sábado, setembro 28, 2024
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Classificação em Austin leva à questão: segredo da Ferrari foi descoberto? | Grande Prêmio

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Classificação em Austin leva à questão: segredo da Ferrari foi descoberto? | Grande Prêmio


O resultado do treino classificatório da Fórmula 1 deste sábado (2) em Austin tirou da Ferrari a invencibilidade apresentada nesta segunda parte da temporada. Por 0s012, Valtteri Bottas garantiu a pole-position sobre Sebastian Vettel, e também bem próximo ficou Max Verstappen. Isto é: uma proximidade até inesperada dos três principais carros da F1 que dão à corrida um ar de imprevisibilidade. Mas o ponto que fica é: teria isto acontecido por causa da FIA e de uma eventual descoberta do segredo da Ferrari?

 

Há algum tempo a Red Bull tem reclamado que há (ou havia) algo de estranho com o motor da equipe italiana, muito mais rápido que os demais. Desde o GP da Itália, o que ficou evidente é que nenhum carro, por mais asa aberta que tenha, consegue superar o dos italianos em reta. Não à toa, Sebastian Vettel e Charles Leclerc dividiram os primeiros lugares no grid desde então — seria de Verstappen no México não tivesse ele cometido aquela irregularidade de não reduzir a velocidade em bandeiras amarelas. O time de Christian Horner, então, entrou com um protesto para que a entidade máxima do esporte analisasse, no fim das contas, o que o cavalo rampante esconde. E durante o fim de semana nos EUA, soltou uma determinação que pode ter esclarecido a questão.

 

A história foi a seguinte: na quinta-feira, a Red Bull perguntou à FIA se poderiam disputar as últimas duas corridas do ano — Brasil e Abu Dhabi — e a temporada 2020 com um cabo elétrico mais grosso do sistema de híbrido que fica próximo ao fluxômetro — o aparato que mede o fluxo de combustível. A escuderia averiguou que o ruído elétrico provoca interferência na medição, sobretudo nas curvas mais lentas.

Charles Leclerc e Sebastian Vettel não foram tão poderosos assim nas retas de Austin (Foto: Beto Issa)

O fluxo de combustível não pode ser maior do que 100 kg por hora, mas ele não é medido de forma contínua, e, sim em intervalos determinados por alguns pontos. O que significa dizer que, sabendo onde ficam estes pontos, seria possível aumentar o fluxo durante um e outro sem que fosse registrado oficialmente. Se o fluxo é maior, tem maior combustível, o que gera maior combustão e, portanto, maior velocidade. A FIA respondeu à Red Bull com o TD (technical directive) 039/19 dizendo que se trata de uma ilegalidade.

 

A perda de potência da Ferrari pode ser visualizada ao analisar o desempenho de Sebastian Vettel e Charles Leclerc em cada setor do Circuito das Américas. Para começo de conversa, os ferraristas não lideraram o speed trap, que mostra as velocidades máximas de cada piloto. Depois de fazer dobradinha no quesito no Hermanos Rodríguez, a dupla caiu para oitavo e nono em Austin.

 

Além disso, chama atenção a aproximação de performance entre equipes em trechos de alta. Gasly, melhor no speed trap, foi meros 2,2 km/h melhor que Vettel, oitavo. Sobre Romain Grosjean, pior de todos, 7,6 km/h. México e Rússia, por exemplo, tiveram diferenças variando entre 15 km/h e 20 km/h.

 

Em outras palavras, Vettel e Leclerc pouco fizeram nos setores 2 e 3, os com maiores trechos de alta velocidade. A dupla foi superior para valer no primeiro trecho, justamente o mais sinuoso – mesmo que as curvas ainda sejam de alta velocidade.

 

O GP dos Estados Unidos tem largada marcada para 16h10 (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL.
 


 

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Projecto do carro elétrico da Dyson foi cancelado

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Projecto do carro elétrico da Dyson foi cancelado


A Dyson anunciou o encerramento do projeto de desenvolvimento de um carro elétrico, com o empresário inglês a ter enviado um e-mail à empresa a explicar o motivo por detrás da decisão.

“A equipa automóvel da Dyson conseguiu desenvolver um carro fantástico: foram geniais na abordagem enquanto se mantiveram fiéis às nossas filosofias. Porém, apesar de termos tentado muito durante o processo de desenvolvimento, simplesmente não conseguimos encontrar uma forma de o tornar comercialmente viável”, pode ler-se no e-mail de Dyson.

A empresa britânica tinha anteriormente o objetivo de desvendar o seu carro elétrico em 2021 mas, com esta notícia, os planos ficam sem efeito. Diz o The Verge que a Dyson tinha cerca de 600 pessoas a trabalhar no projeto, as quais serão agora agrupadas noutras áreas da empresa.

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ESA usa na Terra veículos autónomos “do futuro”

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Imagem do carro autonomo da ESA, o Orbiter


Quando uma agência espacial refere que está a usar um vaivém autónomo, a nossa imaginação viaja para o Espaço. Calma, estamos a falar num veículo autónomo que entrou em serviço no coração técnico da ESA.

Este carro elétrico autónomo chama-se ‘Orbiter’. Um nome escolhido pelos funcionários da empresa para servir a comunidade.

Imagem do carro autonomo da ESA, o Orbiter

Vaivém da ESA com 4 rodas e autónomo

O departamento da Agência ESTEC em Noordwijk, Holanda, está a ser usado como banco de ensaio para o vaivém automático. Desta forma é possível avaliar a sua viabilidade como uma solução de “último quilómetro” para os transportes públicos.

A ESTEC foi escolhida porque é um ambiente privado controlado. Contudo, na área frequentam todos os transportes comuns encontrados nas estradas públicas – carros, bicicletas, peões e rotundas. Nesse sentido, o vaivém é capaz de operar em tráfego misto.

Estamos muito satisfeitos pelo envolvimento no teste deste projeto, uma vez que faz uso prático das tecnologias que temos vindo a desenvolver aqui na ESTEC.

Disse Franco Ongaro, Diretor da ESTEC e Diretor de Tecnologia, Engenharia e Qualidade da ESA.

https://pplware.sapo.pt/

 

 

Combinar tecnologias de navegação num veículo elétrico

O veículo autónomo calcula a sua posição utilizando uma fusão de navegação por satélite, lidar ‘radar laser’, câmaras visíveis e sensores de movimento. Está a ser utilizado para transportar colaboradores e visitantes em torno do complexo ESTEC.

O veículo é totalmente elétrico, com emissões zero. Este opera dentro do limite de velocidade no local de 15km/h (embora tenha uma velocidade máxima de 25 km/h). Além disso, o veículo autónomo pode acomodar até oito pessoas e é acessível em cadeira de rodas. Durante os primeiros seis meses de serviço, o veículo transportará um comissário de bordo para observar o seu funcionamento ao longo dos 10 minutos de viagem de ida e volta programados.

A equipa de Gestão de Instalações da ESTEC está a trabalhar com o proprietário do veículo Dutch Automated Mobility, a empresa de Autocarros Arriva (que opera o veículo), os governos provinciais e municipais, a fornecedora de veículos Navya e outros parceiros.

O Vice-Piso Vermeulen da Província Zuid-Holland falou na abertura oficial:

É importante que a província saiba se a tecnologia do transporte autodidacta pode dar uma contribuição real para o objetivo de tornar Zuid-Holland a província mais acessível da Holanda. E se se enquadra no nosso lema para os próximos anos: Melhor a cada dia que passa.

Parceiros do projeto e convidados vieram ao Erasmus Highbay da ESTEC, repleto de notável hardware de exploração humana e robótica, para aprender mais sobre o projeto e montar o autocarro automático por conta própria.



Carregar um carro elétrico em 10 minutos? Caminhamos para isso!

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Carregar um carro elétrico em 10 minutos? Caminhamos para isso!


Os carros elétricos estão na moda, contudo, nem sempre é um mar de rosas. Um dos maiores problemas é, obviamente, o tempo de espera até que a bateria carregue totalmente para que continues a viagem.

Num carro a combustível fóssil, 5 minutos passados numa bomba de gasolina resolvem o problema, porém, os carros elétricos precisam de mais tempo para nos dar, na maior parte das vezes, menos autonomia que um depósito cheio de gasolina.

Nova bateria para carros elétricos que carrega em 10 minutos

Bateria carro

Contudo, Xiao-Guang Yan e os seus colegas de trabalho publicaram um estudo onde conseguem provar que a sua bateria carrega totalmente em 10 minutos. Ademais, fizeram um ciclo de 2500 carregamentos, o equivalente a 800 mil quilómetros e a degradação da bateria não foi muita. Depois de todos os testes a bateria aguentou-se nos 91.7%.

Esta tecnologia é um pouco complexa, porém, consiste em isolar a área de carregamento e rapidamente aquecer a bateria até 60ºC e manter a mesma temperatura durante todo o carregamento.

Carro elétrico

O espaço de 10 minutos é também importante. Com este pequeno espaço de tempo de carregamento faz, basicamente, com que a bateria não gere “lithium plating“. Algo que acontece em todas as baterias ao longo de carregamentos demorados e carregamentos em baixas temperaturas. Basicamente, “lithium plating” é sinónimo de uma bateria estragada.

Quando veremos a tecnologia nos carros elétricos

Não será fácil passar do papel para o quotidiano. Até porque quando o assunto são baterias temos de ter um cuidado extra. Escusado será dizer que ter uma bateria a aquecer demasiado rápido e a altas temperaturas, mesmo por pouco espaço de tempo, é perigoso. Tanto para a longevidade da bateria como em possíveis explosões.

Dessa forma, teremos de esperar para ver. Os carros elétricos estão cada vez mais atrativos e é garantido que a tecnologia evoluirá.

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Perto do hexa na Fórmula 1, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade – Época NEGÓCIOS

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Lewis Halmiton (Foto: Getty Images)


Lewis Halmiton (Foto: Getty Images)

Perto de assegurar o hexacampeonato da Fórmula 1, Lewis Hamilton está preocupado com asfalto, pneus e, principalmente, combustível. Mas não porque precisa de quatro pontos no GP dos Estados Unidos, a partir das 16h10 (horário de Brasília) deste domingo, para confirmar o título. E, sim, porque vem dedicando boa parte do seu tempo às causas ambientais. O piloto de 34 anos já admitiu publicamente que é adepto de um estilo de vida vegano, evita materiais de plástico em casa e em seu escritório e tem um carro elétrico, um Smart, produzido pela Daimler AG, que controla a Mercedes, sua equipe na F-1.

Neste ano, porém, seu engajamento aumentou, principalmente nas redes sociais. São mais frequentes fotos e vídeos denunciando maus tratos de bois, rinocerontes e focas, caça às baleias e golfinhos e poluição dos oceanos. Ele se manifestou até sobre as queimadas recentes na Amazônia, diante de seus 13,3 milhões de seguidores no Instagram.

Foi justamente nas redes sociais que o piloto chamou a atenção há duas semanas em um desabafo. “Sinceramente, tenho vontade de desistir de tudo, desligar completamente. Por que se preocupar quando o mundo está tão bagunçado e as pessoas parecem não se importar?”, disse Hamilton, que assustou os fãs. “Agradeço pelas vibrações positivas que vocês enviaram. Eu não desisti, ainda estou aqui lutando”, afirmou o piloto dias depois, para amenizar a forte repercussão da mensagem anterior.

A postura sustentável de Hamilton se tornou assunto recorrente nos paddocks da F-1 também por conta da forte defesa que fez de suas ideias ao fim do GP do Japão, em 13 de outubro. “Estou agindo para neutralizar todas as minhas emissões de carbono até o fim do ano. Não permito que ninguém no escritório e nem na minha casa compre qualquer coisa de plástico. Quero que tudo seja reciclável, do desodorante à escova de dente.”

Além de comprar um carro elétrico, ele vendeu seu avião no ano passado. “Eu faço menos voos agora, estou tentando diminuir mais”, comenta. As investidas sustentáveis, no entanto, contrastam com a profissão de piloto de carros à combustão, na principal e provavelmente mais poluente categoria do automobilismo mundial. Se não bastasse isso, Hamilton e todos os seus colegas pilotos da F-1 precisam fazer centenas de voos ao longo da temporada.

Hamilton se tornou, naturalmente, alvo de críticas. Até mesmo de companheiros de paddock. “Nós provavelmente não estamos no melhor lugar para começar a fazer isso porque, no final das contas, estamos queimando combustível por qual motivo? Ser primeiro? Segundo?”, questionou o finlandês Kimi Raikkonen, da equipe Alfa Romeo. “Todos sabemos o estilo de vida que ele ou eu podemos levar. Sabemos que pilotos de F-1 pegam 200 voos por ano, e também não pode dizer que não come carne”, criticou Fernando Alonso, aposentado da categoria no fim de 2018.

Sem se abalar com as críticas, o piloto da Mercedes garante sinceridade em suas causas. Tanto que está colocando dinheiro nelas. Neste ano, ele se tornou investidor de uma nova franquia de lanchonetes, a Neat Burger, que têm como carro-chefe um hambúrguer feito apenas de vegetais. A rede já está em Londres e tem planos para se expandir pela Europa e pelos Estados Unidos.

A meta de Hamilton é divulgar a ideia que ajudou a apresentar no documentário “The Game Changers” (“Aqueles que mudam o jogo”, em tradução livre), de 2018. A obra tem produção e participação de James Cameron, diretor de “Titanic” e “Avatar”, e do ator e político Arnold Schwarzenegger e conta com o reforço de atletas de peso como o piloto inglês e o tenista sérvio Novak Djokovic para defender os benefícios da dieta vegetariana para os esportistas.

Como se vê, o próximo passo de Hamilton é tentar mudar a Fórmula 1 do lado de fora das pistas, após bater recordes e colecionar feitos dentro dos circuitos.

Captur evolui (muito). Híbrido e PHEV em breve – Observador

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Captur evolui (muito). Híbrido e PHEV em breve – Observador


Desde que surgiu em 2013, o Captur é quem mais vende no segmento dos pequenos SUV, aqueles que partilham a base com veículos utilitários, no caso, o Renault Clio. Depois de comercializar mais de 15 milhões de unidades, o SUV com que a marca francesa lidera a procura, em Portugal e na Europa, introduz no mercado a segunda geração, que começa por recorrer a uma nova plataforma, a CMF-B, mais apta a acolher mecânicas electrificadas, tanto híbridas como híbridas plug-in (PHEV).

Fruto desta alteração de plataforma, o novo Captur é 11 cm mais comprido (atinge agora 4,23 m), tem uma distância entre eixos 3,3 cm mais generosa (2,639 m), o que deixa antever mais espaço lá dentro para “encaixar” as pernas. O novo SUV permite ainda montar jantes de maior diâmetro e, simultaneamente, garantir um maior raio de brecagem, que agora se cifra nos 11 metros.

Esteticamente, o Captur tem óbvias semelhanças com o antigo, apesar de não existir uma única peça em comum. Além de ser maior, o SUV passa a usufruir de faróis LED à frente e atrás, de série em todas as versões, um capot de motor mais volumoso e pejado de nervuras e vincos, para lhe reforçar a personalidade.

Por ser maior, há preocupações evidentes para conter o peso do novo modelo, que assim praticamente não sofreu alterações ao montar o capot do motor em alumínio e a tampa da mala em fibra. E, para o incremento das dimensões não lhe beliscar o rendimento aerodinâmico, o pára-choques frontal apresenta umas entradas laterais que conduzem o ar para as cavas das rodas, com um elemento cromado a realizar a separação entre pintura da carroçaria e do tejadilho, de forma a oferecer 90 combinações possíveis e com melhores acabamentos, o que ajuda à personalização do modelo.

Maior por fora, o Captur é também mais espaçoso por dentro, com a Renault a estar consciente que é forçoso continuar a evoluir para manter a liderança. Quando surgiu no mercado, em 2013, o Captur tinha apenas um concorrente, o Nissan Juke, mas agora há mais de 20 modelos B-SUV.

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Sentado ao volante, o espaço à frente pareceu-nos similar, com uma correcta posição de condução e um banco envolvente, com um curioso design de apoio de cabeça fixo, que se revela funcional, mas é atrás que o volume disponível passa a ser maior. O assento posterior mantém a sua anterior característica de regular longitudinalmente, podendo agora avançar 16 cm em vez de 12, de modo a privilegiar o espaço da mala quando se vai, por exemplo, às compras. A bagageira disponibiliza 536 litros, substancialmente mais do que os anteriores 455, isto sempre com o banco traseiro avançado.

Segundo a Renault, a opção foi favorecer o espaço de quem se senta atrás, que assim passa a ter ao dispor mais 4 cm em largura, para lidar mais à vontade com três adultos, e mais 1,1 cm para alojar as pernas em comprimento.

Mais evidente são os materiais de melhor qualidade no tablier, consola e painéis de porta, sendo estes de plástico macio à frente em todas as versões, excepto a mais simples e acessível. O painel de instrumentos é sempre digital com 10 polegadas, excepto na versão mais simples, para depois o ecrã central vertical de 9,3” (menor na versão mais barata), que é ligeiramente curvo e similar ao utilizado pelo Clio, ser um dos mais agradáveis no segmento.

O pequeno SUV pode estar equipado com caixa manual ou de dupla embraiagem (EDC), sendo que neste caso o comando surge montado numa consola suspensa que resulta bem em termos estéticos.

Partilhando a base com o Clio, o Captur herda igualmente os seus trunfos tecnológicos, a começar por um sistema de navegação mais eficaz do que o que é habitual na marca, para cúmulo associado a um sistema de busca via Google, o que simplifica bastante a pesquisa dos destinos. O sistema é ainda actualizável over-the-air, vantagem conseguida à custa de o modelo estar sempre ligado à Internet, permitindo mesmo a criação de um hotspot dentro do veículo (à semelhança do Clio), solução que é gratuita durante os primeiros três anos e paga a partir daí.

A associação a smartphones está ainda mais facilitada, seja através do Android Auto ou do Apple CarPlay. Através do ecrã central o condutor acede ao Multi-Sense, que lhe permite personalizar uma série de funções, associadas ao motor e à caixa de velocidades (se for EDC), que variam consoante os modos de condução Eco, Sport e My Sense (o mais configurável), mas também na iluminação interior. Em termos de cores e materiais, o Captur junta mais 16 possibilidades de personalização interior às 90 já mencionadas para o exterior.

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No capítulo de ajudas à condução, o pequeno SUV francês inclui programador de velocidade activo, que respeita a velocidade programada e mantém a distância ao carro da frente, travando e acelerando quando necessário. A isto o Captur alia um sistema que o ajuda a não abandonar a faixa de rodagem, existindo uma versão mais sofisticada que o mantém ao centro da faixa de rodagem, similar à que a Nissan monta no Leaf e Juke. O Captur avança ainda com as ajudas ao estacionamento do Easy Park, o reconhecimento de sinais de trânsito e aviso ao condutor, além do alerta de trânsito em manobras em marcha-atrás.

Ao contrário do Nissan Juke, que partilha a mesma plataforma e mecânicas e que optou por oferecer apenas um único motor a gasolina, o 1.0 TCe de 100 cv, o Captur mantém-se fiel à tradição e permite aos seus clientes escolherem a opção que melhor se adaptar às suas necessidades, entre gasolina, gasóleo e, em breve, híbridos e PHEV.

A versão mais acessível para o mercado nacional vai estar equipada com o mesmo motor do Juke e do Clio, o 1.0 TCe de 100 cv, com caixa manual de cinco velocidades, que substitui o anterior 0.9 TCe de 90 cv. Os mais exigentes têm à disposição o motor 1.3 TCe, com 1.333 cc, exactamente o mesmo que foi desenvolvido pelas marcas da Aliance Renault Nissan Mitsubishi, em colaboração com a Mercedes. Esta unidade fornece 130 ou 155 cv e pode estar acoplada a uma caixa manual de seis velocidades ou EDC (automática de dupla embraiagem) com sete velocidades e embraiagem húmida, para ser mais suave e progressiva.

Para quem percorre mais quilómetros e, especialmente, para as frotas de empresas, o Captur continuará a propor um motor turbodiesel, o 1.5 dCi, com versões de 95 e 115 cv, o primeiro exclusivamente com caixa manual e o segundo com esta em alternativa à EDC.

A novidade mais esperada do Renault Captur é a introdução, agendada para o mercado nacional a partir de Junho de 2020, da versão PHEV. Este primeiro híbrido plug-in da Renault herda praticamente tudo o que já se conhece do híbrido já anunciado para o Clio, o denominado E-Tech, que aqui irá ser denominado E-Tech Plug-in por ser recarregável.

O motor principal continua a ser o de combustão, o 1.6 atmosférico a funcionar segundo o ciclo Atkinson, pouco preocupado com a potência e com mais enfoque no consumo e nas emissões. De origem Nissan, esta unidade deverá produzir cerca de 80 cv, recorrendo a um motor eléctrico com igual potência para atingir o valor total máximo de 160 cv. Este motor eléctrico é alimentado por uma bateria de 9,8 kWh, curiosamente refrigerada por água (a primeira na Renault e apenas porque o local onde está instalada no Captur não permite recorrer ao arrefecimento por ar forçado e refrigerado do Zoe), o que lhe permite percorrer 45 km em modo eléctrico (com uma velocidade máxima de 135 km/h), segundo o WLTP, ainda que este valor suba para 65 km em ciclo urbano, de acordo com a Renault.

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O elemento mais inovador deste E-Tech Plug-in está na caixa de velocidades, que encerra não só os dois motores eléctricos que podem ajudar à tracção, como as três velocidades mecânicas e duas eléctricas, tudo isto a funcionar sem embraiagem e sem deslizamento que comprometa a eficiência. A marca francesa garante que, mesmo quando a carga da bateria estiver esgotada, o Captur E-Tech PHEV, a funcionar apenas como híbrido, será ainda assim capaz de reduzir o consumo e emissões em 40%, o que lhe permite revelar-se mais poupado do que as versões turbodiesel.

Disponíveis para ensaio, durante a apresentação que teve lugar nos arredores de Atenas, Grécia, estavam apenas os motores mais potentes a gasolina. Mais precisamente o 1.3 TCe de 130 cv, equipado com caixa manual de seis velocidades, e o 1.3 TCe na versão de 155 cv, associado a uma caixa automática com dupla embraiagem e sete velocidades (EDC7). O pequeno 1.0 TCe de 100 cv e os três diesel (1.5 dCi de 95 cv, 1.5 dCi de 115 cv e 1.5 dCi com 115 cv e caixa EDC7) pecaram pela ausência.

O motor a gasolina de 155 cv que usámos estava montado no mais refinado dos Captur, o Initiale Paris (que também pode recorrer ao 130 cv), que justifica o preço mais elevado com um nível superior de equipamento e qualidade de materiais mais rebuscada. Resta saber se o incremento no preço justifica o ganho em sofisticação, o que só saberemos mais à frente.

Em auto-estrada, foi possível colocar à prova a ajuda à manutenção da faixa de rodagem com lane centering, que funcionou na perfeição, à excepção das curvas mais fechadas. O sistema é herdado da Nissan e, também aí, está limitado a um torque de 1,2 Nm, pouco para descrever algumas curvas. Ainda assim, permitiu-nos percorrer distâncias de forma mais relaxada e sem colocar em causa a segurança. Nesta condições, a uma velocidade de 120 km/h, o motor de 155 cv revelou um consumo de apenas 5,2 litros, um bom valor para esta classe de veículos.

Depois da auto-estrada chegaram as curvas, onde o Captur Initiale Paris provou a suavidade da EDC7, bem como a eficácia do comportamento. A carroçaria parece mais rígida, cortesia sem dúvida da nova base, pelo que mesmo com suspensões macias, para privilegiar o conforto a bordo, o novo Captur revelou uma atitude muito boa nas sinuosas estradas costeiras da região, provando que as alterações introduzidas pela CMF-B nas suspensões acertaram na mouche. É claro que, como é habitual nos motores a gasolina, à medida que abusámos mais da pressão no acelerador, o consumo tende a subir e de forma mais evidente do que acontece nos diesel.

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O Captur com 130 cv revelou-se, como seria de esperar, menos potente, como que a confirmar os 193 km/h anunciados (em vez de 202 km/h) e os 0-100 km/h em 9,6 segundos (em vez de 8,6 segundos). Contudo, não conseguimos apurar diferenças tão evidentes no capítulo dos consumos, apesar de ser impossível garantir que as condições eram idênticas.

Os preços ainda não são conhecidos, uma vez que ainda estão a ser tema de discussão entre a Renault Portugal e a casa-mãe em França. Sabe-se, sim, que o novo Captur chegará ao nosso país em Janeiro de 2020, com os motores a gasolina 1.0 TCe de 100 cv, 1.3 TCe de 130 e 155 cv. E entre estas duas opções, em igualdade de equipamento, será o mais possante a ter um futuro mais risonho, uma vez que as vantagens para o utilizador são evidentes, sem penalizações no consumo ou no preço, uma vez que estarão separados por apenas cerca de 1.000€.

Os motores a gasóleo são esperados no nosso país igualmente no primeiro mês do ano, mas estas poderão ser igualmente as motorizações que mais irão sofrer com a chegada do Captur PHEV, aguardado para Junho de 2020.

Interessante é o facto de o Captur dever inicializar a comercialização da versão E-Tech Híbrida Plug-in em simultâneo com a versão E-Tech Híbrida, que monta a mesma mecânica do novo Clio híbrido. Mais acessível e igualmente com importantes vantagens em termos de custos, face ao PHEV, esta última versão poderá ter uma palavra a dizer nas vendas entre nós, como aliás já acontece há algum tempo entre os diversos híbridos da Toyota.

Novo Honda Accord híbrido promete fazer 25 km/l e não tem caixa de câmbio – AUTO ESPORTE

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Honda Accord vai estrear tecnologia híbrida no Brasil (Foto: Divulgação/Honda)


Honda Accord vai estrear tecnologia híbrida no Brasil (Foto: Divulgação/Honda)

A frase abaixo do título que abre esse post está correto: o novo Honda Accord híbrido não tem caixa de câmbio, essa tradicional, com trocas de marchas. Vou falar sobre isso mais adiante.

O próprio presidente da Honda, Issao Mizoguchi, declarou que a marca levará três híbridos para o país até 2023, começando pelo sedã Accord.

Sedã promete fazer mais de 25 km com um litro de gasolina (Foto: Divulgação/Honda)

Além de marcar a estreia da empresa no ramo dos híbridos, esse três-volumes também fará a estreia de uma complicada tecnologia de eletrificação, chamada de Sport Hybrid i-MMD. Em inglês, a sigla corresponde a Intelligent Multi-Mode Drive. Algo como Direção Inteligente Multimodos.

Mas não se acostume com esse nome. A Honda está alterando a nomenclatura, e passará a adotar o nome e:HEV para se referir às versões eletrificadas de seus veículos.

Motor a combustão e elétrico instalados lado a lado (Foto: Divulgação/Honda)

Esse sistema conta com um motor 2.0 i-VTEC de quatro cilindros, baseado no ciclo Atkinson, cuja principal vantagem é a maior eficiência energética, a despeito da menor potência em comparação com o convencional ciclo Otto. O propulsor trabalha em conjunto com um motor elétrico e um gerador.

Esse trio leva o Accord a operar em três diferentes modos de rodagem: totalmente elétrico, combinado ou apenas a gasolina. Sem consumir combustível fóssil, ele se move utilizando a energia proveniente das baterias. O motor elétrico atua diretamente no diferencial.

Honda Accord é concorrente direto do Toyota Camry (Foto: Divulgação/Honda)

Em velocidade de cruzeiro em rodovias, apenas a gasolina atua, diretamente conectada às rodas traseiras, sem a intervenção de uma transmissão, por meio de uma embreagem multidisco.

Neste caso, a relação é direta, única, sem possibilidade de trocas de marchas. Sem intervenção do motorista, o sistema deixa de alimentar o gerador e o motor elétrico. Por desenvolver 145 cv a 6.200 rpm e 17,8 kgfm, é suficiente para levar o sedã de grande porte com baixo consumo.

O motor elétrico empregado no modelo desenvolve 39,7 kVA, uma evolução em comparação com a versão de 2013, que gerava 34,8 kVA/L. Outra vantagem é que é cerca de 25% menor e também mais leve. A potência equivale a 184 cv.

Versão híbrida i-MMD será chamada de Accord e:HEV (Foto: Divulgação/Honda)


A Honda afirma que será possível marcar entre 20 e 25 km/l na estrada. Ao fazer ultrapassagens ou retomadas, o motor elétrico passa a atuar também, eliminando a necessidade de trocar de marcha.

No modo combinado, e aqui reside a principal diferença da tecnologia i-MMD, o motor a combustão atua na geração de energia para o motor elétrico, que está diretamente conectado as rodas, bem como no funcionamento do gerador, para recarregar as baterias.

Em nenhum momento nesta condição o propulsor a combustão atua diretamente nas rodas. Apenas o motor elétrico atua como propulsor de tração conectado ao diferencial.

Tecnologia híbrida da Honda dispensa a caixa de câmbio (Foto: Divulgação/Honda)

Apesar disso, atrás do volante há duas borboletas, iguais aos tradicionais seletores de marcha. Eles estão lá para controlar o que a Honda chama de e-CVT, uma espécie de simulação da ação de freio-motor para poupar freios em aclives longos. Ao tocar no comando, o sistema “trava” uma relação, dando a sensação de transmissão blocada.

Ao volante, o Accord roda suave, sem o anestésico ruído de uma transmissão automática do tipo CVT (clique aqui para saber mais sobre essa tecnologia), e com respostas surpreendentes ao acelerador.

São 4,88 metros de comprimento e 1,86 m de largura (Foto: Divulgação/Honda)

O conjunto motriz trabalha sem que o motorista perceba o acionamento de um ou outro, a não ser pelo ruído. Os ocupantes têm como vantagem um rodar bastante suave, sem trancos, fazendo jus ao Sport Hybrid.

A tecnologia i-MMD traz outra vantagem: o motor elétrico está conectado diretamente ao bloco do motor a combustão, sob o capô, com a central de controle sobre o gerador. Ou seja, toda essa sopa mecânica, elétrica e eletrônica fica confinada no tradicional “cofre”.

As baterias vão posicionadas sob os bancos traseiros. Na prática, não há perda de espaço na cabine, nem no bagageiro. Aliás, são 573 litros no porta-malas, 174 l a mais que o modelo atual.

Modelo será importado dos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Honda)

A estreia no Brasil deve ocorrer no segundo semestre de 2020, próximo ao Salão do Automóvel. No começo do primeiro semestre o Accord chega aos Estados Unidos, de onde deve ser importado para cá.

Os preços ainda não estão definidos. Porém é provável que fique em torno de R$ 250.000.



Carros elétricos terão de fazer barulho em 2020 | Rebimboca

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Carros elétricos terão de fazer barulho em 2020 | Rebimboca


O Porsche Taycan é 100% elétrico

Uma das características consideradas mais positivas em relação aos carros elétricos, quem diria, pode ser também uma de suas maiores ameaças: o silêncio. Há alguns anos, uma pesquisa feita durante alguns meses nos EUA indicou que, por não serem “audíveis”, esses veículos têm 35% mais chances de se envolverem em acidentes com pedestres que seus primos barulhentos. Em relação aos ciclistas, essa probabilidade maior é de até assustadores 57%. Com esse dado na pauta, o órgão responsável pela segurança nas estradas de lá recomendou que os automóveis, tanto híbridos quando 100% movidos a bateria, passem a produzir algum tipo de ruído. A recomendação acabou transformada em lei e regulamentada em 2016, e deve passar a vigorar no país já em 2020. Normas semelhantes já foram aprovadas pela União Europeia e, também, no Japão. Aqui no Brasil, pe claro, não será diferente.

Antecipando-se à exigência a japonesa Nissan – que fabrica o modelo 100% elétrico atualmente mais vendido no mundo, o Leaf – contratou o grupo Man Made Music, especializado em trilhas sonoras, para desenvolver um som especialmente para seus carros. O resultado você escuta no vídeo abaixo.

 

Como dá para notar, o som sintetizado se modifica de acordo com a velocidade do carro, tendendo a ficar mais agudo e a sumir com a aceleração.

É tudo uma questão de adaptação e de mudança de hábitos. Não custa lembrar que, no finalzinho do século XIX, quando os primeiros carros começaram a circular, em grandes cidades como Londres era obrigatório que fossem precedidos por um pedestre com uma bandeira e um apito, para avisar e afastar os pedestres do caminho.

Homem com apito e bandeira abre passagem para carro no final do século XIX

Pelo que pude levantar, o tal som não precisará ser emitido permanentemente, mas somente em velocidades de até 30 km/h, em determinadas condições de trânsito e locais específicos em que o excesso de discrição possa representar risco – como em vias urbanas de pouco movimento, onde exista tráfego de bicicletas, por exemplo. E não há, pelo menos por enquanto, um tipo único de som a ser utilizado – o que abre, inclusive, a possibilidade de um mesmo carro ter, digamos, um repertório deles à disposição do motorista.

O som do dono e o dono do som

Cá entre nós, se é para colocar um som em meu carro elétrico, preferiria que este fosse o de um motor V8 ou V12 dos velhos tempos ou, igualmente nostálgico, o de um refrigerado a ar de Fusca ou dois tempos “suingado” de um velho DKW. E não duvido nada que, no futuro, seja perfeitamente comum cada um gravar, samplear (editar o som) e usar em seu carango o som de que mais gostar.

Sim, sim, a menos que regras bem claras e fiscalizáveis sejam definidas, a tendência é que isso transforme as ruas em verdadeiros mafuás sonoros, multiplicando uma espécie de “efeito trio elétrico” por todos os dias do ano. Esperamos que, entre o caos e a segurança, sobrevenha um meio termo razoável e, quem sabe, divertido.



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