segunda-feira, setembro 30, 2024
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Preço ainda limita a venda de carros elétricos – Economia

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Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho. Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos, com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil. Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.

Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira. Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultor também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva

“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.

A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster). 



Volvo anuncia instalação de 500 pontos de recarga para carros eletrificados

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Volvo anuncia instalação de 500 pontos de recarga para carros eletrificados


A Volvo avança rumo à eletrificação também no Brasil. Após anunciar um plano global ambicioso, com a drástica redução da pegada de carbono por carro, a fabricante sueca vai promover a instalação de 500 pontos para recarga de modelos híbridos e elétricos plug-in no país, deixando clara qual será a sua posição no mercado para os próximos anos.

Como parte de sua estratégia, a fabricante sueca firmou importantes parceiras com o grupo GPA, rede Iguatemi, redes de estacionamento Estapar, Autovagas e PareBem, além da incorporadora Idea! Zarvos e a sua própria rede de 36 concessionárias, somando um investimento de R$ 5 milhões para implantação dessa estrutura, que visa abastecer os carros da marca, que hoje, dentro da linha, ganham cada vez mais opções eletrificadas.

Energizando

Quando a empresa começou seu o projeto, a infraestrutura de recarga no Brasil contava com 125 postos. Com seu esforço para instalação dos pontos e o avanço das parcerias, a rede de recarga hoje foi duplicada. O próximo passo é chegar a 500 vagas instaladas. Assim, na cidade de São Paulo, por exemplo, as pessoas encontrarão um eletroposto Volvo em uma média de 9,7 km distantes um do outro. Desde já, o cliente da marca que deseja encontrar o eletroposto mais próximo pode acionar o “Volvo on Call” ao toque de um botão dentro do seu automóvel, cujo serviço está, disponível em todos os veículos da marca.

Imagem: Volvo

Para 2020, a montadora sueca estuda também a ampliação de sua estratégia para áreas mais afastadas das cidades.

Linha híbrida plug-in

Até o mês de outubro, 6.015 carros híbridos e elétricos foram vendidos no mercado nacional por 14 montadoras, sendo a Volvo um dos players mais importantes do setor, com uma versão híbrida em quase todos os modelos de seu portfólio – a versão híbrida plug-in do XC40 chegará no primeiro trimestre de 2020. Em 2021, 100% da gama de produtos da marca será eletrificada.

Nos dez primeiros meses do ano, a fabricante comercializou 884 unidades de carros híbridos plug-in (aqueles em que podemos carregar nas estações de recarga ou nas tomadas de casa), na qual é líder no segmento Premium (contra 136 carros no mesmo período do ano passado, um crescimento de 650%). Em outubro, essa condição foi reforçada com a venda de 135 unidades, compostas pelos SUVs XC90 e XC60, além dos sedãs S90 e o recém-lançado S60, todos equipados com o motor T8, de 407cv de potência e 64kgf/m de torque.

E aí, Canaltechers, qual dessas máquinas da Volvo vocês gostariam de ver em nossos testes? Deixem para gente nos comentários!



Ford Mustang Lithium, Chevy E-10 e Bronco R querem dar alma aos eletrificados

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Ford Mustang Lithium, Chevy E-10 e Bronco R querem dar alma aos eletrificados


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Divulgação

Totalmente elétrico, o conceito Ford Mustang Lithium tem mais de 900 cv

As duas maiores montadoras dos Estados Unidos têm grandes planos de eletrificação e utilizam eventos para mostrá-los. No SEMA Show em Las Vegas, principal exposição comercial de modelos especiais do mundo, a Ford exibiu o Ford Mustang Lithium e, a General Motors, a picape E-10 num design retrô. Já no deserto do México, foi vez do Ford Bronco R. Em comum, potência é o ponto alto desses veículos-conceito que querem dar alma aos veículos eletrificados.

LEIA MAIS: Fusão entre PSA e FCA vai beneficiar 12 marcas com modelos eletrificados

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O Mustang Lithium propõe total envolvimento com o carro e tem um interior totalmente conectado

Os fãs do Ford Mustang terão novidades com a derivação de um SUV elétrico que chega em 2021. Mas tiveram uma prévia de como poderá ser o famoso automóvel cupê esportivo – aliás, o mais vendido do mundo. E potência não faltará ao novo modelo EV. O protótipo do Mustang Lithium é a bateria. Possui mais de 900 cavalos de potência (671 quilowatts) sob o capô com transmissão manual de seis marchas. O objetivo é manter o motor em seu ponto ideal da potência para o uso elétrico.

É alimentado por um sistema de energia de 800 volts, mais do que o dobro da maioria dos carros elétricos em circulação atualmente, segundo a Ford. O motorista do carro elétrico pode selecionar entre quatro modos de condução, incluindo esporte, pista e animal. O quarto é o modo valet, para quando você precisa entregar a chave a outra pessoa.

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O conceito Chevy E-10 tem um design retrô baseado na primeira picape S10 de 1962, um dos veículos mais carismáticos

O Mustang Lithium também foi criado como uma maneira de testar sistemas de gerenciamento de calor de um carro elétrico: a suspensão rebaixada visa dar segurança nas curvas e, é claro, ajuda no visual esportivo. O envolvimento com o carro também está presente no seu interior conectado.

LEIA MAIS: Corsa e Peugeot 208 ganham versões elétricas

Já a Chevy, como é chamada a GM nos EUA, exibiu a E-10, que tem muita potência para uma picape, segmento altamente disputado. Em contraste com a atual S10, o veículo mostrado em Las Vegas é conceitual, com estilo vintage.

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Motor elétrico da E-10, com duas baterias conjugadas, gera uma potência de 450 cv, ideal para o uso em picapes

Este novo conceito de picape elétrica é baseado na primeira picape S10, de 1962. Tem um pacote de propulsão elétrica oriundo da experiência obtida com o Chevrolet Bolt, o sucesso da montadora entre os modelos totalmente EVs. Seu trem de força tem 450 cv de potência com duas baterias de 60 kWh. A GM diz que o E-10 atingirá 100 km/h em cinco segundos e percorrerá 400 metros em 13 segundos.

Ford Bronco Hybrid

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O SUV off-road Bronco R mostra como será o futuro veículo da Ford, ressuscitado agora com a tecnologia híbrida

A Ford prepara ainda a reedição do novo Bronco, um tradicional SUV off-road que agora será híbrido. Trata-se de um utilitário grandalhão, ícone norte-americano nos anos 70, que será ressuscitado.

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Sua revelação ocorrerá no início de 2020, mas a montadora fez uma demonstração prévia com um veículo de corrida chamado Bronco R para a competição Baja 1000 no deserto do México. O novo Ford Bronco Hybrid terá um motor V6 3.5 turbo de 450 cv de potência combinado com um elétrico. Ele virá em duas e quatro portas para competir com o Jeep Wrangler. Terá uma versão do novo chassi T6 que vai também ser usado na futura picape Ranger.

Afinal, as centenárias montadoras americanas correm contra o tempo. Além de manter seus clientes atuais com veículos potentes (como o Ford Mustang ), elas precisam atrair uma nova geração de pessoas desejam modelos econômicos e de reduzidas emissões.

Fonte: IG Carros e Motos



Expresso | Biocombustíveis têm efeitos mais imediatos do que aposta no veículo elétrico

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Expresso | Biocombustíveis têm efeitos mais imediatos do que aposta no veículo elétrico


O presidente executivo da Prio afirmou esta sexta-feira que a mudança “para o veículo elétrico é uma boa solução a longo prazo”, mas “economicamente irracional” e que a aposta nos biocombustíveis “tem mais efeitos práticos” e imediatos.

Em declarações à agência Lusa, à margem do II Congresso Internacional de Negócios, a decorrer em Aveiro, Pedro Morais Leitão explicou que a mudança para os veículos elétricos obriga a substituir o parque automóvel em Portugal, que neste momento soma mais de cinco milhões de veículos, dos quais apenas 12 mil são elétricos.

“Obviamente que [o crescimento] vai acelerar, mas mesmo acelerando muito, será otimista pensar que em 2030 teremos 600 mil veículos elétricos em Portugal. As previsões do Governo andam entre os 600 mil e um milhão, o que continua a ser uma percentagem pequena do parque total. Se o elétrico é uma percentagem pequena, não vai ser tão bem tratado como devia”, indicou.

Ou seja, esta mudança não vai acontecer “de um dia para o outro, vai ser gradual e progressiva, mesmo com incentivos”, o que significa que se há uma urgência climática, porque “o regulador diz que há”, a “solução que tem impacto amanhã e que teve impacto nos últimos anos são os biocombustíveis”. Pedro Morais Leitão quer que essa urgência seja tomada com medidas concretas e um veículo elétrico “aplica-se num circuito urbano e de curta distância”, enquanto a maior parte das pessoas “gosta de ter um veículo flexível”, e quando se passa para os pesados “a migração é sempre difícil de justificar”.

“A Carris está a fazer um grande investimento para migrar a frota para o elétrico. É um investimento que lhes custa muito dinheiro e que é feito por uma questão ambiental e não económica. Tudo o que sejam empresas a seguir critérios económicos não vão seguir isso. As empresas de transportes de mercadorias, até poderem fazer essa migração vai demorar uma eternidade. A sugestão que fazemos é aumentar a incorporação de biocombustíveis, os chamados B15”, defendeu.

Morais Leitão defendeu ainda a incorporação de biocombustíveis nos combustíveis para aviação e para a marinha. “Mudar para o elétrico é algo que, economicamente, é irracional. A solução ou é a imposição regulatória por uma questão de qualidade de vida — o Estado aceita que é um custo que tem de ter — ou, se não impõe o custo, tem de haver uma solução mais prática”, explicou.

Nesse caso, a aposta nos biocombustíveis “tem efeitos mais práticos” e a Europa “tem feito progressos nesse sentido”, mas na “prática está a forçar o passo para o elétrico e, forçar evoluções por regulações nas tecnologias, é má solução”. “Não forcemos algo que não sai naturalmente. A Prio tem interesses nisto, porque produz biocombustíveis, mas também tem uma rede de carregamento de elétricos em Portugal”, disse.

Porém, acrescentou, o que se vê hoje em dia “é que o elétrico dá muitas dores de cabeça” e pouco retorno, exemplificando com o investimento de “quatro milhões de euros” nos elétricos, ao longo dos últimos 10 anos, que geraram “receitas totais de um milhão de euros”, enquanto nos biocombustíveis, o investimento foi de “40 milhões de euros” e as receitas foram na ordem “dos 800 milhões de euros”.

“Como há poucos veículos elétricos, a redução da emissão de gases de carbono conseguida com os biocombustíveis foi muito maior do que as do elétrico. Fizemos um investimento 10 vezes maior, mas tivemos um retorno 1.000 vezes maior, quer do ponto de vista económico, como de redução de gases de carbono”, continuou.

O presidente da Prio reforçou que o “elétrico é uma boa visão, mas não é por decreto ou por alguém ter escrito no papel que o carro elétrico é melhor, mais barato e ecológico” que isso vai ser verdade, oferecendo o exemplo da Tesla que “tem um carro fantástico, mas é para ricos” e não se pode “propor como solução universal para todos”.

“A pergunta é: que queremos que aconteça de miraculoso no elétrico para que a regulação esteja apontada para ali? Se esquecemos as outras soluções contruídas entretanto, vamos estar a criar um problema. A dita urgência climática não vai ser respondida”, frisou.

Novo Honda Fit tem primeira imagem revelada – AUTO ESPORTE

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Teaser novo Honda Fit  (Foto: Divulgação )




A chave da nova Ferrari Roma parece um ímã de geladeira – AUTO ESPORTE

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Chave Ferrari Roma (Foto:  Jack Rix/Top Gear)


Chave Ferrari Roma (Foto:  Jack Rix/Top Gear)

A inédita Ferrari Roma chamou atenção na última quarta-feira (13) quando foi lançada no Itália. O esportivo tem belas linhas e coloca a marca italiana em pauta no segmento dos GTs.

Porém, mais que o carro em si, a chave do modelo deixou uma certa descrença naqueles que estavam no evento privado. Isso porque o jornalista da revista britânica Top Gear, Jack Rix, postou em seu Twitter a peça que parece aquelas lembrancinhas que alguém traz quando viaja: um ímã de geladeira – pelo o menos a face dela.

Ferrari Roma (Foto: Divulgação)

Era recorrente as palavras “cafona” e “brega” nos comentários. A parte  no entanto, é mais refinado. Tem couro e costuras, além do nome Roma estilizado em um parte prateada. A chave traz apenas dois botões: o de abertura do porta-malas e o de fechamento das portas.

Apesar da chave, a Roma é unanimidade. “Seu visual representa o estilo de vida contemporâneo, despreocupado e agradável que caracterizou Roma nas décadas de 1950 e 1960”. Foi assim que a marca definiu o lançamento.

Ferrari Roma (Foto: Divulgação)

A frente traz um design retrô, lembrando modelos icônicos como o 250 GTO, de 1962. O capô tem elevações laterais e é marcado por um único vinco central. A grade inclinada, com desenho quadriculado, o para-choque preto, e o farol cortado por um filete de LED dão um aspecto agressivo na dianteira.

A traseira é marcada pelo caimento cupê, o para-choque em preto, quatro saídas de escape e as lanternas divididas em quatro faixas horizontais de LED com molduras pretas.

Ferrari Roma (Foto: Divulgação)

No interior há materiais como couro, Alcantara premium, piano black e aço escovado. O volante multifuncional revestido em dois tipos de couro tem base achatada, o painel é totalmente digital, a tela da central multimídia é na vertical, ao estilo dos modelos da Tesla, e até o passageiro tem uma tela na horizontal para seus comandos próprios.

A Ferrari Roma tem 4,65 m de comprimento, 1,97 m de largura, 1,30 m de altura e distância entre-eixos de 2,67 m; o peso é de 1.472 kg.

O motor é um V8 turbo 3.9 de 620 cv de potência, 77,4 kgfm de torque. Com câmbio automático de oito marchas, o mesmo usado na SF90 Stradale, primeiro modelo híbrido da marca com 1.000 cv, e tração traseira, o esportivo cumpre o zero a 100 km/h em 3,4 segundos. Outro número que se destaca é o zero a 200 km/h: 9,3 s.

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Câmara terá CPI e comissão externa para investigar vazamento de óleo no mar do Nordeste

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Câmara terá CPI e comissão externa para investigar vazamento de óleo no mar do Nordeste


23/10/2019 – 20:59  

Com cerca de 250 assinaturas de deputados, a Secretaria Geral da Mesa da Câmara recebeu, nesta quarta-feira (23), o pedido formal de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) com foco no vazamento de óleo cru no litoral do Nordeste. Desde setembro, a contaminação já atingiu 78 municípios de nove estados e ainda não teve a origem identificada. Autor do pedido de CPI, o deputado João H. Campos (PSB-PE), explicou a intenção dos parlamentares.

“Diante do maior desastre ambiental em extensão da história de nosso país, o Parlamento brasileiro não pode deixar de ter protagonismo e ajudar o seu povo que aqui representamos. Essa CPI tem o interesse claro de investigar a origem das manchas, avaliar as medidas que estão sendo tomadas pelos responsáveis, produzir inovações jurídicas para que não venha a acontecer novos desastres como esse, além de melhorar a capacidade de ações mitigatórias do Estados brasileiro”.

Campos afirmou que a CPI tem foco na defesa do Nordeste e não deverá ser palco de embates partidários.

Gabriel Paiva / Fotos Públicas

Protesto do Greenpeace em frente ao Palácio do Planalto

Em Londres, onde participa de evento sobre agricultura sustentável, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lembrou que o Parlamento não dispõe de estrutura para investigar a origem do vazamento de óleo no Nordeste. Maia defendeu foco da CPI na busca de soluções viáveis para o problema.

“Temos que focar no que o governo fez: se está certo, se o governo errou, onde errou, onde o governo pode melhorar sua estrutura. O parlamento pode fazer parte disso na aprovação do orçamento dos ministérios que têm relação com essa área. E podemos pensar em leis, como a Lei do Mar e a legislação que estimule o carro elétrico para o futuro”.

A proposta da Lei do Mar (PL 6969/13) cria a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro, tramita em regime de urgência e já está pronta para votação no Plenário da Câmara.

Atualmente a Casa analisa 32 projetos de lei (PL 4086/12 e apensados) com diversos incentivos à produção e ao uso de veículos elétricos e híbridos, menos dependentes da indústria do petróleo. Rodrigo Maia só fez uma ressalva quanto ao futuro trabalho da CPI.

“Quase todos os governadores do Nordeste são de partidos de esquerda. Só não posso ter uma CPI que transforme o governo (federal) em responsável pelo vazamento. Esse jogo não dá para ser construído dentro dessa CPI. É só esse o cuidado que eu tenho neste momento”.

Comissão Externa
Atendendo a pedido de deputados nordestinos – João Daniel (PT-SE), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Carlos Veras (PT-PE) e João H. Campos -, o primeiro vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), também anunciou uma comissão externa para acompanhar o caso in loco.

Deputados de oposição (PSOL, PT, PC do B e PSB) criticam o governo federal por suposta “omissão e negligência” no caso. O líder do PSB, deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), chegou a falar em provável crime de responsabilidade pela demora de implementação do plano de contingência.

Com faixas contra o que chamam de “lentidão” do governo federal para conter o óleo no mar do Nordeste, ativistas do Greenpeace usaram areia e tinta preta durante protesto em frente ao Palácio do Planalto, nesta quarta-feira. Alguns manifestantes chegaram a ser detidos pela Polícia Civil do Distrito Federal e liberados horas depois.

Em audiência na Câmara, na terça-feira, o governo federal informou que investiga o caso desde 2 de setembro. Mais de 900 toneladas de óleo já foram recolhidas do mar e 5 mil militares do Exército devem reforçar as ações de limpeza nas praias nordestinas. A Marinha trabalha com quatro principais linhas de investigação: acidente na transferência de óleo entre navios, naufrágio, derramamento acidental e derramamento intencional. Ambientalistas temem que o óleo atinja o Parque Nacional de Abrolhos, conhecido por abrigar a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul.

Reportagem – José Carlos Oliveira
Edição – Geórgia Moraes

Carro com aceleração mais veloz do mundo tem 2.012 cv e custa R$ 13,3 mi – 14/11/2019

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Carro com aceleração mais veloz do mundo tem 2.012 cv e custa R$ 13,3 mi - 14/11/2019


O modelo japonês elétrico Owl da misteriosa fabricante Aspark teve uma variante de produção revelada finalmente, após ser exibido pela primeira vez 2017. O hipercarro mostrado em Dubai tem como maior atributo o fato de ir de 0 a 100 km/h em 1,9 segundo, sendo o carro com aceleração mais veloz no mundo.

O Aspark Owl tem inacreditáveis 2.012 cv de potência e 203,9 kgfm de torque, podendo chegar aos 400 km/h com autonomia de 450 km. Sua bateria demora 80 minutos para ser carregada, mas a Aspark insiste que ainda trabalha em uma solução melhor.

Ainda segundo a fabricante, o carro também é “provavelmente” (termo utilizado pela Aspark e, seu comunicado) o carro mais baixo a ter permissão para rodar em ruas, com apenas 99 mm de distância para o solo.

Foi anunciado que apenas 50 unidades do modelo serão produzidas, com cada uma custando 2,9 milhões de euros (aproximadamente R$ 13,3 milhões).

O carro, que será feito em Turim, na Itália, em colaboração com a Manifattura Automobili Torino, tem detalhes de performance como uma asa traseira que sobe quando o modelo atinge 150 km/h e recolhe quando o carro abaixa dos 100 km/h.

Quanto ao interior, o carro quer evocar “um conceito moderno de luxo”, onde “cada elemento parece flutuante e leve, mas ao mesmo tempo fortemente dinâmico”.

“Fomos a primeira empresa a apresentar o conceito de um hipercarro totalmente elétrico em 2017”, falou o disse o CEO da Aspark, Masanori Yoshida.

“Seremos os primeiros a entregar um hipercarro totalmente elétrico a clientes no segundo trimestre de 2020. E estou realmente orgulhoso disso.”

“Não estamos apenas entregando os hipercarros de nível premium aos nossos clientes, mas também assumimos a responsabilidade total pelo pós-venda, a garantia e a total responsabilidade do produto.”

“Além disso, estamos criando uma rede global de vendas e pós-venda de carros da marca Aspark para alcançar nossos clientes no momento certo e no lugar certo.”

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Fórmula 1 anuncia plano de longo prazo para se tornar sustentável – O Liberal

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Fórmula 1 anuncia plano de longo prazo para se tornar sustentável – O Liberal


A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira um plano de longo prazo para se tornar sustentável. A primeira meta da categoria, conhecida por ser uma das mais poluentes do mundo, é tornar o evento totalmente sustentável do ponto de vista do meio ambiente até 2025. E a segunda é neutralizar todas as emissões de carbono relacionadas ao campeonato até 2030.

“Esta iniciativa vai envolver todos os carros da Fórmula 1, todas as atividades na pista e as demais operações da categoria como esporte”, anunciou a direção da categoria. “O plano ficou pronto após 12 meses de intenso trabalho com a FIA Federação Internacional de Automobilismo, especialistas em sustentabilidade, times da F-1, promotores e parceiros, resultando num plano ambicioso, porém executável.”

Com a decisão, a F-1 espera se manter na vanguarda da tecnologia, uma das marcas de sua história, influenciando os carros comuns, das cidades. “Estar na vanguarda da inovação automotiva dá à F-1 uma plataforma global para acelerar o progresso e desenvolver tecnologias para reduzir e eliminar as emissões de carbono dos atuais motores de combustão interna.”

Para tanto, a F-1 argumenta que a mudança para os motores híbridos, em 2014, foi o primeiro passo na categoria. Os híbridos contam com sistema elétrico, que aumenta a potência dos carros sem elevar o consumo de combustível. “Com mais de 1 bilhão de veículos no mundo usando motores à combustão, este é o potencial para reduzir as emissões de carbono globalmente.”

Ainda sem apresentar detalhes sobre o projeto, a direção da categoria promete eliminar plásticos, até dos assentos dos carros, utilizar sistemas de logística e viagens “ultra-eficientes” e escritórios, facilities e fábricas abastecidas com energia 100% renovável.

“Ao longo dos seus 70 anos de história, a F-1 foi pioneira em numerosas tecnologias e inovações que deram contribuições positivas à sociedade e ajudaram a combater as emissões de carbono. Desde a aerodinâmica inovadora ao design dos freios, o progresso liderado pelas equipes da F-1 beneficiou centenas de milhões de carros de passeio. Poucas pessoas sabem que as unidades de potência híbrida da F-1 atual é a mais eficiente do mundo, já que oferece mais potência com menos combustível e, portanto, emite menos CO2, que qualquer outro carro”, afirmou Chase Carey, atual chefão da Fórmula 1.

“Acreditamos que a F-1 pode seguir sendo uma líder para a indústria automotiva, trabalhando com o setor para oferecer o primeiro motor de combustão interna híbrido que reduza enormemente as emissões de carbono. Ao lançar a primeira estratégia de sustentabilidade da F-1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem desempenhar para abordar este problema global”, declarou o dirigente.



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