Catarinense globalizado
A linha 2020 do BMW X1, o SUV premium mais vendido do Brasil, chegou nesta semana à rede de concessionárias. Renovado visualmente e produzido na fábrica de Araquari, em Santa Catarina, o X1 2020 faz sua estreia no mercado brasileiro em três versões de acabamento, a sDrive20i GP, com preço de R$ 196.950, a sDrive20i X Line, a R$ 216.950, e a xDrive25i Sport, a R$ 235.950. “O X1 chega à linha 2020 ainda mais tecnológico, mais bonito e mais conectado para reforçar a sua presença no mercado brasileiro. Trazemos esse lançamento de forma simultânea com os mercados globais, salientando a importância e o foco no cliente brasileiro, sempre ávido por novidades”, destaca Roberto Carvalho, diretor Comercial da BMW do Brasil. O X1 traz sob o capô o motor 2.0 TwinPower Turbo bicombustível de quatro cilindros. Nas sDrive20i, entrega 192 cavalos de potência a 5 mil rpm e 29 kgfm de torque a 1.250 rpm, enquanto na xDrive25i são 231 cavalos a 5 mil rpm e 36 kgfm a 1.250 giros. O câmbio é sempre o automático Steptronic de 8 marchas com “paddles shifts” localizados atrás do volante para trocas sequenciais. Na versão topo de linha, o X1 alcança os 100 km/h em 6,5 segundos e pode chegar a 235 km/h.
Carro ou moto?
A empresa brasileira Gaia Electric Motors, fundada no ano passado por Ivan Gorski e sediada na cidade paulista de Barueri, está lançando uma alternativa para uma mobilidade limpa e acessível, podendo ser produzido por aproximadamente a metade do preço de um automóvel elétrico. Misto de carro e motocicleta, o Gaia – com dois motores elétricos com 50 Kw de potência total e 130 km/h de velocidade máxima – tem três rodas e uma estrutura parcialmente aberta, oferecendo, segundo a fabricante, conforto e segurança para o tráfego urbano e rodoviário. Projetado para ser mais leve em relação aos carros comuns, com traços futuristas, o Gaia aposta no público jovem que vem substituindo a posse de veículos por serviços compartilhados. O Gaia não tem chave física, podendo ser desbloqueado pelo smartphone por quem tiver a chave digital, que pode ser acessada por e-mail ou pelo Whatsapp. Também é possível definir limites geográficos e tempo para o compartilhamento. O veículo não depende da infraestrutura de recarga urbana, podendo ser “reabastecido” em uma tomada comum. Com carga de oito horas, o Gaia tem uma autonomia de até duzentos quilômetros. Para os interessados em adquirir o “carrinho”, a empresa disponibilizou em seu site (www.gaiaelectric.com.br) um serviço de pré-reservas, capaz de garantir prioridade na fabricação mediante o pagamento de uma taxa de R$ 300. Até o momento, mais de cem pessoas já fizeram a pré-reserva.
Mais contraste
A Troller iniciou as vendas do T4 2020, externamente com destaque para o Cinza Londres Escuro aplicado na grade frontal, no para-choque, no teto, nos estribos, no aerofólio, na tampa do porta-malas e nas molduras. O novo tom acentua o contraste com as seis cores disponíveis da carroceria: as sólidas Vermelho Arizona, Branco Diamante e Amarelo Dakar, a metálica Prata Geada e as perolizadas Verde Maragogi e Cinza Moscou. A cabine também ganhou um toque mais moderno no painel, no console central, nos apoios de braço laterais e nas molduras dos alto-falantes. “Essas mudanças valorizam ainda mais o visual único do T4, um off-road legítimo testado nos terrenos mais exigentes e vencedor de vários ralis nacionais e internacionais, que conta com um público fiel e apaixonado por aventura”, comemora Demétrio Fleck, gerente de Marketing, Vendas e Serviços da Troller. O T4 é produzido com chassi reforçado, carroceria em compósito de fibra de vidro, resistente e imune à corrosão, e estrutura metálica tubular “space frame”. Seu motor é o Duratorq 3.2 a diesel, com cinco cilindros e turbo de geometria variável, que desenvolve potência de 200 cavalos e torque de 48 kgfm, associado à transmissão manual de 6 velocidades. A tração 4×4 com comando eletrônico no console dispõe das opções 4×2, 4×4 Low e 4×4 High, essa podendo ser acionada a até 120 km/h. O Troller T4 2020 tem preço de R$ 140.900 com pintura sólida e R$141.778 com pintura metálica ou perolizada. Tem três anos de garantia e conta com a assistência técnica exclusiva das dezoito concessionárias no Brasil. O utilitário oferece ainda uma ampla linha de acessórios originais com mais de cento e trinta itens de conveniência e personalização, como snorkel, guincho, protetores, soleiras e para-choque de aço.
Luxo em três versões
A Volvo Car expôs o sedã médio S60 em um dos endereços mais marcantes da arquitetura de São Paulo, o Pátio Victor Malzoni, na Avenida Brigadeiro Faria Lima. A escolha do local para a exibição teve como razões ser um dos empreendimentos comerciais mais modernos de seu segmento, projetado de acordo com práticas sustentáveis e que trabalha de forma eficiente no uso de recursos, além de ter quarenta e oito vagas para carros elétricos e cento e vinte e sete para híbridos. Com o S60, a fabricante sueca passa a oferecer ao consumidor brasileiro uma ampla gama, que reúne luxo e refinamento interior, tecnologias de segurança, conectividade, boa dirigibilidade e desempenho das versões T4 Momentum, de 190 cavalos (R$ 195.950), T5 Inscription, de 254 cavalos (R$ 229.950), e T8 R-Design, de 407 cavalos (R$ 269.950), o primeiro veículo híbrido plug-in no segmento de sedãs médios de luxo.
Impacto inicial
A Caoa Chery estreia uma nova ação publicitária para o Tiggo 2. Com o título de “Primeiro SUV”, a campanha narra a história de um consumidor, destacando suas principais conquistas ao longo da vida, como o primeiro emprego, o primeiro filho e o primeiro utilitário esportivo. Criadas pela agência Z515, as peças publicitárias integrarão campanhas na TV, na internet, nas mídias impressas e na rede de concessionárias de todo o Brasil. De acordo com Henrique Sampaio, gerente de Marketing da Caoa Chery, a campanha tem como diferencial o olhar humanizado, mostrando o veículo como um componente da evolução da história de vida do consumidor. “O Tiggo 2 é um SUV extremamente competitivo, por isso, é um veículo muito procurado por quem quer migrar de categoria, deixando modelos mais compactos para investirem em um utilitário esportivo. Sabemos que essa é uma grande conquista para o consumidor e é o que buscamos retratar na campanha”, ressalta.
Primeiro potro
Antes de dar início às vendas do Mustang, em 17 de abril de 1964, a Ford enviou modelos de demonstração para todas as concessionárias na América do Norte. Alguns eram carros de pré-produção, somente para exibição, e não podiam ser vendidos e teriam de ser devolvidos à fábrica. Entre eles estava o primeiro Mustang produzido na linha de montagem, um conversível branco com número de identificação 5F08F100001, que, assim como os demais da série, depois seria desmontado. Porém, graças ao canadense Harry Phillips, o carro foi preservado e desde os anos 80 faz parte do acervo do Museu Henry Ford, em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos, sede da fabricante. Phillips, hoje com 84 anos, era vendedor da concessionária de St. John’s, no Canadá. “Nós o colocamos em exposição no pátio perto da rua, onde todos pudessem vê-lo”, lembra Phillips. Logo, um piloto de avião, o Capitão Stanley Tucker, entrou na loja e disse: “Este carro é meu!”. “Foi a venda mais fácil que fiz na vida. Eu só estava parado na porta. Ele pagou o sinal, mas como o carro tinha de continuar exposto, combinamos que só seria entregue algumas semanas depois. O capitão vinha na loja todos os dias para ver o carro, conversava um pouco e ia embora”, recorda Phillips. Demorou alguns meses para a fábrica dar falta do Mustang nº 001, que ganhou importância com o estrondoso sucesso do carro. Foram necessários dois anos de negociação até a Ford convencer Tucker a abrir mão do veículo, que marcava 16 mil quilômetros no hodômetro, e foi trocado por outro modelo histórico, o milionésimo Mustang, um conversível 1966 totalmente equipado. A história do piloto se tornou famosa nos Estados Unidos, mas poucos sabiam da participação de Phillips até sua neta Stephanie Mealey começar uma campanha nas redes sociais para homenagear o avô. Ela queria que Phillips fosse levado ao museu para rever o famoso Mustang. E deu certo. Phillips foi convidado pela Ford, junto com a filha e a neta, para visitar o museu, receber homenagens e reencontrar o carro que vendeu há 55 anos. “Ele me trouxe muitas memórias. E está exatamente do mesmo jeito que o vi pela última vez, um carro novo”, disse Phillips, emocionado.
Segurança progressiva
Ter o carro sempre “na mão” é um sinônimo de confiabilidade para o motorista. A invenção da direção com assistência elétrica foi uma evolução, ainda maior do que a hidráulica. Entretanto, um efeito colateral veio junto com o avanço tecnológico e exigiu um “antídoto”, para que um movimento giratório brusco facilitado pela direção elétrica em velocidade elevada não provocasse acidentes. Veio, então a elétrica progressiva – um dispositivo semelhante já existente na hidráulica –, que deixa a direção bem leve nas manobras e em marchas baixas e se “endurece” progressivamente (daí o nome) enquanto a velocidade do carro cresce, se transformando quase em uma direção mecânica. Como qualquer item de segurança, a direção elétrica progressiva deveria ser exigida por lei para todos os modelos, assim como o freio ABS e o airbag. Comandado por uma central, o motor elétrico atua automaticamente menos no sistema de direção quando o carro aumenta a velocidade. A tecnologia é conhecida também por direção elétrica com assistência variável.
Variação cambial
Desde o início da existência do automóvel, a alavanca de câmbio está presente, seja no assoalho do carro, seja na barra de direção, como era mais comum nos modelos dos anos 50 e 60. Mas a haste de mudança de marchas é associada intimamente ao câmbio manual, ou “padrão com mecanismo em H”, com a primeira e a segunda no lado esquerdo e a terceira e a quarta, no direito, e assim por diante quando entraram a quinta e, mais recentemente, a sexta marcha. Com a introdução da transmissão automática nos carros contemporâneos, a tradicional alavanca em forma vertical permaneceu, com as indicações ao lado de “P” (parking ou de estacionamento), “R” (marcha a ré), “N” (neutro ou ponto morto), “D” (de drive) e “S” (no caso dos modos esportivos). Normalmente tão atenta ao design, a engenharia de estilo das fabricantes de automóveis pouca importância deu à alavanca de câmbio nos automáticos. No entanto, alguns modelos, poucos, é verdade, aboliram a haste a substituindo por um seletor redondo com as mesmas funções. Outra alternativa é o câmbio automatizado de uma versão do Fiat Cronos, na qual a alavanca é trocada por botões separados no console central.