domingo, setembro 29, 2024
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Fernando Calmon | Pergunta sem resposta

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Se este mundo afora anda meio complicado, na indústria automobilística está complicado e meio. As consolidações de grupos de marcas continuam a acontecer e reservam surpresas. O casamento dos Grupos PSA e FCA está entre essas reviravoltas. A história remonta a 2008 quando a Fiat procurou a Peugeot pela primeira vez. Os franceses rechaçaram. Com crise financeira bancária nos EUA, em 2009, o Grupo Chrysler (dona da Jeep) não resistiu. Foi estatizado pelo governo americano, mas a Fiat se voluntariou a assumir o espólio a partir de investimentos mínimos.

Fiat e Chrysler se fundiram. FCA se consolidou graças, principalmente, à marca Jeep. Depois foi a vez de a PSA entrar em dificuldades: o governo francês, a chinesa Dongfeng e a família Peugeot ficaram cada uma com 12% das ações e o restante em Bolsa de Valores. Aí entra o português Carlos Tavares que saiu da Renault para reinventar a PSA e ainda comprou da GM a alemã Opel.

FCA e a aliança Renault Nissan chegaram a estudar a fusão três meses atrás, sem chegar a bom termo. Tavares foi paciente até, finalmente, se acertar com John Elkann do clã italiano. O primeiro será presidente executivo e o segundo, presidente do Conselho da nova empresa, ainda sem nome. Talvez PFCA? Afinal, parece não haver dúvida de quem vai mandar: PSA tem seis votos no Conselho contra cinco da FCA. O governo francês não terá poder de veto na sociedade.

O novo grupo será o terceiro maior do mundo em vendas de veículos, atrás da VW e da Toyota. Porém a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que não forma um grupo econômico, tem volume de produção que a coloca em segundo lugar neste quesito, deslocando a empresa que surgiu da recente fusão para a quarta posição.

Há muitas implicações deste atual cenário. Tavares e o inglês Mike Manley, executivo-chefe da FCA, são engenheiros e têm afinidade por se conhecerem há mais de 10 anos. Fiat abandonará os convencionais subcompactos (haverá só versões elétricas) para investir em compactos. Ao aproveitar as arquiteturas mais modernas da PSA terá ganho de escala para incluir novos compactos, SUVs, crossovers e até médios. Problema será administrar tantas marcas. A VW conseguiu…

A repercussão da fusão no Brasil será lenta pois devem  montar estratégia complementar e de sinergia nos futuros produtos. O quebra-cabeça para acomodar aqui produtos semelhantes na mesma faixa de preço se tornará um desafio e tanto.

Nos EUA, onde a Fiat fracassou, a Peugeot quer se insinuar, não é de agora. Neste caso o cenário parece mais benigno porque já se sabe o que deu errado. Vender o minúsculo Fiat 500 para os americanos foi má ideia do falecido executivo da FCA, Sergio Marchionne, que entretanto acertou ao investir na Jeep para torná-la mundial. Há problemas na China. Todas as marcas do novo grupo estão penando por lá, com vendas em queda.

Outra consequência: Renault e Nissan, com participações acionárias cruzadas e desalinhadas, terão de se entender para formar um grupo verdadeiro e coeso. Basta o governo francês deixar de atrapalhar.

Por fim a pergunta sem resposta. Próxima fusão?

ALTA RODA

AINDA em fase de concepção, vem aí a Delegacia Virtual. Em um smartphone será possível registrar Boletins de Ocorrência (BO) com ajuda de Inteligência Artificial, localização por satélite e reconhecimento facial. Protótipo do produto foi apresentado esta semana, em São Paulo, pelo Serpro na Futurecom, maior feira de transformação digital da América Latina.

JEAN-PHILIPPE Imparato, presidente mundial da marca Peugeot, esteve no Brasil, semana passada. Conversou com jornalistas horas antes do anúncio da fusão do grupo francês com a FCA, mas logo avisou que nada podia adiantar. Reconfirmou a picape média. Sobre os novos 208 e 2008, apenas olhou para cima. Há ainda um quarto modelo, possivelmente o 1008.

ENTRE os SUVs, um dos mais interessantes sempre foi o Forester, da Subaru, marca especialista em 4×4. Nessa nova geração tudo está discretamente incrementado: dimensões internas e externas, porta-malas e até o motor 2-litros/156 cv/20 kgfm. Muito bom de guiar, não emociona tanto ao acelerar. Há um ótimo pacote de assistência eletrônica e câmeras.

 VOLKSWAGEN optou por versão única e completa, importada da Alemanha, do híbrido plugável Golf GTE. Há cinco modos de operação do puramente elétrico (até 50 km de alcance) ao híbrido com motor 1,4 L (até 900 km de alcance). Apesar de certa complexidade no uso, o carro acelera muito bem (0 a 100 km/h, 7,6 s), apesar dos 300 kg extras. Lote inicial: 100 unidades. R$ 199.990.

QUASE simultaneamente chegou o crossover Chevrolet Bolt, 100% elétrico. Preço, com subsídio voluntário do fabricante, é de R$ 175.000, bem competitivo frente a modelos do mesmo tipo. Suas vantagens são o espaço interno, a regeneração durante frenagens e acelerações. A fabricante não previu quanto pode vender, porém nomeou 25 concessionárias em 12 cidades.

RESSALVA: Preços do Suzuki Jimny Sierra: R$ 103.990 a 122.990.

O texto é de responsablidade de seu autor e não reflete, necessariamente, a opinião do iCarros

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Perto do hexa na F1, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade

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Perto do hexa na F1, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade


Perto de assegurar o hexacampeonato da Fórmula 1, Lewis Hamilton está preocupado com asfalto, pneus e, principalmente, combustível. Mas não porque precisa de quatro pontos no GP dos Estados Unidos, a partir das 16h10 (horário de Brasília) deste domingo, para confirmar o título. E, sim, porque vem dedicando boa parte do seu tempo às causas ambientais.

O piloto de 34 anos já admitiu publicamente que é adepto de um estilo de vida vegano, evita materiais de plástico em casa e em seu escritório e tem um carro elétrico, um Smart, produzido pela Daimler AG, que controla a Mercedes, sua equipe na F-1. Neste ano, porém, seu engajamento aumentou, principalmente nas redes sociais. São mais frequentes fotos e vídeos denunciando maus tratos de bois, rinocerontes e focas, caça às baleias e golfinhos e poluição dos oceanos. Ele se manifestou até sobre as queimadas recentes na Amazônia, diante de seus 13,3 milhões de seguidores no Instagram.

Foi justamente nas redes sociais que o piloto chamou a atenção há duas semanas em um desabafo. “Sinceramente, tenho vontade de desistir de tudo, desligar completamente. Por que se preocupar quando o mundo está tão bagunçado e as pessoas parecem não se importar?”, disse Hamilton, que assustou os fãs. “Agradeço pelas vibrações positivas que vocês enviaram. Eu não desisti, ainda estou aqui lutando”, afirmou o piloto dias depois, para amenizar a forte repercussão da mensagem anterior.

A postura sustentável de Hamilton se tornou assunto recorrente nos paddocks da F-1 também por conta da forte defesa que fez de suas ideias ao fim do GP do Japão, em 13 de outubro. “Estou agindo para neutralizar todas as minhas emissões de carbono até o fim do ano. Não permito que ninguém no escritório e nem na minha casa compre qualquer coisa de plástico. Quero que tudo seja reciclável, do desodorante à escova de dente.”

Além de comprar um carro elétrico, ele vendeu seu avião no ano passado. “Eu faço menos voos agora, estou tentando diminuir mais”, comenta. As investidas sustentáveis, no entanto, contrastam com a profissão de piloto de carros à combustão, na principal e provavelmente mais poluente categoria do automobilismo mundial. Se não bastasse isso, Hamilton e todos os seus colegas pilotos da F-1 precisam fazer centenas de voos ao longo da temporada.

Hamilton se tornou, naturalmente, alvo de críticas. Até mesmo de companheiros de paddock. “Nós provavelmente não estamos no melhor lugar para começar a fazer isso porque, no final das contas, estamos queimando combustível por qual motivo? Ser primeiro? Segundo?”, questionou o finlandês Kimi Raikkonen, da equipe Alfa Romeo. “Todos sabemos o estilo de vida que ele ou eu podemos levar. Sabemos que pilotos de F-1 pegam 200 voos por ano, e também não pode dizer que não come carne”, criticou Fernando Alonso, aposentado da categoria no fim de 2018.

Sem se abalar com as críticas, o piloto da Mercedes garante sinceridade em suas causas. Tanto que está colocando dinheiro nelas. Neste ano, ele se tornou investidor de uma nova franquia de lanchonetes, a Neat Burger, que têm como carro-chefe um hambúrguer feito apenas de vegetais. A rede já está em Londres e tem planos para se expandir pela Europa e pelos Estados Unidos.

A meta de Hamilton é divulgar a ideia que ajudou a apresentar no documentário “The Game Changers” (“Aqueles que mudam o jogo”, em tradução livre), de 2018. A obra tem produção e participação de James Cameron, diretor de “Titanic” e “Avatar”, e do ator e político Arnold Schwarzenegger e conta com o reforço de atletas de peso como o piloto inglês e o tenista sérvio Novak Djokovic para defender os benefícios da dieta vegetariana para os esportistas.

Como se vê, o próximo passo de Hamilton é tentar mudar a Fórmula 1 do lado de fora das pistas, após bater recordes e colecionar feitos dentro dos circuitos.



Exame Informática | Volkswagen anuncia carro elétrico com 480 quilómetros de autonomia para 2021

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Exame Informática | Volkswagen anuncia carro elétrico com 480 quilómetros de autonomia para 2021


O ID.Space Vision vai «combinar as características de um Gran Turismo com o espaço de um SUV», afirmou a Volkswagen na apresentação do novo carro elétrico que pretende lançar em 2021. Nos desenhos apresentados, é possível ver que o tejadilho é mais alto do que habitualmente e há semelhanças com as minivans.

Este modelo promete autonomia de até 300 milhas (480 quilómetros) no ciclo de testes ad Agência de Proteção Ambiental. Até aqui, só a Tesla conseguiu bater esta marca, ainda que outras marcas também estejam a trabalhar em veículos com esse tipo de autonomia.

No interior, o ID.Space Vision vai ser minimalista, com um ecrã grande a ocupar o centro do painel frontal e os assentos forrados a AppleSkin, uma alternativa vegan ao couro. Ainda não se conhecem detalhes técnicos sobre a motorização disponível, embora este modelo use a plataforma MEB, que já equipa outros seis concept cars da série ID.

A Volkswagen promete lançar o ID.Space Vision em 2021.

Diário de Petrópolis

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Diário de Petrópolis


Edição:
sexta-feira, 08 de novembro de 2019

Edição: sexta-feira, 08 de novembro de 2019


  Colunistas

Diário Automóveis
COLUNA

 

 

O verão ainda nem chegou, mas as altas temperaturas já fazem do ar-condicionado um item essencial no carro. Mas e se o veículo não tem o equipamento, vale a pena instalar?

EG Enio Greco/Portal Vrum

 

 Em alguns modelos, o ar-condicionado é vendido sempre atrelado a outros equipamentos(foto: Paulo Henrique Vivas/EM/D.A Press)

 

Tem coisas que a gente faz na vida que depois de um tempo causam arrependimento profundo. Comprar carro sem ar-condicionado em um país de clima tropical como o Brasil pode figurar facilmente na lista daquelas decisões que jamais deveriam ter sido tomadas. Com a “popularização” do equipamento, é raro encontrar um modelo zero atualmente que não ofereça o sistema como item de série. Mas o mercado de usados é repleto de carros sem ar-condicionado e na hora do desespero, no calor excessivo, muitos proprietários de veículos desprovidos do equipamento recorrem à adaptação. É possível fazer o serviço, mas alguns fatores devem ser considerados para saber se vai valer a pena.

Quem dá a dica sobre o assunto é Luiz Paulo Lamy de Miranda, proprietário da oficina Pinguim Ar-Condicionado. “Esse tipo de adaptação só vai valer a pena se a pessoa pretende ficar com o carro por um bom tempo, pois assim vai se beneficiar com o conforto proporcionado pelo equipamento. Do contrário, não vale a pena fazer a adaptação”, afirma. Ele esclarece que para instalar o sistema de ar-condicionado em um carro o custo é de cerca de R$ 5 mil, incluindo o equipamento e mão de obra. Luiz Paulo afirma que o resultado do serviço é muito bom, mas nunca fica igual ao carro que já sai de fábrica com o ar-condicionado instalado.

Para quem não tem ideia de como é feita a instalação do ar-condicionado em um carro usado, vale lembrar que o painel tem que ser totalmente desmontado, sem falar nas adaptações necessárias no cofre do motor. Tudo isso acaba alterando as características originais do veículo, e por mais que o profissional seja zeloso na remontagem do painel, dificilmente voltará a ser como antes. Luiz Paulo revela ainda que em alguns modelos, como o Chevrolet Onix, é necessário trocar tantos componentes para instalar o ar-condicionado que torna a adaptação inviável.

 Para instalar o ar-condicionado é preciso desmontar todo o painel do carro(foto: Roberto Rocha/RR %u2013 7/3/01)

“Dependendo do valor do carro, o preço da instalação do ar fica proibitivo. E depois, na hora de revender o carro, o proprietário não vai conseguir reaver o valor investido. Por isso, a instalação só vale a pena para quem vai ficar muito tempo com o carro”, analisa o dono da Pinguim. Ele conta ainda que muitos donos de usados mais velhos procuram sua oficina para fazer o serviço, mas desistem porque chegam à conclusão de que não vale a pena. Existe a opção de instalar um sistema de ar-condicionado usado, adquirido geralmente em ferro-velho, de carros batidos, com preços em torno de R$ 3 mil. Mas Luiz Paulo faz um alerta: “Se com o equipamento novo já exige cuidados, imagine com um usado?”.

O certo é que, carro sem ar-condicionado, além de causar desconforto nos dias de calor, certamente será desvalorizado na hora da revenda ou pode até ficar encalhado na garagem do dono por falta de interessados. Por isso não vale mais a pena comprar carro sem o equipamento. Somente modelos de entrada, como Renault Kwid e Fiat Mobi, têm versões sem ar-condicionado. Para levar o aparelho o cliente acaba sendo obrigado a levar outros itens no pacote, mas pelo preço, qualidade de instalação e garantia da fábrica, vale mais a pena do que passar raiva no calor e ter um “pepino” nas mãos.

HIGIENIZAÇÃO Luiz Paulo Lamy lembra que não basta ter ar-condicionado no carro, tem que cuidar do sistema também. A higienização deve ser feita de acordo com o uso do veículo, pois vai depender por onde ele trafega e o que transporta. Carros que andam em estradas com pó de minério, terra, ou que transportam produtos com cheiros fortes e animais são os que mais precisam da higienização do ar-condicionado em prazo mais curto, pelo menos uma vez por ano.

 A diferença de um filtro sujo para um limpo pode ser assustadora(foto: Eduardo Rocha/RR %u2013 6/4/04)

O filtro do sistema é o termômetro para indicar a necessidade da limpeza. Em alguns casos, o componente chega a ficar preto de tanta sujeira, e isso pode resultar em graves problemas respiratórios, principalmente em pessoas alérgicas. Mas não basta trocar o filtro. É preciso limpar todo o sistema, desobstruindo as tubulações e conferindo a pressão do gás.

 A higienização dos dutos e tubulações deve ser feita regularmente(foto: Eduardo Rocha/RR %u2013 6/4/04)

Luiz Paulo revela que o serviço de higienização do ar-condicionado com ozônio custa em média R$ 130. Quanto ao gás, ele revela que o produto não tem validade. “O que vai definir a necessidade da recarga do gás é a qualidade do conforto proporcionado. Ou seja, se o ar não está gelando é porque o gás está fraco”, conta. E a recarga do gás tem preço médio de R$ 150. Mas se o sistema de ar-condicionado estiver com vazamentos e exigir manutenção mais detalhada, o serviço pode chegar a R$ 500.

 

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Younder leva simulador de veículos pesados para a Welcome Tomorrow 2019

Equipamento ajuda empresas a diminuir custos com combustível e deslocamento de equipe, além de proporcionar treinamentos com simulações de diversos cenários nas vias, em ambiente seguro e controlado

 

Em parceria com a LM Frotas, a Younder participa da Welcome Tomorrow (WTW 2019), que acontece de 06 a 10 de novembro no São Paulo Expo (SP). A empresa apresentará aos visitantes soluções que visam melhorar a mobilidade, com destaque para o Younder.Exp, um simulador de veículos pesados, no qual o motorista consegue treinar situações reais em diversos cenários nas vias em ambiente seguro e controlado.

Em sinergia com o evento, que é considerado um ecossistema que ajuda empresas e profissionais a repensarem o valor do tempo e da vida por meio do viés da mobilidade, da gestão de tempo e do futuro do trabalho, a Younder apresenta a solução como uma realidade já presente em algumas empresas e, também, como oportunidade no futuro de muitas outras. “Assim como o objetivo do evento, acreditamos que treinar e capacitar é um desafio enorme, capaz de mudar a sociedade de uma maneira muito significativa. Por um lado, temos as pessoas, que são o foco das discussões. Por outro lado temos a tecnologia cada vez mais inovadora que é um meio de desenvolver nas pessoas habilidades e competência contribuindo para o desenvolvimento profissional e pessoal delas, diminuição de custos operacionais para as empresas e preservação de vidas”, sugere Claudia de Moraes, CEO da Younder.

O simulador e suas dimensões

Criado para condutores profissionais, o simulador oferece um alto nível de imersão e simulação da realidade. Além da reprodução de 22 tipos de veículos, como ônibus, caminhões e carretas; e três telas de 75′ garantem um campo visual de 150 graus horizontalmente e 45 graus verticalmente, contém uma plataforma de movimentação composta por um assento de veículo e componentes reais que possibilitam a reprodução de sensações de aceleração, frenagem, vibrações e inclinações em curvas.

Pesquisa com motoristas comprova eficiência

O simulador é utilizado em diversas empresas brasileiras para capacitar motoristas de frotas, sendo que uma delas é o SEST SENAT, que realiza os treinamentos voltados ao transporte de carga e de passageiros em mais de 100 unidades operacionais. Uma pesquisa realizada com motoristas do SEST SENAT indica que 89,6% deles afirmam que a ferramenta auxiliou na direção mais segura e eficiente. Outros 76,3% acreditam que ficaram mais atentos após passarem por testes no simulador. Já 52,9% perceberam redução no consumo do combustível.

“Para que tenhamos uma mobilidade mais segura, é necessário que todos os envolvidos estejam conscientes do seu papel. Com o simulador é possível reduzir os custos do treinamento prático, além de ganhar escala e diminuir custos com combustível, riscos de acidente e deslocamento de equipe. De quebra, educa as pessoas a terem mais consciência nos trajetos diários e a salvar vidas”, conclui Claudia.

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Vrum testa os carros 100% elétricos da JAC – Será que são bons mesmo?

O futuro está cada vez mais presente, meus amigos, quando falamos em veículos elétricos. A JAC está apostando todas as fichas na ideia e acaba de anunciar a chegada de 5 modelos .. de hatch a caminhão. Será que vale a pena? Quanto custa manter um elétrico? Clayton Sousa responde tudo pra gente nesse vídeo. Bora?

 

 

 

 

 

Edição:
sexta-feira, 08 de novembro de 2019

Edição: sexta-feira, 08 de novembro de 2019


Fernando Calmon: pergunta sem resposta

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Fernando Calmon: pergunta sem resposta


Se este mundo afora anda meio complicado, na indústria
automobilística está complicado e meio. As consolidações de grupos de marcas
continuam a acontecer e reservam surpresas. O casamento dos Grupos PSA e FCA
está entre essas reviravoltas. A história remonta a 2008 quando a Fiat procurou
a Peugeot pela primeira vez. Os franceses rechaçaram. Com crise financeira
bancária nos EUA, em 2009, o Grupo Chrysler (dona da Jeep) não resistiu. Foi
estatizado pelo governo americano, mas a Fiat se voluntariou a assumir o
espólio a partir de investimentos mínimos.

Fiat e Chrysler se fundiram. FCA se consolidou graças,
principalmente, à marca Jeep. Depois foi a vez de a PSA entrar em dificuldades:
o governo francês, a chinesa Dongfeng e a família Peugeot ficaram cada uma com
12% das ações e o restante em Bolsa de Valores. Aí entra o português Carlos
Tavares que saiu da Renault para reinventar a PSA e ainda comprou da GM a alemã
Opel.

FCA e a aliança Renault Nissan chegaram a estudar a fusão
três meses atrás, sem chegar a bom termo. Tavares foi paciente até, finalmente,
se acertar com John Elkann do clã italiano. O primeiro será presidente executivo
e o segundo, presidente do Conselho da nova empresa, ainda sem nome. Talvez PFCA?
Afinal, parece não haver dúvida de quem vai mandar: PSA tem seis votos no
Conselho contra cinco da FCA. O governo francês não terá poder de veto na
sociedade.

O novo grupo será o terceiro maior do mundo em vendas de
veículos, atrás da VW e da Toyota. Porém a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi,
que não forma um grupo econômico, tem volume de produção que a coloca em
segundo lugar neste quesito, deslocando a empresa que surgiu da recente fusão
para a quarta posição.

Há muitas implicações deste atual cenário. Tavares e o
inglês Mike Manley, executivo-chefe da FCA, são engenheiros e têm afinidade por
se conhecerem há mais de 10 anos. Fiat abandonará os convencionais subcompactos
(haverá só versões elétricas) para investir em compactos. Ao aproveitar as arquiteturas
mais modernas da PSA terá ganho de escala para incluir novos compactos, SUVs,
crossovers e até médios. Problema será administrar tantas marcas. A VW
conseguiu…

A repercussão da fusão no Brasil será lenta pois devem  montar estratégia complementar e de sinergia
nos futuros produtos. O quebra-cabeça para acomodar aqui produtos semelhantes na
mesma faixa de preço se tornará um desafio e tanto.

Nos EUA, onde a Fiat fracassou, a Peugeot quer se insinuar,
não é de agora. Neste caso o cenário parece mais benigno porque já se sabe o
que deu errado. Vender o minúsculo Fiat 500 para os americanos foi má ideia do
falecido executivo da FCA, Sergio Marchionne, que entretanto acertou ao
investir na Jeep para torná-la mundial. Há problemas na China. Todas as marcas
do novo grupo estão penando por lá, com vendas em queda.

Outra consequência: Renault e Nissan, com participações
acionárias cruzadas e desalinhadas, terão de se entender para formar um grupo verdadeiro
e coeso. Basta o governo francês deixar de atrapalhar.

Por fim a pergunta sem resposta. Próxima fusão?

Veja Também

⇒ Fernando Calmon: Alternativas japonesas

⇒ Fernando Calmon | Celular sobre rodas

⇒ Fernando Calmon | Segurança essencial no trânsito

ALTA RODA

AINDA em fase de
concepção, vem aí a Delegacia Virtual. Em um smartphone será possível registrar
Boletins de Ocorrência (BO) com ajuda de Inteligência Artificial, localização
por satélite e reconhecimento facial. Protótipo do produto foi apresentado esta
semana, em São Paulo, pelo Serpro na Futurecom, maior feira de transformação
digital da América Latina.

JEAN-PHILIPPE Imparato,
presidente mundial da marca Peugeot, esteve no Brasil, semana passada. Conversou
com jornalistas horas antes do anúncio da fusão do grupo francês com a FCA, mas
logo avisou que nada podia adiantar. Reconfirmou a picape média. Sobre os novos
208 e 2008, apenas olhou para cima. Há ainda um quarto modelo, possivelmente o 1008.

ENTRE os SUVs, um
dos mais interessantes sempre foi o Forester, da Subaru, marca especialista em
4×4. Nessa nova geração tudo está discretamente incrementado: dimensões
internas e externas, porta-malas e até o motor 2-litros/156 cv/20 kgfm. Muito
bom de guiar, não emociona tanto ao acelerar. Há um ótimo pacote de assistência
eletrônica e câmeras.

 VOLKSWAGEN optou por versão única e completa, importada da Alemanha,
do híbrido plugável Golf GTE. Há cinco modos de operação do puramente elétrico
(até 50 km de alcance) ao híbrido com motor 1,4 L (até 900 km de alcance). Apesar
de certa complexidade no uso, o carro acelera muito bem (0 a 100 km/h, 7,6 s),
apesar dos 300 kg extras. Lote inicial: 100 unidades. R$ 199.990.

QUASE simultaneamente chegou o crossover Chevrolet Bolt, 100% elétrico. Preço, com subsídio voluntário do fabricante, é de R$ 175.000, bem competitivo frente a modelos do mesmo tipo. Suas vantagens são o espaço interno, a regeneração durante frenagens e acelerações. A fabricante não previu quanto pode vender, porém nomeou 25 concessionárias em 12 cidades.

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Inédito Honda SH125i e novo SH150i são revelados com diversas melhorias

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Inédito Honda SH125i e novo SH150i são revelados com diversas melhorias


Mini Countryman cinza arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

 LEIA MAIS:   Mini Countryman JCW ALL4: diversão tamanho família

Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

 LEIA MAIS:  Mini Cooper S Cabrio:  tudo azul

O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

LEIA MAIS: Que tal um Mini de estilo retrô, mas com detalhes modernos?

Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Mini Countryman SE híbrido: o pequeno irreverente que liga na tomada

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Mini Countryman SE híbrido: o pequeno irreverente que liga na tomada


Mini Countryman cinza arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

 LEIA MAIS:   Mini Countryman JCW ALL4: diversão tamanho família

Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

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O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

LEIA MAIS: Que tal um Mini de estilo retrô, mas com detalhes modernos?

Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Volkswagen T-Cross 2020 chega em versão para PCDs, por R$ 57.629

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Mini Countryman cinza arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

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Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

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O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

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Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Engenheiro da Volkswagen roda 24 mil km pelo Brasil para testar pontos de recarga de carros híbridos e elétricos | Carros Elétricos e Híbridos

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Engenheiro da Volkswagen roda 24 mil km pelo Brasil para testar pontos de recarga de carros híbridos e elétricos | Carros Elétricos e Híbridos


André Luiz, engenheiro de desenvolvimento de produto da empresa, percorreu cerca de 24 mil km a bordo de um Golf GTE. Tudo isso para colocar à prova a estrutura de recarga disponível no Brasil.

Em duas viagens, Luiz passou por 11 estados diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Infelizmente, não há registros de imagens dessas viagens.

Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto:  G1Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto:  G1

Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto: G1

O procedimento, explica o engenheiro, foi sempre o mesmo. “A primeira análise é de verificação da conexão do veículo com o conector. Após a conexão, fazemos o acompanhamento da recarga e controle de parâmetros que são registrados e analisados por nossos técnicos”, conta.

O passo a passo foi repetido nos cerca de 50 pontos analisados. André Luiz garante que praticamente todos funcionaram. “Como curiosidade, encontramos dois wallboxes que não puderam ser avaliados pois tinham sido alvo de vandalismo e furto de componentes internos”, afirma.

Mas, como é o planejamento de uma viagem que busca locais de abastecimento? O engenheiro explica:

Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1

Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1

“Elaboramos um mapeamento dos pontos, considerando as regiões do Brasil e os principais eixos de ligação entre elas. Além de alguns pontos específicos no entorno dos grandes centros”.

Questionado sobre a infraestrutura do país, o funcionário da Volks acredita que há carência de pontos em algumas regiões do país. Durante a passagem pela região Nordeste, ele relatou ter rodado aproximadamente 350 km sem encontrar postos de recarga.

Volkswagen Golf GTE — Foto: DivulgaçãoVolkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação

Volkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação

Como é um híbrido plug-in, o Golf GTE não depende exclusivamente da energia elétrica para funcionar. Segundo a Volkswagen, ele pode rodar cerca de 900 km sem depender desta matriz.

Até por isso, Luis afirmou que, mesmo com a ausência de pontos de recarga, não ficou sem combustível em momento algum destes 24 mil km.

E, se você pensa que com o lançamento do carro a missão foi concluída, está errado. “Com a expansão da estrutura de carregamento, viagens para novos trechos e revisita a outros, pelos quais já passamos, serão planejadas”, completa. Então, boa viagem.

Vídeo da semana é com o Porsche Cayenne Coupé V6 – Jornal do Carro

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Porsche Cayenne Coupé


O Porsche Cayenne Coupé está entre nós. O modelo chegou ao Brasil, e fomos apresentar a ele as belezas do sul do País. Partimos de Gramado e subimos até o norte do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina. Foram mais de 400 km, a maioria de asfalto, nem sempre bom. O destino foi o cânion do Itaimbezinho, uma região belíssima e pouco explorada.

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O modelo produzido na Alemanha chega em duas versões. O 3.0 V6 de 340 cv custa R$ 459 mil, enquanto a versão Turbo S E-Hybrid, 4.0 V8 biturbo de 680 cv, salta para R$ 956 mil, ou mais que o dobro do modelo de entrada.

Avaliamos a versão mais “barata”. O Cayenne Coupé tem estilo mais esportivo do que o SUV. Do modelo original, aliás, o lançamento aproveita somente a parte dianteira e as portas da frente. Em relação ao modelo do qual deriva, ele é 2 cm mais baixo e 1,8 cm mais largo na traseira.

Por causa da inclinação do teto na parte traseira, o banco de trás está 3 cm mais baixo, de modo a não comprometer o espaço para cabeça.

Várias possibilidades de personalização

O Cayenne Coupé oferece uma lista de personalização que pode chegar a 180 possibilidades. O destaque é o pacote Sport Leve, que custa cerca de R$ 76 mil. Ele reduz o peso do veículo em 32 kg, e é dotado de teto de fibra de carbono, rodas especiais e escape esportivo, entre outros itens. Além de reduzir o peso, esse pacote opcional diminui também o centro de gravidade, melhorando o comportamento do veículo.



De acordo com a Porsche, o 3.0 V6 acelera de 0 a 100 km/h em 6 segundos, e alcança 243 km/h de máxima. O híbrido faz 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e alcança 295 km/h.

Cayenne Coupé é ágil nas respostas

O modelo mais barato mostrou boas respostas ao acelerador, facilitando as ultrapassagens. A direção elétrica é precisa, e a posição ao volante é perfeita. O console elevado facilita o acesso aos principais comandos, como os controles de ar-condicionado, som, etc.

O quadro de instrumentos é típico da Porsche, com um grande conta-giros central, ladeado por outros quatro círculos, que complementam as informações. Ali aparecem velocímetro, computador de bordo, GPS, medidor de força G, etc.

A coluna de direção tem ajuste elétrico, assim como os bancos dianteiros. O único senão é a ausência de portas USB de tamanho padrão (o modelo utiliza portas mini-USB).

Se na estrada o Cayenne Coupé já agrada, no roteiro de terra o novo Porsche também não desaponta. A suspensão absorve muito bem as imperfeições do piso, sem passar solavancos ou vibrações para a cabine. O isolamento acústico também é muito bom. Da mesma forma, os freios se encarregam de segurar o ímpeto do modelo com muita competência.

Ficha técnica

Preço
R$ 459 mil
Motor
3.0, V6, 24V, turbo, gasolina
Potência
340 cv
Torque
45,9 mkgf de 1.340 a 5.300 rpm
Câmbio
Automático, 8 marchas
Tração
Integral
Porta-malas
625 litros
0 a 100 km/h
6 segundos
Máxima
243 km/h

Fonte: Porsche

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