terça-feira, outubro 1, 2024
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Fernando Calmon: pergunta sem resposta

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Fernando Calmon: pergunta sem resposta


Se este mundo afora anda meio complicado, na indústria
automobilística está complicado e meio. As consolidações de grupos de marcas
continuam a acontecer e reservam surpresas. O casamento dos Grupos PSA e FCA
está entre essas reviravoltas. A história remonta a 2008 quando a Fiat procurou
a Peugeot pela primeira vez. Os franceses rechaçaram. Com crise financeira
bancária nos EUA, em 2009, o Grupo Chrysler (dona da Jeep) não resistiu. Foi
estatizado pelo governo americano, mas a Fiat se voluntariou a assumir o
espólio a partir de investimentos mínimos.

Fiat e Chrysler se fundiram. FCA se consolidou graças,
principalmente, à marca Jeep. Depois foi a vez de a PSA entrar em dificuldades:
o governo francês, a chinesa Dongfeng e a família Peugeot ficaram cada uma com
12% das ações e o restante em Bolsa de Valores. Aí entra o português Carlos
Tavares que saiu da Renault para reinventar a PSA e ainda comprou da GM a alemã
Opel.

FCA e a aliança Renault Nissan chegaram a estudar a fusão
três meses atrás, sem chegar a bom termo. Tavares foi paciente até, finalmente,
se acertar com John Elkann do clã italiano. O primeiro será presidente executivo
e o segundo, presidente do Conselho da nova empresa, ainda sem nome. Talvez PFCA?
Afinal, parece não haver dúvida de quem vai mandar: PSA tem seis votos no
Conselho contra cinco da FCA. O governo francês não terá poder de veto na
sociedade.

O novo grupo será o terceiro maior do mundo em vendas de
veículos, atrás da VW e da Toyota. Porém a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi,
que não forma um grupo econômico, tem volume de produção que a coloca em
segundo lugar neste quesito, deslocando a empresa que surgiu da recente fusão
para a quarta posição.

Há muitas implicações deste atual cenário. Tavares e o
inglês Mike Manley, executivo-chefe da FCA, são engenheiros e têm afinidade por
se conhecerem há mais de 10 anos. Fiat abandonará os convencionais subcompactos
(haverá só versões elétricas) para investir em compactos. Ao aproveitar as arquiteturas
mais modernas da PSA terá ganho de escala para incluir novos compactos, SUVs,
crossovers e até médios. Problema será administrar tantas marcas. A VW
conseguiu…

A repercussão da fusão no Brasil será lenta pois devem  montar estratégia complementar e de sinergia
nos futuros produtos. O quebra-cabeça para acomodar aqui produtos semelhantes na
mesma faixa de preço se tornará um desafio e tanto.

Nos EUA, onde a Fiat fracassou, a Peugeot quer se insinuar,
não é de agora. Neste caso o cenário parece mais benigno porque já se sabe o
que deu errado. Vender o minúsculo Fiat 500 para os americanos foi má ideia do
falecido executivo da FCA, Sergio Marchionne, que entretanto acertou ao
investir na Jeep para torná-la mundial. Há problemas na China. Todas as marcas
do novo grupo estão penando por lá, com vendas em queda.

Outra consequência: Renault e Nissan, com participações
acionárias cruzadas e desalinhadas, terão de se entender para formar um grupo verdadeiro
e coeso. Basta o governo francês deixar de atrapalhar.

Por fim a pergunta sem resposta. Próxima fusão?

Veja Também

⇒ Fernando Calmon: Alternativas japonesas

⇒ Fernando Calmon | Celular sobre rodas

⇒ Fernando Calmon | Segurança essencial no trânsito

ALTA RODA

AINDA em fase de
concepção, vem aí a Delegacia Virtual. Em um smartphone será possível registrar
Boletins de Ocorrência (BO) com ajuda de Inteligência Artificial, localização
por satélite e reconhecimento facial. Protótipo do produto foi apresentado esta
semana, em São Paulo, pelo Serpro na Futurecom, maior feira de transformação
digital da América Latina.

JEAN-PHILIPPE Imparato,
presidente mundial da marca Peugeot, esteve no Brasil, semana passada. Conversou
com jornalistas horas antes do anúncio da fusão do grupo francês com a FCA, mas
logo avisou que nada podia adiantar. Reconfirmou a picape média. Sobre os novos
208 e 2008, apenas olhou para cima. Há ainda um quarto modelo, possivelmente o 1008.

ENTRE os SUVs, um
dos mais interessantes sempre foi o Forester, da Subaru, marca especialista em
4×4. Nessa nova geração tudo está discretamente incrementado: dimensões
internas e externas, porta-malas e até o motor 2-litros/156 cv/20 kgfm. Muito
bom de guiar, não emociona tanto ao acelerar. Há um ótimo pacote de assistência
eletrônica e câmeras.

 VOLKSWAGEN optou por versão única e completa, importada da Alemanha,
do híbrido plugável Golf GTE. Há cinco modos de operação do puramente elétrico
(até 50 km de alcance) ao híbrido com motor 1,4 L (até 900 km de alcance). Apesar
de certa complexidade no uso, o carro acelera muito bem (0 a 100 km/h, 7,6 s),
apesar dos 300 kg extras. Lote inicial: 100 unidades. R$ 199.990.

QUASE simultaneamente chegou o crossover Chevrolet Bolt, 100% elétrico. Preço, com subsídio voluntário do fabricante, é de R$ 175.000, bem competitivo frente a modelos do mesmo tipo. Suas vantagens são o espaço interno, a regeneração durante frenagens e acelerações. A fabricante não previu quanto pode vender, porém nomeou 25 concessionárias em 12 cidades.

Fernando Calmon - Publicidade

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Inédito Honda SH125i e novo SH150i são revelados com diversas melhorias

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Inédito Honda SH125i e novo SH150i são revelados com diversas melhorias


Mini Countryman cinza arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

 LEIA MAIS:   Mini Countryman JCW ALL4: diversão tamanho família

Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

 LEIA MAIS:  Mini Cooper S Cabrio:  tudo azul

O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

LEIA MAIS: Que tal um Mini de estilo retrô, mas com detalhes modernos?

Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Mini Countryman SE híbrido: o pequeno irreverente que liga na tomada

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Mini Countryman SE híbrido: o pequeno irreverente que liga na tomada


Mini Countryman cinza arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

 LEIA MAIS:   Mini Countryman JCW ALL4: diversão tamanho família

Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

 LEIA MAIS:  Mini Cooper S Cabrio:  tudo azul

O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

LEIA MAIS: Que tal um Mini de estilo retrô, mas com detalhes modernos?

Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Volkswagen T-Cross 2020 chega em versão para PCDs, por R$ 57.629

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Volkswagen T-Cross 2020 chega em versão para PCDs, por R$ 57.629


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Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido: estilo descolado com uma pitada de esportividade como receita para atrair o público de SUVs

Fim de semana à vista e um Mini Countryman SE híbrido (R$ 219.990) na garagem com tanque cheio e as baterias com carga total. Só não apenas peguei uma estrada como cruzei a fronteira de São Paulo com Minas Gerais para saber até onde vai a eficiência dessa versão. E o resultado foi surpreendente. Pisando de leve no acelerador, consegui fazer a viagem sem abastecer e ainda rodar por São Paulo na volta. 

 LEIA MAIS:   Mini Countryman JCW ALL4: diversão tamanho família

Se tivessem mais carregadores pelo caminho para completar a carga das baterias poderia ter ido ainda mais longe com o Mini Countryman SE . Pelo dados do Inmetro, o consumo na cidade fica em 19km/l, marca que cai para 17 km/l na estrada, onde a autonomia teórica e, trechos rodoviários fica em bons 612 quilômetros com o uso combinado do motor elétrico com o a combustão.

Ficou claro durante a avaliação que os modelos híbridos plug-in são os ideais para entrar no mundo da eletrificação no Brasil de hoje, enquanto não instalam mais pontos de recarga tanto nas estradas quanto em áreas urbanas.  Também vai ser preciso educar melhor os que estacionam indevidamente em vagas reservadas para carros elétricos e híbridos, mas isso será uma questão de tempo.

No caso do Mini Countryman SE, há três opções para rodar com ajuda da eletricidade. O primeiro poupa ao máximo a energia das baterias, outro alterna automaticamente o uso do motor elétrico e a combustão de acordo com as circunstâncias e o terceiro funciona apenas na eletricidade, quando o carro pode rodar até 52 km e atingir velocidade de até 125 km/h, o que pode ser menos do que alguns novos híbridos por aí, mas é considerável. Com os dois motores, o carro atinge 198 km/h.

 LEIA MAIS:  Mini Cooper S Cabrio:  tudo azul

O carro tem tração integral, mas o eixo dianteiro funciona apenas com o motor a combustão (1.5, turbo, de três cilindros, a gasolina, de 136 cv) e as rodas traseiras são movidas pelo elétrico, de 88 cv. Como estão em eixos diferentes, há como considerar a soma das potências, que chega nos 224 cv. De fato, o carro tem boa disposição ao pisar com vontade no acelerador, sendo capaz de acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, mais rápido que os 7,6s do rival Golf GTE , que acaba de chegar. 

 Irreverência plugada em 220volts

Mini Countryman arrow-options
Divulgação

Botão no painel seleciona três modos de condução com motor elétrico conforme o gosto do freguês

Todo aquele jeito irreverente de ser do Mini Countryman em conjunto com a questão de ser ecologicamente correto faz as pessoas enxergarem quem está ao volante com outros olhos. Vi crianças apontando para o carro no trânsito e chamando atenção dos pais, admirados com os olhos arregalados dos filhos. Houve  também marmanjos com um sorriso discreto no canto da boca e senhoras de meia idade dobrando as sobrancelhas. 

Entre os detalhes que mais chamam atenção estão os faróis ovalados com as bordas iluminadas por LED, a pintura de dois tons, as rodas de aro 19 montadas em pneus 225/45R e a letra “E” nas laterais e na traseira, para identificar a possibilidade do carro ser plugado em uma tomada elétrica. A reportagem de iG Carros fez isso em um carregador de shopping e precisou de 3 horas para completar a carga das baterias. 

Boa notícia também é que o Mini Countryman híbrido não perdeu a agilidade nas curvas das versões a combustão. O carro mostra boa estabilidade, transmitindo segurança em qualquer situação. A contrapartida é que o ajuste mais firme da suspensão acaba causando alguns solavancos em piso irregular, o que acaba prejudicando o conforto. 

Mini Countryman SE arrow-options
Carlos Guimarães/iG

Mini Countryman SE híbrido tem um plugue de tomada estilizado na traseira na nova versão

Porém, o interior do SUV está cheio de qualidades, como o bom acabamento e a central mulrtimídia com tela de alta resolução e conectada à internet por meio de um cartão SIM. Isso permite acessar o GPS atualizado em tempo real, mostrando as condições do trânsito com clareza. Entre outros recursos, também dá para acessar a previsão do tempo e conseguir uma série de outras informações.

O Mini Countryman SE também vem com um belo sistema de som de alta-fidelidade, da Karman-Hardon, com 12 alto-falantes. E o clima ainda pode ser incrementado pelas luzes diurnas reguláveis em várias cores e pela tela de 8,8 polegadas do sistema multimídia.

Como maior modelo da linha Mini, o Countryman leva cinco ocupantes sem aperto, com entre-eixos de 2,67 m e 405 litros de capacidade no porta-malas, o que é suficiente para levar a malas de todos. Além disso, o carro vem com barras metálicas na capota para ajudar a levar mais bagagem.

LEIA MAIS: Que tal um Mini de estilo retrô, mas com detalhes modernos?

Conclusão

Além do estilo irreverente, o Mini Countryman SE agrada quando o assunto é eficiência energética. Além disso, tem estilo ousado e bom nível de equipamentos, o que inclui multimídia conectada à internet entre vários outros itens. Mas ainda faltam carregadores no País, que dá poucos incentivos para híbridos e elétricos, que são (bem) caros.

Ficha Técnica

Preço:  R$ 219.990

 Motor: 1.5, três cilindros, turbo, gasolina

Potência: 136 cv  a 4.400 rpm + 88 cv (elétrico)= 224 cv ao todo

Torque: 22,4 kgfm  a 1.250 rpm  + 16,8 kgfm (elétrico) = 39,3 kgfm ao todo

Transmissão:  Câmbio automático, seis marchas, tração integral

Suspensão:Independente (dianteira) e multibraço (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 225/45 R19 

Dimensões: 4,30 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,56 m (altura), 2,67 m (entre-eixos)

Tanque : 36 litros

Porta-malas: 405 litros 

0 a 100 km/h: 6,8 segundos 

Vel. Max: 198 km/h 

Engenheiro da Volkswagen roda 24 mil km pelo Brasil para testar pontos de recarga de carros híbridos e elétricos | Carros Elétricos e Híbridos

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Engenheiro da Volkswagen roda 24 mil km pelo Brasil para testar pontos de recarga de carros híbridos e elétricos | Carros Elétricos e Híbridos


André Luiz, engenheiro de desenvolvimento de produto da empresa, percorreu cerca de 24 mil km a bordo de um Golf GTE. Tudo isso para colocar à prova a estrutura de recarga disponível no Brasil.

Em duas viagens, Luiz passou por 11 estados diferentes: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Infelizmente, não há registros de imagens dessas viagens.

Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto:  G1Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto:  G1

Veja os estados visitados pelo engenheiro da Volkswagen — Foto: G1

O procedimento, explica o engenheiro, foi sempre o mesmo. “A primeira análise é de verificação da conexão do veículo com o conector. Após a conexão, fazemos o acompanhamento da recarga e controle de parâmetros que são registrados e analisados por nossos técnicos”, conta.

O passo a passo foi repetido nos cerca de 50 pontos analisados. André Luiz garante que praticamente todos funcionaram. “Como curiosidade, encontramos dois wallboxes que não puderam ser avaliados pois tinham sido alvo de vandalismo e furto de componentes internos”, afirma.

Mas, como é o planejamento de uma viagem que busca locais de abastecimento? O engenheiro explica:

Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1

Volkswagen Golf GTE — Foto: André Paixão/G1

“Elaboramos um mapeamento dos pontos, considerando as regiões do Brasil e os principais eixos de ligação entre elas. Além de alguns pontos específicos no entorno dos grandes centros”.

Questionado sobre a infraestrutura do país, o funcionário da Volks acredita que há carência de pontos em algumas regiões do país. Durante a passagem pela região Nordeste, ele relatou ter rodado aproximadamente 350 km sem encontrar postos de recarga.

Volkswagen Golf GTE — Foto: DivulgaçãoVolkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação

Volkswagen Golf GTE — Foto: Divulgação

Como é um híbrido plug-in, o Golf GTE não depende exclusivamente da energia elétrica para funcionar. Segundo a Volkswagen, ele pode rodar cerca de 900 km sem depender desta matriz.

Até por isso, Luis afirmou que, mesmo com a ausência de pontos de recarga, não ficou sem combustível em momento algum destes 24 mil km.

E, se você pensa que com o lançamento do carro a missão foi concluída, está errado. “Com a expansão da estrutura de carregamento, viagens para novos trechos e revisita a outros, pelos quais já passamos, serão planejadas”, completa. Então, boa viagem.

Vídeo da semana é com o Porsche Cayenne Coupé V6 – Jornal do Carro

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Porsche Cayenne Coupé


O Porsche Cayenne Coupé está entre nós. O modelo chegou ao Brasil, e fomos apresentar a ele as belezas do sul do País. Partimos de Gramado e subimos até o norte do Rio Grande do Sul, na divisa com Santa Catarina. Foram mais de 400 km, a maioria de asfalto, nem sempre bom. O destino foi o cânion do Itaimbezinho, uma região belíssima e pouco explorada.

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O modelo produzido na Alemanha chega em duas versões. O 3.0 V6 de 340 cv custa R$ 459 mil, enquanto a versão Turbo S E-Hybrid, 4.0 V8 biturbo de 680 cv, salta para R$ 956 mil, ou mais que o dobro do modelo de entrada.

Avaliamos a versão mais “barata”. O Cayenne Coupé tem estilo mais esportivo do que o SUV. Do modelo original, aliás, o lançamento aproveita somente a parte dianteira e as portas da frente. Em relação ao modelo do qual deriva, ele é 2 cm mais baixo e 1,8 cm mais largo na traseira.

Por causa da inclinação do teto na parte traseira, o banco de trás está 3 cm mais baixo, de modo a não comprometer o espaço para cabeça.

Várias possibilidades de personalização

O Cayenne Coupé oferece uma lista de personalização que pode chegar a 180 possibilidades. O destaque é o pacote Sport Leve, que custa cerca de R$ 76 mil. Ele reduz o peso do veículo em 32 kg, e é dotado de teto de fibra de carbono, rodas especiais e escape esportivo, entre outros itens. Além de reduzir o peso, esse pacote opcional diminui também o centro de gravidade, melhorando o comportamento do veículo.



De acordo com a Porsche, o 3.0 V6 acelera de 0 a 100 km/h em 6 segundos, e alcança 243 km/h de máxima. O híbrido faz 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e alcança 295 km/h.

Cayenne Coupé é ágil nas respostas

O modelo mais barato mostrou boas respostas ao acelerador, facilitando as ultrapassagens. A direção elétrica é precisa, e a posição ao volante é perfeita. O console elevado facilita o acesso aos principais comandos, como os controles de ar-condicionado, som, etc.

O quadro de instrumentos é típico da Porsche, com um grande conta-giros central, ladeado por outros quatro círculos, que complementam as informações. Ali aparecem velocímetro, computador de bordo, GPS, medidor de força G, etc.

A coluna de direção tem ajuste elétrico, assim como os bancos dianteiros. O único senão é a ausência de portas USB de tamanho padrão (o modelo utiliza portas mini-USB).

Se na estrada o Cayenne Coupé já agrada, no roteiro de terra o novo Porsche também não desaponta. A suspensão absorve muito bem as imperfeições do piso, sem passar solavancos ou vibrações para a cabine. O isolamento acústico também é muito bom. Da mesma forma, os freios se encarregam de segurar o ímpeto do modelo com muita competência.

Ficha técnica

Preço
R$ 459 mil
Motor
3.0, V6, 24V, turbo, gasolina
Potência
340 cv
Torque
45,9 mkgf de 1.340 a 5.300 rpm
Câmbio
Automático, 8 marchas
Tração
Integral
Porta-malas
625 litros
0 a 100 km/h
6 segundos
Máxima
243 km/h

Fonte: Porsche

Nissan confirma chegada do novo Versa ao Brasil até meados de 2020

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Nissan confirma chegada do novo Versa ao Brasil até meados de 2020


Apesar de todos os problemas de desenvolvimento, acessibilidade e desigualdade, o Brasil é um dos países em que as pessoas ficam mais conectadas à internet. Um estudo divulgado pelo Comitê Gestor de Internet diz que o brasileiro passa, em média, nove horas e quatorze minutos na web – entre acesso desktop e mobile. Outro ponto que chama atenção na pesquisa é que boa parte da população já abandonou o computador, conectando-se apenas via celular.

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Neste cenário, é claro que as centrais multimídia ganhariam destaque e se transformariam em verdadeiros critérios de compra na hora de levar um automóvel para a garagem. Mas vale tomar cuidado, pois muitos sistemas estão bem abaixo da média do que vem sendo apresentado. Partindo disso, a reportagem do iG Carros elege as 5 piores centrais multimídia que testamos nos últimos dois anos.

1 – Toyota Play

Toyota Play - Yaris arrow-options
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O Toyota Play precisa evoluir em sua interface, além do tempo para responder aos comandos do motorista

Ainda que o Yaris seja um carro econômico e confortável, a conectividade nunca foi seu forte. Tanto que durante seu primeiro ano de mercado, o sistema nem oferecia conectividade com Apple CarPlay e Android Auto, algo que a Toyota corrigiu a partir da linha 2020 do modelo. Quem comprou um Yaris antes disso terá que agendar uma visita à concessionária e desembolsar R$ 429 para a atualização do sistema.

A interface do sistema também não é das mais bonitas, ficando atrás de modelos mais modernos (como o MyLink da GM ou o App Connect da Volkswagen). Após o toque de uma função, o Toyota Play leva ao menos um segundo para atender as funções do usuário.

No mundo em que as telas de celulares evoluíram tanto ao longo dos últimos anos, é algo incômodo. Além disso, falta praticidade no uso. Apenas para acessar uma rádio, são precisos três toques na tela.

2 – Multimídia do City

Fiat arrow-options
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Central multimídia que pode ser instalada na dupla Honda Fit/City deverá mudar na nova geração dos compactos

A nova geracão do Honda Fit já foi mostrada no Japão e deverá chegar ao Brasil em 2020, com uma série de melhorias, entre as quais a central multimídia. A que é vendida atualmente no Brasil precisa evoluir em alguns aspectos, entre os quais a resolução da tela e a praticidade, já que a entrada USB fica “escondida” atrás do console central. 

A central que a Honda oferece tanto no Fit quanto no City é compatível com Apple Car Play e Android Auto. Apesar disso, não é tão fácil parear o celular dia Bluetooh e a atualização do sistema para exibir o aplicativo Waze tem custo acima do ideal em algumas concessionárias.

3 – BlueMedia

HB20 arrow-options
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Para conectar o smartphone na central multimídia BlueMedia, é preciso colocar o câmbio na posição “parking”

A Hyundai seguiu todos os passos para criar uma boa central multimídia na atualização do HB20. O sistema é bem integrado e conta com alguns poucos botões físicos que realmente facilitam o acesso, mas acaba pecando pela simplicidade.

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O BlueMedia do HB20 2020 é um sistema novo, mas não faz o usuário sentir uma evolução. Mas também podemos apontar um leve downgrade, uma vez que as versões mais caras da antiga geração contavam com TV digital. É uma pena.

O que também incomoda é que incluíram muitas informações na tela de uma vez só, o que deixa confuso o uso no dia a dia. O ideal será faciliar ao máximo a vida do usuário. Apenas para acessar as rádios favoritas, o procedimento não é tão simples. E ter que colocar a alavanca de câmbio em P para parear o celular pelo Bluetooth, mesmo com o carro parado é um exagero. 

4 – Composition Phone

Composition Phone arrow-options
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Além de ser minúscula, a tela do Composition Phone da Volkswagen não é sensível ao toque

Defendemos que o Up! é um dos carros mais legais que as pessoas não dão o devido valor. É uma pena que sua parte de conectividade e multimídia seja tão primitiva, apostando em uma telinha de 5 polegadas que não é sensível ao toque. O sistema sem CarPlay e Android Auto se chama Composition Phone, e se faz presente apenas no subcompacto.

Antigamente, o sistema vinha integrado ao GPS Maps&More, algo que a Volkswagen abandonou a partir da linha 2019. Desde o ano passado, o usuário precisa baixar o aplicativo de mesmo nome no próprio celular para utilizar as funções de navegação.

Ao menos, não depende de internet. A central Composition Phone ainda precisa evoluir, mas como o subcompacto tende a ter cada vez menos versões é improvável que a VW resolva mudr algo no equipamento. 

5 – Nissan Multi-App

Nissan Multi-App arrow-options
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A Nissan precisa atualizar a interface do Multi-App, além de oferecer mais uma saída USB para o passageiro

Como o nome sugere, a central Multi-App da Nissan permite a conexão com diversos recursos. A partir de agosto do ano passado, passou a integrar Android Auto e Apple CarPlay nos compactos Versa e March, aprimorando a conectividade. No Kicks , vale lembrar que o sistema também é capaz de mostrar a câmera 360° que ajuda em manobras complexas.

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O que incomoda (e muito) é a interface ultrapassada e a qualidade da tela. O Multi-App lembra os antigos GPS do início da década, com ícones grandes e menus difíceis de usar. A Nissan também peca em oferecer apenas uma saída USB – ou seja, se o motorista deseja utilizar o Waze e o passageiro estiver com pouca bateria, não terá como carregar o aparelho.

Carro elétrico ou carro híbrido: conheça as principais diferenças

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Carro elétrico ou carro híbrido: conheça as principais diferenças


Quando comparado aos convencionais, o carro elétrico e o carro híbrido economizam combustível e reduzem a poluição. No entanto, é preciso estar por dentro de tudo que diz respeito a esses modelos antes de fazer a escolha que pode comprometer a praticidade que o motorista precisa em seu dia a dia.

Carro elétrico ou carro híbrido: veja as principais diferenças
Carro elétrico ou carro híbrido: veja as principais diferenças

Veja agora quais as diferenças entre o carro híbrido e o carro elétrico

Carros híbridos

O carro híbrido combina duas fontes de energia: motor elétrico e motor à combustão (gasolina).

Assim, as duas fontes funcionam juntas ou individualmente, coordenadas através de um sistema inteligente. Toda a troca ocorre automaticamente sem que o motorista sequer perceba.

Dessa forma, o motor à gasolina auxilia na recarga da bateria de alta tensão que mantém o motor elétrico carregado, assim como o sistema de freios regenerativos. Isso restaura a energia que é perdida durante a frenagem para carregar a bateria de alta tensão.

A grande vantagem em relação ao carro elétrico é que o híbrido dispensa as estações de recarga. Ou seja, não é preciso que o carro fique carregando na tomada.

No entanto, com relação à manutenção, ele tem o custo médio de um carro convencional.

Apesar disso, durante o congestionamento o carro híbrido se torna mais vantajoso quando se trafega utilizando apenas o motor elétrico, já que as baterias são recarregadas a cada frenagem.

Veja ainda: Como fazer a manutenção elétrica preventiva do automóvel

Carros elétricos

Este tipo de automóvel não tem motor à combustão. Ou seja, não utiliza nem uma única gota de combustível.

Então, toda a locomoção do automóvel é feita a partir da bateria do carro que precisa estar carregada. Por isso, o nível de emissões é zero. Aliás, o carro não possui nem sistema de escapamento.

Isso porque, em vez de motores de combustão interna, baterias elétricas de alta tensão formam o motor a partir do qual todo o carro funcionará.

No entanto, é preciso estar alerta quanto às desvantagens do carro elétrico. Afinal, ele ainda se encontra fora da realidade brasileira em alguns aspectos, pelo menos por enquanto.

Desvantagens do carro elétrico

O primeiro deles é a alto custo de aquisição em razão dele ser um modelo fabricado em série e não em grande escala.

Outra desvantagem que ainda inviabiliza a compra destes modelos no Brasil é a baixíssima disponibilidade de carregadores elétricos.

Além disso, a cada recarga que dura de 6 a 8 horas, o carro ganha uma autonomia de 300 km. Ou seja, para viagens longas o carro elétrico pode apresentar dificuldades e acabar ficando de “pane elétrica”.

Dessa forma, entre um modelo híbrido e um carro elétrico, o mais recomendado ainda é a compra de um automóvel híbrido; uma vez que será possível economizar no combustível sem precisar ficar necessariamente dependente de energia elétrica para situações emergenciais, para viagens longas ou quando menos esperar.

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Hummer pode voltar como marca de carros elétricos – Jornal do Carro

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hummer


A General Motors matou o Hummer quase uma década atrás. Mas parece que um reavivamento pode estar em andamento. De acordo com várias fontes ouvidas pela Reuters , a GM poderia usar o nome Hummer em uma nova linha de picapes elétricas e utilitários esportivos.

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Os modelos seriam construídos na fábrica de Detroit-Hamtramck. Ela foi salva como parte do acordo provisório da empresa com o sindicato UAW . A produção está programada para começar no final de 2021. E a empresa supostamente fará um investimento de US$ 3 bilhões na planta.

Pouco se sabe sobre a nova geração de modelos Hummer, mas eles seriam posicionados como veículos premium. A Reuters também diz que fazem parte do “programa BT1 de SUV elétrico”. O programa não está especificamente focado na Hummer, já que a publicação diz que a empresa também planeja lançar um crossover elétrico da Cadillac e um da GMC em 2023.

Picape deve ser o primeiro projeto

No entanto, a primeira picape elétrica chegaria em 2021 e uma fonte disse que o nome Hummer está “em consideração”. Uma decisão ainda não foi finalizada, mas a picape tem o codinome de Projeto O. Após o lançamento da picape, uma variante esportiva chegaria em 2022. Não há informações sobre detalhes, mas poderia ser uma versão inspirada na Ford F-150 Raptor.

Engenheira capixaba instala motor elétrico em Fusca e deixa de usar gasolina

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Engenheira capixaba instala motor elétrico em Fusca e deixa de usar gasolina


A engenheira eletricista Aline Gonçalves Santos, 31 anos, desenvolveu um audacioso projeto tecnológico e conseguiu equipar seu Fusca de 1971 com um motor elétrico.

Apesar da ideia de ligar o veículo na tomada de casa para ‘abastecê-lo’ ainda parecer distante para muitos brasileiros, Aline quer mostrar que é possível.

Moradora de Vila Velha (ES), a engenheira capixaba estudou e elaborou por dois anos um estudo em que buscava identificar os componentes necessários para criar um motor elétrico para seu carro de meio século. A pesquisa é um passo adiante para adaptar os carros movidos a combustíveis fósseis no país.

Enquanto as grandes montadoras competem em uma corrida para ver quem chega com mais força na era dos veículos elétricos, Aline estuda de maneira independente uma maneira de popularizar essa realidade para os carros brasileiros. “O futuro já se tornou presente”, afirma.

engenheira abrindo capô fusca

Fusca elétrico

A engenheira executou diversos testes em seu veículo antes de lançar a startup MeuVeb. Com a ajuda de uma equipe de eletricistas e mecânicos, e um investimento inicial de R$ 60 mil, Aline conseguiu equipar seu Fusca com o motor elétrico. Eficiência: roda 50 quilômetros a uma velocidade de 50 km/h.

É um carro urbano, dentro da proposta de popularizar o veículo elétrico. Não é projetado para viagens, por exemplo. Um estudo apontou que a velocidade média em Vitória é de 30km/h, portanto, o Fusca está excelente. As pessoas ficam mais tempo com o pé na embreagem do que no acelerador”, disse a inventora, que expôs o veículo no evento Mec Show 2018, recebendo elogios e propostas de parcerias de paraguaios e chineses para o aprimoramento do motor.

Dois anos de pesquisas e muito quebra-cabeças viraram dois dias: este é o prazo para Aline transformar qualquer carro movido a gasolina/etanol em um veículo elétrico. Dois dias! Por R$ 45 mil, preço do kit comercializado pela startup, isso é possível.

Segundo a engenheira, qualquer veículo pode ser adaptado, mas, de início, ela trabalha apenas com modelos antigos, com chassi Volkswagen, como Fusca, Karmanguia, Puma e Brasília.

“A nossa proposta é galgar para chegar a carros mais novos”, contou Aline, que participou em abril da InovAtiva Brasil, o principal programa de aceleração em larga escala para negócios inovadores do país, em São Paulo. Seu mentor é o Nelson Nishiwaki, referência em consultoria no mercado automobilístico brasileiro e auditor da Toyota.

Plano futuro

A longo prazo, a capixaba reforça que pretende consolidar seu plano de negócios e, a partir do apoio do seu mentor no InovAtiva Brasil, conseguirá verificar a viabilidade do seu projeto e traçar metas de médio e longo prazos.

engenheira instalando motor elétrico fusca

Chegando praticamente sozinha em um mercado multibilionário controlado por meia dúzia de conglomerados internacionais, Aline brinca com sua situação: “me sinto uma sardinha no meio dos tubarões”.

No entanto, não teme a competição. Encara os desafios e quer popularizar essa nova realidade. “Quando eu me deparei com o valor de um veículo elétrico, eu percebi que a população brasileira não tinha condições de comprar. Eu não tenho condições de comprar, e eu queria muito um carro elétrico.”

Seguindo uma forte tendência que acontece nos Estados Unidos e até mesmo no Uruguai, Aline quer criar um novo mercado: oficinas para transformação de carros elétricos e, ainda, quer compartilhar os veículos!

Você conhece o VOAA? VOAA significa vaquinha online com amor e afeto. E é do Razões! Se existe uma história triste, lutamos para transformar em final feliz. Acesse e nos ajude a mudar histórias.


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