segunda-feira, setembro 30, 2024
Home Blog Page 1712

Como F1 mira eliminar plásticos e zerar emissão de carbono até 2030 | Grande Prêmio

0
Como F1 mira eliminar plásticos e zerar emissão de carbono até 2030 | Grande Prêmio


A F1 apresentou, nesta manhã de terça-feira (12), um grande projeto que pretende tornar o esporte verdadeiramente sustentável, dentro e fora das pistas, e livre de emissão de carbono até 2030. Em um mundo que pede cada vez mais atenção ao meio ambiente e em alerta por conta do aquecimento global, a F1, na sua condição de vanguarda do esporte a motor, se vê responsável por criar uma nova mentalidade capaz de abranger pilotos, equipes, os fãs do esporte e a indústria automobilística como um todo. Assim, a F1, com o que definiu como “uma estratégia para o futuro”, determinou bases para eliminar o consumo de plásticos até 2025 e, em 2030, zerar a emissão de carbono.

 

Em termos tecnológicos, a F1 deixa claro que não vai adotar uma nova geração de motores totalmente elétricos e vai manter a filosofia das unidades de potência híbridas, como vem sendo desde 2014, mas vai desenvolver tecnologias para que o ICE (motor de combustão interna) não emitam carbono.

 

Trata-se de uma iniciativa inovadora e que vem sendo alvo de estudos envolvendo a FIA, as equipes da F1, promotores, especialistas em sustentabilidade e até jornalistas ao longo dos últimos 12 meses. 

A emissão de carbono está com os dias contados na F1 (Foto: AFP)

 

A F1 se preocupa em ser mais sustentável também fora das pistas e trabalha para que inclusive as fábricas das equipes e fornecedoras do esporte possam operar exclusivamente com energia renovável. 

 

Até 2025, o projeto visa eliminar o uso dos plásticos, incentivando materiais que sejam reutilizáveis e recicláveis, além de incentivar os fãs que viajam para acompanhar a F1 ao redor do mundo a fazer uso de transportes ecológicos e sustentáveis, que também incentivem projetos como, por exemplo, o fim da emissão de carbono.

 

Chase Carey, chefão da F1, ressaltou a importância que o esporte deve ter, na sua condição de vanguarda tecnológica, ao liderar o projeto para entregar uma categoria mais sustentável e limpa, alinhada com as necessidades do mundo atual.

Chase Carey e Jean Todt lideram a iniciativa para o desenvolvimento de uma F1 mais sustentável (Foto: AFP)

“Ao longo de seus 70 anos de história, a F1 foi pioneira em numerosas tecnologias e inovações que contribuíram positivamente à sociedade e ajudaram a combater as emissões de carbono. Desde a aerodinâmica inovadora ao design dos freios, o progresso liderado pelas equipes da F1 beneficiou a centenas de milhões de carros de passeio. Poucas pessoas sabem que as unidades de potência híbrida da F1 atual é a mais eficiente do mundo, já que oferece mais potência com menos combustível e, portanto, CO2, que qualquer outro carro”, explicou.

 

“Acreditamos que a F1 pode seguir sendo uma líder para a indústria automotiva, trabalhando com o setor para oferecer o primeiro motor de combustão interna híbrido que reduza enormemente as emissões de carbono. Ao lançar a primeira estratégia de sustentabilidade da F1, reconhecemos o papel fundamental que todas as organizações devem desempenhar para abordar este problema global”, disse Carey.

 

“Ao aproveitar o imenso talento, a paixão e o impulso pela inovação de todos os membros da comunidade, esperamos ter um impacto positivo significativo no meio ambiente e nas comunidades em que operamos. O que está sendo colocado em curso a partir de hoje vai reduzir nossa emissão de carbono e garantirá que seremos ‘carbono zero’ para 2030”, completou.

 

Jean Todt, presidente da FIA e grande entusiasta de tecnologias verdes e sustentáveis, se mostrou bastante feliz com a iniciativa da F1 e comprometido em garantir um esporte a motor mais ecológico e sustentável.

 

“Nosso compromisso com a proteção ambiental é crucial. A FIA dá as boas-vindas a esta iniciativa da F1. Não somente é muito alentadora para o futuro do automobilismo, mas também pode ter grandes benefícios para a sociedade em geral. Esta estratégia está alinhada com as ideias iniciadas há alguns anos pela FIA com a criação do Programa de Certificação Ambiental, mais recentemente com a Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIA, e pesquisas sobre combustíveis renováveis para corridas”, comentou.

 

“Além disso, em 2014 apresentamos a unidade de potência híbrida na F1, que foi essencial para o desenvolvimento da categoria rainha dos esportes a motor. Esta mesma razão foi o que nos levou a manter esta filosofia no marco dos regulamentos da F1 que vão ser aplicáveis a partir de 2021. Com a participação das equipes, os pilotos, as várias partes interessadas na F1 e, fundamentalmente, os milhões de fãs ao redor do mundo, a FIA e a F1 estão comprometidas a impulsionar o desenvolvimento e garantir que o automobilismo cresça como laboratório para inovações benéficas para o meio ambiente”, concluiu.

Apoie o GRANDE PRÊMIO: garanta o futuro do nosso jornalismo

O GRANDE PRÊMIO é a maior mídia digital de esporte a motor do Brasil, na América Latina e em Língua Portuguesa, editorialmente independente. Nossa grande equipe produz conteúdo diário e pensa em inovações constantemente, e não só na internet: uma das nossas atuações está na realização de eventos, como a Copa GP de Kart. Assim, seu apoio é sempre importante.

Assine o GRANDE PREMIUM: veja os planos e o que oferecem, tenha à disposição uma série de benefícios e experiências exclusivas, e faça parte de um grupo especial, a Scuderia GP, com debate em alto nível.



Ford já tem um carro elétrico de elevado desempenho

0
Ford Mustang Lithium carro elétrico


A aposta das marcas nos carros elétricos é já uma realidade. Com cada vez mais propostas, estes vão em breve ser uma realidade no nosso dia a dia. As suas vantagens são óbvias e cada presentes.

Há, no entanto, outras marcas que apostam em ter carros de elevado desempenho, explorando esta nova vertente. Apesar de serem muito mais atrativos, são decerto ainda muito raros. A Ford aderiu também a este grupo e tem já um carro elétrico de elevado desempenho.

Ford Mustang Lithium carro elétrico

Ford Mustang Lithium é a aposta da marca nesta nova área

De forma lenta, mas decidida, as marcas estão a aderir ao novo mercado dos carros elétricos. São modelos que normalmente usam as plataformas já em produção e que assim se adaptam. Há, claro, propostas de elevado desempenho que se destacam no meio destas ofertas.

É aqui que a Ford resolveu colocar a sua mais recente proposta. Falamos do Mustang Lithium, que a marca apresentou recentemente na SEMA. Baseado no seu modelo desportivo, é a sua interpretação do que deverá ser um carro elétrico de elevado desempenho.

A marca americana equipou este modelo com um pormenor que normalmente está arredado dos carros elétricos. Falamos de uma caixa de 6 velocidades que pode ser usada pelo condutor, de forma completamente normal. Esta permite um maior controlo de toda a potência presente.

Ford Mustang Lithium carro elétrico

Carro elétrico de alto desempenho num modelo conhecido

É precisamente nesta área que o Mustang Lithium se destaca. A Ford equipou este seu carro elétrico com um motor de 900 cavalos, equipado igualmente com um sistema de 800 volts. Por agora poucos são os carros com esta capacidade.

Uma última curiosidade deste novo Mustang Lithium são os seus 4 modos de condução. Os primeiros 3, Sport, Track e Beast, estão ficados na condução direta na estrada. Um último modo, Valet, pode ser usado quando o carro for emprestado a alguém.

Infelizmente o Ford Mustang Lithium não chegará ao mercado para venda. É uma prova de conceito que a empresa criou, para testar algumas das suas tecnologias. Em breve surgirá um Mustang acessível a todos, mas com parte do seu desempenho reduzido.



Ford Mustang Lithium, um elétrico com mais de 900 cv

0
Ford Mustang Lithium, um elétrico com mais de 900 cv


Durante o Sema Show, em Las Vegas, a Ford apresentou o Mustang Lithium, um protótipo elétrico de ultra-alto desempenho concebido em associação com a Webasto. O principal objetivo da exposição do modelo, que serve como plataforma de testes para novas tecnologias, é mensurar o interesse da nova geração de consumidores por tecnologias de gerenciamento térmico e de bateria desenvolvidas pela parceria com a Webasto.

O visual do protótipo adota detalhes de fibra de carbono e policarbonato.

O visual do protótipo adota detalhes de fibra de carbono e policarbonato.

Foto: Divulgação

Associado à um câmbio manual de seis marchas da Getrag MT82, o conjunto mecânico é formado por um motor elétrico Phi-Power de dois núcleos e duplos inversores de potência, sustentado por um sistema de bateria Webasto de 800 V apto a fornecer 1 Megawatt de potência. Com números de performance impressionantes, o muscle car atinge um novo patamar de desempenho, com 900 cv de potência e mais de 1.352 Nm de torque, disponíveis instantaneamente. Para resistir ao elevado torque, o protótipo utiliza sistema de freios dianteiros Brembo com seis pistões (o mesmo utilizado em competições). A tensão de 800 V é equivalente ao dobro da usada na maioria dos carros elétricos da atualidade, permitindo mais leveza ao sistema, maior potência e baixa emissão de calor. 

O interior adota apliques na cor azul para simbolizar a proposta de eletrificação

O interior adota apliques na cor azul para simbolizar a proposta de eletrificação

Foto: Divulgação

Entre as exclusividades do Mustang Lithium estão os modos de condução Track (pista), Valet (manobrista), Sport e Beast (fera), que podem ser controlados diretamente na tela verticalizada da central multimídia de 10,4”. A carroceria é formada por elementos de fibra de carbono e o capô possui janelas transparentes de policarbonato. O conceito adota rodas forjadas aro 20 e altura rebaixada em 1 polegada.

As rodas aro 20 e a suspensão rebaixada reforçam a esportividade do Mustang Lithium.

As rodas aro 20 e a suspensão rebaixada reforçam a esportividade do Mustang Lithium.

Foto: Divulgação

O projeto de eletrificação dos veículos Ford, que já desenvolveu mais de 800.00 exemplares híbridos e elétricos em todo o mundo, inclui investimento de mais de US$ 11,5 bilhões até 2022 na concepção de novos modelos totalmente elétricos, com destaque para um novo SUV inspirado no Mustang e uma F-150. 

A tensão de 800V do sistema de bateria Webasto é o dobro da praticada na maioria dos carros atuais.

A tensão de 800V do sistema de bateria Webasto é o dobro da praticada na maioria dos carros atuais.

Foto: Divulgação

“A Ford não faz segredo de que estamos eletrificando nossas linhas de veículos mais populares. Este protótipo do Mustang é uma grande oportunidade de mostrar o que um novo trem de força elétrico pode fazer pelo desempenho de um carro que todos já conhecem e amam”, afirma Hau Thai-Tang, diretor de Compras e Desenvolvimento do Produto da Ford.

O câmbio do Mustang Lithium é manual de seis marchas.

O câmbio do Mustang Lithium é manual de seis marchas.

Foto: Divulgação

 

Guia do Carro

  • separator

Estudantes brasileiros criam carro elétrico para cadeirantes e ganham prêmio da Renault

0
Estudantes brasileiros criam carro elétrico para cadeirantes e ganham prêmio internacional 1


Olha que demais isso! Com o projeto de um carro elétrico voltado a pessoas com dificuldades motoras, estudantes da Universidade Feevale, no Rio Grande do Sul, conquistaram o prêmio de ‘melhor projeto’ do concurso internacional Renault Experience, em Paris, na França!

Batizado de OrniTwizy, o carro elétrico venceu mais três categorias do concurso: o de melhor inovação, melhor análise de custo e modelo de negócio.

“A ideia de montar o carro acessível veio logo que montamos a equipe. Queríamos fazer uma proposta inovadora que nenhuma montadora tivesse feito antes: trazer dignidade e mobilidade para pessoas com deficiência”, contou um dos integrantes da equipe, Felipe Machado, estudante do curso de Design.

estudantes brasileiros em carro elétrico para cadeirantes que eles criaram
A Renault Brasil pagou a construção do primeiro carro. O próximo passo é otimizar o projeto para homologação e buscar investimento ou uma parceria com alguma grande montadora. Foto: Arquivo Pessoal

Integram também o time os alunos Jonata Rocha Fett e Nickolas Augusto Both (Engenharia Eletrônica), Matheus Furlan da Silva (Engenharia de Produção) e Marco Antônio Fröhlich (mestrando em Tecnologia dos Materiais e Processos Industriais).

Os estudantes também criaram um aplicativo para que o usuário possa alugar o carro futuramente. Ele localiza o veículo mais próximo e até o nível da bateria. Inclusive, a equipe já iniciou o registro do sistema e encaminharam a patente.

Leia também: Instituição fabrica cadeira de rodas especial para crianças com doença rara poderem brincar!

“Planejamos todo o projeto em 11 semanas e construímos o protótipo em um mês, em Curitiba. Foi desafiador encontrar o tamanho do mercado, fazer o planejamento financeiro e a adaptação do veículo para sistema de compartilhamento veicular, para que as pessoas não precisem comprar o carro, pagando somente pela utilização”, contou Felipe.

carro elétrico para cadeirantes criado por estudantes brasileiros
Através de um sistema pivotante, o assento do motorista se desloca para fora do veículo. Com isso, o cadeirante consegue sair da cadeira de rodas, sentar-se ao volante e fechar o cinto de segurança do lado de fora. Depois, ele conecta a cadeira em um anexo do lado direito e pode guiar sem depender de alguém. Foto: Arquivo Pessoal
carro elétrico para cadeirantes criado por estudantes brasileiros
O grupo ainda desenvolveu um sistema logado para aceleração e frenagem manual, o que permite a qualquer pessoa com dificuldade de mobilidade (amputados ou anões) guiar o mesmo veículo que pessoas sem problemas de mobilidade. Foto: Arquivo Pessoal
estudantes brasileiros que criaram carro elétrico para cadeirantes em frente aTorre Eiffel em Paris, onde competiram
O grupo Ornitwizy é composto por melhores amigos que jamais tinham se visto antes. “Acho que grande parte do sucesso da equipe se deu por isso: nosso primeiro contato foi por competência, daí desenvolvemos confiança e admiração uns pelos outros”, disse Felipe. Foto: Arquivo Pessoal

Ah, e tem mais! Em janeiro, os estudantes vão marcar presença no CES 2020, da Consumer Technology Association, em Las Vegas (EUA), para agregar mais ideias ao projeto.

“Estamos superansiosos por absorver conhecimento, descobrir o que o mundo todo está produzindo e trazer ainda mais ideias para fazer projetos diferenciados no Brasil, sempre com foco em soluções sociais e sustentáveis”, conclui Felipe.

Compartilhe o post com seus amigos!

  • Siga o Razões no Instagram aqui.
  • Inscreva-se em nosso canal no Youtube aqui.
  • Curta o Razões no Facebook aqui.
  • Envie sua história aqui.

Estudantes brasileiros criam carro elétrico para cadeirantes e ganham prêmio internacional 2



Carros elétricos da Tesla poderão ter buzinas com sons personalizados – Época NEGÓCIOS

0
Model Y, novo carro elétrico da montadora Tesla (Foto: Divulgação/Tesla)


Model Y, novo carro elétrico da montadora Tesla (Foto: Divulgação/Tesla)

O excêntrico CEO da Tesla, Elon Musk, disse em seu Twitter que os proprietários dos carros da fabricante poderão, em breve, customizar o som da buzina e o ruído de movimento dos seus veículos. O executivo também sugeriu que eles podem ser personalizados com barulhos diferentes, como sons produzidos por cabras. Todos eles. 

A partir do próximo ano, os carros elétricos vendidos nos Estados Unidos serão obrigados a emitir ruídos artificiais — uma medida de segurança. De tão silenciosos, eles podem se aproximar sem chamar atenção do pedestre.

O NHTSA, órgão nacional de segurança no trânsito dos EUA chegou a definir regras para permitir que os motoristas escolham seus próprios sons de veículos.

+ Carro elétrico da Tesla completa sua primeira volta ao redor do Sol

Entretanto, introduzir seus sons exóticos nos carros elétricos comercializados na Europa não será tarefa fácil para a Tesla. Prevista para entrar em vigor em 2021, as regras da União Europeia (UE) determinam que o ruído falso de um carro elétrico deve soar semelhante ao som de um veículo da mesma categoria equipado com um motor de combustão interna”.

+ Tesla não vende só carro elétrico: conheça os brinquedos e acessórios da marca de Elon Musk

Com a repercussão da novidade, os usuários sugeriram nas redes sociais outros sons personalizados para os carros da Tesla, como barulhos de floresta e sons enviados de seus próprios proprietários. Elon Musk disse que poderia considerar as sugestões futuramente.

Quer receber as notícias de Época NEGÓCIOS pelo WhatsApp? Clique neste link, cadastre o número na lista de contatos e nos mande uma mensagem. Para cancelar, basta pedir.

Exame Informática | A Maserati está a preparar um novo desportivo elétrico

0
Exame Informática | A Maserati está a preparar um novo desportivo elétrico


A Maserati está a preparar algumas alterações a nível de instalaçoes, com a transformação da fábrica de Modena para passar a construir um carro elétrico com bateria, desportivo e inspirado no conceito Alfieri. A produção dos próximos GranTurismo e GranCabrio terá de passar, assim, para a fábrica de Turim. Os próximos veículos a produzir vão ser os primeiros da estratégia focada na eletrificação e condução autónoma. O modelo baseado no conceito Alfieri não será o primeiro elétrico da marca, essa distinção vai para o próximo GranTurismo.

Entretanto, noticia o RoadShow, a Maserati vai mostrar o GranTurismo Zeda, que representa o passado, o presente e o futuro da empresa. Zeda significa a letra “Z” no dialeto de Modena e, neste contexto, simboliza o princípio para cada fim.

O GranTurismo atual está presente desde 2007, fazendo dele um modelo já “antigo” e a merecer um novo design.

Diário de Petrópolis

0
Diário de Petrópolis


Edição:
terça-feira, 12 de novembro de 2019

Edição: terça-feira, 12 de novembro de 2019


  Colunistas

Diário Automóveis
COLUNA

 

 

O verão ainda nem chegou, mas as altas temperaturas já fazem do ar-condicionado um item essencial no carro. Mas e se o veículo não tem o equipamento, vale a pena instalar?

EG Enio Greco/Portal Vrum

 

 Em alguns modelos, o ar-condicionado é vendido sempre atrelado a outros equipamentos(foto: Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press)

 

Tem coisas que a gente faz na vida que depois de um tempo causam arrependimento profundo. Comprar carro sem ar-condicionado em um país de clima tropical como o Brasil pode figurar facilmente na lista daquelas decisões que jamais deveriam ter sido tomadas. Com a “popularização” do equipamento, é raro encontrar um modelo zero atualmente que não ofereça o sistema como item de série. Mas o mercado de usados é repleto de carros sem ar-condicionado e na hora do desespero, no calor excessivo, muitos proprietários de veículos desprovidos do equipamento recorrem à adaptação. É possível fazer o serviço, mas alguns fatores devem ser considerados para saber se vai valer a pena.

Quem dá a dica sobre o assunto é Luiz Paulo Lamy de Miranda, proprietário da oficina Pinguim Ar-Condicionado. “Esse tipo de adaptação só vai valer a pena se a pessoa pretende ficar com o carro por um bom tempo, pois assim vai se beneficiar com o conforto proporcionado pelo equipamento. Do contrário, não vale a pena fazer a adaptação”, afirma. Ele esclarece que para instalar o sistema de ar-condicionado em um carro o custo é de cerca de R$ 5 mil, incluindo o equipamento e mão de obra. Luiz Paulo afirma que o resultado do serviço é muito bom, mas nunca fica igual ao carro que já sai de fábrica com o ar-condicionado instalado.

Para quem não tem ideia de como é feita a instalação do ar-condicionado em um carro usado, vale lembrar que o painel tem que ser totalmente desmontado, sem falar nas adaptações necessárias no cofre do motor. Tudo isso acaba alterando as características originais do veículo, e por mais que o profissional seja zeloso na remontagem do painel, dificilmente voltará a ser como antes. Luiz Paulo revela ainda que em alguns modelos, como o Chevrolet Onix, é necessário trocar tantos componentes para instalar o ar-condicionado que torna a adaptação inviável.

 Para instalar o ar-condicionado é preciso desmontar todo o painel do carro(foto: Roberto Rocha/RR %u2013 7/3/01)

“Dependendo do valor do carro, o preço da instalação do ar fica proibitivo. E depois, na hora de revender o carro, o proprietário não vai conseguir reaver o valor investido. Por isso, a instalação só vale a pena para quem vai ficar muito tempo com o carro”, analisa o dono da Pinguim. Ele conta ainda que muitos donos de usados mais velhos procuram sua oficina para fazer o serviço, mas desistem porque chegam à conclusão de que não vale a pena. Existe a opção de instalar um sistema de ar-condicionado usado, adquirido geralmente em ferro-velho, de carros batidos, com preços em torno de R$ 3 mil. Mas Luiz Paulo faz um alerta: “Se com o equipamento novo já exige cuidados, imagine com um usado?”.

O certo é que, carro sem ar-condicionado, além de causar desconforto nos dias de calor, certamente será desvalorizado na hora da revenda ou pode até ficar encalhado na garagem do dono por falta de interessados. Por isso não vale mais a pena comprar carro sem o equipamento. Somente modelos de entrada, como Renault Kwid e Fiat Mobi, têm versões sem ar-condicionado. Para levar o aparelho o cliente acaba sendo obrigado a levar outros itens no pacote, mas pelo preço, qualidade de instalação e garantia da fábrica, vale mais a pena do que passar raiva no calor e ter um “pepino” nas mãos.

HIGIENIZAÇÃO Luiz Paulo Lamy lembra que não basta ter ar-condicionado no carro, tem que cuidar do sistema também. A higienização deve ser feita de acordo com o uso do veículo, pois vai depender por onde ele trafega e o que transporta. Carros que andam em estradas com pó de minério, terra, ou que transportam produtos com cheiros fortes e animais são os que mais precisam da higienização do ar-condicionado em prazo mais curto, pelo menos uma vez por ano.

 A diferença de um filtro sujo para um limpo pode ser assustadora(foto: Eduardo Rocha/RR %u2013 6/4/04)

O filtro do sistema é o termômetro para indicar a necessidade da limpeza. Em alguns casos, o componente chega a ficar preto de tanta sujeira, e isso pode resultar em graves problemas respiratórios, principalmente em pessoas alérgicas. Mas não basta trocar o filtro. É preciso limpar todo o sistema, desobstruindo as tubulações e conferindo a pressão do gás.

 A higienização dos dutos e tubulações deve ser feita regularmente(foto: Eduardo Rocha/RR %u2013 6/4/04)

Luiz Paulo revela que o serviço de higienização do ar-condicionado com ozônio custa em média R$ 130. Quanto ao gás, ele revela que o produto não tem validade. “O que vai definir a necessidade da recarga do gás é a qualidade do conforto proporcionado. Ou seja, se o ar não está gelando é porque o gás está fraco”, conta. E a recarga do gás tem preço médio de R$ 150. Mas se o sistema de ar-condicionado estiver com vazamentos e exigir manutenção mais detalhada, o serviço pode chegar a R$ 500.

  ———————————————————————————–

Vrum testa os carros 100% elétricos da JAC – Será que são bons mesmo?

O futuro está cada vez mais presente, meus amigos, quando falamos em veículos elétricos. A JAC está apostando todas as fichas na ideia e acaba de anunciar a chegada de 5 modelos .. de hatch a caminhão. Será que vale a pena? Quanto custa manter um elétrico? Clayton Sousa responde tudo pra gente nesse vídeo. Bora?

 

 

 

 

 

Edição:
terça-feira, 12 de novembro de 2019

Edição: terça-feira, 12 de novembro de 2019


Quais os carros elétricos que têm a melhor autonomia?

0
Quais os carros elétricos que têm a melhor autonomia


O segmento dos carros elétricos tem hoje propostas para todas as carteiras. Este segmento tem vindo a crescer, até porque o interesse por parte dos clientes e inventivos são também cada vez maior.

Se o design é uma das características importantes para a comprar de um determinado modelo, a autonomia é provavelmente a variável com mais peso. Atualmente quais os carros elétricos que têm a melhor autonomia?

Quais os carros elétricos que têm a melhor autonomia

A capacidade da bateria dos carros elétricos é uma variável importantíssima. Quanto mais autonomia garantir melhor e esta depende também de vários fatores.

WLTP ou Worldwide harmonized Light vehicles Test Procedure (Procedimento de Teste Global harmonizado para Veículos Ligeiros), veio substituir o NEDC e tem como objetivo harmonizar a medição dos consumos.  Saber mais aqui.

Carros elétricos com maior autonomia – Segmento Premium

No segmento Premium, e segundo o ciclo WLTP o ranking é claramente liderado por veículos da Tesla. Atualmente o carro que garante maior autonomia é o Tesla Model S 100D (550 km). Segue-se o Tesla Model S P100D (490 Km) e na terceira posição está o Jaguar I-Pace (470 Km). Na cauda da tabela estão o Tesla Model S 75D (390 km) e o Tesla Model X 75D (330 km).

MODELO AUTONOMIA WLTP (KM) CAPACIDADE DA BATERIA (KWH)
Tesla Model S 100D 505 100
Tesla Model S P100D 490 100
Jaguar I-Pace 470 90
Porsche Taycan Turbo S 450 93,4
Tesla Model X 100D 450 100
Tesla Model X P100D 430 100
Mercedes-Benz EQC 416 80
Porsche Taycan Turbo 412 93,4
Audi e-tron 400 95
Tesla Model S 75D 390 75
Tesla Model X 75D 330 75

Quais os carros elétricos que têm a melhor autonomia

Carros elétricos com maior autonomia – Segmento Não Premium

No segmento dos carros que não são da classe Premium o ranking é liderado pelo Volkswagen ID.3 (Alta autonomia), com 550, seguido do Tesla Model 3 Long Range (490 km) e na terceira posição temos o Hyundai Kauai (Autonomia extendida), com 482 km. A fechar este ranking temos o BMW i3 com apenas 255 km e o Volkswagen e-Golf com 225 km.

MODELO AUTONOMIA WLTP (KM) CAPACIDADE DA BATERIA (KWH)
Volkswagen ID.3 (Alta autonomia) 550 77
Tesla Model 3 Long Range 490 80,5
Hyundai Kauai (Autonomia extendida) 482 64
Kia e-Soul (Autonomia extendida) 452 64
Volkswagen ID.3 (Autonomia média) 420 58
Opel Ampera-e 415 60
Renault ZOE 390 52
Tesla Model 3 Standard 385 55
Nissan Leaf e-Plus 385 62
Peugeot e-208 340 50
Opel Corsa-e 330 50
Volkswagen ID.3 (Baixa autonomia) 330 45
Hyundai Kona (Autonomia standard) 312 39,2
BYD E6 400 300 82
Hyundai Ioniq 2019 290 38,3
Nissan Leaf 2018 285 40
Kia e-Soul (Autonomia standard) 276 39,2
Mini Cooper SE 270 32,6
BMW i3 255 22
Volkswagen e-Golf 225 35,8

Se está a pensar investir num carro elétrico, esperamos que esta informação o ajude. Decida qual o modelo que melhro se adapta à suas necessidades. Como se pode comprovar, as ofertas já são muitas e de várias marcas. Há ofertas para todos os bolsos e também para todos os gostos.



Corolla, C-HR e Yaris. Os híbridos Toyota ganham mais um argumento

0
Corolla, C-HR e Yaris. Os híbridos Toyota ganham mais um argumento


Falar de modelos híbridos é falar da Toyota. Pioneira na introdução da tecnologia híbrida no mercado, com o Prius, a marca japonesa conta hoje com uma extensa gama de modelos que associam as vantagens dos motores térmicos com as vantagens dos motores elétricos.

Mas quais os argumentos dos híbridos Corolla — Hatchback, Touring Sports e Sedan —, C-HR e Yaris, para lá da nova campanha?

Apresentamos-te os cinco argumentos da tecnologia híbrida Toyota.

Toyota Yaris Hybrid

Baterias sempre carregadas

Como bem sabes, os modelos híbridos conjugam um motor térmico com um motor elétrico alimentado por uma bateria.

No entanto, ao contrário dos modelos híbridos plug-in, os híbridos da Toyota de que te falamos hoje não precisam de passar horas ligados a uma tomada para verem as suas baterias carregadas.

Em vez disso, estas carregam enquanto o Corolla, o C-HR ou o Yaris estão em movimento, aproveitando as desacelerações e travagens, convertendo o movimento em energia elétrica. Eficiência máxima, baterias sempre carregadas.

Toyota Corolla

Baixos consumos

Apesar de as baterias usadas pelo Corolla, C-HR e Yaris prescindirem de carregamento externo, a sua capacidade permite de forma limitada uma utilização em modo 100% elétrico.

No entanto, cortesia de um evoluído sistema híbrido que conjuga sempre da melhor forma o eficiente motor térmico (ciclo Atkinson) e o motor elétrico, os híbridos da Toyota conseguem consumos realmente reduzidos, sendo capazes de percorrer até 50% de um percurso urbano apenas e só com recurso ao motor elétrico.

Toyota Yaris Hybrid

E não é só em cidade. Os benefícios do sistema híbrido usado pelos Corolla, C-HR e Yaris fazem-se sentir mesmo em autoestrada, onde os consumos são também baixos, consequência do sistema privilegiar o uso do motor elétrico.

Quando equipado com o motor 1.8 l com 122 cv (potência combinada), os consumos anunciados para o Corolla situam-se entre os 4,4 l/100 km e os 5,0 l/100 km. Se optares pela versão mais potente, o 2.0 Hybrid Dynamic Force com 180 cv, os consumos anunciados ficam-se entre os 5,2 e os 5,3 l/100 km.

Quanto ao C-HR, que também conta com um 1.8 l de 122 cv, ficam-se pelos 4,8 l/100 km; enquanto o mais pequeno Yaris, que recorre a um 1.5 l e oferece 100 cv de potência combinada, anuncia consumos entre 4,8 e 5 l/100 km.

Toyota C-HR

Facilidade de utilização

Apesar de os consumos serem um dos argumentos de modelos híbridos da Toyota, estes não são as suas únicas mais valias — a facilidade de utilização é outra delas.

Os híbridos da Toyota recorrem a transmissões variáveis contínuas controladas eletronicamente (eCVT), ou seja, em vez das tradicionais relações, é como se tivessem um número de “mudanças infinitas”. A agradabilidade de utilização sai beneficiada, ao não ocorrer os “habituais” solavancos nas passagens de velocidade, já que estas não existem.

Toyota Corolla

Escusado será dizer que este sistema se revela bastante adequado a uma utilização urbana, sendo que a disponibilidade de binário extra proporcionado pelo motor elétrico acaba também por se revelar uma mais valia.

Silêncio — condução refinada

Cortesia das transmissões variáveis contínuas controladas eletronicamente e do sistema híbrido, o Corolla, o C-HR e o Yaris oferecem não só uma condução refinada como silenciosa.

Assim, os híbridos da Toyota permitem circular tanto em cidade como em estrada aberta com o mínimo de ruído a velocidades estabilizadas, algo a que também não é alheio o facto de o sistema híbrido privilegiar o uso do motor elétrico, reduzindo assim o ruído e aumentando o refinamento da condução.

Toyota C-HR

Performance não falta

Baixos consumos, condução refinada e até facilidade de condução, mas… e a performance? Apesar de, regra geral, serem associados à economia de combustível, os automóveis híbridos também podem ter prestações convincentes.

Corolla

Afinal de contas são dois motores a trabalhar em conjunto, permitindo não só uma maior potência total como uma resposta mais imediata sempre que se pressiona o acelerador — praticamente instantânea cortesia do motor elétrico.

Um bom exemplo é a versão mais potente do Corolla que, ao combinar um motor 2.0 l com um motor elétrico de 80 kW (109 cv) oferece uma potência combinada de 180 cv — os 0 aos 100 km/h são cumpridos em apenas 7,9 s.

Toyota Corolla

As recuperações também estão em muito bom nível, seja pela ausência de relações da eCVT, o que permite que o motor fique rapidamente no regime ideal para fazer aquela ultrapassagem; seja pela resposta instantânea do motor elétrico.

Campanha

Agora, até 30 de novembro, decorre uma campanha especial de retoma na troca do seu carro antigo por um híbrido da Toyota (Corolla, C-HR e Yaris) com um valor de até 3000 euros.



Mini JCW Clubman e Countryman, os novos brinquedos

0
Mini JCW Clubman e Countryman, os novos brinquedos


A Mini acaba de lançar dois modelos JCW, ou seja, John Cooper Works. Os novos Clubman e Countryman. Mas você sabe que foi John Cooper? Antes de falar das proezas desse engenheiro inglês, convém explicar quem foi Alec Issigonis. Também engenheiro e também inglês, Sir Issigonis projetou o tão conhecido Mini, que foi apresentado ao mundo em 1959 com o nome de Austin Seven e Morris Mini Minor, duas marcas de automóveis populares da Inglaterra. Outras marcas, posteriormente, produziram o modelo, como a italiana Innocenti.

Os novos Mini Clubman e Countryman com motor John Cooper Works.

Os novos Mini Clubman e Countryman com motor John Cooper Works.

Foto: Divulgação

Super compacto, o carrinho com o inédito motor dianteiro transversal logo mostrou que era ágil e veloz, instigando John Cooper, que juntamente com seu pai, Charles Cooper, já havia obtido muito êxito na Fórmula 1, a preparar o modelo para corridas, em especial ralis de montanhas. O sucesso foi tanto que até hoje o nome Mini Cooper é a maneira mais comum de se referir a todas as formas que o veículo já teve.

O Mini em sua forma original foi produzido até o ano 2000, quando a empresa britânica foi adquirida pelo grupo alemão BMW. Foi quando surgiu um novo Mini, maior e mais potente, guardando, porém, o visual do carrinho original.

O Clubman lembra uma perua esportiva e custa R$ 219.990.

O Clubman lembra uma perua esportiva e custa R$ 219.990.

Foto: Divulgação

Logo em seguida, Michael Cooper, filho de John, fundou, na Inglaterra, a John Cooper Works, que se juntou à BMW para desenvolver Minis com muito mais desempenho. Podemos fazer uma analogia da John Cooper Works, para a Mini, da mesma forma que a Motorsport está para a BMW, a AMG para a Mercedes-Benz ou a RS para a Audi.

Apesar de bem resumida, essa história ajuda a entender o que são os dois novos Mini que acabam de serem lançados no Brasil. O Mini John Cooper Works Clubman All4 e o Mini John Cooper Works Countryman ALL4 receberam o motor mais potente já aplicado na linha, o B48 2.0 Twin Power Turbo de quatro cilindros turbo, o mesmo utilizado na Série 3 da BMW, com potência de 306 cv e torque de 450 Nm. Imagine só o desempenho dos carrinhos como esse motorzão.

O novo Mini Countryman JCW sai por R$ 239.990.

O novo Mini Countryman JCW sai por R$ 239.990.

Foto: Divulgação

Bem, esses Mini não são assim tão pequenos, já que são maiores e mais pesados que a linha hatch – 3 portas, 5 portas e Cabrio – com 175 mm a mais de entre-eixos e tração integral All4, mas oferecem praticamente o mesmo feeling de competição dos pequenos. Como se diz comumente por aí, a sensação ao pilotar um Mini é muito parecida com a de um kart.

O Mini John Cooper Works Countryman All4 é considerado pelo fabricante como um crossover, com leve aptidão para uma fugida do asfalto, e para isso ele conta com suspensão 10 mm mais alta e com amortecedores eletronicamente ajustáveis, que enrijecem quando o modo Sport é selecionado (há também os modos Green, para economia de combustível, e Mid, intermediário). Já o Mini John Cooper Works Clubman não é chamado pelo fabricante de crossover, mas tecnicamente eles são quase idênticos. O quase fica por conta dos amortecedores convencionais, não ajustáveis, e pela altura do solo 10 mm menor.

Visualmente, no entanto, os dois novos JCW são bem diferentes. Enquanto que o Countryman é mais conservador, com grade frontal menor e tampa traseira abrindo para cima, o Clubman é mais esportivo, com uma enorme grade frontal, incorporando o para-choque, e com as duas portas traseiras abrindo horizontalmente, como em uma geladeira duplex. É o fino da elegância.

O Mini Clubman é menor, mede 4.266 metros.

O Mini Clubman é menor, mede 4.266 metros.

Foto: Divulgação

Com uma descendência assim tão esportiva, os dois novos Mini JCW foram experimentados em um circuito, a Fazenda Capuava, no interior paulista. Os 306 cv e os 450 Nm são decisivos para o notável desempenho dos Mini, praticamente nos fazendo esquecer que estamos pilotando veículos de porte mais avantajado. O câmbio automático de oito marchas é extremamente esportivo, mesmo deixando ele trocar de marchas sozinho, e tem sistema de arrancada Launch Control que otimiza a largada em sua melhor marca. Uma curiosidade: para evitar que alguém fique o dia inteiro fazendo arrancadas com o sistema, ele está definido para apenas 99 largadas. Para mais, o veículo deve ser levado a uma oficina autorizada para revisão geral e troca de componentes.

Para o reconhecimento das qualidades dinâmicas dos novos Mini JCW, foram disponibilizados também os modelos menores da marca, sempre com preparação JCW. Além do Countryman e do Clubman, fazem parte da família o hatch de duas portas e o Cabrio.

Para estes dois Mini, foi mantido o motor de 231 cv e 320 Nm, cuja diferença está na turbina maior, com quase o dobro de pressão na injeção, pistões forjados e escape de 91 mm. Na pista, no entanto, os 300 kg a menos de peso, em média, e os 175 mm a menos no entre-eixos, compensam a esportividade. O Mini JCW hatch ainda é mais divertido na pista.

O Countryman é a versão "SUV" do Mini, mas anda muito.

O Countryman é a versão “SUV” do Mini, mas anda muito.

Foto: Divulgação

Da longa lista de carrocerias que os Mini já tiveram disponíveis, incluindo as extintas Cupê e Roadster, restam a hatch de duas e quatro portas, e Cabrio, a Clubman e a Countryman. Só por curiosidade, estas duas últimas não são criações da segunda vida do carrinho, uma vez que o primeiro Countryman surgiu em 1960 e o Clubman em 1969. Incluindo as versões que não são JCW, a família Mini atual conta com 14 versões, contando com o Mini Cooper SE Countryman híbrido. O Mini John Cooper Works Clubman custa R$ 219.990 e o Countryman custa R$ 239.990.

O que é novo

  • Bancos esportivos de couro camurça.
  • Som Hi-Fi Harman/Kardon com 12 alto falantes.

O que nós gostamos

  • Porta traseira do Clubman.
  • Amortecedores eletronicamente ajustáveis do Countryman.
  • Head Up display.
  • Ambos têm tração integral.

O que pode melhorar

  • Tem apenas Apple Car Play, apesar de permitir compatibilidade com Android Auto.

 

OS NÚMEROS DOS MINI JCW

Item

Mini JCW

Clubman

Mini JCW

Countryman

Preço R$ 219.990 R$ 239.990
Motor 2.0 biturbo 2.0 biturbo
Potência

306 cv

a 5.600 rpm

306 cv

a 5.600 rpm

Torque

450 Nm

a 1.750 rpm

450 Nm

a 1.750 rpm

Câmbio 8 marchas AT 8 marchas AT
Comprimento 4,266 m 4,299 m
Largura 1,800 m 1,822 m
Altura 1,441 m 1,557 m
Entre-eixos 2,670 m 2,670 m
Peso 1.550 kg 1.600 kg
Pneus 225/40 R18 225/45 R19
Porta-malas 360 litros 450 litros
Tanque 48 litros 51 litros
0-100 km/h 4s9 5s1

Velocidade

máxima

n/d 250 km/h

Consumo

cidade

n/d 11,6 km/l

Consumo

estrada

n/d 14,9 km/l
Emissão de CO2 n/d 161 g/km

Guia do Carro

  • separator

48FansLike
4FollowersFollow

Últimas notícias