sábado, novembro 16, 2024
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Agora hexa, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade – Veículo Elétrico

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Agora hexa, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade – Veículo Elétrico


O piloto de 34 anos ganhou mais um campeonato mundial da F1 e se consagrou nesse último domingo no GP dos Estados Unidos hexacampeão, chegando em segundo lugar. O campeão do GP foi o seu companheiro da Mercedes Valtteri Bottas.

Hamilton já admitiu publicamente que é adepto de um estilo de vida vegano, evita materiais de plástico em casa e em seu escritório e tem um carro elétrico, um Smart, produzido pela Daimler AG, que controla a Mercedes, sua equipe na F1. Neste ano, porém, seu engajamento aumentou, principalmente nas redes sociais. São mais frequentes fotos e vídeos denunciando maus tratos de bois, rinocerontes e focas, caça às baleias e golfinhos e poluição dos oceanos. Ele se manifestou até sobre as queimadas recentes na Amazônia, diante de seus 13,3 milhões de seguidores no Instagram.

Foi justamente nas redes sociais que o piloto chamou a atenção há duas semanas em um desabafo. “Sinceramente, tenho vontade de desistir de tudo, desligar completamente. Por que se preocupar quando o mundo está tão bagunçado e as pessoas parecem não se importar?”, disse Hamilton, que assustou os fãs. “Agradeço pelas vibrações positivas que vocês enviaram. Eu não desisti, ainda estou aqui lutando”, afirmou o piloto dias depois, para amenizar a forte repercussão da mensagem anterior.

A postura sustentável de Hamilton se tornou assunto recorrente nos paddocks da F1 também por conta da forte defesa que fez de suas ideias ao fim do GP do Japão, em 13 de outubro. “Estou agindo para neutralizar todas as minhas emissões de carbono até o fim do ano. Não permito que ninguém no escritório e nem na minha casa compre qualquer coisa de plástico. Quero que tudo seja reciclável, do desodorante à escova de dente.”

Smart Fortwo elétrico

Além de comprar um carro elétrico, ele vendeu seu avião no ano passado. “Eu faço menos voos agora, estou tentando diminuir mais”, comenta. As investidas sustentáveis, no entanto, contrastam com a profissão de piloto de carros à combustão, na principal e provavelmente mais poluente categoria do automobilismo mundial. Se não bastasse isso, Hamilton e todos os seus colegas pilotos da F1 precisam fazer centenas de voos ao longo da temporada.

Hamilton se tornou, naturalmente, alvo de críticas. Até mesmo de companheiros de paddock. “Nós provavelmente não estamos no melhor lugar para começar a fazer isso porque, no final das contas, estamos queimando combustível por qual motivo? Ser primeiro? Segundo?”, questionou o finlandês Kimi Raikkonen, da equipe Alfa Romeo. “Todos sabemos o estilo de vida que ele ou eu podemos levar. Sabemos que pilotos de F-1 pegam 200 voos por ano, e também não pode dizer que não come carne”, criticou Fernando Alonso, aposentado da categoria no fim de 2018.

Sem se abalar com as críticas, o piloto da Mercedes garante sinceridade em suas causas. Tanto que está colocando dinheiro nelas. Neste ano, ele se tornou investidor de uma nova franquia de lanchonetes, a Neat Burger, que têm como carro-chefe um hambúrguer feito apenas de vegetais. A rede já está em Londres e tem planos para se expandir pela Europa e pelos Estados Unidos.

[Via: Metropoles]



Conheça 5 carros que vendem bem e vão mudar bastante em 2020

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Conheça 5 carros que vendem bem e vão mudar bastante em 2020


Após uma tonelada de lançamentos em 2019, é normal que as fabricantes tomem um tempinho para o desenvolvimento de novos produtos no ano que vem, certo? Errado! Algumas marcas já marcaram datas em 2020 para a estreia de modelos completamente renovados, inclusive, carros que vendem bem, mostrando que o ano deverá fechar a década com chave de ouro.

LEIA MAIS: Confira quais serão os novos modelos da VW no Brasil até 2025

Partindo disso, a reportagem do iG enumera cinco carros que vendem bem no Brasil, e serão renovados por completo em 2020. Acompanhe a lista.

1 – Renault Duster

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Divulgação

Renault Duster: depois de mudar na Europa e em outros mercados, enfim, o SUV terá as mesmas novidades no Brasil

Antecipado no Brasil desde que sua versão da Dacia foi mostrada na Europa em 2017, o novo Duster finalmente será lançado por aqui no ano que vem. O SUV, inclusive, já está sendo vendido em alguns países da América Latina (importado da Romênia), mas a versão nacional será fabricada em São José dos Pinhais (PR).

Em um primeiro momento, o Renault Duster deverá manter os motores 1.6 e 2.0 da família SCe – lançada em 2017. O motor 1.0 turbo, de 99 cv de potência, apresentado na Europa, ficará para 2021, quando a Renault adotar retoques no visual do irmão Captur. 

2 – Nissan Versa

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Divulgação

Nissan Versa da nova geração chegará do México para encarar o Onix Plus, mas sem tirar de linha o atual

O segundo trimestre de 2020 será marcado pelo lançamento do novo Versa, o primeiro lançamento inédito da Nissan em quatro anos. Apesar de ser um modelo totalmente novo (importado do México) sua chegada não vai tirar a versão nacional de linha. Este mudará o nome para Nissan V-Drive. 

LEIA MAIS: Dossier Nissan: Veja todos os lançamentos para o Brasil até 2022

O pacote nacional ainda não foi confirmado, mas o Nissan Versa é vendido nos Estados Unidos com motor 1.6, de 122 cv e 15,5 kgfm de torque. Entre os principais destaques da lista de equipamentos há partida por botão, central multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, entrada USB, bancos traseiros com encostos bipartidos e rebatíveis, entre outros. 

3 – Honda Fit

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Divulgação

Honda Fit muda completamente para ficar mais sofisticado que o atual, que dará lugar ao novo

A nova geração do Honda FIt foi atração do Salão de Tóquio (Japão) no fim do mês passado, e deverá chegar ao Brasil no ano que vem, já como modelo 2021. Poucos detalhes foram revelados durante a apresentação, mas sabemos que o modelo contará com cluster digital, multimídia modernizado, novos motores e freio de estacionamento eletrônico.

Para o mercado japonês, a Honda disponibilizará diversas opções de estilo. O pacote Home simula o conforto e tecnologia das residências, enquanto o Ness tem pegada esportiva. A marca ainda terá o aventureiro Crosstar e o refinado Luxe. As versões brasileiras ainda não foram reveladas. 

4 – Chevrolet Tracker

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Divulgação

Chevrolet Tracker será maior e fabricado no Brasil, ao contrário da atual geração, vinda do México

A nova geração do SUV da Chevrolet está marcada para estrear no primeiro trimestre de 2020, com nova plataforma, motores turbo e internet a bordo.  Na comparação com o Tracker atual, a nova geração apresentada na China tem 4,27 metros de comprimento (ante 4,25 m) e 2,57 m de entre-eixos (ante 2,55 m). Esses números podem mudar com a produção nacional, em São Caetano do Sul (SP).

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O modelo também poderá contar com seis airbags, controle de estabilidade em todas as versões e carregador de celular por indução. Abaixo do capô, as possibilidades apontam para o novo motor 1.0 turbo de 116 cv nas versões com câmbio manual, além do familiar 1.4 turbo de 153 cv para os automáticos.

5 – Peugeot 208

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Divulgação

Peugeot 208 virá da Argentina e vai manter o atual modelo em linha. Até a versão híbrida deverá desembarcar no Brasil

A moda de lançar um modelo novo sem tirar o “atual” de linha pegou com força no Brasil. Seguindo o exemplo de Chevrolet e Nissan, a próxima geração do Peugeot 208 será lançada no último trimestre de 2020, mas a versão que atualmente é fabricada em Porto Real (RJ) continuará no portfólio como uma opção mais em conta.

LEIA MAIS: Peugeot confirma que próxima geração do 208 será fabricada na Argentina

Fabricado na Argentina, o hatch chegará primeiramente no Uruguai para, em seguida, ser distribuído pelo resto da região. O novo Peugeot 208 será o primeiro produto montado sob a plataforma CMP (Common Modular Platform) na América Latina, abrindo espaço para a próxima geração do SUV 2008 e o inédito DS3 Crossback. O conjunto mecânico ainda não foi confirmado.

H2FOZ | Notícias | Foz do Iguaçu

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H2FOZ | Notícias | Foz do Iguaçu



Com software do PTI, servidores públicos de Brasília vão compartilhar carros elétricos
Os veículos fazem parte de um projeto pioneiro para frotas públicas (Foto: Divulgação )

Servidores públicos do Distrito Federal poderão realizar trajetos curtos com carros elétricos compartilhados. Os veículos fazem parte de um projeto pioneiro para frotas públicas, que será lançado oficialmente nesta segunda-feira (7), às 10h, em solenidade no Palácio do Buriti, em Brasília (DF).
   
Diversas autoridades devem participar da cerimônia. Entre eles, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvet; e o diretor-superintendente do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), General Eduardo Castanheira Garrido Alves.
   
O projeto Veículo para Eletromobilidade (VEM DF) é resultado de uma parceria entre a ABDI, o PTI e o Governo do DF. Os usuários terão à disposição 16 carros elétricos do modelo Renault Twizy, que podem atingir até 80 km/h de velocidade, e têm autonomia para rodar 100 quilômetros com uma carga de bateria.
   
O PTI é o responsável pelo desenvolvimento de um software (MoVE), que permite aos usuários reservarem os veículos disponíveis, assim como acompanharem, em tempo real, informações como localização, velocidade, carga de bateria, rotas percorridas e até a quantidade de dióxido de carbono (CO²) que está deixando de ser emitida na atmosfera.

Coube ao Parque Tecnológico também adaptar os veículos à tecnologia e oferecer treinamentos aos usuários. “Temos um projeto semelhante, que já foi validado e deu muito certo. Em Brasília não deve ser diferente”, destacou o diretor-superintendente do PTI, General Eduardo Castanheira Garrido Alves. Ele também lembrou do papel do Parque em “promover tecnologias sustentáveis e contribuir para tornar as cidades mais inteligentes”.

PTI é o responsável pelo software (MoVE) que permite aos usuários reservarem os veículos – foto Divulgação

Para garantir o carregamento dos veículos, 35 eletropostos (pontos de recarga) devem ser instalados por todo o Distrito Federal até o final deste ano. A infraestrutura fabricada pela WEG será gratuita e de uso coletivo, permitindo a utilização de veículos de qualquer montadora.

Igor Calvet, presidente da ABDI, explicou que o objetivo da Agência no projeto “é divulgar soluções e promover o investimento em eletromobilidade, que é um dos alicerces estratégicos das cidades inteligentes”. Já o GDF, com a iniciativa, busca reduzir custos com a manutenção e combustíveis da frota oficial.

Cenário favorável

Brasília (DF) possui algumas vantagens quanto ao uso de carros elétricos. O relevo predominantemente plano reduz o consumo de bateria; a temperatura é favorável; e a tensão de 220 volts dispensa adaptações para a instalação dos eletropostos.
       
Em princípio, o VEM DF terá uma rota restrita à Esplanada dos Ministérios e sedes dos órgãos da administração do DF. O investimento total do projeto foi de R$ 3,1 milhões, sendo R$ 2,1 milhões da ABDI, utilizados na compra dos carros e dos eletropostos, e R$ 1 milhão do PTI, com o desenvolvimento do software.
       
Como funciona?
   
O desbloqueio dos carros poderá ser realizado pelo servidor por meio de seu próprio cartão após cadastro prévio. Pelo aplicativo, os veículos poderão ser reservados. Para o bom funcionamento da tecnologia, os usuários devem seguir algumas orientações simples, como realizar as reservas sempre via software; deixar o carro carregando sempre que estiver parado nas vagas destinadas ao projeto com eletroposto; e não utilizarem veículos para reuniões demoradas em locais que não haja ponto de compartilhamento.

Lançamento do VEM DF (Veículo para Eletromobilidade)
Data: 7 de outubro
Hora: 10h
Local: Salão Branco – Palácio do Buriti



Alemanha vai dar 6.000 euros a quem comprar carro elétrico. É o dobro do apoio em Portugal – ECO

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Alemanha vai dar 6.000 euros a quem comprar carro elétrico. É o dobro do apoio em Portugal – ECO


Numa altura em que a Volkswagen, o maior fabricante de automóveis alemão, arranca a produção do seu primeiro modelo elétrico, o ID.3, a Alemanha anuncia um acordo com a indústria automóvel para fomentar a compra destes veículos 100% elétricos. Em conjunto, o Estado e as fabricantes vão “passar cheques” até 6.000 euros.

No âmbito do acordo alcançado, o valor do apoio à compra de um veículo elétrico que custe menos de 40 mil euros vai passar dos atuais 4.000 para os 6.000 euros, um valor que compara com o “cheque” de 3.000 euros que o Estado português apresentou, este ano, para quem comprasse um destes veículos (embora o apoio seja aplicado a carros com valor superior).

Além dos modelos totalmente elétricos, vai existir também um apoio à compra de veículos híbridos plug-in, neste caso de 4.500 euros, acima dos 3.000 euros atuais, considerando o valor máximo de aquisição de 40 mil euros.

O aumento do incentivo financeiro vai entrar em vigor já este mês, devendo manter-se até 2025 — prazo terminava em 2020. Apesar de haver um aumento do apoio, acabará o “cheque” para veículos “amigos do ambiente” de valores mais elevados, já considerados automóveis de luxo. Todos os carros com um preço acima de 60 mil euros ficam fora deste acordo.



Os segredos do carro mais econômico do Brasil | Avaliação

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Normalmente alguém que está disposto a pagar R$ 339.950 em um carro pode não se importar tanto assim com o consumo de combustível. Mas os donos do Volvo S90 sabem o que tem em mãos: o carro mais econômico do Brasil. E você aí imaginando que era o Renault Kwid ou o VW up! TSI ou até mesmo o Toyota Corolla Hybrid.

Muito além de apenas números, o Volvo S90 entrega o que há de melhor na marca escandinava: tanto em luxo quanto em tecnologia. Ele é o maior sedã da Volvo e o mais luxuoso, especialmente na versão Inscription, a única oferecida no Brasil.

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Capô gigante, consumo minúsculo

Debaixo de seu gigantesco capô (e coloca grande nisso), o Volvo S90 traz um motor 2.0 quatro cilindros turbo associado a um conjunto de motores elétricos para prover 407 cv e impressionantes 65,2 kgfm de torque.

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Segundo dados do Inmetro, ele consegue atingir 21,3 km/l na cidade e 25,6 km/l na estrada – em nossos testes ele chegou a 30 km/l na estrada. Para atingir tais níveis de consumo é preciso deixar as baterias totalmente recarregadas. É possível facilmente passar de 1.000 km de autonomia com tanque cheio e cargas regulares da bateria.

Na linha 2020, a autonomia foi estendida para 39 quilômetros – mais do que suficiente para trajetos diários. Mas se prepare para procurar por postos de carregamento rápido que enchem as baterias em duas horas pois na tomada doméstica a espera é longa.

Na capital paulista a quantidade de pontos de carregamento de carros elétricos é bem grande e em sua maioria gratuita, já em cidades do interior ou fora do estado, encontrar uma tomada para o seu S90 pode ser trabalhoso. Ele não carrega automaticamente ao rodar, sendo necessário ativar o modo Charge na central multimídia para que o motor 2.0 carregue as baterias.

O Volvo S90 ainda traz o modo Hold para que as baterias não sejam consumidas, mantendo a carga completa para que o motorista as use apenas quando desejar. Nesse modo, o modo 2.0 turbo trabalha de maneira frugal, mantendo 16 km/l na estrada. Já em modo Pure, o Volvo economiza ao máximo as baterias e usa o motor turbo apenas se extremamente necessário.

Opulência

Só que o S90 é bem mais do que números e consumo de combustível baixo. Ele é um carro que evoca sensações. O torque mais que farto de 65,2 kgfm faz com que seu corpo se agarre aos bancos em acelerações mais fortes. Nessas horas, o motor elétrico entra em ação primeiro produzindo um urro, para depois o 2.0 turbo entrar discretamente com seu som.

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O gigantesco sedã de 4,96 m de comprimento, 1,44 m de altura e 2,01 m de largura acelera com vitalidade, especialmente por conta do bom trabalho da transmissão automática de oito marchas. Ela trabalha de maneira absurdamente suave, fazendo com que as trocas não sejam sentidas em nenhum momento. Destaque para a elegantíssima manopla de cristal.

Voltado para o conforto, o S90 não é arisco nas curvas como um BMW Série 5 ou um Mercedes-Benz Classe E. Sua tração é integral provida pelo sistema elétrico, sendo capaz de manter compostura em curvas mais fortes. No entanto, as duas toneladas de peso e o entre-eixos longo de 2,94 m fazem sentir quando a velocidade é mais alta.

Direção igualmente confortável tem peso correto, não sendo excessivamente leve ou pesada. Tal qual a suspensão, que mantém o maior sedã da Volvo comportado em seu lugar. Ele é confortável e encara vias irregulares sem problemas, mesmo que suas rodas grandes de 20 polegadas com pneus de perfil baixo sugiram justamente o contrário. Na estrada é onde o S90 brilha, mostrando comportamento sólido e constante.

Dirige sozinho

Um dos destaques da Volvo sempre foi seus sistemas de condução autônoma, algo que não poderia ser diferente no S90. Ele traz piloto automático adaptativo com leitor de faixa. Com o sistema ativado, o sedã praticamente se dirige sozinho, mantendo o centro da faixa constantemente e realizando frenagens e acelerações com suavidade.

A frenagem autônoma de emergência entra em ação apenas em situações extremas, evitando sustos ao motorista como alguns outros carros fazem. Além dessa regalia, o S90 ainda traz park assist capaz de entrar e sair de vagas sozinho – só que o sistema não é tão avançado quanto o da Mercedes e ainda exige que o motorista opere os pedais e a marcha.

Sala de Gotemburgo

Sendo o sedã mais luxuoso e mais refinado da Volvo, o S90 entrega o que há de melhor na Suécia. Couro de qualidade e toque aveludado está presente nos bancos, painel de onde as mãos tocam. Ele tem ainda madeira legítima revestindo o painel acompanhada de elementos em alumínio.

Um dos lemas da Volvo em seu interior é o minimalismo. Não há excesso de elementos ou de texturas, sendo um design que encanta pela simplicidade. A central multimídia domina a cena com usabilidade bem parecida com um celular, além de ser muito rápida e ter ótimos gráficos. Android Auto e Apple CarPlay estão presentes, mas ficam reduzidos à metade da tela.

Comandos físicos da central multimídia logo abaixo dela facilitam e muito o uso em uma operação mais simples. Bem que o ar-condicionado poderia ter comandos próprios, já que é preciso entrar em dois menus diferentes apenas para ajustar a temperatura ou a ventilação. Destaque tecnológico vai também para o painel de instrumentos de 12,3 polegadas.

Com 19 alto-falantes e 1.400W de potência, o sistema de som do S90 é um show à parte. Ele é capaz de simular a acústica da sala de concertos de Gotemburgo ou de um palco de shows. A qualidade de som é impressionante e cristalina. Ao escutar um podcast, por exemplo, o S90 da a impressão de que você está na mesma sala dos apresentadores.

Outro destaque audível é como a Volvo trabalhou os alertas dos sensores de estacionamento. Caso um obstáculo se aproxime pelo lado direito da traseira, o som é emitido exatamente daquele lado, criando uma segunda confirmação de segurança que deixa o motorista mais alerta.

Latifúndio

Sendo o maior sedã da Volvo, o S90 é gigantesco por fora e por dentro. Os bancos são exemplarmente confortáveis e tem regulagens elétricas até das almofadas laterais. Com ele é possível encarar facilmente quilômetros de estrada ou trânsito pesado sem maltratar a coluna. Há uma falha, no entanto: um carro de mais de R$ 300 mil tem ajuste manual do volante.

O espaço na traseira é farto, mesmo que o motorista prefira dirigir com o banco baixo e as pernas esticadas. O teto não tem queda de cupê, evitando roubar espaço para a cabeça. Mas não experimente levar três pessoas atrás pois o túnel central é tão alto que torna impossível alguém viajar ali com conforto.

Conclusão

Oposto de Mercedes-Benz Classe E, BMW Série 5 e Audi A6, que tratam a esportividade como prioridade, o Volvo S90 tem na elegância e no conforto seus pilares. Feito para rodar quilômetros a fio com absoluta serenidade, ele impressiona não somente pelo consumo esdrúxulo de baixo, que o coroou o carro mais econômico do Brasil, como também pela atenção obsessiva pelos detalhes e pela tecnologia.

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VW Golf GTE faz até 66 km/l e chega para brigar com Corolla híbrido e companhia

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VW Golf GTE faz até 66 km/l e chega para brigar com Corolla híbrido e companhia


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Toyota intensifica investimentos para escalar no mercado brasileiro. Muitos híbridos são aguardados

Com o deslize da Ford no ranking de vendas, três fabricantes iniciaram uma verdadeira guerra para assumir um lugar entre as “quatro grandes” do Brasileirão. A Renault aposta no volume de Kwid, Sandero e Logan, além dos SUVs Duster e Captur – ainda que não sejam carros que tragam lucro dos mais expressivos. A situação da Hyundai é um pouco mais complicada, contando apenas com HB20, HB20S e Creta como peças-chave.

LEIA MAIS: Dossiê Volkswagen! Conheça todos os lançamentos para o Brasil até 2025

Neste cenário, a Toyota ataca pela etiqueta. Seu modelo mais vendido, o Corolla, é um dos poucos veículos acima de R$ 100 mil entre os “dez mais”, trazendo uma verdadeira fortuna aos concessionários. Mas ainda vale dizer que a linha – que também é composta por Etios, Yaris, Camry, Hilux e RAV4 – está desfalcada. Falta um SUV “camisa 10” para dar um impulso maior. 

Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros enumera todos os lançamentos da Toyota até 2025 no mercado brasileiro.

O primeiro SUV compacto

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Fotos que vazaram na internet revelam a cara do Raize, o novo SUV que a Toyota produzirá em Sorocaba (SP)

O Raize vazou em imagens na internet antes de sua estreia, que deverá acontecer no Japão em alguns dias. Desenvolvido em parceria com a Daihatsu, o modelo compacto é feito sob a mesma plataforma global TNGA do novo Corolla, e poderá ser a solução definitiva para o mercado brasileiro – contra Renegade, HR-V e Creta.

Algumas adaptações serão necessárias. Com 3,99 metros de comprimento, 1,62 m de largura, 1,69 m de altura e 2,52 m de entre-eixos, o modelo japonês é menor que seus correspondentes brasileiros. O Honda HR-V, por exemplo, tem 4,32 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,61 m de entre-eixos.

No mercado japonês, o Toyota Raize terá o novo motor 1.0 turbo de três cilindros e 98 cv, com opções de câmbio manual ou CVT. Ele ainda conta com tração 4×4 ou 4×2, seguindo o arranjo do irmão premium, o grandalhão RAV4.

Por aqui, as versões mais caras do Raize poderão compartilhar a mecânica como Toyota Corolla. Ou seja, podemos esperar pelo 2.0 Dynamic Force de 177 cv, além do 1.8 híbrido flex de 123 cv, com câmbio continuamente variável capaz de simular dez marchas. O novo SUV da Toyota deverá ser feito em Sorocaba (SP), fruto do investimento de R$ 1 bilhão, anunciado no fim de setembro último.

Nova geração do Yaris, com versões híbridas

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O Yaris nacional deverá adotar a nova plataforma global. Design ficará semelhante ao europeu da imagem acima

O chefe-executivo da Toyota para América Latina e Caribe, Miguel Fonseca, confirmou à  reportagem de iG Carros que uma versão híbrida do Yaris está nos planos – porém, apenas na próxima geração. O executivo também aproveitou para salientar as boas vendas dos modelos híbridos na Europa, onde correspondem a 70% das vendas da Toyota.

LEIA MAIS: Dossiê Chevrolet! Marca planeja renovação completa de sua linha até 2022

Com a produção do Corolla e o novo SUV em Sorocaba (SP), tudo indica que a próxima geração do Yaris nacional deverá acompanhar a evolução global com a integração da nova plataforma TNGA.

Hilux e SW4, com mais tecnologia

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Com a modernização, Hilux e SW4 poderão ganhar novos sistemas híbridos-leves na próxima geração

Conforme apurado pelo site australiano Cars Guide, a Toyota já iniciou o desenvolvimento de uma nova plataforma para veículos utilitários médios. A base – conhecida internamente como F1 – deverá equipar não apenas a próxima geração da Hilux , mas também as irmãs Tundra e Tacoma, além dos SUVs RAV4, Land Cruiser, Prado e Sequoia.

Fontes próximas ao projeto apontam que a nova plataforma para utilitários médios possibilitará a eletrificação de alguns modelos, incluindo versões híbridas plug-in. Manter apenas uma base para tantos modelos reduzirá os gastos em engenharia, aumentando os lucros da marca. A linha da Hilux deverá ser modernizada na Argentina, enquanto o RAV4 continuará sendo importado da Ásia.

Sem carros elétricos

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Para a Toyota, carros híbridos são o futuro da indústria mundial

Questionamos Miguel Fonseca sobre a escassez de modelos puramente elétricos na linha global da Toyota . O executivo foi categórico, dizendo que carros híbridos seriam a solução certa para o momento em que vivemos.

LEIA MAIS: Veja 5 fatos que já sabemos sobre o futuro SUV turbinado da Fiat

“Nós lançamos o primeiro carro elétrico de vendas expressivas no mundo, que foi o RAV4, na década de 90. Se você for para os Estados Unidos, até hoje encontrará esses modelos rodando”, relembra o executivo. “A grande solução do híbrido é aumentar a economia de combustível sem exigir muito do bolso do cliente. O custo para fazer um carro elétrico é bem maior.”

VW Golf GTE estreia no Brasil com custo diário de R$ 5,18

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VW Golf GTE estreia no Brasil com custo diário de R$ 5,18


A Volkswagen não quis esperar a nova geração do Golf para marcar sua estreia no mercado de carros eletrificados. O Golf GTE, um híbrido plug-in de 204 cv de potência combinada, começa a ser vendido pela internet no dia 11 de novembro. Com a produção do Golf encerrada no Brasil e no México, a VW do Brasil aproveitou a “lei dos 99 carros”, que permite a importação de até 99 unidades/ano com vantagens fiscais, para encomendar um lote de 99 Golf GTE da matriz alemã. Assim, o Golf GTE vem direto de Volfsburg por R$ 199.990. Não há opcionais. Mas, para mostrar que o carro marca uma nova era, junto com o Golf GTE a Volks está vendendo um patinete elétrico (R$ 3.399) e uma bicicleta elétrica (R$ 11.499).

O Golf GTE pode rodar 50 km por dia somente no modo 100% elétrico.

O Golf GTE pode rodar 50 km por dia somente no modo 100% elétrico.

Foto: Divulgação

Além do carro em si, que tem uma proposta muito interessante, dois pontos chamam atenção nesse lançamento da Volkswagen: o baixo custo de utilização do veículo e a pressa em lançar um modelo que está saindo de linha. Como produto, o Golf GTE estreia no mercado brasileiro com vários atributos. Ele é um híbrido plug-in, ou seja, pode ser plugado na tomada de energia elétrica (220V). O Golf GTE tem dois motores: um movido a gasolina (1.4 TSI) de 150 cv de potência e outro elétrico de 102 cv. Combinados, o motor a combustão interna e o motor elétrico entregam 204 cv de potência e 350 Nm de torque. É menos do que os 230 cv do Golf GTI 2.0, mas o carro mantém uma pegada esportiva.

Junto com o Golf GTE, a VW vende um patinete elétrico e uma bicicleta elétrica.

Junto com o Golf GTE, a VW vende um patinete elétrico e uma bicicleta elétrica.

Foto: Divulgação

Enquanto o Golf GTI é o passado, o Golf GTE é o futuro. O carro dispõe de cinco modos de condução: E-Mode (100% elétrico), Hybrid (utilização dos dois motores de forma inteligente), Battery Hold (mantém a carga da bateria), Battery Charge (regenera energia durante o uso com motor a combustão) e GTE (potência total dos dois motores). Os modos E-Mode e GTE podem ser acionado por meio de uma tecla no console central. Os outros modos são selecionados no display tátil.

Apesar de ser da geração que já deixou de ser produzida no mundo, o Golf GTE é um carro bastante avançado para o mercado brasileiro. Ele oferece mais recursos de condução, por exemplo, do que os Toyota Corolla, Prius e RAV4 ou do que o Chevrolet Bolt EV, o Nissan Leaf e o Renault Zoe, para falarmos dos carros eletrificados mais badalados desse mercado. O grande diferencial do Golf GTE é o E-Mode, que permite rodar 50 km no modo 100% elétrico em velocidades até 130 km/h. A menos que o motorista faça um kick down (pise com força e até o fim no pedal do acelerador), o carro roda perfeitamente com emissão zero de gases e silenciosamente, apenas com o ruído do vento e dos pneus em contato com o piso. É uma experiência interessante, que pudemos experimentar num rápido test drive na Rodovia Castello Branco, no interior de São Paulo.

O Golf GTE é cheio de detalhes azuis, como as luzes e o tecido dos bancos.

O Golf GTE é cheio de detalhes azuis, como as luzes e o tecido dos bancos.

Foto: Divulgação

Com o modo GTE acionado, o carro também se transforma. O sistema de áudio emite um ronco de motor esportivo exclusivamente para a cabine, a fim de melhorar a sensação do motorista, e os dois motores passam a oferecer potência total. Nesse modo, o carro pode atingir 222 km/h. A aceleração de 0-100 km/h também é boa: 7,6 segundos. O caráter esportivo é acentuado pelo enrijecimento da suspensão, por respostas mais rápidas e diretas do volante e pela caixa DSG 6 (um excelente câmbio automatizado de dupla embreagem). Também é possível colocar a alavanca do câmbio no modo B (de Break), que aciona o servo freio do carro para que toda “tirada de pé” represente uma frenagem e também recarregue as baterias.

Por dentro, o motorista e os passageiros têm tudo aquilo que sempre foram pontos positivos no Golf: ótima posição de dirigir, ergonomia perfeita em todos os bancos, comandos e instrumentos bem localizados e visíveis, tela multimídia de 9,2”, quadro de instrumentos digital em tela de 12,3” e muito bom gosto no acabamento. Os bancos são de tecido clark azul. Várias costuras azuis aparecem nas partes de couro. Aliás, o azul é o cor oficial do Golf GTE. Todos os 99 caros importados têm a cor azul (atlantic blue). Ela está também nos detalhes externos, como num filete dos faróis de LED e num friso da grade frontal. O logotipo GTE (cromado e azul) aparece na frente, na traseira, nas laterais e no volante. Os pneus são 205/55 montados em rodas de 16”. As rodas têm um aspecto futurista, que lembra de longe o conceito de cobrir toda a área, como já vimos nas rodas Orbital do brasileiríssimo Gol GTI no final dos anos 1980. 

O quadro de instrumentos digital tem tela de 12,3" e é fácil de ler

O quadro de instrumentos digital tem tela de 12,3″ e é fácil de ler

Foto: Divulgação

O Golf GTE tem um tanque de combustível menor e as baterias foram instaladas debaixo do assento traseiro. Os dois motores ficam sob o capô. As baterias do Golf GTE são formadas por oito módulos de 12 células, perfazendo 96 células com 3,6V cada. A capacidade é de 8,8 kWh. Quando for carregado pelo cabo de energia (plug-in), o Golf GTE pode receber 80% de sua carga em cerca de 25 minutos. Para atingir a carga total, são necessárias de 2h15min a 3h45min, dependendo do tipo de carregamento. Dois botões na entrada de energia (na frente do carro) dão opção de carga imediata ou de programar o horário da recarga, além de ligar o ar-condicionado 15 minutos antes da chegada do motorista.

O preço de R$ 200 mil é salgado. Porém, segundo a Volkswagen, mesmo no aspecto financeiro o Golf GTE pode ser vantajoso. O custo de uso de energia elétrica para rodar 50 km foi calculado em R$ 5,18. Essa é a distância percorrida por 75% dos usuários de carros em grandes centros urbanos. A partir daí, entra em funcionamento o motor a gasolina. Portanto, para rodar 75 km, o Golf GTE tem um custo de R$ 11,15; para rodar 100 km, o custo sobe para R$ 17,11. A Volks afirma que nos três casos o carro elétrico é bem mais barato. Além de oferecer a vantagem de rodar apenas no modo elétrico quase diariamente, o Golf GTE ainda tem um alcance total de 939 km. 

A Volkswagen inicia um plano de eletrificação de cinco Estados do Sul e Sudeste.

A Volkswagen inicia um plano de eletrificação de cinco Estados do Sul e Sudeste.

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Já o fato de trazer um carro da geração passada revela a pressa da Volkswagen em recuperar o terreno perdido nesse mercado. Outras marcas chegaram antes. De certa forma, os compradores do Golf GTE também serão cobaias para que três marcas do grupo (e com outros carros) conheçam as necessidades dos consumidores. As marcas que estão com a Volks num ambicioso projeto de eletrificação são a Audi e a Porsche. A ideia é instalar 30 pontos de recarga ultra-rápida de energia em cinco Estados brasileiros nos próximos três anos: Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Trata-se de uma região do porte da Inglaterra e ou da Itália e que tem uma distância de 2.500 km de ponta a ponta. Assim, não dava para esperar o Golf GTE da nova geração — a Volks precisa aprender antes como lidar com esse negócio, que abrange toda a América Latina. Mais cinco carros eletrificados serão lançados até 2023. 

Para o Golf GTE, porém, os objetivos são mais modestos. Somente três concessionárias vão entregar o carro: uma de Brasília (Brasal), uma de São Paulo (Caraigá Morumbi) e outra de Curitiba (Servopa). Em breve, faremos uma avaliação completa do Golf GTE e publicaremos um vídeo no Terra TV. 

O display central também serve para escolher um dos cinco modos de condução.

O display central também serve para escolher um dos cinco modos de condução.

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Guia do Carro

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Dossiê Toyota: Veja todos os lançamentos da marca no Brasil até 2025

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Dossiê Toyota: Veja todos os lançamentos da marca no Brasil até 2025


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Toyota intensifica investimentos para escalar no mercado brasileiro. Muitos híbridos são aguardados

Com o deslize da Ford no ranking de vendas, três fabricantes iniciaram uma verdadeira guerra para assumir um lugar entre as “quatro grandes” do Brasileirão. A Renault aposta no volume de Kwid, Sandero e Logan, além dos SUVs Duster e Captur – ainda que não sejam carros que tragam lucro dos mais expressivos. A situação da Hyundai é um pouco mais complicada, contando apenas com HB20, HB20S e Creta como peças-chave.

LEIA MAIS: Dossiê Volkswagen! Conheça todos os lançamentos para o Brasil até 2025

Neste cenário, a Toyota ataca pela etiqueta. Seu modelo mais vendido, o Corolla, é um dos poucos veículos acima de R$ 100 mil entre os “dez mais”, trazendo uma verdadeira fortuna aos concessionários. Mas ainda vale dizer que a linha – que também é composta por Etios, Yaris, Camry, Hilux e RAV4 – está desfalcada. Falta um SUV “camisa 10” para dar um impulso maior. 

Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros enumera todos os lançamentos da Toyota até 2025 no mercado brasileiro.

O primeiro SUV compacto

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Fotos que vazaram na internet revelam a cara do Raize, o novo SUV que a Toyota produzirá em Sorocaba (SP)

O Raize vazou em imagens na internet antes de sua estreia, que deverá acontecer no Japão em alguns dias. Desenvolvido em parceria com a Daihatsu, o modelo compacto é feito sob a mesma plataforma global TNGA do novo Corolla, e poderá ser a solução definitiva para o mercado brasileiro – contra Renegade, HR-V e Creta.

Algumas adaptações serão necessárias. Com 3,99 metros de comprimento, 1,62 m de largura, 1,69 m de altura e 2,52 m de entre-eixos, o modelo japonês é menor que seus correspondentes brasileiros. O Honda HR-V, por exemplo, tem 4,32 metros de comprimento, 1,77 m de largura e 2,61 m de entre-eixos.

No mercado japonês, o Toyota Raize terá o novo motor 1.0 turbo de três cilindros e 98 cv, com opções de câmbio manual ou CVT. Ele ainda conta com tração 4×4 ou 4×2, seguindo o arranjo do irmão premium, o grandalhão RAV4.

Por aqui, as versões mais caras do Raize poderão compartilhar a mecânica como Toyota Corolla. Ou seja, podemos esperar pelo 2.0 Dynamic Force de 177 cv, além do 1.8 híbrido flex de 123 cv, com câmbio continuamente variável capaz de simular dez marchas. O novo SUV da Toyota deverá ser feito em Sorocaba (SP), fruto do investimento de R$ 1 bilhão, anunciado no fim de setembro último.

Nova geração do Yaris, com versões híbridas

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O Yaris nacional deverá adotar a nova plataforma global. Design ficará semelhante ao europeu da imagem acima

O chefe-executivo da Toyota para América Latina e Caribe, Miguel Fonseca, confirmou à  reportagem de iG Carros que uma versão híbrida do Yaris está nos planos – porém, apenas na próxima geração. O executivo também aproveitou para salientar as boas vendas dos modelos híbridos na Europa, onde correspondem a 70% das vendas da Toyota.

LEIA MAIS: Dossiê Chevrolet! Marca planeja renovação completa de sua linha até 2022

Com a produção do Corolla e o novo SUV em Sorocaba (SP), tudo indica que a próxima geração do Yaris nacional deverá acompanhar a evolução global com a integração da nova plataforma TNGA.

Hilux e SW4, com mais tecnologia

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Com a modernização, Hilux e SW4 poderão ganhar novos sistemas híbridos-leves na próxima geração

Conforme apurado pelo site australiano Cars Guide, a Toyota já iniciou o desenvolvimento de uma nova plataforma para veículos utilitários médios. A base – conhecida internamente como F1 – deverá equipar não apenas a próxima geração da Hilux , mas também as irmãs Tundra e Tacoma, além dos SUVs RAV4, Land Cruiser, Prado e Sequoia.

Fontes próximas ao projeto apontam que a nova plataforma para utilitários médios possibilitará a eletrificação de alguns modelos, incluindo versões híbridas plug-in. Manter apenas uma base para tantos modelos reduzirá os gastos em engenharia, aumentando os lucros da marca. A linha da Hilux deverá ser modernizada na Argentina, enquanto o RAV4 continuará sendo importado da Ásia.

Sem carros elétricos

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Para a Toyota, carros híbridos são o futuro da indústria mundial

Questionamos Miguel Fonseca sobre a escassez de modelos puramente elétricos na linha global da Toyota . O executivo foi categórico, dizendo que carros híbridos seriam a solução certa para o momento em que vivemos.

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“Nós lançamos o primeiro carro elétrico de vendas expressivas no mundo, que foi o RAV4, na década de 90. Se você for para os Estados Unidos, até hoje encontrará esses modelos rodando”, relembra o executivo. “A grande solução do híbrido é aumentar a economia de combustível sem exigir muito do bolso do cliente. O custo para fazer um carro elétrico é bem maior.”

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