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Icónico Classe G da Mercedes-Benz terá uma versão elétrica

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Icónico Classe G da Mercedes-Benz terá uma versão elétrica Mercedes Daimler EQC EQG


A Mercedes-Benz é uma das fabricante alemãs mais prestigiadas do mundo e começa já a investir na eletrificação. O seu carro elétrico EQC já circula nas estradas e mais estão a caminho… Incluindo uma versão elétrica do icónico Classe G!

Tal informação foi confirmada pelo CEO da Daimler, que aprofundou ainda mais algumas considerações sobre este modelo. O mundo automóvel está realmente a mudar!

Icónico Classe G da Mercedes-Benz terá uma versão elétrica Mercedes Daimler EQC EQG

Os veículos elétricos estão a mudar o paradigma do mundo automóvel, disso já não há dúvidas. Apesar de todo o impacto que se regista, este era sobretudo visível na mobilidade urbana e em carros criados para este efeito. Contudo, a eletrificação já está a chegar a um dos carros off-road mais icónicos de sempre!

O Mercedes-Benz Classe G é o todo-terreno de excelência da fabricante alemã. É um dos modelos que há mais tempo está em comercialização e com uma estética tão característica que mudou apenas ligeiramente ao longo de décadas.

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É um automóvel importante para a Mercedes, mas não se esperava que fosse receber uma versão elétrica em breve! Tendo em conta os seus atributos – nomeadamente os de off-road – tal acaba por ser surpreendente. A eletrificação está em expansão, mas neste segmento ainda não está muito presente.

Assumindo uma posição dominante neste movimento, o CEO da Daimler anunciou esta novidade. Através do Twitter de um dos funcionários da empresa, o executivo deu a conhecer a sua visão para o futuro deste modelo.

Segundo as afirmações de Ola Källenius, o Classe G chegou a estar ameaçado na gama de veículos da Mercedes-Benz! No entanto, a visão perante o seu conceito e a sua importância na marca mudou e este é agora de elevada relevância. Assim sendo, irá receber no futuro uma versão elétrico com emissões nulas de gases poluentes.

Através das fontes oficiais não foram dados a conhecer mais pormenores. Tendo em conta a nomenclatura atual usada pela Mercedes-Benz para os seus carros elétricos, existe a possibilidade de se chamar EQG.

Veremos agora a tecnologia que a Mercedes irá implementar neste veículo. Será sem dúvida um desafio, tendo em conta as suas características – nomeadamente o peso – mas a histórica fabricante fará tudo para honrar um dos seus modelos mais aclamados de sempre.

Enquanto não sai o Classe G elétrico, conheça o EQC da Mercedes-Benz



Volks se rende aos eletrificados e lança o Golf GTE no Brasil

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Jornal da Cidade BH Notícia boa também dá audiência!


09 de novembro, 2019

Jornal da Cidade BH Notícia boa também dá audiência!

Zero emissão. Modelo chega no momento em que a montadora e suas conterrâneas anunciam a instação de 30 novas estações de recarga

A Volkswagen também se rendeu aos veículos eletrificados no Brasil e iniciou, neste mês, a importação do Golf GTE. Junto com o carro, a montadora lança também no mercado um patinete e uma bike elétricas – assim completar o ciclo da mobilidade urbana.

Inicialmente o Golf GTE estará disponível em três concessionárias da marca, em Brasília, São Paulo e Curitiba. Seu preço sugerido é de R$ 199.990, com pacote fechado de equipamentos.

O carro chega em um momento em que a Volkswagen – junto com as conterrâneas alemãs Audi e Porsche – firmam parceria com a empresa EDP, para a instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no País.

Serão 29 postos de 150kW e um de 350kW – capazes de reabastecer a bateria de um carro elétrico rapidamente – e mais 30 equipamentos de 22kW (AC). Assim, cada um deles terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt. Nenhuma em Minas.

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A rede será interligada a outras já existentes, a fim de conectar um total de 64 pontos de carregamento e formar um corredor de 2.500 quilômetros de extensão. Vai ligar os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo e Santa Catarina (de Vitória a Florianópolis).

Autonomia

O Golf GTE pode ser conduzido no modo totalmente elétrico por cerca de 50 quilômetros, o que atende à demanda de 2/3 da população que vive nos grandes centros urbanos, ou de sete em cada 10 pessoas.

O usuário pode rodar todos os dias sem emitir CO2, sem ruído e gastando muito menos. Para rodar 50 quilômetros dia, vai desembolsar R$ 5, conforme o preço estimado da energia na região Sudeste.

Segundo a Volks, o modelo pode chegar até o centro urbano no modo puramente elétrico. A partir daí, o cliente pode optar pelo patinete elétrico ou a bicicleta elétrica Volkswagen. Belo Horizonte, por exemplo, já possui a oferta de ciclovias, sobretudo na região central, Pampulha e Savassi.

A bicicleta elétrica tem motor elétrico de 350W e atinge velocidade máxima de 25 km/h no modo elétrico, com autonomia de 30 quilômetros. E o patinete também tem motor elétrico de 350W, com autonomia de 20 quilômetros. A velocidade máxima é de 25 km/h – o freio na roda traseira é a disco. Sua capacidade de peso é de 100 kg.

Dois mundos

São dois motores neste Golf: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, pode atingir velocidades de até 130 km/h.

Quando toda a potência combinada do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h.

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A autonomia total, incluindo o motor elétrico e o motor a gasolina, ultrapassa 900 quilômetros.No modo elétrico, basta acionar um botão ao lado do câmbio para entrar no “e-mode”. Nessa condição, apenas o motor elétrico de 75 kW (102 cv) e 330 Nm (33,6 kgfm) é utilizado.

Já no modo híbrido, o GTE escolhe qual é o sistema mais eficiente para cada situação de uso. Se o carro estiver em uma condição em que o motor elétrico for mais eficiente, apenas esse sistema será utilizado.

Fotos: Divulgação JC/Volkswagen


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Volkswagen lana Golf hbrido no Brasil

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Volkswagen lana Golf hbrido no Brasil


O Golf GTE possui tecnologia h
O Golf GTE possui tecnologia hbrida plug-in, ou seja, alm de as baterias do motor eltrico serem recarregadas a cada frenagem, elas tambm podem receber carga a partir de tomadas (foto: VW/Divulgao)

O novo Golf GTE, a aguardada versão híbrida do famoso hatch da Volkswagen, foi disponibilizado no Brasil nesta segunda (4 de novembro). O carro chega por R$ 199.990 e, por enquanto, apenas 100 unidades foram disponibilizadas para o mercado brasileiro. De acordo com a montadora, inicialmente, a venda será realiza em apenas três concessionárias do país, localizadas em São Paulo, Brasília e Curitiba. Consumidores de outras cidades podem fazer a compra pelo site da empresa a partir do dia 11 desse mês.

(foto: VW/Divulga
(foto: VW/Divulgao)

O Golf GTE possui tecnologia híbrida plug-in, ou seja, além de as baterias do motor elétrico serem recarregadas a cada frenagem, elas também podem receber carga a partir de tomadas.
 

Segundo a Volkswagen, a combinação dos dois motores pode gerar 204 cv de potência, fazendo o carro ir de 0 a 100 km em 7,6 segundos e alcançar uma autonomia de até 66 km/l. Somente com o motor elétrico, o Golf GTE pode atingir 130 km/h e percorrer uma distância de 50 km sem precisar de uma nova carga. A alternância entre um motor e outro, ou a junção dos dois, pode ser realizada por meio do botão GTE localizado ao lado do câmbio.

Golf GTE é o primeiro híbrido da ofensiva elétrica da Volkswagen no Brasil

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Jorge Moraes


Sua autonomia total, incluindo o motor elétrico e o motor a gasolina, ultrapassa 900 km. A tecnologia híbrida utilizada pelo Golf GTE oferece vários modos de funcionamento:

Modo elétrico: basta acionar um botão ao lado do câmbio para entrar no “e-mode”. Nessa condição, apenas o motor elétrico de 75 kW (102 cv) e 330 Nm (33,6 kgfm) é utilizado, o que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. Importante: sempre que o Golf GTE é ligado, o modo “e-mode” é acionado automaticamente. Em outras palavras: não há som de ignição. No “e-mode” a velocidade máxima do GTE é de 130 km/h.

Modo híbrido: ao selecionar esse modo, a tecnologia do GTE escolhe qual é o sistema mais eficiente para cada situação de uso do veículo. Se o carro estiver em uma condição em que o motor elétrico for mais eficiente, apenas esse sistema será utilizado. Se há uma situação em que é necessário potência adicional, o motor 1.4 TSI será acionado automaticamente. O modo híbrido possui a função de utilizar a carga da bateria ou mantê-la.

Modo recarga: nessa situação, apenas o motor 1.4 TSI de 110 kW (150 cv) e 250 Nm (25,5 kgfm) movimentará o veículo. E mais: além de mandar energia para as rodas, o propulsor fornecerá carga para a bateria.

Os principais sistemas são acionados de forma rápida e são sempre visualizados – seja no painel de instrumentos ou no sistema de Infotainment com tela sensível ao toque, que mostra as funções como monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e estatísticas de emissão zero. Há monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e medidor de energia – que mostrando quanta energia do sistema está sendo utilizada no momento ou a intensidade da regeneração da bateria.

A Volkswagen, juntamente com Audi e Porsche, empresas que fazem parte do Grupo Volkswagen, firmou em outubro uma parceria estratégica com a empresa de energia EDP, para a instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no País. Além da EDP, Audi, Porsche e Volkswagen, o acordo para o desenvolvimento de um ecossistema completo de mobilidade envolve também as empresas ABB, Siemens, Electric Mobility Brasil e Gesel/UFRJ (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), além da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Serão 29 postos de 150kW e um posto de 350kW – capazes de reabastecer a bateria de um carro elétrico rapidamente – e mais 30 equipamentos de 22kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt.

Esta rede será interligada a outras já existentes no País, conectando um total de 64 pontos de carregamento, formando um corredor de 2.500 km de extensão, ligando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo e Santa Catarina (de Vitória a Florianópolis).

Junto com Golf híbrido, Volkswagen lança bicicleta e patinete elétricos

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Junto com Golf híbrido, Volkswagen lança bicicleta e patinete elétricos


Primeiro veículo da ofensiva elétrica da marca na região da América Latina, o Golf GTE chega ao mercado brasileiro ampliando o conceito de mobilidade elétrica. Além do carro híbrido, a Volkswagen oferece duas opções de micromobilidade: bicicleta e patinete elétricos.

Essa ideia já é praticada na Europa, onde as empresas estão atentando para o chamado “Last Mile Run”. Traduzindo, o percurso final que as pessoas fazem até o trabalho todos os dias.

O Golf GTE permite ir até o centro urbano das grandes cidades no modo puramente elétrico, graças à autonomia, nessa condição, de 50 quilômetros. A partir daí, o motorista pode optar pelo patinete elétrico ou pela bicicleta elétrica para terminar seu deslocamento.

O alcance de 50 quilômetros em modo 100% elétrico do Golf GTE contempla a demanda de movimentação de 2/3 da população que vive nos grandes centros urbanos, ou seja, sete de cada 10 pessoas. Para rodar essa distância, a estimativa é de um gasto de R$ 5,00, se baseando no preço médio da energia elétrica na região Sudeste do Brasil.

A bicicleta elétrica oferecida pela Volkswagen atinge velocidade máxima de 25 km/h, com autonomia de 30 quilômetros. O patinete alcança a mesma velocidade, mas seu alcance é menor: 20 quilômetros.

O Golf GTE tem dois motores: um é o 1.4 TSI a combustão de 150 cv; o outro, um elétrico de 102 cv – combinados, fornecem potência de 204 cv, torque de 350 Nm e autonomia total superior a 900 quilômetros. No segmento de hatches médios híbridos, o modelo da Volkswagen é o único com tecnologia plug-in, que possibilita o carregamento em tomada convencional de 220V ou em aparelhos do tipo “wallbox” de 3,6 kW ou mais.

A versão híbrida do Golf estará disponível em três concessionárias da marca, nas cidades de Brasília, São Paulo e Curitiba, com preço sugerido de R$ 199.990,00. A bicicleta e o patinete elétricos serão comercializados pela Volkswagen por, respectivamente, R$ 11.499,00 e R$ 3.399,00.

Impressões: Volkswagen Golf GTE é um GTI que virou vegetariano

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Impressões: Volkswagen Golf GTE é um GTI que virou vegetariano


Faróis de leds têm facho alto automático

Faróis de leds têm facho alto automático (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Hambúrgueres vegetarianos podem parecer um contrassenso.

Afinal, são o resultado de um trabalho hercúleo para que a indústria tente mudar hábitos dos carnívoros sem enfiar chicória na dieta da população preocupada com o impacto ambiental do consumo exagerado de carne.

O Volkswagen Golf GTE, que chega ao Brasil em clima de despedida, não é muito diferente.

O esportivo híbrido plug-in foi a forma encontrada pela marca para oferecer aos entusiastas o desempenho de um GTI ao mesmo tempo em que se preocupa com os pandas e o degelo do permafrost.

Escapamento duplo tem som variável conforme o modo de condução

Escapamento duplo tem som variável conforme o modo de condução (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Se você quiser, dá para rodar até 50 km (no ciclo NEDC) sem gastar gasolina, e ainda recarregar o carro em casa em um tempo relativamente rápido: até 3h45.

Mas os números mais legais são aqueles para quem até reduz o uso de plástico, mas não abre mão do prazer ao dirigir.

O motor 1.4 TSI de 150 cv é o mesmo usado no T-Cross e Jetta

O motor 1.4 TSI de 150 cv é o mesmo usado no T-Cross e Jetta (Divulgação/Volkswagen)

Segundo a VW, o GTE acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, pouco mais do que os 6,7 s registrados em nosso teste com o GTI.

Mas, para saber na prática se o último Golf de sétima geração do Brasil tem potencial para agradar a gregos e troianos, QUATRO RODAS testou o esportivo em um percurso misto durante a apresentação do GTE à imprensa.

Já vi isso antes

O interior manteve o bom acabamento que marcou a geração atual do Golf

O interior manteve o bom acabamento que marcou a geração atual do Golf (Divulgação/Volkswagen)

Visualmente o GTE se difere das outras versões por conta da chamativa luz diurna em led em formato de “C”, item característico de outros modelos eletrificados da Volkswagen, como e-Up e e-Golf.

Os faróis em leds e as lanternas com piscas sequenciais são os mesmos encontrados no último Golf reestilizado, mas as rodas de 16″ com pneus de baixa resistência o rolamento 205/55 são exclusivos.

O GTE pode ser recarregado por meio de um conector Tipo 2

O GTE pode ser recarregado por meio de um conector Tipo 2 (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

O interior é igual ao do antigo GTI, com painel digital, sistema multimídia com sensor de aproximação e bancos com a icônica estampa xadrez.

A curiosidade aqui é que as costuras vermelhas deram lugar às azuis, uma forma de reforçar a proposta “ecológica” do GTE.

As luzes diurnas em formato de C estão presentes em outros modelos elétricos da VW

As luzes diurnas em formato de C estão presentes em outros modelos elétricos da VW (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Mais estranhamento é o gerado pela chave convencional, já que o pacote de equipamentos dele não contempla o sistema presencial Kessy.

A ausência de botão de partida contrasta com o freio de estacionamento eletrônico, item exclusivo do Golf alemão e aposentado nas variantes mexicana e brasileira do hatch.

As rodas de 16″ são exclusivas do GTE

As rodas de 16″ são exclusivas do GTE (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Pelo mesmo motivo, é possível controlar o sistema multimídia por gestos com as mãos. Apesar do equipamento do GTI ser similar, esse recurso era oferecido no Brasil apenas no Passat.

De Greenpeace a Green Hell

O sistema multimídia controlado por gestos não chegou a vir para o Golf nacional

O sistema multimídia controlado por gestos não chegou a vir para o Golf nacional (Divulgação/Quatro Rodas)

Os modos de condução do GTE são, de forma simplificada, três. O e-Mode mantém só o motor elétrico funcionando, a até 130 km/h, até a autonomia acabar ou o motorista pisar fundo no acelerador.

Já o Hybrid é o modo tradicional, acionando o motor a combustão, o elétrico ou ambos conforme a necessidade.

Por último está o GTE, que prioriza o desempenho alterando parâmetros do trem de força, dureza da direção, amortecedores e até a assistência do servofreio: o pedal do freio fica mais duro.

E o ronco do motor fica encorpado, dando um vigor sonoro quase de 2.0 ao motor 1.4 de 150 cv.

Apesar de ter ACC e teto-solar elétrico, o GTE no Brasil não oferece chave presencial e partida por botão

Apesar de ter ACC e teto-solar elétrico, o GTE no Brasil não oferece chave presencial e partida por botão (Divulgação/Volkswagen)

Dentro dessas três configurações é possível bloquear o nível de carga da bateria, quando o sistema eletrônico repõe a energia gasta pelo motor elétrico e acessórios, ou recarregar o acumulador usando o 1.4 TSI ou recuperando parte da energia cinética nas frenagens.

Nos modos mais eficientes o GTE quase une o melhor dos dois mundos, com a dinâmica primorosa que marcou esta geração do Golf com o silêncio (absoluto no modo elétrico) inerente aos modelos híbridos.

O equilíbrio do hatch surpreende até quando levamos em conta que, ao contrário do GTI, ele eixo de torção na suspensão traseira.

As estampas dos bancos repetem a padronização do GTI, mas com cores diferentes

As estampas dos bancos repetem a padronização do GTI, mas com cores diferentes (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

A escolha do sistema mais simples foi técnica: se fosse mantido o conjunto independente, não haveria espaço suficiente para a a bateria de 8,8 kW.

Pelo mesmo motivo, o porta-malas e o tanque de combustível também foram reduzidos em, respectivamente, 66 e 10 litros.

Mas se seu objetivo é apenas andar sem poluir, economize R$ 25.000 e vá de Chevrolet Bolt. Porque no GTE o mais divertido é dirigir no modo que repete o nome do carro.

O carro pode ser recarregado em até 3h45 em uma tomada doméstica

O carro pode ser recarregado em até 3h45 em uma tomada doméstica (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Nele, o sistema eletrônico faz de tudo para entregar os 204 cv e 35,7 mkgf.

O vigor do conjunto (só o motor elétrico gera 102 cv e 33,6 mkgf) é tanto que o GTE precisou receber um câmbio específico, chamado de DQ400E, projetado para aguentar a força dos dois motores de tração.

Como o motor elétrico é capaz de entregar toda a sua força desde o início, o GTE acelera com intensidade próxima à do GTI, de forma que nem a transição entre os propulsores é perceptível.

Vale reforçar que, por conta do conjunto híbrido, o esportivo plug-in pesa 204 kg mais que o esportivo “convencional”.

Além do GTE, a Volkswagen também lançou no Brasil um patinete e uma bicicleta elétricas

Além do GTE, a Volkswagen também lançou no Brasil um patinete e uma bicicleta elétricas (Divulgação/Quatro Rodas)

A mudança sonora funciona de certa forma, ainda que o ronco não seja grave e acompanhado dos mesmos estampidos típicos dos 2.0 turbo da família EA888 que equipa o GTI.

Por outro lado, o tempo de resposta do carro em retomadas é superior ao do Golf convencional, mérito do motor elétrico que entra em ação de maneira instantânea.

Prazeroso e econômico (estima-se uma média urbana de até 22 km/l, apesar dos números do PBE/Conpet não terem sido divulgados), o maior problema do GTE é que ele foi rápido nas ruas, mas não para chegar às lojas.

Às vésperas do fim de produção, o esportivo chega ao mercado com o peso, igualmente importante e amargo, de ser o último Golf no Brasil pelos próximos anos.

Veredicto

Com o declínio dos hatches médios, a chance de produção da oitava geração por aqui é próxima de zero, e uma possível importação da versão GTI não deve acontecer antes de 2021.

Até lá, restará aos entusiastas correrem pelos últimos 99 Golf, que podem não ser legítimos esportivos aos olhos de entusiastas tradicionais, mas que divertem tanto quanto sem poluir (tanto) o meio ambiente.

Ficha técnica – Volkswagen Golf GTE

  • Motores: Combustão: gasolina, dianteiro, turbo, injeção direta, transversal, 4 cilindros, 1.395 cm³, 16V, 74,5 x 80 mm, 10,0:1, 150 cv a 4.500 rpm, 25,5 mkgf a 1.500 rpm; Elétrico: dianteiro, transversal, 102 cv, 33,6 mkgf; Combinado: 204 cv e 35,7 mkgf
  • Câmbio: automatizado, dupla embreagem, 6 marchas, tração dianteira
  • Bateria: íon lítio, 8,8 kWh (nominal), 6,9 kWh (efetiva)
  • Recarga: rápida (50 kW): não compatível / lenta (3,4 kW/110V): 3h45
  • Conector: Tipo 2
  • Suspensão: McPherson (dianteira), eixo de torção (traseira)
  • Freios: disco ventilado (dianteiro), sólido (traseiro)
  • Direção: elétrica, 10,9 m (diâmetro de giro)
  • Rodas e pneus: 205/55 R16
  • Dimensões: comprimento, 425,5 cm; largura, 179,9 cm; altura, 146,8 cm; entre-eixos, 263,0 cm; peso, 1.524 kg; tanque, 40 litros; porta-malas, 272 litros
  • Preço: R$ 199.990
  • Desempenho: 0 a 100 km/h em 7,6 s; vel. máx., 222 km/h (dados oficiais)

Volkswagen lança Golf GTE, seu primeiro híbrido no Brasil, por R$ 200 mil

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Volkswagen lança Golf GTE, seu primeiro híbrido no Brasil, por R$ 200 mil


O híbrido plug-in é a solução de mobilidade elétrica ideal para um país do tamanho do Brasil, que ainda não tem muitas estações de recarga

O híbrido plug-in é a solução de mobilidade elétrica ideal para um país do tamanho do Brasil, que ainda não tem muitas estações de recarga – (Foto: Divulgação)

A Volkswagen começa semana que vem a vender seu primeiro modelo elétrico-híbrido no Brasil, o Golf GTE, importado da Alemanha, que chega por R$ 200 mil a apenas três concessionárias no País, em São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Brasília (DF). O hatch médio é um híbrido plug-in, com capacidade para rodar até 50 km só com o motor elétrico, mais apropriado para trechos urbanos ou rodoviários curtos, e as baterias são recarregadas pelo motor a combustão TSI 1.4 (turbo) a gasolina ou também em uma tomada, comum ou de recarga rápida que começam a ser instaladas.

O mais novo híbrido vendido no mercado brasileiro chega completo, em versão única e sem opcionais (incluindo o teto solar). Ele poderá ser encomendado a partir do próximo dia 11 em umas das três concessionárias credenciadas ou via internet, no site da marca. Foi importado ao Brasil um lote inicial de apenas 100 unidades, “para fazer um teste de mercado e avaliar se é viável trazer mais e se é necessário credenciar mais pontos de venda e assistência”, informa Gustavo Schmidt, vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen do Brasil. Apesar do elevado patamar de preço, Schmidt lembra que que o Golf é o mais barato dos modelos híbridos plug-in disponíveis no mercado brasileiro – mas é bem mais caro do que os R$ 125 mil pedidos pelo Toyota Corolla híbrido flex nacional, que não é plugável.

O Golf GTE é o 14º dos 20 lançamentos programados pela Volkswagen no Brasil entre 2017 e 2020 e é o primeiro de seis modelos híbridos e elétricos que serão introduzidos pela fabricante na América Latina nos próximos quatro anos. A região é um grão de areia perto da ambição global de eletrificação da Volkswagen, que investe € 9 bilhões para lançar mais de 20 automóveis eletrificados até 2023 e produzir 1 milhão deles por ano a partir de 2025.
 

MERCADO INCIPIENTE EM ASCENÇÃO


O Golf GTE híbrido plug-in: primeiro eletrificado da Volkswagen no Brasil

Di Si reconhece que o potencial para elétricos e híbridos no Brasil ainda é incipiente, apesar da rápida ascensão. Este ano as vendas de carros eletrificados devem alcançar o recorde de 8 mil unidades, cerca do dobro de 2018, mas ainda assim representam menos de 0,3% do total de veículos vendidos. Para o executivo, as iniciativas de ampliar a rede de recarga devem ajudar a atrair mais interesse à mobilidade eletrificada, como a recente parceria estratégica do Grupo Volkswagen (inclui as marcas VW, Audi e Porsche) com a distribuidora de energia EDP , para a instalação de 30 novas estações de recarga rápida no País, onde será possível repor até 80% da carga das baterias em cerca de meia hora.

“A expansão do mercado e dos postos não será de um dia para o outro, mas temos de começar e isso já está sendo feito pelo setor privado, antes mesmo da legislação”, afirma o Di Si. Ele destaca que enquanto a regulamentação desse novo negócio não for feita, os donos de modelos elétricos ou híbridos plug-in vão poder fazer a recarga nesses postos sem pagar nada, o que pode servir de estímulo inicial.

Mesmo depois que a cobrança começar, o gasto de reabastecimento de um carro eletrificado é muito menor. Para rodar 50 km (autonomia diária suficiente para 7 a cada 10 pessoas) em modo 100% elétrico com o Golf GTE, o cálculo de custo é de apenas R$ 5,18 para uma carga completa do banco de baterias. Para alcançar 100 km em modo híbrido, o dispêndio sobe para também muito acessíveis R$ 17.

Segundo informa a Volkswagen, o GTE tem autonomia total de 939 km antes de precisar ser reabastecido com gasolina e energia elétrica. Em tomada comum o tempo de recarregamento das baterias do híbrido plug-in varia de 2 a 4 horas, dependendo da voltagem. O consumo médio do hatch medido na Europa é de 1,6 litro a cada 100 km rodados, cerca de 62,5 km/l – no Brasil essa marca é necessariamente mais baixa por causa da gasolina misturada com 28% de etanol.
 

MELHOR DE DOIS MUNDOS COM PEGADA ESPORTIVA


O powertrain híbrido plug-in do Golf GTE

Com pegada esportiva e ótima eficiência energética, o Golf GTE alia o melhor dos dois mundos. A soma de potências do motor térmico TSI 1.4 (turbo) de 150 cavalos com o propulsor elétrico de 102 cavalos entrega potência combinada de 204 cavalos, com torque máximo de 350 Nm. O motorista escolhe como quer andar: em modo 100% elétrico a até 130 km/h ou com a força dos dois motores à máxima de 222 km/h. O powertrain elétrico híbrido aliado ao câmbio DSG automático de dupla embreagem e seis velocidades garante acelerações muito espertas, de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos.

Com controles ao lado da alavanca de câmbio e na tela tátil central de 9,2 polegadas, o motorista pode escolher quatro modos de condução: “e-mode” para rodar só com tração 100% elétrica; modo híbrido para deixar o sistema escolher a propulsão mais eficiente (elétrica ou híbrida); “battery charge” para o motor térmico tracionar o carro e recarregar as baterias; e o modo GTE, quando os dois motores entram em ação para assegurar potência máxima – nesta função freios, direção, suspensão, transmissão e até o ruído interno são ajustados eletronicamente para uma tocada esportiva.

O motor elétrico também funciona como gerador para recuperar energia cinética e recarregar as baterias nas reduções e frenagens. Com um toque para trás na alavanca do câmbio automático, é acionado um sistema para potencializar esse aproveitamento energético, aumentando a resistência das rodas quando se tira o pé do acelerador, como se fosse a redução de uma marcha, para gerar mais energia. Em uma descida de serra, por exemplo, nesse modo o carro pode chegar ao fim com carga de bateria maior do que quando começou a descer.


O Golf GTE por dentro: acabamento caprichado e painel de instrumentos digital

O Golf GTE tem pacote completo de sistemas de assistência ao motorista, incluindo frenagem automática de emergência, controle de estabilidade (ESC) e tração, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC), detector de fadiga e assistente de farol alto, que reduz a intensidade da luz automaticamente quando detecta outro veículo em direção contrária. Ar-condicionado e aquecedor são elétricos, também consomem energia das batarias. O painel de instrumento é totalmente digital e configurável.

O GTE trazido ao Brasil agora ainda está na carroceria da sétima geração do Golf. A oitava geração apresentada recentemente começa a ser vendida na Europa em dezembro e também terá versões elétricas e híbridas, mas Volkswagen não informa quando devem chegar ao mercado brasileiro.

BICICLETA E PATINETE ELÉTRICOS


Volkswagen agora também vende bicicleta e patinete elétricos nas concessionárias

Para marcar sua entrada na era da eletrificação agora também no Brasil, a Volkswagen começa a vender junto com o Golf GTE modelos de bicicleta e patinete elétricos.

Com estilo “mountain bike”, a bicicleta elétrica tem motor de 350 W e atinge velocidade máxima de 25 km/h no modo elétrico, com autonomia de 30 km. Poderá ser comprada nas mesmas concessionárias que vendem o GTE pelo salgado preço de R$ 11,5 mil.

O patinete vai custar R$ 3,4 mil. Também tem motor de 350 W, capacidade de peso de 100 kg, autonomia de 20 km e chega a 25 km/h.

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Toyota revela nova versão de carro movido à hidrogênio para competir com a Tesla

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A Toyota revelou alguns detalhes do Mirai, seu carro movido a células de hidrogênio. A nova versão será apresentada no “Future Expo” que acontecerá a partir do dia 24 de outubro, em Tóquio. O novo veículo possui 30% maior autonomia em viagens, graças a uma maior capacidade de estocar o hidrogênio.

Os veículos à hidrogênio podem ser movidos a partir da combustão ou conversão da célula. A queima do hidrogênio impulsiona o veículo da mesma forma como faria os combustíveis comuns. No entanto, o que sai do escapamento é apenas água.

Outra diferença frente aos veículos elétricos é que o Mirai não precisa ser recarregado – ele é reabastecido em postos com hidrogênio. A adoção destes veículos tem sido mais lenta do que os elétricos ou híbridos, mas a Toyota já vendeu 10 mil Mirai ao redor do mundo. A expectativa é que a segunda versão seja lançada no fim de 2020 no Japão, América do Norte e Europa.

Veja o interior do veículo

“Nós trabalhamos para fazer um carro que os clientes irão querer dirigir o tempo todo”, conta Yoshikazu Tanaka, chefe de engenharia do Mirai. “Nós continuaremos desenvolvendo nosso trabalho com foco nesse sentimento, e esperamos que com o novo Mirai seremos os líderes no descobrimento de uma sociedade movida à energia de hidrogênio”.

Assim como a Tesla ajudou a pavimentar a trajetória dos carros elétricos pelo mundo, esse é o desejo da Toyota com os carros à hidrogênio. O design inovador também concorre com o da empresa de Elon Musk, mas o Mirai ainda não possui tantas características de direção autônoma como o concorrente. O veículo é capaz de frear automaticamente ao reconhecer pedestres e se manter na faixa em que está. Mais detalhes serão divulgados mais próximo ao lançamento.

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