Este veículo elétrico trata-se apenas de um concept e não de um veículo de massas (de venda massificada ao público). Abre sim, a porta a novas oportunidades!
É do conhecimento geral que um veículo elétrico não necessita de alternar entre diferentes velocidades de marcha. O motor elétrico consegue um entrega completa da sua potência paras as rodas sem a necessidade de uma transmissão de caixa de velocidades. Contudo, graças a uma parceria com a Webasto, a Ford conseguiu esta tamanha proeza.
O monstruoso motor de cerca de 910 cv (900 horsepower) que debita uns modestos 1.350 nm (1,000ft/lbs) de torque, vem agora acoplado com uma caixa de 6 velocidades (transmissão GETRAG) da Magna PT. A alimentar este fantástico motor, a Ford, optou por incluir um sistema de baterias de 800 volts que proporciona um consumo de 1 megawatt de descarga elétrica máximo (em termos de potência).
Ao centro do habitáculo frontal, a marca norte-americana, optou pela inclusão de um ecrã touchscreen de 10.4″ que permite a regulação do torque — em dois modos diferentes de potência.
A parceria entre ambas as marcas pressupõe o desenvolvimento e eletrificação do parque automóvel. “À semelhança do empurrão da Ford para a eletrificação [do parque] automóvel, esta decisão inova, uma vez que possibilita que no futuro, ambas as tecnologias desenvolvidas [por ambas as marcas] consigam, por um lado apostar num desempenho, no futuro, elétrico e na forma como os veículos se eletrificam”, refere Mark Denny — Presidente e CEO da Webasto Customized Solutions.
O Mustang Lithium, como é conhecido, não apenas permite saber como pode ser o futuro, como permite melhorar problemas comuns em automóveis (de competição, principalmente) — em termos de aquecimento e gestão das baterias. Através desta experiência, a norte-americana Ford adquire mais conhecimentos para uma produção massificada.
“Este protótipo exclusivo, Mustang, revela-se uma excelente oportunidade para nós, em conjunto com a Webasto, para apresentar aos nossos consumidores o que existe de novo numa propulsão elétrica e o que pode fazer pelo desempenho do [seu] carro amado”, refere Hau Thai-Tang, Ford’s Chief Product Development and Purchasing Officer.
A potência reconhecida a este concept é notória, mas se achar que isso não é suficiente, a empresa fundada por Henry Ford, optou por incluir o seu pacote “Performance’s Track Handling”, que em conjunto com um sistema de travagem Brembo de seis pistões às rodas dianteiras (do Shelby GT350R) assegura uma maior eficiência na hora de acalmar os furiosos 1300 newton-metro de torque.
Ampliando a linha de esportivos no Brasil, a Mini lança no Brasil a versão atualizada da perua esportiva Clubman John Cooper Works. Com motor turbo de 306 cv, ela custará nada menos do que R$ 219.990.
Honrando a sigla John Cooper Works, ou JCW para os íntimos, a Mini Clubman John Cooper Works traz motor 2.0 quatro cilindros turbo de 306 cv e 45,9 kgfm de torque entregues entre 1.750 rom e 4.500 rpm.
A transmissão automática de oito marchas trabalha junto da tração integral eletronicamente gerenciada. Com o conjunto, a perua esportiva chega aos 100 km/h em 4,9 segundos e só para de acelerar ao atingir os 250 km/h.
Union Jack
Para a linha 2020, a Clubman JCW ganhou lanternas traseiras que simulam a bandeira do Reino Unido, para-choques com visual mais esportivo e entradas de ar maiores, mudanças no desenho das faixas e novas rodas. Como destaque, ela tem porta traseira com abertura dupla estilo celeiro.
A lista de equipamentos é composta por ar-condicionado digital de duas zonas, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, sensor de chuva e farol, head-up display, central multimídia comApple CarPlay (sem Android Auto), sistema de som Harman Kardon e luz ambiente.
As opções de cores disponíveis para a Mini Clubman John Cooper Works são Cinza Moonwalk, Azul Starlight, Branco Pepper, Preto Midnight, Cinza Emerald, Vermelho Chili, Preto Enigmatic, Verde Rebel, Cinza Melting, Cinza Thunder e Prata Claro. Para o teto, retrovisores e faixas decorativas, as opções são preto ou vermelho.
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Fabricado há 73 anos, o Fusca se rendeu à demanda por sustentabilidade dos tempos atuais e se transformou em um modelo 100% elétrico. A novidade foi apresentada no Salão do Automóvel de Frankfurt, em setembro.
A Volkswagen está trabalhando no Fusca elétrico com sua parceira eClassics, empresa alemã responsável pela modernização do motor. Os componentes utilizados para a conversão são todos novos e os mesmos do e-Up!, carro 100% elétrico da montadora.
Proprietários de Fuscas poderão converter seus veículos em carros movidos à energia elétrica. A ideia não é acoplar novos motores elétricos e baterias às correntes de transmissão existentes, mas fazer uma substituição completa. A montadora vai disponibilizar todas as peças para a modificação e a empresa eClassics será responsável pela modernização do motor.
O e-Fusca conta com autonomia de 200 km e pode atingir velocidade máxima de até 150 km/h. É mais rápido que qualquer Fusca original. A VW deve oferecer três formas para adquirir o modelo.
Reprodução
Engenheira brasileira transforma seu Fusca em modelo elétrico
No Brasil, Aline Gonçalves Santos, de 32 anos, engenheira eletricista de Vitória, transformou seu próprio Fusca 1972 movido a combustão em um modelo totalmente elétrico. Interessada em sustentabilidade e mobilidade urbana limpa, ela começou a pesquisar e viu que a melhor alternativa seria produzir seu próprio carro. “Os preços dos carros elétricos são inviáveis, na casa dos R$ 200 mil. Decidi comprar um Fusca e iniciar o meu projeto”. Depois de dois anos, muitas pesquisas e a parceria com eletricistas e mecânicos, a engenheira apresentou seu Fusca elétrico no evento Mec Show 2018, em Vitória, recebendo propostas de empresários paraguaios e chineses para o aprimoramento do motor.
De forma independente, esta jovem brasileira saiu na frente das montadoras em busca de um carro sustentável, moderno e tecnológico.
Principal atração da Chevrolet no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado, o elétrico Bolt EV começa a ser vendido no Brasil. Seu preço é de R$ 175 mil, bastante elevado, mas menos caro que o Nissan Leaf, que sai por R$ 195 mil. Fabricado nos Estados Unidos, é ofertado inicialmente em 12 cidades, entre as quais Porto Alegre. O primeiro lote, porém, será entregue somente no início de 2020.
Equipado com a nova geração de baterias, de acordo com o ciclo norte-americano EPA o carro pode alcançar 416 km a cada recarga completa, distância que varia conforme a maneira de condução e a maior utilização do sistema regenerativo, que aproveita a energia dissipada em frenagens. Modelo tem 4,16 m de comprimento e 2,60 m de entre-eixos, bem como 1,76 m de largura e 1,61 m de altura. No porta-malas, cabem 478 l (1.603 l com os bancos traseiros rebatidos).
Ficha técnica
O conjunto propulsor gera 203 cv de potência e 36,7 kgfm de torque em qualquer faixa de rotação. Como a entrega de força é imediata, a aceleração de 0 a 100 km/h leva 7 s. Bom para um veículo de 1.600 kg.
O novo Polo era a bola da vez em 2017 quando a Volkswagen anunciou um ousado plano pelos próximos três anos. A fabricante se comprometia a fazer 20 lançamentos até 2020, entre projetos inéditos, reestilizações e novas versões.
A primeira novidade era justamente a nova geração do compacto premium. Desde então, a marca já apresentou 14 novidades.
UOL Carros aproveita a estreia do Golf GTE (a novidade mais recente delas) para recapitular todos os lançamentos feitos pela montadora até agora e projetar quais são os seis que ainda vão ganhar as ruas até o ano que vem.
1. Polo
A primeira novidade da lista estreou em 2017. O novo Polo marcou o retorno da VW ao segmento de compactos premium, onde deixou de atuar dois anos antes. Maior e mais moderno, o hatch trouxe novidades como painel digital combinado com a moderna motorização 1.0 turbo, chamado pela empresa de 200 TSI.
2. Amarok V6
O último mês de 2017 reservava a chegada da Amarok V6 ao mercado brasileiro. Equipada com o mesmo motor 3.0 V6 turbodiesel de 225 cv do Audi Q7, a picape precisa de apenas oito segundos para acelerar de 0 a 100 km/h em oito segundos e atinge a velocidade máxima de 191 km/h. A motorização mais potente, aliás, turbinou (com o perdão do trocadilho) as vendas da Amarok, que hoje disputa com a Ford Ranger o terceiro lugar da categoria de picapes médias.
3. Virtus
No começo de 2018 foi a vez do Virtus chegar às ruas. O sedã derivado do Polo foi projetado no Brasil e não lembrava em nada o antigo Polo Sedan. Trazia as mesmas virtudes do Polo combinado a um porta-malas mais generoso. Destaque para o amplo espaço interno, fruto da boa distância entre eixos de 2,65 metros.
4. T-Cross
Demorou, mas a Volkswagen finalmente entrou na briga dos SUVs compactos com o T-Cross. O modelo não foi concebido totalmente no país, mas a filial brasileira trabalhou em conjunto com alemães e chineses para desenvolver um projeto com peculiaridades para atender o gosto do Brasil. Um bom exemplo é que “nosso” T-Cross é maior e mais espaçoso do que o modelo europeu. O motivo? O SUV feito aqui aproveita a plataforma do Virtus, enquanto o carro europeu compartilha a base do Polo.
5. Tiguan Allspace
A nova geração do SUV estreou no país em abril de 2018. Bem maior do que seu antecessor, o Tiguan ganhou versões com sete lugares e o sobrenome Allspace. A versão mais cara é também a mais interessante da gama: a R-Line tem o mesmo motor 2.0 TSI de 230 cv do Golf GTI.
6. Jetta
O novo Jetta estreou às vésperas do Salão do Automóvel de São Paulo. Inicialmente o sedã vinha do México em duas versões de acabamento (Comfortline e R-Line), ambas com o motor 1.4 TSI de 150 cv. Alguns meses depois veio uma nova versão de entrada, que dispensa alguns equipamentos.
7. Polo Sense
Fevereiro de 2018 foi o mês da estreia do Polo Sense. A versão atendia a crescente demanda do público PCD (Pessoa com Deficiência) e era baseada na versão MSI, mas traz o motor 1.0 TSI de até 128 cv. O preço sugerido é de R$ 69.990.
8. Virtus Sense
Assim como o Polo, o Virtus Sense também é uma versão voltada para o público PCD. Até o preço é o mesmo do hatch.
9. Gol automático
Em julho de 2018, a VW trouxe o câmbio Tiptronic ao modelo mais famoso da empresa no país. Nascia aí o primeiro Gol com transmissão automática da história.
10. Voyage automático
O Voyage também não ficou de fora e seguiu os passos do Gol ao adotar a caixa automática. A estreia da nova versão aumentou as vendas dos dois modelos, que já não viviam seus melhores dias.
11. Golf (reestilização)
O hatch médio da VW ganhou uma discreta reestilização em junho de 2018. Mudou o desenho do para-choque dianteiro e faróis e lanternas ganharam leds. Ironicamente, o Golf reduziria drasticamente sua presença no mercado brasileiro pouco mais de um ano depois.
12. Golf Variant (reestilização)
A perua Golf Variant também entrou no “pacotão” de novidades da VW. As mudanças acompanharam as alterações feitas no hatch.
13. Jetta GLI
A versão esportiva do Jetta estreou em junho de 2019. Além do visual mais nervoso (que traz rodas de liga leve exclusivas e detalhes em vermelho pela carroceria), o sedã ganhou o mesmo motor 2.0 TSI de 230 cv do Golf GTI. E ainda custava menos do que o hatch.
14. Golf GTE
O lançamento mais recente da Volkswagen é a 14ª novidade das 20 prometidas até o ano que vem. O primeiro carro híbrido vendido pela VW no mercado brasileiro terá um lote inicial de apenas 100 unidades, que serão comercializadas em apenas três concessionárias nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília. O esportivo é a única versão da linha Golf oferecida atualmente no país.
E quais são os lançamentos que ainda faltam?
15. Polo GTS
Os esportivos foram revelados no último Salão do Automóvel de São Paulo, mas até agora não ganharam as ruas. Protótipos ainda rodam em testes pelas estradas e ruas do país, mas até a imprensa especializada já teve um primeiro contato com o hatch. Lançamento deve acontecer ainda em 2019.
16. Virtus GTS
O sedã será o 16º lançamento da VW. Tanto ele quanto o hatch Polo terão motorização 1.4 turbo de 150 cv. O conjunto motor-câmbio é o mesmo do agora finado Golf 1.4 TSI.
17. SUV cupê do T-Cross (A0 CUV)
Lançamento mais aguardado de 2020, o novo SUV cupê da VW é baseado no T-Cross. Provisoriamente chamado de “A0 CUV” pela empresa, o modelo pode se chamar T-Sport e será um dos três projetos feitos no Brasil vendidos na Europa – motivo de orgulho para a filial brasileira. O novo SUV será feito em São Bernardo do Campo (SP).
18. Tarek
O SUV médio já é vendido na China e será produzido na Argentina, onde chega no ano que vem. Seu lançamento no mercado brasileiro deve ocorrer também em 2020.
19. Tarok
Grande atração da VW no último Salão de SP, a Tarok virou celebridade mundial e esteve até no Salão de Frankfurt. A picape projetada no Brasil estava prevista para ganhar sua versão definitiva em 2020, mas há quem diga que o projeto pode atrasar. Por ora, nada muda.
20. Novo Gol? Crossover do Polo? Atlas?
O 20º lançamento da marca alemã ainda é uma incógnita. Pelo planejamento inicial da empresa, a nova geração do Gol (chamada de A00, por ser uma versão menor do segmento “A0”). Porém, pouco se sabe até agora sobre a existência do projeto e tampouco quando ele seria lançado. O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté afirmou que o atual Gol será descontinuado em 2021, assim como Voyage e Up.
No entanto, a mesma fonte diz que um SUV compacto será fabricado em Taubaté. Como o futuro “A0 CUV” será feito em São Bernardo do Campo (SP), rumores apontam para um crossover baseado no Polo – algo como uma versão aventureira mais radical.
E ainda há quem diga que o SUV grande Atlas pode ser importado para o país. Quem viver, verá.
Se este mundo afora anda meio complicado, na indústria automobilística está complicado e meio. As consolidações de grupos de marcas continuam a acontecer e reservam surpresas. O casamento dos Grupos PSA e FCA está entre essas reviravoltas. A história remonta a 2008 quando a Fiat procurou a Peugeot pela primeira vez. Os franceses rechaçaram. Com crise financeira bancária nos EUA, em 2009, o Grupo Chrysler (dona da Jeep) não resistiu. Foi estatizado pelo governo americano, mas a Fiat se voluntariou a ficar com o espólio com investimentos mínimos.
Fiat e Chrysler se fundiram. FCA se consolidou graças, principalmente, à marca Jeep. Depois foi a vez de a PSA entrar em dificuldades: o governo francês, a chinesa Dongfeng e a família Peugeot ficaram cada uma com 12% das ações e o restante em Bolsa de Valores. Aí entra o português Carlos Tavares que saiu da Renault para reinventar a PSA e ainda comprou da GM a alemã Opel.
FCA e a aliança Renault Nissan chegaram a estudar a fusão três meses atrás, sem chegar a bom termo. Tavares foi paciente até, finalmente, se acertar com John Elkann do clã italiano. O primeiro será presidente executivo e o segundo, presidente do Conselho da nova empresa, ainda sem nome. Talvez PFCA? Afinal, parece não haver dúvida de quem vai mandar: PSA tem seis votos no Conselho contra cinco da FCA. O governo francês não terá poder de veto na nova sociedade.
O novo grupo será o terceiro maior do mundo em vendas de veículos, atrás da VW e da Toyota. Porém a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que não forma um grupo econômico, tem volume de produção que a coloca em segundo lugar neste quesito, deslocando a nova empresa que surgiu da fusão para a quarta posição.
Há muitas implicações deste novo cenário. Tavares e o inglês Mike Manley, executivo-chefe da FCA, são engenheiros e têm afinidade por se conhecerem há mais de 10 anos. Fiat abandonará os convencionais subcompactos (haverá só versões elétricas) para investir em compactos. Ao aproveitar as arquiteturas mais modernas da PSA terá ganho de escala para incluir novos compactos, SUVs, crossovers e até médios. Problema será administrar tantas marcas. A VW conseguiu…
A repercussão da fusão no Brasil será lenta pois devem montar estratégia complementar e de sinergia nos futuros produtos. O quebra-cabeça para acomodar aqui produtos semelhantes na mesma faixa de preço se tornará um desafio e tanto.
Nos EUA, onde a Fiat fracassou, a Peugeot quer se insinuar, não é de agora. Neste caso o cenário parece mais benigno porque já se sabe o que deu errado. Vender o minúsculo Fiat 500 para os americanos foi má ideia do falecido executivo da FCA, Sergio Marchionne, que entretanto acertou ao investir na Jeep para torná-la mundial. Há problemas na China. Todas as marcas do novo grupo estão penando por lá, com vendas em queda.
Outra consequência: Renault e Nissan, com participações acionárias cruzadas e desalinhadas, terão de se entender para formar um grupo verdadeiro e coeso. Basta o governo francês deixar de atrapalhar.
Por fim a pergunta sem resposta. Próxima fusão?
Alta Roda
+ Ainda em fase de concepção, vem aí a Delegacia Virtual. Em um smartphone será possível registrar Boletins de Ocorrência (BO) com ajuda de Inteligência Artificial, localização por satélite e reconhecimento facial. Protótipo do produto foi apresentado esta semana, em São Paulo, pelo Serpro na Futurecom, maior feira de transformação digital da América Latina.
+ Jean-Philippe Imparato, presidente mundial da marca Peugeot, esteve no Brasil, semana passada. Conversou com jornalistas horas antes do anúncio da fusão do grupo francês com a FCA, mas logo avisou que nada podia adiantar. Reconfirmou a picape média. Sobre os novos 208 e 2008, apenas olhou para cima. Há ainda um quarto modelo, possivelmente o 1008.
+ Entre os SUVs, um dos mais interessantes sempre foi o Forester, da Subaru, marca especialista em 4×4. Nessa nova geração tudo está discretamente incrementado: dimensões internas e externas, porta-malas e até o motor 2-litros/156 cv/20 kgfm. Muito bom de guiar, não emociona tanto ao acelerar. Há um ótimo pacote de assistência eletrônica e câmeras.
+ Volkswagen optou por versão única e completa, importada da Alemanha, do híbrido plugável Golf GTE. Há cinco modos de operação do puramente elétrico (até 50 km de alcance) ao híbrido com motor 1,4 L (até 900 km de alcance). Apesar de certa complexidade no uso, o carro acelera muito bem (0 a 100 km/h, 7,6 s), apesar dos 300 kg extras. Lote inicial. 100 unidades. R$ 199.990.
+ Quase simultaneamente chegou o crossover Chevrolet Bolt, 100% elétrico. Preço, com subsídio voluntário do fabricante, é de R$ 175.000, bem competitivo frente a modelos do mesmo tipo. Suas vantagens são o espaço interno, a regeneração durante frenagens e acelerações. A fabricante não previu quanto pode vender, porém nomeou 25 concessionárias em 12 cidades.
+ Ressalva: Preços Suzuki Jimny Sierra: R$ 103.990 a 122.990.
A Ford apresenta no Salão de Frankfurt, aberto até 22 de setembro na Alemanha, a maior linha de veículos elétricos já lançada pela marca no mercado europeu.
Novidades da Ford
As novidades incluem o híbrido Puma EcoBoost, os híbridos plug-in Explorer e Tourneo Custom – que podem ser recarregados na tomada. – E o Kuga, primeiro modelo da Ford a oferecer as opções de híbrido leve, total e plug-in. No início do ano, a Ford anunciou que todos os seus veículos novos de passageiros na Europa terão uma opção elétrica ou híbrida leve, total ou plug-in. Serão 17 modelos até 2024, sendo oito deles lançados já em 2019.
Até o final de 2022, a marca prevê que os modelos elétricos representem mais da metade de suas vendas de veículos de passageiros na região, superando os carros convencionais a gasolina e diesel, e cheguem ao marco de 1 milhão de unidades.
A princípio,o novo crossover compacto Puma EcoBoost Hybrid, inspirado em SUVs, um híbrido leve com tecnologia sofisticada para a redução de emissões e do consumo de combustível, exibido pela primeira vez na versão Titanium X.
Por fim, uma outra novidade da marca é um aplicativo para smartphones e tablets que permite aos donos de híbridos plug-in encontrar um ponto de recarga e fazer o pagamento. Ele é oferecido em parceria com a NewMotion, a maior rede pública de recarga da Europa, com mais de 118.000 pontos em 30 países.
Níquel-hidreto metálico, íon de lítio, cobalto, grafeno, nióbio… Prepare-se para uma era em que a química vai fazer parte das conversas sobre automóvel. Embora as baterias de íons de lítio sejam preponderantes, carros eletrificados utilizam versões com diversos elementos. Elas fornecem o combustível para os motores elétricos, da mesma forma que gasolina, etanol e diesel alimentam propulsores a explosão.
O Toyota RAV4, SUV híbrido que chega este mês ao Brasil, emprega baterias de níquel-hidreto metálico (Ni-MH). Segundo a montadora, elas são “menos compactas”, mas possuem menor custo, menor degradação e melhor reciclagem.
A escolha pelo tipo de bateria a ser utilizada depende da densidade energética que se pretende obter. “Densidade energética”, a propósito, é outro termo que deverá permear as conversas sobre carros num futuro próximo. É ela que define a capacidade de armazenamento de energia da bateria. Seu valor é definido em quilowatt-hora (kWh).
De acordo com o coordenador de eventos da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Ricardo Takahira, as baterias de níquel-hidreto metálico são mais estáveis e, portanto, oferecem menor risco de apresentar defeitos. Mas Takahira, engenheiro eletrônico especializado em veículos elétricos, garante que as baterias de íons de lítio são mais modernas. Elas equipam os carros da Tesla, BMWi (i3 e i8), Jaguar I-Pace, Nissan Leaf, Renault Zoe, etc.
Baterias de Híbridos x Elétricos
Veículos híbridos podem ter baterias menores, porque nesse caso há um motor a combustão auxiliando na recarga. Já automóveis puramente elétricos têm de ter baterias de maior densidade, e que normalmente ocupam mais espaço no carro. Isso porque nesse caso não há “socorro” do motor a explosão. Ou são recarregadas em frenagem e desacelerações, ou na tomada.
TOQUIO – O Tokyo Motor Show
é o único dos grandes salões de automóveis em que as motocicletas
também têm destaque. A mostra deste ano, encerrada na última segunda-feira, foi palco para o lançamento de diversos modelos, e também serviu para a apresentação de curiosos conceitos
sobre duas ou três rodas.
Veja conosco algumas das atrações exibidas nos pavilhões do Tokyo Big Sight
.
A marca do diapasão tem apostado muitas fichas em modelos de três rodas que já estão em produção. No salão japonês, a Yamaha aproveita para mostrar o conceito MW Vision, com duas rodas na dianteira e uma na traseira. A suspensão dianteira com tecnologia LMW (já usada nos modelos “de série” Niken e Tricity) mantêm as rodas firmes no chão e, ao mesmo tempo, permite que a cabine se incline bastante nas curvas. Essa mistura de carro, moto e scooter tem ainda um teto transparente, à moda dos antigos scooters BMW C1, e é conduzida por meio de um guidom. Para as manobras em baixa velocidade, há até marcha à ré. Com o conforto de um triciclo, mas mantendo certa agilidade nos centros urbanos, o modelo é um “gerador de emoções” segundo o fabricante.
É, basicamente, a versão naked da superbike Ninja H2 SX (já vendida no Brasil). Tem motor de quatro cilindros em linha com 998cm³ e compressor volumétrico — são 200cv! O escape é digno de um caminhão… Por não ter as carenagens, o peso é de 238kg (ou 23kg a menos do que a irmã). O câmbio de seis marchas tem quickshift para trocas sem necessidade de apertar a embreagem e a emoção deve ser multiplicada com o uso do controle de largada. Sua máxima deve girar em torno de uns 320km/h. De perto, a Z H2 chama a atenção por seu visual bruto e “depenado”, bem como pelo quadro de treliças pintado de verde fosforescente, a tradicional cor da marca.
A Ninjinha 250 agora tem motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a água. A potência não foi divukgada, mas pod-se esperar algo em torno de 50cv. O estilo lembra o das irmãs Ninja 400 e ZX-6R. Essa pequena esportiva vem com sofisticações como garfos Showa, um indicador eletrônico que mosta a atuação do controle de tração, quickshift e modos de condução. Fabricada na Indonésia, essa moto deve ganhar o mundo.
Yamaha E01 e E02
A marca adere à febre dos scooters elétricos e mostra um par de conceitos. O maior é o E01 e, segundo afirma a Yamaha, anda tão forte quanto uma moto 125 a gasolina. O estilo é bem pé no chão e já parece pronto para a produção em série. A bateria pode ser destacada do chassi e trocada rapidamente. Já o modelo E02 tem visual mais simples e se equivale em força a uma cinquentinha.
Imagine uma mobilete misturada com moto tipo scrambler e equipada com um “motorzão” de 125cm³ e 9,7cv. Esta é a receita da CT125, apresentada como conceito mas com jeito de que entrará em produção a muito em breve. A ideia aqui é reviver as motoquinhas fora-de-estrada Trail Cub e CT, vendidas lá fora entre 1964 e o início da década de 90. Pesando apenas 109kg, o protótipo tem jeito de andar muito bem. Destaque para os pneus lameiros e o escape suspenso.
Kawasaki W800
Pelo estilo e até pelo jeitão do motor, parece que estamos diante de uma moto clássica inglesa. Pudera: a nova W800 é inspirada nas Meguro K e Kawasaki W dos anos 60 a 70 que, por sua vez, eram baseadas nas britânicas BSA A7 (1946-1962). A novidade em Tóquio é uma versão “pura” e bem básica da W800 — até agora, a moto era fabricada apenas nas configurações street e café racer. De perto é uma das motos mais bonitas do salão, com suas linhas limpas e a pintura em padrão semelhante ao da Kawasaki W1 dos anos 60. O motor é o bicilíndrico de 773cm³ (48cv) das irmãs café e street, lançadas em maio.
Honda Benly e:
Pouco conhecida fora do Japão, a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50. Na onda do momento, o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico. A bateria pode ser trocada rapidamente, evitando longas paradas para recarga. A Honda mostrou ainda o Gyro, versão de três rodas do Benly e:.