sábado, setembro 28, 2024
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Perto do hexa na Fórmula 1, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade

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Toyota Mira idosos com 1º carro 100% elétrico


Perto de assegurar o hexacampeonato da Fórmula 1, Lewis Hamilton está preocupado com asfalto, pneus e, principalmente, combustível. Mas não porque precisa de quatro pontos no GP dos Estados Unidos, a partir das 16h10 (horário de Brasília) deste domingo, para confirmar o título. E, sim, porque vem dedicando boa parte do seu tempo às causas ambientais.

O piloto de 34 anos já admitiu publicamente que é adepto de um estilo de vida vegano, evita materiais de plástico em casa e em seu escritório e tem um carro elétrico, um Smart, produzido pela Daimler AG, que controla a Mercedes, sua equipe na F-1. Neste ano, porém, seu engajamento aumentou, principalmente nas redes sociais. São mais frequentes fotos e vídeos denunciando maus tratos de bois, rinocerontes e focas, caça às baleias e golfinhos e poluição dos oceanos. Ele se manifestou até sobre as queimadas recentes na Amazônia, diante de seus 13,3 milhões de seguidores no Instagram.

Foi justamente nas redes sociais que o piloto chamou a atenção há duas semanas em um desabafo. “Sinceramente, tenho vontade de desistir de tudo, desligar completamente. Por que se preocupar quando o mundo está tão bagunçado e as pessoas parecem não se importar?”, disse Hamilton, que assustou os fãs. “Agradeço pelas vibrações positivas que vocês enviaram. Eu não desisti, ainda estou aqui lutando”, afirmou o piloto dias depois, para amenizar a forte repercussão da mensagem anterior.

A postura sustentável de Hamilton se tornou assunto recorrente nos paddocks da F-1 também por conta da forte defesa que fez de suas ideias ao fim do GP do Japão, em 13 de outubro. “Estou agindo para neutralizar todas as minhas emissões de carbono até o fim do ano. Não permito que ninguém no escritório e nem na minha casa compre qualquer coisa de plástico. Quero que tudo seja reciclável, do desodorante à escova de dente.”

Além de comprar um carro elétrico, ele vendeu seu avião no ano passado. “Eu faço menos voos agora, estou tentando diminuir mais”, comenta. As investidas sustentáveis, no entanto, contrastam com a profissão de piloto de carros à combustão, na principal e provavelmente mais poluente categoria do automobilismo mundial. Se não bastasse isso, Hamilton e todos os seus colegas pilotos da F-1 precisam fazer centenas de voos ao longo da temporada.

Hamilton se tornou, naturalmente, alvo de críticas. Até mesmo de companheiros de paddock. “Nós provavelmente não estamos no melhor lugar para começar a fazer isso porque, no final das contas, estamos queimando combustível por qual motivo? Ser primeiro? Segundo?”, questionou o finlandês Kimi Raikkonen, da equipe Alfa Romeo. “Todos sabemos o estilo de vida que ele ou eu podemos levar. Sabemos que pilotos de F-1 pegam 200 voos por ano, e também não pode dizer que não come carne”, criticou Fernando Alonso, aposentado da categoria no fim de 2018.

Sem se abalar com as críticas, o piloto da Mercedes garante sinceridade em suas causas. Tanto que está colocando dinheiro nelas. Neste ano, ele se tornou investidor de uma nova franquia de lanchonetes, a Neat Burger, que têm como carro-chefe um hambúrguer feito apenas de vegetais. A rede já está em Londres e tem planos para se expandir pela Europa e pelos Estados Unidos.

A meta de Hamilton é divulgar a ideia que ajudou a apresentar no documentário “The Game Changers” (“Aqueles que mudam o jogo”, em tradução livre), de 2018. A obra tem produção e participação de James Cameron, diretor de “Titanic” e “Avatar”, e do ator e político Arnold Schwarzenegger e conta com o reforço de atletas de peso como o piloto inglês e o tenista sérvio Novak Djokovic para defender os benefícios da dieta vegetariana para os esportistas.

Como se vê, o próximo passo de Hamilton é tentar mudar a Fórmula 1 do lado de fora das pistas, após bater recordes e colecionar feitos dentro dos circuitos.

Teste: Toyota Corolla XEi 2020

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Toyota Corolla 2020


O Toyota Corolla é o típico modelo que alcançou um status tão singular no Brasil que, em um eventual cenário onde a marca não se preocupasse mais em atualizá-lo, provavelmente ele seguiria nadando de braçada no segmento. Tudo isso é fruto da reputação que tanto ele quanto a Toyota conquistaram no país, empresa que sempre é muito bem avaliada por seus consumidores. A força do Corolla no mercado foi vista na estreia da linha 2020, quando, em apenas quinze dias de estreia nas concessionárias, a marca recebeu mais de seis mil pedidos do sedan.

É fato que a 12ª geração trouxe para o Corolla um aperfeiçoamento gritante para o sedan em relação ao antecessor. São novos a plataforma, motor, câmbio, suspensão… enfim, temos um modelo completamente revisto. Como se não bastasse tudo isso, a Toyota ainda fez do novo Corolla nacional o primeiro carro híbrido no mundo a aceitar tanto etanol quanto gasolina. Certamente isso vai colaborar para difundir a tecnologia dos carros híbridos no Brasil, em especial pela “segurança” que o nome Corolla transmite a quem ainda não é muito familiarizado com a tecnologia.

Por mais que o Corolla híbrido flex tenha um inegável apelo, a Toyota já deixou claro que três quartos do volume de vendas do sedan ainda deve ficar por conta das versões não eletrificadas, com destaque para o catálogo XEi, há muito tempo o preferido entre os brasileiros que vão adquirir um Corolla.

 

Começando nossa análise pelo ponto de vista comercial, é interessante mencionar como a Toyota estreitou a faixa de preços do novo Corolla 2020. Posicionada entre as configurações GLi (R$ 99.99) e Altis Premium (R$ 124.990), fica fácil entender porque o modelo é tão procurado na versão intermediária XEi (R$ 110.990). Nessa versão, o Corolla sai de fábrica com os itens considerados “obrigatórios” em um sedan médio. Estamos falando de revestimento interno de couro, central multimídia (com tela de 8” no caso), rodas de liga leve (aro 17”), chave presencial e ar-condicionado automático digital, apenas para citar os principais itens. Desde a opção GLi, o Corolla traz de série 7 airbags, controles de tração e estabilidade, acendimento automático dos faróis, entre outros recursos.

Por falar na central multimídia, ponto em que a Toyota sempre deixou a desejar em seus automóveis, finalmente a marca entendeu a importância dos itens de conectividade e está fazendo a lição de casa para melhorar seus aparelhos. O Corolla 2020, em todas as versões, conta com espelhamento de smartphones por meio do Apple CarPlay e Android Auto, algo que já é esperado em qualquer central multimídia moderna. O aparelho, contudo, ainda precisa melhorar a resolução da câmera de ré. As imagens têm baixa qualidade, longe do esperado para um aparelho original de fábrica e em um carro de mais de R$ 100 mil.

Outro ponto curioso quando analisamos a gama Toyota, incluindo outros sedans como Yaris e Etios, é a relutância da fabricante em colocar o sensor de estacionamento como um item de série em seus modelos. No caso de um sedan médio como o Corolla, isso beira o inaceitável.

Mas essas são as poucas críticas que podemos fazer para a nova geração do Corolla em seu catálogo intermediário, aqui avaliado. Fora isso, o modelo é só elogios, começando pelo motor.

Já nacionalizado e produzido em Porto Feliz (SP), o motor 2.0 Dynamic Force é uma ode à eficiência. Recursos como o sistema combinado de injeção direta e indireta (D-4S), comando de válvulas variável acionado por motor elétrico (VVT-iE), pistões de baixa fricção, entre outras melhorias, fazem com que ele entregue uma eficiência térmica da ordem de 40%, uma das melhores do mundo para propulsores a combustão.

Com até 177 cv quando abastecido com etanol e oferecendo 21,4 kgfm de torque, o 2.0 Dynamic Force é o motor mais potente que já figurou em um Corolla e ele ainda faz bonito quando comparado a alguns concorrentes. Mesmo sem sobrealimentação, ele consegue ser mais potente do que o 1.5 turbo presente no Honda Civic Touring (173 cv) e quase empata no torque máximo (22,4 kgfm).

Logo, não falta vitalidade nas acelerações e retomadas do Corolla XEi, que cumpre o 0 a 100 km/h em 9 segundos, cerca de 2 segundos mais rápido do que as versões híbridas e semelhante ao que o Civic Touring (8,6 segundos) entrega. É claro que o Corolla XEi não é tão econômico quanto as variantes eletrificadas, mas, com consumo de 11,6 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada utilizando gasolina, ele não deve em nada ao Civic Touring com seu propulsor sobrealimentado de menor deslocamento (11,8 e 14,4 km/l, respectivamente). Interessante ressaltar que a Honda não é nada comedida no preço do seu sedan médio topo de linha, hoje tabelado em R$ 134.900.

O câmbio presente no Corolla 2020 é uma caixa inédita (Direct Shift-CVT) dentro da gama Toyota e traz como destaque a engrenagem de partida para tornar as respostas do carro mais diretas, uma boa estratégia para convencer o público não muito afeito a esse tipo de transmissão a dar uma chance à maior eficiência que o câmbio CVT proporciona. Ela ainda simula 10 marchas, que podem ser controladas por meio de borboletas no volante na versão XEi.

Se o conjunto motor e câmbio prima pela modernidade e os refinamentos de projeto, o mesmo podemos dizer da nova plataforma GA-C. Inserida na nova filosofia de construção TNGA, ela prima por finalmente trazer ao Corolla a suspensão independente nas quatro rodas. Com aços mais nobres, ela ainda conferiu ao sedan um ganho em rigidez torcional da ordem de 60% sobre o antecessor. Por tudo isso, a evolução do Toyota Corolla ao rodar é notável.

Além de um carro extremamente equilibrado nas curvas, a suspensão realiza um trabalho singular para absorver e filtrar as imperfeições do piso, sem tornar o Corolla um carro anestesiado. O conforto também é irretocável.

Apesar da estrutura toda nova, o Corolla 2020 manteve o já suficiente entre-eixos de 2,70 m. O comprimento aumentou 10 mm e a largura outros 5 mm, enquanto a altura, em nome de ganhos aerodinâmicos, foi reduzida em 20 mm. De todo modo, o Corolla segue com uma cabine muito boa para 5 passageiros e o mesmo porta-malas de 470 litros da geração anterior.

Ainda falando sobre a parte interna, o Corolla 2020 traz uma cabine bem mais jovial quando comparada com a do antecessor, entregando formas, materiais e texturas bem atualizadas e condizentes com o caráter levemente mais esportivo da nova geração.

Em resumo, o Corolla XEi continua com todos os predicados que fizeram a fama do sedan por aqui, dessa vez benefiado por um conjunto muito mais moderno e eficiente. Se já vendia muito, com as profundas evoluções que recebeu em sua 12ª geração, o Toyota Corolla continua sendo a referência a ser alcançada dentro de sua categoria.

Claro que estamos falando de uma diferença elevada (de R$ 14.000 para a versão Altis híbrida do novo Corolla), mas, se você roda muito, talvez seja interessante arcar com esse valor em nome do consumo e nível de emissões menores. O Corolla híbrido pode não ter o mesmo desempenho vivaz das opções 2.0 flex, mas o baixo apetite por combustível, menor até do que o de muitos compactos 1.0, é algo a ser considerado. Ao unirmos isso ao excelente pacote do novo Corolla, a variante eletrificada surge como uma alternativa tentadora para quem, até hoje, só tinha olhos para a versão XEi.

Ficha técnica

Toyota Corolla 2020XEi 2.0 16V flex automtico 4p
Preo R$ 110.990 (09/2019)
Categoria Sed mdio
Vendas em 2017 66.198 unidades
Motor 4 cilindros, 1987 cm
Potncia 169 cv a 6600 rpm (gasolina)
Torque 21,4 kgfm a 4400 rpm
Dimenses Comprimento 4,63 m, largura 1,78 m, altura 1,455 m, entreeixos 2,7 m
Peso em ordem de marcha 1405 kg
Tanque de combustvel 50 litros
Porta-malas 470 litros

Veja ficha completa



Estreia em alta voltagem: Honda Accord híbrido

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Estreia em alta voltagem: Honda Accord híbrido


CORREIO VEÍCULOS

Durante o Salão de Tóquio, a Honda confirmou a importação do modelo híbrido para o Brasil



Bateria ‘impossível’ faz carro elétrico rodar 320km com carga de 10 minutos – 02/11/2019

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Bateria 'impossível' faz carro elétrico rodar 320km com carga de 10 minutos - 02/11/2019


Dez minutos de carga para 320 quilômetros rodando: pesquisadores dos EUA afirmam ter testado com sucesso uma bateria que promete resolver o problema de autonomia dos carros elétricos.

Em artigo publicado na revista Joule nesta quarta-feira (30), pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia destacaram que tal velocidade de carga exige uma bateria que absorva rapidamente 400 quilowatt (kW) de energia.

Os veículos elétricos atuais são incapazes desta façanha, já que isto colocaria em risco o revestimento de lítio em torno do ânodo, prejudicando gravemente a vida útil da bateria. Para evitar o inconveniente, os pesquisadores elevaram a temperatura de sua bateria experimental a 60ºC durante o ciclo de carga, baixando a temperatura posteriormente.

[O processo] limita a exposição da bateria à temperatura de carga elevada, gerando assim um ciclo de vida muito longo
Chao-Yang Wang, principal autor do artigo e engenheiro mecânico da Universidade Estadual da Pensilvânia

Desenvolver uma bateria como a testada e com as exigências do mercado, no entanto, pode exigir uma década, disse Rick Sachleben, membro da American Chemical Society.

Os fabricantes terão de assegurar que o aumento rápido da temperatura seja estável e que não gere explosões diante do fenomenal volume de energia que recebe. Os veículos elétricos da marca Tesla da atual geração exigem aproximadamente 30 minutos para uma carga parcial.

Universitários criam carro elétrico que percorre 900 km com uma carga – Fotos

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Universitários criam carro elétrico que percorre 900 km com uma carga - Fotos





















KORANDO E100: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO DA SSANGYONG

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KORANDO E100: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO DA SSANGYONG


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Elétrico, Chevrolet Bolt começa a ser vendido no Brasil – Seleções Brasil

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SÃO PAULO, SP – A Chevrolet vai começar a vender no Brasil o Bolt EV, um hatch com motor elétrico capaz de rodar 416 km com uma carga.

Quando foi anunciado para o Brasil durante o Salão do Automóvel do ano passado, a autonomia anunciada era de 383 km, mas o carro recebeu novas baterias nos Estados Unidos e serão com elas que o carro desembarca aqui.

O que não mudou é o preço. O pequeno elétrico continua custando R$ 175 mil. O valor alto é o custo da nova tecnologia recente, ainda não popularizada, mas a tendência é baixar.

O motor elétrico tem o equivalente a 203 cv de potência. Segundo a marca, ele acelera até 100 km/h em 6,5 segundos, números dignos de um esportivo.

Mas a velocidade máxima não é grande coisa. O Bolt chega a 148 km/h. É uma característica dos motores elétricos, entregando o torque máximo assim que começa a se movimentar, mas perdendo o desempenho enquanto ganha velocidade.

Assim como no rival Nissan Leaf (R$ 195 mil), o Bolt pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. É que o próprio motor pode parar o carro apenas com a desaceleração. A energia dispensada nessa operação volta para a bateria, dando mais autonomia em descidas de serra e 

em cidades.

O espaço interno é bom. O carro tem 4,17 m, maior que o Chevrolet Onix, mas o banco traseiro é elevado por causa das baterias que ficam sob o assoalho.

O painel é digital e a tela multimídia mostra as informações de autonomia e uso do motor elétrico.

A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V, mas o processo é demorado. Uma carga completa leva cerca de 41 horas, segundo a GM. Em um carregador semi-rápido, serão 10h. 

Em eletropostos, que estão sendo instalados ao longo de rodovias, 80% da bateria pode ser abastecida em 30 minutos.

Para compensar o preço alto, o Chevrolet Bolt ao menos é bem equipado. Tem 10 airbags, assistente de permanência em faixas, frenagem automática para pedestres, alerta de colisão frontal, câmera de ré, câmera com visão de 360º, ar-condicionado automático, bancos aquecidos, entre outros equipamentos. 

Carro elétrico: prós e contras – Jornal do Carro

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Toda evolução gera resistência. No final do século XIX, o rei alemão Wilhelm II protestou e disse que seria provisória a substituição do cavalo pelo motor na carruagem. Com o carro elétrico não é diferente, mesmo que na Noruega, por exemplo, já seja mais vendido que o carro a combustão.

Kaiser Wilhelm II morreu há tempos, mas deixou sucessores: já se tentou provar – na Alemanha –  que o elétrico polui mais que o diesel.

A argumentação contra o elétrico mescla o emocional (apaixonados como eu) e o racional. Pode até demorar um pouco mais em países sem infraestrutura para recebê-lo. Mas virá, mais dia, menos dia…

Os prós do carro elétrico

1. Mais “limpo”

Não polui, mas a produção de energia elétrica nem sempre é das mais limpas.Quem o defende alega que, na pior das hipóteses, a poluição é deslocada dos centros urbanos para o campo.

2. Eficiente

Nem se compara a eficiência do elétrico (95%) com o motor a combustão (35%), que já deveria ter virado peça de museu há tempos.

3. Prático

Não tem o enorme espaço roubado por motor e transmissão, sobrando muito mais para passageiros e bagagem.

4. Manutenção

Motor elétrico não tem centenas de peças móveis nem troca de óleo, água, ou correias. Nem caixa de marchas, diferencial ou cardã. Tem uma única peça móvel. E não ferve…

5. Custo por km

Cerca de três vezes mais eficiente, reduz o custo do km rodado.

6. Desempenho

Torque total desde que se encosta o pé no acelerador. Pode ter tração integral sem o peso nem o espaço ocupados pelo eixo cardã dentro de um túnel: um motor no eixo dianteiro, outro no traseiro. E centro de gravidade lá em baixo pois as baterias ficam sob o assoalho.

7. Opções de fontes de energia

A corrente elétrica não necessita de pesadas baterias: pode ser gerada no próprio carro por uma célula a combustível, alimentada por hidrogênio ou outro combustível (liquido ou gasoso) do qual se extrai o H2. Ou ter geração limpa: eólica, solar, biomassa ou hidroelétrica.

Os contras do carro elétrico

1. Baterias

Estão em processo de desenvolvimento mas ainda pesadas, caras e de reciclagem complicada;

2. Emissões

O elétrico roda limpo, mas a produção de baterias e sua recarga podem gerar emissão de CO2. O que depende de como se gera energia elétrica no país: na China e na Alemanha, por exemplo, parte dela ainda vem de usinas de carvão.

3. Autonomia

Desde os primeiros elétricos, no início do século XX, este problema ainda não foi bem resolvido.

4. Recarga

Ao contrário do combustível líquido, baterias demandam horas para serem completamente recarregadas.

5. Pontos de recarga

Este é um dos complicadores: onde instalar o equipamento de carga rápida? E quem não tem garage em casa? E numa viagem, quando existirão suficientes pontos de recarga rápida na estrada?

6. Investimento inicial

O carro elétrico custa mais que o convencional pois as baterias ainda são muito caras.

7. “Fantasma”

Por maior que seja a autonomia (que já pulou de 100 para 400 km nos últimos dois anos), ainda não se afastou o fantasma de ficar na rua com as baterias arriadas. Exceção: elétricos com um motor a combustão para recarregá-las. Mas, tudo tem seu custo…

8. Opções

Ainda são poucos os fabricantes de carros elétricos e as opções para o consumidor.

Solução doméstica

No Brasil, solução adequada seria do carro elétrico sem bateria. Uma célula de hidrogênio (fuel cell) produziria a eletricidade para os motores. O tanque seria abastecido com etanol de onde se extrairia o hidrogênio para a fuel cell.

Somos o único país no mundo que já tem uma rede de postos com bombas de etanol. E a Unicamp já desenvolve um projeto (parceria com a Nissan) para reduzir custo e peso do reformador, equipamento que extrai o H2 do etanol.

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