sábado, outubro 5, 2024
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Volvo introduziu na Rússia um crossover híbrido XC60 T8 Twin Engine – Avalanche Notícias

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A montadora sueca Volvo Cars anunciou o início de pedidos na Rússia para o crossover XC60 T8 Twin Engine. Os revendedores russos do crossover da empresa aparecerão em fevereiro de 2020.

O preço de varejo recomendado da versão XC60 T8 Inscription é 5.379.000 rublos, a versão XC60 T8 R-Design custará 5.499.000 rublos.
Este é o segundo híbrido plug-in de uma empresa sueca no mercado russo depois que o carro-chefe XC90 T8 Twin Engine foi lançado no ano passado.

A Volvo Car Russia também anunciou que, ao encomendar qualquer carro elétrico da Volvo em abril de 2020, o comprador receberá um ano de eletricidade gratuita. A empresa reembolsará os clientes pelo custo da eletricidade para recarregar carros Volvo eletrificados. O consumo de eletricidade será monitorado usando a plataforma Volvo on Call. Detalhes sobre os recursos de cálculo e compensação serão anunciados um pouco mais tarde.
O XC60 T8 Twin Engine está equipado com um motor a gasolina e um motor elétrico, além de uma bateria de íons de lítio com capacidade de recarregar a partir de uma fonte de alimentação convencional. A potência total de um motor a gasolina T6 de dois litros da família Drive-E (320 l. com / 400 Nm) e motor elétrico (87 l. com / 240 Nm) é 407 l. com e 640 Nm de torque, acelerando de 0 a 100 km / h em 5,3 s. O consumo médio de combustível do XC60 T8 é de 2,3 litros por 100 km.
Em 2017, a Volvo Cars anunciou uma estratégia para eletrificar completamente toda a linha. Em 2040, a Volvo Cars planeja se tornar uma empresa amiga do clima. .

Entrevista: Rogelio Golfarb, o executivo número 1 da Ford na América do Sul

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Vice-presidente da Ford América do Sul revelou os planos da marca no Brasil e falou da expectativa para o mercado em 2020

O Super Motor passou a última semana na cidade de Los Angeles, na Califórnia, a convite da Ford América do Sul, onde participamos de um intenso ciclo de atividades – entre elas a apresentação do Mustang Mach-E –, primeiro SUV derivado do modelo esportivo que surpreendeu o mundo do automóvel ao adotar motorização 100% elétrica. Da programação. Também fez parte da programação um test drive com os Mustangs GT350 e GT500, que será pauta de nossas próximas edições.

Além disso, ainda participamos da cobertura do Los Angeles Auto Show. Na ocasião, entrevistamos o principal executivo brasileiro da Ford América do Sul, o engenheiro Rogelio Golfarb, vice-presidente da companhia, que nos contou sobre o impacto mundial do lançamento do Mach-E, dos planos para a Ford no Brasil, além do encerramento das atividades da fábrica de caminhões, em São Bernardo do Campo (SP) e a expectativa para o mercado em 2020.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Qual a importância do lançamento do Mach-E, um SUV derivado do Mustang e com propulsão 100% elétrica?

Rogelio: Este evento em Los Angeles foi muito importante para a Ford, trazendo em primeira mão o Mach-E, que é um SUV, na linha do Mustang. Destaco três pontos que eu diria serem revolucionários: depois de 55 anos de seu lançamento, esse é o segundo produto com a chancela Mustang; outra é o fato dele ter uma carroceria SUV, e, por fim, a cereja do bolo: ser um carro com motor 100% elétrico com muita tecnologia, alto nível de conectividade e inteligência artificial embarcada. Vai surpreender sem dúvida todos os nossos consumidores, tanto no Brasil como no mundo. A repercussão foi enorme!

A escolha da Ford em apostar suas fichas em um produto tão revolucionário como um SUV, ainda por cima 100% elétrico, com o DNA de esportividade do Mustang, mostra que a companhia entra com os dois pés no mundo da eletrificação. Como você enxerga o futuro da Ford no mundo em relação aos carros elétricos?

Rogelio: É importante ressaltar que colocamos, sim, os dois pés na eletrificação, mas com um detalhe importante: com emoção, com veículos que privilegiam aqueles que também gostam de dirigir. Acredito que, daqui para frente, teremos um período de transição em que as propulsões serão mais diversificadas. O (carro) elétrico, sem dúvida, vai gradualmente crescer, mas a utilização do híbrido, principalmente o com sistema “plug-in”, aquele que você ainda tem um motor a combustão para auxiliar o motor elétrico e carregado na tomada, e o convencional, vão conviver em praticamente todos os mercados por um bom tempo. Nossa visão é que precisamos manter-nos atualizados com todos esses tipos de propulsão. Mas o que será comum em todos eles é a conectividade e a interação do ser humano com a máquina.

O fato de o Mach-E ser produzido em uma das fábricas que a Ford possui no México o aproxima mais do Brasil? A chance de ele ser vendido em nosso país é grande?

Rogelio: inda não temos planos para trazer o Mach-E para o Brasil, mas temos uma vontade enorme disso. O fato de ele ser feito no México é obviamente um facilitador, e como outro bom adicional o Brasil praticamente eliminou as tarifas de importação para carros elétricos, e a distância logística não é tão grande. Contudo, o volume de pedidos para esse carro em outros mercados será muito alto. Por isso, talvez tenhamos que esperar um pouco mais. Nos EUA, o Mach-E será lançado no fim do próximo ano.

Voltando para o nosso mercado, como está a Ford do Brasil? Como andam os planos da renovação de produtos, passando pelo EcoSport, a chegada do Territory, da importação do Escape com motor híbrido? Vamos ter muitos encontros nos próximos meses?

Rogelio: Sim, vamos ter e em breve. O ano ainda não terminou, mas vamos ter muitos encontros. Passamos por um período de reestruturação, de transformação muito grande, porque acreditamos que, no Brasil, o mercado automotivo será muito diferente do que temos hoje. É dessa forma que preparamos a companhia para este novo momento e para termos um modelo de negocio robusto e sustentável daqui pra frente. A alma e o coração do setor automobilístico são seus produtos. A Ford tem hoje uma gama muito interessante de produtos que estão vindo por aí, globalmente e localmente. Vale lembrar que a marca investirá mais de US$ 11 bilhões, até 2022, em novos produtos eletrificados, sejam eles híbridos, plug-in ou elétricos.

É possível nos adiantar alguma coisa sobre essa renovação do EcoSport, que foi um pioneiro no segmento dos SUVs e que praticamente criou esse segmento no Brasil?

Rogelio: Sobre novidades é difícil falar porque não podemos mostrar à concorrência nossos passos devido à alta competição em nosso mercado, mas posso dizer que os SUVs são muito importantes para a Ford. O EcoSport é um ícone e tem coisa boa vindo por aí. No próximo ano chega o Territory, um produto de excelência e que vem com uma base de custo chinês, com projeto e qualidade Ford, importado a princípio. É um SUV que chega com uma conectividade bem diferenciada que vai surpreender os consumidores.

A fábrica de caminhões da Ford, em São Bernardo do Campo (SP), seguiu o cronograma para encerramento de sua produção. Como se deu o fechamento de uma planta tão tradicional para a Ford?

Rogelio: Seguimos exatamente o que havíamos comunicado ao mercado no começo de ano, com toda transparência e estamos ainda explorando a possibilidade de termos um comprador. Esse assunto ainda continua em negociação. Em relação à fábrica, nós encerramos a produção e fizemos gradualmente o desligamento dos funcionários ao longo do ano. O último grupo foi desligado no fim do mês passado dentro de um programa muito bem estruturado com o sindicato, com um nível de recompensa para os trabalhadores, sendo uma das maiores que já foram feitas. O clima, claro, é de tristeza, mas com muita responsabilidade. Produzimos caminhões até o último dia aprazado, com segurança e qualidade, e não tivemos nenhum incidente na fábrica. Foi uma situação triste, mas necessária.

Falando em números de mercado, os resultados que apontam para o fim de 2019 estão dentro do previsto? Se você fosse conjecturar um percentual de crescimento para o ano que vem, qual seria?

Rogelio: Este ano devemos fechar com cerca de 9% de crescimento, mas a grande reflexão e o dever de casa a ser feito é que, desse percentual, 78% deve-se à venda para grandes frotistas. Essa grande dependência ainda deve acontecer em 2020 porque temos ainda uma capacidade ociosa grande, algo em torno de 43%. Com a crise argentina, esta questão se agravou ainda mais porque parte da capacidade que era usada naquela fábrica, não será mais por causa da queda do mercado em nosso país vizinho. Isso representa cerca de 200 mil veículos por ano de queda na produção. Para 2020, portanto, devemos manter o patamar de 9% e ainda seguir com expressiva venda a frotistas, mas há uma incógnita. Apesar dos bons sinais em relação ao real crescimento do PIB para 2020 – inflação baixa e queda da taxa de juros – nós não vimos neste ano a taxa de juros acompanhando a queda da Selic para o consumidor. Esperamos que 2020 seja o ano realmente de uma aceleração maior do PIB (de 2%), que é o que o mercado vem apontando.

Desta forma, se concretizarem esses percentuais de crescimento do PIB, a taxa de juros cairá e o crédito ao consumidor poderá ser facilitado. O que falta para fomentar o mercado automotivo?

Rogelio: Sem dúvida nenhuma, acho que o crescimento do mercado no ano que vem depende de crédito. Não só a oferta dele, mas o custo desse crédito para o cliente. Hoje, está muito alto ainda. Para você financiar um carro, paga-se de 20 a 22% ao ano, quando se tem uma Selic que vai ficar abaixo de 5%. Isso nos preocupa.

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DeLorean e Relâmpago McQueen estão em museu dos carros de Hollywood; veja

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Los Angeles reserva uma visita imperdível para os fãs de carros. O Petersen Automotive Museum possui um dos maiores acervos de veículos raros e clássicos do planeta. E já que estamos em Hollywood, é claro que existe uma ala dedicada aos carros mais famosos da história do cinema.

Aberto em 1994 como um “braço” do Museu de História Natural, o Petersen ganhou independência apenas seis anos depois. Hoje parte do acervo de 300 veículos está exposto no belo prédio de três andares (cuja fachada foi totalmente reformada em 2015 ao custo de US$ 90 milhões), e o local costuma realizar exposições itinerantes para sempre atrair público.

Logo na entrada, a Ford Explorer de

Logo na entrada, a Ford Explorer de “Jurassic Park” recebe os visitantes

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Durante a passagem de UOL Carros pelo local, o Petersen sediava uma exposição especialmente dedicada aos clássicos do cinema.

A visita começa pelo terceiro andar, onde é contada a história do automóvel. Dos primeiros esboços até modelos mais recentes, o local abriga até um Ford T 1910 totalmente original e aberto para que os visitantes possam entrar e tirar fotos. É diversão garantida para adultos e crianças.

Não há como resistir ao sorriso de Relâmpago McQueen - Vitor Matsubara/UOL

Não há como resistir ao sorriso de Relâmpago McQueen

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

E por falar na criançada, não há como ficar indiferente ao sorriso de Relâmpago McQueen. O carismático carro de corrida que protagoniza “Carros” está ao lado de um espaço com vários brinquedos da Lego, mas a maioria dos pequenos preferia posar ao lado do astro da Pixar do que interagir com os tijolinhos.

Quem viveu os anos 80 certamente se lembra de KITT - Vitor Matsubara/UOL

Quem viveu os anos 80 certamente se lembra de KITT

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Outros ícones dos filmes também estavam no local. O Mach 5 de Speed Racer dividia espaço com o KITT, o icônico Pontiac Trans Am preto que protagonizava “A Super Máquina” e as viaturas do futuro de “Robocop”.

Jóias com valor inestimável

O segundo andar é dedicado à indústria automotiva. Vários clássicos difíceis de ver até em outros museus estão ao alcance dos visitantes. É o caso do incrível Ford GT Mark III.

Ford GT: lendário superesportivo fez história nas 24h de Le Mans - Vitor Matsubara/UOL

Ford GT: lendário superesportivo fez história nas 24h de Le Mans

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Poucos metros adiante existe um trio capaz de deixar qualquer fã de Porsche babando: um 550 Spyder (como o modelo em que o ator James Dean morreu em um acidente), o Porsche 914 (controverso esportivo desenvolvido em conjunto com a Volkswagen nos anos 70) e o 918, o primeiro superesportivo híbrido da história da fabricante.

James Dean dirigia um Porsche 550 Spyder como esse quando faleceu - Vitor Matsubara/UOL

James Dean dirigia um Porsche 550 Spyder como esse quando faleceu

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Os carros personalizados merecem lugar de honra no acervo. Hot rods e low riders para todos os gostos compartilham o mesmo espaço com um Toyota GT 86 personalizado no melhor estilo JDM. Ao seu lado, uma figura bem conhecida: o Honda S2000 rosa pilotado pela personagem Suki, interpretada por Devon Aoki em “Mais Velozes Mais Furiosos”.

Suki (Devon Aoki) dirigia esse Honda S2000 rosa em

Suki (Devon Aoki) dirigia esse Honda S2000 rosa em “Mais Velozes Mais Furiosos”

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Cadê o hoverboard?

O andar térreo é um deleite para os cinéfilos. Logo no pé da escadaria há uma réplica do Bumblebee, o astro da saga Transformers, juntamente com um simpático Volkswagen Fusca amarelo.

Fusca amarelo ao lado do badalado Bumblebee estão no andar térreo do museu - Vitor Matsubara/UOL

Fusca amarelo ao lado do badalado Bumblebee estão no andar térreo do museu

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Poucos metros dali está a motocicleta futurista de “Tron”, que parece até invisível perto da maior estrela do acervo. O AMC DeLorean que participou das filmagens da trilogia “De Volta para o Futuro” é de longe o maior alvo de selfies do acervo.

Tem até capacitor de fluxo: DeLorean participou dos três filmes - Vitor Matsubara/UOL

Tem até capacitor de fluxo: DeLorean participou dos três filmes

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

Vale a pena parar alguns minutos para admirar todos os detalhes do esportivo que era quase desconhecido até Doc Brown transformá-lo na máquina do tempo mais estilosa da história.

Fãs de “Blade Runner” também podem ver de perto algumas máquinas da obra original e do filme lançado em 2017. O mesmo acontece com as criações inusitadas de “Mad Max”, perto do Audi RSQ pilotado por Will Smith em “Eu, Robô”.

Carros futuristas impressionaram os cinéfilos em

Carros futuristas impressionaram os cinéfilos em “Blade Runner”

Imagem: Vitor Matsubara/UOL

A visita acaba na lojinha do museu, que tem um acervo rico em miniaturas, pôsteres, camisetas e vários produtos relacionados à história do automóvel e, claro, do cinema. Assim fica difícil resistir.

Petersen Automotive Museum

Endereço: 6060 Wilshire Blvd, Los Angeles, CA 90036, Estados Unidos

Horário de funcionamento: das 10h às 17h (2ª a 6ª) / das 10h às 18h (sábado e domingo)

Ingressos: US$ 16 (adultos de 18 a 61 anos) / US$ 14 (mais de 62 anos) / US$ 11 (crianças a partir de 4 anos e adolescentes até 17 anos)

Mercado não garante estrutura para carro elétrico

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Grand Plaza instalou dois boxes para recarga (Foto: Divulgação)

Ainda não se vê nas ruas pontos de recarga para veículos elétricos, o que demonstra que o mercado ainda não se mobilizou para esta demanda crescente cuja frota que, nos próximos 10 anos, deve tomar as ruas. Especialistas consideram que a eletrificação da frota é algo que não tem mais volta e, que conforme o volume de carros elétricos aumentar, a infraestrutura irá se instalar. Nos postos de combustíveis do ABC ainda não há nenhum ponto de recarga, apenas condomínios e shoppings têm apostado no carro elétrico.

Para o professor Luiz Roberto Kanashiro, professor da Fatec Santo André e orientador na competição Fórmula SAE, antes da chegada do veículo puramente elétrico o Brasil vai experimentar uma eletrificação parcial da frota, com os veículos híbridos, que contam com motores à combustão que alimentam o propulsor elétrico. Para o mestre, essa transição será necessária até que haja pontos de recarga. “Hoje no eixo Rio e São Paulo temos alguns poucos locais, o que impede viagens longas, mas vai depender muito da frota, as montadoras estão anunciando seus elétricos, mas ainda há poucos nas ruas por causa do custo”, avalia Kanashiro.

Mas o surgimento da demanda deve vir logo, porque mesmo com os híbridos que chegam ao mercado, algumas montadoras já têm produtos. Exemplo é a Nissan, que lançou o Leaf, um veículo totalmente elétrico, o que se chama tecnicamente de Plug-in, que se liga diretamente à tomada. “Esse movimento já começou e não tem mais retorno o que é muito bom para o meio ambiente porque o elétrico tem baixa emissão de poluentes”, diz.

Alguns shoppings, prédios, estacionamentos e até postos de combustíveis já investem no segmento. No ABC, no entanto, são poucos os pontos de recarga. O empreendimento residencial Sky, da Patriani, foi entregue com o serviço e os futuros lançamentos também já são planejados com o serviço. “O investimento no ponto de recarga com acelerador foi de R$ 15 mil, com a parte elétrica. Daqui pra frente esse vai ser um padrão nas nossas obras”, explicou o engenheiro da Patriani, Eduardo Loyola, que instalou mais extintores de incêndio e criou um quadro diferenciado com disjuntores individuais.

O presidente da Acigabc (Associação dos Construtores e Imobiliárias do Grande ABC), Marcus Santaguita, avalia que esta é uma tendência. A construtora de sua propriedade, a Jacy, lançou o Motiró, em Santo André, já preparado com pontos de recarga. “Esses produtos lançados hoje vão ficar prontos em três anos e a gente acredita que neste prazo o carro elétrico já será realidade”, comenta.

No Grand Plaza Shopping instalou em agosto dois boxes para recarga. O cliente pode plugar o veículo e o carregamento é gratuito. O sistema foi desenvolvido em parceria com o BMW Group Brasil, por meio da BMW e MINI, marcas fornecedoras dos equipamentos de recarga. As estações têm potência de 22 KW e capacidade para 73 km de autonomia em uma hora de carga. A operação é simples e os plugs são todos do tipo 2, padrão internacional e.
Os postos de combustíveis estão ainda reticentes ao elétrico. Ao contrário da Capital, no ABC, não há ponto de recarga. Para o presidente do Regran (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR), Wagner Souza, o País ainda está longe de ter carros elétricos em número suficiente para que uma infraestrutura robusta se instale. “O setor se ampara em pesquisas que mostram que o Brasil vai chegar a ter uma frota de carros elétricos que corresponda pelo menos 10% dos 65 milhões de carros rodando atualmente, em 2020. Temos um país de dimensões continentais e a população é pobre e não vai poder comprar carro elétrico. Além disso, não temos uma rede para suportar a demanda de energia”, diz.
Souza e Kanashiro concordam o híbrido é a melhor aposta no momento, como uma transição até o Brasil chegar ao elétrico puro. “Vamos esperar para ver o que os europeus fazem, a América do Norte e a China, para depois ver como aproveitar esse knowhow no Brasil”, diz Souza

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Decreto municipal isenta carros elétricos de pagar EstaR, em Curitiba | Paraná

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Os carros 100% elétricos ganharam isenção de pagamento do Estacionamento Regulamentado (EstaR), em Curitiba. O benefício está previsto em um decreto municipal assinado nesta segunda-feira (11) pelo prefeito Rafael Greca (PMN), segundo a prefeitura.

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, os proprietários de carros elétricos precisarão fazer um cadastro na Urbanização de Curitiba (Urbs) para ter direito à isenção.

O decreto prevê que o carro elétrico poderá ocupar por, no máximo, duas horas em cada vaga. Após duas horas, o motorista precisa mudar o carro de vaga.

Segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), em Curitiba, da frota de 1,4 milhão de veículos, 91 são elétricos. No estado, são 351 veículos elétricos, conforme o departamento, em um total de 7,4 milhões de veículos registrados.

Um projeto de lei, sancionado pelo Governo do Paraná em outubro, prevê isenção do pagamento da alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos 100% elétricos no estado, até 31 de dezembro de 2022.

O objetivo do benefício, segundo o governo, é incentivar a venda de veículos elétricos como alternativa de sustentabilidade nas cidades.

Carros a etanol ainda superam elétricos como alternativas sustentáveis – 14/11/2019

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Agora em 2019 comemoram-se os 40 anos do protocolo entre o Governo Federal e a indústria automobilística que deu origem aos primeiros carros 100% movidos a álcool, cujo primeiro a receber um certificado foi um Fiat 147.

Posteriormente, deu-se conta de que há quatros tipos de álcool – metanol, etanol, butanol e propanol – e no Brasil se chegou a usar uma mistura de metanol, etanol e gasolina (batizada de MEG), no início dos anos 1990, por curto período. Então se decidiu, adiante, por etanol (abreviado pela letra E) como nome correto. A sigla usada no mundo passou a ser E100 (puro) e E85, E27 ou E10 para indicar o percentual de sua mistura com a gasolina.

Durante a 19ª Conferência Internacional Datagro, no fim do mês passado em São Paulo, foi anunciado outro marco de grande importância. Em 24 de dezembro próximo começa a embalar o programa Renovabio com a regulamentação dos créditos de descarbonização (captura de CO2 ou gás carbônico precursor de aquecimento da atmosfera e mudanças climáticas).

Conhecidos pela sigla CBio e precificados em bolsa de valores, estes créditos comercializáveis estimularão as usinas de etanol a produzir de forma mais eficiente, focadas na descarbonização e boas práticas de balanço energético e ambiental. Em médio prazo o CBio poderá tornar mais competitivo o preço do combustível verde frente à gasolina.

Por outro lado, em razão do programa Rota 2030 também surgirão progressos nos motores flex quanto à economia de combustível e menores emissões. Há metas rígidas de redução de poluentes controláveis e do próprio CO2. No futuro, motores híbridos otimizados para 100% de etanol de cana (neutro em carbono no ciclo de vida) poderão ser alternativa aos elétricos a bateria no Brasil.

Há outra possibilidade. Pilhas a hidrogênio geram eletricidade para carros elétricos. A partir de etanol no tanque de combustível, sem mudar nada da infraestrutura de abastecimento, um reformador a bordo transforma o combustível vegetal em hidrogênio. No final deste mês, a Nissan assinará convênio com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) da Universidade de São Paulo. O grande avanço é eliminar o reformador e o IPEN não só aceitou o desafio, como terá apoio da marca japonesa.

Tração elétrica continua a ser tanto solução quanto problema, neste caso pelo alto preço e outros desafios das baterias, inclusive de infraestrutura de recarga e origem nem sempre limpa da eletricidade. Agora mesmo a Alemanha decidiu aumentar os subsídios para carros elétricos até 2025. Ao mesmo tempo em que isso foi saudado pela indústria e por ambientalistas, desnuda outra realidade: os consumidores não vinham mostrando interesse firme, pois incertezas continuam.

Comprar um automóvel pelo dobro do preço é decisão difícil em qualquer lugar. De outro lado, ninguém garante que os atuais impostos pesados sobre combustíveis não serão transferidos depois para as tarifas de eletricidade com impacto sobre custo total de propriedade. Manutenção de um elétrico é, de fato, bem mais baixa, porém a substituição ou reforma das baterias depois de 8 a 10 anos de uso, teria de cair muito de preço para não anular a economia esperada.

Alta Roda

+ Outubro foi mês de boas vendas no mercado interno, mas no acumulado do ano está ligeiramente abaixo da previsão da Anfavea, que espera crescimento de 9,1% em 2019 sobre 2018. Segundo a entidade, há razões para esperar crescimento também em 2020. Já é possível encontrar crédito com juros de 10% a 12% ao ano (padrão, 19%) para os melhores clientes.

+ Erro de calibração levou à detonação e daí à pré-ignição ocasionando à ruptura de pistão, biela e bloco, seguida de forte vazamento de óleo e incêndio em unidade do novo Onix Plus no Maranhão. Recall começa no próximo dia 18 envolvendo todos os veículos em circulação e em estoque. Antes da nova geração do Onix sedã a GM não produzia motores turbo no Brasil.

+ Hyundai HB20 sedã, na versão de topo Diamond Plus, mostrou importante subida de nível geral nessa segunda geração. Motor turbo 1-litro, 3-cilindros tem ótimas respostas e baixo nível de ruído e vibração. Melhorou muito o espaço no banco traseiro. Primeiro carro nacional com frenagem autônoma emergencial. Acabamento de boa qualidade inclui até maçanetas cromadas.

+ Station Clubman e crossover Countryman, da grife John Cooper Works, são produtos de alto desempenho da britânica MINI. Ambos têm motor turbo de 306 cv e tração 4×4. Interior encanta pela originalidade e bancos bem projetados. Embora o crossover (R$ 239.990) deva vender mais que a station (R$ 219.990), esta impressiona por extraordinária rapidez em curvas.

+ Quando aprovado no Congresso em até 120 dias, o brasileiro não pagará mais o seguro obrigatório DPVAT. Indenizações de baixo valor, fraudes recorrentes e descontrole administrativo da Seguradora Líder levaram o sistema ao descrédito. Todo motorista deve se preocupar agora com seguro próprio a favor de terceiros. Haverá grande concorrência entre seguradoras.

Especialistas apostam em compartilhamento de carros elétricos mas pedem incentivos – epbr

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Da Agência Câmara

Especialistas ouvidos em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da , nesta quinta-feira (28), avaliam que num futuro próximo, carros elétricos deverão ser compartilhados. O modelo seria semelhante ao atualmente usado para bicicletas e patinetes elétricos, com carros estacionados em pontos específicos que poderão ser liberados por meio de aplicativo de smartphone. Durante a audiência, empresários também pediram isenção de impostos e incentivos para os investimentos em inovação.

Híbridos
Secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, , lembrou a experiência bem sucedida com os veículos flex no Brasil. “Está sinalizando a possibilidade da utilização dos veículos híbridos elétricos mais rapidamente”, afirmou. O desafio, segundo ele, é produzir no País esses veículos e parte de seus componentes. “O segundo desafio é uma legislação de estímulo e incentivo ao uso desses veículos”, completou.


Segundo o deputado  (Republicanos/DF), autor do requerimento para realização do debate, no que depender da Câmara, não vai faltar respaldo política. “A realidade chegou, mas se nós não estivermos fazendo algo para poder fomentar, isso aí pode ficar no tempo”, afirmou.

O presidente da empresa , , explica que isso representará menos ruído e menos poluição nos grandes centros urbanos. “O carro elétrico polui 1/10 de um ônibus convencional. Lembrando que 40% da poluição da cidade de São Paulo hoje é causada por ônibus, poderíamos reduzir para 4%”, ressaltou. Versolato também apontou vantagens econômicas: 30% menos gasto com combustível do que um ônibus convencional.

Piloto
No Distrito Federal, um projeto piloto usa carros elétricos compartilhados no serviço público, mas a ideia é expandir essa tecnologia para a população em geral. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, , disse que a iniciativa pioneira prepara o terreno para essa nova realidade.

“Uma das responsabilidades dos parceiros – e nesse caso especial do governo do Distrito Federal, é a colocação de eletropostos, que são os locais onde os carros são carregados”, explicou. Segundo Calvet, a previsão é de que sejam instalados até 35 eletropostos, que poderão ser utilizados não apenas pela frota de 15 veículos participantes do projeto, mas também por todos os carros elétricos de Brasília.

Os protótipos em experiência no DF têm autonomia de 100 quilômetros, com três horas de carga a um custo de R$ 5, e alcançam uma velocidade de 80 km por hora.


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Vai um Ford Fusion 2008 zero quilômetro por R$ 79.990? – AUTO ESPORTE

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Ford Fusion SEL tem grade cromada e faróis verticais (Foto: Reprodução)

O Ford Fusion fez sucesso quando desembarcou no Brasil. Oferecido por um preço semelhante ao pedido por sedãs médios top de linha, o médio grande tinha mais espaço e um nível de tecnologia superior ao oferecido pelos rivais mais próximos, exemplos do Honda Civic e do Toyota Corolla mais caros. Se você queria ter um na época, mas não tinha grana, talvez seja a sua hora. A loja do Reginaldo de Campinas anunciou há poucas horas um exemplar 2008 “0km” por R$ 79.990.

O sedã foi emplacado, no entanto, nunca teve um dono para chamar de seu. Embora seja anunciado como zero quilômetro (entre aspas, diga-se de passagem), o carro rodou 495 km, uma quilometragem ainda assim baixa.

As rodas aro 17 têm acabamento que combina com os cromados (Foto: Reprodução)

Segundo o anunciante, o carro está emplacado, vem com chave reserva, Documento Único de Transferência (DUT) em branco, estepe sem uso, IPVA pago e licenciamento em dia.

Tudo isso explica um pouco o preço pedido, uma vez que um Fusion SEL desta época é encontrado hoje em dia por valores entre R$ 20 mil e R$ 25 mil.

Lanternas estilo cristal deixam os elementos vermelhos visíveis (Foto: Reprodução)

Sempre com motor 2.3 de 162 cv e 20,7 kgfm de torque a 4.500 rpm, o Fusion impressionou logo de cara pelo estilo bem americano. O câmbio automático de cinco marchas gerenciava bem a força do propulsor.

O desempenho é razoável para a combinação. Segundo a Ford, o carro vai de zero a 100 km/h em 10,3 segundos e chega aos 180 km/h de velocidade máxima — limitados eletronicamente. A tração é dianteira, a integral seria disponibilizada somente no facelift.

Painel tem plásticos macios e relógio analógico (Foto: Reprodução)

Falando nele, aqueles que desejavam mais desempenho tiveram que esperar pela reestilização, que estreou não apenas os motores V6 3.0 e 2.5 quatro cilindros, como também o híbrido com uma versão bem modificada do 2.5.

A grande vantagem do Fusion era o porte. São 4,83 metros de comprimento e 2,73 m de entre-eixos — para você ter uma ideia, o novo Toyota Corolla tem 2,70 m na mesma distância. O espaço interno para quatro adultos altos e parrudos era dos bons, da mesma maneira que o volume de 530 litros do porta-malas. 

O estado de conservação é impressionante, dê uma olhada neste teto (Foto: Reprodução)

Outro destaque do carro era o estilo. A grade cromada dianteira e os faróis verticais davam uma personalidade diferente dos sedãs médios brasileiros, enquanto as lanternas estilo “cristal” eram o grande destaque na parte traseira. As rodas aro 17 e os pneus 225/50 também ajudavam a dar um ar assentado ao carro.

Entre os itens de série, o Fusion SEL traz ar-condicionado, direção hidráulica com ajuste de profundidade e de altura, bancos revestidos de couro com ajuste elétrico para o motorista, trio elétrico, controle de airbags frontais, rodas de liga leve, freios ABS e airbags frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina.

Teclado na porta permite abrir o carro com a digitação de um código (Foto: Reprodução)

Sem falar no teclado numérico para abrir a porta do motorista sem chave, perfeito para você deixar a chave dentro para alguém mais pegar, por exemplo. Algo tão exótico quanto achar um Fusion de 11 anos de idade nunca licenciado.



Zazcar encerra aluguel de carro via app e mostra limites do carsharing no Brasil – Negócios

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A Zazcar, um dos maiores serviços de compartilhamento de carros no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (28) que encerrou as operações para consumidores em São Paulo: não será mais possível alugar veículos através do aplicativo para iPhone e Android. Ela continuará existindo, mas com foco em vender sua tecnologia de carsharing. Diversas outras empresas do setor fecharam as portas no país ou passaram a atuar somente com B2B.

Zazcar

“Após 10 anos de operação, tomamos a difícil decisão de encerrar, por ora, nossa operação de compartilhamento de carros ao público na cidade de São Paulo”, diz a Zazcar em comunicado. “Seguiremos atuando no mercado B2B, como provedores de tecnologia de carsharing.”

A Zazcar tinha uma frota de 130 carros apenas na cidade de São Paulo, contra os 120 da concorrente Turbi. Na capital paulista, a Beepbeep começou este ano com 10 veículos elétricos. Há também a Moobie, que não tem frota própria e aluga veículos de usuários participantes; e a Vamo, de carros elétricos, em Fortaleza.

O aluguel de carro compartilhado não deslanchou no Brasil. A Pegcar, que oferecia veículos nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, encerrou as atividades no ano passado; enquanto a Fleety fechou as portas em 2017. A Parpe, que atuava em diversos estados brasileiros, agora só tem operações em Portugal.

A Olacarro possuía frota própria, mas agora está focada em vender anúncios dentro de veículos da Uber e 99. E a Urbano, que tinha compartilhamento de carro elétrico em São Paulo, passou a oferecer apenas frotas corporativas.

Zazcar tinha aluguel de carro por hora e km

O serviço da Zazcar antecede até mesmo o Uber: ele foi lançado em São Paulo no ano de 2010, oferecendo aluguel de carros através da internet. Havia modelos como Fiat Uno, Gol, Fox, Chevrolet Zafira e até o Smart da Mercedes-Benz. O usuário fazia um perfil no site e adquiria a diária, assim como em uma locadora tradicional; era necessário usar um cartão específico para destravar o veículo.

Em 2015, a empresa decidiu mudar seu modelo de atuação: ela passou a cobrar valores por hora e por quilômetro, em vez de diária; e simplificou a frota própria de carros, oferecendo apenas o Ford Ka.

Só em 2016, a Zazcar lançou um aplicativo para Android e iPhone que permitia alugar carros através de aplicativo. Então, tudo passou a ser feito pelo celular, do cadastro ao desbloqueio do carro.

Os veículos ficavam espalhados por São Paulo, principalmente na zona sul, oeste e central, em estacionamentos conveniados e abertos 24 horas por dia. Os preços começavam em R$ 8 por hora mais taxa por quilômetro rodado (R$ 0,45 a R$ 0,90). Havia também pacotes de 12, 24 e 48 horas, com cobrança por hora extra.

O serviço já incluía o seguro e o consumo de combustível; nada disso era cobrado à parte. Caso o tanque ficasse baixo, era possível reabastecer e pagar com um cartão da própria Zazcar dentro do carro.

Mais pessoas passaram a usar a Zazcar depois que a Uber chegou ao Brasil. No entanto, ela ainda tinha algumas limitações importantes: o usuário tinha que devolver o veículo ao mesmo lugar onde ele foi retirado; e precisava arcar com custos de manutenção caso danificasse o carro de alguma forma (como arranhões ou batidas).

Existem diversos serviços de aluguel de carro por hora nos EUA e na Europa; no geral, é possível pegar o veículo em um local e deixá-lo no destino, assim como um patinete ou bicicleta dockless.

Daqui para a frente, a Zazcar atuará como fornecedora de tecnologia de carsharing para outras empresas. No ano passado, ela recebeu um aporte de R$ 7,5 milhões do fundo de investimento FIP INSEED FIMA.

Inclusive, ela foi mencionada pela Amazon como um case de sucesso para o AWS (Web Services): a Zazcar passou a usar serviços na nuvem para desenvolver o próprio sistema e, dessa forma, não depender mais de uma fornecedora do Canadá.

Zazcar



Especialistas apostam em uso compartilhado de carros elétricos – Notícias

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28/11/2019 – 16:48  

Especialistas ouvidos em audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (28), avaliam que num futuro próximo, carros elétricos deverão ser compartilhados. O modelo seria semelhante ao atualmente usado para bicicletas e patinetes elétricos, com carros estacionados em pontos específicos que poderão ser liberados por meio de aplicativo de smartphone.

Lucio Bernardo Jr/Agencia Brasilia

Carro elétrico usado em projeto piloto no Distrito Federal

O presidente da empresa MHV Veículos Híbridos Metropolitanos, Roque Versolato, explica que isso representará menos ruído e menos poluição nos grandes centros urbanos. “O carro elétrico polui 1/10 de um ônibus convencional. Lembrando que 40% da poluição da cidade de São Paulo hoje é causada por ônibus, poderíamos reduzir para 4%”, ressaltou. Versolato também apontou vantagens econômicas: 30% menos gasto com combustível do que um ônibus convencional.

Piloto
No Distrito Federal, um projeto piloto usa carros elétricos compartilhados no serviço público, mas a ideia é expandir essa tecnologia para a população em geral. O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Igor Calvet, disse que a iniciativa pioneira prepara o terreno para essa nova realidade.

“Uma das responsabilidades dos parceiros – e nesse caso especial do governo do Distrito Federal, é a colocação de eletropostos, que são os locais onde os carros são carregados”, explicou. Segundo Calvet, a previsão é de que sejam instalados até 35 eletropostos, que poderão ser utilizados não apenas pela frota de 15 veículos participantes do projeto, mas também por todos os carros elétricos de Brasília.

Os protótipos em experiência no DF têm autonomia de 100 quilômetros, com três horas de carga a um custo de R$ 5, e alcançam uma velocidade de 80 km por hora.

Híbridos
Na audiência, o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Paulo Alvim, lembrou a experiência bem sucedida com os veículos flex no Brasil. “Está sinalizando a possibilidade da utilização dos veículos híbridos elétricos mais rapidamente”, afirmou. O desafio, segundo ele, é produzir no País esses veículos e parte de seus componentes. “O segundo desafio é uma legislação de estímulo e incentivo ao uso desses veículos”, completou.

Empresários pediram isenção de impostos e incentivos para os investimentos em inovação. Segundo o deputado Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), autor do requerimento para realização do debate, no que depender da Câmara, não vai faltar respaldo política. “A realidade chegou, mas se nós não estivermos fazendo algo para poder fomentar, isso aí pode ficar no tempo”, afirmou.

Reportagem – Cid Queiroz
Edição – Geórgia Moraes

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