A Federação Internacional do Automóvel (FIA) e a Fórmula 1 anunciaram esta quinta-feira as alterações ao regulamento da competição a partir de 2021, com o objetivo de reduzir diferenças entre as equipas e tornar as corridas e mais atrativas.
“O objetivo sempre foi melhorar a competição e a ação na pista. Teremos carros mais aptos a lutar nas pistas”, afirmou o chefe executivo da F1, Chase Carey, em Austin, nos Estados Unidos, onde vai ser disputada a próxima corrida da atual edição do Mundial. Com as alterações ao regulamento, a FIA pretende reduzir o hiato que existe entre as equipas que lutam pela conquista do campeonato e as que se encontram na cauda da grelha.
De resto, desde o surgimento do motor híbrido nos carros, em 2014, a F1 tem sido dominada pela Mercedes, que venceu os últimos seis títulos de construtores, e o piloto britânico Lewis Hamilton, da escuderia alemã, pode conquistar, no domingo, o seu sexto título seguido.
Embora a nova regulamentação técnica permita um maior equilíbrio entre os carros, com mais peças-padrão e tornando-os os mais pesados e lentos, a maior mudança prende-se com a implementação de um orçamento limite para as equipas, que não poderão ultrapassar os 175 milhões de dólares (cerca de 157 milhões de euros), no melhoramento do carro.
O aumento do número de corridas no calendário da F1, de 21 para 25, é outra das hipóteses em cima da mesa, embora Chase Carey tenha confessado que isso só será uma realidade caso “se chegue à conclusão de que vai realmente contribuir para a modalidade”.
As mudanças técnicas no carro, que será mais pesado, incluem ajustes na aerodinâmica e rodas maiores, esperando-se ainda uma redução da velocidade das máquinas até três segundos por volta. Por outro lado, os motores híbridos continuarão a ser utilizados, sendo que os fabricantes que vendem motores para outras equipas, como a Mercedes e a Ferrari, terão de fornecer unidades de potência iguais às que elas próprias usam nos seus carros.
A Fisker está retornando aos poucos nos EUA e quer focar agora nos carros elétricos. Nome da antiga empresa que era proprietária do exótico híbrido Karma, que virou marca e segue com sua proposta de gasolina, eletricidade e alto desempenho, ela agora está independente após a crise que levou o negócio a fechar.
Henrik Fisker já mostrou o superesportivo elétrico de quatro portas EMotion e o Orbit, um veículo urbano, elétrico e autônomo para ampliar a mobilidade nas cidades. Porém, falta um produto de massa, um que possa ter volume mais expressivo que estes dois.
Assim, surge o Fisker Ocean. Trata-se de um crossover elétrico com quatro portas e carroceria volumosa, tendo teto panorâmico com células fotovoltaicas e saias de rodas bem abauladas. Henrik promete o lançamento nos EUA em 4 de janeiro e diz que seu carro é “o veículo mais sustentável do mundo”.
Tal como a proposta da chinesa (meio sueca) Lynk & Co, a Fisker quer colocar o Ocean no mercado americano através de um plano de “arrendamento flexível” de curto ou médio prazo, sendo feito inteiramente por aplicativo. Até os serviços de manutenção serão agendados pelo dispositivo móvel.
Outro destaque do Fisker Ocean é o teto solar panorâmico que pode ser aberto num estilo “targa”, segundo a descrição, onde Henrik diz: “Com o toque de um botão, uma atmosfera ao ar livre será possível sem comprometer a integridade estrutural robusta e segura de um SUV”.
Com baterias de lítio de 80 kWh, o Fisker Ocean terá autonomia de 483 km e tração integral com dois motores elétricos, um em cada eixo. Por ora, o SUV trabalha com células de energia tradicionais, mas a empresa desenvolve baterias de estado sólido, onde os carros elétricos poderão rodar em torno de 800 km sem recarga rápida ou longa.
Tendo capital de investidores chineses, Henrik Fisker pode retornar ao patamar de alguns anos atrás, quando o Karma se tornou um dos primeiros carros eletrificados que tinham potencial esperado semelhante ao da Tesla, hoje. Não por acaso, o Ocean é visto como rival do Tesla Model Y.
Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvnia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma bateria de ltio que capaz de carregar um carro eltrico em apenas dez minutos. Enquanto muitos tentam reduzir a temperatura das baterias de ltio, para evitar risco de exploso, a equipe liderada pelo doutor Chao-Yang Wang, criou um novo mtodo, elevando a temperatura da bateria a 60 graus durante o ciclo de carga, e baixando a temperatura logo aps o carregamento.
Em pouco tempo a bateria se recarrega completamente, podendo adicionar at 320 km de autonomia aos veculos eltricos. Para se ter uma ideia, a nova gerao de veculos eltricos da montadora norte-americana Tesla, garantem uma carga parcial em aproximadamente 30 minutos.
Os pesquisadores imaginam que as novas baterias cheguem ao mercado nos prximos dois anos, e a estimativa e que o preo seja o mesmo que uma bateria de ltio convencional.
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Indo além dos modelos médios como Compass, Equinox, 3008, Tiguan All Space entre outros, há um mercado premium com novas opções para consumidores mais exigentes que estão no universo das marcas alemãs e suecas. É o caso do Mercedes-Benz GLC 220d que tem cinco anos de mercado, passa por seu primeiro facelift mas muda o mais importante: seu conteúdo. Um SUV premium com design e comportamento esportivo e com o diferencial da motorização a diesel híbrida.
O R7 Autos Carros, avaliou o GLC 220d na versão Enduro. O SUV premium abriu mão da gasolina já que adota como item de série o 2.0 turbodiesel (194cv e 40,7 kgfm de torque a partir de 1600rpm) no utilitário esportivo enquanto o coupé GLC 300 permanece com o 2.0 turbo de 258cv a gasolina. Com o propulsor diesel há um sistema híbrido leve que estreou no C200 EQ Boost ano passado com motor auxiliar de 48V atuando como um alternador que alivia a carga do motor em velocidade constante ou quando não há exigência de força/tração.
Visual austero
Na dianteira o GLC 220d tem nova grade, pára-choque com barra destacada cromada, faróis e outros retoques que auxiliaram no rejuvenescimento do crossover. As linhas laterais também são um ponto positivo no visual do carro: com curvas proeminentes o SUV fica com aspecto mais esportivo sem perder a identidade familiar.
Apesar de o visual não ter mudado tanto, em relação ao modelo anterior, o principal destaque do GLC 220d fica na parte interna do carro. A união de materiais macios mais nobres com plásticos lisos e peças de alumínio, como nas saídas de ar e botões físicos constroem um ambiente requintado no que diz respeito à montagem das peças e qualidade aparente. Sem muitas cores, o Mercedes mantém sua austeridade elegante.
Conexão inteligente
Como parte do processo de renovação da marca, o GLC adora o sistema Mercedes-Benz User Experience (MBUX) de interação com o motorista que muda a experiência a bordo. Assim, há duas telas: a primeira é do painel de instrumentos, de 12,3″https://noticias.r7.com/” polegadas e a de 10,25″https://noticias.r7.com/” da central multimídia. A tela do painel é configurável com três diferentes tipos de layout: esportivo, clássico e progressivo. No cluster ainda estão disponíveis as opções navegação, multimídia e dados complementares da viagem e do consumo.
Já a central multimídia, enfim ganhou os comandos em touchscreen e tela de alta resolução com efeito tridimensional. Além disso os comandos de voz também estão presentes no carro para melhorar a interação com o entretenimento, climatização e condução. Com apenas um “Olá, Mercedes” os ocupantes do veículo podem regular a temperatura do ar-condicionado, trocar a rádio, saber informações de consumo e muito mais. Com interface simples e intuitiva o sistema MBUX é um ponto positivo do carro. O sistema ainda conta o espelhamento Android Auto e Apple CarPlay, porém não tivemos a oportunidade de usá-los por conta das entradas do carro, agora todas padronizadas em USBc, o que ainda não é popular no Brasil. Adotar a entrada padrão seria uma boa solução permitindo recarregar qualquer dispositivo sem dificuldade.
De série o Mercedes-Benz GLC 220d Enduro chega equipado com 7 airbags, estacionamento automático com câmeras 360º, alerta de tráfego cruzado na frente e atrás, carregamento de celular por indução, sistema de som Burmester com 13 alto-falantes e mais de 500W de potência. O modelo ainda conta com: ar-condicionado de duas zonas, teto solar panorâmico, chave presencial, partida por botão e sensores de luz e de chuva.
Como anda
O silêncio a bordo da cabine é notável pois mesmo com o motor diesel o carro não apresenta trepidação ou qualquer ruído. Isso se deve ao ótimo trabalho de isolamento do motor que a marca preparou para o SUV. Mesmo grande, basta se acostumar com a pequena alavanca da transmissão automática e aproveitar o silêncio do GLC.
As nove marchas apresentam trocas precisas mesmo quando exigido mas especialmente no modo esportivo. Nesse caso o torque é imediato e o GLC acelera e reduz marchas sem vacilo algum ignorando seus 1.835kg. No modo Eco, no entanto, ele demora a responder privilegiando a economia de combustível.
O trabalho do conjunto da suspensão é outro ponto alto do carro. Elas absorvem com êxito os impactos da pista e mesmo quando exigida a tração 4Matic controla a aderência ao piso. Em um veículo alto, a percepção é de estar em um (ótimo) carro de passeio. Com 2,87m de entre-eixos, mesmo os mais altos encontram conforto a bordo do GLC que tem ar dual zone, pontos de recarga USBc ocultos no console (será preciso incomodar o motorista para abri-lo) e até porta latas ou garrafas no descansa braço central. O porta malas de 550 litros tem botão lateral para rebaixar o assento traseiro e aumentar, se preciso, a capacidade de carga.
Em um trajeto urbano e eventualmente rodoviário ao longo de dois dias com o Mercedes-Benz GLC 200d Enduro, o consumo médio ficou na casa dos 12,4km/l, o que é surpreendente para um carro com motor 2.0 turbodiesel de 194cv e 40,8kgfm.
Outra evolução está no sistema de segurança ativa com alerta de mudança de faixa, frenagem autônoma de emergência e detecção de ponto cego e de fluxo cruzado, o que torna a experiência de dirigir um veículo mais segura.
Avaliamos a versão GLC 220d Enduro que custa R$ 329,9 mil. A versão de entrada é a Off-Road de R$ 294,9 mil e o Coupé 300 tem versão única ao preço de R$ 362,9 mil. Confira o vídeo.
Concorrentes: O GLC tem pela frente um mercado disputadíssimo composto por modelos médios e igualmente tecnológicos que tem preço inicial a partir dos R$ 260 mil como BMW X3, Volvo XC60, Audi Q5 e Jaguar XE além do futuro Land Rover Discovery Sport.
A transição para uma frota de veículos movidos a eletricidade promete ter alguns percalços. Um deles, na semana passada, foi noticiado pelo jornal “East Bay Times”, da região de San Francisco (EUA), e pelo site NBC News: um Tesla Model S da polícia de Fremont teve de interromper uma perseguição porque sua bateria estava quase descarregada.
O carro foi adquirido em março. O policial que o dirigia no momento do incidente enviou um comunicado via rádio para dizer que o veículo advertira que tinha apenas 9 km de duração da bateria e que ele poderia não conseguir continuar a perseguição.
Geneva Bosques, porta-voz da polícia de Fremont, disse à NBC Bay Area que o Tesla não estava totalmente carregado no início do turno do policial, às 14h, e que a perseguição só começou às 23h. “Este exemplo não muda de modo algum nosso sentimento em relação ao desempenho do veículo para fins de patrulha”, disse a porta-voz à emissora. “O policial estava monitorando a acusação e notificando responsavelmente todos de seu status durante a perseguição de aproximadamente 16 quilômetros”, afirmou Bosques. O departamento tinha outros veículos policiais atrás do Tesla para assumir a perseguição, e a Patrulha Rodoviária da Califórnia também estava respondendo, de acordo com o departamento.
FRANKFURT – No Salão de Frankfurt,
encerrado dia 22 de setembro, um estande cheio de Fuscas
chamava a atenção de quem passava. O expositor era a empresa eClassics
, especializada em eletrificação
de velhos Volks refrigerados a ar. Mais do que simplesmente trocar o motor a gasolina por um elétrico, a companhia praticamente faz um chassi novo, com suspensões mais sofisticadas que as do Fusca original.
Os preços são de assustar: quem quiser comprar só o chassi para montar a carroceria (de Fusca, Karmann-Ghia ou Porsche 356) por conta própria pagará nada menos do que € 39.900.
Se o cliente entregar o carro para a própria eClassics fazer a conversão, o preço sobe para € 49.900. E a empresa oferece ainda a opção de vender um Fusca conversível elétrico pronto (e com vários painéis de carroceria 0km) por… € 99 mil!
Para se ter uma ideia do quão exorbitantes são esses valores, o ID.3, hatch elétrico da VW que chegará às lojas em 2020, custará € 30 mil. Um Jaguar I-Pace, com seus dois motores elétricos, sai por € 78 mil na Alemanha.
Apesar disso, o pessoal da eClassics afirma que já vendeu 15 exemplares do e-Käfer (este é o nome oficial do besouro elétrico). A empresa espera garantir parte de seu faturamento fornecendo Fuscas para locadoras.
O ponto de partida é um chassi de VW 1302 ou 1303 — aqueles Fuscões com suspensão dianteira McPherson e capô dianteiro “gordinho” que foram fabricados apenas na Alemanha, nos anos 70.
Na traseira é soldada uma cangalha que sustenta a suspensão por molas helicoidais e o motor elétrico — a potência varia de 60kW (81cv) a 75kW (101cv), o que, em um Fusca, deve ser emocionante. A máxima é de 150km/h.
Uma das opções é montar na traseira do Fusca todo o conjunto original do e-Up! (versão elétrica do Up! fabricada pela Volks na Europa).
A disposição das baterias, sob os estribos e cobertas por uma capa abaulada, é estranha e vulnerável a pancadas. Promete-se uma autonomia em torno de 200km. A transmissão tem apenas uma marcha à frente e uma à ré.
A suspensão dianteira, também por molas helicoidais, é nova, e o carro ganha servofreio, ABS e sistema de regeneração de energia nas freadas e descidas. O e-Käfer pode ter ainda faróis de LEDs, ar-condicionado, multimídia com GPS, forrações de couro… O céu é o limite para o voo desse besouro.
O Armstrong Flight Research Center da NASA, na Califórnia, acaba de receber o X-57 Maxwell, um avião elétrico experimental que a agência especial criou para testar uma série de tecnologias que poderão, eventualmente, ser usadas na aviação comercial. As demonstrações de solo terão início em breve; quando elas forem concluídas, a agência dará início aos testes de voo. Este, inclusive, será o primeiro avião totalmente elétrico que a NASA colocará no ar.
O X-57 totalmente elétrico é apenas um dos vários veículos modificados que não apenas ajudarão os pesquisadores da NASA a testar sistemas de propulsão elétrica para aeronaves, mas também os ajudarão a estabelecer padrões, práticas de design e planos de certificação junto à indústria para futuras aeronaves elétricas como opções de transporte, o que inclui, claro, os modelos decolagem e aterrissagem de curta distância. Também estão na lista de objetivos da agência o aumento da eficiência do veículo e a diminuição do ruído emitido para quem está no solo.
A NASA planeja compartilhar os resultados dos testes do X-57 totalmente elétrico — bem como de outras versões modificadas — com a indústria, outras agências e órgãos reguladores.
Os testes, claro, serão tripulados e a NASA deve definir a equipe em breve.
Atualmente, há várias abordagens para resolver o problema da autonomia dos carros elétricos. Baterias com maior capacidade, moderação nos consumos e ciclos de carregamento mais rápidos e mais frequentes. Nesse sentido, uma equipa de investigadores americanos criou uma bateria que pode ser parcialmente recarregada em apenas 10 minutos.
Este novo dispositivo poderia ser uma solução para carros elétricos com pouca autonomia e que muitas vezes têm que parar a meio de longas viagens para se abastecer de eletricidade.
Investigadores desenvolveram uma bateria de iões de lítio que é carregada a uma temperatura elevada para aumentar a velocidade de reação. Contudo, a tecnologia empregue mantém também a célula fria durante a descarga. Como resultado, mostraram que é possível com 10 minutos de carga adicionar 300 quilómetros de autonomia a um carro elétrico.
Os cientistas reconheceram a necessidade de projetar baterias de veículos elétricos capazes de serem carregadas com extrema rapidez. No entanto, uma velocidade de carregamento tão rápida exigiria que a bateria absorvesse rapidamente 400 quilowatts de energia. Este é um feito que os veículos de hoje não conseguem alcançar.
De acordo com a investigação, quando se consegue que uma bateria de iões de lítio alcance 400 quilowatt de energia de forma rápida, forma-se uma camada de lítio metálico à volta do elétrodo ânodo. Esta camada poderá levar a uma deterioração grave no funcionamento da bateria.
Estrutura em níquel
Enquanto as baterias de lítio convencionais são carregadas e descarregadas na mesma temperatura, os investigadores descobriram que era possível contornar o problema do revestimento de lítio. Assim, conseguiram carregar a bateria a uma temperatura elevada de 60 graus Celsius durante alguns minutos. Posteriormente, a bateria foi descarregada a temperaturas mais frias.
Além do carregamento rápido, este projeto permite-nos limitar o tempo a que bateria é exposta à alta temperatura de carga, resultando numa vida útil muito longa. A chave é o aquecimento rápido; caso contrário, a bateria será mantida em temperaturas elevadas durante muito tempo, causando grave degradação.
Explicou o autor Chao-Yang Wang, engenheiro mecânico da Universidade Estadual da Pensilvânia.
Esquema da bateria inventada pela equipa de Wang – Chao-Yang Wang Group
Para encurtar o tempo de aquecimento e levar toda a bateria a uma temperatura uniforme, os investigadores equiparam uma bateria de iões de lítio com uma estrutura de níquel que pré-aquece em menos de 30 segundos.
Para testar o seu modelo, a equipa fez vários testes com temperaturas entre os 40 e os 60 °C. Também usaram várias estratégias de arrefecimento para manter constantes as temperaturas de carregamento. Para confirmar que não se deu o tal revestimento de lítio, descarregaram totalmente as células e abriram as baterias para as analisar.
Aquecer a bateria a 60ºC
A equipa de Wang descobriu que as baterias pré-aquecidas a 60 graus Celsius poderiam sustentar o processo de carregamento extremamente rápido em cerca de 1700 ciclos, enquanto a célula de controlo só poderia manter o ritmo durante 60 ciclos. A uma temperatura de carga média entre 49 e 60 graus Celsius, a investigação não revelou nenhum revestimento de lítio.
Demonstrámos que conseguimos carregar um veículo elétrico em dez minutos para percursos entre as 200 e as 300 milhas (cerca de 322 a 483 quilómetros).
No entanto, nesses dez minutos atingi-se uma carga de 80% da capacidade da bateria sem se causar qualquer dano. Segundo a informação disponível, a equipa conseguiu repetir o processo de carga 2500 vezes. Com isso, conseguiu provar ser possível gerar uma autonomia equivalente a 500 mil milhas (cerca de 805 mil quilómetros), mas 20% da bateria acabava por ficar degradada.
Quando chegará ao mercado e que preço?
Chao-Yang Wang sugere que estas baterias cheguem ao mercado nos próximos dois ou três anos. Mas dependerá ainda de vários testes em veículos. Quanto ao preço, será quase o mesmo do de uma bateria de iões de lítio convencional. Nesse ponto já será o mercado a ditar e tudo depende de fabricante para fabricante e do volume.
Relativamente às baterias de iões de lítio, esta bateria custará apenas mais 0,4%.
Concluiu o investigador.
Os resultados foram publicados esta quarta-feira na revista “Joule“.
“O objetivo sempre foi melhorar a competição e a ação na pista. Teremos carros mais aptos a lutar nas pistas”, afirmou o chefe executivo da F1, Chase Carey, em Austin, nos Estados Unidos, onde vai ser disputada a próxima corrida da atual edição do Mundial.
Com as alterações ao regulamento, a FIA pretende reduzir o hiato que existe entre as equipas que lutam pela conquista do campeonato e as que se encontram na cauda da grelha.
De resto, desde o surgimento do motor híbrido nos carros, em 2014, a F1 tem sido dominada pela Mercedes, que venceu os últimos seis títulos de construtores, e o piloto britânico Lewis Hamilton, da ‘escuderia’ alemã, pode conquistar, no domingo, o seu sexto título seguido.
Embora a nova regulamentação técnica permita um maior equilíbrio entre os carros, com mais peças-padrão e tornando-os os mais pesados e lentos, a maior mudança prende-se com a implementação de um orçamento limite para as equipas, que não poderão ultrapassar os 175 milhões de dólares (cerca de 157 milhões de euros), no melhoramento do carro.
O aumento do número de corridas no calendário da F1, de 21 para 25, é outra das hipóteses em cima da mesa, embora Chase Carey tenha confessado que isso só será uma realidade caso “se chegue à conclusão de que vai realmente contribuir para a modalidade”.
As mudanças técnicas no carro, que será mais pesado, incluem ajustes na aerodinâmica e rodas maiores, esperando-se ainda uma redução da velocidade das ‘máquinas’ até três segundos por volta.
Por outro lado, os motores híbridos continuarão a ser utilizados, sendo que os fabricantes que vendem motores para outras equipas, como a Mercedes e a Ferrari, terão de fornecer unidades de potência iguais às que elas próprias usam nos seus carros.
Fusão FCA PSA. Depois de azedar a proposta de fusão de Fiat Chrysler e Renault , a poderosíssima ítalo-americana FCA – que também controla Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge, Alfa Romeo, Maserati, RAM e cia… – decidiu fazer a proposta de casamento para outra francesa, a PSA, grupo que reúne há tempos Peugeot e Citroën, e, mais recentemente, adquiriu a Opel – a “Chevrolet europeia”.
A fusão com a Opel já gerou carros como o novo Opel Corsa, feito em cima do Peugeot 208. Se a fusão der certo, será novo Fiat Argo também será trocado por uma versão feita na base do 208? Se essa nova fusão FCA PSA der certo, que carros sairiam de linha e quais ficariam?
Ainda não há detalhes de como seria exatamente a fusão, mas aparentemente se trataria de uma nova empresa que manteria todas as marcas controladas, ou apenas as que mais interessem economicamente. No caso de se confirmar a fusão de Fiat Chrysler e Renault, vários modelos podem ser descontinuados ou totalmente modificados. Veja, na opinião do Blog sobre Rodas, quais modelos deveriam sair de linha e quais deveriam ficar ou ser aproveitados. Para saber mais sobre os carros citados, clique no nome (links para as avaliações).
City-car (subcompacto) – Fiat Mobi/Uno x Peugeot 108 x Opel Adam x Citroën C-ZERO
No Brasil, a PSA não tem um concorrente para oFiat Mobi, mas na Europa vende o simpáticoPeugeot 108, o Citroën C1, agora, o Opel Adam. Entre os quatro, o blog fica com o 108 e o Adam. O Fiat Uno poderia ser mantido, mas pela sua história, mereceria mais. Como o blog já sugeriu antes, o Uno poderia ter uma nova geração, 100% elétrica, para conviver com o “rival” Citroën C-ZERO, também elétrico.
Compacto – Fiat Argo vs Peugeot 208 vs Opel Corsa vs Citroën C3
Quando se fala em carro compacto com bom custo-benefício, o Fiat Argo sabe usar melhor recursos de redução de custos. O motor 1.0 tricilíndrico da Fiat é ótimo, e o 1.3 também. O primeiro tem a tributação menor, assim, por custo, poderia conviver com o 1.2 também de 3 cilindros da francesa. Mas o blog manteria o Argo e o 208. Apostaria no Fiat nas versões baratas e no 208 nas mais refinadas, “premium”, e esportivas. Combina mais com a cabine dele. Além disso, aposentaria o C3 e não colocaria o Corsa na disputa.
Compacto Premium – Fiat Argo vs Peugeot 208 vs Opel Corsa
Nessa categoria, custo-benefício não é tudo, aí é melhor ter um carro como o Peugeot 208, que, principalmente na faixa mais premium, acima de R$ 65 mil, é melhor que Argo e C3 (e ficará ainda melhor na nova geração, já apresentada — fotos acima). No fim, entre estes nacionais, nesta faixa de preços, o blog manteria só o Peugeot 208. Além do motor 1.2 atual aspirado para quem prefere economia a desempenho, cairiam bem nele o atual 1.6 THP e, por que não?, os novos 1.3 turbo já anunciados pela FCA (leia aqui).
Só a FCA tem uma versão três volumes dos carros anteriores, então, no segmento de sedãs de entrada, o Cronos seria hoje a única opção , mesmo considerando todas as marcas dos grupos PSA e FCA. Complicado. O ideal seria desenvolver um outro sedã, um pouco maior, nos moldes de Virtus e Ônix Plus. Leia aqui avaliação do Cronos .
Sedãs médios – simplesmente desistam
Há tempos os modelos do grupo perderam competitividade nesses segmentos. O Peugeot 408 nunca deu muito certo, embora fosse ótimo carro. O Citroën C4 Lounge, mesma coisa. Os japoneses dominam o mercado de sedãs – e os SUV o mercado como um todo –, então o blog não investiria neles agora.
Hatch médio – só Europa – Fiat Tipo vs Peugeot 308
O segmento está em decadência e as duas marcas o abandonaram no Brasil. Olhando para a Europa, o Peugeot 308 é um carro mais bonito e com versões mais interessantes, além de uma inédita 100% elétrica que está para chegar (é segredo). Mas o Tipo também é bom, e tem motor 1.4 T-Jet de 120 cv. Seria uma opção mais racional, pois usa plataforma da família Renegade /Compass/Toro, que já são feitos aqui. O blog não gastaria muito tempo com eles: apenas importaria o 308, e apenas na nova geração (não a da foto acima) e em versão elétrica.
Perua média – só Europa – Fiat Tipo vs Peugeot 308 SW
Versões esticadas dos hatches acima, são de um segmento que também está “indo para o buraco”. Esse blog defende peruas (leia aqui), mas acha que o grupo ‘FCA Renault” não deveria investir nelas. Não adianta gastar com o que o consumidor não quer.
“Aventureiro” – Fiat Argo Trekking e Adam Rocks
O Argo trekking tem o ótimo desenvolvimento de suspensões da FCA – que ja fez muito disso na linha Adventure e depois aprendeu mais com a Jeep. A Blog estudaria com carinho fazer uma versão aventureira do 208 também, posicionada abaixo do 2008. Também importaria o Adam Rocks, como modelo de nicho.
O projeto de um SUV abaixo do Renegade estava em andamento, mas por enquanto foi desativado, pois ficaria próximo do próprio Renegade em tamanho. Esse blog simplificaria e, a partir da base do Panda 4×4 faria outro SUV, mas como cara, e pegada de Jeep. E isso não exigiria matar o Panda: poderia ter uma nova geração
SUV compacto – Jeep Renegade/Fiat 500X vs Peugeot 2008 vs Citroën C4 Cactus vs Opel Mokka
Na faixa de R$ 90 mil a R$ 100 mil, deixaria tudo a cargo da Jeep – que tem no segmento o Renegade e sua versão Fiat, o 500X (mesma base, pegada mais urbana). Como SUV nunca é demais, então o blog manteria o Renegade, imbatível em estilo e dirigibilidade, atualizando sua mecânica, como previsto – e ainda faria no Brasil o 500X e o novo 2008. O Citroën C4 Cactus provavelmente este blog aposentaria, o o Mokka X, versão Opel do Chevrolet Tracker, também não teria futuro.
SUV médio – Jeep Compass vs Peugeot 3008 vs Citroën C5 Aircross vs Opel Grandland X
A Peugeot tem o brilhante e excelente 3008, a Jeep tem o best-seller Compass. O blog investiria no 3008 nacional com motores turboflex como “SUV de shopping” e manteria o Jeep Compass, claro, com novas opções de motorização, mas principalmente focando nas versões 4×4 diesel (ou híbridas), mais de acordo com o DNA da marca. O blog ainda importaria o Citroën C5 Aircross, pois ele está mais para minivan (veio do C4 Picasso) e pode conquistar um público específico. Já com o Opel Grandland X, uma versão mais feia do 3008, não perderia tempo.
SUV médio/grande – Jeep Cherokee/Grand Cherokee
O Cherokee melhorou o design, então o blog traria ele e o Grand Cherokee, um clássico da marca, e ainda um belíssimo carro para pegar estrada e trilhas. Nada de outras marcas no segmento.
“Picapinha”: Fiat Strada
Um dos maiores sucessos da história da Fiat no Brasil precisa ganhar uma nova geração. Dada a tradição, o blog a manteria como única picape pequena do grupo.
Picape quase-média: Fiat Toro e uma nova opção
Aqui o mercado brasileiro já decidiu: a Fiat Toro inovou e, com mais qualidades e mais opções mecânicas, ganha de lavada no mercado brasileiro. O blog manteria em linha aFiat Toro, mas isso não quer dizer que não seria ruim arriscar uma versão Jeep, com um visual com toques de Renegade, e também uma Peugeot, resgatando a tradição da 504, picapinha que levava uma tonelada.
Picape média: RAM 1000 vs. Fiat Fullback
Tantas marcas e nenhuma picape média tradicional, sobre chassi, como Toyota Hilux e cia. Mas o projeto da menor picape da marca, que deve se chamar RAM 1500, está em desenvolvimento. Será bem vinda, a julgar pelas irmãs maiores, pois a Fiat Fullbacké, no fundo, um quebra galho: umaMitsubishi L200com logo da Fiat (e fracassou: acaba de sair de linha na Europa).
Picape grande: Jeep Gladiator vs. RAM 1500/2500
Com as picapes maiores da RAM – 1500, 2500 – esse blog não se anima muito (e o mercado também não). Para um restrito público, o blog importaria o Jeep Gladiator, derivada do Wrangler (leia mais aqui). Além de ter um visual muito mais interessante, é baseada no 4×4 mais legal do mercado. O Gladiator tem 5,54 metros de comprimento, contra cerca de 4,40 de uma Chevrolet S10.
Jipe “raiz” – Jeep Wrangler
É difícil (ou impossível?) achar um 4×4 mais valente e legal de guiar que o Jeep Wrangler, agora renovado . O “jipão” é um clássico, acaba de ganhar uma nova geração fiel às origens, e achamos que deve seguir assim. O blog manteria as vendas do Wrangler como importado, mesmo que para vender meia dúzia por ano. E nada de versões com outra marca. Veremos como desenrola a fusão FCA PSA .