FRANKFURT – No Salão de Frankfurt,
encerrado dia 22 de setembro, um estande cheio de Fuscas
chamava a atenção de quem passava. O expositor era a empresa eClassics
, especializada em eletrificação
de velhos Volks refrigerados a ar. Mais do que simplesmente trocar o motor a gasolina por um elétrico, a companhia praticamente faz um chassi novo, com suspensões mais sofisticadas que as do Fusca original.
Os preços são de assustar: quem quiser comprar só o chassi para montar a carroceria (de Fusca, Karmann-Ghia ou Porsche 356) por conta própria pagará nada menos do que € 39.900.
Se o cliente entregar o carro para a própria eClassics fazer a conversão, o preço sobe para € 49.900. E a empresa oferece ainda a opção de vender um Fusca conversível elétrico pronto (e com vários painéis de carroceria 0km) por… € 99 mil!
Para se ter uma ideia do quão exorbitantes são esses valores, o ID.3, hatch elétrico da VW que chegará às lojas em 2020, custará € 30 mil. Um Jaguar I-Pace, com seus dois motores elétricos, sai por € 78 mil na Alemanha.
Apesar disso, o pessoal da eClassics afirma que já vendeu 15 exemplares do e-Käfer (este é o nome oficial do besouro elétrico). A empresa espera garantir parte de seu faturamento fornecendo Fuscas para locadoras.
O ponto de partida é um chassi de VW 1302 ou 1303 — aqueles Fuscões com suspensão dianteira McPherson e capô dianteiro “gordinho” que foram fabricados apenas na Alemanha, nos anos 70.
Na traseira é soldada uma cangalha que sustenta a suspensão por molas helicoidais e o motor elétrico — a potência varia de 60kW (81cv) a 75kW (101cv), o que, em um Fusca, deve ser emocionante. A máxima é de 150km/h.
Uma das opções é montar na traseira do Fusca todo o conjunto original do e-Up! (versão elétrica do Up! fabricada pela Volks na Europa).
A disposição das baterias, sob os estribos e cobertas por uma capa abaulada, é estranha e vulnerável a pancadas. Promete-se uma autonomia em torno de 200km. A transmissão tem apenas uma marcha à frente e uma à ré.
A suspensão dianteira, também por molas helicoidais, é nova, e o carro ganha servofreio, ABS e sistema de regeneração de energia nas freadas e descidas. O e-Käfer pode ter ainda faróis de LEDs, ar-condicionado, multimídia com GPS, forrações de couro… O céu é o limite para o voo desse besouro.
O Armstrong Flight Research Center da NASA, na Califórnia, acaba de receber o X-57 Maxwell, um avião elétrico experimental que a agência especial criou para testar uma série de tecnologias que poderão, eventualmente, ser usadas na aviação comercial. As demonstrações de solo terão início em breve; quando elas forem concluídas, a agência dará início aos testes de voo. Este, inclusive, será o primeiro avião totalmente elétrico que a NASA colocará no ar.
O X-57 totalmente elétrico é apenas um dos vários veículos modificados que não apenas ajudarão os pesquisadores da NASA a testar sistemas de propulsão elétrica para aeronaves, mas também os ajudarão a estabelecer padrões, práticas de design e planos de certificação junto à indústria para futuras aeronaves elétricas como opções de transporte, o que inclui, claro, os modelos decolagem e aterrissagem de curta distância. Também estão na lista de objetivos da agência o aumento da eficiência do veículo e a diminuição do ruído emitido para quem está no solo.
A NASA planeja compartilhar os resultados dos testes do X-57 totalmente elétrico — bem como de outras versões modificadas — com a indústria, outras agências e órgãos reguladores.
Os testes, claro, serão tripulados e a NASA deve definir a equipe em breve.
Atualmente, há várias abordagens para resolver o problema da autonomia dos carros elétricos. Baterias com maior capacidade, moderação nos consumos e ciclos de carregamento mais rápidos e mais frequentes. Nesse sentido, uma equipa de investigadores americanos criou uma bateria que pode ser parcialmente recarregada em apenas 10 minutos.
Este novo dispositivo poderia ser uma solução para carros elétricos com pouca autonomia e que muitas vezes têm que parar a meio de longas viagens para se abastecer de eletricidade.
Investigadores desenvolveram uma bateria de iões de lítio que é carregada a uma temperatura elevada para aumentar a velocidade de reação. Contudo, a tecnologia empregue mantém também a célula fria durante a descarga. Como resultado, mostraram que é possível com 10 minutos de carga adicionar 300 quilómetros de autonomia a um carro elétrico.
Os cientistas reconheceram a necessidade de projetar baterias de veículos elétricos capazes de serem carregadas com extrema rapidez. No entanto, uma velocidade de carregamento tão rápida exigiria que a bateria absorvesse rapidamente 400 quilowatts de energia. Este é um feito que os veículos de hoje não conseguem alcançar.
De acordo com a investigação, quando se consegue que uma bateria de iões de lítio alcance 400 quilowatt de energia de forma rápida, forma-se uma camada de lítio metálico à volta do elétrodo ânodo. Esta camada poderá levar a uma deterioração grave no funcionamento da bateria.
Estrutura em níquel
Enquanto as baterias de lítio convencionais são carregadas e descarregadas na mesma temperatura, os investigadores descobriram que era possível contornar o problema do revestimento de lítio. Assim, conseguiram carregar a bateria a uma temperatura elevada de 60 graus Celsius durante alguns minutos. Posteriormente, a bateria foi descarregada a temperaturas mais frias.
Além do carregamento rápido, este projeto permite-nos limitar o tempo a que bateria é exposta à alta temperatura de carga, resultando numa vida útil muito longa. A chave é o aquecimento rápido; caso contrário, a bateria será mantida em temperaturas elevadas durante muito tempo, causando grave degradação.
Explicou o autor Chao-Yang Wang, engenheiro mecânico da Universidade Estadual da Pensilvânia.
Esquema da bateria inventada pela equipa de Wang – Chao-Yang Wang Group
Para encurtar o tempo de aquecimento e levar toda a bateria a uma temperatura uniforme, os investigadores equiparam uma bateria de iões de lítio com uma estrutura de níquel que pré-aquece em menos de 30 segundos.
Para testar o seu modelo, a equipa fez vários testes com temperaturas entre os 40 e os 60 °C. Também usaram várias estratégias de arrefecimento para manter constantes as temperaturas de carregamento. Para confirmar que não se deu o tal revestimento de lítio, descarregaram totalmente as células e abriram as baterias para as analisar.
Aquecer a bateria a 60ºC
A equipa de Wang descobriu que as baterias pré-aquecidas a 60 graus Celsius poderiam sustentar o processo de carregamento extremamente rápido em cerca de 1700 ciclos, enquanto a célula de controlo só poderia manter o ritmo durante 60 ciclos. A uma temperatura de carga média entre 49 e 60 graus Celsius, a investigação não revelou nenhum revestimento de lítio.
Demonstrámos que conseguimos carregar um veículo elétrico em dez minutos para percursos entre as 200 e as 300 milhas (cerca de 322 a 483 quilómetros).
No entanto, nesses dez minutos atingi-se uma carga de 80% da capacidade da bateria sem se causar qualquer dano. Segundo a informação disponível, a equipa conseguiu repetir o processo de carga 2500 vezes. Com isso, conseguiu provar ser possível gerar uma autonomia equivalente a 500 mil milhas (cerca de 805 mil quilómetros), mas 20% da bateria acabava por ficar degradada.
Quando chegará ao mercado e que preço?
Chao-Yang Wang sugere que estas baterias cheguem ao mercado nos próximos dois ou três anos. Mas dependerá ainda de vários testes em veículos. Quanto ao preço, será quase o mesmo do de uma bateria de iões de lítio convencional. Nesse ponto já será o mercado a ditar e tudo depende de fabricante para fabricante e do volume.
Relativamente às baterias de iões de lítio, esta bateria custará apenas mais 0,4%.
Concluiu o investigador.
Os resultados foram publicados esta quarta-feira na revista “Joule“.
“O objetivo sempre foi melhorar a competição e a ação na pista. Teremos carros mais aptos a lutar nas pistas”, afirmou o chefe executivo da F1, Chase Carey, em Austin, nos Estados Unidos, onde vai ser disputada a próxima corrida da atual edição do Mundial.
Com as alterações ao regulamento, a FIA pretende reduzir o hiato que existe entre as equipas que lutam pela conquista do campeonato e as que se encontram na cauda da grelha.
De resto, desde o surgimento do motor híbrido nos carros, em 2014, a F1 tem sido dominada pela Mercedes, que venceu os últimos seis títulos de construtores, e o piloto britânico Lewis Hamilton, da ‘escuderia’ alemã, pode conquistar, no domingo, o seu sexto título seguido.
Embora a nova regulamentação técnica permita um maior equilíbrio entre os carros, com mais peças-padrão e tornando-os os mais pesados e lentos, a maior mudança prende-se com a implementação de um orçamento limite para as equipas, que não poderão ultrapassar os 175 milhões de dólares (cerca de 157 milhões de euros), no melhoramento do carro.
O aumento do número de corridas no calendário da F1, de 21 para 25, é outra das hipóteses em cima da mesa, embora Chase Carey tenha confessado que isso só será uma realidade caso “se chegue à conclusão de que vai realmente contribuir para a modalidade”.
As mudanças técnicas no carro, que será mais pesado, incluem ajustes na aerodinâmica e rodas maiores, esperando-se ainda uma redução da velocidade das ‘máquinas’ até três segundos por volta.
Por outro lado, os motores híbridos continuarão a ser utilizados, sendo que os fabricantes que vendem motores para outras equipas, como a Mercedes e a Ferrari, terão de fornecer unidades de potência iguais às que elas próprias usam nos seus carros.
Fusão FCA PSA. Depois de azedar a proposta de fusão de Fiat Chrysler e Renault , a poderosíssima ítalo-americana FCA – que também controla Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge, Alfa Romeo, Maserati, RAM e cia… – decidiu fazer a proposta de casamento para outra francesa, a PSA, grupo que reúne há tempos Peugeot e Citroën, e, mais recentemente, adquiriu a Opel – a “Chevrolet europeia”.
A fusão com a Opel já gerou carros como o novo Opel Corsa, feito em cima do Peugeot 208. Se a fusão der certo, será novo Fiat Argo também será trocado por uma versão feita na base do 208? Se essa nova fusão FCA PSA der certo, que carros sairiam de linha e quais ficariam?
Ainda não há detalhes de como seria exatamente a fusão, mas aparentemente se trataria de uma nova empresa que manteria todas as marcas controladas, ou apenas as que mais interessem economicamente. No caso de se confirmar a fusão de Fiat Chrysler e Renault, vários modelos podem ser descontinuados ou totalmente modificados. Veja, na opinião do Blog sobre Rodas, quais modelos deveriam sair de linha e quais deveriam ficar ou ser aproveitados. Para saber mais sobre os carros citados, clique no nome (links para as avaliações).
City-car (subcompacto) – Fiat Mobi/Uno x Peugeot 108 x Opel Adam x Citroën C-ZERO
No Brasil, a PSA não tem um concorrente para oFiat Mobi, mas na Europa vende o simpáticoPeugeot 108, o Citroën C1, agora, o Opel Adam. Entre os quatro, o blog fica com o 108 e o Adam. O Fiat Uno poderia ser mantido, mas pela sua história, mereceria mais. Como o blog já sugeriu antes, o Uno poderia ter uma nova geração, 100% elétrica, para conviver com o “rival” Citroën C-ZERO, também elétrico.
Compacto – Fiat Argo vs Peugeot 208 vs Opel Corsa vs Citroën C3
Quando se fala em carro compacto com bom custo-benefício, o Fiat Argo sabe usar melhor recursos de redução de custos. O motor 1.0 tricilíndrico da Fiat é ótimo, e o 1.3 também. O primeiro tem a tributação menor, assim, por custo, poderia conviver com o 1.2 também de 3 cilindros da francesa. Mas o blog manteria o Argo e o 208. Apostaria no Fiat nas versões baratas e no 208 nas mais refinadas, “premium”, e esportivas. Combina mais com a cabine dele. Além disso, aposentaria o C3 e não colocaria o Corsa na disputa.
Compacto Premium – Fiat Argo vs Peugeot 208 vs Opel Corsa
Nessa categoria, custo-benefício não é tudo, aí é melhor ter um carro como o Peugeot 208, que, principalmente na faixa mais premium, acima de R$ 65 mil, é melhor que Argo e C3 (e ficará ainda melhor na nova geração, já apresentada — fotos acima). No fim, entre estes nacionais, nesta faixa de preços, o blog manteria só o Peugeot 208. Além do motor 1.2 atual aspirado para quem prefere economia a desempenho, cairiam bem nele o atual 1.6 THP e, por que não?, os novos 1.3 turbo já anunciados pela FCA (leia aqui).
Só a FCA tem uma versão três volumes dos carros anteriores, então, no segmento de sedãs de entrada, o Cronos seria hoje a única opção , mesmo considerando todas as marcas dos grupos PSA e FCA. Complicado. O ideal seria desenvolver um outro sedã, um pouco maior, nos moldes de Virtus e Ônix Plus. Leia aqui avaliação do Cronos .
Sedãs médios – simplesmente desistam
Há tempos os modelos do grupo perderam competitividade nesses segmentos. O Peugeot 408 nunca deu muito certo, embora fosse ótimo carro. O Citroën C4 Lounge, mesma coisa. Os japoneses dominam o mercado de sedãs – e os SUV o mercado como um todo –, então o blog não investiria neles agora.
Hatch médio – só Europa – Fiat Tipo vs Peugeot 308
O segmento está em decadência e as duas marcas o abandonaram no Brasil. Olhando para a Europa, o Peugeot 308 é um carro mais bonito e com versões mais interessantes, além de uma inédita 100% elétrica que está para chegar (é segredo). Mas o Tipo também é bom, e tem motor 1.4 T-Jet de 120 cv. Seria uma opção mais racional, pois usa plataforma da família Renegade /Compass/Toro, que já são feitos aqui. O blog não gastaria muito tempo com eles: apenas importaria o 308, e apenas na nova geração (não a da foto acima) e em versão elétrica.
Perua média – só Europa – Fiat Tipo vs Peugeot 308 SW
Versões esticadas dos hatches acima, são de um segmento que também está “indo para o buraco”. Esse blog defende peruas (leia aqui), mas acha que o grupo ‘FCA Renault” não deveria investir nelas. Não adianta gastar com o que o consumidor não quer.
“Aventureiro” – Fiat Argo Trekking e Adam Rocks
O Argo trekking tem o ótimo desenvolvimento de suspensões da FCA – que ja fez muito disso na linha Adventure e depois aprendeu mais com a Jeep. A Blog estudaria com carinho fazer uma versão aventureira do 208 também, posicionada abaixo do 2008. Também importaria o Adam Rocks, como modelo de nicho.
O projeto de um SUV abaixo do Renegade estava em andamento, mas por enquanto foi desativado, pois ficaria próximo do próprio Renegade em tamanho. Esse blog simplificaria e, a partir da base do Panda 4×4 faria outro SUV, mas como cara, e pegada de Jeep. E isso não exigiria matar o Panda: poderia ter uma nova geração
SUV compacto – Jeep Renegade/Fiat 500X vs Peugeot 2008 vs Citroën C4 Cactus vs Opel Mokka
Na faixa de R$ 90 mil a R$ 100 mil, deixaria tudo a cargo da Jeep – que tem no segmento o Renegade e sua versão Fiat, o 500X (mesma base, pegada mais urbana). Como SUV nunca é demais, então o blog manteria o Renegade, imbatível em estilo e dirigibilidade, atualizando sua mecânica, como previsto – e ainda faria no Brasil o 500X e o novo 2008. O Citroën C4 Cactus provavelmente este blog aposentaria, o o Mokka X, versão Opel do Chevrolet Tracker, também não teria futuro.
SUV médio – Jeep Compass vs Peugeot 3008 vs Citroën C5 Aircross vs Opel Grandland X
A Peugeot tem o brilhante e excelente 3008, a Jeep tem o best-seller Compass. O blog investiria no 3008 nacional com motores turboflex como “SUV de shopping” e manteria o Jeep Compass, claro, com novas opções de motorização, mas principalmente focando nas versões 4×4 diesel (ou híbridas), mais de acordo com o DNA da marca. O blog ainda importaria o Citroën C5 Aircross, pois ele está mais para minivan (veio do C4 Picasso) e pode conquistar um público específico. Já com o Opel Grandland X, uma versão mais feia do 3008, não perderia tempo.
SUV médio/grande – Jeep Cherokee/Grand Cherokee
O Cherokee melhorou o design, então o blog traria ele e o Grand Cherokee, um clássico da marca, e ainda um belíssimo carro para pegar estrada e trilhas. Nada de outras marcas no segmento.
“Picapinha”: Fiat Strada
Um dos maiores sucessos da história da Fiat no Brasil precisa ganhar uma nova geração. Dada a tradição, o blog a manteria como única picape pequena do grupo.
Picape quase-média: Fiat Toro e uma nova opção
Aqui o mercado brasileiro já decidiu: a Fiat Toro inovou e, com mais qualidades e mais opções mecânicas, ganha de lavada no mercado brasileiro. O blog manteria em linha aFiat Toro, mas isso não quer dizer que não seria ruim arriscar uma versão Jeep, com um visual com toques de Renegade, e também uma Peugeot, resgatando a tradição da 504, picapinha que levava uma tonelada.
Picape média: RAM 1000 vs. Fiat Fullback
Tantas marcas e nenhuma picape média tradicional, sobre chassi, como Toyota Hilux e cia. Mas o projeto da menor picape da marca, que deve se chamar RAM 1500, está em desenvolvimento. Será bem vinda, a julgar pelas irmãs maiores, pois a Fiat Fullbacké, no fundo, um quebra galho: umaMitsubishi L200com logo da Fiat (e fracassou: acaba de sair de linha na Europa).
Picape grande: Jeep Gladiator vs. RAM 1500/2500
Com as picapes maiores da RAM – 1500, 2500 – esse blog não se anima muito (e o mercado também não). Para um restrito público, o blog importaria o Jeep Gladiator, derivada do Wrangler (leia mais aqui). Além de ter um visual muito mais interessante, é baseada no 4×4 mais legal do mercado. O Gladiator tem 5,54 metros de comprimento, contra cerca de 4,40 de uma Chevrolet S10.
Jipe “raiz” – Jeep Wrangler
É difícil (ou impossível?) achar um 4×4 mais valente e legal de guiar que o Jeep Wrangler, agora renovado . O “jipão” é um clássico, acaba de ganhar uma nova geração fiel às origens, e achamos que deve seguir assim. O blog manteria as vendas do Wrangler como importado, mesmo que para vender meia dúzia por ano. E nada de versões com outra marca. Veremos como desenrola a fusão FCA PSA .
Carro que marcou a virada da Volvo, o SUV grande XC90 recebe constantes atualizações. A mais recente é a versão T8 R-Design, topo de linha do modelo. O Volvo XC90 T8 R-Design é um carro com múltiplas personalidades.
Ele pode ser econômico, confortável, manso… E, em um toque de botão, é capaz de se transformar completamente.
Torna-se um verdadeiro lobo pronto para acelerar mais e mais. Modelo híbrido, o Volvo XC90 T8 R-Design traz motor elétrico que pode atuar tanto para economia quanto para ganho de potência.
Aliás, a potência combinada desse SUV de luxo é de 407 cv.
XC90 T8 R-Design em detalhes
No vídeo da semana, a editora-assistente Rafaela Borges mostra todo os detalhes e o coloca à prova. No teste, você confere como é forte essa mudança de personalidade do SUV de luxo.
Baseado na versão Inscripton, o Volvo XC90 T8 R-Design não tem mudanças mecânicas, mas sai por R$ 30 mil a mais. Será que ele vale o que custa? Você decide.
Ficha técnica
Preço sugerido – R$ 429.950 Motor a combustão – 2.0, 4 cilindros, 16V, turbo, gasolina Instalação – Dianteiro Disposição – Transversal Potência – 320 cv a 5.700 rpm Torque – 40,8 mkgf a 2.200 rpm Motor elétrico – Bateria de 10,4 kWh Instalação – Traseiro Potência – 87 cv Torque – 24,5 mkgf Potência combinada – 407 cv Torque combinado – 65,3 mkgf Câmbio – Automático, 8 marchas Tração – 4×4 por demanda 0 a 100 km/h – 5,6 segundos Velocidade máxima – 230 km/h Consumo urbano – 15,5 km/l Suspensão dianteira – Independente, braços sobrepostos Suspensão traseira – Independente, multibraços Freios – Discos ventilados na dianteira e traseira Comprimento – 4,95 metros Entre-eixos – 2,98 metros Altura – 1,77 metro Largura – 1,92 metro Porta-malas – 721 litros Peso – 2.354 quilos
Com as alterações ao regulamento, a FIA pretende reduzir o hiato que existe entre as equipas que lutam pela conquista do campeonato e as que se encontram na cauda da grelha.
A Federação Internacional do Automóvel (FIA) e a Fórmula 1 anunciaram esta quinta-feira as alterações ao regulamento da competição a partir de 2021, com o objetivo de reduzir diferenças entre as equipas e tornar as corridas e mais atrativas.
“O objetivo sempre foi melhorar a competição e a ação na pista. Teremos carros mais aptos a lutar nas pistas”, afirmou o chefe executivo da F1, Chase Carey, em Austin, nos Estados Unidos, onde vai ser disputada a próxima corrida da atual edição do Mundial.
Com as alterações ao regulamento, a FIA pretende reduzir o hiato que existe entre as equipas que lutam pela conquista do campeonato e as que se encontram na cauda da grelha.
De resto, desde o surgimento do motor híbrido nos carros, em 2014, a F1 tem sido dominada pela Mercedes, que venceu os últimos seis títulos de construtores, e o piloto britânico Lewis Hamilton, da ‘escuderia’ alemã, pode conquistar, no domingo, o seu sexto título seguido.
Embora a nova regulamentação técnica permita um maior equilíbrio entre os carros, com mais peças-padrão e tornando-os os mais pesados e lentos, a maior mudança prende-se com a implementação de um orçamento limite para as equipas, que não poderão ultrapassar os 175 milhões de dólares (cerca de 157 milhões de euros), no melhoramento do carro.
O aumento do número de corridas no calendário da F1, de 21 para 25, é outra das hipóteses em cima da mesa, embora Chase Carey tenha confessado que isso só será uma realidade caso “se chegue à conclusão de que vai realmente contribuir para a modalidade”.
As mudanças técnicas no carro, que será mais pesado, incluem ajustes na aerodinâmica e rodas maiores, esperando-se ainda uma redução da velocidade das ‘máquinas’ até três segundos por volta.
Por outro lado, os motores híbridos continuarão a ser utilizados, sendo que os fabricantes que vendem motores para outras equipas, como a Mercedes e a Ferrari, terão de fornecer unidades de potência iguais às que elas próprias usam nos seus carros.
Um Tesla Model S que bateu em South Jordan, Utah, enquanto estava no modo Autopilot. Ele acelerou segundos antes de colidir com um caminhão de bombeiros que estava parado, de acordo com um relatório policial obtido pela Associated Press. Duas pessoas ficaram feridas. Foto: Departamento de Polícia de South Jordan/AP
Construir um carro elétrico não é tão fácil. Não é só trocar o tanque de combustível por uma bateria e o motor a gasolina por um elétrico. Isso exige uma extensa reformulação do veículo, e isso inclui prever novos riscos quando ocorre um acidente. A Bosch quer juntar a essa mistura pequenas explosões intencionais para tornar estes carros elétricos mais seguros.
Quando um veículo a gasolina se envolve em um acidente, há o risco de o tanque de combustível vazar e causar um incêndio volátil. O risco de incêndio também está presente em acidentes com veículos elétricos, mas o mais preocupante é a bateria elétrica. Ela é capaz de causar um choque bastante potente caso a fiação seja danificada na batida.
Os veículos elétricos têm mecanismos que desligam seus sistemas elétricos em uma fração de segundo quando um acidente é detectado, mas, dependendo do que ocorrer, a fiação danificada pode causar o vazamento de uma corrente elétrica na estrutura e na carroceria de metal do carro.
Isso dificultaria a saída do veículo e tornaria a situação insegura para equipes de resgate e socorristas que tentarem retirar as pessoas presas no interior do carro.
Como medida de segurança adicional, a Bosch criou pequenos dispositivos que acionam pyrofuses (fusíveis que contêm explosivos). Ele causam pequenas explosões controladas para cortar os cabos que conectam a bateria de um carro elétrico a todos os seus componentes eletrônicos e engrenagens.
Isso garante que não haja mais conexão física com a bateria, não importa o que aconteça com a eletrônica e a fiação dentro de um veículo elétrico durante um acidente. Assim, o risco de choque elétrico é eliminado.
Como as explosões que acionam os airbags, elas seriam altamente controladas para não representar nenhum risco para os ocupantes de um carro. Como são disparadas de modo instantâneo, provavelmente nem seria possível ouvi-las em um acidente grave.
Sempre existe o risco de um acidente ser tão grave a ponto de danificar fisicamente a bateria do veículo, o que poderia levar a um tipo muito mais catastrófico de explosão. Portanto, a solução da Bosch não elimina inteiramente o potencial de a bateria piorar um acidente de carro. Mesmo assim, essa ideia consegue reduzir um risco bastante peculiar e certamente ajudará a aliviar algumas preocupações que teremos quando os veículos elétricos tomarem nossas ruas.
A Hyundai Motor Espanha lançou o VIVe, o primeiro serviço de carsharing rural em Espanha. A única marca que disponibiliza cinco tecnologias ecológicas ao mercado volta a demonstrar o seu compromisso para com o ambiente, ao criar soluções para a mobilidade do futuro.
“Como parte do nosso compromisso para a investigação de tecnologia e amiga do ambiente, lançámos o VIVe, o primeiro serviço de carsharing rural em Espanha que utiliza tecnologia 100% elétrica, uma solução eficiente para a mobilidade rural e para a qual optámos pela funcionalidade oferecida pela tecnologia elétrica”, explica Leopoldo Satrústegui, Diretor Geral da Hyundai Motor Espanha.
Este serviço inovador, e pioneiro no país, teve início em Campisábalos, a vila com o ar mais limpo de Espanha, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo relatório certifica esta pequena e pacata vila espanhola como a terceira localização menos poluída no mundo e a primeira em Espanha.
Com o objetivo de manter esta certificação no município de Guadalajara e de o tornar num exemplo de mobilidade sustentável, a Hyundai vai disponibilizar um dos seus mais recentes modelos 100% elétricos à vila, o KAUAI Electric, que foi premiado Melhor Carro do Ano. A utilização grátis e partilhada deste SUV urbano da gama Hyundai vai permitir aos residentes deslocarem-se facilmente durante o próximo ano graças às suas características ideais para responder às particularidades das ruas que contornam este canto da Sierra de Pela.
Com o VIVe, a Hyundai reforça o seu compromisso com a mobilidade sustentável ao colocar inovação tecnológica ao serviço do mundo rural. Elena Gris, Diretora de Marketing da Hyundai Motor Espanha explica o espírito deste serviço: “Procura a autenticidade da vida rural incorporando-lhe a tecnologia. Começámos em Campisábalos porque queremos que os residentes continuem a disfrutar do ar puro que lhes deu o reconhecimento internacional, e também o silêncio nas suas ruas. O VIVe rompe com o estereótipo de que a inovação e o mundo rural são incompatíveis e esperamos fazer este projeto chegar a outras partes de Espanha”.
Enquanto 97% da população espanhola sofre os efeitos negativos dos níveis de poluição acima dos recomendados pela OMS, de acordo com o estudo da Ecologists in Action, os residentes deste enclave no norte de Guadalajara vivem à parte dos efeitos desta emergência para a saúde publica. No entanto, o seu Presidente de Câmara, Pedro José María de Pablo, aponta outros desafios: “Temos uma excelente qualidade do ar precisamente porque não há nada à nossa volta. O problema de Espanha Rural é relevante para todas as pequenas vilas a norte de Guadalajara. Estou certo de que esta solução da Hyundai vai ajudar a reavivar a vida na vila e melhorar a nossa conectividade. Com este carro elétrico, podemos deslocar-nos facilmente às vilas mais próximas, onde temos que ir para garantir os serviços básicos aos nossos residentes tais como a farmácia, centro de saúde ou simplesmente comprar pão”.
A funcionalidade elétrica do Hyundai Kauai entra neste paraíso de ar puro e rotinas calmas para facilitar o dia a dia dos Calabreses, tal como são conhecidos os habitantes desta vila. O mais novo residente de Campisábalos, Álvaro Chicharro aponta o que já poupou com este serviço: “Viver numa vila tão pequena, onde os custos de transporte são bastante elevados, e ter viatura própria leva a gastar mais de 30 euros em combustível só para ir a Guadalajara. Agora podemos utilizar este Kauai Electric com zero impacto ambiental, similar a outras opções que já existem em Madrid e outras grandes cidades. E quem sabe se, com este Hyundai, Campisábalos poderá tornar-se na vila com o ar mais limpo do mundo”.
Carsharing Rural com um clique
O serviço de carsharing VIVe é completamente gratuito para os residentes de Campisábalos que se registem e tenham carta de condução. Através da aplicação ‘Carsharing Rural VIVe da Hyundai’ para smartphone, desenvolvida e criada exclusivamente para esta iniciativa pela Dealer Best, os residentes podem gerir a reserva do veiculo e desbloqueá-lo para o utilizar. O sistema também monitoriza a correta utilização do serviço, limitando as reservas a um máximo de 24 horas e a viagem a um raio de 170 quilómetros. Carregar a viatura é possível graças aos dois pontos de carregamento instalados pela Hyundai para o fornecimento de energia.
Todos os detalhes do serviço foram apresentados numa reunião onde participaram os representantes da Hyundai que teve lugar no Centro de Interpretação ‘The Mensario’, onde os residentes também puderam ativar as suas contas para gerir a aplicação. Para aqueles que não tem um smartphone a Hyundai também disponibilizou um para utilização partilhada.
Javier del Val, Gestor de Produto da Hyundai, apresentou a tecnologia do Hyundai Kauai Electric, que garante 449 quilómetros de autonomia, e informou os residentes acerca do sistema de carregamento deste veículo elétrico e ainda sobre alguns fatores diários que afetam a performance da bateria, tais como as condições da estrada, temperatura e estilo de condução. Rosário Alcaide, residente da vila, afirmou: “Isto requer alguma adaptação, mas o importante é que funciona. Adicionalmente, toda a tecnologia que pressupõe a proteção do ambiente e o planeta é benéfica e deveria continuar a ser encorajada. Tudo o que chega à vila e permite a Campisábalos viver e sobreviver com uma tecnologia limpa e protege o ambiente, é fenomenal.”
A WEG fecha parceria tecnológica com a FuelTech Ltda., multinacional brasileira especializada no desenvolvimento de tecnologias para gerenciamento eletrônico de motores à combustão de alta performance. O acordo prevê investimentos conjuntos para o desenvolvimento de tecnologias e produtos que possibilitem a conversão de veículos de motores com combustão interna em veículos elétricos. Na parceria a WEG será a responsável pelo fornecimento do powertrain, além de motores e inversores para sistemas auxiliares.
Fundada em 2003, em Porto Alegre, e com uma filial em Ball Ground GA, nos EUA, a FuelTech possui grande know-how na área de gerenciamento eletrônico de veículos, em especial em competições de automobilismo. Recentemente a empresa criou uma divisão de pesquisa e desenvolvimento voltada à eletrificação do automobilismo e quer, agora, inovar no gerenciamento de propulsores elétricos.
Parceria
Representantes de indústrias de Santa Catarina conheceram o ombudsman de investimentos diretos que o governo federal está implementando. O OID é um mecanismo que centraliza o atendimento de dúvidas dos investidores externos em áreas como a administrativa, tributária, ambiental, trabalhista, fundiária e previdenciária. Há cooperação com o Banco Mundial para a melhoria do quadro institucional. O OID faz o link entre o investidor estrangeiro e os órgãos de governo.
Selo
A prefeitura de Jaraguá do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, reuniu cervejeiros artesanais para tratar sobre a concessão do selo da cerveja de Jaraguá do Sul.