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Tokyo Motor Show: o salão que não se contenta só com automóveis

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Kawasaki Z H2: a versão naked da superbike Ninja H2 SX também tem compressor volumétrico Foto: Jason Vogel / CarroEtc


TOQUIO – O
Tokyo Motor Show
é o único dos grandes salões de automóveis em que as
motocicletas
também têm destaque. A mostra deste ano, encerrada na última segunda-feira, foi palco para o lançamento de diversos modelos, e também serviu para a apresentação de
curiosos conceitos
sobre duas ou três rodas.

Veja conosco algumas das atrações exibidas nos pavilhões do
Tokyo Big Sight
.

Salão de Tóquio
:
as atrações da exposição japonesa

Yamaha MW Vision

A marca do diapasão tem apostado muitas fichas em modelos de três rodas que já estão em produção. No salão japonês, a Yamaha aproveita para mostrar o conceito MW Vision, com duas rodas na dianteira e uma na traseira. A suspensão dianteira com tecnologia LMW (já usada nos modelos “de série” Niken e Tricity) mantêm as rodas firmes no chão e, ao mesmo tempo, permite que a cabine se incline bastante nas curvas. Essa mistura de carro, moto e scooter tem ainda um teto transparente, à moda dos antigos scooters BMW C1, e é conduzida por meio de um guidom. Para as manobras em baixa velocidade, há até marcha à ré. Com o conforto de um triciclo, mas mantendo certa agilidade nos centros urbanos, o modelo é um “gerador de emoções” segundo o fabricante.

 

Kawasaki Z H2: a versão naked da superbike Ninja H2 SX também tem compressor volumétrico Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki Z H2: a versão naked da superbike Ninja H2 SX também tem compressor volumétrico Foto: Jason Vogel / CarroEtc

‘Cachacinha’:
o primeiro carro a álcool fabricado em série, chega aos 40 em ótima forma

Kawasaki Z H2

É, basicamente, a versão naked da superbike Ninja H2 SX (já vendida no Brasil). Tem motor de quatro cilindros em linha com 998cm³ e compressor volumétrico — são 200cv! O escape é digno de um caminhão… Por não ter as carenagens, o peso é de 238kg (ou 23kg a menos do que a irmã). O câmbio de seis marchas tem quickshift para trocas sem necessidade de apertar a embreagem e a emoção deve ser multiplicada com o uso do controle de largada. Sua máxima deve girar em torno de uns 320km/h. De perto, a Z H2 chama a atenção por seu visual bruto e “depenado”, bem como pelo quadro de treliças pintado de verde fosforescente, a tradicional cor da marca.

 

Kawasaki Ninja ZX 25R: a nova ninjinha estreia com motor de quatro cilindros em linha Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki Ninja ZX 25R: a nova ninjinha estreia com motor de quatro cilindros em linha Foto: Jason Vogel / CarroEtc

‘Ford x Ferrari’:
filme conta como Carroll Shelby e Ken Miles fizeram do GT40 um vencedor

Kawasaki Ninja ZX-25R

A Ninjinha 250 agora tem motor de quatro cilindros em linha, refrigerado a água. A potência não foi divukgada, mas pod-se esperar algo em torno de 50cv. O estilo lembra o das irmãs Ninja 400 e ZX-6R. Essa pequena esportiva vem com sofisticações como garfos Showa, um indicador eletrônico que mosta a atuação do controle de tração, quickshift e modos de condução. Fabricada na Indonésia, essa moto deve ganhar o mundo.

 

Yamaha E01: os scooters elétricos são uma tendência observada na mostra japonesa Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Yamaha E01: os scooters elétricos são uma tendência observada na mostra japonesa Foto: Jason Vogel / CarroEtc

Yamaha E01 e E02

A marca adere à febre dos scooters elétricos e mostra um par de conceitos. O maior é o E01 e, segundo afirma a Yamaha, anda tão forte quanto uma moto 125 a gasolina. O estilo é bem pé no chão e já parece pronto para a produção em série. A bateria pode ser destacada do chassi e trocada rapidamente. Já o modelo E02 tem visual mais simples e se equivale em força a uma cinquentinha.

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Honda CT 125: o conceito é uma espécie de
Honda CT 125: o conceito é uma espécie de “supermobilete” ao estilo scrambler, para trilhas Foto: Jason Vogel / CarroEtc

 

Honda CT125

Imagine uma mobilete misturada com moto tipo scrambler e equipada com um “motorzão” de 125cm³ e 9,7cv. Esta é a receita da CT125, apresentada como conceito mas com jeito de que entrará em produção a muito em breve. A ideia aqui é reviver as motoquinhas fora-de-estrada Trail Cub e CT, vendidas lá fora entre 1964 e o início da década de 90. Pesando apenas 109kg, o protótipo tem jeito de andar muito bem. Destaque para os pneus lameiros e o escape suspenso.

 

Kawasaki W800: surge uma moto japonesa moderna, mas com o charme das clássicas inglesas. Até o motor tem visual antigo Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Kawasaki W800: surge uma moto japonesa moderna, mas com o charme das clássicas inglesas. Até o motor tem visual antigo Foto: Jason Vogel / CarroEtc

 

Kawasaki W800

Pelo estilo e até pelo jeitão do motor, parece que estamos diante de uma moto clássica inglesa. Pudera: a nova W800 é inspirada nas Meguro K e Kawasaki W dos anos 60 a 70 que, por sua vez, eram baseadas nas britânicas BSA A7 (1946-1962). A novidade em Tóquio é uma versão “pura” e bem básica da W800 — até agora, a moto era fabricada apenas nas configurações street e café racer. De perto é uma das motos mais bonitas do salão, com suas linhas limpas e a pintura em padrão semelhante ao da Kawasaki W1 dos anos 60. O motor é o bicilíndrico de 773cm³ (48cv) das irmãs café e street, lançadas em maio.

 

Honda Benly e: a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50 e o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico
Foto: Jason Vogel / CarroEtc
Honda Benly e: a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50 e o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico
Foto: Jason Vogel / CarroEtc

 

Honda Benly e:

Pouco conhecida fora do Japão, a submarca Benly é adotada pela Honda desde os anos 50. Na onda do momento, o scooter Benly 110 a gasolina acaba de ser transformado em modelo elétrico. A bateria pode ser trocada rapidamente, evitando longas paradas para recarga. A Honda mostrou ainda o Gyro, versão de três rodas do Benly e:.

Nova técnica de carregamento pode alimentar uma bateria de carro elétrico em 10 minutos

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Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira


Créditos: Chao-Yang Wang / Universidade Estadual da Pensilvânia.

Por Robert F. Service
Publicado na Science

A Tesla e as outras empresas automotivas estão vendendo um número recorde de veículos elétricos (VEs). Contudo, mesmo nas estações de “supercarga”, os carros ainda precisam de até 50 minutos para recarregar as baterias. Um novo avanço pode mudar isso.

Uma estratégia para aumentar a velocidade de carregamento da bateria tem sido aumentar a temperatura da bateria durante o carregamento, o que acelera as reações químicas no interior da bateria. Contudo, manter as bateria em altas temperaturas pode causar a quebra rápida de componentes.

Agora, os pesquisadores relatam que podem evitar esse colapso e permitir o carregamento rápido se o calor for adicionado apenas por curtos períodos. Ao aquecer um dispositivo de carregamento a 60°C por apenas 10 minutos, eles foram capazes de acelerar a incorporação de íons de lítio em camadas de grafite que compõem o ânodo (como mostrado na representação artística acima), a etapa principal na recarga da bateria. Se ampliados, isso permitirá que eles adicionem 320 quilômetros de autonomia às baterias convencionais de íon-lítio, reportaram os pesquisadores na revista Joule. As baterias aquecidas também eram estáveis, capazes de passar por 1700 ciclos de carga e descarga com pouca degradação.

O próximo passo, de acordo com os pesquisadores, é procurar reduzir pela metade o tempo de carregamento, adicionando eletricidade suficiente para alimentar um VE em apenas 5 minutos.

CONTINUAR LENDO

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Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira é fundador do Universo Racionalista, estudante de pós-graduação em Ethical Hacking e CyberSecurity (2019) do Centro de Inovação VincIT pela Faculdade Eficaz e de graduação em Tecnologia em Redes de Computadores (2018) pela Universidade de Franca. É um árduo defensor do l’esprit des Lumières, que inclui: ceticismo, cientificismo, humanismo, materialismo, racioempirismo e universalismo. É membro do Instituto Ética, Racionalidade e Futuro da Humanidade e da Rede Brasileira de Astrobiologia. Tem experiência na área de Filosofia, disciplina que cursou por três anos, com ênfase em Filosofia Analítica e Filosofia Científica. Atualmente, escreve sobre uma variedade de temas: Astronomia, Filosofia, Física, Neurociência, Psicologia, Sociologia e Tecnologia. Endereço do Currículo Lattes e do LinkedIn.



Híbridos e elétricos Car Mercado 2019 da Indústria Global Tamanho, Crescimento, Segmentos, a receita, Fabricantes e 2025 Previsão do Relatório de Pesquisa

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Híbrido estendido e carro elétrico
 
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Dados de detalhamento Híbridos e elétricos Car por aplicativo

Carros de passageiros
 
 Veículos comerciais ligeiros
 
 Outras

​Fazer 300 quilómetros em uma hora num carro elétrico voador? Pode ser possível já em 2025

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​Fazer 300 quilómetros em uma hora num carro elétrico voador? Pode ser possível já em 2025


É o cenário de muitos milhares de portugueses. Passam uma hora no carro de casa para o trabalho e do trabalho para casa, muitas vezes percorrendo distâncias de pouco mais de 30, 40 ou 50 quilómetros.

Agora imagine que demora à mesma uma hora a chegar ao trabalho, mas vem de sua casa não no meio da cidade, mas no campo, na sua terra de origem ou mais junto ao mar. Meio de transporte: um carro voador elétrico com autonomia para 300 quilómetros que o transporta a uma velocidade de 300 quilómetros por hora.

Foi este o cenário que a empresa Lilium Aviation projetou no palco central da Web Summit esta quarta-feira, dizendo que poderá ser uma realidade já em 2025.

“Temos de redesenhar a Terra para 10 mil milhões de pessoas viverem de forma sustentável em 2050”, foi a meta traçada por Daniel Wiegan, presidente executivo da empresa, acrescentando que, com este tipo de viaturas, será possível “combinar o estilo de vida urbano e rural”.

O projeto começou a ser desenvolvido em 2015, ano em que a empresa foi criada e que, quatro anos depois, emprega 400 pessoas.

O Lilium Jet é uma espécie de helicóptero sem pás, com capacidade para cinco pessoas e com tecnologia que permite voos na vertical. De acordo com a empresa, o objetivo é que estas viaturas possam já andar pelos ares em 2025.

E se está a pensar nos custos, eis a estimativa feita pela empresa: se fazer 100 quilómetros de helicóptero custa cerca de 108 euros e de carro elétrico custa nove euros, numa destas viaturas o custo baixa para 6,20 euros, garante Daniel Wiegan.

Servidores do GDF passam a usar carros elétricos compartilhados em deslocamentos | Distrito Federal

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Servidores do GDF passam a usar carros elétricos compartilhados em deslocamentos | Distrito Federal


A partir desta segunda-feira (7), servidores públicos do Distrito Federal poderão usar carros elétricos compartilhados para se deslocar a trabalho. Dois veículos estão disponíveis e, até dezembro, o GDF estima que 16 carros estejam em circulação.

A nova prática faz parte de um projeto piloto chamado “Vem DF”. Cerca de 300 servidores já podem usar dois carros do modelo Twizy, da marca francesa Renault. Outros dez veículos ainda devem receber o software para uso compartilhado (entenda abaixo).

O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou ainda que vai apresentar para a Câmara Legislativa um projeto de lei que isenta o pagamento de IPVA para veículos elétricos no Distrito Federal. A isenção deve ser para um período de cinco anos.

Como os servidores poderão usar os carros?

Carros elétricos do mesmo modelo dos que serão usados em Brasília, por servidores públicos — Foto: Ana Clara Marinho/TV GloboCarros elétricos do mesmo modelo dos que serão usados em Brasília, por servidores públicos — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Carros elétricos do mesmo modelo dos que serão usados em Brasília, por servidores públicos — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Os carros vão circular em trajetos curtos, entre a Esplanada dos Ministérios e os órgãos públicos do Distrito Federal. Os veículos – que têm autonomia de até 100 Km e velocidade de até 80 Km/h – irão substituir automóveis da frota do governo.

Um aplicativo foi criado para que os servidores façam a reserva e verifiquem onde fica o posto de carregamento mais próximo. Até novembro, serão instalados 35 postos de carregamento elétricos, explica o GDF.

Os chamados eletropostos serão gratuitos e de uso coletivo, ou seja, qualquer motorista poderá usar o serviço.

O software de compartilhamento foi desenvolvido pelo Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O uso é voltado para governos, com o objetivo de reduzir os gastos públicos.

O aplicativo também rastreia os carros, monitora a velocidade, a carga de bateria e as rotas percorridas. Os automóveis serão desbloqueados com cartões dos funcionários cadastrados no sistema.

Segundo o governador, foram investidos R$ 3,1 milhões de reais no projeto, sem custos para os cofres públicos do DF.

Os veículos elétricos são cedidos ao governo em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, a estimativa é que a economia para os cofres públicos será de R$ 8 milhões de reais por ano, em toda a frota do GDF.

O GDF também vai receber informações sobre a quantidade de gás carbônico que deixará de ser emitida, além de dados sobre a economia que será gerada. De acordo com a Renault, fabricante dos carros, Brasília tem vantagens para o uso de veículos elétricos, principalmente por ser uma cidade plana, o que reduz o consumo de bateria.

Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.

África do Sul avança meta de atrair US$ 100 bi em investimentos – 06/11/2019

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(Bloomberg) — O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse que seu governo está dentro da meta de atrair US$ 100 bilhões em novos investimentos em cinco anos, com mais de US$ 16 bilhões já garantidos e muitos outros projetos em andamento.

Com a economia estagnada, taxa de desemprego em torno de 30% e a dívida soberana do país em risco de perder sua única classificação de grau de investimento diante da piora das contas públicas, Ramaphosa precisa de capital novo para sustentar o crescimento. Sua campanha teve um bom começo em outubro do ano passado, quando uma conferência internacional de investimentos garantiu promessas que ajudaram a elevar as entradas de capital para o maior nível em cinco anos.

Dos 31 projetos anunciados anteriormente, 8 foram concluídos e 17 estão em construção ou em fase de implementação, disse Ramaphosa durante uma cúpula de atualização sobre os investimentos em Joanesburgo na quarta-feira.

“Queremos crescimento em nossa economia e estamos adotando várias medidas para corrigir o que os empresários disseram ser os impedimentos e restrições que impedem o crescimento”, disse Ramaphosa em entrevista à Bloomberg Television no encontro.

As promessas de investimento anunciadas na conferência incluem:

  • A fabricante de papel e celulose Sappi planeja investir 14 bilhões de rands (US$ 944 milhões) em quatro de suas fábricas nos próximos cinco anos.
  • A Toyota Motor pretende investir 2,4 bilhões de rands na produção de um novo modelo de carro híbrido na África do Sul a partir de 2021.
  • O Novo Banco de Desenvolvimento destinará um mínimo de US$ 1,6 bilhão para projetos de desenvolvimento de infraestrutura no próximo ano.
  • Varejistas de roupas, como Woolworths Holdings, Foschini e Edcon Holdings, se comprometeram a gastar 6,5 bilhões de rands para aumentar a capacidade de produção com a criação de 20 mil empregos.
  • Sete montadoras, incluindo BMW, Ford Motor e Volkswagen, planejam estabelecer um fundo de 6 bilhões de rands para incentivar mais sul-africanos negros a participarem do setor na próxima década.

Apesar do maior interesse dos investidores, o Tesouro Nacional projeta que a economia mais industrializada do continente africano terá expansão média de apenas 1,5% nos próximos três anos, diante do impacto dos apagões sobre a produção. O crescimento abaixo do esperado reduziu a receita tributária, fazendo com que os níveis de dívida e déficit subissem. A Moody’s Investors Service alertou que pode rebaixar a classificação da dívida do país para junk, ou alto risco, a menos que medidas urgentes sejam tomadas para mudar a situação.

–Com a colaboração de Paul Richardson, Amogelang Mbatha, Prinesha Naidoo e Loni Prinsloo.

Para contatar o editor responsável por esta notícia: Daniela Milanese, [email protected]

Repórteres da matéria original: Michael Cohen Cape Town, [email protected];Manus Cranny Dubai, [email protected]

Chevrolet lança o elétrico Bolt no Brasil – Jornal do Carro

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Chevrolet Bolt


Depois da apresentação oficial durante o Salão do Automóvel de São Paulo, no ano passado, agora a Chevrolet passa a vender o elétrico Bolt no Brasil. A Chevrolet manteve o preço divulgado de R$ 175 mil pela versão topo de linha Premier, a única disponível.

As vendas começam hoje (01), mas as entregas serão feitas a partir do início do ano que vem. A Chevrolet está lançando um plano de financiamento, que prevê entrada de R$ 70 mil, 47 parcelas de R$ 1.733 e uma parcela residual de R$ 52.500. Juntamente com o carro, a Chevrolet está oferendo um carregador rápido, por R$ 8.300.

O Bolt está chegando como linha 2020. Entre os itens de série, há dez air bags. São dois frontais, dois de joelhos (para motorista e passageiro), dois de cortina, dois laterais na frente e mais dois laterais atrás. Além disso, o modelo vem com bancos aquecidos e ventilados, carregador de celular sem fio, câmera de 360 graus com imagem reproduzida no retrovisor externo, tela multimídia de 10,2 polegadas, frenagem automática, etc.

O motor rende 203 cv de potência e 36,7 mkgf de torque. Graças a ela, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. O Bolt ganhou nova composição química na bateria, que resultou em maior capacidade e acréscimo de autonomia. O modelo tinha 383 km, e agora saltou para 416 km. Com o carregador de 240 Volts, o tempo de carga, segundo a Chevrolet, é de nove horas. Nas estações de carregamento, que têm maior capacidade, é possível obter 160 km de autonomia em 30 minutos, garante a fabricante.

As vendas começam inicialmente em 25 concessionárias, espalhadas por 22 cidades de nove estados. A garantia do carro é de três anos, mas a bateria é garantida por oito anos. O carregador tem garantia de um ano para a instalação, e de dois anos para o equipamento. De acordo com a Chevrolet, o Bolt chega para concorrer não apenas com veículos elétricos, mas com híbridos e automóveis com motor a combustão na mesma faixa de preço. É o caso, por exemplo, do elétrico BMW i3 e de modelos como Volvo XC 40, Audi A3, Mercedes-Benz Classe A, etc.

Ao volante do Bolt

No ano passado, tivemos um rápido contato com o carro, e a primeira impressão foi muito positiva. Assim que o painel se acendeu, apareceu a informação de que, mesmo sem carga total, o carro poderia rodar até 337 km. A autonomia varia de acordo com o estilo de condução. Nominalmente, ela chega a 380 km, no modelo testado na época.



Ao pisar com força no acelerador, a resposta é digna de esportivo. O desempenho tende a surpreender quem for levado a achar que o estilo sóbrio não reserva muita emoção ao volante. O Bolt é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos, informa a Chevrolet. O motor elétrico de 200 cv de potência e 36,7 mkgf de torque é muito mais forte que o do Renault Zoe, por exemplo, com 92 cv e 22,4 mkgf. O hatch francês, porém, é mais barato. Custa a partir de R$ 149.990, e tem autonomia de 240 km.

A Nissan também vende o Leaf. O hatch japonês, produzido na Inglaterra, tem potência em um nível intermediário entre o Zoe e o Bolt. São 149 cv, e torque de 32,6 mkgf, portanto um pouco inferior ao do elétrico da Chevrolet. A autonomia estimada é de 240 km. O preço é de R$ 195 mil, e inclui um carregador de parede (wallbox). Segundo a Nissan, ele permite carga completa em oito horas.

O Bolt tem interior moderno e espaçoso, painel digital com gráficos claros e porta-malas amplo. Em uma tomada de 240 Volts, o tempo estimado de carga é de pouco mais de nove horas. A garantia é de oito anos ou 160 mil km.

Com motor elétrico, veículo capaz de rodar 416 km com uma carga começa a ser vendido no Brasil | Brasil

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Com motor elétrico, veículo capaz de rodar 416 km com uma carga começa a ser vendido no Brasil | Brasil


A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V
A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V Foto: Reprodução / Internet

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Chevrolet vai começar a vender no Brasil o Bolt EV, um hatch com motor elétrico capaz de rodar 416 km com uma carga. Quando foi anunciado para o Brasil durante o Salão do Automóvel do ano passado, a autonomia anunciada era de 383 km, mas o carro recebeu novas baterias nos Estados Unidos e serão com elas que o carro desembarca aqui.

O que não mudou é o preço. O pequeno elétrico continua custando R$ 175 mil. O valor alto é o custo da nova tecnologia recente, ainda não popularizada, mas a tendência é baixar.
O motor elétrico tem o equivalente a 203 cv de potência. Segundo a marca, ele acelera até 100 km/h em 6,5 segundos, números dignos de um esportivo.

Mas a velocidade máxima não é grande coisa. O Bolt chega a 148 km/h. É uma característica dos motores elétricos, entregando o torque máximo assim que começa a se movimentar, mas perdendo o desempenho enquanto ganha velocidade.

Assim como no rival Nissan Leaf (R$ 195 mil), o Bolt pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. É que o próprio motor pode parar o carro apenas com a desaceleração. A energia dispensada nessa operação volta para a bateria, dando mais autonomia em descidas de serra e em cidades.

O espaço interno é bom. O carro tem 4,17 m, maior que o Chevrolet Onix, mas o banco traseiro é elevado por causa das baterias que ficam sob o assoalho.

O painel é digital e a tela multimídia mostra as informações de autonomia e uso do motor elétrico.

A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V, mas o processo é demorado. Uma carga completa leva cerca de 41 horas, segundo a GM. Em um carregador semi-rápido, serão 10h. 
Em eletropostos, que estão sendo instalados ao longo de rodovias, 80% da bateria pode ser abastecida em 30 minutos.

Para compensar o preço alto, o Chevrolet Bolt ao menos é bem equipado. Tem 10 airbags, assistente de permanência em faixas, frenagem automática para pedestres, alerta de colisão frontal, câmera de ré, câmera com visão de 360º, ar-condicionado automático, bancos aquecidos, entre outros equipamentos.

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Oferta de carro elétrico cresce no Brasil com o Bolt EV, da Chevrolet

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AMAZONAS ATUAL


Carro Volt da Chevrolet elétrico de R$ 175 mil no Brasil (Foto: Chevrolet/Divulgação)

Por Fernando Pedroso, da Folhapress

SÃO PAULO-SP – A Chevrolet vai começar a vender no
Brasil o Bolt EV, um hatch com motor elétrico capaz de rodar 416 km com uma
carga. Quando foi anunciado para o Brasil durante o Salão do Automóvel do ano
passado, a autonomia anunciada era de 383 km, mas o carro recebeu novas
baterias nos Estados Unidos e serão com elas que desembarca aqui.

O que não mudou é o preço. O pequeno elétrico continua
custando R$ 175 mil. O valor alto é o custo da nova tecnologia recente, ainda
não popularizada, mas a tendência é baixar. O motor elétrico tem o equivalente
a 203 cv de potência. Segundo a marca, ele acelera até 100 km/h em 6,5
segundos, números dignos de um esportivo.

Mas a velocidade máxima não é grande coisa. O Bolt
chega a 148 km/h. É uma característica dos motores elétricos, entregando o
torque máximo assim que começa a se movimentar, mas perdendo o desempenho
enquanto ganha velocidade.

Assim como no rival Nissan Leaf (R$ 195 mil), o Bolt
pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. É que o próprio motor pode
parar o carro apenas com a desaceleração. A energia dispensada nessa operação
volta para a bateria, dando mais autonomia em descidas de serra e 
em cidades.

O espaço interno é bom. O carro tem 4,17 m, maior que
o Chevrolet Onix, mas o banco traseiro é elevado por causa das baterias que
ficam sob o assoalho. O painel é digital e a tela multimídia mostra as
informações de autonomia e uso do motor elétrico.

A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V, mas o processo é demorado. Uma carga completa leva cerca de 41 horas, segundo a GM. Em um carregador semi-rápido, serão 10h. Em eletropostos, que estão sendo instalados ao longo de rodovias, 80% da bateria pode ser abastecida em 30 minutos.

Para compensar o preço alto, o Chevrolet Bolt ao menos é bem equipado. Tem 10 airbags, assistente de permanência em faixas, frenagem automática para pedestres, alerta de colisão frontal, câmera de ré, câmera com visão de 360º, ar-condicionado automático, bancos aquecidos, entre outros equipamentos.

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