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Especialistas apostam em compartilhamento de carros elétricos mas pedem incentivos – epbr

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Da Agência Câmara

Especialistas ouvidos em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da , nesta quinta-feira (28), avaliam que num futuro próximo, carros elétricos deverão ser compartilhados. O modelo seria semelhante ao atualmente usado para bicicletas e patinetes elétricos, com carros estacionados em pontos específicos que poderão ser liberados por meio de aplicativo de smartphone. Durante a audiência, empresários também pediram isenção de impostos e incentivos para os investimentos em inovação.

Híbridos
Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, , lembrou a experiência bem sucedida com os veículos flex no Brasil. “Está sinalizando a possibilidade da utilização dos veículos híbridos elétricos mais rapidamente”, afirmou. O desafio, segundo ele, é produzir no País esses veículos e parte de seus componentes. “O segundo desafio é uma legislação de estímulo e incentivo ao uso desses veículos”, completou.


Segundo o deputado  (Republicanos/DF), autor do requerimento para realização do debate, no que depender da Câmara, não vai faltar respaldo política. “A realidade chegou, mas se nós não estivermos fazendo algo para poder fomentar, isso aí pode ficar no tempo”, afirmou.

O presidente da empresa , , explica que isso representará menos ruído e menos poluição nos grandes centros urbanos. “O carro elétrico polui 1/10 de um ônibus convencional. Lembrando que 40% da poluição da cidade de São Paulo hoje é causada por ônibus, poderíamos reduzir para 4%”, ressaltou. Versolato também apontou vantagens econômicas: 30% menos gasto com combustível do que um ônibus convencional.

Piloto
No Distrito Federal, um projeto piloto usa carros elétricos compartilhados no serviço público, mas a ideia é expandir essa tecnologia para a população em geral. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, , disse que a iniciativa pioneira prepara o terreno para essa nova realidade.

“Uma das responsabilidades dos parceiros – e nesse caso especial do governo do Distrito Federal, é a colocação de eletropostos, que são os locais onde os carros são carregados”, explicou. Segundo Calvet, a previsão é de que sejam instalados até 35 eletropostos, que poderão ser utilizados não apenas pela frota de 15 veículos participantes do projeto, mas também por todos os carros elétricos de Brasília.

Os protótipos em experiência no DF têm autonomia de 100 quilômetros, com três horas de carga a um custo de R$ 5, e alcançam uma velocidade de 80 km por hora.


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Vai um Ford Fusion 2008 zero quilômetro por R$ 79.990? – AUTO ESPORTE

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Ford Fusion SEL tem grade cromada e faróis verticais (Foto: Reprodução)

O Ford Fusion fez sucesso quando desembarcou no Brasil. Oferecido por um preço semelhante ao pedido por sedãs médios top de linha, o médio grande tinha mais espaço e um nível de tecnologia superior ao oferecido pelos rivais mais próximos, exemplos do Honda Civic e do Toyota Corolla mais caros. Se você queria ter um na época, mas não tinha grana, talvez seja a sua hora. A loja do Reginaldo de Campinas anunciou há poucas horas um exemplar 2008 “0km” por R$ 79.990.

O sedã foi emplacado, no entanto, nunca teve um dono para chamar de seu. Embora seja anunciado como zero quilômetro (entre aspas, diga-se de passagem), o carro rodou 495 km, uma quilometragem ainda assim baixa.

As rodas aro 17 têm acabamento que combina com os cromados (Foto: Reprodução)

Segundo o anunciante, o carro está emplacado, vem com chave reserva, Documento Único de Transferência (DUT) em branco, estepe sem uso, IPVA pago e licenciamento em dia.

Tudo isso explica um pouco o preço pedido, uma vez que um Fusion SEL desta época é encontrado hoje em dia por valores entre R$ 20 mil e R$ 25 mil.

Lanternas estilo cristal deixam os elementos vermelhos visíveis (Foto: Reprodução)

Sempre com motor 2.3 de 162 cv e 20,7 kgfm de torque a 4.500 rpm, o Fusion impressionou logo de cara pelo estilo bem americano. O câmbio automático de cinco marchas gerenciava bem a força do propulsor.

O desempenho é razoável para a combinação. Segundo a Ford, o carro vai de zero a 100 km/h em 10,3 segundos e chega aos 180 km/h de velocidade máxima — limitados eletronicamente. A tração é dianteira, a integral seria disponibilizada somente no facelift.

Painel tem plásticos macios e relógio analógico (Foto: Reprodução)

Falando nele, aqueles que desejavam mais desempenho tiveram que esperar pela reestilização, que estreou não apenas os motores V6 3.0 e 2.5 quatro cilindros, como também o híbrido com uma versão bem modificada do 2.5.

A grande vantagem do Fusion era o porte. São 4,83 metros de comprimento e 2,73 m de entre-eixos — para você ter uma ideia, o novo Toyota Corolla tem 2,70 m na mesma distância. O espaço interno para quatro adultos altos e parrudos era dos bons, da mesma maneira que o volume de 530 litros do porta-malas. 

O estado de conservação é impressionante, dê uma olhada neste teto (Foto: Reprodução)

Outro destaque do carro era o estilo. A grade cromada dianteira e os faróis verticais davam uma personalidade diferente dos sedãs médios brasileiros, enquanto as lanternas estilo “cristal” eram o grande destaque na parte traseira. As rodas aro 17 e os pneus 225/50 também ajudavam a dar um ar assentado ao carro.

Entre os itens de série, o Fusion SEL traz ar-condicionado, direção hidráulica com ajuste de profundidade e de altura, bancos revestidos de couro com ajuste elétrico para o motorista, trio elétrico, controle de airbags frontais, rodas de liga leve, freios ABS e airbags frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina.

Teclado na porta permite abrir o carro com a digitação de um código (Foto: Reprodução)

Sem falar no teclado numérico para abrir a porta do motorista sem chave, perfeito para você deixar a chave dentro para alguém mais pegar, por exemplo. Algo tão exótico quanto achar um Fusion de 11 anos de idade nunca licenciado.



Zazcar encerra aluguel de carro via app e mostra limites do carsharing no Brasil – Negócios

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A Zazcar, um dos maiores serviços de compartilhamento de carros no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (28) que encerrou as operações para consumidores em São Paulo: não será mais possível alugar veículos através do aplicativo para iPhone e Android. Ela continuará existindo, mas com foco em vender sua tecnologia de carsharing. Diversas outras empresas do setor fecharam as portas no país ou passaram a atuar somente com B2B.

Zazcar

“Após 10 anos de operação, tomamos a difícil decisão de encerrar, por ora, nossa operação de compartilhamento de carros ao público na cidade de São Paulo”, diz a Zazcar em comunicado. “Seguiremos atuando no mercado B2B, como provedores de tecnologia de carsharing.”

A Zazcar tinha uma frota de 130 carros apenas na cidade de São Paulo, contra os 120 da concorrente Turbi. Na capital paulista, a Beepbeep começou este ano com 10 veículos elétricos. Há também a Moobie, que não tem frota própria e aluga veículos de usuários participantes; e a Vamo, de carros elétricos, em Fortaleza.

O aluguel de carro compartilhado não deslanchou no Brasil. A Pegcar, que oferecia veículos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, encerrou as atividades no ano passado; enquanto a Fleety fechou as portas em 2017. A Parpe, que atuava em diversos estados brasileiros, agora só tem operações em Portugal.

A Olacarro possuía frota própria, mas agora está focada em vender anúncios dentro de veículos da Uber e 99. E a Urbano, que tinha compartilhamento de carro elétrico em São Paulo, passou a oferecer apenas frotas corporativas.

Zazcar tinha aluguel de carro por hora e km

O serviço da Zazcar antecede até mesmo o Uber: ele foi lançado em São Paulo no ano de 2010, oferecendo aluguel de carros através da internet. Havia modelos como Fiat Uno, Gol, Fox, Chevrolet Zafira e até o Smart da Mercedes-Benz. O usuário fazia um perfil no site e adquiria a diária, assim como em uma locadora tradicional; era necessário usar um cartão específico para destravar o veículo.

Em 2015, a empresa decidiu mudar seu modelo de atuação: ela passou a cobrar valores por hora e por quilômetro, em vez de diária; e simplificou a frota própria de carros, oferecendo apenas o Ford Ka.

Só em 2016, a Zazcar lançou um aplicativo para Android e iPhone que permitia alugar carros através de aplicativo. Então, tudo passou a ser feito pelo celular, do cadastro ao desbloqueio do carro.

Os veículos ficavam espalhados por São Paulo, principalmente na zona sul, oeste e central, em estacionamentos conveniados e abertos 24 horas por dia. Os preços começavam em R$ 8 por hora mais taxa por quilômetro rodado (R$ 0,45 a R$ 0,90). Havia também pacotes de 12, 24 e 48 horas, com cobrança por hora extra.

O serviço já incluía o seguro e o consumo de combustível; nada disso era cobrado à parte. Caso o tanque ficasse baixo, era possível reabastecer e pagar com um cartão da própria Zazcar dentro do carro.

Mais pessoas passaram a usar a Zazcar depois que a Uber chegou ao Brasil. No entanto, ela ainda tinha algumas limitações importantes: o usuário tinha que devolver o veículo ao mesmo lugar onde ele foi retirado; e precisava arcar com custos de manutenção caso danificasse o carro de alguma forma (como arranhões ou batidas).

Existem diversos serviços de aluguel de carro por hora nos EUA e na Europa; no geral, é possível pegar o veículo em um local e deixá-lo no destino, assim como um patinete ou bicicleta dockless.

Daqui para a frente, a Zazcar atuará como fornecedora de tecnologia de carsharing para outras empresas. No ano passado, ela recebeu um aporte de R$ 7,5 milhões do fundo de investimento FIP INSEED FIMA.

Inclusive, ela foi mencionada pela Amazon como um case de sucesso para o AWS (Web Services): a Zazcar passou a usar serviços na nuvem para desenvolver o próprio sistema e, dessa forma, não depender mais de uma fornecedora do Canadá.

Zazcar



Especialistas apostam em uso compartilhado de carros elétricos – Notícias

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28/11/2019 – 16:48  

Especialistas ouvidos em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (28), avaliam que num futuro próximo, carros elétricos deverão ser compartilhados. O modelo seria semelhante ao atualmente usado para bicicletas e patinetes elétricos, com carros estacionados em pontos específicos que poderão ser liberados por meio de aplicativo de smartphone.

Lucio Bernardo Jr/Agencia Brasilia

Carro elétrico usado em projeto piloto no Distrito Federal

O presidente da empresa MHV Veículos Híbridos Metropolitanos, Roque Versolato, explica que isso representará menos ruído e menos poluição nos grandes centros urbanos. “O carro elétrico polui 1/10 de um ônibus convencional. Lembrando que 40% da poluição da cidade de São Paulo hoje é causada por ônibus, poderíamos reduzir para 4%”, ressaltou. Versolato também apontou vantagens econômicas: 30% menos gasto com combustível do que um ônibus convencional.

Piloto
No Distrito Federal, um projeto piloto usa carros elétricos compartilhados no serviço público, mas a ideia é expandir essa tecnologia para a população em geral. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Igor Calvet, disse que a iniciativa pioneira prepara o terreno para essa nova realidade.

“Uma das responsabilidades dos parceiros – e nesse caso especial do governo do Distrito Federal, é a colocação de eletropostos, que são os locais onde os carros são carregados”, explicou. Segundo Calvet, a previsão é de que sejam instalados até 35 eletropostos, que poderão ser utilizados não apenas pela frota de 15 veículos participantes do projeto, mas também por todos os carros elétricos de Brasília.

Os protótipos em experiência no DF têm autonomia de 100 quilômetros, com três horas de carga a um custo de R$ 5, e alcançam uma velocidade de 80 km por hora.

Híbridos
Na audiência, o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Paulo Alvim, lembrou a experiência bem sucedida com os veículos flex no Brasil. “Está sinalizando a possibilidade da utilização dos veículos híbridos elétricos mais rapidamente”, afirmou. O desafio, segundo ele, é produzir no País esses veículos e parte de seus componentes. “O segundo desafio é uma legislação de estímulo e incentivo ao uso desses veículos”, completou.

Empresários pediram isenção de impostos e incentivos para os investimentos em inovação. Segundo o deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), autor do requerimento para realização do debate, no que depender da Câmara, não vai faltar respaldo política. “A realidade chegou, mas se nós não estivermos fazendo algo para poder fomentar, isso aí pode ficar no tempo”, afirmou.

Reportagem – Cid Queiroz
Edição – Geórgia Moraes

Porsche anuncia planos para investir em carros elétricos nos EUA

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Porsche anuncia planos para investir em carros elétricos nos EUA

A Porsche apresentou seu novo Taycan em Frankfurt, o primeiro carro esportivo 100% elétrico capaz de atingir de 0 a 100 km / h em menos de três segundos – AFP

A Porsche planeja ter mais da metade de seus veículos movidos por eletricidade 2025, informou nesta terça-feira (19) Klaus Zellmer, diretor para América do Norte da montadora alemã, que pretende competir nesse mercado dominado pela Tesla.

“O futuro é elétrico”, disse Zellmer durante sua apresentação no salão do automóvel de Los Angeles. “Até 2025, teremos atingido um ponto de inflexão e a Porsche produzirá mais de 50% do seu volume anual … com bateria ou tecnologia híbrida”.

O motor de combustão não está morto, quando temos carros esportivos como o 911″, disse ele.

A montadora alemã, subsidiária do grupo Volkswagen, apresentou em setembro seu novo Taycan, o primeiro carro esportivo 100% elétrico da marca, capaz de percorrer de 0 a 100 km / h em menos de três segundos.

Este modelo de luxo é apresentado como uma alternativa ao Tesla, que domina o mercado global de carros elétricos, especialmente nos Estados Unidos, que é o segundo maior mercado da Porsche (mais de 57.000 veículos vendidos em 2018).

A partir de 2021, a Porsche quer lançar uma versão 100% elétrica do famoso caminhão Macan, um modelo que competirá diretamente com o modelo Y de seu rival americano.

“Ele vai atrair muitas pessoas de diferentes segmentos”, como fez a Tesla quando entrou no mercado, previu Zellmer.

Na China, o principal mercado da Porsche, onde também enfrenta a concorrência da Tesla, que acaba de abrir uma fábrica no país, Zellmer acredita que o principal obstáculo para o mercado de veículos elétricos são as limitadas possibilidades limitadas de carga.

“Considerando uma megalópole de 20 milhões de pessoas, onde as pessoas moram em arranha-céus, o desafio é recarregar o carro”, disse o executivo. “Nossas estatísticas mostram que 90% do tempo de carregamento é feito em casa ou no trabalho”.

Carros elétricos sem bateria cada vez mais próximos

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Carro elétrico Nissan sem bateria

Os carros elétricos com funcionamento sem bateria estão cada vez mais próximos.

A Nissan concluiu acordo com o Instituto de Pesquisas Energética e Nucleares da USP (IPEN) no sentido de desenvolver um carro elétrico sem bateria! De referir que já existia uma parceira com a Unicamp para o desenvolvimento do “fuel cell” a etanol.

Nissan e o carro elétrico sem bateria

O projeto tem por base a premissa de um carro elétrico sem baterias e com uma autonomia de 600km consumindo apenas 30 litros de etanol! Protótipo já se encontra em testes, tendo sido desenvolvido pela Unicamp.

Agora, a Nissan, deu por concluído um novo acordo, mas agora com o IPEN para desenvolver uma nova célula a combustível que possa funcionar com etanol invés de hidrogénio.

A empresa nipónica foi a primeira a lançar para testes o protótipo de um carro elétrico que funciona apenas a partir da energia elétrica gerada pelo bioetanol; sendo que o Brasil é essencial para o desenvolvimento deste projeto, bem como da sua viabilidade, isso porque já conta com uma rede de distribuição de etanol.

Os primeiros testes remontam a 2016 e 2017, pela equipa de Pesquisa e Desenvolvimento da Nissan no Brasil! Mas agora o projeto foi transferido para o Japão, mas sempre com a colaboração da equipa de engenharia da empresa presente no Brasil.

Aplicação da Fuel Cell

A tecnologia da fuel cell já é usada por várias empresas automóveis, como a Toyota, Honda e Hyundai, mas são alimentados por hidrogénio de produção, armazenamento e distribuição complexos.

Ao se querer substituir o hidrogénio por etanol, consegue-se um motor limpo e mais eficiente.

Ao funcionar apenas com etanol (100%) ou água misturada com derivado da cana, as emissões de carbona são zero… será como uma parte do ciclo natural do carbono.

Tem ainda outra vantagem, permitindo a aceleração viva e condução silenciosa de um carro elétrico. Esta célula de combustível e-Bio permite reduzir nos custos de manutenção, e ao mesmo tempo ter uma autonomia superior à de um veículo movido a combustíveis fósseis.

O protótipo da célula de combustível e-Bio é abastecido 100% por etanol, carregando uma bateria de 24 kWh, e autonomia de mais de 600 km.

Vídeo de apresentação da tecnologia da Nissan

Fontes de bioetanol

As fontes do bioetanol são na sua maioria cana de açúcar e do milho. Como são dois alimentos já difundidos na América do Norte e Sul, existem já infraestruturas que permitem a sua comercialização e assim são fáceis de adquirir.

Outra grande vantagem do bioetanol, é que como se encontra tão facilmente e uma baixa combustibilidade de água misturada com etanol permite que o sistema não esteja dependente ou restringido pelas infraestruturas de carregamento existente, o que o torna mais fácil de entrar no mercado.

RECOMENDAMOS TAMBÉM…

Volvo planeja instalar 500 pontos de recarga para carros elétricos no Brasil

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carro elétrico
O custo da energia é bancado pelo estabelecimento que recebe o equipamento (Foto: Fiemt/Assesoria)
Por Eduardo Sodré, da Folhapress

SÃO PAULO – A montadora sueca Volvo investe R$ 5 milhões na instalação de 500 postos de recarga para carros híbridos e 100% elétricos no Brasil. Para atingir o objetivo, a empresa tem estabelecido parcerias com redes de shoppings e estacionamentos.

Segundo Luis Rezende, responsável pelas operações da Volvo Cars na América Latina, a fabricante fornece o carregador e sua instalação. O custo da energia é bancado pelo estabelecimento que recebe o equipamento.

A iniciativa é parte do plano de eletrificação da montadora, que prepara o lançamento de novos carros aptos a rodar com eletricidade ou gasolina. O próximo a chegar às lojas será o XC40 T5 Hybrid, com estreia prevista para o primeiro trimestre de 2020. A versão 100% elétrica desse modelo será lançada no mercado nacional em 2021.

Além da Volvo, as fabricantes BMW, Nissan e Volkswagen trabalham na expansão da rede de recarga no Brasil, também por meio de parcerias.

“Já existe um ponto de recarga a cada 10 quilômetros em São Paulo. Se o motorista se programar bem, consegue rodar na cidade usando apenas eletricidade”, diz Rezende.

Para o executivo da Volvo, cabe às montadoras arcar com os custos de expansão da rede de eletropostos, e não ao Estado. “O governo já fez a parte dele dando incentivo no imposto de importação.”

O interesse das empresas é alimentado pela expectativa de crescimento da comercialização. De acordo com a Volvo, 6.015 carros híbridos e elétricos de diferentes marcas foram vendidos no Brasil entre janeiro e outubro de 2019. Desses, 884 são da montadora de origem sueca.

O número representa 22% dos emplacamentos da Volvo no Brasil em 2019. A fabricante prevê que a participação de carros eletrificados em seu total de licenciamentos deve atingir 40% em 2020.

Mas ainda não será dessa vez que carregadores de alta performance chegarão ao Brasil. Esses equipamentos permitem abastecer as baterias de um carro 100% elétrico em cerca de 40 minutos.

Essa tecnologia deve chegar às estradas em 2021 junto com o XC40 elétrico, diz Rezende. Por enquanto, os modelos Volvo que podem ser ligados a tomadas são versões híbridas com tecnologia plug-in.

Globalmente, a Volvo Cars espera vender um milhão de veículos eletrificados até 2025. Metade desse volume será de carros totalmente elétricos.

A montadora sueca vive seu melhor momento no Brasil, com fila de espera por alguns de seus modelos. O cenário era bem diferente há cinco anos, quando a alta nas vendas no mercado interno e incentivos fiscais estimulavam empresas a abrir novas fábricas no Brasil.

“Na época não tínhamos capacidade, dinheiro mesmo, nem engenheiros suecos disponíveis para construir uma fábrica no Brasil. A gente sempre avalia essa possibilidade, mas hoje está fora dos planos”, diz Rezende.

Com a crise que atingiu o país nos últimos anos, não ter uma linha de produção nacional de automóveis beneficiou a Volvo. Hoje, apesar da retomada nas vendas, há ociosidade nas fábricas de veículos premium instaladas no Brasil.

Mundo Positivo » Ford lança o SUV Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico

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Ford lança o SUV Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico - 1

Depois de muitas especulações, confirmações e ideias, faltava o anúncio – e ele veio. A Ford mostrou o seu primeiro veículo 100% elétrico, o Mustang Mach-E, um SUV que vem para redefinir o posicionamento da montadora americana no mercado global, que agora passará a investir ainda mais em modelos eletrificados.

O novo SUV elétrico da Ford tomou emprestado não apenas o nome de seu icônico carro esportivo, mas também sua identidade visual, mantendo o design consagrado do veículo. Na dianteira, o capô é longo e alto com o chamado “nariz de tubarão” e faróis de LEDs com a assinatura ótica das três barras. A grade foi colocada por uma questão meramente estética, com o cavalo Mustang à frente.

Já na parte interna, muita tecnologia. Ele vem com uma enorme tela central de 15,5 polegadas, que exibirá todas as funções do veículo, além de estar integrado a todos os sistemas de conectividade disponíveis, como o Waze, Apple CarPlay, Android Auto, Alexa, Domino´s e Pandora para citar o mais conhecidos. É possível, também, controlar tudo do carro por ali: GPS (nativo), modos de condução, temperatura do ar, rotas com pontos de recarga, configurações do painel, entre outros.


Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.

Ford lança o SUV Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico - 2

Já com a inteligência artificial, o sistema vai “decorando” a sua rotina e criando atalhos para o que mais usa, como o telefone da pessoa que mais liga, sua parada diária em algum lugar específico ou o trajeto para o trabalho, casa ou qualquer outro lugar.

Ford lança o SUV Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico - 3

Desempenho

Serão cinco versões ao todo. As mais avançadas, chamadas de Mach-E GT e GT Performance Edition, possuem visual mais agressivo, com rodas maiores e difusores de ar mais avantajados na traseira. A primeira será capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 4 segundos, já a GT Performance Edition deve chegar aos 100 km/h em cerca de 3 segundos. Ambos os modelos GT terão uma potência estimada de 465 cv e torque de 84,6 kgfm.

Ford lança o SUV Mustang Mach-E, seu primeiro carro elétrico - 4

As versões de entrada do Mustang Mach-E terão 255 cv na versão Select, e 282 cv na California Route 1. O modelo Premium também terá versões com essas motorizações, com tração traseira, ou ainda uma de 333 cv com tração integral, a mesma configuração da versão First Edition.

Nos Estados Unidos, a versão Select será a mais barata, começando em US$ 43.895 (cerca de R$ 184 mil). Já a First Edition (versão limitada de lançamento) vai partir de US$ 59.900 (R$ 252 mil) e estará disponível em três opções de cores, além de trazer placas alusivas à série na parte interna, pedaleira de alumínio e pinças de freio pintadas de vermelho. A versão de topo será a GT, tabelada em US$ 60.500 (R$ 254 mil).

Autonomia

Importante quesito quando falamos de carros elétricos, o Ford Mustang Mach-E não decepciona. Ele terá autonomia de 480 km quando equipado com a bateria de maior capacidade (opcional) e tração traseira. Já a versão de tração integral poderá rodar cerca de 430 km com uma recarga.

O Mustang Mach-E ainda não está previsto para ser lançado no mercado brasileiro.

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Fonte: Canaltech

Xinhua Silk Road: automóveis da MG brilham na Exposição Internacional de Automóveis de Guangzhou de 2019

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Por

PRNewswire

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28 nov 2019, 11h21

GUANGZHOU, China, 28 de novembro de 2019 /PRNewswire/ — A centenária marca de automóveis MG traz para o mercado seu SUV MG eHS híbrido elétrico na 17a. edição da Exposição Internacional de Automóveis de Guangzhou aberta em Guangzhou, sul da China, na última sexta-feira. O primeiro carro com volante à esquerda, o MG classic TD, a série de carros MG6 também foram exibidos.

Automóveis da MG brilham na Exposição Internacional de Automóveis de Guangzhou de 2019 (PRNewsfoto/Xinhua Silk Road Information Se)

O MG eHS é o primeiro SUV híbrido elétrico no mercado chinês, o qual atende as regulamentações da EU tais como ECE, REACH e E-MARK, e irá em breve ser lançado nos mercados do Reino Unido e Singapura, levando para os consumidores globais o controle do desempenho dos carros de luxo, disse o gerente sênior da SAIC Motor, Lu Xun em uma entrevista à Xinhua.

A SAIC Motor é a proprietária da MG Motor, com sede em Longbridge, Birmingham, na Inglaterra desde 2007.

Lu disse que o Grupo SAIC se esforça para criar uma empresa automobilística de renome mundial com competitividade internacional e influência da marca e está rapidamente acelerando a globalização. Ao mesmo tempo, a MG tem lançado continuamente seus novos modelos e cada um deles tem a mesma alta qualidade em todo o mundo.

No início desse ano, o primeiro SUV totalmente elétrico da MG que atende aos padrões globais, o MG EZS, foi lançado na Tailândia, Reino Unido, Holanda e em outros lugares, e será lançado na França, Alemanha, Dinamarca, Suécia e Bélgica e em outros países no futuro, disse Lu, acrescentando que, enfrentando a forte demanda nos mercados da China e internacionais, a MG tem a força para aproveitar a oportunidade para expandir ainda mais sua presença global.

De acordo com Lu, a MG também dedica sua atenção aos consumidores jovens e está comprometida em criar a melhor experiência esportiva. No início de novembro o MG 6 XPOWER TCR participou da primeira edição do FIA World Motorsport Games e conquistou o quarto lugar na Racing World Cup em nome da equipe nacional chinesa e da equipe nacional britânica.

O setor automobilístico da China está em um período crítico de consolidação e transformação. A MG espera que isso crie mais produtos com qualidade global, conduzindo o desenvolvimento mais saudável e de longo prazo do mercado automotivo, com base nas necessidades dos consumidores, acrescentou Lu.

Link original: https://en.imsilkroad.com/p/309620.html?from=groupmessage&isappinstalled=0

Foto – https://mma.prnewswire.com/media/1037079/MG_autos_Guangzhou_International_Automobile_Exhibition.jpg

FONTE Xinhua Silk Road Information Service

Apple Car? Apple registra patentes relacionadas a um carro

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Muito se falou sobre uma possível investida da Apple no setor automotivo e não, não era simplesmente na questão do software. A Maçã pensa mesmo em fazer seu próprio carro, mesmo que isso ainda esteja nebuloso – ou nem tanto. Nesta terça-feira (26) a empresa registrou uma série de patentes no Escritório de Marcas e Patentes dos EUA que estão relacionadas ao design de um automóvel e soluções para facilitar a vida dos condutores

Rumores dão conta de que a empresa está trabalhando em alguma forma de produto ou serviço veicular sob o codinome “Project Titan”, possivelmente um Apple Car, com as últimas patentes adicionando um grande número de outras ideias funcionais para este veículo.

Os registros revelam que a empresa está pensando em maneiras de deixar a vida do condutor e dos passageiros mais confortável e segura, com foco em pacotes visuais e de localização física. As pessoas envolvidas nessas patentes também são uma boa pista do que a Apple espera com esses tais produtos – caso eles ganhem mesmo vida.

Iluminação Privada

A primeira patente dessa leva refere-se a um sistema de janelas sincronizadas, que as descreve efetivamente como uma característica de um veículo que pode incluir um elemento de privacidade para ter total controle sobre a saída lateral.

Imagem: Apple

Na patente, a Apple sugere que as janelas podem ter uma camada moduladora de luz, como uma feita de cristal líquido com polarizadores, uma de cristal líquido colestérico para refletividade alterável e uma de neblina ajustável que dispersa em polímeros ou algo assim. É meio confuso, verdade, mas tudo parece ser voltado ao conforto do passageiro. Traduzindo: é a criação de uma camada controlável que pode ajustar como a luz passa através da janela.

É possível notar, também, que pode haver fontes de luz tanto dentro como fora do veículo, e que podem ser moduladas com “formas de onda de modulação de corrente alternada”, de maneira que não afete a visão do passageiro. Por exemplo, uma luz dentro do veículo pode ser ligada e desligada várias vezes por segundo de uma maneira especificamente controlada, como a 200Hz, mas tão rapidamente que o usuário não consegue perceber as mudanças de estado.

Embora não possa ser visto pelo usuário, a ativação e desativação podem coincidir com a mesma função na camada das janelas. Assim como no estado da luz, alterar o estado da janela com rapidez suficiente fará parecer transparente para o usuário de maneira semelhante.

Cronometrando a luz para ligar e desligar ao mesmo tempo, isso pode levar a uma situação em que a luz ilumina o interior do veículo, mas o efeito na janela impediria que a luz saísse através dela. No outro modo, a janela permite a passagem da luz, mas a luz interna está apagada.

O efeito prático para os passageiros é de ver a luz interior e as coisas iluminadas por ela, enquanto as pessoas fora do veículo não.

As mentes por trás da patente

Os inventores desta patente são Martin Melcher, James Wilson, Clarisse Mazuir e David Kingman.

Melcher é engenheiro sênior de design de produto da Apple, já tendo trabalhado no eletrodo de ECG no Apple Watch Series 4 e Series 5. As patentes em nome de Melcher consistem em grande parte de aplicações baseadas em luz, incluindo a mencionada patente de iluminação interior, painéis transparentes com revestimentos aquecidos, janelas com camadas condutoras padronizadas invisíveis e filmes que espalham a luz.

Wilson também é engenheiro sênior de design de produtos, com experiência em materiais. As patentes relacionadas em seu currículo incluem dispositivos com espelhos unidirecionais transparentes infravermelhos, filmes de dispersão de luz texturizados, vidro de superfície com partículas de cerâmica incorporadas e superfícies de alta luminância.

Mazuir é líder em desenvolvimento de tecnologia para iluminação e sensores no Apple SPG. Seu nome está vinculado a patentes de sistemas com filmes de dispersão de luz texturizados, sistemas de iluminação ajustáveis, luzes no assento de veículos e outros no campo.

Já Kingman, engenheiro de design de produto, esteve envolvido com várias patentes relacionadas a carros, como o sistema de iluminação ajustável, pára-choques extensíveis e a patente anterior de luz com faixas.

Retrovisores que se ajustam sozinhos

A segunda patente, intitulada “Sistemas para melhorar a funcionalidade do espelho lateral de um veículo”, oferece várias maneiras de melhorar o design do retrovisor, um dos itens mais importantes para a condução de um carro. O documento detalha como minimizar a largura do veículo, fazendo com que os espelhos laterais se estendam para fora quando necessário, ou substituindo-os completamente.

Imagem: Apple

No primeiro exemplo, o espelho é conectado a um atuador, relativamente semelhante ao modo os retrovisores de alguns carros rebatem, abrindo ou fechando de maneira automática no início ou fim da viagem. Em vez de fazê-lo deste modo e deixá-lo estático, a Apple propõe que ele possa mudar de posição ao longo da jornada.

Por meio de um sensor apontado para o rosto do motorista, o sistema pode monitorar os movimentos da cabeça da pessoa e verificar sua orientação facial. Se for detectado que o motorista está olhando na direção do espelho pela câmera, um sinal é enviado ao retrovisor para que ele atue na posição correta e retraia quando não for necessário. Do ponto de vista prático, parece loucura, pois o trânsito pode nos colocar em situações de perigo inesperadamente.

Imagem: Apple

Uma segunda implementação é um espelho lateral integrado, que é montado na parede do carro e aproveita os elementos óticos de cada lado para fornecer ao motorista uma visão do exterior. Sugere-se que a vista oferecida seja suficiente para ver elementos próximos de maneira semelhante a um espelho lateral normal montado externamente.

A terceira variação do tema é remover completamente o espelho lateral e substituí-lo por um monitor. Ele seria instalado no interior do veículo, bem na região onde geralmente o motorista olhava para checar o retrovisor. Essa tela, no entanto, teria um vídeo ao vivo que executaria o processamento da imagem para criar uma imagem semelhante à que o motorista esperaria ver no espelho, pois a posição e o campo de visão da câmera seriam diferentes.

A patente lista os inventores como David G. Havskjold, Arthur Y. Zhang, Hyungryul Choi, Matthew E. Last e Clarisse Mazuir mais uma vez.

Engenheiro de design de produto, Havskjold é coinventor de patentes para uma ampla variedade de áreas, desde objetos de vidro para dispositivos eletrônicos, entradas de sinal para sistemas de iluminação, equipamentos de varejo e um conector low profile.

Zhang é um especialista em exibição da Apple, vinculado a patentes envolvendo telas de vários tipos, como armazenar o histórico de longo prazo dos valores de luminância do pixel para compensar os efeitos da queima, compensação da cor da luz ambiente e iluminação em ambientes de realidade aumentada.

Choi é um gerente de engenharia que trabalha com tecnologias de exibição para a Apple, e sua lista de patentes inclui telas com estruturas de filmes selecionáveis, uma exibição heads-up para veículos e um sistema ativo de supressão de ofuscamento para carros.

Anteriormente gerente de engenharia da Apple vinculado ao Grupo de Projetos Especiais, mas atualmente empregado na Waymo, Last está, como esperado, ligado a muitas patentes de automóveis, que vão desde sistemas de iluminação dos assentos dos veículos até ferramentas de navegação autônomas, compartimentos de armazenamento e displays heads-up.

Mesmo a Apple registrando patentes toda semana, os rumores sobre a entrada da empresa no setor automobilístico sempre foram fortes e consistentes. Resta saber, no entanto, se isso irá se concretizar e qual é, de fato, a ideia da Maçã neste segmento tão disputado.

Fonte: Apple Insider



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