segunda-feira, setembro 30, 2024
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Último VW Fusca da história vai para instituição beneficente

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Último VW Fusca da história vai para instituição beneficente


A Nissan deu azar no mercado nacional. Sua primeira fábrica em território brasileiro, em Resende (RJ), ficou pronta em 2014 – mesmo ano em que a crise se intensificou e as vendas de todas as montadoras começaram a cair. Basicamente, a marca nunca viveu um período economicamente saudável por aqui. Mas o jogo está para virar.

LEIA MAIS: Dossiê Volkswagen! Confira todos os lançamentos da marca até 2025

Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros revela detalhes sobre todos os lançamentos da Nissan para o próxima década. Além da modernização de sua linha, podemos esperar por muitos veículos híbridos. Acompanhe!

O novo Versa

Nissan Versa arrow-options
Divulgação

Em menos de um ano, a nova geração do Nissan Versa estará entre nós. Modelo atual muda de nome

O presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, revelou durante o Salão de Tóquio (Japão) que a próxima geração do Versa está confirmada para o segundo trimestre de 2020. O modelo atual, fabricado em Resende, continuará em linha, mas o nome será alterado para Nissan V-Drive.

O novo Nissan Versa é feito na fábrica em Aguascalientes (México) e já começou a ser vendido nos Estados Unidos por preços que partem de US$ 15.625 e que chegam a US$ 18.240 na versão topo de linha. São três versões disponíveis por lá, que podem vir com câmbio manual ou automático, do tipo CVT.

O motor é o sempre o mesmo, ou seja, 1.6, de 122 cv e 15,5 kgfm de torque. Entre os principais destaques da lista de equipamentos há partida por botão, central multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, entrada USB, bancos traseiros com encostos bipartidos e rebatíveis, entre outros. O pacote para o Brasil ainda não foi revelado.

Próxima geração do Sentra

Nissan Sylphy arrow-options
Divulgação

Nissan Sylphy, exclusivo para o mercado chinês, antecipa as linhas da próxima geração do Sentra

Com a renovação de Corolla, Jetta e Civic, o Nissan Sentra ficou defasado na comparação com os rivais mais estilosos e tecnológicos. A marca japonesa pretende virar o jogo com o lançamento da próxima geração, marcada para acontecer nos Estados Unidos em 2020 (já como modelo 2021). Flagras recentes comprovam que o projeto está em etapas avançadas, e poderá ser uma das novidades do Salão de Los Angeles (EUA), no próximo dia 22 de novembro.

LEIA MAIS: Veja 5 fatos que já sabemos sobre o futuro SUV turbinado da Fiat

Seguindo o exemplo dos rivais, o Nissan Sentra ficará maior e mais esportivo. Fontes ligadas à marca comprovam que o modelo terá muitas semelhanças com o sedã Sylphy, exclusivo para o mercado chinês. Dessa forma, podemos definir que o novo Sentra terá grade frontal com formato “V”, teto flutuante e lanternas traseiras afiadas. Feito no México, o modelo manterá os benefícios do acordo de livre-comércio para o Brasil.

X-Trail? Só na próxima geração

Nissan X-Trail arrow-options
Divulgação

Atração do Salão do Automóvel no ano passado, Nissan X-Trail será renovado antes de vir ao Brasil

A Nissan apresentou o X-Trail híbrido no Salão do Automóvel de 2018, confirmando que o modelo está nos planos da marca para a América Latina. Lançado no exterior em 2013, o SUV já parece um tanto quanto ultrapassado para uma investida inédita em 2019.

LEIA MAIS: Um roteiro de 2.600 km no Chile com um Nissan X-Trail híbrido

Em entrevista ao iG Carros, o presidente da fabricante, Marco Silva, confirmou que o modelo virá apenas em uma próxima geração. O executivo ainda antecipou que seu lançamento apenas seria viável se fosse fabricado na Argentina ou México (atualmente, é feito em complexos no Japão, Tailândia, China, Estados Unidos e Malásia).

Kicks e-power

Nissan Kicks arrow-options
Divulgação

Nissan Kicks e-power promete aferir 34 km/l com tecnologia importada do Note

Marco Silva também foi categórico ao afirmar que a marca japonesa pretende liderar as vendas no segmento eletrificado no Brasil. Além do início oficial das vendas do novo Leaf – que parte de R$ 195 mil incluindo carregador residencial, cabo de recarga de emergência, adaptadores e instalação – a fabricante confirma que fará uma versão híbrida do Nissan Kicks em Resende até 2022. Vale dizer que um investimento de US$ 40 milhões, previsto para 2021, foi antecipado para a fabricação de novos produtos no Brasil.

LEIA MAIS: Nissan Kicks terá versão híbrida no Brasil até 2022

O E-Power é um sistema diferente do que estamos acostumados em outros carros híbridos. O Toyota Prius, por exemplo, utiliza dois os motores para dar tração ao veículo, enquanto o novo Kicks se movimentará exclusivamente pelo motor elétrico. Neste caso, a unidade a combustão apenas terá a função de gerar energia ao sistema elétrico. O desafio da Nissan será viabilizar o sistema E-Power para também rodar no etanol.

A Nissan está avançando nas pesquisas da tecnologia que combina célula de combustível e etanol, mas nacionalizar a tecnologia é inviável no momento. Dessa forma, o Nissan Kicks deverá ter o conjunto mecânico do Note E-Power, um dos modelos mais populares do mercado japonês.

Com o conjunto do Note, o Kicks poderá aferir o impressionante consumo de 34 km/l quando abastecido com gasolina. Pelo tamanho do motor, há a possibilidade do futuro SUV utilizar o 1.0 do March como base (no Japão, tem 1,2 litro).

Novo March

Nissan March arrow-options
Divulgação

Nissan March voltou a ser flagrado nas ruas brasileiras. Marca ainda não confirma sua produção

Antes da estreia da próxima geração, a Nissan prometeu que o March brasileiro passaria por um segundo facelift. Pois bem, isso ainda não aconteceu, colocando uma série de interrogações sobre o hatch compacto. A discussão voltou a ficar quente após a publicação de uma série de flagras no Nordeste, onde alguns modelos de teste rodavam com placas europeias. As patentes, vale lembrar, foram registradas em 2017.

LEIA MAIS: Chevrolet planeja renovação completa da linha até 2022. Confira detalhes

Ou seja, ainda que não tenha sido confirmado, o March europeu está sendo testado no Brasil. Onde há fumaça, há fogo? Esperamos descobrir em breve, mas vale lembrar que nem sempre um modelo é testado para efetivamente ser lançado por aqui. A Toyota, por exemplo, trouxe algumas unidades do Corolla hatch para testes de durabilidade da plataforma TNGA. 

Carpress

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Carpress


Três dias de debates, palestras, interações e apresentação de novas tecnologias fizeram do 28º Congresso da SAE Brasil, realizado em São Paulo, semana passada, motivo de grandes reflexões sobre o futuro. O tema central foi dos mais instigantes: Veículos e Vias Inteligentes, o caminho para a mobilidade sustentável.

Entre os vários temas, um tratou da desconexão do que acontece entre o banco do motorista e o volante. Câmeras e sensores agora conseguem mapear o rosto do motorista e identificar seu grau de humor, além de possíveis distrações como falar ao celular, escrever mensagens, sinais de cansaço ou dirigir por muito tempo sem as duas mãos ao volante. Essas informações retransmitidas ao veículo mudam parâmetros de rodagem e até param o veículo totalmente.

A transformação digital não é só tecnologia, pois envolve mudanças culturais. Para o diretor de Serviços do Grupo Caoa, Ivan Witt, no futuro as pessoas poderão, se quiserem, deixar de comprar um carro e adquirir um pacote de mobilidade, desde o transporte público ao patinete ou locação de veículo de luxo aos finais de semana. “Empresas vão se associar para fazer o que os clientes desejarem”, afirmou.

“Temos desafios, mas o Brasil possui uma matriz energética limpa e disponível, como eólica, solar, hídrica e até biomassa. Outros países falam de mobilidade sustentável, mas sua geração de eletricidade está contaminada com CO2”, pontuou o presidente da ABB Brasil, Rafael Paniagua. Foi lembrado em palestras a peculiaridade de grandes distâncias no país que dariam mais protagonismo aos modelos híbridos ou híbridos plugáveis em detrimento dos puramente elétricos.

Curioso, ainda, foi ver as dispersões sobre o futuro do automóvel elétrico no mundo. Para a Roland Berger, em 2025 de 12% a 25% dos veículos leves vendidos serão híbridos ou dependentes 100% da bateria, enquanto a McKinsey prevê que em 2030 a participação dos eletrificados poderá representar de 10 a 50% dos veículos novos. Em outras palavras, ninguém sabe a verdadeira aceitação dos compradores e as pesquisas são muito vagas ou inconclusivas.

No espaço dedicado à exposição de produtos e serviços, o que mais chamou a atenção foi uma cópia em tamanho real do Hyperloop, uma cápsula de transporte para longas distâncias a velocidades em torno de 1.000 km/h. Um programa de realidade virtual simulou aos visitantes essa viagem silenciosa e com energia captada do sol para mover pessoas e cargas. O sistema está em testes desde 2018 nos EUA, França e Abu Dhabi. O Brasil poderá participar dessa fase. Mas a grande pergunta é saber sobre a viabilidade econômica do Hyperloop e não apenas os aspectos técnicos que, aparentemente, caminham bem.

Também foram apresentadas novidades mais simples, porém de impacto no dia a dia. A exemplo do aplicativo da Bosch batizado de Perfectly Keyless (Perfeitamente sem Chave, na tradução livre). Substitui a chave física do veículo e a transfere para o telefone celular. Pode se aplicar em qualquer veículo, notadamente para frotas com múltiplos motoristas como as de locadoras ou serviços de compartilhamento. Praticidade com conforto, sem riscos de perda ou roubo e de baixíssima possibilidade de clonagem.

Alta roda

FROTA brasileira circulante (considerada frota real) continuará a crescer: 2,3%, em 2019 e 2,6%, em 2020. Atingirá 47 milhões de veículos, mais 13 milhões de motos, totalizando 60 milhões. Previsão é do Sindipeças. A idade média da frota específica de automóveis  seguirá envelhecendo  e atingirá 10 anos. No auge das vendas em 2013, os carros tinham menos anos de uso.

PROGRAMA IncentivAuto foi sancionado pelo governo paulista. Mas caiu a exigência mínima de 400 vagas diretas. Isso limitaria o número de empresas enquadráveis. Como estratégia de longo prazo, quanto mais engessamento menos efetivos serão os resultados. Compensação máxima no ICMS será de 25%.

MINI Countryman híbrido plugável agora pode rodar até 60 km no modo elétrico. Tração nas quatro rodas (motor elétrico atrás) permite grande agilidade no trânsito, além de silêncio. Espaço interno muito bom, bancos dianteiros perfeitos e porta-malas de 405 L. Comandos por teclas e acabamento de alto nível. Tanque de apenas 36 litros limita autonomia na estrada.

AÇÃO é quase simbólica, mas as três marcas do mesmo grupo atuantes no Brasil – Audi, Porsche e VW – decidiram montar infraestrutura básica de abastecimento elétrica. Juntaram-se a quatro empresas do ramo para montar 64 pontos de recarrega rápida e ultrarrápida em estradas. Começa em 2020 e vai até 2023. BMW havia tomado mesma iniciativa na via Dutra (Rio-S. Paulo).

PARA João Barros, da Wings, avanço da Inteligência Artificial (IA) levará a experiência do usuário a um novo nível. Ao reconhecer padrões do veículo com base em hábitos do condutor, pode antecipar problemas e evitar gastos desnecessários. Investimentos mundiais em AI chegarão a US$ 35,5 bilhões em 2019 e até 2021, US$ 52 bilhões.

Fernando Calmon é engenheiro e jornalista especializado desde 1967. Foi diretor de Redação da revista “Autoesporte” (1976 a 1982 e 1990 a 1996) e editor de Automóveis de “O Cruzeiro” (1970 a 1975) e “Manchete” (1984 a 1990). Produziu e apresentou os programas “Grand Prix”, na TV Tupi (1967 a 1980), e “Primeira Fila” (1985 a 1994), em cinco redes de TV. Exerce consultoria em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. É ainda correspondente para a América do Sul do site “just-auto”, da Inglaterra. Fernando Calmon é engenheiro e jornalista especializado desde 1967. Foi diretor de Redação da revista “Autoesporte” (1976 a 1982 e 1990 a 1996) e editor de Automóveis de “O Cruzeiro” (1970 a 1975) e “Manchete” (1984 a 1990). Produziu e apresentou os programas “Grand Prix”, na TV Tupi (1967 a 1980), e “Primeira Fila” (1985 a 1994), em cinco redes de TV. Exerce consultoria em assuntos técnicos e de mercado nas áreas automobilística e de comunicação. É ainda correspondente para a América do Sul do site “just-auto”, da Inglaterra.

ParkShopping Canoas oferece estação de carregadores para carros elétricos

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Quantcast


Os usuários de carros elétricos ganharam mais uma opção de local para carregar seus veículos. O ParkShopping Canoas criou uma estação com dois carregadores BMW do tipo 2, compatíveis com as marcas e modelos BMW i3, i8, BYD E6, Renault Zoe, Tesla Model S, híbrido plug-in Volvo V60, híbrido plug-in VW Golf, VW E-UP, Audi A3 E-TRON, plug-in Mercedes S500, Porsche Panamera e Renault Kangoo ZE.

Com mais esta facilidade oferecida pelo Park, o público poderá estacionar nas vagas e deixar o carro na tomada enquanto usufrui das atrações do shopping. A estação está localizada no estacionamento do Piso L1, próxima à Entrada I. O uso é gratuito.

Datas: todos os dias

Horário: das 9h30 às 22h (retirada dos veículos até às 23h)

Local: Estacionamento do Piso L1, próximo à Entrada I de acesso ao Zaffari.

Novo VW Golf foi desenhado por um brasileiro; ele nos conta sua trajetória

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Novo VW Golf foi desenhado por um brasileiro; ele nos conta sua trajetória


Felipe Montoya e a maquete em tamanho real feita de argila do elétrico ID.3, que também tem seu toque

Felipe Montoya e a maquete em tamanho real feita de argila do elétrico ID.3, que também tem seu toque (Divulgação/Volkswagen)

Se você perguntar a Felipe Montoya Bueloni se vale a pena perseguir seus sonhos, ouvirá um “sim” de pronto. E não é difícil entender o motivo.

Nascido em Piracicaba (SP), Felipe gostava de sentar para desenhar assim que chegava da escola. Valia qualquer tipo de desenho, mas principalmente carrinhos. Seus pais logo perceberam essa aptidão e aos oito anos já estava matriculado em uma escola de arte aos 8 anos de idade – que frequentou até os 15 anos de idade.

A perseverança e a paixão por carros levaram ele longe, geográfica e profissionalmente. Hoje com 36 anos, Felipe Montoya assina o design exterior da oitava geração do Volkswagen Golf.

“Curiosamente, meu pai, Neto Bueloni, também é entusiasta de carros e um grande fã de automobilismo (ele costumava correr em karts, na verdade)”, conta com brilho nos olhos enquanto me recebe para mostrar o Golf, sua maior criação até o momento.

Felipe Montoya defende cada traço da nova geração do Golf

Felipe Montoya defende cada traço da nova geração do Golf (Divulgação/Volkswagen)

“Ainda me lembro de assistir a corridas de Fórmula 1 e Indy com ele, de passar horas lendo revistas de automobilismo e, claro, Quatro Rodas, e de ver as fotos das suas corridas. Tudo isso teve um grande impacto na formação da pessoa que sou hoje”. Também entram na conta os desenhos dos karts e dos F1 que o pai carinhosamente fazia para ele.

Mas Felipe demorou um pouco para perceber que havia a possibilidade de se tornar um designer de carros e transformar sua paixão em profissão.

As informações eram mais escassas na época, principalmente em Piracicaba.

“Foi aos 17 anos, quando comecei a cursar Engenharia Civil na Unicamp, em Campinas, que fiquei sabendo que havia curso de Design voltado para automóveis em outra universidade”. Ele ainda tentou fazer os dois cursos simultaneamente, mas logo ficou claro que o seu caminho seria o design, especificamente o de automóveis.

No terceiro ano do curso, decidiu participar do Concurso de Design promovido anualmente pela Volkswagen do Brasil. E foi bem: ficou entre os dez primeiros. Mas a concorrência era forte e somente os três primeiros eram agraciados com um estágio na fabricante.

Esboço do novo Golf criado por Montoya

Esboço do novo Golf criado por Montoya (Divulgação/Volkswagen)

Mas Felipe tentou novamente em 2006, quando o tema foi “Qual é o Próximo Sedan Volkswagen?”. Desta vez venceu a competição e no ano seguinte começou seu estágio de um ano no Volkswagen Design Studio, em São Bernardo do Campo (SP). Dá para dizer que ele nem concluiu essa etapa.

“Tudo aconteceu muito rápido. Meu chefe na época, Gerson Barone, então chefe de design da Volkswagen Brasil, me ofereceu a posição de designer de exteriores quando eu estava na metade do estágio. Logicamente agarrei essa vaga, que 2009 acabou me levando ao “Brazilian Corner” na sede da Volkswagen, em Wolfsburg”.

 (Divulgação/Volkswagen)

O “Brazilian Corner”, surgiu da necessidade da Volkswagen de ter um estúdio dentro de sua sede dedicado à reestruturação e aprovação do design dos carros da marca para o Brasil e a América Latina. Designers, engenheiros, especialistas em ergonomia e modeladores expatriados formavam a equipe.

“A ideia inicial era de ficar por lá durante três meses, mas Klaus Bischoff (chefe global de design da Volkswagen) acabou selecionando um dos meus esboços para alguns projetos, como o Gol G6 e o Novo Fox”.

 (Divulgação/Volkswagen)

Por conta do talento reconhecido, Felipe Montoya só retornou ao Brasil para buscar mais malas. O que era para ser três meses já soma mais de dez anos – e contando.

Foi trabalhando em Wolfsburg que Felipe conheceu Oliver Stefani. Hoje chefe de design da Skoda, Stefani era o chefe de design exterior na época.

“Ele foi importante para meu progresso, pois me colocou para trabalhar em uma equipe liderada pelo também brasileiro Marco Pavone (então chefe de equipe e hoje chefe de design exterior da VW). Ele tinha vários projetos em mãos, como a reestilização do VW Up! que seria produzido no Brasil”.

Daí até Felipe passar a ser um componente fixo da equipe de design exterior da VW foi um pequeno grande passo, dado no final de 2013.

Os designers brasileiros Marco Pavone e Felipe Montoya

Os designers brasileiros Marco Pavone e Felipe Montoya (Divulgação/Volkswagen)

Desde então Felipe Montoya já eternizou sua criatividade em diversos carros, mas gosta de destacar o novo Bora para o mercado chinês, o elétrico ID.3 e, claro, o novo Golf. Vale destacar que estes dois últimos são os carros mais importantes da VW para os próximos anos a nível global.

O ID.3 é o primeiro modelo da nova família de carros elétricos da Volkswagen

O ID.3 é o primeiro modelo da nova família de carros elétricos da Volkswagen (Divulgação/Volkswagen)

O Golf tem um gostinho especial para Felipe por ter sido o primeiro com design exterior chefiado por ele. “Quando me convidaram, senti que tinha ganho a Champions League”, admite emocionado, antes de começar a me explicar os traços mais importantes da nova geração do VW mais vendido da história.

“Este novo Golf mantém as proporções, porque temos que honrar a história de um carro com 45 anos de vida. O elemento de design dominante é a coluna C larga, caraterística do Golf ao presente nas sete gerações anteriores.

A coluna C larga acompanha o Golf desde sua primeira geração

A coluna C larga acompanha o Golf desde sua primeira geração (Divulgação/Volkswagen)

 

A coluna torna a carroceria mais dinâmica e a projeta para frente, ao mesmo tempo que atrai a atenção para a traseira, trazendo o traço marcante do Golf original para o presente. É o teto que acrescenta o caráter autêntico e esportivo ao novo carro”.

Embora o principal mercado deste novo Golf seja a Europa, o design criado por Felipe Montoya foi bem aceito por seus conterrâneos. 68% dos mais de 4.200 leitores que responderam enquete de QUATRO RODAS aprovaram este novo Golf, que é o mais brasileiro da história.

 

Dossiê Nissan! Veja todos os lançamentos para o Brasil até 2022

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Dossiê Nissan! Veja todos os lançamentos para o Brasil até 2022


A Nissan deu azar no mercado nacional. Sua primeira fábrica em território brasileiro, em Resende (RJ), ficou pronta em 2014 – mesmo ano em que a crise se intensificou e as vendas de todas as montadoras começaram a cair. Basicamente, a marca nunca viveu um período economicamente saudável por aqui. Mas o jogo está para virar.

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Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros revela detalhes sobre todos os lançamentos da Nissan para o próxima década. Além da modernização de sua linha, podemos esperar por muitos veículos híbridos. Acompanhe!

O novo Versa

Nissan Versa arrow-options
Divulgação

Em menos de um ano, a nova geração do Nissan Versa estará entre nós. Modelo atual muda de nome

O presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, revelou durante o Salão de Tóquio (Japão) que a próxima geração do Versa está confirmada para o segundo trimestre de 2020. O modelo atual, fabricado em Resende, continuará em linha, mas o nome será alterado para Nissan V-Drive.

O novo Nissan Versa é feito na fábrica em Aguascalientes (México) e já começou a ser vendido nos Estados Unidos por preços que partem de US$ 15.625 e que chegam a US$ 18.240 na versão topo de linha. São três versões disponíveis por lá, que podem vir com câmbio manual ou automático, do tipo CVT.

O motor é o sempre o mesmo, ou seja, 1.6, de 122 cv e 15,5 kgfm de torque. Entre os principais destaques da lista de equipamentos há partida por botão, central multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, entrada USB, bancos traseiros com encostos bipartidos e rebatíveis, entre outros. O pacote para o Brasil ainda não foi revelado.

Próxima geração do Sentra

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Divulgação

Nissan Sylphy, exclusivo para o mercado chinês, antecipa as linhas da próxima geração do Sentra

Com a renovação de Corolla, Jetta e Civic, o Nissan Sentra ficou defasado na comparação com os rivais mais estilosos e tecnológicos. A marca japonesa pretende virar o jogo com o lançamento da próxima geração, marcada para acontecer nos Estados Unidos em 2020 (já como modelo 2021). Flagras recentes comprovam que o projeto está em etapas avançadas, e poderá ser uma das novidades do Salão de Los Angeles (EUA), no próximo dia 22 de novembro.

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Seguindo o exemplo dos rivais, o Nissan Sentra ficará maior e mais esportivo. Fontes ligadas à marca comprovam que o modelo terá muitas semelhanças com o sedã Sylphy, exclusivo para o mercado chinês. Dessa forma, podemos definir que o novo Sentra terá grade frontal com formato “V”, teto flutuante e lanternas traseiras afiadas. Feito no México, o modelo manterá os benefícios do acordo de livre-comércio para o Brasil.

X-Trail? Só na próxima geração

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Divulgação

Atração do Salão do Automóvel no ano passado, Nissan X-Trail será renovado antes de vir ao Brasil

A Nissan apresentou o X-Trail híbrido no Salão do Automóvel de 2018, confirmando que o modelo está nos planos da marca para a América Latina. Lançado no exterior em 2013, o SUV já parece um tanto quanto ultrapassado para uma investida inédita em 2019.

LEIA MAIS: Um roteiro de 2.600 km no Chile com um Nissan X-Trail híbrido

Em entrevista ao iG Carros, o presidente da fabricante, Marco Silva, confirmou que o modelo virá apenas em uma próxima geração. O executivo ainda antecipou que seu lançamento apenas seria viável se fosse fabricado na Argentina ou México (atualmente, é feito em complexos no Japão, Tailândia, China, Estados Unidos e Malásia).

Kicks e-power

Nissan Kicks arrow-options
Divulgação

Nissan Kicks e-power promete aferir 34 km/l com tecnologia importada do Note

Marco Silva também foi categórico ao afirmar que a marca japonesa pretende liderar as vendas no segmento eletrificado no Brasil. Além do início oficial das vendas do novo Leaf – que parte de R$ 195 mil incluindo carregador residencial, cabo de recarga de emergência, adaptadores e instalação – a fabricante confirma que fará uma versão híbrida do Nissan Kicks em Resende até 2022. Vale dizer que um investimento de US$ 40 milhões, previsto para 2021, foi antecipado para a fabricação de novos produtos no Brasil.

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O E-Power é um sistema diferente do que estamos acostumados em outros carros híbridos. O Toyota Prius, por exemplo, utiliza dois os motores para dar tração ao veículo, enquanto o novo Kicks se movimentará exclusivamente pelo motor elétrico. Neste caso, a unidade a combustão apenas terá a função de gerar energia ao sistema elétrico. O desafio da Nissan será viabilizar o sistema E-Power para também rodar no etanol.

A Nissan está avançando nas pesquisas da tecnologia que combina célula de combustível e etanol, mas nacionalizar a tecnologia é inviável no momento. Dessa forma, o Nissan Kicks deverá ter o conjunto mecânico do Note E-Power, um dos modelos mais populares do mercado japonês.

Com o conjunto do Note, o Kicks poderá aferir o impressionante consumo de 34 km/l quando abastecido com gasolina. Pelo tamanho do motor, há a possibilidade do futuro SUV utilizar o 1.0 do March como base (no Japão, tem 1,2 litro).

Novo March

Nissan March arrow-options
Divulgação

Nissan March voltou a ser flagrado nas ruas brasileiras. Marca ainda não confirma sua produção

Antes da estreia da próxima geração, a Nissan prometeu que o March brasileiro passaria por um segundo facelift. Pois bem, isso ainda não aconteceu, colocando uma série de interrogações sobre o hatch compacto. A discussão voltou a ficar quente após a publicação de uma série de flagras no Nordeste, onde alguns modelos de teste rodavam com placas europeias. As patentes, vale lembrar, foram registradas em 2017.

LEIA MAIS: Chevrolet planeja renovação completa da linha até 2022. Confira detalhes

Ou seja, ainda que não tenha sido confirmado, o March europeu está sendo testado no Brasil. Onde há fumaça, há fogo? Esperamos descobrir em breve, mas vale lembrar que nem sempre um modelo é testado para efetivamente ser lançado por aqui. A Toyota, por exemplo, trouxe algumas unidades do Corolla hatch para testes de durabilidade da plataforma TNGA. 

Marca de scooters Kymco revela novo modelo elétrico, que pode vir ao Brasil

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Marca de scooters Kymco revela novo modelo elétrico, que pode vir ao Brasil


A Nissan deu azar no mercado nacional. Sua primeira fábrica em território brasileiro, em Resende (RJ), ficou pronta em 2014 – mesmo ano em que a crise se intensificou e as vendas de todas as montadoras começaram a cair. Basicamente, a marca nunca viveu um período economicamente saudável por aqui. Mas o jogo está para virar.

LEIA MAIS: Dossiê Volkswagen! Confira todos os lançamentos da marca até 2025

Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros revela detalhes sobre todos os lançamentos da Nissan para o próxima década. Além da modernização de sua linha, podemos esperar por muitos veículos híbridos. Acompanhe!

O novo Versa

Nissan Versa arrow-options
Divulgação

Em menos de um ano, a nova geração do Nissan Versa estará entre nós. Modelo atual muda de nome

O presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, revelou durante o Salão de Tóquio (Japão) que a próxima geração do Versa está confirmada para o segundo trimestre de 2020. O modelo atual, fabricado em Resende, continuará em linha, mas o nome será alterado para Nissan V-Drive.

O novo Nissan Versa é feito na fábrica em Aguascalientes (México) e já começou a ser vendido nos Estados Unidos por preços que partem de US$ 15.625 e que chegam a US$ 18.240 na versão topo de linha. São três versões disponíveis por lá, que podem vir com câmbio manual ou automático, do tipo CVT.

O motor é o sempre o mesmo, ou seja, 1.6, de 122 cv e 15,5 kgfm de torque. Entre os principais destaques da lista de equipamentos há partida por botão, central multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, entrada USB, bancos traseiros com encostos bipartidos e rebatíveis, entre outros. O pacote para o Brasil ainda não foi revelado.

Próxima geração do Sentra

Nissan Sylphy arrow-options
Divulgação

Nissan Sylphy, exclusivo para o mercado chinês, antecipa as linhas da próxima geração do Sentra

Com a renovação de Corolla, Jetta e Civic, o Nissan Sentra ficou defasado na comparação com os rivais mais estilosos e tecnológicos. A marca japonesa pretende virar o jogo com o lançamento da próxima geração, marcada para acontecer nos Estados Unidos em 2020 (já como modelo 2021). Flagras recentes comprovam que o projeto está em etapas avançadas, e poderá ser uma das novidades do Salão de Los Angeles (EUA), no próximo dia 22 de novembro.

LEIA MAIS: Veja 5 fatos que já sabemos sobre o futuro SUV turbinado da Fiat

Seguindo o exemplo dos rivais, o Nissan Sentra ficará maior e mais esportivo. Fontes ligadas à marca comprovam que o modelo terá muitas semelhanças com o sedã Sylphy, exclusivo para o mercado chinês. Dessa forma, podemos definir que o novo Sentra terá grade frontal com formato “V”, teto flutuante e lanternas traseiras afiadas. Feito no México, o modelo manterá os benefícios do acordo de livre-comércio para o Brasil.

X-Trail? Só na próxima geração

Nissan X-Trail arrow-options
Divulgação

Atração do Salão do Automóvel no ano passado, Nissan X-Trail será renovado antes de vir ao Brasil

A Nissan apresentou o X-Trail híbrido no Salão do Automóvel de 2018, confirmando que o modelo está nos planos da marca para a América Latina. Lançado no exterior em 2013, o SUV já parece um tanto quanto ultrapassado para uma investida inédita em 2019.

LEIA MAIS: Um roteiro de 2.600 km no Chile com um Nissan X-Trail híbrido

Em entrevista ao iG Carros, o presidente da fabricante, Marco Silva, confirmou que o modelo virá apenas em uma próxima geração. O executivo ainda antecipou que seu lançamento apenas seria viável se fosse fabricado na Argentina ou México (atualmente, é feito em complexos no Japão, Tailândia, China, Estados Unidos e Malásia).

Kicks e-power

Nissan Kicks arrow-options
Divulgação

Nissan Kicks e-power promete aferir 34 km/l com tecnologia importada do Note

Marco Silva também foi categórico ao afirmar que a marca japonesa pretende liderar as vendas no segmento eletrificado no Brasil. Além do início oficial das vendas do novo Leaf – que parte de R$ 195 mil incluindo carregador residencial, cabo de recarga de emergência, adaptadores e instalação – a fabricante confirma que fará uma versão híbrida do Nissan Kicks em Resende até 2022. Vale dizer que um investimento de US$ 40 milhões, previsto para 2021, foi antecipado para a fabricação de novos produtos no Brasil.

LEIA MAIS: Nissan Kicks terá versão híbrida no Brasil até 2022

O E-Power é um sistema diferente do que estamos acostumados em outros carros híbridos. O Toyota Prius, por exemplo, utiliza dois os motores para dar tração ao veículo, enquanto o novo Kicks se movimentará exclusivamente pelo motor elétrico. Neste caso, a unidade a combustão apenas terá a função de gerar energia ao sistema elétrico. O desafio da Nissan será viabilizar o sistema E-Power para também rodar no etanol.

A Nissan está avançando nas pesquisas da tecnologia que combina célula de combustível e etanol, mas nacionalizar a tecnologia é inviável no momento. Dessa forma, o Nissan Kicks deverá ter o conjunto mecânico do Note E-Power, um dos modelos mais populares do mercado japonês.

Com o conjunto do Note, o Kicks poderá aferir o impressionante consumo de 34 km/l quando abastecido com gasolina. Pelo tamanho do motor, há a possibilidade do futuro SUV utilizar o 1.0 do March como base (no Japão, tem 1,2 litro).

Novo March

Nissan March arrow-options
Divulgação

Nissan March voltou a ser flagrado nas ruas brasileiras. Marca ainda não confirma sua produção

Antes da estreia da próxima geração, a Nissan prometeu que o March brasileiro passaria por um segundo facelift. Pois bem, isso ainda não aconteceu, colocando uma série de interrogações sobre o hatch compacto. A discussão voltou a ficar quente após a publicação de uma série de flagras no Nordeste, onde alguns modelos de teste rodavam com placas europeias. As patentes, vale lembrar, foram registradas em 2017.

LEIA MAIS: Chevrolet planeja renovação completa da linha até 2022. Confira detalhes

Ou seja, ainda que não tenha sido confirmado, o March europeu está sendo testado no Brasil. Onde há fumaça, há fogo? Esperamos descobrir em breve, mas vale lembrar que nem sempre um modelo é testado para efetivamente ser lançado por aqui. A Toyota, por exemplo, trouxe algumas unidades do Corolla hatch para testes de durabilidade da plataforma TNGA. 

Será que o novo Range Rover Evoque é capaz de manter o “hype”?

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Será que o novo Range Rover Evoque é capaz de manter o “hype”?


A Nissan deu azar no mercado nacional. Sua primeira fábrica em território brasileiro, em Resende (RJ), ficou pronta em 2014 – mesmo ano em que a crise se intensificou e as vendas de todas as montadoras começaram a cair. Basicamente, a marca nunca viveu um período economicamente saudável por aqui. Mas o jogo está para virar.

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Em mais um dossiê, a reportagem do iG Carros revela detalhes sobre todos os lançamentos da Nissan para o próxima década. Além da modernização de sua linha, podemos esperar por muitos veículos híbridos. Acompanhe!

O novo Versa

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Divulgação

Em menos de um ano, a nova geração do Nissan Versa estará entre nós. Modelo atual muda de nome

O presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, revelou durante o Salão de Tóquio (Japão) que a próxima geração do Versa está confirmada para o segundo trimestre de 2020. O modelo atual, fabricado em Resende, continuará em linha, mas o nome será alterado para Nissan V-Drive.

O novo Nissan Versa é feito na fábrica em Aguascalientes (México) e já começou a ser vendido nos Estados Unidos por preços que partem de US$ 15.625 e que chegam a US$ 18.240 na versão topo de linha. São três versões disponíveis por lá, que podem vir com câmbio manual ou automático, do tipo CVT.

O motor é o sempre o mesmo, ou seja, 1.6, de 122 cv e 15,5 kgfm de torque. Entre os principais destaques da lista de equipamentos há partida por botão, central multimídia com tela de 7 polegadas, câmera de ré, entrada USB, bancos traseiros com encostos bipartidos e rebatíveis, entre outros. O pacote para o Brasil ainda não foi revelado.

Próxima geração do Sentra

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Divulgação

Nissan Sylphy, exclusivo para o mercado chinês, antecipa as linhas da próxima geração do Sentra

Com a renovação de Corolla, Jetta e Civic, o Nissan Sentra ficou defasado na comparação com os rivais mais estilosos e tecnológicos. A marca japonesa pretende virar o jogo com o lançamento da próxima geração, marcada para acontecer nos Estados Unidos em 2020 (já como modelo 2021). Flagras recentes comprovam que o projeto está em etapas avançadas, e poderá ser uma das novidades do Salão de Los Angeles (EUA), no próximo dia 22 de novembro.

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Seguindo o exemplo dos rivais, o Nissan Sentra ficará maior e mais esportivo. Fontes ligadas à marca comprovam que o modelo terá muitas semelhanças com o sedã Sylphy, exclusivo para o mercado chinês. Dessa forma, podemos definir que o novo Sentra terá grade frontal com formato “V”, teto flutuante e lanternas traseiras afiadas. Feito no México, o modelo manterá os benefícios do acordo de livre-comércio para o Brasil.

X-Trail? Só na próxima geração

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Divulgação

Atração do Salão do Automóvel no ano passado, Nissan X-Trail será renovado antes de vir ao Brasil

A Nissan apresentou o X-Trail híbrido no Salão do Automóvel de 2018, confirmando que o modelo está nos planos da marca para a América Latina. Lançado no exterior em 2013, o SUV já parece um tanto quanto ultrapassado para uma investida inédita em 2019.

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Em entrevista ao iG Carros, o presidente da fabricante, Marco Silva, confirmou que o modelo virá apenas em uma próxima geração. O executivo ainda antecipou que seu lançamento apenas seria viável se fosse fabricado na Argentina ou México (atualmente, é feito em complexos no Japão, Tailândia, China, Estados Unidos e Malásia).

Kicks e-power

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Divulgação

Nissan Kicks e-power promete aferir 34 km/l com tecnologia importada do Note

Marco Silva também foi categórico ao afirmar que a marca japonesa pretende liderar as vendas no segmento eletrificado no Brasil. Além do início oficial das vendas do novo Leaf – que parte de R$ 195 mil incluindo carregador residencial, cabo de recarga de emergência, adaptadores e instalação – a fabricante confirma que fará uma versão híbrida do Nissan Kicks em Resende até 2022. Vale dizer que um investimento de US$ 40 milhões, previsto para 2021, foi antecipado para a fabricação de novos produtos no Brasil.

LEIA MAIS: Nissan Kicks terá versão híbrida no Brasil até 2022

O E-Power é um sistema diferente do que estamos acostumados em outros carros híbridos. O Toyota Prius, por exemplo, utiliza dois os motores para dar tração ao veículo, enquanto o novo Kicks se movimentará exclusivamente pelo motor elétrico. Neste caso, a unidade a combustão apenas terá a função de gerar energia ao sistema elétrico. O desafio da Nissan será viabilizar o sistema E-Power para também rodar no etanol.

A Nissan está avançando nas pesquisas da tecnologia que combina célula de combustível e etanol, mas nacionalizar a tecnologia é inviável no momento. Dessa forma, o Nissan Kicks deverá ter o conjunto mecânico do Note E-Power, um dos modelos mais populares do mercado japonês.

Com o conjunto do Note, o Kicks poderá aferir o impressionante consumo de 34 km/l quando abastecido com gasolina. Pelo tamanho do motor, há a possibilidade do futuro SUV utilizar o 1.0 do March como base (no Japão, tem 1,2 litro).

Novo March

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Divulgação

Nissan March voltou a ser flagrado nas ruas brasileiras. Marca ainda não confirma sua produção

Antes da estreia da próxima geração, a Nissan prometeu que o March brasileiro passaria por um segundo facelift. Pois bem, isso ainda não aconteceu, colocando uma série de interrogações sobre o hatch compacto. A discussão voltou a ficar quente após a publicação de uma série de flagras no Nordeste, onde alguns modelos de teste rodavam com placas europeias. As patentes, vale lembrar, foram registradas em 2017.

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Ou seja, ainda que não tenha sido confirmado, o March europeu está sendo testado no Brasil. Onde há fumaça, há fogo? Esperamos descobrir em breve, mas vale lembrar que nem sempre um modelo é testado para efetivamente ser lançado por aqui. A Toyota, por exemplo, trouxe algumas unidades do Corolla hatch para testes de durabilidade da plataforma TNGA. 

Porsche Cayenne Coupé híbrido custa quase R$ 1 milhão e tem o equivalente a um VW Polo de opcionais – AUTO ESPORTE

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Porsche Cayenne Coupé (Foto: André Schaun / Autoesporte)


Porsche Cayenne Coupé (Foto: André Schaun / Autoesporte)

A Porsche apresentou nesta quarta-feira (29), em Gramado (RS), o inédito Cayenne Coupé. O utilitário chega ao Brasil inicialmente em duas versões. A de entrada parte de R$ 459 mil e não tem nome próprio, chama-se apenas Cayenne Coupé. Já a top Turbo S E-Hybrid começa em R$ 956 mil.

As concessionárias receberão o novo SUV nas próximas semanas. Os carros são fabricados na Eslováquia, enviados para Alemanha e daí sim importados ao Brasil. A Porsche espera vender entre 60 e 70 carros até o final do ano. 

O otimismo é grande, já que nos nove primeiros meses desse ano a marca vendeu 19% a mais que no ano passado no país.

Porsche Cayenne Coupé Turbo (Foto: Divulgação)

Um dos motivos para a Porsche acreditar no sucesso de vendas do modelo é  o estilo bem-sucedido. A silhueta e traseira são inspiradas no 911, que chegou em março deste ano no Brasil. A linha curva do teto é a maior diferença em relação ao Cayenne cupê.

A versão “mais barata” é equipada com motor 3.0 V6 turbo, de 340 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. O zero a 100 km/h  é feito em 6 segundos a velocidade máxima é de 245 km/h.

O preço de quase R$ 1 milhão na versão híbrida é justificada pelo motor V8 4.0 biturbo de 680 cv e 90 kgfm de torque, trabalhando de forma combinada entre o propulsor elétrico e a combustão.

O zero a 100 km/h é feito em 3,8 segundos e a velocidade máxima chega a 295 km/h.

Porsche Cayenne Coupé Turbo (Foto: Divulgação)

Sozinho, o motor elétrico entrega 136 cv e 40 kgfm de torque, potência e força que superam a de muitos carros. O carro é um híbrido plug-in, ou seja, pode ser recarregado na tomada. A autonomia é de 35 a 40 km, andando em velocidade máxima de 135 km/h. As duas versões tem câmbio automático de 8 velocidade e 4 modos de condução.

Os dados de consumo são: 6,4 km/l na cidade e 7,4 km/l na estrada, na versão V6. A eletrificada faz 11,5 km/le 13 km/l, respectivamente.

Ao todo são 180 itens opcionais. O destaque vai para o pacote “sport leve” que reduz em até 32 kg no peso total do carro por usar materiais levíssimos como fibra de carbono. Ainda assim, o corpanzil chega próximo das 2 toneladas.

Os preços variam entre R$ 76 mil e R$ 82 mil na versão de entrada, e de R$ 61 mil a R$ 67 mil na híbrida.

Em relação à versão tradicional, o cupê ganhou 1,3 cm de comprimento, 1,8 cm na traseira e perdeu 2 cm de altura. Porém, o caimento da coluna “C” reduziu os 770 litros do porta-malas para 625 litros no Coupé e para 600 no híbrido.



Ford trará SUV Territory para o Brasil. Confira os detalhes

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Ford trará SUV Territory para o Brasil. Confira os detalhes


A Ford anunciou há um tempo a vinda de uma nova SUV de porte médio para o Brasil. As primeiras unidades do Ford Territory, que já havia sido apresentado no Salão de São Paulo, serão importadas da China. Contudo, ele deverá ser fabricado no mesmo local onde o Focus era produzido na Argentina.

Ford trará SUV Territory para o Brasil. Confira os detalhes
Ford trará SUV Territory para o Brasil. Confira os detalhes

O novo SUV da Ford

Com o intuito de testar a reação das pessoas pelo carro que será lançado aqui no Brasil, a Ford decidiu fazer uma exposição pública do novo veículo em um local nada convencional, mas bastante perspicaz: o Rock in Rio.

Durante o evento, a Ford revelou algumas tecnologias que estarão presentes na nova SUV da empresa. O Territory contará com uma série de novidades com muita tecnologia e conectividade que, até então, só poderiam ser encontradas nos segmentos mais Premium. Alguns dos recursos são os seguintes:

  • Carregamento sem fio para celular;
  • Central multimídia e painel de instrumentos com telas de 10 polegadas;
  • Sistema de comunicação em tempo real que permite que o motorista trave, destrave, dê partida, localize e obtenha informações de telemetria do carro remotamente e muito mais.

Além das tecnologias, o Ford Territory virá também com controle de cruzeiro adaptativo, alerta de colisão, assistente de ponto cego e de manutenção de faixa e baliza automática com câmera de 360 graus.

A empresa tem o intuito de brigar diretamente com o Jeep Compass, que atualmente é um dos mais vendidos. Alguns especialistas acreditam que essa venda seja por conta do porta malas oferecido pelo carro. Assim, o Territory vem com dimensões maiores que o concorrente, o que pode ser um grande atrativo para os clientes.

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Motorização do Territory

No quesito motorização, o Ford Territory traz o novo 1.5 EcoBoost. Trata-se de uma versão turbinada e com injeção direta do 1.5 Dragon usado por EcoSport e Ka, com 145 cv com câmbio automático.

Nas versões do carro vendidos na Ásia, a Ford vai lançar um híbrido e outra do tipo plug-in (híbrido recarregável na tomada), mas nenhuma delas será vendida no Brasil. Pelo menos não por enquanto, afinal a cada dia que passa a busca por carro eletrificado tem aumentado.

Ao que tudo indica, essa demanda obrigará as fábricas a investirem mais neste tipo de tecnologia aqui no Brasil.

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Como a poluidora China criou a maior frota de carros elétricos do mundo

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Copy From China



Carregadores para todos: carro elétrico não é exótico na China

Por décadas acusada de ser um poluidor impiedoso, a China é, hoje o país que mais produz energias renováveis e a nação que lidera a substituição das frotas de carros movidos a gasolina e diesel por veículos elétricos.

A maior fabricante mundial de veículos movidos a esta energia, por exemplo, é a chinesa BYD, responsável por realizar a utopia perseguida por muitas metrópoles no mundo, a de substituir toda a frota de ônibus urbanos e táxis movidos a combustíveis fósseis por veículos elétricos. Em algumas paradas de ônibus, o piso sobre o qual estaciona o coletivo é capaz de recarregar a bateria do veículo, em um engenhoso processo que permite uma espécie de “recarga on the road”.

Há uma década, quando o céu de Pequim era escuro como noite, a venda de veículos do tipo ocorria graças a generosos subsídios. Hoje, no entanto, o processo é inverso. Não há vantagens fiscais na fabricação dos carros elétricos, mas emplacar um veículo a gasolina está ficando progressivamente mais caro nas cidades chinesas, o que, na prática, empurra muitos consumidores para a matriz limpa.

Nesta semana, a Xpeng Motors, outro player chinês de carros elétricos, anunciou investimentos na TELD, maior empresa local de estação de recargas. O investimento permitirá levar a mais 30 cidades pontos públicos de acesso aos “superchargers”, equipamentos capazes de dar carga de 80% em um automóvel (o suficiente para eles rodarem por 200 quilômetros) em apenas 50 minutos.  É o tempo de almoçar, por exemplo.

A expansão das estações públicas de recarregamento, que são opções às recargas noturnas que os proprietários de carros elétricos realizam em suas casas, contribuem para maior adoção deste tipo de veículo. Em muitas cidades chinesas, o maior investimento para ter um carro não é a compra do veículo em si, mas a aquisição de uma licença para emplacá-lo.

A lógica local é tributar o uso e propriedade dos carros, incentivando a população a usar alternativas públicas de transporte. Exceção é feita aos carros elétricos, como os BYD, Xpeng ou os estilosos NIO, espécie de versão chinesa da Tesla.


Luxuosos e descolados: os Nio só se movem com energia elétrica

De acordo com a Aliança Chinesa para a Promoção de Veículos movidos a energias renováveis, os investimentos das empresas privadas acima já tornam, com larga vantagem, a China o país com maior infraestrutura para carros elétricos, bem à frente do segundo e terceiro colocados, Estados Unidos e Japão.

Não à toa, soluções de compartilhamento de soluções de transporte, lideradas pela Didi, que no Brasil controla a 99, são super populares no país, como bike sharing, eletric-bike sharing ou o clássico carro compartilhado por aplicativo. Recentemente, as grandes cidades chinesas como Pequim, Xangai e Shenzhen, vivem um bom também de compartilhamento de automóveis, graças a sérvios como o GoFun, um app que permite desbloquear um carro estacionado na rua e usá-lo como usamos uma patinete ou uma bicicleta. Paga-se por hora.

A solução busca atender aqueles  usuários que se viram bem com metrô e ônibus no dia a dia, mas, às vezes, querem usar o carro por uma hora, para ir fazer compras no supermercado, levar o cachorro ao petshop ou mesmo ter autonomia de visitar um parente que vive em alguma localidade remota.  Os carros compartilhados, claro, são também elétricos.

Para além da inegável emergência em reduzir as emissões de dióxido de carbono, o esforço chinês tem um objetivo também perseguido pelas potências ocidentais: diminuir sua dependência da importação de petróleo.

Coletivos da BYD em Shenzhen: emissão de carbono zero 

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