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Menos Tesla (a bateria de lítio) e mais carro elétrico a etanol, em discussão na Unicamp

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Menos Tesla (a bateria de lítio) e mais carro elétrico a etanol, em discussão na Unicamp


Infraestrutura para carregamento de baterias de lítio, poluidoras no processo produtivo (Imagem: Pixabay)

Esqueçam os festejados carros elétricos da Tesla, ou o da luxuosa Bugatti que acaba de ser anunciado, entre outros. São todos a bateria de lítio e se na rodagem não emitem gás carbônico, da extração do mineral ao processo de fabricação da célula elétrica, carregam problemas para a atmosfera.

Carro elétrico, como solução à la Brasil, é o que usa o etanol para produzir o hidrogênio que na célula vira energia elétrica. Que além disso não precisa construir infraestrutura – e por definição construir é um processo emissor – como pontos para carregamento das baterias.

Sem bateria, os bólidos já desenvolvidos pela Toyota, Honda, Hyundai e da Nissan, ainda em fase de melhoria do desempenho, também podem usar o GNV no lugar do etanol. Mas esqueçamos também esse gás, uso de problemática extração ligada aos hidricarburetos.

O negócio mesmo é o híbrido tipicamente a etanol, nessa fase quase derradeira dos motores do Ciclo Otto (movidos à combustão), e é defendido por 10 entre 10 agentes do mercado sucroenergético e das ciências, além de um certo número de empresas (não todas) da cadeia automobilística.

Nesta quinta (21) terá continuidade o ciclo Seminário Bioenergia na Unicamp (13hs), nas dependências do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe).

Ricardo Abreu, diretor de P&D da Mahle, falará sobre a integração de programas brasileiros como o Proconve (controle de poluição do ar da Cetesb), Rota 2030 (programa de incentivos fiscais para o desenvolvimento de motores mais eficientes fora do ciclo fóssil) e o RenovaBio (programa de aumento de produção de etanol com a precificação positiva quanto menor a emissão de CO2 durante o ciclo de produção pelas usinas).

Há 7 dias, foi a fez de Erwin Franieck, diretor de P&D da Boch, que liderou grupo de pesquisas sobre carros flex, em 1994, junto com o pioneirismo da Unicamp no desenvolvimento.

Hoje também a Unicamp está na vanguarda desse conhecimento, além de pesquisas abrangendo outras biomassas, pela equipe do Laboratório de Genômica e bioEnergia.

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Carro 100% elétrico vendido na Bahia custará a partir de R$ 69 mil; conheça – Jornal CORREIO

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Carro 100% elétrico vendido na Bahia custará a partir de R$ 69 mil; conheça - Jornal CORREIO


Com valores abaixo de R$ 100 mil, o EcoTech2, veículo 100% elétrico da Bahia, será lançado no próximo sábado (23), em evento no Parque da Cidade, em Salvador. Segundo a montadora Hitech Electric, o veículo já conta com quatro modelos homologados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para emplacamento e permissão para trafegar em centros urbanos.

Ainda de acordo com a empresa, o carro é uma solução compacta, econômica e sustentável, além cheia de estilo. Diferente dos veículos padrões, o EcoTech2 não tem combustão. O motor é recarregável em tomadas convencionais de três pinos de 110 ou 220V. 

O lançamento do novo produto vai contar com a presença e apoio do Secretário Municipal de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência, André Fraga.

O veículo que chega a Salvador é o modelo com dois lugares. Ágil, o EcoTech2 é automático e eficiente. Embora compacto, atende a diversos perfis e estaturas, com dimensões de 1,62m de altura, 1,38m de largura e 2,05m de comprimento. 

O investimento nos carros elétricos já pode ser financiado ou ser feito através de consórcios bancários. Além do compacto de dois lugares, que custa a partir de R$ 69 mil, tem ainda um de quatro assentos – ideal para famílias – que custa R$ 3 mil a mais.

As sócias Júlia Mansur e Milene Kalid, representantes da Hitech Electric na Bahia

As sócias Júlia Mansur e Milene Kalid, representantes da Hitech Electric na Bahia (Foto: Carol Dantas/Divulgação)

Bateria de lítio tem duração média de 10 anos, sete a mais do que as tradicionais

Bateria de lítio tem duração média de 10 anos, sete a mais do que as tradicionais (Foto: Carol Dantas/Divulgação)

Todos os veículos da marca, mesmo os utilitários, que têm capacidade para transportar até 800 kg, são vendidos com valores abaixo dos R$ 100 mil, e o prazo de entrega é de até 120 dias.

Apresentação
Durante o evento de apresentação, no Parque da Cidade, o compacto vai ser grafitado pelo artista paulista Alemão, conhecido por intervenções urbanas em 25 países e com obras expostas por duas vezes no Museu do Louvre, em Paris. 

“O carro elétrico não é apenas uma opção sustentável, é uma atitude disruptiva” garante Milene Kalid, sócia-diretora da EcoKar e representante da Hitech Eletric na Bahia. 

A própria arquiteta permaneceu sem carro durante três anos, por opção ideológica, enquanto aguardava o veículo elétrico. 

O carro pode ser carregado assim como um smartphone: uma carga de cinco horas garante a mobilidade de 120/km dia. E as vantagens vão além do consumo consciente.

De uso exclusivo no perímetro das cidades, o design também facilita o estacionamento, resolvendo um problema dos grandes centros urbanos. “Por não ter escapamento, o veículo é extremamente silencioso – o que contribui no combate também à poluição sonora nas metrópoles”, diz a oceonóloga Júlia Mansur.

Custo-benefício
Não bastassem os benefícios ambientais como a não emissão de gases poluentes, o EcoTech2 é mais atrativo financeiramente do que os carros convencionais. Estima-se que, em um ano, o motorista renda uma economia de R$ 10 mil, entre combustível e manutenção. 

A recarga representa um custo adicional de R$ 75,00 na conta mensal de energia elétrica, equivalentes a 60 km/dia. A bateria de lítio tem uma duração média de 10 anos – sete a mais do que as baterias tradicionais. 

Serviço
O quê: Lançamento do EcoTech2, carro 100% elétrico
Quando: Sábado, 23 de novembro de 2019, às 14h
Onde: Parque da Cidade, em frente ao Espaço Colabore
Quanto: De graça.

 

VÍDEO: conheça o Mustang totalmente elétrico lançado pela Ford

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VÍDEO: conheça o Mustang totalmente elétrico lançado pela Ford


Estatuto de 1974

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Débora Cademartori

Audi E-Tron Sportback o segundo carro 100% elétrico da marca

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Notícias Sobre Tecnologia 2019 - Leak


Audi E-Tron Sportback

A grande aposta monetária feita por algumas fabricantes automóveis, especialmente o grupo VW, está finalmente a dar frutos. Ao fim ao cabo, temos cada vez mais empresas a apresentar as suas criações elétricos. E ainda bem!

Novo E-Tron Sportback foi apresentado em Los Angeles no Auto Show de 2019!

Portanto, a reputada fabricante anunciou agora o seu lançamento no mercado Europeu já para o primeiro trimestre de 2020.

Assim, caso não saiba, a versão premium do novo E-Tron vai ter uma autonomia máxima de 450km e cerca de 350 cavalos de potência. No entanto, apesar de não sabermos quanto será o modelo topo de gama, sabemos que também irá ser lançado um modelo menos potente (com uma bateria menor) a começar nos 71.350€.

Audi E-Tron Sportback

O Audi E-Tron Sportback utiliza a mesma plataforma desenhada para o E-Tron SUV

O novo modelo e o primeiro E-Tron SUV encontra-se na mesma gama de preços. Algo que aconteceu devido à empresa estar a utilizar os mesmos motores, bateria e até a mesma plataforma que o seu primeiro modelo elétrico.

Contudo, segundo aquilo que já sabemos, quando for lançado nos Estados Unidos durante o ano de 2020, este modelo deve colocar o seu irmão SUV no bolso!

Afinal de contas, o E-Tron SUV consegue percorrer apenas 330km com a mesma capacidade de baterias e motores que o novo E-Tron Sportback, que consegue 450km de autonomia.

Curiosamente, a Audi afirma que isto acontece devido ao estilo do carro, que oferece um arrasto muito menor que a versão SUV. Sendo desta forma possível aumentar a autonomia da mesma bateria de 95kWh.



Até o interior do novo modelo imita o design do modelo anterior

No seu interior encontrará o painel de instrumentos digital de 12.3 polegadas atrás do volante, um ecrã principal de 12.1 polegadas para o sistema de entretenimento e um ecrã abaixo desse de 8.6 polegadas para entrada de texto e controles climáticos.

Em suma, se o primeiro modelo elétrico da Audi foi bem recebido, este modelo que é basicamente uma versão melhorada e mais desportiva também o será! Aliás, a autonomia de um carro elétrico é um dos pontos mais importantes e a Audi melhorou imenso aqui.



Ademais, o que pensa sobre isto? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.

Fonte

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Aston Martin DBX é o SUV de 550 cv que vai fazer frente a Lamborghini Urus e Bentley Bentayga – AUTO ESPORTE

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Aston Martin DBX (Foto:  Divulgação)




Hyundai promete lançar 13 modelos eletrificadas até 2022

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Hyundai promete lançar 13 modelos eletrificadas até 2022


A febre dos carros elétricos veio para ficar, pelo menos é a tendência que os últimos anunciam revelam. Mesmo que ainda inacessíveis para a maioria, muita coisa tem acontecido na indústria automobilística que em alguns anos deve se tornar padrão para todos os bolsos.

Nessa onda, em comunicado, a Hyundai apresentou planos de disponibilizar no mercado 13 veículos eletrificados o ano de 2022. Entre os modelos estarão seis sedãs e sete SUVs.

Primeiro dos modelos eletrificados, o Sonata Hybrid, da Hyundai

Com informações limitadas sobre o compromisso ecológico comunicado pela empresa sul-coreana, o primeiro da lista será o Sonata Hybrid, que foi anunciado anteriormente e tem chegada ao mercado norte-americano programada para o começo de 2020.

Com consumo prometido de 20,1 km/l, o modelo irá combinar um motor 2.0 a gasolina com outro elétrico. Além disso, trará transmissão automática de 6 marchas, totalizando 192 cv de potência conjunta.

O modelo Ionig, da Hyundai, que deve ser anuncaido nos próximos dias

Em seguida, devem ser apresentados os novos Ioniq Electric, Hybrid e Plug-in Hybrid nos próximos dias. A estreia dos modelos Ioniq acontecerá no Salão do Automóvel de Los Angeles ainda este mês. Para assumirem a versão eletrificada, suas três variantes irão receber significativas modificações e upgrades, no entanto o modelo elétrico se destacará por uma bateria maior e um carregador mais poderoso.

Os outros nove modelos eletrificados serão apresentados ao longo dos próximos três anos, até 2022. Entre as especulações do mercado, há a possibilidade da chegada do até então inédito o Tucson Hybrid, que deve estar disponível na próxima geração com o mesmo conjunto mecânico do Sonata Hybrid.

“À medida que a indústria automotiva evolui para atender as necessidades de uma base diversificada de clientes e de uma sociedade ambientalmente consciente, continuaremos a fornecer opções de propulsão alternativa em uma variedade de produtos”, disse Mike O’Brien, vice-presidente de Produtos, Empresas e Planejamento Digital da Hyundai América.

Defendendo a novidades da marca sul-coreana, O’Brien afirma que “para os consumidores que buscam opções de transporte pessoal inovadoras e ecológicas, a linha de produtos da Hyundai atende a esses critérios e muito mais.” 

Fonte: Hyundai News



Audi inicia pr-venda do eltrico e-tron no Brasil

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Audi e-tron


A Audi anunciou que deu início à campanha de pré-venda do SUV elétrico e-tron no mercado brasileiro. Por enquanto oferecido em versão única, a novidade custa R$ 459.990 (na modalidade de venda direta), trazendo quatro anos de garantia para o carro, oito anos de garantia para as baterias e quatro anos de revisão inclusos no valor. A novidade, no entanto, começa a chegar em território nacional até maio de 2020.

O Audi e-tron que chegará por aqui terá até 417 km de autonomia com uma carga de bateria, conforme medições do ciclo WLTP, padrão atual para a aferição de autonomia. Apesar de não declarar a capacidade total de armazenamento das baterias para o modelo que será oferecido por aqui, a Audi afirma que a novidade consegue carregar 80% de sua carga completa em 30 minutos por meio de carregadores rápidos de 150 kW.

Outro fator que auxilia na autonomia é sistema de recuperação de energia cinética em frenagens, conhecido como sistema de freios regenerativos. De acordo com a Audi, em 90% de todas as desacelerações, o e-tron recupera energia exclusivamente por meio de seus motores elétricos.

Uma informação que não foi divulgada ainda é a potência e o torque do conjunto de motores elétricos. Motores no plural, pois o Audi e-tron contará com um propulsor elétrico em cada eixo para movimentar o SUV. Segunda marca, o conjunto conseguirá oferecer “tração elétrica às quatro rodas com regulagem contínua e variável da distribuição de torque entre os eixos”.

Além das novidades em propulsão elétrica, o Audi e-tron chega ao Brasil com outra estreia de um item inédito por aqui até agora. O SUV será equipado em nosso mercado com o opcional espelho virtual. No lugar de retrovisores externos comuns, o modelo tem câmeras nas laterais das portas que geram imagens em telas nas laterais da cabine para fazer tal função.

Audi e-tron
Audi e-tron
Imagem: Divulgação



Ford Escape híbrido está perto do Brasil; Mustang Mach-E ainda não tem data

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Ford Escape híbrido está perto do Brasil; Mustang Mach-E ainda não tem data


A Ford pretende concentrar seus esforços em SUVs e picapes na tentativa de ganhar terreno em todos os mercados onde atua. O Brasil não é exceção, tanto é que a empresa se mexe para tentar lançar o Escape híbrido plug-in no país.

A nova versão eletrificada do SUV ainda nem começou a ser vendida oficialmente nos Estados Unidos. Apenas em 2020 é que os norte-americanos poderão comprá-lo.

O modelo terá uma bateria de 14,4 kWh recarregável em qualquer tomada. Com isso, a potência combinada chega a 212 cv. Existe ainda um modo de condução inteligente no qual o próprio carro “escolhe” se vai rodar com gasolina ou eletricidade, analisando a melhor opção de acordo com a energia disponível na bateria.

Por ora, a Ford vende apenas o Escape híbrido em sua terra natal. Esta versão conta com dois motores elétricos e o motor 2.5 de ciclo Atkinson, que entregam a potência máxima de 202 cv.

Escape seria “degrau intermediário” no Brasil

SUV foi revelado nos Estados Unidos no 1º trimestre do ano - Divulgação

SUV foi revelado nos Estados Unidos no 1º trimestre do ano

Imagem: Divulgação

O Escape foi revelado nos EUA no começo deste ano. Com 4,58 metros de comprimento e 2,71 metros de distância entre eixos, o SUV tem o mesmo porte do Territory – modelo este já confirmado para o nosso mercado em 2020.

Caso realmente seja importado para o Brasil, o Escape ocuparia uma faixa intermediária na gama de SUVs da Ford, entre o Territory e o Edge. Além disso, a versão híbrida também substituiria o Fusion Hybrid, cujo futuro ainda é incerto.

Mach-E vem?

Já o Mustang Mach-E é um desejo da fabricante, mas ainda não se sabe nem se isso será possível. Por enquanto, a empresa diz apenas que está trabalhando para isso.

Mach-E será vendido em vários mercados - e o Brasil pode ser um deles - Divulgação

Mach-E será vendido em vários mercados – e o Brasil pode ser um deles

Imagem: Divulgação

Importante lembrar que executivos da Ford norte-americana frisaram a todo momento que o Mach-E não é um carro feito exclusivamente para os Estados Unidos. A intenção seria elaborar uma estratégia semelhante a do Mustang cupê, que atualmente é vendido na maioria dos países onde a Ford está estabelecida.

Etanol é energia limpa e descentralizada, por Agroanalysis/FGV

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Etanol é energia limpa e descentralizada, por Agroanalysis/FGV


Os biocombustíveis podem ajudar em dois desafios da humanidade: o aquecimento global e a crise do emprego. E o Brasil é referência mundial nessa área.

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Os dois maiores desafios da humanidade são o aquecimento global e a crise do emprego. Para resolver esses dois problemas, despontam os biocombustíveis como estratégia replicável e escalável em nível global. Até pouco tempo atrás, organismos internacionais não davam muita atenção ao papel que a bioenergia poderia representar para o futuro da energia e do meio ambiente, mas isso mudou. Na COP-23, de Bonn, em novembro de 2017, dezenove nações representando mais de 50% da população do Planeta, incluindo a Índia, a China, vários países europeus e o Brasil, emitiram uma histórica declaração de visão, endossada pela Agência Internacional de Energia (AIE) – organismo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sediado em Paris – e pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês), sediada em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). A visão em questão indica que, para que se limite o aquecimento global a 2 °C até 2050, é mandatório que, até 2030, se dobre a proporção da bioenergia no consumo global de energia e se triplique a proporção dos biocombustíveis sustentáveis no consumo de energia para transportes. Além disso, aumentar a escala da bioenergia é possível usando práticas sustentáveis e o potencial de expansão de produção com a adoção de políticas apropriadas.

No momento em que o mundo assiste, em choque e angústia, aos ataques por drones às instalações de refino de petróleo na Arábia Saudita, cresce a importância da produção de energia não apenas limpa e geradora de emprego, mas segura e complementar aos combustíveis tradicionais, por ser produzida de forma descentralizada.

O Brasil transformou-se na indiscutivelmente reconhecida referência internacional na utilização de combustível líquido limpo e renovável. O etanol utilizado em mistura com a gasolina e o etanol puro pela frota flex substituíram 45,7% de toda a gasolina consumida nos primeiros sete meses de 2019.

Entre 1976 e 2018, foram substituídos o uso e a importação de mais de 3 bilhões de barris de gasolina, um marco significativo para o Brasil, que possui reservas provadas de petróleo e compensados de 12,6 bilhões de barris, incluindo o pré-sal. O valor econômico da gasolina substituída, calculado pela DATAGRO, equivale a mais de US$ 506 bilhões constantes de dezembro de 2018, incluindo de forma conservadora o impacto da dívida externa evitada, valor muito superior às nossas reservas totais de divisas de US$ 386 bilhões.

Nesse período, foi incorporado um contingente expressivo de mão de obra, absorvido por empregos gerados de forma descentralizada no interior, reduzindo de forma expressiva investimentos públicos em infraestrutura nos grandes centros e a pressão sobre os cofres públicos. Ao longo de todo esse período, ficou comprovado o impacto positivo do emprego relacionado à produção de cana-de-açúcar sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios onde a atividade se instalou.

Em termos ambientais, o fato de o etanol de cana ser praticamente neutro em emissões de gases causadores do efeito estufa transformou-o numa das fontes de energia mais limpas para alimentar a mobilidade eficiente dos pontos de vista energético e ambiental.

Pela sua elevada octanagem de 116 AKI em comparação à média da gasolina (de 87 AKI), o Brasil, com o uso de etanol em mistura com a gasolina, foi pioneiro mundial na eliminação do venenoso chumbo tetraetila, anteriormente utilizado como aditivo elevador da octanagem, causador do saturnismo e de uma contaminação cerebral que afeta as crianças principalmente.

O etanol tem substituído compostos aromáticos cancerígenos contidos na gasolina, reduzindo, também, emissões de material particulado e outros compostos nocivos à saúde, como monóxido de carbono, formaldeídos e compostos orgânicos voláteis geradores de smog fotoquímico. Enquanto a gasolina emite formaldeídos, que são próximos do formol utilizado para conservar cadáveres, o etanol emite acetaldeídos, que são primos do nosso velho conhecido vinagre. Por conta do uso de biocombustíveis, as nossas grandes cidades não têm a mesma poluição do ar que metrópoles como Pequim, Nova Deli e Cidade do México.

Com a Política Nacional de Biocombustíveis, conhecida como RenovaBio, plano desenvolvido no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e aprovado pelo Congresso brasileiro em 2017 por larga maioria parlamentar, sem subsídios ou novo imposto sobre carbono, foi criado um mecanismo de certificação que irá incentivar a eficiência energético-ambiental e terá como resultado a redução de preço dos biocombustíveis ao consumidor, levando a uma precificação do carbono pelo mercado, e não pela caneta de um burocrata do Governo. As metas de descarbonização aprovadas pelo CNPE devem levar a uma redução acumulada da emissão de 686 milhões de toneladas de CO 2 equivalente até 2029, o que corresponde a mais de um ano de emissões totais de carbono da França. O RenovaBio vem sendo regulamentado em etapas sucessivas por Decretos e Resoluções do CNPE e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), cumprindo rigorosamente todos os seus prazos legais.

Com o etanol, o Brasil tem uma opção tecnológica de mobilidade muito superior à que vários outros países têm perseguido ao pretenderem substituir motores de combustão interna por outras motorizações que não utilizam fontes limpas e de baixa pegada de carbono, numa falsa ilusão de que, desta maneira, estão gerando emissão zero.

É por esse motivo que dirigentes de montadoras europeias têm alertado que até os atuais carros movidos a diesel são mais limpos do que outras opções tecnológicas que, embora estimuladas por enormes subsídios, pouco interesse têm capturado nos consumidores. A Universidade de Munique aponta que carros elétricos a bateria que circulam na Alemanha estão emitindo 141 gramas de CO 2 eq. por quilômetro.

Enquanto isso, a emissão de gases do efeito estufa dos atuais veículos equipados com motores de combustão interna utilizando etanol (mesmo não estando ainda otimizados) é de apenas 58 g CO 2 eq./km. E, graças a novas tecnologias a serem em breve implantadas como resultado da Lei do Rota 2030 aprovada em 2018, estamos indo na direção de 39 g CO 2 /km. Estamos, também, indo na direção da eletrificação com biocombustíveis com o novo híbrido flex a etanol lançado em setembro no Brasil, já considerado o carro mais limpo do Planeta, pois emite apenas 29 g/km. Usados de forma associada, os biocombustíveis representam uma estratégia que vai dar longevidade e sustentabilidade à utilização das nossas extraordinárias reservas de petróleo e condensados.

Para acompanhar todas as informações disponibilizadas pela revista Agroanalysis, clique aqui.

Por: Plinio M. Nastari



Novo carro-conceito eltrico mais rpido que a Ferrari mais potente do mundo

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Novo carro-conceito eltrico mais rpido que a Ferrari mais potente do mundo


Modelo SC2, da Karma Automotive, tem o equivalente a 1100 cavalos de potncia e chega de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo

Dois pares de motores eltricos com mais de 800kW de potncia de pico – algo em torno de 1100 cavalos de potncia – e um torque assustador fazem com que oSC2, o novo conceito de carro eltrico da Karma Automotive, chegue de zero a 100 km/h em apenas 1,9 segundo.

Para se ter uma ideia do que esses nmeros significam, a Ferrari mais potente do mundo combina um motor 3.9 V8 biturbo de 780 cavalos de potncia (cv) com outros trs motores eltricos para atingir uma potncia combinada de 1000 cv. Mas o modelo italiano SF90 Stradale, considerada um marco na histria da Ferrari, demora um pouco mais para atingir os 100 km/h; 2,5 segundos.

Reprodu

Por enquanto, o modelo SC2, da Karma Automotive, apenas um carro-conceito com design bastante futurista, mas d indcios do nvel de carros eltricos que pode chegar s estradas nos prximos anos.

To interessante quanto a potncia dos motores eltricos e o design inovador, so as tecnologias embarcadas no prottipo. Com a funo “Drive and Play”, por exemplo, o motorista pode acionar um simulador de corrida dentro do veculo. Uma cmera tripla de alta definio combinada com sensores externos captura os movimentos em 360 graus do carro. Enquanto as cmeras gravam as imagens, a tecnologia inteligente presente no SC2 monitora e registra todo o resto: curvas, frenagem, acelerao…

Aps a viagem, um projetor a laser adaptvel exibe a viagem enquanto o veculo est estacionado. Um smartphone serve como o espelho retrovisor da cabine e transforma o carro em um verdadeiro simulador de direo, em que o motorista pode reviver seu passeio e treinar suas habilidades.

Reprodu

Para Lance Zhou, CEO da Karma, o SC2 uma “placa de sinalizao para o futuro da empresa como uma marca orientada por tecnologia”. Zhou afirma que a plataforma do carro conceito aberta e deve servir como um grande laboratrio para novas tecnologias e parcerias.

bem provvel que o SC2 chegue a ser produzido como um modelo comercial, mas certamente os recursos tecnolgicos e o design apresentados no modelo vo certamente ganhar ateno para as prximas geraes deveculos eltricos.

Reprodu

Fonte: TechCrunch/ ArtOfGears

Velocidade Conceito carros e tecnologia carros eltricos Ferrari

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