O Audi TT está com os dias contados e a sentença saiu em maio, quando Bram Schot CEO da Audi, revelou que o esportivo compacto lançado em 1999, sairá de linha nos próximos anos. Ele prometeu um “novo modelo emotivo na mesma faixa de preço”.
Entretanto, a questão sobre o destino do TT vinha se arrastando desde 2014, quando Rupert Stadler (que foi acusado e demitido da companhia por causa do Dieselgate) propôs um fastback de quatro portas ou um crossover.
Agora, parece que a marca de luxo já se decidiu sobre o sucessor do TT, que internamente é chamado de eTTron, de acordo com a revista britânica Auto Express. O novo carro será mesmo um crossover e totalmente elétrico.
Segundo a publicação inglesa, o Audi eTTron será um crossover compacto com algo em torno de 4,35 m de comprimento, ficando assim abaixo do Audi Q3 atual (4,48 m) e posicionado logo depois do Q2 (4,19 m).
Para manter a identidade do TT atual, a Audi deverá reproduzir no eTTron o mesmo ambiente do esportivo atual. Ou seja, manterá apenas o cluster digital de 12,3 polegadas, excluindo a multimídia de sua posição central.
A abordagem para os demais ocupantes e para o próprio condutor poderia vir de telas virtuais projetadas nos vidros ou utiliza uma técnica usada em aviões atualmente, a reprodução de mídia individual via smartphone.
No caso do motorista, ele manteria o padrão atual do TT para o infotainment na instrumentação. Já em relação à plataforma, o destino do sucessor do esportivo não poderia ir para outro caminho que não seja usar a MEB.
Ela é a plataforma modular padrão de acesso do grupo VW e fazer um crossover elétrico sobre as arquiteturas maiores, sairia muito caro de fato. Assim, podemos esperar por esse eTTron assumindo algo como 204 cavalos na opção de acesso com tração traseira, 306 cavalos no eTTron S Quattro e 408 cavalos numa versão eTTron RS Quattro.
Na última quinta-feira (26) a Baidu anunciou que sua primeira frota de carros autônomos já está pronta para os primeiros testes nas ruas. Os 45 veículos irão circular pelas ruas de Changsha, capital da província de Hunan, que possui pouco mais de 7 milhões de habitantes.
Os carros foram produzidos em parceria com a montadora local FAW Group. Chamados de Apollo Robotaxi, os automóveis são baseados no L4 Hongqi EV e operam com autonomia de nível 4 — o que quer dizer que eles são totalmente autônomos em qualquer área que estiver devidamente mapeada, mas necessitam que um motorista assuma sempre que entrarem em uma área não mapeada. Apesar disso, nesse período de testes, haverá um motorista a bordo para assumir o comando caso ocorra qualquer problema.
A Baidu afirma que todos os carros estarão à disposição da população da cidade e poderão ser chamados como se fossem carros de aplicativos de carona. A diferença é que, como estão em fase de testes, nenhuma das corridas será cobrada.
Em um primeiro momento, os Apollo Robotaxi irão circular por cerca de 50 km de estradas, mas, para o ano que vem, a Baidu deverá expandir seus mapas para que eles possam fazer viagens de até 135 km.
Além de possuir nível 4 de autonomia, os veículos autônomos também já vêm de fábrica com uma tecnologia conhecida como V2X, que permite que eles se comuniquem com qualquer outro veículo autônomo e com a própria infraestrutura da cidade. E, como essa tecnologia já está pronta para produção em massa caso os testes sejam bem-sucedidos, não há o perigo de que outros sinais (como redes Wi-Fi) interferiram nessa comunicação.
Além da FAW Group, montadoras como a Toyota e Geely já mostraram interesse em produzir os carros da Baidu. Com isso, é possível que a frota de carros da empresa aumenta rapidamente caso esse primeiro teste ocorra dentro do esperado.
A EDP, empresa privada que atua no setor de geração, distribuição, transmissão, comercialização e serviços de energia, anunciou ontem (22) a instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no estado de São Paulo. Com investimento de R$ 32,9 milhões, o empreendimento conectará 64 pontos de carregamento entre São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis, formando um corredor de abastecimento de automóveis elétricos com mais de 2.500 quilômetros de extensão.
Segundo a EDP, o objetivo é incentivar a transição energética do Brasil e promover soluções de mobilidade baseadas em fontes não poluentes. O projeto foi aprovado na chamada pública da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o tema Mobilidade Elétrica Eficiente e é o primeiro e maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos (150kw e 350kw). A implementação da rede será iniciada ainda neste ano, e as primeiras inaugurações estão programadas para 2020, com a conclusão em três anos.
Os postos de carregamento ultrarrápido são capazes de reabastecer 80% da bateria de um carro entre 25 e 30 minutos. Serão 29 postos de 150kW e um posto de 350 kW, e mais 30 equipamentos de 22kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. As empresas ABB, Electric Mobility Brasil e Siemens serão as fornecedoras de soluções de recarga.
As estações estarão posicionadas a uma distância máxima de 150 quilômetros, garantindo total autonomia aos motoristas de veículos elétricos. AS novas estações de recarga serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas (conexão com o litoral paulista e o Espírito Santo), Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt (conexão com corredores do Paraná e de Santa Catarina).
“A EDP acredita que a oferta de infraestrutura adequada e de soluções inovadoras é fundamental para a expansão sustentável da mobilidade elétrica no Brasil. Com a criação desta nova rede de eletropostos cobrindo todo o estado de São Paulo e conectando os principais corredores elétricos do país, a EDP se posiciona mais uma vez de forma pioneira para liderar a transição para uma economia de baixo carbono”, disse o presidente da EDP no Brasil, Miguel Setas.
No último ano, a EDP inaugurou um corredor de abastecimento de veículos elétricos entre São Paulo e Rio de Janeiro, abrangendo 430 quilômetros da Rodovia Presidente Dutra. “A rede de estações de recarga tornou possível fazer uma viagem completa de veículo elétrico entre as duas capitais mais populosas do país”, diz a EDP. Recentemente foi iniciada a instalação da maior rede de recarga de veículos elétricos do Espírito Santo, com sete pontos de recarga no estado.
As marcas Audi, Porsche e Volkswagen serão parceiras da EDP, realizando os testes com seus veículos para a homologação da infraestrutura. As empresas ABB, Electric Mobility Brasil e Siemens fornecerão as soluções em carregamento.
A empresa do setor elétrico EDP pretende instalar 30 novos pontos de carregamento para veículos elétricos no Estado de São Paulo. O empreendimento, que demandará R$ 32,9 milhões, conectará uma rede de 64 estações, o que dará forma a um corredor de 2,5 mil quilômetros, interligando São Paulo ao Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis.
O projeto tem parcerias com as fabricantes de veículos Audi, Porsche e Volkswagen nos testes com seus modelos elétricos para homologação da infraestrutura, além de Siemens, ABB e Electric Mobility Brasil como fornecedoras dos equipamentos de recarg, além de instituições como o Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A EDP arcará com 80% do custo total do projeto, cabendo os 20% restantes a todos os demais parceiros. Miguel Setas, presidente da EDP do Brasil, afirma que a localização precisa de cada uma das estações está sendo estudada com os parceiros. Mas a ideia é contemplar os principais corredores rodoviários, como a Imigrantes, Carvalho Pinto, Tamoios, Dom Pedro, Régis Bittencourt, Washington Luís e Governandor Mário Covas.
“Queremos que a distância média entre eles não ultrapssse 150 quilômetros, o que garantiria tranquilidade absoluta aos usuários de carros elétricos, cuja média de autonomia já está acima de 300 ou até 400 quilômetros com uma carga”, explica Setas.
Inicialmente, a empresa não pretende cobrar pelo serviço nem mesmo pela energia. Até porque não há ainda uma regulamentação para isso.
A criação dessa estrutura, diz Setas, visa exatamente estudar o mercado e incentivar o mercado de carros elétricos ainda incipiente no Brasil. Replica, na verdade, experiências semelhantes, mas mais modestas, como os 8 eletropostos que a EDP dispõe no Espírito Santo e outro na Rodovia Presidente Dutra entre São Paulo e Rio de Janeiro.
Inaugurado em julho do ano passado, o chamado corredor elétrico Rio-São Paulo consumiu perto de R$ 1 bilhão e conta com 6 estações. As parceiras, neste caso, foram a BMW e a rede de postos Ipiranga. Setas, porém, diz que a nova rede paulista não priorizará postos de combustíveis e nem mesmo uma bandeira, se for o caso de ter alguma estação em mais de um deles.
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Palbo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen na América Latina, vê a iniciativa como um “divisor de águas” para o crescimento do mercado de veículos elétricos no Brasil por reunir os setores público, privado e instituições acadêmicas.
“Confio que ste projeto contribuirá muito para elevar a confiança do consumidor na compra de um automóvel híbrido ou elétrico nos próximos anos”, pondera Di Si, que reafirmou a disposição da empresa de lançar seis carros híbridos e elétricos na América Latina até 2023, sem, entretanto. adiantar se algum deles terá produção local. O primeiro deles tem lançamento confirmado para 3 de novembro próximo: o híbrido-plug in Golf GTE, importado da Europa.
Trazer inicialmente um híbrido é, segundo Di Si, também parte do aprendizado que a marca pretende ter antes de oferecer carros integralmente elétricos aqui. No último Salão de Frankfurt, a empresa apresentou o compacto 100% elétrico ID 3, que na Europa custará o equivalente ao próprio Golf a combustão e é considerado um marco na estratégia mundial de eletrificação da montadora.
O plano da rede paulista da EDP e pareceiras foi aprovado na chamada pública da Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, e é considerado o primeiro e maior projeto da América do Sul de instalação de carregadores ultrarrápidos de baterias. Segundo a empresa, as primeiras estações começarão a funcionar em 2020 e conclusão da rede está prevista para daqui a três anos.
Ao todo serão 29 eletropostos de 150 kW, capazes de reabastecer 80% da bateria de um carro entre 25 e 30 minutos, e uma estação de 350 kW, que demanda apenas 22,5 minutos para atingir o mesmo nível, além de 30 equipamentos de 22 kW. O objetivo é ter em cada ponto opções de capacidade de recarga.
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Volkswagen, Porsche e Audi fecharam uma parceria com a EDP para a instalação de 30 estações de recarga rápida para carros elétricos e híbridos. Serão 29 estações de 150 kW e uma de 350 kW para recargas ainda mais rápidas. A primeira estação será instalada em 2020, mas todas só estarão operacionais num prazo de três anos.
As estações serão resultado de um investimento de R$ 32,9 milhões para ligar Vitória (ES) a Florianópolis (SC), passando por Rio de Janeiro e São Paulo. O corredor terá ao todo 64 postos de recarga espalhados por 2.500 quilômetros de rodovias. Com os 30 novos postos, São Paulo deverá ser o estado com mais pontos de recarga.
As estações ficarão a no máximo 150 quilômetros uma da outra e estão nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Dom Pedro, Washington Luís, Regis Bittencourt e no Rodoanel Governador Mário Covas. Os pontos de recarga serão instalados pela Siemens, ABB e Electric Mobility Brasil.
Em 2020 o primeiro posto será inaugurado. A partir daí, todo o sistema começará a ser testado. Em 2021, a rede já deverá ter funcionando o programa de integração eletrônica dos pontos de recarga com os carros. No ano seguinte, deverá ser instalado o método de pagamento – inicialmente, as recargas serão gratuitas.
Todos os carregadores também terão saídas de 22 kW de corrente alternada. Elas promoverão recargas mais lentas, mas poderão ser usadas em qualquer carro elétrico ou híbrido plug-in. As tomadas também encaixam em todos os padrões adotados no mundo.
Novos elétricos
O anúncio da parceria puxou anúncios de novidades nas linhas das montadoras envolvidas no projeto. A Volkswagen exibiu no evento o Golf GTE, que chegará às ruas do País em novembro. A marca também confirmou o lançamento de outros cinco carros elétricos e híbridos no Brasil até 2023. A marca não revelou quais serão os novos modelos.
Já a Audi vai iniciar a pré-venda do e-tron em novembro. O modelo é totalmente elétrico e um dos maiores beneficiados com os novos pontos de recarga. O e-tron tem dois motores elétricos capazes de entregar 408 cv e baterias para rodar mais de 400 quilômetros entre recargas.
Da Porsche, a novidade em 2020 será o Taycan. O primeiro sedã elétrico da marca também chegará no próximo ano com motores de até 761 cv. No caso do Taycan, as baterias de 93 kWh podem atingir os 80% de carga em apenas 22,5 minutos plugado na tomada de 350 kW.
A inciativa é um primeiro passo no Brasil para incentivo à mobilidade elétrica. Espera-se que até 2030, cerca de dois milhões de carros elétricos e híbridos deverão estar em circulação no País. Para tanto, a rede de abstecimento deverá acompanhar o crescimento da frota, para inclusive estimulá-lo.
(Bloomberg) — Os chineses que esperavam comprar barato os novos Model 3 fabricados localmente pela Tesla acabaram de ter uma surpresa.
A montadora americana informou na sexta-feira que o preço dos veículos produzidos na China começará em US$ 50.000 — só 3% menos que o custo atual dos importados mais básicos da marca.
A empresa decidiu incluir o software de assistência ao motorista Autopilot em todos os carros novos. As variações sem Autopilot serão gradualmente tiradas de circulação na China.
Os primeiros Tesla produzidos fora dos EUA fazem parte dos esforços do CEO Elon Musk de expansão na Ásia e enfrentarão startups locais de veículos elétricos.
O nível de preços sugere que Musk quer manter a imagem de qualidade superior da Tesla no maior mercado automotivo do mundo, deixando a disputa pelos veículos mais baratos aos concorrentes locais.
“Isso pode afetar as escolhas de alguns clientes em potencial, mas não tanto”, disse Yale Zhang, fundador e presidente da consultoria AutoForesight.
“O público-alvo do produto não é tão sensível a preço em comparação com aqueles que escolhem opções muito mais baratas.”
A Tesla se prepara para o lançamento de modelos fabricados na China apenas dez meses depois de inaugurar a fábrica perto de Xangai.
É também a primeira vez que uma montadora de controle totalmente estrangeiro fabrica um carro na China.
As entregas das versões locais com Autopilot começam no primeiro trimestre do ano que vem, segundo comunicado da empresa.
O Model 3 importado mais barato, sem Autopilot, é vendido por aproximadamente US$ 51.500 na China. Nos EUA, sai a partir de US$ 39.000.
A concorrente local NIO cobra US$ 47.800 por uma versão básica do utilitário esportivo ES6, após subsídio governamental.
Carros elétricos fabricados por outras companhias chinesas, como BYD, geralmente custam bem menos.
A Tesla poderia vender versões iniciais do Model 3 fabricadas na China sem Autopilot, mas não revelou o cronograma ou faixa de preço.
A companhia planeja eliminar gradualmente os modelos sem Autopilot na China e deixará de aceitar essas encomendas.
A montadora vai parar de vender a versão importada mais básica do Model 3 na China, o que significa que clientes chineses interessados em um Tesla fabricado nos EUA precisarão de agora em diante desembolsar pelo menos US$ 62.000.
É o que custa um veículo com tração nas quatro rodas e sem Autopilot.
Mmurphy/PixabayEm São Paulo, eles ficarão nas rodovias dos Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Rodoanel Mario Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Regis Bittencourt
Postos de recarga elétrica para veículos vão ligar São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba e Florianópolis. A empresa EDP atendeu ao chamamento da Aneel em um investimento de R$ 33 milhões em parceira com montadoras e empresas do setor para a instalação de 64 pontos de recarga em um corredor de 2,5 mil quilômetros.
É isso que explica o gestor de Produtos, Nuno Pinto. “Esse projeto vai instalar 30 postos em São Paulo e ligar as principais rodovias para garantir uma boa circulação dentro do Estado, o que é bastante importante para o desenvolvimento da mobilidade elétrica no Brasil.”
A indústria considera o carro 100% elétrico uma realidade mundial. O presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, Pablo di Si, analisa o mercado nacional. “Nos próximos seis anos vamos lançar cinco carros elétricos e híbridos. E hoje é um divisor de águas porque anunciamos uma iniciativa público-privada para eletrificar com eletropostos cinco postos do Brasil. É só o início da jornada.”
O modelo mais barato no Brasil custa R$ 120 mil. O híbrido, R$ 125 mil. O CEO da Siemens, André Clark Juliano, lembra que a infraestrutura terá de acompanhar o futuro elétrico.
“O Brasil vai conseguir se organizar e vai eletrificar sua economia. O Brasil procura produtividade e eletrificação é produtividade na veia. Um motor elétrico é 3 vezes mais produtivo do que um motor a combustão. Os carros autônomos, que são o futuro, são muito mais viáveis quando eletrificados.”
Os locais de recarga elétrica para veículos serão liberados a partir do próximo ano. Em São Paulo, eles ficarão nas rodovias dos Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Rodoanel Mario Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Regis Bittencourt – dentro de um raio de 150 quilômetros entre as bombas.
De janeiro a agosto a frota brasileira de elétricos cresceu 38%, mas a base ainda é pequena: de 11 mil, chegou a 15 mil veículos. A tendência permanece de alta considerável, diante de uma série de lançamentos previstos.
Com investimento total de R$ 32,9 milhões, montadoras do Grupo Volkswagen se uniram para a implantação de 30 postos de recarga para veículos elétricos no estado de São Paulo. A parceria é feita entre a Volkswagen, Audi e Porsche. Elas ainda contam com apoio de outras empresas, como a EDP, a Siemens, ABB e a Electric Mobility Brasil.
O primeiro ponto de recarga será instalado já em 2020. As primeiras estações vão ser inauguradas em um prazo de três anos. Ao todo, serão 29 pontos de recarga de 150 kW e apenas uma para recargas rápidas, de 350 kW. Em apenas 30 minutos, os equipamentos poderão “completar” a bateria em até 80% nos automóveis totalmente elétricos e híbridos plug-in.
O valor do investimento entre Volkswagen, Audi e Porsche também contempla outras regiões do país, como o Rio de Janeiro, Vitória e Florianópolis. No entanto, São Paulo deve ter o maior número de pontos de recarga. No total, os corredores que ligam as regiões vão receber 64 estações.
Em São Paulo, elas estarão nas rodovias: Governador Mário Covas, Imigrantes, Régis Bittencourt, Washington Luís, Carvalho Pinto, Dom Pedro e na Tamoios. A EDP explica que cada ponto de recarga ficará a 150 km de distância de outra estação. Isso permite que os donos de automóveis elétricos possam dirigir tranquilamente.
A implantação anunciada já puxou gancho para as novidades eletrificadas que as montadoras estão trazendo para o mercado brasileiro. A Volkswagen oficializou a chegada do Golf GTE ao nosso país. O modelo desembarca por aqui em novembro deste ano. A montadora confirmou para o Brasil a chegada de cinco novos híbridos e elétricos até 2023. Não foi confirmado os modelos em questão.
A Porsche trará o Taycan já em 2020. Lembrando que esse será o primeiro sedã elétrico da empresa. E a marca das argolas (Audi) iniciará no próximo mês a pré-venda do e-tron.