sexta-feira, outubro 4, 2024
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SUV eltrico da Ford, Mustang Mach-E pode ganhar verso Shelby

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Após apresentar seu veículo mais revolucionário nos últimos anos, o Mustang Mach-E, a Ford pode já estar planejando os próximos passos do modelo 100% elétrico. Assim como o icônico cupê do qual o crossover herdou a nomenclatura, o Mach-E deve ganhar mais variantes de alta performance nos próximos anos.

O Mustang Mach-E foi apresentado pela Ford com duas opções de capacidade das baterias e duas de tração: traseira ou integral. Hoje, sua configuração mais potente, a GT, entrega 465 cv de potência e 84,6 kgfm de torque. A novidade, que deve chegar ao mercado norte-americano no final de 2020, promete uma aceleração até 100 km/h partindo da imobilidade em cerca de 3 segundos na versão mais forte.

Segundo a publicação britânica Evo Magazine, a Ford não deve parar por aí com as versões de alta performance do Mustang Mach-E. De acordo com fontes ligadas à marca, a Ford já estaria “ansiosa para o desafio de aplicar as características da Shelby em um carro elétrico”.

Além disso, a Ford deve levar a sério a temática de performance com um possível Mustang Mach-E Shelby, pois a fonte teria declarado que o novo crossover elétrico “precisa ser capaz de aguentar um dia inteiro de pista”, quando questionado sobre as capacidades de recarga do novo modelo. 

Ford Mustang Mach-E
Ford Mustang Mach-E
Imagem: Divulgação



Fórmula 1 e os carros mais luxuosos do mundo

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O Brasil recebeu no último final de semana a nova geração da Fórmula 1 em mais uma prova imprevisível no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O GP Brasil teve como vencedor o holandês Max Verstappen, pela equipe Red Bull. Além da competição, as grandes marcas participantes refletem o luxo, glamour, conforto e status da industria automobilistica. Já pensou ganhar um prêmio numa aposta online, o Casino bônus gratis, pode lhe ajudar a ter um dos carros das marcas mais desejadas do mundo.

Modelos de carro não faltam para escolher, todo ano surgem novos exemplares, superando os antigos em vários aspectos, como velocidade e potência. A indústria de automóveis não para de crescer desde que Henry Ford começou com seu T preto padronizado no começo do século XX.

A companhia americana especializada em serviços de marketing e mídia automotivos, Autobytel, fez uma lista com os preços dos veículos de luxo mais altos do mundo. As marca mais recorrente são Rolls-Royce e Bentley.

O primeiro lugar entre os carros de luxo mais caros do mundo atualmente não é ocupado por nenhuma Ferrari ou Lamborghini. Trata-se do Aston Martin-Red Bull AM-RB 001. Ele custa cerca de 3,9 milhões de dólares.

Este superesportivo vem de uma parceria entre a Aston e a Red Bull, e foi apresentado pela primeira vez no Canadá. Possui um conjunto de propulsão híbrida com motor V12 6.5 aspirado da Cosworth, lendária fábrica britânica que atua no Mundial de Rally e na Fórmula 1. Já o motor, a combustão, tem 900 cavalos de potência, potencializados por um propulsor elétrico da Rimac. 

A famosa Ferrari, símbolo máximo de luxo e status, aparece entre os carros mais luxuosos e caros do mundo. A Ferrari Laferrari Aperta 2020 sai por um pouco menos que o Aston Marin: 3,8 milhões de dólares. O automóvel tem um V12 6.3 de 800 cavalos, e potência máxima de 960 cavalos com motor elétrico adicional. Ele vai de 0 a 200 km/h em apenas 7 segundos, atingindo uma velocidade de incríveis 350 km/h.

Trata-se de um híbrido com monocoque de fibra de carbono para reforçar a aerodinâmica sem o teto. O carro é para colecionadores com poucas unidades foram produzidas.

Outro modelo de sucesso é a McLaren P1 LM 2020, com design altamente aerodinâmico que lembra uma Ferrari. A belezura custa “apenas” 3,7 milhões de dólares.

A McLaren é conhecida por seus carros da Fórmula 1 – Ayrton Senna pilotava um, lembra? – e, por isso, você pode esperar muita velocidade e excelente aerodinâmica.

Este carro está licenciado para andar em qualquer rua ou estrada, e é um aperfeiçoamento do V8 3.8 biturbo da McLaren: conta com 821 cavalos, que, somados aos 179 do motor elétrico, chegam a incríveis 1.000 cavalos.

É 50 kg mais leve que o V8. Tem parafusos de titânio e janelas Lexan, e uma nova asa traseira. Na parte frontal, há um novo splitter, e o carro tem pneus Pirelli Trofeo R.

Confira outros carros super luxuosos que estão nos desejos de qualquer ganhador de lotéria.

Rolls-Royce Phantom: US$ 474.990
Tal qual outros “phantoms”, o veículo mais caro da lista tem quatro portas, cinco lugares e transmissão automática. Também bebe bastante: faz 4,6 quilômetros por litro nas ruas.

Rolls Royce Phantom (Foto: Divulgação/ Rolls Royce)

Rolls-Royce Phantom Drophead Coupe: US$ 474.600
Este carrão conversível vem com duas portas, quatro lugares e transmissão automática, como todos os outros luxuosos citados. O motor possu 12 cilindros.

Drophead coupé (Foto: Divulgação/ Rolls Royce)

Mercedes-Benz SLS AMG Black Series: US$ 275.000
A versão mais básica deste carro tem transmissão com 7 marchas, freios ABS nas quatro rodas, navegador de bordo integrado e airbags até para as pernas de motorista e passageiro.

Mercedes-Benz SLS AMG Black Series (Foto: Divulgação)

Bentley Mulsanne: US$ 303.700
Este veículo possui quatro portas, cinco lugares e transmissão automática por padrão. O motor de oito cilindros bebe bastante: faz 4,6 quilômetros por litro nas ruas e 7,6 nas rodovias.

Bentley Mulsanne (Foto: divulgação/ Bentley)

Rolls-Royce Ghost: US$ 303.300
O sedan de quatro portas e cinco lugares está equipado com motor de 12 cilindros, capaz de andar 5,5 quilômetros por litro em cidades e 8,9 na estrada.

Rolls Royce Ghost (Foto: Divulgação/ Rolls Royce)



Nissan assina parceria na USP para desenvolver carro elétrico movido a álcool – Época NEGÓCIOS

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Nissan e-NV200 adaptado ao uso de álcool para alimentar suas células de combustível, em 2017 (Foto: Divulgação)

A Nissan e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) vão assinar na segunda-feira (25), no campus da Universidade de São Paulo (USP), um acordo de parceria para o uso do etanol em veículos movidos por célula de combustível. É o novo passo para a concretização de um projeto único no mundo, apresentado pela primeira vez em 2016.
 

A tecnologia em desenvolvimento promete o melhor de dois mundos: um carro com motor elétrico, silencioso e limpo, abastecido com combustível (que concentra energia bem melhor do que as baterias atuais). 

Em vez de queimar o combustível, o sistema de células proporciona a quebra molecular dos hidrocarbonetos e a oxidação dos átomos de hidrogênio. A transformação química libera uma corrente elétrica (que movimenta o motor), calor e vapor de água. No exterior, pesquisadores abastecem com hidrogênio – que não tem rede de distribuição pronta e explode com certa facilidade. O projeto no Brasil adota o álcool – mais barato, mais seguro e onipresente nos postos do país. O protótipo mostrado em 2017 — um furgão e-NV200, japonês, adaptado — podia rodar 600 quilômetros com 30 litros de álcool. 

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Carro do ano 2020: os sete finalistas que vão lutar pelo título já são conhecidos

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Após uma lista de 35 carros que passaram pelo crivo dos jurados (entre eles dois portugueses, Francisco Mota e Joaquim Oliveira) eis que surge a lista dos sete finalistas que vão discutir o título de Carro Internacional do Ano 2020.

O resultado final será conhecido no Salão de Genebra de 2020 e o ganhador sairá desta lista de sete carros: BMW Série 1, Ford Puma, Peugeot 208, Porsche Taycan, Renault Clio, Tesla Model 3, Toyota Corolla.

Voltam a estar na finalíssima dois modelos totalmente elétricos, o Taycan da Porsche e o Model 3 da Tesla (o carro americano tem chances de vitória!), e depois fica a surpresa da presença de, apenas, um SUV, o novo Puma da Ford. O resto são os dois excelentes utilitários franceses da Peugeot (208) e da Renault (Clio) e dois modelos do segmento acima, o BMW Série 1, que passou a ser um tração dianteira, e o excelente Toyota Corolla, o único híbrido desta lista de modelos.

Não conta para nada, é verdade, mas se desejar pode deixar ficar a sua escolha na zona de comentários e vamos tentar, juntamente consigo, adivinhar qual será o Carro Internacional do Ano 2020.

Ensaios: consulte os testes aos novos carros feitos pelos jornalistas do Auto+ (Clique AQUI)

Fichas Auto+: consulte as informações técnicas de todos os modelos à venda em Portugal (Clique AQUI)

Pesquisa: procure todos os modelos que pretende através do motor de Pesquisa Auto+ (Clique AQUI)



RAV4 Prime se torna o segundo carro mais rápido da Toyota

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Quem diria que um SUV ecologicamente correto também não pode ser esportivo? Revelado no Salão de Los Angeles, o Toyota RAV4 Prime estreia já com o título de segundo carro mais rápido atualmente produzido pela fabricante japonesa. Isso tudo fazendo 31,8 km/l.

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Na cola do Supra

Equipado com motor 2.5 quatro cilindros aspirado de 176 cv ligado a um novo motor elétrico de 83 cv, o SUV híbrido entrega saudáveis 300 cv. O conjunto permite catapultar o RAV4 Prime a 100 km/h em apenas 5,8 segundos – tempo superado apenas pelo esportivo Supra.

Confira aqui ofertas de RAV4 na sua cidade

Segundo a Toyota, o SUV é capaz de rodar até 40 km em modo 100% elétrico, garantindo mais economia de combustível. Em relação ao RAV4 Hybrid vendido no Brasil, o modelo Prime traz como possibilidade o recarregamento das baterias em tomadas, o caracterizando como um híbrido plug-in.

Visual esportivo

Para marcar a versão mais potente, econômica e rápida do RAV4, o Prime recebeu para-choque dianteiro exclusivo. O desenho é mais agressivo e esportivo, tendo como destaque a grade frontal recortada por conta do desenho da abertura de ar inferior. Além disso, há uma segunda fenda de ar ligando os faróis ao logotipo da Toyota.

Na traseira, para-choque com detalhes em preto brilhante e lanternas de LED. Como manda a moda no segmento, o Toyota RAV4 Prime tem teto com pintura contrastante. No caso do modelo, o revestimento preto é de série.

Simule as parcelas do seu próximo carro aqui

A cabine traz diversos elementos em comum ao Corolla, como volante, central multimídia flutuante e até mesmo o desenho do painel de instrumentos. Uma larga faixa de couro atravessa todo o painel e traz sofisticação, enquanto os comandos do ar-condicionado digital são rotativos.

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Mustang apresenta seu primeiro jipe elétrico no Salão de Los Angeles – Seleções Brasil

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LOS ANGELES, EUA – O Salão do Automóvel de Los Angeles fecha o calendário automotivo de 2019 com grande número de lançamentos. A presença das principais montadoras mostra a importância do evento centenário —a primeira edição foi realizada em 1907.

A principal novidade do grupo Ford é o Mustang Mach E, que une as duas características mais presentes em Los Angeles: é um utilitário esportivo com motorização elétrica.

O SUV é visto como um novo começo para a montadora, que passa por um processo de reestruturação global.

Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul, afirma que há grandes chances de o modelo chegar ao Brasil, o que só deve ocorrer entre 2021 e 2022. O preço inicial deve ser próximo do cobrado pelo Mustang GT V8 vendido atualmente no país (R$ 316 mil).

Embora os detalhes da carroceria mantenham semelhanças com o esportivo clássico, o espaço interno e a altura da suspensão do Mach E são de jipe urbano. O porta-malas de 470 litros é complementado por um alçapão de 90 litros na parte frontal, já que não há um motor ali.

A Ford afirma que a autonomia se aproxima dos 500 quilômetros com carga completa. A potência chega a 465 cv na versão GT Performance.

Los Angeles exibe também modelos que vão estrear logo no Brasil. O novo Nissan Sentra, que será produzido no México, chega ao país em 2020. O motor 2.0 passará por atualização para gerar pouco mais de 150 cv. O carro exibido no evento tem pintura na cor laranja e teto preto, prova de que a tendência bicolor chegou aos carros conservadores.

Ao lado do Sentra está a nova geração do Nissan Versa, que também será vendido no país. A estratégia da Nissan será mantida: enquanto o primeiro sedã, mais sofisticado, vai disputar mercado com Honda Civic e Toyota Corolla, o segundo será posicionado na faixa de Volkswagen Virtus e Chevrolet Onix Plus.

A principal atração da sul-coreana Kia é o jipinho urbano Seltos. O modelo, que deve ser importado pela filial brasileira da marca, tem porte de Honda HR-V e Hyundai Creta. Seus destaques são o bom aproveitamento de espaço interno e a possibilidade de reclinar o banco traseiro.

Entre as marcas premium, o carro mais próximo do Brasil é o novo sedã médio Série 2 Grand Coupé, da BMW. A versão exibida no salão tem motor 2.0 turbo de 306 cv e tração nas quatro rodas. Há uma opção mais simples, com motor 1.5 (140 cv) turbinado.

O porta-malas tem capacidade para 430 litros de bagagem e há bom espaço para dois adultos no banco de trás.

As vendas do novo BMW no mercado nacional começam em 2020 e seus concorrentes diretos serão o Mercedes Classe A e o Audi A3. O preço deve começar em R$ 140 mil.

O Volkswagen ID. Space Vizzion se destaca entre os carros conceituais. Com carroceria perua, o protótipo tem painéis luminosos em vez de maçanetas. Basta tocá-los para que as portas se abram.

O protótipo Volks tem dois motores elétricos que, combinados, geram 360 cv de potência. A montadora alemã afirma que a autonomia pode chegar aos 560 quilômetros.

Modelos exclusivos para o mercado americano devem atrair o público para salão, que está aberto até domingo (1º). Um deles é o Lincoln Corsair, utilitário de luxo com 4,6 metros de comprimento —considerado compacto nos EUA.

Outro utilitário pensado para os Estados Unidos é a versão mais potente do Toyota RAV4, chamada Prime. A motorização híbrida (gasolina e eletricidade) rende 306 cv, de acordo com a montadora.

O SUV é capaz de rodar até 63 quilômetros sem queimar gasolina, o que é suficiente para o uso urbano. A bateria tem garantia de dez anos ou 240 mil quilômetros.

*O jornalista viajou a convite da Ford

A montadora dos carros híbridos ‘baratos’ – Jornal do Carro

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A Toyota, quem diria, vem se destacando nos últimos meses por causa dos preços. Mas não preços muito altos, ou mais altos que o da concorrência. A marca está se tornando a montadora dos carros híbridos “baratos”.

As aspas na palavra baratos são importantes. Não dá para dizer que um carro de R$ 125 mil é barato. Por outro lado, carro caro ou barato é questão de referência. É sempre preciso comparar o automóvel com a concorrência – modelos de mesmo segmento.

E, tanto com a nova geração do Corolla quanto com o RAV4, a Toyota surpreendeu pelos preços abaixo dos esperados para carros híbridos. No caso do sedã, cuja nova geração chega ao mercado na próxima quinta-feira (12), a versão que combina propulsor a gasolina com elétrico custa R$ 125 mil.

Não é um valor acessível à maioria da população. Porém, é totalmente adequado ao segmento em que atua. E por que isso é um mérito?

Porque, historicamente, carros híbridos são bem mais caros que seus equivalentes apenas a combustão. Ou até mesmo que opções a combustão bem mais equipadas.

Um exemplo simples desse fenômeno é o Ford Fusion. A versão SEL Ecoboost custa R$ 150 mil e a Titanium, R$ 180 mil. A híbrida custa R$ 183 mil.

O preço hoje é até mais próximo, mas essa diferença já foi um abismo, o que pode indicar que a estratégia da Toyota já indica uma redução no preço de carros híbridos no mercado. Na Volvo, as versões T8, híbridas, são sempre bem mais caras que as opções apenas a combustão (T4, T5 e T6).

Quando não há base de comparação, os híbridos também se mostram mais caros. Um exemplo está na própria Toyota, que vende o hatch médio Prius a quase R$ 130 mil. O Cruze, outro modelo oferecido no segmento, custa R$ 30 mil a menos.

 

Veja também: Os carros mais vendidos no Brasil em agosto

 

Carros híbridos da Toyota

A grande surpresa em relação ao Corolla híbrido é o fato de ele ter o mesmo preço da versão topo de linha a combustão. A diferença? Traz alguns itens a menos, como banco elétrico para o motorista e teto solar.

No entanto, o modelo híbrido já sai de fábrica com diversos itens importantes, como central multimídia e um amplo pacote de segurança – inclui leitor de faixas, por exemplo.

Mas não é nem na comparação com o Altis só a combustão que o Corolla híbrido se destaca. Versão topo de linha do sedã, a Altis Hybrid tem preço R$ 10 mil mais baixo que a mais cara do Civic, a Touring.

É claro que muitos vão dizer que, no caso do Civic, estamos falando de um modelo com motor turbo de 173 cv. Mas não é essa a discussão aqui.

 

Vídeo relacionado: Teste do elétrico Jaguar I-Pace

 

Alguns anos atrás, isso não importaria: por estar no rol dos carros híbridos, o Corolla Altis Hybrid custaria bem mais que o Civic Touring – independentemente da potência do motor. Agora, isso está mudando.

No caso do RAV4, só há versões híbridas. Porém, diferentemente do que ocorre com o Prius, ele tem valor equivalente (e, em alguns casos, até mais baixo) aos dos concorrentes de mesmo nível.

No comparativo publicado recentemente no Jornal do Carro, o RAV4 mostrou ter preço melhor que o Compass a diesel. Para ter o mesmo nível de equipamentos do Toyota, o Jeep fica com preço superior.

O novo RAV4 parte de R$ 171.850. É a mesma faixa da versão de topo do Tiguan, do CR-V e, como vimos acima, até mesmo do Compass mais caro.

Na prática

O que essa realidade que a Toyota coloca no mercado significa na prática? Algo muito importante. Antes, quem comprava carros híbridos era aquele cliente que é entusiasta da inovação. Ele não se importa em pagar mais para ter uma tecnologia exclusiva.

Assim, por mais que os carros híbridos tenham um apelo racional, pelo baixo consumo e níveis de emissão menores, acaba sendo, no Brasil, uma compra emocional.

Isso agora começa a mudar. Tendo o Altis Hybrid o mesmo preço do Altis a combustão, o consumidor não precisa se apegar mais ao apelo inovação. Sem ter de pagar mais, ele pode simplesmente optar por ter o carro mais econômico e ecologicamente correto.

 

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Assim, a Toyota já estima que o Corolla híbrido represente metade das vendas da versão Altis e cerca de 25% em toda a gama. E estamos falando do Corolla, um carro cujos clientes não se importam tanto assim com o fator inovação.

Tanto que, por anos e anos, ele ficou atrás da concorrência no tema tecnologia. Ainda assim, continuou vendendo muito mais que seus rivais.

Agora, basta esperar a chegada do Kicks híbrido. Como a Nissan tem uma boa política de preços, ele pode levar a tecnologia a ainda mais clientes. Um movimento que começa a inserir o Brasil no contexto da propulsão mais sustentável. Mesmo tendo o etanol, estamos extremamente atrasados em relação ao mundo nesse importante capítulo da indústria automobilística.

Com DNA de HB20, Hyundai divulga imagens do reestilizado Azera

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A Hyundai mostrou as primeiras imagens sem qualquer disfarce do novo Azera. O modelo que é chamado de Grandeur em alguns mercados entrou em produção e começou a ser vendido na Coreia do Sul já.

Entre as novidades da reestilização estão nos faróis e lanterna, grade do motor, interior e também novidade para a gama de trem de força. Na dianteira, ele adotou o visual antecipado pelo conceito LeFil Rouge, é a integração entre faróis e grade frontal. Na traseira tem uma lanterna com um LED em forma de linha contínua.

Com o conceito de ‘esportividade sensual’, o mesmo que foi aplicado ao HB20 e ao Sonata, o Azera tem mudanças nas dimensões. Ele ficou 60 mm mais longo (4,99 m) e 10 mm mais largo. O entre-eixos foi alterado em 40 mm, o que, segundo a Hyundai, aumentou o espaço na cabine para quem vai atrás.

O painel de instrumentos tem uma tela virtual de 12,3 polegadas que fica integrada a outra com as mesmas dimensões. Ele também é o primeiro Hyundai a ganhar controle de ar-condicionado sensível ao toque.

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HYUNDAI/DIVULGAÇÃO



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HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

Melhorias no Azera 2020

A cabine ficou mais silenciosa, de acordo com a Hyundai, por causa de um melhor revestimento acústico e vidros traseiros mais grossos. O carro também recebeu filtros melhores no ar-condicionado e um sensor de partículas finas.

Ao menos na Coreia do Sul, haverá quatro opções de motorização, dois são novos. O 3.3 V6 de 294 cv e o quatro-cilindros, turbo, de 2,5 litros e 304 cv. O 2.5 tem ainda injeção de combustível direta e indireta. As outras duas opções de motorização são o 2.4 híbrido e o 3.0 que roda com gás natural.

Entre as tecnologias empregadas estão alertas de colisão traseira e frontal, de tráfego cruzado, de ponto cego e assistente de estacionamento., entre outros. Por lá, o carro já é um sucesso. Em 11 dias úteis de venda, a Hyundai afirma que já recebeu 32.179 pedidos. É um recorde para o modelo, segundo o grupo sul-coreano.

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HYUNDAI/DIVULGAÇÃO

Impressões: Porsche Taycan prova que dá para ser divertido e ecológico

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Visual mantém inspiração no carro-conceito Mission E

Visual mantém inspiração no carro-conceito Mission E (Divulgação/Porsche)

Alguns supersticiosos diziam que o mundo acabaria em 2012. E não acabou. Mas, para os puristas da Porsche, foi em 2019 que tudo mudou. Quero dizer… mudou, mas não necessariamente para pior, considerando que o Taycan, primeiro carro puramente elétrico da marca, também é um dos melhores que já dirigi.

Por enquanto, tive que viajar à Alemanha para ter esse privilégio. Mas é apenas questão de tempo para os brasileiros poderem fazer o mesmo: o lançamento no Brasil está previsto para a segunda metade de 2020. O preço? Pouco abaixo das versões equivalentes do (também polêmico) Panamera vendido atualmente.

Coeficiente aerodinâmico do modelo é de apenas 0,22 Cx

Coeficiente aerodinâmico do modelo é de apenas 0,22 Cx (Divulgação/Porsche)

Antes que você torça o nariz, preciso dizer que os alemães de Stuttgart sabem bem como usar eletricidade a seu favor. Basta lembrar que o protótipo 919 Hybrid Evo bateu o recorde que existia desde 1983 no lendário circuito de Nürburgring Nordschleife.

Há uma entrada de carregador em cada lado

Há uma entrada de carregador em cada lado (Divulgação/Porsche)

Já o 918 Spyder, que também recebeu um conjunto eletrificado para melhorar o desempenho, é o carro de produção mais rápido já feito pela empresa – e pode ser considerado um de seus modelos mais importantes. Aliás, o próprio Ferdinand Porsche começou a carreira com o Egger-Lohner C.2 Phaeton, que era… elétrico!

Entre-eixos do modelo é de 2,90 m

Entre-eixos do modelo é de 2,90 m (Divulgação/Porsche)

É claro que, no caso do Taycan, todo o conjunto está anos-luz à frente do modelo feito em 1898. O sistema com 800 V é duas vezes mais poderoso que em qualquer outro carro de produção de hoje em dia. As baterias de íons de lítio somam 93,4 kWh, que garantem até 412 km de autonomia no ciclo WLTP (mais otimista) na versão topo de linha, Turbo S.

Emblema na traseira identifica a versão topo de linha

Emblema na traseira identifica a versão topo de linha (Divulgação/Porsche)

Na opção intermediária, Turbo, são 450 km. Essa diferença se justifica na ficha técnica: ambas têm 625 cv, que podem chegar a 761 cv com overboost no modelo mais caro (contra 680 cv). E, no torque, são 20,4 mkgf a mais, ou seja, 107,1 mkgf. Ambos têm dois motores, só que o dianteiro é mais forte no Turbo S.

O painel do Taycan pode receber até quatro telas

O painel do Taycan pode receber até quatro telas (Divulgação/Porsche)

Talvez você acabe empolgado com as acelerações absurdas do Taycan. Te entendo: a Porsche promete que são só 2,8 s até os 100 km/h, igual ao 918 do qual já falei. Tanto poder faz qualquer adulto voltar a ser criança – prova disso é que brinquei algumas vezes com o controle de largada ao longo dos 880 km que separaram Berlim de Stuttgart.

Tradicional conta-giros deu lugar a um indicador de uso de energia, que monitora consumo e recuperação nas frenagens

Tradicional conta-giros deu lugar a um indicador de uso de energia, que monitora consumo e recuperação nas frenagens (Divulgação/Porsche)

O sedã revira os órgãos de quem está a bordo como um avião ao decolar. Há até um câmbio de dupla embreagem com duas marchas para garantir a brutalidade nas arrancadas e fôlego para chegar ao limite declarado de 260 km/h, que superei sem muito esforço. Já o ruído amplificado do motor, ao estilo nave dos Jetsons, serve para provocar (ainda mais) quem dirige. E consegue.

Botão no volante seleciona modo de condução

Botão no volante seleciona modo de condução (Divulgação/Porsche)

A boa notícia é que você nem precisa se preocupar em parar pelo caminho, porque basta colocar o destino no GPS para saber quantas recargas serão necessárias durante a viagem. Nos carregadores de 350W da Alemanha, bastam 23 minutos para chegar aos 80% de carga. Se você não estiver muito preocupado em economizar, pode aproveitar o modo Sport Plus. Caso contrário, dá para selecionar a opção Range, que controla ao máximo a energia disponível. Nem que, para isso, reduza o uso do ar-condicionado ou limite a velocidade a 150 km/h.

Tela sensível ao toque controla até difusores de ar-condicionado

Tela sensível ao toque controla até difusores de ar-condicionado (Divulgação/Porsche)

Para escolher entre as diferentes opções (ainda há Normal, Sport e Individual), basta acionar um botão no volante. Ao menos a aerodinâmica sempre estará a seu favor: seu Cx é de apenas 0,22, um dos mais baixos entre todos os automóveis de produção.

Quase todos os botões deram lugar a comandos sensíveis ao toque

Quase todos os botões deram lugar a comandos sensíveis ao toque (Divulgação/Porsche)

Claro que, no asfalto impecável das Autobahnen, não é tão fácil perceber o comportamento da suspensão a ar com três níveis de rigidez. Em trechos de alta velocidade, quando as coisas podem ficar realmente complicadas para um carro com 2.295 kg, o Porsche se mantém firme como se fosse um passeio tranquilo. Se não pela maciez, pela firmeza nas curvas para evitar qualquer susto.

Espaço traseiro é apenas razoável, principalmente para pernas

Espaço traseiro é apenas razoável, principalmente para pernas (Divulgação/Porsche)

Só que esse mérito também se deve às baterias instaladas sob o assoalho – o que não é exatamente novidade para os carros elétricos –, ao eixo traseiro esterçante em até 2,8 graus, para auxiliar em manobras ou melhorar a reação, e às grandes rodas aro 21.

Segunda fileira tem comandos exclusivos de ventilação

Segunda fileira tem comandos exclusivos de ventilação (Divulgação/Porsche)

Do passado, vieram alguns detalhes da cabine, como o botão de partida ao lado esquerdo da direção e o quadro de instrumentos com cinco mostradores redondos – que, nesse caso, estão em uma tela curva com 16,8 polegadas e sem conta-giros, obviamente. A posição de dirigir bem próxima ao assoalho e o volante pequeno também honram a tradição da marca alemã.

Lista de equipamentos para o Brasil não foi anunciada, mas há teto panorâmico na Europa

Lista de equipamentos para o Brasil não foi anunciada, mas há teto panorâmico na Europa (Divulgação/Porsche)

Mas, no fim, o interior parece ter vindo diretamente de algum filme de ficção científica. Isso porque quase todos os botões foram trocados por comandos sensíveis ao toque capazes de controlar até mesmo os difusores de ar. São quatro telas somente no painel, com direito a uma central multimídia dedicada apenas ao passageiro.Pena que, ao focar no futuro, a empresa já trocou todas as portas USB convencionais por outras do padrão USB-C, ainda raras.

Porta-malas tem menos de 400 litros de capacidade

Porta-malas tem menos de 400 litros de capacidade (Divulgação/Porsche)

Tirando características do projeto, como o espaço apertado na segunda fileira, onde só cabem dois adultos (e que talvez raspem a cabeça no teto), o Taycan repete a fórmula que tornou a Tesla famosa: visual atraente e desempenho esportivo. Só que a Porsche foi além, com conjunto ainda mais poderoso que aquele utilizado pelos americanos. E ela já está consolidada no segmento de luxo.

Ainda que não exista tanta infraestrutura para recarga no Brasil, trocar um Panamera pela aposta elétrica já não parece tão surreal. Claro que ainda há muita evolução por vir, principalmente para baterias, mas o novato alemão prova que não há nada a temer nesses novos tempos.

Veredicto

O Taycan é um dos carros mais divertidos que qualquer pessoa pode dirigir. O fato de ser elétrico é apenas um detalhe quando comparado ao desempenho de superesportivo. E ainda há o máximo de tecnologias que o fabricante pode oferecer, tanto nos motores como nos equipamentos.

Ficha técnica

Porsche Taycan Turbo S

Preço: 185.456 euros
Motor: elétrico,  síncrono  permanentemente (dianteira e traseira), 625cv (761 cv com overboost), 107,1 mkgf, bateria com 93,4 kWh
Câmbio: uma marcha (dianteira) e dupla embreagem de duas marchas (traseira), integral
Direção: elétrica
Suspensão: duplo A (dianteira) e multilink (traseira), pneumática
Freios: disco ventilado de cerâmica
Pneus: 265/35 R21 (dianteira) e 305/30 R21 (traseira)
Dimensões: comprimento, 4,963 cm; largura, 1,966 cm; altura, 1,378 cm; entre-eixos, 2,90 cm; peso, 2.295 kg; porta-malas, 83 litros (diant.) e 366 litros (tras.)
Autonomia: 388 a 412 km (ciclo WLTP)
Desempenho: 0 a 100 km/h em 2,8 segundos; vel. máx. 260 km/h (Dados de fábrica)

Volkswagen lança primeiro veículo híbrido da marca e outras opções elétricas de mobilidade sustentável

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Terrazza Panorâmico

Nesta terça-feira (19), a montadora Volkswagen promoveu, no Hard Rock
Café, em Curitiba, o lançamento dos mais novos conceitos em mobilidade elétrica
da sua linha de montagem.

O automóvel Golf GTE tem autonomia de 50 quilômetros, se utilizado no
modo totalmente elétrico, em seu motor de 75kW, com 102 cavalos e uma
velocidade máxima de 130 km/h. Mas o veículo também pode ser dirigido usando-se
a combinação com um motor a combustão, a gasolina, de 1,41 TSI, com 50 cavalos.
Nesta situação, a potência é de 150kW, com 204 cavalos.

O modelo pode ir de 0 a 100km/h em pouco mais de 7 segundos (7,6s), atingindo velocidade máxima de 222km/h e uma autonomia superior a 900 quilômetros. Além de nas opções elétrico e híbrido, o automóvel pode ser utilizado em outros três modos; inclusive no recarga, no qual o propulsor, ao mesmo tempo, manda energia para as rodas e fornece carga para a bateria, como explica Rodrigo Purchio, gerente de Marketing da montadora.

O novo modelo elétrico permite deslocamentos urbanos curtos, sem ruídos e sem emissão de gás carbônico, ao custo equivalente ao de um cafezinho: apenas R$ 5,00, pelo preço estimado da energia para a região Sul, para rodar 50 quilômetros por dia.

O produto atende à demanda de 2/3 da população que vive nos grandes centros urbanos, ou de 7 em cada grupo de 10 pessoas.

O Golf GTE híbrido, primeiro da marca no País, chega ao mercado custando ao consumidor cerca de R$ 200 mil, com um pacote fechado de equipamentos. Inicialmente, o modelo está disponível somente em concessionárias de Curitiba, São Paulo e Brasília.

Purchio explica que ele pode ser carregado, em até quatro horas, em aparelhos de 3,6kW ou mais, ou diretamente em tomadas convencionais de 220V.

O carro é um dos seis que serão lançados pela montadora até 2023. E faz parte de uma estratégia consistente de eletrificação automotiva na América Latina, que inclui uma parceria para a ampliação, já a partir deste ano, da primeira rede de recarga ultrarrápida, com 64 postos de carregamento, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

O investimento total será da ordem de R$ 33 milhões, formando um corredor de abastecimento de automóveis híbridos e elétricos com mais de 2,5 mil quilômetros de extensão.

Juntamente com o lançamento do Golf GTE, foram apresentadas ao público
novas soluções da Volkswagen para micromobilidade sustentável.

Uma delas é o patinete elétrico, com motor de 350W, que tem capacidade
de peso de 100kg e autonomia de 20 quilômetros, a uma velocidade máxima de
25km/h.

A outra, a bicicleta, no estilo “mountain bike”, também equipada com motor elétrico de 350W, que atinge até 25km/h. Porém, com uma autonomia de 30 quilômetros.

Repórter Marcelo Ricetti

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