durante apresentação de lançamento da picape da empresa, o chamado “Cybertruck”, um dos designers da companhia de carros elétricos passou a elogiar a resistência do automóvel, dizendo que ele vinha com “blindagem”. O resultado não poderia ser outro senão o que você vê no vídeo abaixo:

Avise-nos quando conseguir parar de assistir, porque o texto continua: não contente com o “desempenho” da “armadura”, o CEO da Tesla ainda pediu que o seu chefe de design, Franz von Holzhauzen, tentasse mais uma vez comprovar a resistência do brinquedo. Ele foi tão bem quanto você já imagina…

Vidro “inquebrável” de caminhonete da Tesla quebra em apresentação do veículo - 2
Pois é… (Imagem: Reprodução/The Next Web)

(Risos).

Musk, no melhor estilo Musk de ser, levou tudo na esportiva, limitando-se a dizer que “vamos consertar isso na pós-produção”.

Vidro “inquebrável” de caminhonete da Tesla quebra em apresentação do veículo - 3

Piadas à parte, o negócio é bom?

Apesar do visual questionável, tudo indica que sim: o Cybertruck da Tesla tem um design angular que faria o Batmóvel corar de inveja, mas debaixo de seja onde for o capô, tem bastante poder, com capacidade de mais de 6,5 toneladas de carga e uma capa de caçamba resistente o suficiente para que uma pessoa consiga ficar em pé em cima dela.

Em vídeos promocionais, Musk mostrou que o Cybertruck vence com facilidade uma Ford F-150 em um jogo de cabo de guerra, então sabemos que, além de capacidade de transporte, ele também tem motor.

Vidro “inquebrável” de caminhonete da Tesla quebra em apresentação do veículo - 4

Ele vem em diversas configurações, mas todas são capazes de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em pouco mais de dois segundos e a Tesla está preparando uma série de acessórios para ele. Algumas imagens mostram, por exemplo, material para camping e ferramentas que permitem configurar a parte interna para que se durma na picape.

O preço sugerido do Cybertruck é de US$ 39,9 mil para a versão mais básica (um motor). Esta e a versão dual engine terão produção iniciada ao final de 2021. Para algum momento em 2022, a Tesla deve produzir uma versão triple engine, com três motores acoplados. Interessados já podem assegurar um modelo para si com um depósito inicial de US$ 100 feito pelo próprio site da fabricante.

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Fonte: Canaltech



Os Melhores 2020 Jornal do Carro – Infográficos

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Os Melhores 2020 Jornal do Carro

O prêmio Os Melhores Jornal do Carro 2020 contempla vencedores em 32 categorias: 16 foram escolhidos pela equipe da redação do Jornal do Carro (abaixo) e 16 foram eleitos por meio de voto popular a partir de pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência. A eleição de Os Melhores Jornal do Carro é feita há 14 anos consecutivos e em 2016 se transformou em prêmio.



Rogelio Golfarb, o executivo brasileiro número 1 na Ford América do Sul

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Vice-presidente da Ford América do Sul revelou os planos da marca no Brasil e falou da expectativa para o mercado em 2020

O Super Motor passou a última semana na cidade de Los Angeles, na Califórnia, a convite da Ford América do Sul, onde participamos de um intenso ciclo de atividades – entre elas a apresentação do Mustang Mach-E –, primeiro SUV derivado do modelo esportivo que surpreendeu o mundo do automóvel ao adotar motorização 100% elétrica. Da programação. Também fez parte da programação um test drive com os Mustangs GT350 e GT500, que será pauta de nossas próximas edições.

Além disso, ainda participamos da cobertura do Los Angeles Auto Show. Na ocasião, entrevistamos o principal executivo brasileiro da Ford América do Sul, o engenheiro Rogelio Golfarb, vice-presidente da companhia, que nos contou sobre o impacto mundial do lançamento do Mach-E, dos planos para a Ford no Brasil, além do encerramento das atividades da fábrica de caminhões, em São Bernardo do Campo (SP) e a expectativa para o mercado em 2020.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Qual a importância do lançamento do Mach-E, um SUV derivado do Mustang e com propulsão 100% elétrica?

Rogelio: Este evento em Los Angeles foi muito importante para a Ford, trazendo em primeira mão o Mach-E, que é um SUV, na linha do Mustang. Destaco três pontos que eu diria serem revolucionários: depois de 55 anos de seu lançamento, esse é o segundo produto com a chancela Mustang; outra é o fato dele ter uma carroceria SUV, e, por fim, a cereja do bolo: ser um carro com motor 100% elétrico com muita tecnologia, alto nível de conectividade e inteligência artificial embarcada. Vai surpreender sem dúvida todos os nossos consumidores, tanto no Brasil como no mundo. A repercussão foi enorme!

A escolha da Ford em apostar suas fichas em um produto tão revolucionário como um SUV, ainda por cima 100% elétrico, com o DNA de esportividade do Mustang, mostra que a companhia entra com os dois pés no mundo da eletrificação. Como você enxerga o futuro da Ford no mundo em relação aos carros elétricos?

Rogelio: É importante ressaltar que colocamos, sim, os dois pés na eletrificação, mas com um detalhe importante: com emoção, com veículos que privilegiam aqueles que também gostam de dirigir. Acredito que, daqui para frente, teremos um período de transição em que as propulsões serão mais diversificadas. O (carro) elétrico, sem dúvida, vai gradualmente crescer, mas a utilização do híbrido, principalmente o com sistema “plug-in”, aquele que você ainda tem um motor a combustão para auxiliar o motor elétrico e carregado na tomada, e o convencional, vão conviver em praticamente todos os mercados por um bom tempo. Nossa visão é que precisamos manter-nos atualizados com todos esses tipos de propulsão. Mas o que será comum em todos eles é a conectividade e a interação do ser humano com a máquina.

O fato de o Mach-E ser produzido em uma das fábricas que a Ford possui no México o aproxima mais do Brasil? A chance de ele ser vendido em nosso país é grande?

Rogelio: inda não temos planos para trazer o Mach-E para o Brasil, mas temos uma vontade enorme disso. O fato de ele ser feito no México é obviamente um facilitador, e como outro bom adicional o Brasil praticamente eliminou as tarifas de importação para carros elétricos, e a distância logística não é tão grande. Contudo, o volume de pedidos para esse carro em outros mercados será muito alto. Por isso, talvez tenhamos que esperar um pouco mais. Nos EUA, o Mach-E será lançado no fim do próximo ano.

Voltando para o nosso mercado, como está a Ford do Brasil? Como andam os planos da renovação de produtos, passando pelo EcoSport, a chegada do Territory, da importação do Escape com motor híbrido? Vamos ter muitos encontros nos próximos meses?

Rogelio: Sim, vamos ter e em breve. O ano ainda não terminou, mas vamos ter muitos encontros. Passamos por um período de reestruturação, de transformação muito grande, porque acreditamos que, no Brasil, o mercado automotivo será muito diferente do que temos hoje. É dessa forma que preparamos a companhia para este novo momento e para termos um modelo de negocio robusto e sustentável daqui pra frente. A alma e o coração do setor automobilístico são seus produtos. A Ford tem hoje uma gama muito interessante de produtos que estão vindo por aí, globalmente e localmente. Vale lembrar que a marca investirá mais de US$ 11 bilhões, até 2022, em novos produtos eletrificados, sejam eles híbridos, plug-in ou elétricos.

É possível nos adiantar alguma coisa sobre essa renovação do EcoSport, que foi um pioneiro no segmento dos SUVs e que praticamente criou esse segmento no Brasil?

Rogelio: Sobre novidades é difícil falar porque não podemos mostrar à concorrência nossos passos devido à alta competição em nosso mercado, mas posso dizer que os SUVs são muito importantes para a Ford. O EcoSport é um ícone e tem coisa boa vindo por aí. No próximo ano chega o Territory, um produto de excelência e que vem com uma base de custo chinês, com projeto e qualidade Ford, importado a princípio. É um SUV que chega com uma conectividade bem diferenciada que vai surpreender os consumidores.

A fábrica de caminhões da Ford, em São Bernardo do Campo (SP), seguiu o cronograma para encerramento de sua produção. Como se deu o fechamento de uma planta tão tradicional para a Ford?

Rogelio: Seguimos exatamente o que havíamos comunicado ao mercado no começo de ano, com toda transparência e estamos ainda explorando a possibilidade de termos um comprador. Esse assunto ainda continua em negociação. Em relação à fábrica, nós encerramos a produção e fizemos gradualmente o desligamento dos funcionários ao longo do ano. O último grupo foi desligado no fim do mês passado dentro de um programa muito bem estruturado com o sindicato, com um nível de recompensa para os trabalhadores, sendo uma das maiores que já foram feitas. O clima, claro, é de tristeza, mas com muita responsabilidade. Produzimos caminhões até o último dia aprazado, com segurança e qualidade, e não tivemos nenhum incidente na fábrica. Foi uma situação triste, mas necessária.

Falando em números de mercado, os resultados que apontam para o fim de 2019 estão dentro do previsto? Se você fosse conjecturar um percentual de crescimento para o ano que vem, qual seria?

Rogelio: Este ano devemos fechar com cerca de 9% de crescimento, mas a grande reflexão e o dever de casa a ser feito é que, desse percentual, 78% deve-se à venda para grandes frotistas. Essa grande dependência ainda deve acontecer em 2020 porque temos ainda uma capacidade ociosa grande, algo em torno de 43%. Com a crise argentina, esta questão se agravou ainda mais porque parte da capacidade que era usada naquela fábrica, não será mais por causa da queda do mercado em nosso país vizinho. Isso representa cerca de 200 mil veículos por ano de queda na produção. Para 2020, portanto, devemos manter o patamar de 9% e ainda seguir com expressiva venda a frotistas, mas há uma incógnita. Apesar dos bons sinais em relação ao real crescimento do PIB para 2020 – inflação baixa e queda da taxa de juros – nós não vimos neste ano a taxa de juros acompanhando a queda da Selic para o consumidor. Esperamos que 2020 seja o ano realmente de uma aceleração maior do PIB (de 2%), que é o que o mercado vem apontando.

Desta forma, se concretizarem esses percentuais de crescimento do PIB, a taxa de juros cairá e o crédito ao consumidor poderá ser facilitado. O que falta para fomentar o mercado automotivo?

Rogelio: Sem dúvida nenhuma, acho que o crescimento do mercado no ano que vem depende de crédito. Não só a oferta dele, mas o custo desse crédito para o cliente. Hoje, está muito alto ainda. Para você financiar um carro, paga-se de 20 a 22% ao ano, quando se tem uma Selic que vai ficar abaixo de 5%. Isso nos preocupa.

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Híbrido, Lexus ES 300h é o sedã do executivo amigo da natureza

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Em um sedã de quase cinco metros de comprimento, como o Lexus ES 300h, aquela grade enorme ganha ainda mais presença e não tem uma cabeça que não vire para ver o carro. Esta é a missão do modelo, ser opulento, mas ao mesmo tempo sustentável. Seu preço de R$ 249.990 e sua tecnologia eletrificada provam isso.

Sob o capô, o ES 300h carrega um conjunto híbrido que mescla um motor quatro cilindros de 2,5 litros, a gasolina, de ciclo Atkinson, com um elétrico. O propulsor a combustão rende 176 cv e 22,1 mkgf, o elétrico entrega 118 cv e 20,2 mkgf. Combinada, a potência gerada é de 217 cv (o torque não é combinado). O câmbio é o automático transeixo, usado também no UX 250h.

es 300h
FELIPE RAU/ESTADÃO

O conceito desse câmbio usa um eixo que liga o motor a combustão ao elétrico e ao alternador, que também serve como motor de arranque. Eles ficam fixados à uma planetária e diretamente no propulsor a combustão. Para simular as seis marchas e fazer o Lexus ES desenvolver velocidade há uma caixa redutora, que por sua vez entrega a potência e o torque gerados no eixo de transmissão às rodas.

Esse conjunto oferece bom rendimento, mas sem emoção. A sensação é de estar guiando um carro com um V6 de pouca potência, mas muito torque. Ele cresce progressivamente e escalonado, com foco na força para empurrar os 1.680 kg. No uso urbano, é possível rodar apenas no modo elétrico a velocidade de até 50 km/h.

Ou seja, é possível não acessar o motor a combustão na maioria das avenidas e ruas de uma cidade como São Paulo, onde essa é a velocidade máxima de diversas vias. Na estrada, o ES 300h também vai bem. Conforto no rodar, silêncio na cabine e caso precise, um modo Sport para deixar o sedã um pouco mais “aceso” em ultrapassagens e retomadas.

es 300h
FELIPE RAU/ESTADÃO

A direção privilegia o conforto, assim como a suspensão. As respostas são lentas, mas estão de acordo com a proposta do carro. O carro é macio e, apesar dos pneus de perfil baixo 235/45 R18, consegue lidar bem com as imperfeições sem dar pancadas secas na suspensão, como normalmente ocorre com esse tipo de carro.

O espaço interno é como uma sala de estar que garante conforto a todos os ocupantes. Os bancos dianteiros são confortáveis, têm sistema de resfriamento e abraçam os ocupantes nas laterais. Ao abrir as portas dianteiras é possível ver um buraco que conecta o duto do ar-condicionado atrás do painel às saídas de ar nas portas para desembaçar os vidros.

es 300h
FELIPE RAU/ESTADÃO

O acabamento é de qualidade e tem toques emborrachados por toda a cabine. Peças que abrem, como o porta-objetos, têm o “soft-opening”, que faz a peça abrir devagar. Um toque de luxo que serve para diferenciar o carro. Couro por todas as partes, incluindo o painel, e uma imitação de madeira escurecida em uma faixa que, por incrível que pareça, ficou de bom gosto, finalizam o conjunto.

O painel de instrumentos é semi-virtual, pois tem alguns mostradores analógicos. Ele trabalha em parceria com a central multimídia que é boa, tem uma interface agradável, mas não traz integração com Android Auto ou Apple CarPlay. No console central há um pad, uma espécie de mouse, com o qual é possível controlar a central, além de desenhar números e letras para procurar contatos da agenda telefônica.

es 300h
FELIPE RAU/ESTADÃO

Caso você seja um executivo ocupado que precisa utilizar o tempo no carro melhor e vai sentado atrás na maior parte do tempo, as janelas e o vidro traseiro têm uma cortininha que reduz a luminosidade no interior do ES 300h.

Para combinar, o ES 300h tem uma extensa lista de itens de série. Há controles de tração e estabilidade, luzes de LEDs, teto solar, ar-condicionado inteligente, que direciona automaticamente o fluxo para o banco traseiro se detecta a presença de passageiros, bancos dianteiros elétricos, head-up display, oito air bags, sensores de obstáculos, carregador de celular por indução, entre outros.

es 300h
FELIPE RAU/ESTADÃO

PRÓS E CONTRAS

PRÓS: CONFORTO – O ES 300h tem muito luxo e conforto para os ocupantes, que vão na frente e também para quem vai sentado atrás.

CONTRAS: CONECTIVIDADE – Apesar de ser muito moderno, em diversos sentidos, e tem uma central multimídia enorme, falta a ela conectividade com smartphones.

FICHA TÉCNICA – LEXUS ES 300h

Preço
R$ 254.990

Motor
2.5, 4 cil., 16V, gasolina + elétrico

Potência (gas.)
176 a 5.700 rpm

Potência (elétrico)
118 cv

Potência (combinado)
217,5 cv

Torque (gas.)
22,1 mkgf a 5.200 rpm

Torque (elétrico)
20,2 mkgf

Câmbio
Automático, transeixo

Carro elétrico de três rodas ganha fãs em Wall Street

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(Bloomberg) — As ações da Electra Meccanica Vehicles, fabricante de um minúsculo carro elétrico de três rodas, dispararam no início do pregão na terça-feira com mais um comentário otimista de um analista de Wall Street.

A montadora tem como objetivo explorar o transporte de passageiros para curtas distâncias com seu modelo SOLO, escreveu a Roth Capital Markets em relatório a clientes.

Craig Irwin, analista da Roth, começou a cobertura da ação microcap com recomendação de compra e preço-alvo de US$ 7,50, o mais alto entre analistas acompanhados pela Bloomberg e mais que o triplo da cotação no fechamento de terça-feira.

As ações da empresa com sede em Vancouver chegaram a subir 32% na terça-feira, o maior ganho desde 20 de março. Os papéis acumulam alta de 177% este ano.

“A produção em larga escala do SOLO deve começar ainda este ano, e acreditamos que os 962 pagamentos de entrada do SOLO e as 23.340 pré-encomendas até 20 de abril sugerem uma perspectiva de demanda saudável”, escreveu Irwin.

“Acreditamos que o mercado que a Electra Meccanica procura atender é maior do que muitos imaginam, já que os veículos mais caros comparáveis geralmente alcançam volumes significativos.”

Além disso, a Roth espera que o lançamento do roadster elétrico de dois lugares Tofino da Electra Meccanica em 2021 seja um grande impulsor de lucratividade, considerando o preço de tabela de US$ 50 mil e o esperado apelo do mercado em larga escala.

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Sob críticas, indústria dos cruzeiros dá primeiros passos ‘verdes’ – 29/11/2019

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Half Moon Island, Antártica, 29 Nov 2019 (AFP) – A indústria dos cruzeiros, muito criticada por poluir o meio ambiente, tenta lentamente se tornar mais verde com a exploração de novas tecnologias, de soluções híbridas a velas high-tech.

– Um setor poluenteOs cruzeiro têm uma má reputação por sua pegada ecológica, especialmente por poluir a atmosfera. A grande maioria dos navios de cruzeiro é movida a combustível pesado, que é barato, mas cheio de substâncias tóxicas nocivas, como enxofre, nitrogênio e partículas finas, que aumentam o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares.

O uso de combustíveis pesados é proibido atualmente na Antártica.

Segundo , um guarda-chuva de ONGs europeias, 203 navios de cruzeiro na Europa emitiram mais de 10 milhões de toneladas de CO2 em 2017, o equivalente às emissões anuais de Luxemburgo e Chipre.

O estudo também demonstrou que estes navios expeliram 20 vezes mais óxido de enxofre do que 260 milhões de carros em rodovias europeias.

Embora algum progresso esteja sendo feito, ainda é lento.

“Apenas uma pequena proporção das frotas está se tornando mais limpa, enquanto a indústria continua, de longe, a depender de combustíveis pesados e falha ao usar tecnologia de exaustão”, reportou a ONG europeia Nabu .

Segundo as novas regras da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), que entram em vigor em 1º de janeiro de 2020, o nível de enxofre permitido no combustível de navegação será limitado a 0,5%, exceto para navios equipados com filtros de gases de exaustão, conhecidos como “scrubbers”, em comparação com os 3,5% permitidos atualmente.

Em algumas regiões, como nos Mares do Norte e Báltico, o nível máximo autorizado já é de 0,1%.

Até mesmo os “scrubbers” são controversos porque, em geral, a maioria dos estaleiros opta por um sistema aberto no qual, depois de separados os poluentes perigosos, são liberados no mar ao invés de serem estocados a bordo.

Vários países, especialmente na Europa e na Ásia, ou já baniram ou irão banir em breve os sistemas abertos em suas águas e portos.

– Diferentes alternativas no menu- Os “Prius dos mares”: o primeiro navio de cruzeiro híbrido diesel-elétrico, o Roald Amundsen, foi lançado este verão pela empresa norueguesa Hurtigruten.

De forma similar ao Prius, carro híbrido da Toyota, o navio tem dois jogos de bateria de íon-lítio que complementam os quatro motores a diesel.

As baterias fornecem a energia necessária para atender a picos de demanda sem ter precisar ligar outro motor e reduzem tanto o consumo de combustível quanto as emissões de CO2 em 20%, segundo a Hurtigruten.

– Híbrido 2: o estaleiro francês Ponant optou por um motor híbrido que combina diesel e gás natural liquefeito (GNL) com geradores elétricos para seu navio de cruzeiro quebra-gelo Le Commandant Charcot, atualmente em construção.

Aguardado para ser entregue em 2021, a embarcação, que navegará até o Polo Norte geográfico, gerará zero emissões quando funcionar no modo elétrico, o que poderá fazer por várias horas.

Quando alternar para o modo GNL, as emissões de CO2 serão reduzidas em 25%, de óxido de nitrogênio em 85%, e de partículas finas em 95%, segundo a companhia. Assim como a Hurtigruten antes dela, o Ponant parou voluntariamente de usar combustível pesado em sua frota este ano.

– 100% a gás: lançados em 2018 e 2019, os gigantes Aida Nova e Costa Smeralda, capazes de transportar 6.500 passageiros cada um, superam o ranking do Nabu. De propriedade da italiana Costa Cruises, estes dois navios são os primeiros totalmente movidos a GNL, o que significa que eles geram níveis muito baixos de particulados. Vários outros navios a GNL estão na lista de encomendas.

– Velas ao vento: alguns estaleiros estão se voltando para a energia das velas. O francês Chantiers de l’Atlantique desenvolveu uma nova série de navios de cruzeiro a vela, denominada Silenseas, usando sua tecnologia “Solid Sail” em conjunto com outras energias limpas, como baterias e GNL, para reduzir as emissões.

– Conectados: algumas empresas, como a alemã Aida e a americana Princess Cruises, decidiram modificar seus navios de modo a conseguir conectá-los à rede elétrica em terra quando estiverem atracados, ao invés de ligar seus motores, que é uma grande fonte de poluição nos portos que visitam. Embora ainda seja rara, este tipo de infraestrutura baseada em solo está se tornando mais comum.

– Compensação: a suíça MSC Cruises visa a se tornar a primeira grande companhia de cruzeiros neutra em carbono, ao compensar suas emissões em todo mundo a partir de 1º de janeiro de 2020.

phy/po/mvv

TOYOTA MOTOR

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