O CEO da Ford, James Hackett (d), e um membro da companhia mostram o Mustang Mach-E movido a eletricidade – AFP
A Ford apresentou um Mustang elétrico, que, pela primeira vez, traz o emblemático logo do cavalo em um veículo utilitário esportivo (SUV).
O novo carro, apresentado no fim de semana anterior ao show do automóvel de Los Angeles, mostra a tentativa da Ford de concorrer com carros similares já apresentados pela Tesla, General Motors e outros.
O modelo busca manter a relevância obtida pelo Mustang nos últimos 55 anos em um momento em que os carros tipo sedan estão perdendo interesse nos Estados Unidos. No entanto, a notícia gerou críticas de fãs dessa marca, que é quase um símbolo da cultura americana.
“A Ford não deveria ter colocado o nome Mustang em seu novo novo carro elétrico Mach-E, mas o fez e o mundo está agora um pouco mais triste por isso”, escreveu Mike Sutton da revista “Car and Driver”.
Uma das versões do Mustang Mach-E, que estará à venda no fim do ano que vem, terá uma autonomia de ao menos 482,8 km por carga e poderá atingir em quatro segundos uma velocidade de 96,56 km por hora.
O preço de venda será de cerca de 45.000 dólares, que poderão ser reduzidos a 35.000 devido a créditos fiscais para carros elétricos, o que o fará concorrer com o Model 3 da Tesla.
“O Mustang Mach-E rejeita totalmente a noção de que os veículos elétricos só são bons para reduzir o consumo de gasolina”, disse Hau Thai-Tang, chefe da divisão de desenvolvimento de produtos da Ford.
Ele afirmou que os consumidores buscam um carro que seja emocionante de dirigir, que se possa ostentar e que se adapte a seu modo de vida. “E o Mustang Mach-E oferece tudo isso de uma forma inigualável”, acrescentou.
O novo modelo evoca os primeiros Mustang ao manter seu longo capô, o design da parte de trás e suas luzes “agressivas”, segundo uma descrição da Ford.
As duas maiores montadoras dos Estados Unidos têm grandes planos de eletrificação e utilizam eventos para mostrá-los. No SEMA Show em Las Vegas, principal exposição comercial de modelos especiais do mundo, a Ford exibiu o Ford Mustang Lithium e, a General Motors, a picape E-10 num design retrô. Já no deserto do México, foi vez do Ford Bronco R. Em comum, potência é o ponto alto desses veículos-conceito que querem dar alma aos veículos eletrificados.
Os fãs do Ford Mustang terão novidades com a derivação de um SUV elétrico que chega em 2021. Mas tiveram uma prévia de como poderá ser o famoso automóvel cupê esportivo – aliás, o mais vendido do mundo. E potência não faltará ao novo modelo EV. O protótipo do Mustang Lithium é a bateria. Possui mais de 900 cavalos de potência (671 quilowatts) sob o capô com transmissão manual de seis marchas. O objetivo é manter o motor em seu ponto ideal da potência para o uso elétrico.
É alimentado por um sistema de energia de 800 volts, mais do que o dobro da maioria dos carros elétricos em circulação atualmente, segundo a Ford. O motorista do carro elétrico pode selecionar entre quatro modos de condução, incluindo esporte, pista e animal. O quarto é o modo valet, para quando você precisa entregar a chave a outra pessoa.
O Mustang Lithium também foi criado como uma maneira de testar sistemas de gerenciamento de calor de um carro elétrico: a suspensão rebaixada visa dar segurança nas curvas e, é claro, ajuda no visual esportivo. O envolvimento com o carro também está presente no seu interior conectado.
Já a Chevy, como é chamada a GM nos EUA, exibiu a E-10, que tem muita potência para uma picape, segmento altamente disputado. Em contraste com a atual S10, o veículo mostrado em Las Vegas é conceitual, com estilo vintage.
Este novo conceito de picape elétrica é baseado na primeira picape S10, de 1962. Tem um pacote de propulsão elétrica oriundo da experiência obtida com o Chevrolet Bolt, o sucesso da montadora entre os modelos totalmente EVs. Seu trem de força tem 450 cv de potência com duas baterias de 60 kWh. A GM diz que o E-10 atingirá 100 km/h em cinco segundos e percorrerá 400 metros em 13 segundos.
Ford Bronco Hybrid
A Ford prepara ainda a reedição do novo Bronco, um tradicional SUV off-road que agora será híbrido. Trata-se de um utilitário grandalhão, ícone norte-americano nos anos 70, que será ressuscitado.
Sua revelação ocorrerá no início de 2020, mas a montadora fez uma demonstração prévia com um veículo de corrida chamado Bronco R para a competição Baja 1000 no deserto do México. O novo Ford Bronco Hybrid terá um motor V6 3.5 turbo de 450 cv de potência combinado com um elétrico. Ele virá em duas e quatro portas para competir com o Jeep Wrangler. Terá uma versão do novo chassi T6 que vai também ser usado na futura picape Ranger.
Afinal, as centenárias montadoras americanas correm contra o tempo. Além de manter seus clientes atuais com veículos potentes (como o Ford Mustang ), elas precisam atrair uma nova geração de pessoas desejam modelos econômicos e de reduzidas emissões.
Quando se sai de Lisboa e do Porto deparamo-nos com um país em grande parte deixado ao abandono. O Tejo é um bom exemplo desse estado de abandono. Acho que se sente isso de uma forma generalizada por parte de quem vive e trabalha em instituições fora dos grandes centros urbanos.
Portugal é o país da União Europeia onde existe mais concentração de estudantes nos grandes centros urbanos. Chega a ser de 70%. Nas outras capitais europeias esse valor ronda os 20%. A opção nesses países passa por desenvolver pólos de ensino superior fora dos grandes centros urbanos onde se pode ter acesso a um custo de vida mais baixo e mais qualidade de vida e por construir infra-estruturas com baixo custo, como residências e laboratórios, dando melhores condições de vida aos estudantes.
As Instituições de Ensino Superior localizadas no interior são excelentes ferramentas para o combate à desertificação. É um crime fazer com que as famílias tenham de pagar quartos a 700 euros por mês nos grandes centros urbanos. Já para não falar da drenagem de capital humano a que se assiste no interior, contribuindo para a sua desertificação.
Hoje em dia através das redes sociais e de uma forma muito simples posso desejar as Boas Festas a todos os amigos e familiares. Isso seria impossível se tivesse de enviar postais pelo correio. Aceito que o que se ganha em escala se perde em personalização mas esta é uma realidade a que já não podemos fugir.
Actualmente conduzo um carro híbrido. Faço-o por questões ambientais e ideológicas. Infelizmente as viaturas eléctricas ainda estão muito inacessíveis e a rede de carregamentos é muito diminuta. Para além da mudança digital, a mudança de fontes de energia fósseis para fontes de energia renováveis é algo que iremos assistir na sociedade actual. Neste capítulo orgulha-me a que Portugal seja um dos países mais avançados do mundo.
Vivo em Rio Maior há cerca de vinte anos. Nunca pensei mudar porque me sinto bem. Tenho acesso a boas escolas públicas para os meus filhos, o custo de vida não é alto, as pessoas cumprimentam-se e são educadas, a gastronomia é fabulosa, não existem horas infindáveis de trânsito, podemos sair de casa a qualquer hora em segurança… e podia continuar. Também a nível profissional estou, neste momento, num período muito desafiante de grande responsabilidade, onde me quero focar nos próximos três anos.
O Ribatejo tem tudo! Diria mesmo que tem o mais importante, que é uma identidade própria. Se souber aproveitar essa identidade e se se mobilizar num projecto envolvente de inovação territorial, implicando o poder político, as instituições de Ensino Superior, as empresas e a sociedade civil, não tenho dúvidas que se tornará num pólo muito forte de desenvolvimento. Falta esse “click”.
O distrito de Santarém está bem servido de vias rodoviárias mas não de transportes públicos. Qualquer deslocação a Tomar, Óbidos, Caldas da Rainha, Leiria, e mesmo a Lisboa é um quebra cabeças. O que não se compreende. Esta situação reproduz-se um pouco por todo o distrito. Temos situações de estudantes que têm de apanhar três meios de transporte para se deslocarem do Cartaxo até Rio Maior, com horários muito restritivos. Não compreendo.
As touradas são um tema fracturante mas estão bem presentes na cultura ribatejana. Basta entrar nalgumas salas de restaurantes da cidade de Santarém para perceber isso. É evidente que compreendo que haja quem, nos tempos que correm, olhe de outra forma para estas manifestações, em especial no que diz respeito ao tratamento dos animais.
Tenho sempre pouco à-vontade para falar sobre mim. Faz-me mais sentido que sejam os outros a fazê-lo. Estando a assumir responsabilidades numa instituição com grande impacto no desenvolvimento futuro da região parece-me poder ser interessante partilhar o que estamos a fazer de momento para que a nossa oferta formativa se torne mais atractiva para os jovens que residem na região, em proximidade com as entidades empregadoras, e inovando no ensino e na ciência, numa cultura cada vez mais internacional. É um bom tema de conversa para uma próxima oportunidade.
A startup beepbeep lançou nesta semana um aplicativo para aluguel de carros elétricos, depois de uma outra companhia ter tentado oferecer serviços semelhantes e desistido da ideia. O investimento inicial foi de R$ 3 milhões para que o aplicativo pudesse oferecer dez carros Renault Zoe.
Os veículos terão como base 70 estacionamentos de parceiros, entre supermercados, centros comerciais, condomínios corporativos e hotéis, onde serão encontrados pelos clientes e devem ser deixados. Parte desses pontos terá sistema que permite recarga da bateria em duas horas.
O aluguel custa R$ 4,90, mais R$ 0,60 por minuto -o preço por tempo de uso diminui conforme o período de utilização do carro aumenta. Os carros têm autonomia para rodar até 300 quilômetros, desde que a bateria esteja cheia.
Fabio Fagionato, presidente-executivo e cofundador da Beepbeep, diz que a maior vantagem para a startup ao apostar nos veículos elétricos é a atratividade que eles oferecem na hora de se buscar parcerias, por seu apelo à sustentabilidade. Por outro lado, ele diz acreditar que, para o consumidor, esse fator tem menor peso e o preço do serviço deve ser determinante na hora em que ele precisa escolher entre alugar um carro elétrico ou andar com um veículo com motor à combustão.
Já há no mercado uma série de competidores com serviços de aluguel de carros compartilhados com motor tradicional, entre eles a Zazcar e a Turbi, que são donas dos carros que colocam à disposição, e a moObie, que aluga carros de usuários de seu serviço que buscam renda complementar. Um desafio para o modelo é que o carro elétrico ainda é mais caro que um tradicional equivalente. Segundo Fagionato, o investimento para compra de cada veículo foi de cerca de R$ 150 mil. Ele diz acreditar que, conforme avance a tecnologia, em especial das baterias, o custo deve baixar.
Mesmo com o custo alto, ele afirma acreditar que a aposta nos carros elétricos vem em boa hora devido à popularização do modelo de aluguel de veículos por aplicativos, de um lado, e pela possibilidade de a startup ser pioneira em um mercado com potencial de crescimento. A ideia, afirma, é estar bem posicionado no mercado quando empresas maiores, inclusive montadoras, começarem a lançar serviços semelhantes.
Mas a beepbeep não é a primeira a experimentar o modelo no Brasil. Em 2018, a startup Urbano chegou a ter 60 carros elétricos para alugar em São Paulo. A companhia, que permitia que os carros fossem estacionados na rua, passou por dificuldades como depredação, roubos e avarias por conta de inundações, além de problemas na hora de transferir multas para usuários do serviço, conta Guilherme Cavalcante, presidente-executivo da startup. Como na beepbeep os carros não ficarão estacionados na rua, há uma chance de parte do problema não se repetir.
No final do ano, a Urbano mudou seu modelo de negócios e passou a adotar a marca Ucorp. Agora a startup se dedica a atender outras empresas, oferecendo serviço de locação de carros e digitalização da gestão deles. Na plataforma da startup, o funcionário da empresa contratante faz o agendamento do uso dos veículos, que ficam em geral estacionados no pátio de sua companhia, e uma plataforma digital permite administrar os deslocamentos, explica Cavalcante.
A startup não desistiu de trabalhar com carros elétricos. Tem como objetivo, para cada cliente, substituir anualmente de 3% a 5% da frota de carros por veículos do tipo, diz o empresário. A Ucorp foi fundada com investimentos superiores a R$ 2 milhões. Busca uma nova captação a ser fechada entre agosto e setembro. A beepbeep espera chegar a 100 carros em operação em um ano, após captar mais investimentos. O compartilhamento de carros vem na esteira da invasão de patinetes e bicicletas nas ruas das principais cidades brasileiras. O investimento maior é das companhias Grow (união das empresas Grin e Yellow) e da americana Lime.
A ideia dessas companhias é dar alternativas variadas para locomoção de consumidores dependendo da distância que irão percorrer para o destino ou para conexões com o transporte público. Enquanto uma viagem longa pode ser feita de carro ou bicicleta, o patinete serviria para deslocamentos curtos dentro do bairro. O movimento também ocorre junto do crescimento do uso dos aplicativos de corrida e da tendência de parte dos consumidores trocarem o carro próprio por deslocamentos feitos a partir de ferramentas oferecidas por diferentes aplicativos.
Ainda não há muitas informações oficiais a respeito da novidade, mas UOL Carros lista abaixo tudo que já sabemos sobre o novo modelo.
Nome é referência ao clássico Mustang
Além da declarada inspiração no design, o Mach-E presta uma homenagem ao Mach 1. Esse era o nome de um pacote opcional oferecido no primeiro Mustang, que teve plataforma e cofre do motor redesenhados para acomodar motores maiores. O Mach 1 teve várias opções de V8, com potências variando de 253 cv a 340 cv, e fez sucesso até o final dos anos 70, quando foi descontinuado com a estreia da terceira geração do Mustang.
SUV cupê?
Ainda não sabemos como será o visual do Mach-E, mas um teaser revelado pela marca indica que ele será um SUV cupê.
Semelhanças no design
A Ford destaca que o Mach-E terá estilo inspirado no Mustang, mas isso não significa que ele não terá personalidade própria. Apenas alguns detalhes vão remeter ao pony car, como os desenhos da grade frontal e dos faróis e lanternas – estas últimas com a tradicional disposição de luzes triplas.
Autonomia de sobra
A imprensa americana afirma que o novo modelo terá autonomia de pelo menos 300 milhas, ou aproximadamente 483 quilômetros. Se isso realmente acontecer, o Mach-E terá um conjunto de baterias bem parecido com o do Tesla Model S 100D,
Tração integral
É mera especulação, mas acredita-se que o carro terá dois motores elétricos, sendo cada um deles instalado em um eixo. Sendo assim, o Mach-E teria tração integral.
Preço na casa dos US$ 40 mil
A Ford já disse que o Mach-E será um carro com preço mais acessível. Então é improvável que ele tenha itens sofisticados como as várias telas táteis do Jaguar I-Pace, por exemplo. A mídia especializada especula que o carro vai custar em torno de US$ 40 mil, quase o mesmo cobrado pelo Chevrolet Bolt Premier.
A Ford já tem um SUV do Mustang para chamar de seu.
A fabricante revelou ontem (16) o Mustang Mach-E. O carro será lançado primeiramente nos EUA, onde custará de US$ 44 mil a US$ 60 mil.
Curiosamente, apesar de ser baseado em um ícone nacional, o Mach-E será fabricado no México, o que aumenta muito as chances de o carro ser vendido no Brasil.
“No primeiro Salão de Detroit, Henry Ford disse que estava trabalhando em algo que teria o impacto de um raio, e era o Modelo T. Hoje, a Ford se orgulha de novamente apresentar um carro que tem a potência de um raio: o novíssimo Mustang Mach-E elétrico. Um carro rápido, empolgante e um símbolo de liberdade para a nova geração de fãs do Mustang”, afirmou Bill Ford, presidente do conselho da Ford.
Um GT elétrico
O Mustang Mach-E terá cinco versões de acabamento: Select, Premium, California Router 1, First Edition e GT.
A versão First Edition será a primeira a estrear nos Estados Unidos, no fim de 2020. Até a metade de 2021 será a vez da configuração Select chegar às ruas norte-americanas.
“Muita gente gosta do Mustang, mas precisa de um carro mais espaçoso para levar a família. E foi o que buscamos com esse carro, que não pode apenas parecer com um Mustang, mas deve ser prazeroso de dirigir como um Mustang. A Ford precisava participar dessa mudança e vencer, e para isso fizemos algo totalmente diferente”, afirmou Ted Cannis, diretor global de eletrificação da Ford.
Haverá configurações com tração traseira ou integral e opções de baterias de 75.5 kWh e 98.8 kWh. A Ford afirma que a autonomia do veículo pode chegar a pelo menos 480 quilômetros nas medições do padrão EPA.
O SUV terá duas variações mais esportivas. De acordo com a assessoria de imprensa da Ford Brasil, o Mach-E GT deve acelerar de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos. Já o GT Performance Edition deve reaizar a mesma tarefa em aproximadamente três segundos. Nos dois casos a potência estimada é de 465 cv e 84,6 kgfm.
São oferecidos três modos de condução: Whisper (“Sussurro”), Engage (“Engajado”) e Unbridled (“Desenfreado”). Cada um deles modifica as respostas do veículo, iluminação ambiente, gráficos do painel digital e até sons. O modo Whisper, por exemplo, possui menor regeneração dos freios e condução mais suave, que pode se transformar caso o motorista pise fundo no acelerador.
Design impressiona
O Mustang Mach-E impressiona bastante ao vivo. Diferentemente da maioria dos SUVs cupês que vemos por aí, ele não apela para traços musculosos e linhas até rebuscadas. No lugar disso vemos um carro imponente, mas com estilo esportivo e harmonioso.
Alguns detalhes remetem ao Mustang cupê, como o desenho dos faróis e as lanternas com lentes triplas na traseira. Outros, porém, foram reinterpretados para deixar claro que o Mach-E é um veículo diferente do modelo no qual é baseado. A grade frontal, por exemplo, reproduz os contornos da peça do cupê, mas é totalmente fechada – sem esquecer do clássico cavalo galopante.
Uma característica curiosa do design é a pintura em dois tons da carroceria: a parte superior do teto é tingida de preto, fazendo com que as seções inferiores das laterais imitem a curvatura do teto do cupê. As portas não possuem maçanetas, substituídas por pequenos botões que podem ser tocados antes de entrar no carro. Entretanto, o veículo reconhecerá a presença de um passageiro por meio de um aplicativo no smartphone, destravando as portas sem a necessidade de pressionar este botão.
A cabine é muito bem acabada e dá destaque para a gigantesca tela vertical de 15,5 polegadas da nova geração da central multimídia SYNC. Ela traz uma interface bastante moderna e intuitiva, nitidamente inspirada nos smartphones.
“O SYNC se adapta ao seu uso, aprendendo rapidamente as suas preferências e fazendo sugestões personalizadas. Ele pode sugerir ir para a academia se aprender que segunda-feira é dia de treinar ou ligar para casa se você fizer isso todos os dias depois do trabalho”, disse Darren Palmer, diretor global de Veículos Elétricos da Ford.
O porta-malas traseiro do Mach-E tem 821 litros, podendo chegar a 1.687 litros com o banco traseiro rebatido. Na frente existe um segundo compartimento de carga com 136 litros, capaz de acomodar uma pequena mala de mão e algumas sacolas. Este “porta-malas adicional” conta com um dreno, permitindo que o usuário lave o local e até acomode gelo para resfriar as bebidas caso queira fazer um churrasco.
E na recarga?
Todo Mach-E será vendido com o carregador convencional A Ford oferece uma estação de recarga, a Ford Connected Charging, que adiciona 35 quilômetros de autonomia por hora de carregamento em uma tomada de 240 volts.
Se o cliente desejar ele pode encomendar uma estação de recarga rápida para ser instalada em sua garagem. Com ela o veículo ganha 51 quilômetros de autonomia por hora de recarga. A fabricante firmou uma parceria com a Amazon Home para realizar a instalação da estação na casa do cliente com eletricistas licenciados.
Além disso, o Ford Pass (aplicativo para proprietários de veículos da marca que também existe no Brasil) contará com uma funcionalidade bastante útil em viagens longas. Ele analisa o trajeto planejado pelo motorista e indica onde há pontos de recarga pelo caminho.
Fora isso, o app também consegue estimar quantos quilômetros o condutor precisará para chegar até cada estação de recarga e quanto ganhará de autonomia de acordo com o tempo que permanecer no local.
Plugado em uma estação de carga rápida com corrente contínua de 150 kW, o Mustang Mach-E pode ganhar 75 quilômetros de autonomia em 10 minutos, no caso da versão com bateria de autonomia estendida e tração traseira. No caso dos veículos com autonomia padrão é possível atingir até 80% da carga em cerca de 38 minutos.
Como anda?
UOL Carros participou de uma apresentação quase secreta realizada dias antes do Salão de Los Angeles, que abre as portas para a imprensa apenas na próxima quarta-feira (20). Por conta de todo o sigilo envolvido, a Ford não permitiu que os jornalistas dirigissem o Mach-E. Mas levou a imprensa para um rápido test-drive em veículos camuflados pelos arredores de uma pequena base aérea ao lado do Aeroporto de Los Angeles.
Conduzido por pilotos profissionais da Ford, o Mach-E mostrou ter desempenho de carro esportivo. As acelerações são extremamente rápidas no modo mais esportivo, mas a falta do ronco do motor V8 cria uma sensação de estranhamento inevitável. E olha que a Ford se esforçou para explicar que desenvolveram um som que incluiu até simulações com o barulho do Batmóvel dos filmes mais recentes do homem morcego.
Experiências sensoriais à parte, vale destacar também que o Mach-E demonstrou estabilidade incomum para um SUV. Quase não se nota rolamento da carroceria nas curvas mais fechadas e nem na prova de desvio sequencial de trajetória, conhecida como slalom.
A Ford investirá mais de US$ 11 bilhões no plano de eletrificação de sua gama de veículos até 2022, incluindo projetos atuais e futuros. Se você não gostou do Mach-E, acho bom se acostumar: mais coisas virão por aí.
Veculo oferece muito espao interno e grande autonomia, com o design e desempenho tpicos de um Mustang
A Ford decidiu entrar no mundo dos carros eltricos em grande estilo, com uma verso de seu icnico Mustang. Batizado de Mach-E, o veculo chega s lojas no final de 2020 e segundo a fabricante entrega “potncia, estilo e liberdade para uma nova gerao”.
O Mach-E est em desenvolvimento desde 2017 por uma equipe chamada de “Team Edison”, trabalhando “a algumas quadras da primeira fbrica de Henry Ford em Detroit”. Quando chegar ao mercado o veculo estar disponvel em verses com bateria padro ou estendida e com trao nas rodas traseiras ou trao nas quatro rodas, alimentadas por motores com ms permanentes. A autonomia pode chegar a 480 Km, com bateria estendida no modelo de trao traseira.
A Ford tambm oferecer duas configuraes especiais de desempenho: O GT tem como alvo 0 a 100 Km/h em menos de 4 segundos, tornando-o mais rpido do que um Porsche Macan Turbo. O GT Performance Edition, enquanto isso, ir de 0 a 100 km/h em 3 segundos, comparvel a um Porsche 911 GTS. Ambas as configuraes do GT tm como alvo uma estimativa 459 cavalos de potncia (342 Kw) e 830 Nm de torque.
Por dentro, o Mach-E equipado com a quarta gerao do sistema de entretenimento e comunicao SYNC. O motorista tem disposio um painel de 10,2 polegadas atrs do volante, com informaes sobre a carga de bateria, autonomia, velocidade, etc. J a parte de entretenimento e navegao fica a cargo de uma tela de 15,5 polegadas no console central, operada por toque.
Graas ao motor eltrico e baterias sob o assoalho, o Mach-E tem muito espao interno. Segundo a fabricante h espao para cinco pessoas e um porta-malas com 821 litros, que pode chegar a 1.687 litros com os bancos traseiros rebaixados. Assim como nos Tesla, tambm h um “bagageiro frontal” com capacidade para 135 litros.
“O Mustang Mach-E rejeita de corao a noo de que os veculos eltricos so bons apenas para reduzir o consumo de gasolina”, disse Hau Thai-Tang, diretor de desenvolvimento de produtos e compras da Ford. “As pessoas querem um carro que seja emocionante de dirigir, bonito e que possa se adaptar facilmente ao seu estilo de vida – e o Mustang Mach-E oferece tudo isso em um estilo incomparvel”.
Os preos estimados para o Mustang Mach-E vo de US$ 44 mil (cerca de R$ 184 mil) a US$ 60 mil (cerca de R$ 251 mil).
O esportivo mais famoso da Ford virou um SUV. Com motor elétrico. O Mustang Mach-E, foi apresentado ontem (17/18) em Los Angeles, nos Estados Unidos.
O Mach-E é parte de um plano ambicioso da fabricante, que vai desembolsar US$ 11 bilhões para desenvolver 40 novos modelos híbridos e elétricos até 2022. O modelo será produzido na fábrica da empresa em Cuautitlán, no México.
O Mustang Mach-E terá cinco versões: Select, Premium, Califórnia Router 1, First Edition e o GT. Os preços devem variar de US$ 43.895 a US$ 60.500. O modelo First Edition será o primeiro a chegar nas concessionárias, no fim de 2020, nos Estados Unidos. Clientes da América do Norte e Europa podem fazer a reserva pela internet, mediante um depósito de US$ 500.
Os modelos de alto desempenho devem atingir a aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de três segundos, com cerca de 459 cavalos de potência.
O Mustang elétrico poderá rodar até 480 quilômetros com uma carga completa de bateria. Com o modelo, a Ford tenta desafiar a Tesla, marca novata criada por Elon Musk que domina o mercado de veículos elétricos. O Modelo Y da Tesla será lançado em 2020 por cerca de US$ 39 mil.
Esportivo mais famoso da Ford, o Mustang já vendeu mais de 10 milhões de unidades. Surgiu em 1964 como um carro pequeno e barato (para os padrões americanos), com poderosos motores V8 até então reservados aos carros grandes, num tempo de gasolina barata e nenhuma preocupação com o meio ambiente. Agora, é a aposta da marca para um mundo muito diferente.
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A Ford lançou nessa semana seu primeiro novo modelo inédito de Mustang em 55 anos. Não só isso, Mustang Mach-E marca também a entrada do “muscle car” na era dos carros elétricos, mas sem sacrificar as características que popularizaram essa famosa linha de veículos, segundo a Ford.
“No primeiro Salão de Detroit, Henry Ford disse que estava trabalhando em algo que teria o impacto de um raio. Era o Modelo T. Hoje, a Ford se orgulha de novamente apresentar um carro que tem a potência de um raio: o novíssimo Mustang Mach-E elétrico. Um carro rápido, divertido e um símbolo de liberdade para a nova geração de fãs do Mustang.“ Bill Ford, presidente do Conselho da Ford
Em termos de potência, a promessa do novo Mustang é trazer um motor elétrico de 366 cavalos com torque de 57 kgfm. A autonomia é de até 480 km a cada carga da bateria.
Serão lançadas duas versões especiais do carro, o Mach-E GT, que faz de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos, e o Mach-E GT Performance Edition, que promete chegar na marca dos 100 km/h em 3 segundos. A Ford se gaba que os carros batem os tempos de um Porsche Macan Turbo e um Porsche 911 GTS, respectivamente. Ambos Mustang Mach-E GT contam com 465 cv e torque de 84,6 kgfm.
“O Mustang Mach-E acaba com a noção de que os veículos elétricos são bons apenas para reduzir o consumo de combustível. As pessoas querem um carro que seja emocionante de dirigir, que seja lindo e possa se adaptar facilmente ao seu estilo de vida. O Mustang Mach-E oferece tudo isso com um estilo incomparável.“ Hau Thai-Tang, diretor de Desenvolvimento do Produto e Compras da Ford.
Os carros já contam com um programa de reserva na América do Norte e Europa, onde serão comercializados primeiro. Clientes interessados podem fazer um depósito de US$ 500 no site oficial (Mustang Mach-E reservation site) para fazerem uma reserva do carro. Os primeiros compradores terão a chance de adquirirem a First Edition, uma edição limitada do carro com autonomia estendida e alguns detalhes exclusivos, como as pinças de freio pintadas em vermelho. A entrega dos carros está prevista para o segundo trimestre de 2021.
O Mustang é o sonho de consumo de muita gente que é apaixonada por carro, mas não foi só isso que fez a nova versão da linha chamar atenção na recente edição do Salão de Los Angeles: o Mustang Mach-E é um SUV com até 465 cv e motorização elétrica. Trata-se do primeiro veículo comercial totalmente elétrico da Ford.
Na verdade, não estamos falando de um modelo isolado, mas de uma nova linha dentro da família Mustang, talvez a mais disruptiva desde que este invocado carro deu as caras, em 1964.
É possível que essa ousadia, por assim dizer, desagrade aos fãs mais conservadores da linha, mas a Ford tem uma boa razão para promover uma mudança tão impactante: a companhia planeja terminar o ano de 2022 com modelos elétricos e híbridos representando mais da metade das suas vendas, principalmente nos Estados Unidos e Europa.
Também dá para dizer que, para a companhia, chegou a hora de encarar a Tesla de frente.
As cinco versões do Mustang Mach-E
O Mustang Mach-E não é uma mera adaptação de modelos já existentes, mas um projeto praticamente novo, o que permitiu à Ford explorar a novidade como uma linha composta por várias versões.
A montadora pretende lançar o Mustang Mach-E em pelo menos cinco versões: First Edition, Select, Premium, California Router 1 e GT, com os preços começando em US$ 43.895 nos Estados Unidos.
Esse é o valor do Mustang Mach-E Select, que vem para ser o modelo mais simples. Ele será oferecido em versões com tração traseira (RWD) ou total (AWD). A primeira tem autonomia estimada em até 370 km; a segunda, em até 340 km. Ambas contam com bateria de 75,7 kWh.
Na sequência, encontramos o Mustang Mach-E Premium, com preço inicial de US$ 50.600. Essa versão pode ser equipada com bateria de 75,7 kWh ou 98,8 kWh. Também é possível escolher entre tração traseira ou nas quatro rodas aqui. A autonomia vai de 340 km (AWD com bateria padrão) a 480 km (RWD com bateria estendida, de 98,8 kWh).
O Mustang Mach-E California Router 1 é uma opção interessante para quem quer rodar bastante. O modelo tem preço inicial de US$ 52.400 e só será disponibilizado com configuração RWD e bateria estendida, características que conferem a ele autonomia de 480 km.
Já o Mustang Mach-E First Edition deverá ter produção limitada e, por isso, será oferecido com detalhes como adesivos especiais com os dizeres “First Edition”, pedais de alumínio escovado, pintura azul brilhante, entre outros. Aqui, a configuração disponível será apenas a AWD com bateria de 98,8 kWh, o que deve fazer a autonomia chegar a 435 km/h. O preço inicial previsto é de US$ 59.900.
Mas a cereja do bolo é o Mustang Mach-E GT, que vem para ser a opção mais potente e, por isso, mais cara: a partir de US$ 60.500. Ela será oferecida somente em versão AWD e com bateria de 98,8 kWh. A Autonomia é estimada em até 400 km. O GT é ainda o único a trazer grade frontal metalizada (primeira foto do texto).
Mustang Mach-E: elétrico com muita potência
Notou que o Mustang Mach-E GT é o modelo mais caro, mas não o que tem mais autonomia? A explicação está no fato de essa versão ter um motor de 210 kW em cada eixo, o que deixa claro que o foco dessa opção está no desempenho, não tanto na autonomia.
Não é à toa que a potência do Mustang Mach-E GT é estimada em 465 cv, com torque de 84,6 kgfm, o que permite ao modelo alcançar de 0 a 100 km/h em até 4 segundos — existe uma variação especial chamada Mustang Mach-E GT Performance Edition que promete ir de 0 a 100 km/h em 3 segundos.
Mas isso não quer dizer que os demais modelos vão comer poeira e ofender toda a linha Mustang. Segundo a Ford, as opções mais em conta têm potência variando entre 255 e 333 cv. A versão Select, por exemplo, com seus 255 cv, pode levar 6 ou 7 segundos para ir de 0 a 100 km/h.
Esses números, principalmente os do Mustang Mach-E GT, deixam a Ford empolgada: “o Mustang Mach-E acaba com a noção de que os veículos elétricos são bons apenas para reduzir o consumo de combustível”, diz Hau Thai-Tang, Diretor de Desenvolvimento do Produto e Compras da empresa.
Tecnologia por todos os lados
Não é só a motorização elétrica: o Mustang Mach-E também traz um bom arsenal de recursos tecnológicos. Começa pelo lado de fora: os faróis são de LED e, se você olhar bem, vai perceber que o carro não traz maçanetas nas portas. Para abrí-las, é necessário tocar em um pequeno botão na lataria.
Graças a um aplicativo para smartphone, o usuário pode ainda destravar as portas simplesmente se aproximando do veículo — a identificação é feita por Bluetooth.
No lado de dentro, o Mustang Mach-E traz acabamento bem feito, amplo espaço — o porta-malas tem 821 litros e chega a 1.687 litros com o banco traseiro recolhido —, teto solar panorâmico com proteção contra raios infravermelhos (opcional), sistema de som potente e tecnologia Phone As A Key (ao destravar as portas com o celular, é possível também dar a partida), por exemplo.
Mas o que mais chama atenção é a central multimídia Sync, um “tabletão” com tela de 15,5 polegadas posicionado no centro do painel que dá acesso rápido a várias funções, como temperatura do ar, modo de condução, GPS e por aí vai. O Sync também é compatível com as plataformas Android Auto e Apple CarPlay.
Com o passar do tempo, um mecanismo de inteligência artificial irá identificar os recursos que o motorista mais acessa e, assim, criar atalhos para eles.
Uma das funções que provavelmente vão ser mais acessadas é a que localiza, em um mapa, as estações de recarga mais próximas. Cada veículo é acompanhado de um carregador que adiciona 35 quilômetros à autonomia para cada hora de conexão a uma tomada de 240 V.
Os compradores têm ainda a opção de instalar em casa uma estação de recarga chamada Ford Connected Charging que adiciona, em média, 51 km de autonomia para cada hora em toma de 240 V.
Se conectado a uma estação de recarga rápida com corrente contínua de 150 kW, o Mustang Mach-E poderá ganhar autonomia de cerca de 75 km em apenas 10 minutos, de acordo com a Ford.
Será que o Mustang Mach-E vinga?
Nos Estados Unidos, as versões First Edition e Premium do Mustang Mach-E serão lançadas até o final de 2020. Já as versões Select e California Router 1 devem chegar ao mercado no começo de 2021. O Mustang Mach-E GT surgirá um pouco mais tarde, no segundo bimestre do mesmo ano.
Mas a pergunta que muita gente se faz é: com a linha Mustang Mach-E, a Ford quebrará a hegemonia que a Testa detém no segmento de carros elétricos?
Na frente, o Mustang Mach-E traz um porta-malas de 136 litros
A dúvida existe não só pela comparação com os veículos da companhia de Elon Musk, mas por ter relação direta com outra pergunta: um Mustang com uma proposta tão diferente e que, de certa forma, quebra a tradição da icônica linha, será bem recebido?
Para a montadora, irá sim. O Mustang Mach-E é um SUV, mas traz alguns dos traços agressivos que caracterizam os Mustangs “normais”. Além disso, a Ford parece mais preocupada em atingir um público de nova geração que, como tal, talvez prefira novas tecnologias a dar “drifts” por aí.