domingo, setembro 29, 2024
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Carro elétrico: na prática, a teoria é outra… – Jornal do Carro

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jac


“Carro elétrico, só para uso urbano!”. Quem diz isso não é ninguém contrário ao elétrico. É Sergio Habib, empresário brilhante, que trouxe as marcas Citroën e JAC Motors. Desta, decidiu fabricar também os carros (em sociedade com os chineses) na Bahia,  mas teve seus planos triturados por um desastrado decreto de Dilma Roussef em 2011, que aumentou em 30 pontos o IPI de importados. Não sofreu sozinho: Gandini, da Kia, foi com ele se “queixar ao bispo”.

Habib manteve – aos trancos e barrancos – a importação da JAC até que ventos favoráveis sopraram em 2019: fim dos 30 pontos do IPI e do imposto de importação para carros elétricos. Além disso, a JAC se destacou tanto na eletrificação veicular que foi procurada pela Volkswagen para uma parceria destes veículos na China.

Ao contrário de outras marcas que enxertam um ou dois modelos híbridos e elétricos na gama, Habib traz uma linha completa: três SUVs, uma picape e um caminhão de seis toneladas. Acredita nos carros elétricos e retruca parte das críticas de que são vítimas.

Ele dá garantia de cinco anos para veículos e baterias. Nega o fantasma de que elas pifam em poucos anos e afirma que as mais recentes vão durar tanto quanto os próprios carros, pois perdem apenas cerca de 20 a 25% de capacidade de carga com um milhão de km rodados.

Habib não tem  dúvida de que, para o trânsito urbano, o motor diesel não tem a menor condição de competir com o motor elétrico, pois seu custo de km rodado é três vezes superior e a manutenção mecânica seis vezes maior. Tanto que a maior demanda na JAC é pelas picapes e caminhões.

Carro elétrico na estrada…

O empresário destaca as dificuldades de autonomia do carro elétrico na estrada. Seu raciocínio é de que, para 400 km declarados, por exemplo, o alcance, na prática, será pouco superior à metade. E que será sempre um risco se aventurar em viagens acima de 200 km.

A rigor, diz ele – basta ligar o ar condicionado para se perder 10%, reduzindo o alcance para 360 km. Além disso, o “pé em baixo” faz a autonomia cair para uns 300 km. E Habib pontua que motorista nenhum, em sã consciência, correria o risco de rodar até zerar as baterias: ele para num ponto de recarga com pelo menos 20% de energia restante.

Ele dá garantia de cinco anos para veículos e baterias. Nega o fantasma de que elas pifam em poucos anos e afirma que as mais recentes vão durar tanto quanto os próprios carros, pois perdem apenas cerca de 20 a 25% de capacidade de carga com um milhão de km rodados.

Habib não tem  dúvida de que, para o trânsito urbano, o motor diesel não tem a menor condição de competir com o motor elétrico, pois seu custo de km rodado é três vezes superior e a manutenção mecânica seis vezes maior. Tanto que a maior demanda na JAC é pelas picapes e caminhões.

Carro elétrico na estrada…

O empresário destaca as dificuldades de autonomia do carro elétrico na estrada. Seu raciocínio é de que, para 400 km declarados, por exemplo, o alcance, na prática, será pouco superior à metade. E que será sempre um risco se aventurar em viagens acima de 200 km.

A rigor, diz ele – basta ligar o ar condicionado para se perder 10%, reduzindo o alcance para 360 km. Além disso, o “pé em baixo” faz a autonomia cair para uns 300 km. E Habib pontua que motorista nenhum, em sã consciência, correria o risco de rodar até zerar as baterias: ele para num ponto de recarga com pelo menos 20% de energia restante.

Resumo da ópera: dos 400 km anunciados, o automóvel roda, na prática, cerca de 250 km. Fora eventuais problemas nos eletropostos do trecho: se os carregadores estiverem ocupados, o tempo de espera “na fila” pode ser de uma ou duas horas. Mais a demorada recarga do próprio carro, de no mínimo 50 minutos (rápida) e perder outros 20% de autonomia no trecho seguinte.

Pior ainda numa viagem muito longa, pois a capacidade das baterias vai se reduzindo a cada recarga rápida. Então, viagem de centenas de quilômetros num elétrico exige  cuidadoso planejamento e muita “reza” para não enfrentar contratempo num ponto de recarga.

Habib iria se divertir ao ver uma foto (meme?) de um veículo elétrico parado numa estrada europeia, sem carga e socorrido por um pessoal especializado. Que chegou numa picape com motor diesel e gerador de energia alimentado por gasolina.

Por isso, apesar de interessado em vender elétricos, ele insiste ser uma imbatível solução apenas como veículo urbano ou para viagens curtas, de até 150/200 km, que não exijam recarga em eletropostos.

E o híbrido? Segundo Habib, seu futuro é complicado pois tem o custo de dois motores e um complexo sistema de controle, só viável com subsídio governamental. E que sua autonomia elétrica é ridícula. Além de não resolver o problema de emissões, pois continua expelindo CO2.

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Homenagem: a natureza deveria ser mais generosa e evitar a morte prematura de grandes astros como Ayrton Senna, Elvis Presley e, na semana passada, da fantástica soprano Jessye Norman.

Ford se junta Volkswagen e Amazon por rede de carregamento para carros eltricos

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Ford se junta Volkswagen e Amazon por rede de carregamento para carros eltricos


Parceria vai proporcionar infraestrutura de carregamento dos veculos aos futuros clientes dos automveis eltricos da montadora norte-americana

A Ford anunciou, nesta quinta-feira (17), nos Estados Unidos, uma unio com a Volkswagen e a Amazon para oferecer aos futuros clientes de carros eltricos uma rede de estaes de carregamento espalhadas por rodovias e residncias.

De acordo com a montadora, a rede ser a maior da Amrica do Norte, com 12 mil postos e mais de 35 mil plugues de carregamento. A gigante de automveis ainda planeja investir mais de US$ 11 bilhes em veculos eltricos, segmento planejado para representar a maioria de suas vendas at 2022.

O projeto dar aos donos de carros da Ford acesso a estaes de carregamento rpido que sero montadas pela Electrify America, da Volkswagen. No caso da Amazon, a parceria centrada em instalaes de carregamento domstico.

Fonte: Reuters

Amazon Carro eltrico Ford carros eltricos Volkswagen

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Veículo totalmente elétrico da Chevrolet Bolt EV 2020 chega ao mercado

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Veículo totalmente elétrico da Chevrolet Bolt EV 2020 chega ao mercado


Modelo traz a nova geração de baterias que eleva a autonomia média para 416 km, a maior da categoria

A Chevrolet iniciou oficialmente a comercialização do Bolt EV no Brasil. O mais novo crossover da marca é ofertado inicialmente em 12 cidades. Em Campinas, o grupo Dahruj é o responsável pela comercialização e manutenção do novo veículo totalmente elétrico da marca. As outras cidades que terão o veículo são: São Paulo, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis, Joinville (SC), Recife (PE) e Vitória (ES).

O Bolt EV se destaca por muitos atributos, que o diferenciam até mesmo das demais soluções de veículos elétricos ofertados no mercado brasileiro.

  • Conceito de segurança 360 graus com câmeras auxiliares de alta definição;
  • Design com aproveitamento maximizado do espaço interno e posição elevada de guiar;
  • Ampla lista de equipamentos de conforto e conveniência;
  • Sistema de propulsão que não emite poluentes.

O novo crossover da Chevrolet ainda oferece o alto torque característico dos motores elétricos. Acelerações de 0 a 100 km/h podem ser feitas em aproximadamente 7 segundos. O conjunto propulsor entrega o equivalente à 203 cv de potência, com impressionantes 36,7 kgfm de torque em praticamente qualquer faixa de rotação. As retomadas também são igualmente vigorosas, elevando a segurança em ultrapassagens. Cabe destacar que o Bolt não possui “câmbio”. Dessa forma, a entrega da potência e torque é constante e sempre linear em qualquer faixa de velocidade.

Segurança é outro destaque do Bolt EV. São 10 airbags, assistente de permanência na faixa, alerta de ponto cego, aviso de tráfego traseiro cruzado, alerta de colisão frontal e sistema de frenagem automática com detecção de pedestres para mitigar acidentes. Novidade da linha 2020 do Bolt são as câmeras (agora de alta definição) para visão 360 graus que auxiliam manobras de estacionamento e ficam localizadas nas extremidades do veículo, melhorando a visibilidade. O veículo conta com uma interessante tecnologia que transforma o espelho retrovisor central numa tela que projeta imagens da parte traseira em maior ângulo (funciona igual ao sistema já visto no novo Camaro).

A grade dianteira com elementos em alto relevo também caracteriza a linha 2020, assim como o comando remoto na chave de partida para interromper a recarga e destravar o plug de carregamento que fica na lateral do veículo.

As principais tecnologias oferecidas no Bolt, vendido país apenas na versão Premier (topo de linha) são:

  • Modo de direção “One Pedal” com sistema regenerativo dos freios (posição L da alavanca de câmbio)
  • Espelho retrovisor central por câmera
  • Assistente de estacionamento com visão 360 graus
  • Painel digital customizável com tela de 8 polegadas
  • MyLink com tela de 10,2 polegadas compatível com integração Apple CarPlay e Android Auto
  • Sistema de som de alta definição Bose
  • Faróis com tecnologia HID e luzes de condução diurna em LED
  • Lanternas traseiras em LED
  • Sensor crepuscular
  • Pneus autovedantes com rodas aro 17
  • Carregador de smartphone sem fio
  • 10 airbags
  • Assistente de permanência na faixa
  • Alerta de ponto cego com sensor de aproximação repentina
  • Aviso de tráfego traseiro cruzado
  • Alerta de colisão frontal com detecção de pedestres
  • Frenagem automática em baixa velocidade para mitigar acidentes
  • Bancos de couro com aquecimento e ventilação
  • Sistema de partida do veículo por controle remoto (inicia o ar-condicionado à distância)
  • Freio de estacionamento elétrico com acionamento por botão

O Chevrolet Bolt tem 4.16 m de comprimento por 1.76 m de largura e 1.61 m de altura. O entre-eixos é de 2.60 m. O veículo tem peso total de 1.600 kg. Mas como as baterias são distribuídas ao longo do piso do veículo, a distribuição de peso é quase simétrica entre os eixos. Soma-se isso ao baixo centro de gravidade, o que contribui para uma excelente dirigibilidade e estabilidade do veículo.

Veja mais detalhes do modelo em vídeo AQUI.

Maior rede de concessionárias especializadas em EVs

O primeiro lote do Bolt EV começa a ser entregue aos consumidores a partir do início do próximo ano (2020). Os carros já virão equipados com a nova geração de baterias, que proporcionam a maior autonomia da categoria. De acordo com o ciclo norte-americano EPA, o Bolt EV percorre, em média, 416 km a cada recarga completa da bateria — a distância pode variar conforme a forma de condução e a maior utilização do sistema regenerativo que aproveita a energia dissipada em frenagens e desacelerações para ampliar sua autonomia e garantir tranquilidade ao usuário em viagens mais longas.

Os interessados pelo mais novo crossover da Chevrolet podem fazer as reservas através da concessionária Dahruj Chevrolet, na cidade de Campinas. A estratégia comercial do Bolt EV foi traçada com base na experiência adquirida pela empresa com a venda do modelo em outros mercados globais.

Solução complementar de recarga

Além do veículo em si, as concessionárias Chevrolet credenciadas para comercializar o Bolt EV estarão aptas a oferecer o aparelho de recarga rápida para ser instalado na garagem do cliente. O aparelho de recarga rápida fornece uma quantidade de energia por hora suficiente para que o veículo rode aproximadamente 40 km, média que um motorista comum percorre por dia. Neste caso, a recarga completa das baterias leva aproximadamente dez horas.

Já em eletropostos de alta voltagem, bastam 30 minutos de recarga para o carro rodar mais cerca de 160 km. O Bolt EV conta com garantia de três anos para o veículo, e de oito anos para as baterias de íon-lítio.

O plano de revisão segue o padrão global da marca para carros elétricos, que tem uma manutenção bem mais simplificada e espaçada do que os modelos a combustão tradicionais que necessitam de troca de óleo, velas, correia e diversos filtros, por exemplo. Até os 240.000 km, os principais serviços de revisão do Bolt EV se concentram nas trocas de itens de desgaste decorrentes do uso do veículo, como o filtro ar-condicionado e as pastilhas dos freios.

O novo crossover da Chevrolet estreia em cinco opções de cores: Branco Summit, Vermelho Glory, Prata Switchblade, Preto Ouro Negro e Cinza Graphite.

O Bolt pode ser encomendado na Dahruj Chevrolet, que fica em Campinas na Avenida Orozimbo Maia, 2653, no Cambuí. O telefone é o (19) 3753-4400. Mais informações pelo site: www.dahrujchevrolet.com.br



Toyota e Lexus candidatos a Carro do Ano

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Toyota e Lexus candidatos a Carro do Ano


Em Janeiro de 2020 será conhecida a selecção dos sete modelos candidatos à fase final e a divulgação de resultados da votação final, está prevista para Fevereiro 2020.

([email protected])

https://autolook.pt/A Toyota e a Lexus irão participar na 37.ª edição do concurso Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2020. Com uma vasta gama de modelos electrificados, os quatro modelos híbridos, a concurso, podem receber a distinção de Carro do Ano. Os dois modelos Toyota são o RAV4 Hybrid na categoria de SUV/Compacto e o Corolla, que concorre com as duas motorizações: 1.8L Hybrid na carroçaria Hatchback à categoria Híbrido do Ano e 2.0L Hybrid à categoria Familiar do Ano. Os dois modelos da Lexus a concurso são o UX250h na categoria de SUV/Compacto e o ES 300h na categoria Híbrido do Ano.

https://autolook.pt/Para a Toyota e Lexus, a participação no Troféu Carro do Ano promete uma ampla divulgação, uma vez que os veículos ensaiados pelos membros do júri representam perto de 20 órgãos de comunicação social diferentes. Em Janeiro de 2020 será conhecida a selecção dos sete modelos candidatos à fase final e a divulgação de resultados da votação final, está prevista para Fevereiro 2020.

A qualidade, durabilidade e fiabilidade dos modelos Toyota e Lexus é reconhecida e com os actuais sistemas híbridos permitem que em média, até 50% do tempo seja percorrido em modo eléctrico (valores https://autolook.pt/testados pela Rede de Concessionários). Fruto desta questão, a Toyota/Lexus têm milhões de quilómetros percorridos em modo eléctrico, o que permitiu acumular um conhecimento muito extenso relativamente à optimização da utilização das baterias, eficiência energética, gestão do ciclo de vida, etc.

Ambas as marcas oferecem uma garantia de 7 anos ou 160 mil quilómetros (o que ocorrer primeiro). Em complemento, a Toyota e Lexus já oferecem, uma garantia da bateria híbrida de 10 anos. Esta garantia é revalidada anualmente de forma gratuita aquando da revisão nas oficinas de ambas as marcas e demonstra a confiança de mais de 20 anos na tecnologia de electrificação.

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Bancos de tecido estão tomando o lugar do couro – Jornal do Carro

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Porsche Cayenne Coupé


Em um passado não muito longe, carro de luxo vinha obrigatoriamente com bancos de couro. Enquanto isso, revestimento de tecido estava reservado aos veículos dito populares. O couro automaticamente elevava o status do carro, e era um objeto de desejo. Mas as coisas estão mudando. A evolução dos tecidos e uma maior consciência ecológica têm favorecido o lançamento de automóveis com revestimento interno de tecido. E isso inclui veículos de luxo.

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É o caso, por exemplo, do recém-lançado Porsche Cayenne Coupé. O modelo, que custa a partir de R$ 459 mil, pode vir equipado com bancos de tecido, no padrão denominado Pepita. Para se ter uma ideia de como o jogo está virando, de série o modelo vem com bancos de couro. Caso o cliente opte por um pacote denominado Sport Leve, que custa cerca de R$ 76 mil e inclui itens como teto de fibra de carbono, rodas especiais e escapamento esportivo, o modelo vem com bancos com a parte central de tecido.



O Cayenne Coupé não é uma exceção. De acordo com o gerente de produto da marca alemã, Leandro Rodrigues, até mesmo o novíssimo esportivo elétrico Taycan tem uma opção “livre de couro” (abaixo). Nela, nem mesmo o volante e a alavanca de câmbio receberam cobertura animal – algo comum até em veículos mais baratos, com bancos de tecido.

Rodrigues informa que mesmo o 911 tem uma opção com assentos de tecido. Ele acrescenta que a Porsche está utilizando materiais alternativos ao couro, caso dos revestimentos denominados Sport Tex e Dinamica. Ambos são sintéticos, sendo que o segundo é uma espécie de opção ao Alcantara, igualmente um material sintético.

Golf GTE também usa tecido

O híbrido Golf GTE, lançado ontem no Brasil por R$ 199.990, também está sendo importado da Alemanha apenas com interior revestido de tecido preto e azul (abaixo). O modelo (cuja produção será encerrada no mês que vem) segue uma tradição dos esportivos da linha Golf e Polo (GTI), que oferecem revestimento de tecido de padronagem jovial.

Ainda entre modelos esportivos, o cupê Honda Civic Si (R$ 164.900) também tem bancos de tecido que privilegiam o bom apoio ao corpo na curvas.

Mescla de tecido e couro

Algumas marcas também optam por mesclar diferentes tipos de materiais. É o caso, por exemplo, da BMW. O X2 M35i pode vir com bancos esportivos de Alcantara nas laterais e uma faixa central de tecido, que não apenas melhora o aspecto como reduz a energia eletrostática, de acordo com a montadora alemã (abaixo).

A Volvo utiliza o mesmo processo. O novo sedã S60, que está chegando ao Brasil por preços a partir de R$ 195.950, oferece revestimento que mistura couro na parte central com apliques laterais de material sintético, ressaltanto o aspecto do interior.

Para finalizar, até mesmo o sedã Toyota Century, um enorme sedã executivo que é símbolo de status no Japão, continua fiel ao revestimento de tecido. Confiram a foto abaixo e digam se o interior não fica mais aconchegante.

Ford Mustang Lithium é totalmente elétrico com 913 cv e 137,7 kgfm

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Notícias Automotivas


Ford Mustang Lithium é totalmente elétrico com 913 cv e 137,7 kgfm

Desenvolvido em parceria com a empresa Webasto, o Mustang Lithium é um protótipo construído pela Ford para SEMA Show 2019. Equipado com motor elétrico Phi-Power de núcleo duplo de 913 cavalos e 137,7 kgfm, o bólido personalizado tem performance fora do comum para o famoso pony car.

Ele é equipado com bateria de lítio de 800V EVDrive da Webasto, sendo empregada essa alta voltagem para reduzir a temperatura interna, assim como torna as células mais leves e potentes. No entanto, como se trata de um carro feito para o SEMA, então nada é como deveria ser realmente.

Ford Mustang Lithium é totalmente elétrico com 913 cv e 137,7 kgfm

A Ford poderia ter adotado a caixa automática de 10 marchas que equipa o Mustang normalmente, mas preferiu voltar-se para a tradicional Getrag MT-82 de seis marchas. Isso mesmo, manual com embreagem reforçada e um diferencial da Torsen, o Super 8.8. Até os semi-eixos foram feitos pela Ford Performance para aguentar o tranco.

Os pneus Michelin Pilot Sport 4S estão nas rodas de alumínio forjado de aro 20 polegadas e suspensão 25 mm mais baixa, tendo ainda freios Brembo do Shelby GT350R, com pinças de seis pistões na frente. O Mustang Lithium tem ainda pacote aerodinâmico e visual, que inclui capas de policarbonato sobre o capô.

Ford Mustang Lithium é totalmente elétrico com 913 cv e 137,7 kgfm

Por dentro, o Mustang Lithium tem detalhes em azul, bem como multimídia com display vertical de 10,4 polegadas e gerenciamento de energia, tendo ainda os modos de condução Valet, Sport, Track e Beast. A Ford não contou do que é capaz o bólido eletrificado, mas podemos imaginar ele levantando fumaça no burnout.

Ford Mustang Lithium é totalmente elétrico com 913 cv e 137,7 kgfm

Enquanto chama atenção para seu bólido, a Ford prepara seu primeiro produto 100% elétrico em Los Angeles, ainda este mês e com interesse também no mercado nacional, já que será produzido no México e deve chegar sem imposto de importação, naturalmente, como será inspirado no Mustang, custando bem mais que o clássico muscle car.

 

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Carro a jato pode bater recorde mundial de velocidade

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Carro a jato pode bater recorde mundial de velocidade


O Bloodhound LSR, um carro a jato britnico, atingiu no incio deste ms a marca de 742Km/h em um teste no deserto de Halahari, na frica. O veculo equipado com motor a jato Rolls-Royce EJ200 e foguete hbrido da empresa aeroespacial norueguesa Nammo.

Apesar do feito, a equipe ainda busca melhorar o projeto para bater o recorde mundial de velocidade terrestre, registrado em 1997 quando o Thrust SSC chegou a 1.228Km/h. A tentativa de quebra do atual recorde deve acontecer entre os prximos 12 ou 18 meses. Se o objetivo for cumprido, o Bloodhound pode atingir 1.610Km/h de velocidade.

Velocidade carro Recorde

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Century: um passeio na carruagem imperial japonesa

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Modelo tem 5,33m de comprimento e é construído artesanalmente Foto: Divulgação


TÓQUIO – Em um evento da Toyota que antecedeu o Salão de Tóquio, vários modelos da marca foram reunidos em uma pista improvisada. Ali, jornalistas do mundo inteiro podiam ter uma amostra grátis de modelos pouco conhecidos fora do Japão. Nossos olhos logo pousaram sobre um enorme sedã negro de ar senhorial. Estávamos diante do lendário Century, espécie de Rolls-Royce japonês.

Modelo tem 5,33m de comprimento e é construído artesanalmente Foto: Divulgação
Modelo tem 5,33m de comprimento e é construído artesanalmente Foto: Divulgação

Fabricado desde 1967 somente para o mercado local, o modelo custa o equivalente a US$ 180 mil. Tem sido, por décadas, o meio de transporte da família imperial japonesa.

A Toyota, aliás, construiu um Century conversível que seria usado pelo imperador Naruhito no dia de sua entronização, duas semanas atrás. O desfile em carro aberto pelas ruas de Tóquio, porém, foi adiado em respeito às vítimas das fortes chuvas que caíram no Japão, no início de outubro. Após a cerimônia, o monarca usou um formal Century fechado (e alongado).

O Century conversível não foi usado no desfile imperial Foto: Divulgação
O Century conversível não foi usado no desfile imperial Foto: Divulgação

Como o divino soberano

Em 52 anos de produção ininterrupta na cidade de Susono-shi, o Century teve apenas três gerações, a última delas lançada em 2018. São carros construídos artesanalmente numa fábrica silenciosa e sem robôs.

O Century de primeira geração foi fabricado de 1967 a 1997 Foto: Divulgação
O Century de primeira geração foi fabricado de 1967 a 1997 Foto: Divulgação

Com impressionantes 5,33m de comprimento, a carroceria evoluiu sutilmente ao longo do tempo. Como concessão ao século XXI, há faróis de LEDs. Em vez do plebeu logotipo em “T” da Toyota, traz uma fênix dourada na grade dianteira e no miolo das rodas.

Entramos no carro e nosso
untenshu
(chofer, em japonês) fecha a porta com um sólido “bonc!”, digno de um Mercedes-Benz Classe S. Este será um teste diferente: em vez de dirigir, vamos no banco traseiro, qual o divino soberano. O Century, afinal, é um automóvel para ser guiado por motorista particular.

Na parte traseira da cabine há duas poltronas reclináveis. Ficam em um nível ligeiramente mais alto que o dos bancos da frente e permitem acompanhar tudo o que se passa diante do carro.

A visão no banco de trás Foto: Jason Vogel
A visão no banco de trás Foto: Jason Vogel

Em vez de couro, são forradas com um tecido aveludado cinza visto pela última vez nos Opala Diplomata dos anos 80. Esse ar anacrônico é reforçado pela renda imaculadamente branca usada nas cortininhas das janelas traseiras, bem como nas capas protetoras dos bancos. É um clima nostálgico de casa de avó.

Cortinas de renda nas janelas traseiras Foto: Jason Vogel
Cortinas de renda nas janelas traseiras Foto: Jason Vogel

Nossas poltronas traseiras têm recheio de molas, como antigamente. A explicação é que as molas reduzem as vibrações com mais eficiência do que a espuma usada nos bancos atuais. A sensação é de que estamos em casa, no aconchego de um bom sofá.

Sobra espaço. Afinal, são 3,09m de entre-eixos. No descansa braço, uma tela de 7″ permite controlar o ar-condicionado e a inclinação dos bancos. Os passageiros de trás dispõem ainda de uma tela multimídia de 13″ perfeitamente encaixada entre os encostos dianteiros. As madeiras são de primeira qualidade, mas sem a ostentação dos carros de luxo europeus — tudo aqui é clássico e austero.

Nas duas poltronas, veludo cinza e muito espaço Foto: Divulgação
Nas duas poltronas, veludo cinza e muito espaço Foto: Divulgação

Flutuar em silêncio

A partida é em absoluto silêncio. Além de vidros grossos e toneladas de material fonoabsorvente, o Century já não usa o motor V12 da geração anterior. No lugar, entrou um conjunto híbrido do extinto Lexus LS600h: seu V8 5.0 vai atrelado a um motor elétrico, com potência combinada de 431cv.

Mas o que mais impressiona é a suavidade do rodar, proporcionada pela suspensão a ar. É como se estivéssemos flutuando em um mundo onde o tempo parou — se o imperador Hiroíto (1901-1989) voltasse à vida, não estranharia o Century modelo 2020.

O imperador Naruhito e a imperatriz Masako no dia da cerimônia de entronização Foto: STR / AFP
O imperador Naruhito e a imperatriz Masako no dia da cerimônia de entronização Foto: STR / AFP

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