segunda-feira, setembro 30, 2024
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Porsche e Boeing se unem para criar carro voador

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Porsche e Boeing se unem para criar carro voador


Duas grandes marcas da mobilidade anunciaram uma aliança que tem como objetivo explorar uma possibilidade animadora do futuro: a criação e o uso de carros voadores em uma nova forma de transporte pelo ar. As marcas envolvidas são Porsche e Boeing, nomes relevantes nos mercados de automóveis e aviação, respectivamente.

Segundo a Porsche, tudo o que há até o momento é um documento que estabelece a cooperação para “explorar o mercado da mobilidade aérea Premium e a ampliação do tráfego urbano para o espaço aéreo”. Ou seja, a ideia primeiro é utilizar a experiência de ambas as marcas para saber até que ponto é viável de fato colocar veículos voadores para funcionar em grandes cidades. Vale lembrar que a Uber, citando apenas um exemplo, também já trabalha com possibilidades similares.

Inicialmente, as duas empresas vão criar uma equipe em conjunto para fazer estudos e relatórios sobre o tema, incluindo uma análise de mercado. Em paralelo e em conjunto com a Aurora Flight Sciences, as montadoras vão também desenvolver um conceito de um carro elétrico voador de decolagem e pouso vertical — cuja única imagem divulgada é a que ilustra a matéria.

Quando?

De acordo com estudos anteriores feitos pela Porsche, o mercado de mobilidade aérea só deve mesmo receber alguma atenção a partir de 2025. É a partir dessa data que os veículos estarão prontos com a tecnologia necessária. Além disso, é necessário obter licenças e baratear esse tipo de transporte para torná-lo viável e de interesse da população.

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Salão de Tóquio 2019 é uma exposição de carros que quase não tem… carros – AUTO ESPORTE

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Salão de Tóquio 2019 (Foto: Ulisses Cavalcante/ Autoesporte)


Salão de Tóquio 2019 (Foto: Ulisses Cavalcante/ Autoesporte)

O centro de exposições Big Sight, em Tóquio, abriu espaço para 13 marcas do segmento de automóveis de passeio. Só três são estrangeiras: Mercedes-Benz, Renault e Alpine. A Mercedes tem um mercado imenso no Japão (os japoneses adoram a estrela), o que justifica sua presença, ainda que de forma tímida.

O estante exibiu o EQC, primeiro carro 100% elétrico à venda pela alemã, e o conceito Vision EQS, uma possível leitura do que será o próximo Classe S – porém, sem novidades. O protótipo já vem fazendo aparições públicas desde 2016. A última vez foi em Frankfurt, no mês de setembro.

Salão de Tóquio 2019 (Foto: Ulisses Cavalcante/ Autoesporte)

A Renault faz parte da aliança com a Nissan, então sua presença é meio que uma obrigação, e a Alpine pertence à Renault. Logo, nem deveria entrar na conta. Ainda assim, a Renault marcou terreno com dois (DOIS) carros: um Twingo e um Megane R.S. Obrigado por nada.

As demais marcas ou empresas são todas japonesas, incluindo sistemistas e fabricantes associados ao mundo automotivo.

Apresentação inédita, com relevância mundial, e efetivo impacto na vida dos brasileiros? Só um, a quarta geração do Honda Fit.

Honda revela a nova geração do Fit na abertura do Salão de Tóquio, no Japão (Foto: Ulisses Cavalcante/Autoesporte)

Aliás, apenas Honda e Nissan exibiram seus automóveis nos caríssimos estandes. Honda deixou ao alcance do público dois kei jidosha, aqueles simpáticos carrinhos de baixa cilindrada e extremamente práticos e as cinco novas versões do carro que chega ao mercado japonês em fevereiro de 2020. Também em exposição estava o Honda e, o primeiro carro elétrico da marca, também programado para começar a ser vendido no ano que vem.

Honda deixou ao alcance do público dois kei jidosha, aqueles simpáticos carrinhos de baixa cilindrada (Foto: Ulisses Cavalcante/ Autoesporte)

Nissan exibiu algumas vans típicas no mercado local, bem como as versões alusivas aos 50 anos do Fairlady Z (ou 370Z) e do GT-R. Seus grandes destaques são dois conceitos elétricos. Um deles, o IMk, dificilmente vai além de um exercício de design.

Já o SUV Ariya antecipa os traços do primeiro utilitário elétrico da empresa, juntando-se ao já conhecido Leaf. A Nissan está à frente na eletrificação de seus modelos, com resultados efetivos no mercado.

Nissan Ariya  (Foto: Ulisses Cavalcante/Autoesporte)

A Toyota optou por um caminho curioso: decidiu não apresentar novos carros. Na verdade, tomou a estranha decisão de não apresentar NENHUM carro. Em seu estande foram expostas uma espécie de carrinho elétrico para locomoção indoor, como aqueles usados em shoppings ou mostras em espaços de feiras, um patinete motorizado e um engate elétrico para facilitar o deslocamento de cadeirantes.

Toyota mostra carrinho de shopping em seu estande no Salão de Tóquio (Foto: Divulgação)

Em um episódio de extremo exercício criativo, deixou circulando pela área uma vassoura “mágica voadora”, elétrica e luminosa. Obviamente não voa, nem anda – o objetivo era fazer uma menção ao futuro da mobilidade e acessível. Eu não entendi a intenção deles…

A vassoura “mágica voadora” da Toyota (Foto: Ulisses Cavalcante/ Autoesporte)

Seu maior destaque foi o e-Palette, o ônibus elétrico e autônomo que será usado em junho de 2020, durante os jogos olímpicos de Tóquio. O protótipo irá circular pela Vila Olímpica, efetivamente transportando visitantes e atletas durante a realização do evento.

Toyota e-Palette (Foto: Ulisses Cavalcante/Autoesporte)

Uma das tentativas da marca foi desviar a atenção dos automóveis, para destacar que a companhia está se transformando em uma empresa de serviços de mobilidade, não apenas um fabricante de automóveis.

Subaru e Mitsubishi também apresentaram conceitos com um ou outro teste de design. A Subaru foi um pouco além com a perua Levorg, uma versão familiar e mais espaçosa do WRX.

Subaru Levorg  (Foto: Ulisses Cavalcante/Autoesporte)

Não é de hoje que os salões do automóvel perdem relevância. Esse é um fenômeno mundial, por conta de seu alto custo e também por causa da própria internet. A divulgação das novidades têm sido feita em escala mundial, e de forma antecipada. Em vez de concorrer entre si, disputando a atenção do público em um mesmo espaço confinado, as empresas têm optado por realizar apresentações por conta própria – e difusa ao longo do ano.

No momento, apenas o Salão de Genebra, na Suíça, ainda preserva relativo poder de atração. Nem Frankfurt, na Alemanha, o maior do mundo, mantém seu prestígio inabalado – está se convertendo em uma exibição restrita aos fabricantes alemães. A Volvo, por exemplo, decidiu não participar mais desse tipo de evento. A maioria das empresas está optando por aparecer apenas nos salões em seus países-sede.

Para conhecer o Salão de Tóquio, os visitantes têm de desembolsar dois mil ienes, algo entre 80 e 85 reais. Crianças pagam metade. Há outro lugar mais interessante para ver carros bacanas no Japão: a rua.



Vídeo: aceleramos o Porsche Taycan, o novo o esportivo elétrico de 761 cv

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Vídeo: aceleramos o Porsche Taycan, o novo o esportivo elétrico de 761 cv


Modelo, que chega ao Brasil em 2020, é o mais revolucionário já feito pela marca; aceleração de 0 a 100 km/h é tão rápida quanto superesportivo 918 Spyder

O novo Porsche Taycan só chegará ao Brasil na segunda metade de 2020. Mas QUATRO RODAS viajou até a Alemanha para descobrir como é acelerar o esportivo.

Assim como na Europa, por aqui, o modelo ficará posicionado abaixo do Panamera. De acordo com o fabricante, bastam 2,8 segundos para chegar aos 100 km/h.

Conheça todos os detalhes do modelo mais futurista que a Porsche já criou. Afinal, esse é o primeiro modelo totalmente elétrico produzido pelo fabricante alemão.

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Número de postos para abastecer carros elétricos aumenta – Jornal da Band – Vídeos

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Jornal da Band

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um projeto que vai instalar novos postos de recarga de carros elétricos no Estado de São Paulo. Atualmente, cerca de 10 mil veículos elétricos circulam no País.

23/10/2019 – 95 visualizações

Nissan cria veículo elétrico de testes com controle de tração integral – Veículos

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Veículo tem dois motores elétricos distintos – um na frente e outro na traseira. (Fotos: Divulgação Nissan)


A Nissan revelou que está desenvolvendo um carro de alta potência com tração integral e dois motores elétricos, equipado com novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas para a próxima geração de veículos elétricos da montadora.

Baseado no modelo 100% elétrico Nissan LEAF e+, o veículo é equipado com um avançado sistema de tração integral, movido por dois motores elétricos de alta potência – um na frente e outro na traseira –, integrados à tecnologia de controle do chassi desenvolvida pela Nissan. O resultado é um sistema de controle elétrico da tração integral, que levará a performance dos carros elétricos da Nissan a um novo nível.

“A nova geração de veículos elétricos que a Nissan vai lançar em breve causará uma verdadeira ruptura”, disse Takao Asami, vice-presidente sênior de pesquisa e engenharia avançada na Nissan. “Ela faz parte das tecnologias de propulsão elétrica e controle da tração integral da Nissan, aliada à nossa tecnologia de controle do chassi. Todas juntas ajudarão a dar um grande salto em termos de aceleração, performance nas curvas e na frenagem, para ficar à altura dos últimos carros esportivos”.

Esta tecnologia é um componente-chave da Nissan Intelligent Mobility, a visão da empresa para a forma como os veículos são conduzidos, propulsionados e integrados à sociedade.

Utilizando dois motores elétricos distintos – um na frente e outro na traseira – o trem de força gera 227 kW de potência máxima e 69,3 kgfm de torque máximo. Este rendimento é complementado pelo sistema de controle dos motores elétricos de altíssima precisão, resultado da tecnologia avançada de veículos elétricos da Nissan, que oferece uma aceleração extremamente ágil e incrivelmente suave.

Os motoristas podem se beneficiar do sistema de controle da tração integral em praticamente qualquer situação de condução, usufruindo de uma performance de condução muito melhor e mais segura.

Outro recurso muito interessante é ação da frenagem regenerativa do motor elétrico traseiro como complemento à frenagem regenerativa usual do motor elétrico dianteiro. Por exemplo, ao desacelerar no trânsito urbano, o sistema faz com que os passageiros não sejam ‘chacoalhados’ para trás e para frente, reduzindo o potencial de desconforto e enjoo neste tipo de situação. Da mesma forma, ao acelerar em uma pista irregular ou esburacada, o controle dos motores elétricos é otimizado para manter o conforto da condução, minimizando o movimento irregular.

Além de otimizar a alocação do torque na frente e na traseira, o sistema controla a frenagem de forma independente para cada uma das quatro rodas, para maximizar a força gerada por cada pneu ao fazer curvas. Assim, o motorista pode desfrutar da capacidade do veículo de fazer curvas, seguindo exatamente a direção desejada com o mínimo de esterçamento.

Apesar de ser um carro de testes cuja tecnologia não é aparente, o exterior feito sob medida cumpre eficazmente a missão de comunicar a avançada tecnologia da Nissan Intelligent Mobility embarcada, despertando a emoção para uma nova era da tecnologia dos veículos elétricos da Nissan. Equipado com alargadores de para-lamas e rodas estilo rali, este carro de testes confirma que está pronto para encarar as condições de condução mais extenuantes.

Do lado de dentro, o carro de testes conta com uma tela de 12,3 polegadas instalada no centro do painel de instrumentos para apresentar informações em tempo real sobre a tecnologia de controle do veículo por meio de uma interface gráfica elegante. Graças à visualização customizada, o motorista pode entender melhor os movimentos do veículo e avaliar rapidamente a performance da tecnologia de controle da tração integral.

A tecnologia de controle da tração nas quatro rodas aumenta a segurança do motorista em uma série de condições de rodagem. Ao fazer curvas em uma pista coberta de neve, por exemplo, o veículo pode seguir fielmente a trajetória pretendida pelo motorista, graças ao controle de alta precisão do motor elétrico e da frenagem. Com segurança para enfrentar uma série de superfícies diferentes, dirigir se torna muito mais prazeroso.

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Fórmula 1 anuncia plano de longo prazo para se tornar sustentável – Jornal CORREIO

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Fórmula 1 anuncia plano de longo prazo para se tornar sustentável - Jornal CORREIO


A Fórmula 1 anunciou nesta terça-feira (12) um plano de longo prazo para se tornar sustentável. A primeira meta da categoria, conhecida por ser uma das mais poluentes do mundo, é tornar o evento totalmente sustentável do ponto de vista do meio ambiente até 2025. E a segunda é neutralizar todas as emissões de carbono relacionadas ao campeonato até 2030.

“Esta iniciativa vai envolver todos os carros da Fórmula 1, todas as atividades na pista e as demais operações da categoria como esporte”, anunciou a direção da categoria. “O plano ficou pronto após 12 meses de intenso trabalho com a FIA [Federação Internacional de Automobilismo], especialistas em sustentabilidade, times da F-1, promotores e parceiros, resultando num plano ambicioso, porém executável”.

Com a decisão, a F-1 espera se manter na vanguarda da tecnologia, uma das marcas de sua história, influenciando os carros comuns, das cidades. “Estar na vanguarda da inovação automotiva dá à F-1 uma plataforma global para acelerar o progresso e desenvolver tecnologias para reduzir e eliminar as emissões de carbono dos atuais motores de combustão interna”.

Para tanto, a F-1 argumenta que a mudança para os motores híbridos, em 2014, foi o primeiro passo na categoria. Os híbridos contam com sistema elétrico, que aumenta a potência dos carros sem elevar o consumo de combustível.

“Com mais de 1 bilhão de veículos no mundo usando motores à combustão, este é o potencial para reduzir as emissões de carbono globalmente”.

Ainda sem apresentar detalhes sobre o projeto, a direção da categoria promete eliminar plásticos, até dos assentos dos carros, utilizar sistemas de logística e viagens “ultra-eficientes” e escritórios, facilities e fábricas abastecidas com energia 100% renovável.

“Ao longo dos seus 70 anos de história, a F-1 foi pioneira em numerosas tecnologias e inovações que deram contribuições positivas à sociedade e ajudaram a combater as emissões de carbono. Desde a aerodinâmica inovadora ao design dos freios, o progresso liderado pelas equipes da F-1 beneficiou centenas de milhões de carros de passeio. Poucas pessoas sabem que as unidades de potência híbrida da F-1 atual é a mais eficiente do mundo, já que oferece mais potência com menos combustível e, portanto, emite menos CO2, que qualquer outro carro”, afirmou Chase Carey, atual chefão da Fórmula 1.

“Acreditamos que a F-1 pode seguir sendo uma líder para a indústria automotiva, trabalhando com o setor para oferecer o primeiro motor de combustão interna híbrido que reduza enormemente as emissões de carbono. Ao lançar a primeira estratégia de sustentabilidade da F-1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem desempenhar para abordar este problema global”, declarou o dirigente.

Nissan e-Power: um sistema híbrido diferente que logo chegará ao Kicks brasileiro

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Na pista da Nissan: em caso de tsunami, corra! Foto: Jason Vogel


YOKOSUKA, JAPÃO – Pintado no asfalto da pequena pista de testes da Nissan, em Oppama, a 60km de Tóquio, há um alerta de tsunami. E o carro que vamos dirigir no circuito traz uma tecnologia que já virou uma grande onda no Japão e deve se espalhar pelo mundo.

Na pista da Nissan: em caso de tsunami, corra! Foto: Jason Vogel
Na pista da Nissan: em caso de tsunami, corra! Foto: Jason Vogel

O Nissan Note é hoje o carro mais vendido em seu país (140 mil por ano) graças ao e-Power, um sistema híbrido diferente capaz de proporcionar prodígios de economia. Pelos padrões japoneses de medição, o carro faz 34km/l de gasolina e tem uma autonomia que chega a 1.200km na cidade.

A notícia que realmente nos interessa é que o Kicks feito em Resende terá uma versão e-Power até 2021. Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil, já anunciou que a marca ambiciona liderar o mercado de veículos eletrificados no país.

Enquanto o Kicks “a bateria” não chega, vamos mesmo no Note e-Power. É uma amostra grátis de apenas duas voltinhas na pista, comboiados por um cioso motorista de carro-madrinha lá na frente. Mas já vale para ter uma ideia de funcionamento do sistema.

O melhor é que “nosso” Note e-Power é da versão Nismo S, com acabamento mais esportivo, potência de 100kW (135cv) e torque de 32,6kgfm — contra 80kW (108cv) e 24,4kgfm do Note e-Power comum.

Como funciona

O e-Power é um sistema híbrido, mas com uma grande diferença em relação a outros modelos eletrificados.

Em um carro do tipo híbrido paralelo convencional (como o novo Toyota Corolla nacional), as rodas podem ser tracionadas tanto pelo motor a combustão quanto pelo motor elétrico.

Já no e-Power, apenas o motor elétrico traciona as rodas — seu motor a gasolina de três cilindros e 1,2 litro serve apenas para carregar uma pequena bateria de íon-lítio de 1,5kWh. Trata-se, basicamente, de um carro elétrico que, em vez de tomada, usa um gerador (na mesma lógica das locomotivas diesel-elétricas).

À esquerda, o gerador a gasolina; à direita, o motor elétrico e seu gerenciador Foto: Divulgação
À esquerda, o gerador a gasolina; à direita, o motor elétrico e seu gerenciador Foto: Divulgação

Todo esse conjunto é montado na dianteira. Por ser pequena, a bateria não é tão cara quanto a de um elétrico comum como o Leaf, por exemplo. Isso reduz um bocado os custos de produção e de venda.

Na pista, apertamos um botão e partimos em modo totalmente elétrico, silencioso, até que, poucos metros depois, o gerador acorda, mantendo em torno de 2.000rpm. Quando pisamos no acelerador com mais força, o giro alcança uns 3.500rpm, no máximo. Ou seja: o gerador sempre trabalha em sua faixa mais eficiente (em um híbrido convencional, o motor a gasolina varia mais de rotação).

A sensação é curiosa: numa reta, deixamos o carro-madrinha se distanciar, damos pé fundo no acelerador e o Note e-Power imediatamente dá um pulo à frente, cheio de vigor, no comportamento típico dos automóveis elétricos. Só que a rotação do motor a gasolina não sobe no mesmo ritmo, uma vez que este não está conectado às rodas — o giro sobe só um pouquinho, para gerar mais eletricidade e, daí, se mantém estabilizado. O mesmo deve valer nos aclives — mas como a pista da Nissan é plana, não tivemos como testar o carro em subidas.

A impressão auditiva de filme com sonoplastia mal-feita é bem estranha, mas o desempenho e a eficiência compensam. Pelas respostas que o Note e-Power dá, parece que estamos dirigindo um carro com motor acima de 2 litros, só que com um consumo inferior ao de qualquer 1.0.

Impressão auditiva: o carro acelera, mas o motor a gasolina fica na mesma rotação Foto: Divulgação
Impressão auditiva: o carro acelera, mas o motor a gasolina fica na mesma rotação Foto: Divulgação

O preço é relativamente em conta: um Note e-Power custa 33% a mais do que seu equivalente a gasolina.

Versão brasileira

Esse Note não virá para o Brasil, mas os estudos para o Kicks e-Power nacional estão em pleno andamento. Já se pode intuir que a versão brasileira usará como gerador o motorzinho de três cilindros 1.0 flex produzido em Resende para os Nissan March e Versa. Capaz de a solução brasileira ser ainda mais econômica.

Toda a tecnologia do Novo LEAF, o carro 100% elétrico da Nissan [vídeo]

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Toda a tecnologia do Novo LEAF, o carro 100% elétrico da Nissan [vídeo]


O Novo Nissan LEAF foi apresentado no Salão do Automóvel do ano passado e desde então arranca alguns suspiros dos fãs de tecnologia. Mais do que um carro com design arrojado e a promessa de emissão zero de poluentes, ele é um verdadeiro hub de tecnologia da montadora japonesa. 

Nós pudemos conferir de perto o que há de mais inovador nesse carro de última geração que já está disponível no mercado brasileiro. Pedais inteligentes, modos de economia de energia, bateria de alta capacidade, carregamento rápido e recursos assistivos de direção são apenas alguns dos pontos que podemos ressaltar.

Ficou curioso? Então confira agora mesmo o vídeo que preparamos para mostrar tudo o que há de tecnológico no Novo Nissan LEAF, o carro 100% elétrico da Nissan — uma reunião de recursos incríveis sobre quatro rodas. E o melhor: diz adeus à fumaça saindo do escapamento, ao cheiro de óleo e à gasolina com preço nas alturas!

Carros elétricos ficam isentos do pagamento de EstaR em Curitiba

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Carros elétricos ficam isentos do pagamento de EstaR em Curitiba


O prefeito Rafael Greca assinou, na segunda-feira (11/11), o decreto que isenta o pagamento do Estacionamento Regulamentado (EstaR) para carros 100% elétricos nas vias públicas da capital. O objetivo é incentivar a eletromobilidade e o uso de veículos não poluentes na cidade.

O decreto vale para veículos elétricos particulares e também para carros de compartilhamento elétrico (sharing) – aluguel de curta duração e para curta distância desses veículos – na cidade.

Com o decreto, o dono de veículo elétrico poderá ficar sem pagar o EstaR por até duas horas, de acordo com a área já disponível para estacionamento rotativo na cidade. No caso do car sharing, não haverá limite de horas para a isenção.

“Esse projeto é só o começo. Temos ainda poucos veículos elétricos em circulação, mas no futuro serão muitos, com o aumento da produção de montadoras, como Renault e outras fabricantes, e a implantação do car sharing”, disse Greca.

O prefeito estava acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone, e de secretários. “Queremos ser a primera cidade com energia limpa do País. No Palácio 29 de Março (sede da administração municipal) já economizamos R$ 45 mil e reduzimos em 12 toneladas a emissão de CO2 com a instalação de painéis solares. Os ônibus que circulam na cidade em breve terão tecnologia Euro 6, com índices mais baixos de emissões”, acrescentou o prefeito.

Funcionamento
Com o decreto, o dono de veículo elétrico poderá ficar sem pagar o EstaR por até duas horas, de acordo com a área já disponível para estacionamento rotativo na cidade. Após esse tempo terá que mudar de local.

Segundo dados do Detran-PR, a frota de veículos elétricos em Curitiba ainda é pequena – são 89 automóveis – mas deve crescer significativamente nos próximos anos

No caso do car sharing, não haverá limite de horas para a isenção.

A Prefeitura definirá áreas específicas para estacionamento de veículos elétricos alugados. A intenção é implantar as primeiras vagas na região central, próximos a postos de recarca da Copel.

Para usufruir da isenção – o decreto tem validade de dois anos – os donos de veículos e as empresas de car sharing deverão fazer um cadastro na Urbanização de Curitiba (Urbs). As informações necessárias para o cadastro serão divulgadas por meio de portaria.

“É um incentivo importante para os carros elétricos, o que deve contribuir para a diminuição do número de emissões de poluentes e, com o car sharing, reduzir o número de veículos particulares no trânsito da cidade, melhorando a fluidez do tráfego”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Rede de car sharing
Em julho desse ano, o prefeito e a direção da montadora Renault se reuniram para discutir uma parceria para viabilizar a criação de uma rede de car sharing elétricos na cidade. A intenção da montadora de origem francesa é colocar em operação 500 carros no modelo de car sharing até 2025.

Há também startups interessadas na fabricação e na operação do mercado de carros elétricos, segundo Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento.

“Curitiba vem somando esforços para se colocar no topo da transformação energética e no uso de novas tecnologias. Esse decreto, que foi estruturado com a participação de vários atores, é uma iniciativa que comprova esse compromisso”, afirmou Cris Alessi.

Aluguel
O modelo de car sharing estabelece o aluguel do carro elétrico e a contratação do serviço se dá por meio de um aplicativo no celular. O usuário utiliza o veículo apenas pelo tempo necessário e depois o devolve.

É possível, dentro da área de abrangência do serviço, pegar o veículo em um ponto e devolver em outra área da cidade, em um sistema similar ao dos aplicativos de patinetes e bicicletas. O pagamento é feito por minuto e inclui todos os serviços.

Estima-se que pelo menos 5 milhões de pessoas no mundo já utilizam esse sistema, segundo dados compilados pelo World Resources Institute (WRI). Além disso, a estimativa é que para cada carro elétrico compartilhado é possível evitar o lançamento de 15 toneladas de CO2, o que equivale à poluição gerada por nove carros a combustão por ano.



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