terça-feira, outubro 15, 2024
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Preço ainda limita venda de carros elétricos

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Toyota Mira idosos com 1º carro 100% elétrico


Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, 13, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho

Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos, com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil. Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.

Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira. Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultor também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva

“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.

A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Corolla Hybrid traz mais renovação do que precisava para seguir líder

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Corolla Hybrid traz mais renovação do que precisava para seguir líder


Líder disparado de vendas no segmento dos sedãs médios no Brasil, o Corolla nem precisava mudar tanto para manter seu sucesso. Em teoria sim, mas na prática, o sedã da Toyota passou por uma renovação tão profunda em sua décima segunda geração que certamente vai deixar seus concorrentes diretos ainda mais distantes.

O primeiro destaque é a propulsão híbrida e que lhe garante agora o título de primeiro carro híbrido flex do mundo. Equipado com um motor 1.8 flex e outros dois elétricos, consegue oferecer médias de consumo dignas de carro 1.0.

Depois, graças a sua nova e moderna plataforma, cresceu e ganhou mais tecnologia, com direito a recursos de direção semi-autônoma e importantes equipamentos com foco na segurança.

Veja a análise completa da Auto+ no vídeo acima.

Elétrico japonês, Aspark Owl tem 2.012 cv e aceleração mais rápida do mundo

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Elétrico japonês, Aspark Owl tem 2.012 cv e aceleração mais rápida do mundo


A japonesa Aspark mostrou a versão final de seu misterioso supercarro elétrico, o Owl. O modelo vinha sendo desenvolvido desde 2017 e foi finalmente revelado por completo. O Owl tem nada menos do que 2.012 cv que levam o modelo de 0 a 100 km/h em impressionantes 1,7 segundo. O marco faz do Owl o carro de aceleração mais rápida do mundo.

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Segundo a empresa, serão apenas 50 unidades produzidas com o preço astronômico de 2,9 milhões de euros, cerca de R$ 15 milhões. A velocidade máxima chega a 400 km/h e a autonomia a 450 quilômetros. Além do desempenho assombroso, o Owl também é um dos carros de produção mais baixos do mundo, com somente 99 centímetros de altura.

O visual é atraente, com linhas fluidas e limpas. A Aspark instalou câmeras no lugar dos espelhos externos para melhorar a aerodinâmica. As janelas laterais ganharam um recorte para que uma seção possa ser aberta. E na traseira, uma enorme asa é controlada eletronicamente e se ergue a 150 km/h para dar mais estabilidade ao modelo.

Owl tem cabine diferente

A cabine é moderna, mas o que chama mais atenção é a posição dos bancos. Motorista e passageiros vão quase deitados, com os quadris abaixo dos joelhos. Tudo por conta da altura reduzida da carroceria. Há amenidades como ar-condicionado, central multimídia com GPS e partida por botão.

As baterias têm 1.300 kW e precisam de 80 minutos para uma recarga completa a 44 kW. Apesar da origem japonesa, o Owl será produzido em Turim, na Itália. A Manufattura Automobili Torino será responsável pela montagem.

Preço ainda limita venda de carros elétricos

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Preço ainda limita venda de carros elétricos


Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, 13, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho

Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos, com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil. Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.

Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira. Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultor também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva

“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.

A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Flagra: Ford EcoSport de nova geração surge usando Ka “bombado” como mula

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Flagra: Ford EcoSport de nova geração surge usando Ka “bombado” como mula


Terceira geração do SUV compacto faz parte de ofensiva da marca para voltar a crescer no país. Planos incluem outros três utilitários

Mula com carroceria do Ka serve para o desenvolvimento do novo EcoSport

Mula com carroceria do Ka serve para o desenvolvimento do novo EcoSport (Fernando Calza/Quatro Rodas)

O estágio do desenvolvimento da nova geração do Ford EcoSport está avançando.

O leitor Fernando Calza fotografou uma das mulas de teste do SUV compacto circulando na rodovia que dá acesso à pista de testes da Ford em Tatuí (SP).

“Mulas” são protótipos que utilizam a carroceria de outros carros adaptadas às dimensões (pelo menos comprimento e largura) do veículo novo.

Trata-se da primeira aparição da terceira geração do modelo no país. O protótipo flagrado usa a carroceria do Ka, mas tem altura maior e bitolas consideravelmente mais altas e largas.

E usar o Ford Ka nesta função faz todo o sentido. O projeto BX755, que dará origem ao novo EcoSport, está sendo tocado usando a mesma plataforma B2E da geração atual do modelo e também do Ka.

Painel do Ford Puma europeu já exibe o quadro de instrumentos digital que estará no EcoSport

Painel do Ford Puma europeu já exibe o quadro de instrumentos digital que estará no EcoSport (Divulgação/Ford)

Contudo, como já está definido desde o início do projeto que o estepe ficará dentro do carro, é mais fácil usar o Ka como mula. O aumento do entre-eixos e a redução da altura total do modelo são outras das premissas do projeto.

O objetivo é aumentar o espaço interno e garantir linhas mais dinâmicas ao SUV compacto. E não ter estepe pendurado na traseira ajuda nessa missão.

Por dentro, uma das novidades será o quadro de instrumentos digital, como o do Puma europeu.

Tanto o Ka como o EcoSport são fabricados em Camaçari (BA), complexo que está responsável pela nova geração do EcoSport. O lançamento está previsto para 2021, já como linha 2022.

O Territory terá motor turbo flex e câmbio CVT no Brasil

O Territory terá motor turbo flex e câmbio CVT no Brasil (Divulgação/Ford)

Até lá, a Ford terá outros SUVs na loja. O primeiro na fila de lançamento é o Territory, que chegará importado da China no ano que vem com motor 1.5 turbo de origem Mitsubishi convertido para flex.

“Baby Bronco” foi revelado a acionistas da Ford

“Baby Bronco” foi revelado a acionistas da Ford (Divulgação/Ford)

Outro que também está na fila é o “baby-Bronco”, também conhecido como “Maverick”, “Bronco Sport” e “Bronco Adventurer”.

Trata-se de um SUV médio com design inspirado na nova geração do Bronco. Seus principais motores serão os 1.5 e 2.0 EcoBoost.

Versão híbrida do Escape tem 202 cv

Versão híbrida do Escape tem 202 cv (Divulgação/Ford)

O terceiro é o Escape, SUV braseado na plataforma do Focus, que chegará ao Brasil apenas em versão híbrida. Ela já foi apresentada, mas só começará a ser vendida nos Estados Unidos nos próximos meses.

Une o motor 2.5 de ciclo Atkinson a gasolina (como o do Fusion Hybrid) com dois motores elétricos, resultando em potência combinada de 202 cv.

 

Com os planos da Ford para encerrar a produção do Fusion em 2021, o Escape poderá se tornar seu principal híbrido no Brasil.

Fotografou um segredo? Mande seu flagra para nós: 55 11 99975-9245.

Caros, veículos elétricos só devem chegar a 10% dos brasileiros – 16/11/2019

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Caros, veículos elétricos só devem chegar a 10% dos brasileiros - 16/11/2019


Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, 13, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho

Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil. Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.

Impostos encarecem carros elétricos no Brasil

Band Notí­cias

Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira. Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultzr também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva

“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.

A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster).

O carro elétrico mais rápido do mundo?

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Aspark Owl: O carro elétrico mais poderoso do mundo?


Tem curiosidade em saber qual o carro mais rápido dos 0 aos 100? Então tem de conhecer o Aspark Owl. Este carro foi desvendado no Salão de Frankfurt de 2017 e vai chegar em breve ao mercado.

O veículo tem mais de 2.000 CV e dos 0 aos 100 demora apenas 1,69 segundos! Que potência e que elegância!!!

Aspark Owl: O carro elétrico mais poderoso do mundo?

Aspark Owl – Dos 0 aos 100 em apenas 1,69 segundos

O hiperdesportivo elétrico Aspark Owl da empresa japonesa Aspark é o sonho de qualquer um que gosta de velocidades. Este carro tem um chassi de carbono que pesa apenas 120 kg e quatro motores elétricos. A velocidade máxima é de 450 km/h (ciclo NEDC) e o pack de baterias tem capacidade 64 kWh. A autonomia ronda os 450 quilómetros.

Aspark Owl: O carro elétrico mais poderoso do mundo?

Além de todo o poder, esta carro tem também um design fabuloso como se pode comprovar pelas imagens! As dimensões desta super máquina são 4,79 m de comprimento, 1,94 m de largura e 99 cm de altura.

Aspark Owl: O carro elétrico mais poderoso do mundo?

E o preço? Como é natural, este carro não será para todas as carteiras. Primeiro só serão fabricadas 50 unidades e, segundo as informações, 15 já estão vendidos. Quem quiser um carro destes terá de desembolsar 2,9 milhões de euros. Só em 2020 é que começarão a ser entregues as primeiras unidades.

Aspark Owl: O carro elétrico mais poderoso do mundo?

Por agora este parece ser o mais poderoso dos elétricos batendo, por exemplo, o Lotus Evija. É verdade que, tendo em conta o preço, não está acessível a todos, mas há que dar valor a toda a potência e elegância.

Aspark Owl



Preço ainda limita venda de carros elétricos – Época NEGÓCIOS

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Toyota Corolla híbrido (Foto: Divulgação)


Toyota Corolla híbrido (Foto: Divulgação)

Nos últimos meses houve no Brasil uma sequência de lançamentos de veículos elétricos e híbridos e de instalação de postos de recarga de energia, movimento visto como aviso das fabricantes de que o País não ficará de fora da onda de eletrificação que ocorre mundo afora. Os preços dos modelos, porém, ainda limitam as vendas e a participação desse segmento no mercado deve seguir restrita por um bom tempo.

Em setembro chegou às lojas o Corolla híbrido flex fabricado em Indaiatuba (SP) – primeiro modelo no mundo que pode usar etanol para gerar a energia da bateria elétrica – e a JAC Motors anunciou a importação de cinco veículos elétricos da China, dos quais apenas um já está à venda, o iEV 40, por R$ 153,9 mil. Os demais chegarão a partir de janeiro.

No mês seguinte, a Volkswagen e a companhia de energia EDP anunciaram a instalação de 30 postos de recarga rápida que, somados a outros pontos já existentes, vão cobrir 2,5 mil quilômetros de rodovias que interligam as capitais São Paulo, Rio, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A Honda, por sua vez, confirmou que trará o Accord híbrido para o mercado brasileiro, provavelmente no próximo ano.

No início deste mês foi a vez de a General Motors iniciar a pré-venda do elétrico Bolt, importado dos EUA, a R$ 175 mil, com entregas para o começo de 2020. Na sequência, a Volkswagen apresentou o Golf GTE híbrido plug in (que pode ser carregado na tomada), já à venda por R$ 200 mil.

Na última quarta-feira, 13, a Volvo informou que, em parceria com várias empresas, vai instalar quase 300 pontos de recarga ao longo dos próximos anos. Eles se somarão aos 81 que a marca já espalhou por vários Estados desde o fim do ano passado. Calcula-se que atualmente existam cerca de 250 a 270 postos no País, e há outros anúncios de abertura de novas unidades.

Nicho
Apesar do esforço por parte das montadoras e das companhias energéticas, o presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, ressalta que os preços dos modelos 100% elétricos à venda no País (entre R$ 154 mil e R$ 450 mil), correspondem a uma faixa de consumo de no máximo 10% do mercado total de veículos.

“Não acredito que todos os compradores de diferentes tipos de veículos a combustão nessa faixa de preço irão migrar para elétricos e híbridos no curto prazo”, afirma Cardamone. Para ele, modelos com essa tecnologia continuarão sendo um nicho restrito de mercado e seguirão sendo importados, pois não há previsão de se chegar a uma escala de vendas que justifique a produção local.

Já os modelos híbridos, com um motor a combustão e outro elétrico, tendem a ter melhor performance no mercado brasileiro, principalmente aqueles que custam entre R$ 125 mil e R$ 180 mil.

Entre eles, o Corolla nacional, que já tem fila de espera entre 30 e 90 dias, dependendo da versão. O preço parte de R$ 125 mil.Pesquisa anual do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) identificou que, em 2018, havia 11 mil carros elétricos e híbridos rodando pelo País, o que representava apenas 0,025% do total da frota brasileira.

Neste ano, até outubro, foram vendidos 7,43 mil modelos com essas tecnologias, ante 3,97 mil em todo o ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).Pelos cálculos da Bright, em 2025 a participação dos modelos eletrificados no Brasil será de 4,4% e, em 2030, de 9,3%. Cardamone lembra que, em outros países, como EUA e Alemanha, incentivos para a compra de elétricos chegam a US$ 7,5 mil (cerca de R$ 31 mil). No Brasil, os benefícios são isenção de Imposto de Importação, redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e, em alguns municípios, como São Paulo, isenção de IPVA e de rodízio.

O consultor também ressalta que “os benefícios em termos de emissão de gás carbônico de um veículo elétrico no Brasil, quando comparado a um híbrido a etanol, é muito menor que nos mercados desenvolvidos”, quando se leva em conta as emissões geradas desde a produção da energia (muitas vezes de fontes não renováveis) até o que sai do escapamento do carro.

Ofensiva
“Estamos começando a introduzir modelos eletrificados no Brasil com o Golf GTE, mas temos uma ofensiva grande para os próximos anos”, diz Antonio Megale, diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil. Nos próximos cinco anos chegarão ao País seis modelos 100% elétricos. Empresas do grupo alemão, a Porsche trará ao País seu primeiro elétrico, o Taycan 4S no próximo ano, e a Audi trará o e-tron até maio.

Com oferta de veículos híbridos desde 2014, a BMW vendeu no mercado brasileiro 300 modelos com essa tecnologia até 2018 e, neste ano, vai ultrapassar esse volume acumulado. “A tendência para 2020 é crescer ainda mais”, diz Gleide Souza, diretora da empresa no País.A montadora alemã já instalou 150 pontos de abastecimento em parceria com a EDP e outras empresas, incluindo os seis nos dois lados da Via Dutra, que liga São Paulo ao Rio.

Gleide reconhece que o Brasil não tem condições de oferecer incentivos financeiros para a compra desses modelos. Acredita, contudo, que o consumidor precisa de mais motivação para migrar para as novas tecnologias e sugere, por exemplo, a isenção de pedágios. Os modelos híbridos do grupo à venda atualmente – i3, i8, Série 5, Série 7 e Countryman custam entre R$ 206 mil (i3 BEV) e R$ 711 mil (i8 Roadster). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Avanço de carro elétrico na Europa faz Volks transferir produção de motores para Brasil e Argentina

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FRANKFURT – A onda de eletrificação dos carros europeus levou a Volkswagen a transferir parte da sua produção de motores a combustão da Alemanha para suas fábricas no Brasil e na Argentina, onde o segmento de automóveis elétricos ainda engatinha. Foi o que disse a jornalistas o presidente da montadora para a região da América do Sul e Caribe, Pablo Di Si, durante o Salão de Frankfurt, na Alemanha.

Segundo ele, as fábricas alemãs da Volkswagen antes destinadas à produção de motores a combustão estão agora produzindo baterias para carros híbridos e elétricos e também os próprios automóveis movidos a energia elétrica. Com isso, as unidades de São Carlos, no Brasil, e de Córdoba, na Argentina, estão elevando seus volumes na produção de motores a combustão, para atender à demanda de exportação antes atendida pela Alemanha.

Segundo estimativas aproximadas divulgadas por Di Si, a fábrica de São Carlos já produziu 40 mil motores a mais em 2019 em relação a igual período de 2018, por causa dessa transferência de produção. A fábrica da Argentina, por sua vez, teve acréscimo de 150 mil motores este ano. Praticamente todo o volume adicional resultante da transferência é destinado à exportação, disse.

Di Si comemorou o aumento de produção na América do Sul, região comandada por ele, mas alertou que essa vantagem um dia deve acabar, por considerar que a eletrificação dos carros é uma questão de tempo para o mercado sul-americano. “Estamos vendo o crescimento na produção de motores hoje, mas não sabemos como será daqui a 15 anos”, afirmou.

Lançamento no Brasil

Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, Volkswagen acredita que é possível viabilizar o lançamento de um carro elétrico no Brasil no fim de 2021, segundo Jürgen Stackmann, chefe global da marca para vendas, marketing e pós-venda.

A montadora apresentou no evento o primeiro carro elétrico da marca produzido em uma plataforma modular própria para esse tipo de tecnologia, chamada pela empresa de MEB. Até então, os veículos elétricos da Volkswagen eram adaptações de modelos fabricados em plataformas preparadas para produzir carros movidos a combustíveis fósseis.

Batizado de ID.3, sigla para inteligência e design, o novo carro tem sido divulgado como o “elétrico popular” da Volkswagen e inicialmente será vendido na Europa, ao preço de 30 mil euros para a sua versão mais básica. A intenção é introduzir a mobilidade elétrica para o mercado de massa. As entregas começam na Alemanha em meados de 2020.

No entanto, enquanto na Europa a Volkswagen busca apresentar um carro elétrico a um público de classe média, no Brasil a montadora começaria tentando atingir os consumidores de maior renda, uma vez que os custos de um automóvel movido a energia elétrica são incompatíveis com os padrões brasileiros de renda média. O veículo a ser trazido não seria necessariamente o ID.3, mas provavelmente um modelo da mesma família.

Outra dificuldade no Brasil é a infraestrutura para a recarga do carro. Um grupo de cinco montadoras, que inclui a Volkswagen, tem conversado com empresas de energia e uma companhia de tecnologia para viabilizar uma rede de pontos de recarga no Brasil, começando por São Paulo. Assim, o País abriria espaço para o crescimento do mercado de elétricos.

*O repórter viajou a convite da Anfavea

Estadão

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Como o Brasil está se preparando para a chegada (inevitável) do carro elétrico – AUTO ESPORTE

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eletrificação (Foto: Ilustração: Lovatto)


eletrificação (Foto: Ilustração: Lovatto)

O Brasil começa a sentir os efeitos da corrida da eletrificação na indústria automotiva mundial. No último ano pipocaram lançamentos de carros híbridos e elétricos no país, desde as versões mais primárias, nas quais o motor elétrico não traciona as rodas (os Mild Hybrids, ou Híbridos Leves), até modelos que rodam exclusivamente com eletricidade.

Mas será que estamos preparados para receber esses veículos por aqui? Na Europa, as regras vão endurecer em 2021, quando o índice de emissão de CO2 chegará a 95 g/km — há um planejamento acirrado para que a indústria local se adapte.

Teremos regras similares no Brasil apenas em 2023, com a meta de 97 g/km. Ou seja, são dois anos a mais para deixar a casa em ordem.

Por isso, fabricantes que não ofereciam produtos no segmento estão montando sua estratégia. A Volkswagen acaba de lançar o Golf GTE, seu primeiro híbrido no país. Até 2023 serão mais cinco novidades eletrificadas da alemã na América do Sul.

Segundo Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a América Latina, o GTE faz parte de um projeto-piloto nesse primeiro momento. “Estamos aprendendo também. Vamos escolher três ou quatro concessionárias e ir testando”, revela. A montadora trabalha ainda com parcerias para instalar pontos de recarga no Brasil já em 2020.

Primeiro carro eletrificado da volkswagen no brasil, híbrido golf gte chega ainda em 2019 com alma de esportivo e máxima eficiência. Plugue fica atrás do logotipo (Foto: Divulgação)

Os entraves para o desenvolvimento desse mercado são conhecidos, como infraestrutura deficiente, câmbio instável e falta de incentivos do governo para venda ou mesmo produção nacionais. Mas há outro ponto que ainda pode ser mais bem explorado: o uso do etanol.

É o que defende o Grupo Fiat-Chrysler no mercado brasileiro, estratégia endossada inclusive pela matriz da empresa. “O etanol tem um papel-chave no Brasil. A rede de distribuição já está pronta e o processo de produção é renovável, já que a cana-de-açúcar captura até 80% do CO2 da queima do combustível na fotossíntese”, afirma João Irineu Medeiros, diretor de assuntos regulatórios e compliance da FCA.

Hoje, a divisão de abastecimento de veículos leves é de 30% com etanol e 70% com gasolina, então ainda há espaço a ser explorado. O alto preço da bateria também diminui a competitividade, já que 60% dos carros novos vendidos no Brasil são de entrada.

Isso ocorre, mais uma vez, por problemas político-econômicos. Apesar de o Brasil ser um grande produtor de etanol, o litro do combustível na bomba de gasolina inviabiliza sua vantagem econômica na maioria dos estados.

Como o rendimento térmico do etanol é inferior ao da gasolina, o consumo é maior – cerca de 30% a mais. Logo, se o litro do álcool é superior a 70% do valor da gasolina, os consumidores acabam optando pelo combustível fóssil.

Por apostar no biocombustível, a Fiat desenvolve um motor turbo com injeção direta de etanol, ainda sem data definida para lançamento. “Não somos contra a eletrificação no Brasil. Achamos que ela vai chegar, mas não agora, e sim quando a tecnologia for mais barata e eficiente.”

SENTINDO NA PELE

Ford Fusion Hybrid 2011 (Foto: Autoesporte)

A Ford foi pioneira nesse segmento ao trazer o Fusion Hybrid ao país, em 2010. Nesses nove anos, a montadora comercializou quase 2 mil sedãs híbridos no Brasil.

“Temos um histórico bacana para entender esse mercado, que começou muito tímido. Identificamos dois tipos de consumidores, aquele executivo que trabalha em uma empresa sustentável e quer passar uma mensagem para a sociedade e os que querem um carro diferente e adoram tecnologia”, diz Mauricio Greco, diretor de marketing da Ford.

Globalmente, a Ford investirá US$ 11 bilhões para ter 16 novos carros elétricos até 2022. Mas com a saída do Fusion do mercado no ano que vem, a montadora se blinda ao falar sobre os planos para o país, sem abrir ao menos as perspectivas de lançamentos para os próximos anos. “A eletrificação é um caminho sem volta, mas não é um caminho excludente”, despista Greco.

Por ora, um dos híbridos esperados por aqui é o crossover Escape, que deve chegar em 2020. As versões eletrificadas do Territory foram descartadas pelo presidente da empresa na América do Sul, Lyle Watters.

Consultadas, Honda e PSA não quiseram abrir suas estratégias de eletrificação para o Brasil. Na prática, a Honda está aderindo só agora ao carro 100% elétrico, com o lançamento do Honda e – o compacto chega ao Japão em fevereiro de 2020. Naquele país e na Europa, a marca oferece um leque amplo de automóveis híbridos.



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