sexta-feira, novembro 15, 2024
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Novo Honda Accord híbrido promete fazer 25 km/l e não tem caixa de câmbio – AUTO ESPORTE

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Honda Accord vai estrear tecnologia híbrida no Brasil (Foto: Divulgação/Honda)


Honda Accord vai estrear tecnologia híbrida no Brasil (Foto: Divulgação/Honda)

A frase abaixo do título que abre esse post está correto: o novo Honda Accord híbrido não tem caixa de câmbio, essa tradicional, com trocas de marchas. Vou falar sobre isso mais adiante.

O próprio presidente da Honda, Issao Mizoguchi, declarou que a marca levará três híbridos para o país até 2023, começando pelo sedã Accord.

Sedã promete fazer mais de 25 km com um litro de gasolina (Foto: Divulgação/Honda)

Além de marcar a estreia da empresa no ramo dos híbridos, esse três-volumes também fará a estreia de uma complicada tecnologia de eletrificação, chamada de Sport Hybrid i-MMD. Em inglês, a sigla corresponde a Intelligent Multi-Mode Drive. Algo como Direção Inteligente Multimodos.

Mas não se acostume com esse nome. A Honda está alterando a nomenclatura, e passará a adotar o nome e:HEV para se referir às versões eletrificadas de seus veículos.

Motor a combustão e elétrico instalados lado a lado (Foto: Divulgação/Honda)

Esse sistema conta com um motor 2.0 i-VTEC de quatro cilindros, baseado no ciclo Atkinson, cuja principal vantagem é a maior eficiência energética, a despeito da menor potência em comparação com o convencional ciclo Otto. O propulsor trabalha em conjunto com um motor elétrico e um gerador.

Esse trio leva o Accord a operar em três diferentes modos de rodagem: totalmente elétrico, combinado ou apenas a gasolina. Sem consumir combustível fóssil, ele se move utilizando a energia proveniente das baterias. O motor elétrico atua diretamente no diferencial.

Honda Accord é concorrente direto do Toyota Camry (Foto: Divulgação/Honda)

Em velocidade de cruzeiro em rodovias, apenas a gasolina atua, diretamente conectada às rodas traseiras, sem a intervenção de uma transmissão, por meio de uma embreagem multidisco.

Neste caso, a relação é direta, única, sem possibilidade de trocas de marchas. Sem intervenção do motorista, o sistema deixa de alimentar o gerador e o motor elétrico. Por desenvolver 145 cv a 6.200 rpm e 17,8 kgfm, é suficiente para levar o sedã de grande porte com baixo consumo.

O motor elétrico empregado no modelo desenvolve 39,7 kVA, uma evolução em comparação com a versão de 2013, que gerava 34,8 kVA/L. Outra vantagem é que é cerca de 25% menor e também mais leve. A potência equivale a 184 cv.

Versão híbrida i-MMD será chamada de Accord e:HEV (Foto: Divulgação/Honda)


A Honda afirma que será possível marcar entre 20 e 25 km/l na estrada. Ao fazer ultrapassagens ou retomadas, o motor elétrico passa a atuar também, eliminando a necessidade de trocar de marcha.

No modo combinado, e aqui reside a principal diferença da tecnologia i-MMD, o motor a combustão atua na geração de energia para o motor elétrico, que está diretamente conectado as rodas, bem como no funcionamento do gerador, para recarregar as baterias.

Em nenhum momento nesta condição o propulsor a combustão atua diretamente nas rodas. Apenas o motor elétrico atua como propulsor de tração conectado ao diferencial.

Tecnologia híbrida da Honda dispensa a caixa de câmbio (Foto: Divulgação/Honda)

Apesar disso, atrás do volante há duas borboletas, iguais aos tradicionais seletores de marcha. Eles estão lá para controlar o que a Honda chama de e-CVT, uma espécie de simulação da ação de freio-motor para poupar freios em aclives longos. Ao tocar no comando, o sistema “trava” uma relação, dando a sensação de transmissão blocada.

Ao volante, o Accord roda suave, sem o anestésico ruído de uma transmissão automática do tipo CVT (clique aqui para saber mais sobre essa tecnologia), e com respostas surpreendentes ao acelerador.

São 4,88 metros de comprimento e 1,86 m de largura (Foto: Divulgação/Honda)

O conjunto motriz trabalha sem que o motorista perceba o acionamento de um ou outro, a não ser pelo ruído. Os ocupantes têm como vantagem um rodar bastante suave, sem trancos, fazendo jus ao Sport Hybrid.

A tecnologia i-MMD traz outra vantagem: o motor elétrico está conectado diretamente ao bloco do motor a combustão, sob o capô, com a central de controle sobre o gerador. Ou seja, toda essa sopa mecânica, elétrica e eletrônica fica confinada no tradicional “cofre”.

As baterias vão posicionadas sob os bancos traseiros. Na prática, não há perda de espaço na cabine, nem no bagageiro. Aliás, são 573 litros no porta-malas, 174 l a mais que o modelo atual.

Modelo será importado dos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Honda)

A estreia no Brasil deve ocorrer no segundo semestre de 2020, próximo ao Salão do Automóvel. No começo do primeiro semestre o Accord chega aos Estados Unidos, de onde deve ser importado para cá.

Os preços ainda não estão definidos. Porém é provável que fique em torno de R$ 250.000.



Carros elétricos terão de fazer barulho em 2020 | Rebimboca

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Carros elétricos terão de fazer barulho em 2020 | Rebimboca


O Porsche Taycan é 100% elétrico

Uma das características consideradas mais positivas em relação aos carros elétricos, quem diria, pode ser também uma de suas maiores ameaças: o silêncio. Há alguns anos, uma pesquisa feita durante alguns meses nos EUA indicou que, por não serem “audíveis”, esses veículos têm 35% mais chances de se envolverem em acidentes com pedestres que seus primos barulhentos. Em relação aos ciclistas, essa probabilidade maior é de até assustadores 57%. Com esse dado na pauta, o órgão responsável pela segurança nas estradas de lá recomendou que os automóveis, tanto híbridos quando 100% movidos a bateria, passem a produzir algum tipo de ruído. A recomendação acabou transformada em lei e regulamentada em 2016, e deve passar a vigorar no país já em 2020. Normas semelhantes já foram aprovadas pela União Europeia e, também, no Japão. Aqui no Brasil, pe claro, não será diferente.

Antecipando-se à exigência a japonesa Nissan – que fabrica o modelo 100% elétrico atualmente mais vendido no mundo, o Leaf – contratou o grupo Man Made Music, especializado em trilhas sonoras, para desenvolver um som especialmente para seus carros. O resultado você escuta no vídeo abaixo.

 

Como dá para notar, o som sintetizado se modifica de acordo com a velocidade do carro, tendendo a ficar mais agudo e a sumir com a aceleração.

É tudo uma questão de adaptação e de mudança de hábitos. Não custa lembrar que, no finalzinho do século XIX, quando os primeiros carros começaram a circular, em grandes cidades como Londres era obrigatório que fossem precedidos por um pedestre com uma bandeira e um apito, para avisar e afastar os pedestres do caminho.

Homem com apito e bandeira abre passagem para carro no final do século XIX

Pelo que pude levantar, o tal som não precisará ser emitido permanentemente, mas somente em velocidades de até 30 km/h, em determinadas condições de trânsito e locais específicos em que o excesso de discrição possa representar risco – como em vias urbanas de pouco movimento, onde exista tráfego de bicicletas, por exemplo. E não há, pelo menos por enquanto, um tipo único de som a ser utilizado – o que abre, inclusive, a possibilidade de um mesmo carro ter, digamos, um repertório deles à disposição do motorista.

O som do dono e o dono do som

Cá entre nós, se é para colocar um som em meu carro elétrico, preferiria que este fosse o de um motor V8 ou V12 dos velhos tempos ou, igualmente nostálgico, o de um refrigerado a ar de Fusca ou dois tempos “suingado” de um velho DKW. E não duvido nada que, no futuro, seja perfeitamente comum cada um gravar, samplear (editar o som) e usar em seu carango o som de que mais gostar.

Sim, sim, a menos que regras bem claras e fiscalizáveis sejam definidas, a tendência é que isso transforme as ruas em verdadeiros mafuás sonoros, multiplicando uma espécie de “efeito trio elétrico” por todos os dias do ano. Esperamos que, entre o caos e a segurança, sobrevenha um meio termo razoável e, quem sabe, divertido.



Chevrolet Bolt EV, um elétrico com carinha de carro comum

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Chevrolet Bolt EV, um elétrico com carinha de carro comum


Será que um dia todos vão dirigir automóveis elétricos? Sim, com toda a certeza. Pode demorar, mas, aos poucos, as vantagens de um motor elétrico, aliado a toda a parafernália tecnológica, também elétrica ou eletrônica, vão sendo conhecidas.

Chevrolet Bolt EV Premier.

Chevrolet Bolt EV Premier.

Foto: Divulgação

Muito, mas muito distante ainda dos motoristas comuns, os últimos lançamentos entre os elétricos têm surpreendido até quem já conhecia a tecnologia, mas ainda não a havia experimentado na prática. Assim é um test-drive de um lançamento no segmento. Assim foi o lançamento oficial do Chevrolet Bolt EV hoje, em São Paulo.

Um motor a combustão interna pode ser apaixonante, com ruído, aceleração, marcha-lenta e muita tecnologia para torná-lo só um pouco mais eficiente, mas na comparação com um motor elétrico, a eficiência deste último é incomparável.

Um pouco de história: no início do século 20, havia centenas de fabricantes de automóveis nos Estados Unidos, Henry Ford era apenas um deles. E a maioria dos carros tinha motor elétrico. Claro, é fácil imaginar um grande e pesado motor elétrico movido por uma ineficiente ainda maior e pesada bateria, mas isso existia. Foi justamente a pequena capacidade de armazenagem de energia que determinou o fim dessa era, ajudada – e muito – com o truste do petróleo, que se iniciava naquela mesma época. Como seriam hoje, então, os veículos elétricos se as pesquisas com essa tecnologia não tivesse sido interrompida por tantas décadas?

Chevrolet Bolt EV Premier.

Chevrolet Bolt EV Premier.

Foto: Divulgação

É claro, a tecnologia eletrônica e de informática atual proporcionou uma guinada vertical nas aplicações nessa área, mas a preocupação sustentável de agora para o futuro foi decisiva para implantar definitivamente essa ideia na mente de muitos. É por esse motivo, entre outros, que se pode dizer que todos, um dia, vão ter, dirigir ou apenas ser transportados em um veículo elétrico.

Os primeiros carros com energia alternativa, elétricos ou híbridos, tinham uma aparência diferente, talvez para evidenciar o seu diferencial. Foi assim com o Toyota Prius, ainda nos anos 90, e continuou até os dias atuais, a exemplo do estranho mas bonitinho BMW i3.

O Chevrolet Bolt EV, por sua vez, certamente vai passar despercebido no trânsito, em meio a muitos outros compactos modernos movidos a combustível líquido. Isso é bom, pois pode mudar a imagem dos elétricos, se estes puderem ser vistos como carros comuns. Para serem carros comuns, no entanto falta adequar o seu custo de aquisição, ainda quase proibitivamente alto.

Já que vai custar, então vamos recheá-lo de equipamentos. Não é bem assim. Sim, o Chevrolet Bolt EV lançado no Brasil é a versão de topo da gama, chamada de Premium, e vai ser a única disponível, mesmo que em outros mercados existam versões mais simples e mais baratas. Mas muitos desses equipamentos são imprescindíveis para a máxima eficiência de um sistema motriz elétrico.

Chevrolet Bolt EV Premier.

Chevrolet Bolt EV Premier.

Foto: Divulgação

Aos nossos olhos, o Chevrolet Bolt EV Premium é um compacto, mas a General Motors o chama de crossover. Não importa. Ele tem tudo e mais um pouco. Um conjunto de câmeras de alta definição compõem o sistema de visão 360 graus, que transforma o espelho retrovisor em uma tela, projetando imagens ampliadas da parte posterior do veículo. O Bolt tem ainda 10 airbags, assistente de permanência na faixa, alerta de ponto cego, aviso de tráfego traseiro cruzado, alerta de colisão frontal e sistema de frenagem automática com detecção de pedestres, entre outros bons itens.

Outros equipamentos de destaque são o painel digital customizável com tela de 8 polegadas, sistema MyLink com tela de 10,2 polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto, sistema de som de alta definição Bose, faróis com tecnologia HID e luzes de condução diurna de leds, lanternas traseiras de leds, sistema de recarga de smartphone por indução magnética sem fio, frenagem automática em baixa velocidade, bancos de couro com aquecimento e ventilação, sistema de partida do motor por controle remoto e freio de estacionamento elétrico com acionamento por botão.

O motor elétrico do Chevrolet Bolt EV é dianteiro, fornecendo potência de 203 cv e um fantástico torque instantâneo de 360 Nm, a qualquer rotação. As baterias tornam o carrinho um tanto pesado, 1.625 kg, mas o peso não é nem sentido com números como esses.

O mais interessante, no entanto, logicamente depois de se conhecer todos esses detalhes técnicos, é pilotar o Chevrolet Bolt. Basta acionar o botão no painel, para ativar os sistemas, selecionar “D”, de drive, na alavanca no console e acelerar. 


Às vezes nem é preciso frear. O Bolt tem um sistema chamado de One Pedal Driving que, quando selecionado, aciona o freio regenerativo sempre que o acelerador é aliviado, praticamente não sendo necessário frear para parar em um semáforo, por exemplo.

Isso ajuda a carregar o pack de baterias, aumentando a autonomia, que pode chegar a 416 km. Para a recarga, existem três formas. Com o cabo que acompanha o veículo conectado a uma tomada caseira de 220 volts, é possível carregar o equivalente a 10 km de percurso a cada hora. Nos postos de recarga rápida que existem em alguns locais, como postos de gasolina ou shopping centers, 30 minutos de carga permitem rodar cerca de 145 km. E existe um carregador Wallbox para ser instalado na parede de sua casa ou escritório, com uma taxa de carregamento de 40 km de percurso por hora de carga. O único problema é que esse carregador custa a bagatela de R$ 8.300 e deve estar fixado na parede.

Falando em dinheiro, o Chevrolet Bolt continua caro, custando o mesmo valor anunciado há um ano, quando o modelo foi apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo: R$ 175.000. A General Motors lançou juntamente com o carro uma condição de financiamento própria, que consiste em uma entrada de 40% e 48 parcelas de R$ 1.733, com juros de 0,79% ao mês. Ao final desses quatro anos há um valor residual de R$ 52.000, que pode ser usado na troca de um novo Bolt.

Neste lançamento o Chevrolet Bolt EV será vendido em apenas 12 cidades brasileiras, em 9 estados. São elas São Paulo, Campinas, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis, Joinville (SC), Recife (PE) e Vitória (ES). O modelo pode ser reservado nas 25 concessionárias especializadas no produto (não são todas) ou pelo site da marca. As entregas começam no começo do próximo ano. A garantia do carro é de três anos e das baterias é de oito anos.

Guia do Carro

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Perto do hexa na Fórmula 1, Hamilton tem carro elétrico e busca sustentabilidade

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Toyota Mira idosos com 1º carro 100% elétrico


Perto de assegurar o hexacampeonato da Fórmula 1, Lewis Hamilton está preocupado com asfalto, pneus e, principalmente, combustível. Mas não porque precisa de quatro pontos no GP dos Estados Unidos, a partir das 16h10 (horário de Brasília) deste domingo, para confirmar o título. E, sim, porque vem dedicando boa parte do seu tempo às causas ambientais.

O piloto de 34 anos já admitiu publicamente que é adepto de um estilo de vida vegano, evita materiais de plástico em casa e em seu escritório e tem um carro elétrico, um Smart, produzido pela Daimler AG, que controla a Mercedes, sua equipe na F-1. Neste ano, porém, seu engajamento aumentou, principalmente nas redes sociais. São mais frequentes fotos e vídeos denunciando maus tratos de bois, rinocerontes e focas, caça às baleias e golfinhos e poluição dos oceanos. Ele se manifestou até sobre as queimadas recentes na Amazônia, diante de seus 13,3 milhões de seguidores no Instagram.

Foi justamente nas redes sociais que o piloto chamou a atenção há duas semanas em um desabafo. “Sinceramente, tenho vontade de desistir de tudo, desligar completamente. Por que se preocupar quando o mundo está tão bagunçado e as pessoas parecem não se importar?”, disse Hamilton, que assustou os fãs. “Agradeço pelas vibrações positivas que vocês enviaram. Eu não desisti, ainda estou aqui lutando”, afirmou o piloto dias depois, para amenizar a forte repercussão da mensagem anterior.

A postura sustentável de Hamilton se tornou assunto recorrente nos paddocks da F-1 também por conta da forte defesa que fez de suas ideias ao fim do GP do Japão, em 13 de outubro. “Estou agindo para neutralizar todas as minhas emissões de carbono até o fim do ano. Não permito que ninguém no escritório e nem na minha casa compre qualquer coisa de plástico. Quero que tudo seja reciclável, do desodorante à escova de dente.”

Além de comprar um carro elétrico, ele vendeu seu avião no ano passado. “Eu faço menos voos agora, estou tentando diminuir mais”, comenta. As investidas sustentáveis, no entanto, contrastam com a profissão de piloto de carros à combustão, na principal e provavelmente mais poluente categoria do automobilismo mundial. Se não bastasse isso, Hamilton e todos os seus colegas pilotos da F-1 precisam fazer centenas de voos ao longo da temporada.

Hamilton se tornou, naturalmente, alvo de críticas. Até mesmo de companheiros de paddock. “Nós provavelmente não estamos no melhor lugar para começar a fazer isso porque, no final das contas, estamos queimando combustível por qual motivo? Ser primeiro? Segundo?”, questionou o finlandês Kimi Raikkonen, da equipe Alfa Romeo. “Todos sabemos o estilo de vida que ele ou eu podemos levar. Sabemos que pilotos de F-1 pegam 200 voos por ano, e também não pode dizer que não come carne”, criticou Fernando Alonso, aposentado da categoria no fim de 2018.

Sem se abalar com as críticas, o piloto da Mercedes garante sinceridade em suas causas. Tanto que está colocando dinheiro nelas. Neste ano, ele se tornou investidor de uma nova franquia de lanchonetes, a Neat Burger, que têm como carro-chefe um hambúrguer feito apenas de vegetais. A rede já está em Londres e tem planos para se expandir pela Europa e pelos Estados Unidos.

A meta de Hamilton é divulgar a ideia que ajudou a apresentar no documentário “The Game Changers” (“Aqueles que mudam o jogo”, em tradução livre), de 2018. A obra tem produção e participação de James Cameron, diretor de “Titanic” e “Avatar”, e do ator e político Arnold Schwarzenegger e conta com o reforço de atletas de peso como o piloto inglês e o tenista sérvio Novak Djokovic para defender os benefícios da dieta vegetariana para os esportistas.

Como se vê, o próximo passo de Hamilton é tentar mudar a Fórmula 1 do lado de fora das pistas, após bater recordes e colecionar feitos dentro dos circuitos.

Teste: Toyota Corolla XEi 2020

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Toyota Corolla 2020


O Toyota Corolla é o típico modelo que alcançou um status tão singular no Brasil que, em um eventual cenário onde a marca não se preocupasse mais em atualizá-lo, provavelmente ele seguiria nadando de braçada no segmento. Tudo isso é fruto da reputação que tanto ele quanto a Toyota conquistaram no país, empresa que sempre é muito bem avaliada por seus consumidores. A força do Corolla no mercado foi vista na estreia da linha 2020, quando, em apenas quinze dias de estreia nas concessionárias, a marca recebeu mais de seis mil pedidos do sedan.

É fato que a 12ª geração trouxe para o Corolla um aperfeiçoamento gritante para o sedan em relação ao antecessor. São novos a plataforma, motor, câmbio, suspensão… enfim, temos um modelo completamente revisto. Como se não bastasse tudo isso, a Toyota ainda fez do novo Corolla nacional o primeiro carro híbrido no mundo a aceitar tanto etanol quanto gasolina. Certamente isso vai colaborar para difundir a tecnologia dos carros híbridos no Brasil, em especial pela “segurança” que o nome Corolla transmite a quem ainda não é muito familiarizado com a tecnologia.

Por mais que o Corolla híbrido flex tenha um inegável apelo, a Toyota já deixou claro que três quartos do volume de vendas do sedan ainda deve ficar por conta das versões não eletrificadas, com destaque para o catálogo XEi, há muito tempo o preferido entre os brasileiros que vão adquirir um Corolla.

 

Começando nossa análise pelo ponto de vista comercial, é interessante mencionar como a Toyota estreitou a faixa de preços do novo Corolla 2020. Posicionada entre as configurações GLi (R$ 99.99) e Altis Premium (R$ 124.990), fica fácil entender porque o modelo é tão procurado na versão intermediária XEi (R$ 110.990). Nessa versão, o Corolla sai de fábrica com os itens considerados “obrigatórios” em um sedan médio. Estamos falando de revestimento interno de couro, central multimídia (com tela de 8” no caso), rodas de liga leve (aro 17”), chave presencial e ar-condicionado automático digital, apenas para citar os principais itens. Desde a opção GLi, o Corolla traz de série 7 airbags, controles de tração e estabilidade, acendimento automático dos faróis, entre outros recursos.

Por falar na central multimídia, ponto em que a Toyota sempre deixou a desejar em seus automóveis, finalmente a marca entendeu a importância dos itens de conectividade e está fazendo a lição de casa para melhorar seus aparelhos. O Corolla 2020, em todas as versões, conta com espelhamento de smartphones por meio do Apple CarPlay e Android Auto, algo que já é esperado em qualquer central multimídia moderna. O aparelho, contudo, ainda precisa melhorar a resolução da câmera de ré. As imagens têm baixa qualidade, longe do esperado para um aparelho original de fábrica e em um carro de mais de R$ 100 mil.

Outro ponto curioso quando analisamos a gama Toyota, incluindo outros sedans como Yaris e Etios, é a relutância da fabricante em colocar o sensor de estacionamento como um item de série em seus modelos. No caso de um sedan médio como o Corolla, isso beira o inaceitável.

Mas essas são as poucas críticas que podemos fazer para a nova geração do Corolla em seu catálogo intermediário, aqui avaliado. Fora isso, o modelo é só elogios, começando pelo motor.

Já nacionalizado e produzido em Porto Feliz (SP), o motor 2.0 Dynamic Force é uma ode à eficiência. Recursos como o sistema combinado de injeção direta e indireta (D-4S), comando de válvulas variável acionado por motor elétrico (VVT-iE), pistões de baixa fricção, entre outras melhorias, fazem com que ele entregue uma eficiência térmica da ordem de 40%, uma das melhores do mundo para propulsores a combustão.

Com até 177 cv quando abastecido com etanol e oferecendo 21,4 kgfm de torque, o 2.0 Dynamic Force é o motor mais potente que já figurou em um Corolla e ele ainda faz bonito quando comparado a alguns concorrentes. Mesmo sem sobrealimentação, ele consegue ser mais potente do que o 1.5 turbo presente no Honda Civic Touring (173 cv) e quase empata no torque máximo (22,4 kgfm).

Logo, não falta vitalidade nas acelerações e retomadas do Corolla XEi, que cumpre o 0 a 100 km/h em 9 segundos, cerca de 2 segundos mais rápido do que as versões híbridas e semelhante ao que o Civic Touring (8,6 segundos) entrega. É claro que o Corolla XEi não é tão econômico quanto as variantes eletrificadas, mas, com consumo de 11,6 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada utilizando gasolina, ele não deve em nada ao Civic Touring com seu propulsor sobrealimentado de menor deslocamento (11,8 e 14,4 km/l, respectivamente). Interessante ressaltar que a Honda não é nada comedida no preço do seu sedan médio topo de linha, hoje tabelado em R$ 134.900.

O câmbio presente no Corolla 2020 é uma caixa inédita (Direct Shift-CVT) dentro da gama Toyota e traz como destaque a engrenagem de partida para tornar as respostas do carro mais diretas, uma boa estratégia para convencer o público não muito afeito a esse tipo de transmissão a dar uma chance à maior eficiência que o câmbio CVT proporciona. Ela ainda simula 10 marchas, que podem ser controladas por meio de borboletas no volante na versão XEi.

Se o conjunto motor e câmbio prima pela modernidade e os refinamentos de projeto, o mesmo podemos dizer da nova plataforma GA-C. Inserida na nova filosofia de construção TNGA, ela prima por finalmente trazer ao Corolla a suspensão independente nas quatro rodas. Com aços mais nobres, ela ainda conferiu ao sedan um ganho em rigidez torcional da ordem de 60% sobre o antecessor. Por tudo isso, a evolução do Toyota Corolla ao rodar é notável.

Além de um carro extremamente equilibrado nas curvas, a suspensão realiza um trabalho singular para absorver e filtrar as imperfeições do piso, sem tornar o Corolla um carro anestesiado. O conforto também é irretocável.

Apesar da estrutura toda nova, o Corolla 2020 manteve o já suficiente entre-eixos de 2,70 m. O comprimento aumentou 10 mm e a largura outros 5 mm, enquanto a altura, em nome de ganhos aerodinâmicos, foi reduzida em 20 mm. De todo modo, o Corolla segue com uma cabine muito boa para 5 passageiros e o mesmo porta-malas de 470 litros da geração anterior.

Ainda falando sobre a parte interna, o Corolla 2020 traz uma cabine bem mais jovial quando comparada com a do antecessor, entregando formas, materiais e texturas bem atualizadas e condizentes com o caráter levemente mais esportivo da nova geração.

Em resumo, o Corolla XEi continua com todos os predicados que fizeram a fama do sedan por aqui, dessa vez benefiado por um conjunto muito mais moderno e eficiente. Se já vendia muito, com as profundas evoluções que recebeu em sua 12ª geração, o Toyota Corolla continua sendo a referência a ser alcançada dentro de sua categoria.

Claro que estamos falando de uma diferença elevada (de R$ 14.000 para a versão Altis híbrida do novo Corolla), mas, se você roda muito, talvez seja interessante arcar com esse valor em nome do consumo e nível de emissões menores. O Corolla híbrido pode não ter o mesmo desempenho vivaz das opções 2.0 flex, mas o baixo apetite por combustível, menor até do que o de muitos compactos 1.0, é algo a ser considerado. Ao unirmos isso ao excelente pacote do novo Corolla, a variante eletrificada surge como uma alternativa tentadora para quem, até hoje, só tinha olhos para a versão XEi.

Ficha técnica

Toyota Corolla 2020XEi 2.0 16V flex automtico 4p
Preo R$ 110.990 (09/2019)
Categoria Sed mdio
Vendas em 2017 66.198 unidades
Motor 4 cilindros, 1987 cm
Potncia 169 cv a 6600 rpm (gasolina)
Torque 21,4 kgfm a 4400 rpm
Dimenses Comprimento 4,63 m, largura 1,78 m, altura 1,455 m, entreeixos 2,7 m
Peso em ordem de marcha 1405 kg
Tanque de combustvel 50 litros
Porta-malas 470 litros

Veja ficha completa



Estreia em alta voltagem: Honda Accord híbrido

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Estreia em alta voltagem: Honda Accord híbrido


CORREIO VEÍCULOS

Durante o Salão de Tóquio, a Honda confirmou a importação do modelo híbrido para o Brasil



Bateria ‘impossível’ faz carro elétrico rodar 320km com carga de 10 minutos – 02/11/2019

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Bateria 'impossível' faz carro elétrico rodar 320km com carga de 10 minutos - 02/11/2019


Dez minutos de carga para 320 quilômetros rodando: pesquisadores dos EUA afirmam ter testado com sucesso uma bateria que promete resolver o problema de autonomia dos carros elétricos.

Em artigo publicado na revista Joule nesta quarta-feira (30), pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia destacaram que tal velocidade de carga exige uma bateria que absorva rapidamente 400 quilowatt (kW) de energia.

Os veículos elétricos atuais são incapazes desta façanha, já que isto colocaria em risco o revestimento de lítio em torno do ânodo, prejudicando gravemente a vida útil da bateria. Para evitar o inconveniente, os pesquisadores elevaram a temperatura de sua bateria experimental a 60ºC durante o ciclo de carga, baixando a temperatura posteriormente.

[O processo] limita a exposição da bateria à temperatura de carga elevada, gerando assim um ciclo de vida muito longo
Chao-Yang Wang, principal autor do artigo e engenheiro mecânico da Universidade Estadual da Pensilvânia

Desenvolver uma bateria como a testada e com as exigências do mercado, no entanto, pode exigir uma década, disse Rick Sachleben, membro da American Chemical Society.

Os fabricantes terão de assegurar que o aumento rápido da temperatura seja estável e que não gere explosões diante do fenomenal volume de energia que recebe. Os veículos elétricos da marca Tesla da atual geração exigem aproximadamente 30 minutos para uma carga parcial.

Universitários criam carro elétrico que percorre 900 km com uma carga – Fotos

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Universitários criam carro elétrico que percorre 900 km com uma carga - Fotos





















KORANDO E100: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO DA SSANGYONG

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KORANDO E100: CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO DA SSANGYONG


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Elétrico, Chevrolet Bolt começa a ser vendido no Brasil – Seleções Brasil

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SÃO PAULO, SP – A Chevrolet vai começar a vender no Brasil o Bolt EV, um hatch com motor elétrico capaz de rodar 416 km com uma carga.

Quando foi anunciado para o Brasil durante o Salão do Automóvel do ano passado, a autonomia anunciada era de 383 km, mas o carro recebeu novas baterias nos Estados Unidos e serão com elas que o carro desembarca aqui.

O que não mudou é o preço. O pequeno elétrico continua custando R$ 175 mil. O valor alto é o custo da nova tecnologia recente, ainda não popularizada, mas a tendência é baixar.

O motor elétrico tem o equivalente a 203 cv de potência. Segundo a marca, ele acelera até 100 km/h em 6,5 segundos, números dignos de um esportivo.

Mas a velocidade máxima não é grande coisa. O Bolt chega a 148 km/h. É uma característica dos motores elétricos, entregando o torque máximo assim que começa a se movimentar, mas perdendo o desempenho enquanto ganha velocidade.

Assim como no rival Nissan Leaf (R$ 195 mil), o Bolt pode ser dirigido apenas com o pedal do acelerador. É que o próprio motor pode parar o carro apenas com a desaceleração. A energia dispensada nessa operação volta para a bateria, dando mais autonomia em descidas de serra e 

em cidades.

O espaço interno é bom. O carro tem 4,17 m, maior que o Chevrolet Onix, mas o banco traseiro é elevado por causa das baterias que ficam sob o assoalho.

O painel é digital e a tela multimídia mostra as informações de autonomia e uso do motor elétrico.

A carga do Bolt é feita em tomada residencial de 220V, mas o processo é demorado. Uma carga completa leva cerca de 41 horas, segundo a GM. Em um carregador semi-rápido, serão 10h. 

Em eletropostos, que estão sendo instalados ao longo de rodovias, 80% da bateria pode ser abastecida em 30 minutos.

Para compensar o preço alto, o Chevrolet Bolt ao menos é bem equipado. Tem 10 airbags, assistente de permanência em faixas, frenagem automática para pedestres, alerta de colisão frontal, câmera de ré, câmera com visão de 360º, ar-condicionado automático, bancos aquecidos, entre outros equipamentos. 

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