As duas partes assinaram o acordo de cooperação terça-feira (26/11), em São Paulo.
Segundo a montadora japonesa, a ideia é utilizar o etanol para abastecer carros híbridos equipados com célula de combustível, em substituição ao hidrogênio pressurizado, usado atualmente.
A tecnologia, chamada Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC), é inédita no mercado automobilístico.
O uso desta tecnologia combinado com os motores elétricos e o seu sistema de bateria garantem uma autonomia de no mínimo 600 km.
Conforme a Nissan, essa autonomia é possível abastecendo o veículo com apenas 30 litros de etanol, destaca conteúdo do TecMundo.
Em locais onde este tipo de combustível é bastante difundido, como o Brasil, os veículos elétricos não encontrariam dificuldade para recarregar.
Considerando o preço médio de R$ 2,9 por litro de Etanol no Paraná, por exemplo, um carro com a tecnologia da Nissa gastaria apenas R$ 0,14 por quilômetro, ou ainda 20 km por litro de etanol.
Nova alternativa
Segundo a TecTudo, além de oferecer uma nova alternativa para o mercado de carros híbridos, a montadora também quer usar a parceria com o IPEN para transformar o modo como os veículos são integrados na sociedade, tentando viabilizar a introdução do sistema em carros de passeio.
Como funciona o sistema SOFC da Nissan
A tecnologia SOFC da marca asiática se baseia na reação química de vários combustíveis com o oxigênio para produzir hidrogênio e depois eletricidade.
Bastante eficiente, o sistema funciona com etanol ou etanol misturado à água, além de ser totalmente limpo, contribuindo para preservar o meio ambiente.
Entre 2016 e 2017 a Nissan realizou testes utilizando dois veículos equipados com a tecnologia, as vans e-NV200, que se adaptaram facilmente ao uso cotidiano do país, segundo a montadora.
O novo Chevrolet Onix muda tudo em relação ao seu antecessor, mantendo apenas o nome
28/11/2019 – 08:06:13.
Fotos/Divulgação
A nova geração estreia o motor 1.0 três cilindros aspirado com 82 cv 3 10,6 kgfm de torque. Segundo a Chevrolet, esse novo motor garante ao Onix 1.0 o título de carro mais econômico do Brasil.
Depois de muito suspense, a General Motors lançou a segunda geração da versão hatch do Onix. A montadora já tinha mostrado o compacto há dois meses e uma das principais novidades é o acerto de suspensão mais esportivo em relação ao sedã. Além de amortecedores mais rígidos, a GM diz que o ajuste da assistência elétrica deixou a direção 5% mais direta.
Diferentemente dos outros lançamentos, a Chevrolet explicou em nota que os preços partem de R$ 48.490 e chega aos R$ 72.990. Estes valores são válidos apenas para as cores preta e laranja e não incluem opcionais. Nas demais tonalidades, há acréscimo no preço.
NOVIDADES A BORDO
A montadora destacou que a versão hatch básica é a única que traz motor aspirado e câmbio manual, sendo que as demais já saem de fábrica com internet 4G dedicada que cobra à parte um plano de dados da operadora Claro, após um período de degustação de três meses ou 3 GB, o que vencer primeiro. Também há compartilhamento da conexão à internet via roteador Wi-Fi com dispositivos móveis. O serviço de concierge e atendimento remoto OnStar também conta com 90 dias gratuitos. Após esse prazo, é cobrada mensalidade de R$ 89.
Com multimídia MyLink atualizada, o compacto dispõe ainda do app MyChevrolet com acionamento de várias funções de forma remota
APLICATIVOS
Junto com a chegada da segunda geração do Onix htach chega também o aplicativo myChevrolet, que traz muitas informações a bordo entre elas dicas de condução e histórico de viagens. O aplicativo vai estar disponível para os modelos equipados com OnStar e Wi-Fi e possibilita também acionar o ar-condicionado a distância. Todas as versões do Onix Hatch poderão ser personalizadas com três kits de acessórios na concessionária: Adventure, Sport e Elegance.
O MAIS ECONÔMICO
Segundo a GM, o conjunto do motor 1.0 flex aspirado com o câmbio manual de seis marchas traz a melhor marca para um motor a combustão no país. Com o propulsor a gasolina, o hatch faz 16,7 km/l na estrada e 13,9 km/l na cidade. Abastecido com álcool os números são de 11,7 km/l e 9,9 km/l. A montadora diz ainda o Onix Hatch com o motor aspirado será o modelo mais econômico de sua categoria. O compacto será vendido também nas configurações mais caras com a versão turbo do mesmo motor de um litro, capaz de render 116 cv e 16,8 kgfm, acompanhado da transmissão automática ou manual de seis velocidades.
O aplicativo myChevrolet, que traz muitas dicas de condução e histórico de viagens. O aplicativo vai estar disponível para os modelos equipados com OnStar e Wi-Fi
PREÇOS E VERSÕES
R$ 48.490 – Onix Hatch 1.0 manual
Principais itens de série: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sistema de som e entradas USB dianteira e traseira
R$ 53.790 – Onix Hatch LT I 1.0 manual
Acrescenta abertura de porta e partida do motor sem chave, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e carregador de celular sem fio
R$ 54.625 – Onix Hatch LT II 1.0 manual
Acrescenta OnStar e Wi-Fi
R$ 55.590 – Onix Hatch LT III 1.0 manual
Acrescenta faróis de neblina e rodas de liga leve de 15 polegadas
R$ 55.590 – Onix Hatch Turbo automático
Principais itens de série: seis airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, entradas USB dianteira e traseira, sistema de som, motor turbo e transmissão automática de seis velocidades
R$ 57.590 – Onix Hatch LT Turbo manual
Acrescenta faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas, OnStar e Wi-Fi
R$ 62.890 – Onix Hatch LT Turbo automático
Acrescenta controle de velocidade de cruzeiro, volante com revestimento premium e transmissão automática de seis velocidades
R$ 60.990 – Onix Hatch LTZ Turbo manual
Acrescenta abertura de portas e partida do motor sem chave, acendimento automático dos faróis, câmera de ré e carregamento de celulares sem fio
R$ 66.290 – Onix Hatch LTZ Turbo automático
Acrescenta controle de velocidade de cruzeiro, volante com revestimento premium e transmissão automática de seis velocidades
R$ 69.990 – Onix Hatch Premier I Turbo automático
Acrescenta rodas de liga leve de 16 polegadas, faróis do tipo projetor, luz de posição e lanternas de LED e bancos com revestimento híbrido de material imitando couro e tecido
R$ 72.990 – Onix Hatch Premier II Turbo automático
Acrescenta alerta de ponto cego, ar-condicionado digital, assistente de estacionamento automático, bancos com revestimento imitando couro e interior nas tonalidades preta e caramelo
R$ 72.990 – Onix Hatch Premier III Turbo automático
Troca o interior nas tonalidades preta e caramelo pela combinação de preto e cinza
Por dentro o Chevrolet Onix chega bem mais confortável e todas as versões do compacto poderão ser personalizadas com três kits de acessórios na concessionária: Adventure, Sport e Elegance
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A Toyota foi a grande campeã do Carro do Ano 2020, promovido na terça-feira pela revista Autoesporte, na sua 53ª edição. Considerado o prêmio mais tradicional da indústria automobilística brasileira, os vencedores são escolhidos por um grupo de especialistas que trabalham em diferentes veículos de comunicação no Brasil, além de integrantes da redação da Autoesporte.
O relatório de pesquisa de mercado global da indústria carro hÃbrido 2019 apresenta uma análise aprofundada do tamanho, crescimento, participação, segmentos, fabricantes e tecnologias do mercado carro hÃbrido, principais tendências, direcionadores de mercado, desafios, padronização, modelos de implantação, oportunidades, roteiro futuro e previsão para 2025 .
O Relatório Global de Pesquisa de Mercado da carro hÃbrido Industry 2019 está espalhado por páginas e fornece estatÃsticas vitais exclusivas, dados, informações, tendências e detalhes competitivos do cenário neste setor de nicho.
Competição global de mercado carro hÃbrido pelos principais fabricantes, com produção, preço, receita (valor) e participação de mercado para cada fabricante; os melhores jogadores, incluindo
BMW   Benz   Cadillac   Buick   Toyota   Honda   Lexus   BYD   HYUNDAI   Chevrolet
A tão falada Black Friday começou como o dia que inaugura as compras para o Natal, mas isso lá nos Estados Unidos. Cai sempre na sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças, em novembro.
Nesse dia os descontos em vários produtos são realmente generosos, tanto que o movimento nas lojas é intenso. A ideia é desovar os estoques de produtos antigos, para poder vender os mais novos e caros já no dia seguinte.
Por aqui, o termo ainda é relativamente novo, mas está mais para promoções do tipo “o patrão está maluco” – ou seja, as mesmas promoções que são feitas ao longo do ano, em que um pequeno desconto é aplicado ao preço original de venda. Isso quando o desconto é real, pois não é raro o anunciante subir o preço do produto na véspera e aplica o desconto, que no fim das contas é o mesmo valor praticado antes. É o famoso “a metade do dobro”.
A ideia desta coluna não é vender nada para você, meu caro leitor. Mas prometo que apresentarei carros com “descontos” bem generosos. São carros usados que desvalorizam tanto nos primeiros anos que parecem que estão numa eterna Black Friday. Os valores levados em consideração foram retirados da Tabela Fipe.
O Citroën C4 Lounge tem muitas qualidades, como o eficiente motor THP e a farta lista de equipamentos. Por outro lado, é um dos carros com maior desvalorização do país. Enquanto um zero-quilômetro é oferecido por R$ 96 mil, um modelo 2015, que é praticamente o mesmo carro, apenas quatro anos mais velho, é facilmente encontrado por metade desse valor, ou seja, cerca de R$ 48 mil.
Para quem não quer ir tão longe em relação ao ano do carro, consegue um 2017 por cerca de R$ 60 mil, um valor quase 40% menor que o modelo zero-quilômetro.
O Nissan Sentra, um carro tão querido por mim, derrapa feio no quesito desvalorização. Meus seguidores sabem que tenho um 2008 na garagem, que já passou dos 210.000 km e continua firme e forme.
Mesmo sendo de uma geração anterior, a mecânica é basicamente a mesma. Como um carro tão bom perde tanto ao longo dos anos? A resposta está no custo de manutenção, que é de fato um pouco acima da média da categoria. Porém, do jeito que é barato no mercado de usados, continua sendo uma ótima opção para os que compram carros de segunda mão.
A versão mais completa, a SL, sai por pesados R$ 109 mil quando zero-quilômetro. Já a mesma versão desse carro no modelo 2016, ano em que ganhou os importantes controles de estabilidade e tração, custa em média 50% desse valor.
O Ford Fusion é um carrão de respeito. Honra a tradição de grandes sedãs que a Ford tem no Brasil, mas causa grandes rombos nos bolsos dos primeiros donos. Isso porque desvaloriza muito, a ponto de um modelo com apenas três anos de uso custar metade de um zero-quilômetro.
A versão mais cara usa um interessante motor híbrido e custa R$ 183 mil quando nova. Já no mercado de usados, a mesma versão do modelo 2016 é facilmente encontrada por menos de R$ 90 mil, o que na verdade dá uma diferença até maior que 50%. É um alerta para quem compra pensando apenas na economia de combustível por ser híbrido.
Mitsubishi ASX 2015
A tão procurada categoria dos SUVs também tem ótimos negócios no mercado de usados. Um deles é o Mitsubishi ASX, que está prestes a completar 10 anos de Brasil na mesma geração. Esse pode ser um dos motivos pelo atual desinteresse pelo modelo zero-quilômetro, o que repercute na forte desvalorização.
Enquanto o modelo novo da versão HPE-S, a mais cara, custa R$ 131 mil, a versão equivalente de 2015, a AWD, custa metade disso, mesmo equipada com os opcionais, teto solar panorâmico e faróis de xenônio. Precisa ter muito desapego financeiro para comprar um ASX zerinho hoje em dia.
Outro carro que está há anos na mesma geração é a perua Palio Weekend. É um carro bem interessante, com ótimo espaço de porta-malas, manutenção simples e suspensão bem adequada às nossas ruas. Porém, tem feito hora extra no mercado de novos. Conheço poucas pessoas que ainda desejam ter um carro desse zero-quilômetro na garagem, e para eles, a Fiat pede R$ 85.600.
Quem não se importa em levar um usado para casa consegue pagar metade disso no mesmo carro com apenas três anos de uso. E quando digo o mesmo, é porque é igualzinho mesmo. Diferentemente dos outros carros citados acima, que estão na mesma geração do novo, mas que já passaram por pequenas mudanças visuais, a Palio Weekend 2016 tem o mesmo desenho de uma novinha, com a vantagem de custar bem mais barato.
Vale pagar a diferença?
Todos são ótimos carros em suas versões mais completas e interessantes. Reparem como a diferença de preço é enorme. Por mais que digam que os carros usados darão problemas mais cedo, convenhamos que jamais alguém gastará a diferença dessa economia com manutenção.
Também temos a economia com IPVA, que será mais barato na mesma proporção, já que esse imposto é um percentual do valor do carro.
Outros podem questionar a desvalorização que esses carros usados terão, pois dei exemplos de modelos que já perderam bastante e sempre tenderão a ter uma desvalorização acima da média. Pois bem: digo que a maior desvalorização, a dos primeiros anos, já aconteceu. Quem comprá-los agora não sofrerá tanto nos próximos anos.
O segmento dos veículos elétricos começa a ter uma enorme variedade. Atualmente já existem carros para todos os bolsos e a concorrência tem ajudado a que os preços sejam mais baratos para o cliente.
O carro elétrico que apresentamos hoje vem para atacar o segmento “low-cost” dos elétricos. Conheça o Zetta.
Foi batizado de Zetta e chega ao mercado já no próximo ano. Como principal trunfo, este carro desenvolvido por uma empresa russa irá custar apenas $7.000 (cerca de 6.300 euros) segundo a imprensa. O Zetta será um forte concorrente do Renault City K-ZE ou do Ora R1 que são vendidos naquele país por menos de $10.000.
O ministro da Indústria e Comércio da Rússia, Denis Manturov, revelou recentemente que a certificação Zetta está quase finalizada.
Quais as características do Zetta?
Segundo o que foi revelado, o Zetta terá a capacidade para circular a uma velocidade máxima de 120 km/h. A autonomia com uma única carga será de 200 km. A potência nominal pode chegar aos 34,4 kW e a potência máxima aos 72.4 kW.
A empresa revelou também que toda a tecnologia é “made in Rússia” com exceção da bateria que vem da China.
Veja o Zetta em vídeo…
A empresa REMC tem planos para produzir cerca de 15 mil veículos por ano. Este será, aparentemente, o carro elétrico mais barato do mundo até ao momento.
O Espírito Santo vai ter o primeiro ônibus elétrico no ano que vem. O veículo faz parte de um projeto-piloto de mobilidade urbana com energia elétrica e será usado para transporte de empregados de grandes empresas instaladas no Estado.
Com base no desempenho do transporte coletivo, será desenvolvido um plano de negócios para ampliar sua implementação podendo até, em alguns anos, ser usado no transporte de passageiros em geral a longas distâncias.
O projeto foi lançado nesta quarta-feira (27), na sede da EDP Espírito Santo, em Vitória. Ele é uma parceria entre a Vix Logística do Grupo Águia Branca e a concessionária de energia EDP. A iniciativa foi contemplada na Chamada Pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o tema Mobilidade Elétrica Eficiente por meio do fundo de Pesquisa e Desenvolvimento da agência reguladora e terá duração de dois anos.
Para realizar o projeto que contempla a aquisição de um ônibus e a instalação de quatro estações de recarga para abastecimento do veículo serão investidos R$ 6,6 milhões.
O veículo elétrico que virá para o Estado será construído em Campinas (SP) pela multinacional chinesa BYD Brasil. Em meados de 2020 ele será entregue à Vix Logística. Segundo Kaumer Chieppe, presidente do conselho do Grupo Águia Branca, inicialmente o ônibus percorrerá apenas distâncias curtas, por isso a escolha do modelo de fretamento.
“O veículo vai atender diferentes empresas que temos como clientes, como ArcelorMittal, Vale, Suzano e Samarco. Com isso, conseguiremos conhecer e avaliar a viabilidade desse modelo para replicá-lo. Além disso, os motoristas precisarão passar por um treinamento já que há diferença entre dirigir um veículo convencional e um elétrico”, comenta.
O gestor executivo de Mobilidade Elétrica da EDP Smart, Nuno Pinto, afirma que a parceria com o Grupo Águia Branca representa a continuidade dos esforços para potencializar o Espírito Santo como um dos pólos mais importantes de mobilidade elétrica do País.
“Temos 500 mil ônibus circulando em todo o país. Junto a isso tem a poluição atmosférica, causada pela emissão, de CO² e a poluição sonora, devido aos ruídos dos motores. Com isso, vemos uma oportunidade de mercado pela frente. As empresas estão buscando trabalhar cada vez mais de maneira sustentável”, argumenta.
As empresas vão operar de forma integrada, por meio de uma plataforma de gestão, que permitirá a realização de testes de funcionalidade e do modelo de negócio. Apesar de ainda inédito no Estado, no país o cenário de ônibus elétricos já vem sendo ensaiado. A mesma empresa já fabricou ônibus elétricos que são utilizados em diversos Estados brasileiros.
Para o Grupo Águia Branca, o uso de veículos que utilizam energia em sua frota não é novidade. Desde o começo deste ano a empresa adicionou à frota do V1, serviço de transporte por aplicativo, um modelo de carro híbrido, que funciona com motor elétrico e gasolina.
SISTEMA TRANSCOL
Na ocasião, o governador do Estado Renato Casagrande (PSB), disse que a implantação do projeto dependerá muito do custo. “Mas precisamos estudar porque a hora que tiver viabilidade, nós temos que também fazer a mudança, porque o petróleo é uma fonte de energia suja e nós precisamos fazer uma caminhada em direção a fontes de energia mais limpa”, frisou o governador à colunista.
DESAFIO
O maior desafio na popularização dos veículos movidos a eletricidade é o alto custo que eles têm. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo o diretor de vendas da BYD Brasil, Carlos Roma, afirmou que o preço de um ônibus elétrico é, em média, o dobro do de outro movido a diesel. Isso ocorre porque as bactérias têm um alto custo e são responsáveis por cerca de 60% do valor total dos ônibus.
Como toda tecnologia, inicialmente ela tem custo elevado. A expectativa é de que com sua popularização os custos sejam reduzidos nos próximos anos.