Um carro “meio híbrido” combina a propulsão do motor a combustão com um sistema elétrico de maior voltagem
Um carro “meio híbrido” combina a propulsão do motor a combustão com um sistema elétrico de maior voltagem. Nos últimos lançamentos, especialmente do mercado de luxo, se tornou comum o uso da expressão “meio híbrido” ou ainda “híbrido-leve”. Até mesmo a nova geração do Volkswagen Golf contará com versões com essa tecnologia. Mas como funciona esse tipo de veículo? A KBB vai te explicar.
Basicamente, graças ao aumento da necessidade energética dos sistemas dos veículos, as fabricantes enxergaram a necessidade de encontrar outras fontes de energia além da bateria de 12V, que já não é tão adequada à nova demanda. Sendo assim, criaram sistemas de 48V compostor por um motor elétrico que funciona como alternador, baterias de 48V e um inversor de corrente.
Esse tipo de sistema auxilia o motor a combustão e também mantém todos os sistemas elétricos do carro em conjunto com a bateria de 12V. Esse conjunto é capaz até de funcionar com o motor a combustão desligado. Quer entender melhor? Confira no vídeo abaixo:
A Honda confirmou que trará três novos veículos híbridos para o mercado brasileiro. De acordo com a marca, todos devem chegar até 2023. Segundo a Honda, o primeiro carro híbrido da marca será o Accord, já vendido no Brasil (foto). Ainda sem preços definidos para cá, o sedã com propulsão híbrida deve chegar em nosso mercado em 2020.
Similar por fora, diferente sob o capô
Se por fora, o Honda Accord híbrido é muito similar ao modelo vendido no Brasil, sua mecânica é bem diferente. A marca chama esse conceito de e:HEV. O motor a combustão é um 2.0 a gasolina de ciclo Atkinson, mais eficiente que o ciclo Otto convencionalmente utilizado pela maioria dos carros hoje. Ele sozinho entrega 145 cv de potência e 17,8 kgfm de torque.
A principal diferença do produto da Honda é que há mais dois motores elétricos: um na transmissão que funciona apenas como gerador de energia e outro para propulsão, capaz de entregar 184 cv e 32,1 kgfm.
Com essa combinação, o Accord pode rodar em três modos de uso: EV Drive, Hybrid Drive e Engine Drive. O modo EV Drive permite o uso 100% elétrico e zero emissão de poluentes. Já no modo híbrido, o motor a gasolina fornece energia para o motor elétrico gerador, enquanto o excesso de energia produzido é convertido em carga para o sistema de baterias de íons de lítio. No modo Engine Drive, o motor a combustão transmite diretamente para as rodas, permitindo a máxima eficiência de trabalho.
Na maioria das situações, o Honda Accord circulará nos modos Hybrid Drive e EV Drive, para alcançar a melhor eficiência possível. O modo Engine Drive é adotado apenas em situações de velocidades de cruzeiro, em condições de estrada.
Hoje, o sedã oferecido por aqui na versão única Touring, custando R$ 204.900. O motor 2.0 quatro cilindros turbo gera 256 cv de potência e 37,7 kgfm de torque. A única opção de câmbio é a caixa automática de 10 marchas, ao contrário do Civic Touring, que tem câmbio CVT.
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O Golf 8 nem bem chegou e o futuro do hatch médio já está sendo questionado dentro da própria Volkswagen. Afinal, o processo de eletrificação está a passos largos e a marca alemã já desenhou um portfólio totalmente eletrificado para os próximos anos.
No entanto, mesmo que as coisas andem em direção aos motores elétricos e baterias de lítio, a montadora alemã ainda vislumbra a nona geração de seu clássico e mais vendido produto, o Golf. Lars Hetschel, que faz parte do time de powertrain da VW, disse ao site Top Gear, que a eletrificação da VW não será total em 2030.
O engenheiro alemão afirmou que o mercado automotivo ainda manterá os motores de combustão interna por volta dessa época e que, por conta disso, haverá necessidade de um carro tradicional. Hetschel disse: “De jeito nenhum é 100% de eletrificação em 2030. Até meu chefe Diess [presidente da Volkswagen] não está entusiasmado. Isso seria demais. ”
Assim, o engenheiro “convencido” de que haverá uma próxima geração do Golf entre 2027 e 2028, que é a época de mudança do ciclo de vida do hatch médio, que fica em torno de sete a oito anos.
Com isso, podemos esperar por mais um Golf. Mas, como ele seria? A princípio, a VW teria revelado que o Golf 8 ainda assumiria a plataforma MQB-A1 e, dessa forma, fica difícil imagina-lo com outra base, ainda mais que será o derradeiro Golf.
Por volta dessa época, a pressão da União Europeia sobre as emissões fará com que o hatch seja essencialmente híbrido, usando assim motores 1.0 TSI e 1.5 TSI devidamente ajustados com propulsores realmente elétricos (o sistema micro híbrido de 48 volts pode não dar mais conta do recado).
Também, provavelmente os motores diesel TDI já estarão fora de circulação nessa época, mas tudo é possível com o uso da tecnologia na engenharia automotiva nos próximos anos. O que se sabe é que as políticas de estado de alguns países da Europa, inclusive a Alemanha, dita o fim do carro a combustão em 2030.
Uma alternativa para manter estes seria o uso de etanol ou gás natural, como forma de manutenção dessa tecnologia, que moveu o automóvel durante mais de um século. E você, como acha que será um Golf 9?
Primeiramente revelado na China, ao que tudo indica a Hyundai vai adotar o mesmo visual de certa forma polêmico para a nova geração do Creta nos diferentes mercados onde o SUV atua, incluindo o Brasil.
Alguns flagras publicados pela Autocar India revelam a nova geração do SUV em testes no país mantendo grande parte do visual adotado pelo novo Creta, apresentado em abril deste ano no Salão de Xangai. Na potência asiática, o Creta adota o nome ix25.
Para o mercado indiano, a única diferença promovida pelo time de design da Hyundai foram alterações na grade frontal. Os conjuntos ópticos bipartidos, tanto nos faróis quanto nas lanternas, seguem presentes no modelo e representam os pontos mais polêmicos no design do SUV. Clique na foto principal acima do texto para conferir a galeria de imagens.
Design à parte, o novo ix25 chinês apresenta um bom salto nas dimensões em relação ao Creta atual. Em sua segunda geração, o modelo conta com 4,30 m de comprimento e 1,79 m de largura, o que deverá conferir ao novo Creta/ix25 espaço interno e porta-malas ainda melhores do que o carro atual. Esses são atributos muito positivos do modelo e que colaboram bastante para seu sucesso no mercado.
Na parte interna, contudo, o novo Creta deverá trazer recursos muito interessantes. Segundo alguns flagras na China, o SUV terá um habitáculo bem mais moderno e arrojado, com direito a uma central multimídia com tela de 10,25” montada verticalmente no centro do painel/console central. Além disso, versões mais caras do modelo podem contar com teto solar panorâmico, recurso desejado por clientes do segmento.
Entre as opções de conjuntos mecânicos, o que varia muito de país para país, o Creta deverá contar com motores bem mais eficientes, algo que o modelo produzido no Brasil fica devendo atualmente. Para alguns mercados, a nova geração do Creta poderá contar com um propulsor 1.4 turbo a gasolina, o mesmo presente também no Kia Seltos, assim como a Hyundai pode oferecer em determinados países um conjunto propulsor híbrido híbrido leve (mild-hybrid). O sistema pode também chegar ao Brasil uma vez que a Nissan não esconde que tem nos planos lançar uma variante híbrida do Kicks por aqui dentro de dois a três anos.
Na Índia, o novo Creta será lançado em fevereiro de 2020. Aqui no Brasil, ainda é cedo para falar de uma renovação completa do Creta, uma vez que o modelo chegou ao mercado em 2017 e, para sua linha 2020, ganhou evoluções pontuais. Com a concorrência tornando-se cada vez mais acirrada, a Hyundai sabe que precisa trazer para o Creta brasileiro novos recursos de conectividade, conforto e segurança, portanto podemos apostar na estreia da nova geração do SUV por aqui em 2022, nesse caso já inaugurando a linha 2023 do modelo.
Acima a nova geração do Hyundai ix25 revelada na China neste ano. Creta é o nome adotado pelo modelo no Brasil e Índia, entre outros mercadosImagem: Divulgação
A Ghost Games e a EA ficaram impressionadas com os carros incríveis criados no NFS Heat Studio, o aplicativo de personalização vinculado ao Need For Speed Heat. No mês passado foi anunciado que em mais de 2 milhões de personalizações exclusivas criadas, os jogadores passaram em média 24 minutos no aplicativo para criar os designs mais incríveis e estilosos.
Em comemoração da criatividade da comunidade de Need For Speed, cinco fãs que participaram do concurso NFS Heat Studio Showcase foram escolhidos para terem suas criações como destaque do trailer oficial de lançamento do game. Confira:
As personalizações da comunidade eram boas demais para serem mostradas apenas em um trailer. Mais de 100 mil fãs que criaram seus carros personalizados no NFS Heat Studio foram selecionados para receber sua própria versão do trailer de lançamento tendo o design deles como o carro principal.
Celebridades como French Montana, A$AP Ferg, Pierre-EmerickAubameyang e parceiros da Aston Martin, BMW, Mercedes, Porsche, Polestar e Honda também participaram da brincadeira, então acompanhe eles para conferir as personalizações deles em seus respectivos canais.
Need For Speed Heat se passa em Palm City, um mundo aberto novo em folha onde corredores de rua competem em eventos selecionados para concorrer a recompensas todos os dias e arriscar tudo para construir uma reputação nas corridas secretas da madrugada. O game dá aos jogadores a capacidade de personalizar e atualizar uma lista com mais de 120 carros, incluindo a estreia do carro híbrido-elétrico Polestar 1 em um videogame.
Need For Speed Heat lança no dia 8 de novembro para Xbox One, Playstation4 e PC.
A montadora japonesa Honda anunciou, na última quarta-feira (23), que todos os modelos de carro que vende na Europa serão eletrificados até 2022. A meta foi antecipada em três anos, já que em março a montadora afirmou que pretendia “transferir 100% de suas vendas na Europa para grupos de força eletrificados até 2025”.
É sempre importante observar que “eletrificado” não significa automaticamente que os veículos serão totalmente elétricos. A palavra abrange uma ampla variedade de grupos de transmissão, incluindo híbridos suaves com um sistema elétrico de 48 volts, híbridos tradicionais com um motor, híbridos plug-in e veículos com bateria.
Fonte: Reprodução/Honda
“Até 2022, estamos confiantes de que podemos ter toda a gama eletrificada e realmente entregar algo extraordinário”, disse Tom Gardner, vice-presidente sênior da Honda Motor Europe. Gardner fez o anúncio em Amsterdã, na Holanda, onde a Honda estava apresentando o novo modelo de Jazz totalmente elétrico para o mercado europeu.
A fabricante japonesa planeja lançar seis carros eletrificados nos próximos 36 meses na Europa, liderados pelo Jazz agora somente híbrido. A CR-V já possui um trem de força híbrido, assim como o supercarro NSX. Espera-se que o Civic e o HR-V sejam os próximos modelos a serem hibridizados. A Honda usará a nova marca global e: Technology para todos os seus modelos eletrificados, incluindo motocicletas e outros produtos não automotivos.
Descarbonização da Europa
A iniciativa de antecipar os planos de eletrificação é o resultado da necessidade da Honda de cumprir as regulamentações de emissões para 2021, segundo as quais os fabricantes enfrentarão grandes multas se não conseguirem reduzir o valor médio de CO2 da frota para 95g/km o mais rápido possível.
“Vemos uma grande mudança acontecendo na Europa e hoje anunciamos nossa resposta a isso. Também podemos sentir o fato de que o mercado ao nosso redor está se expandindo. Obviamente, a legislação em torno do meio ambiente também está ficando mais clara. É o caminho que estamos seguindo em termos de desenvolvimento da nova linha totalmente eletrificada”, ressaltou Gardner.
Além disso, os consumidores também podem se consolar sabendo que a Honda assinou uma carta de intenções para negociar com a empresa de energia Vattenfall fontes renováveis ??de energia para suprir as necessidades de carregamento. O Reino Unido e a Alemanha serão os dois primeiros mercados a aproveitar a energia limpa no próximo ano. “O ritmo da mudança na regulamentação, no mercado e no comportamento do consumidor na Europa significa que a mudança para a eletrificação está acontecendo mais rápido aqui do que em qualquer outro lugar do mundo”, finalizou Gardner.
